Sunteți pe pagina 1din 85

I

ARQUIVO PUBLICO ESTADUAL


I

CENTENARIO DA GUERRA DO PARAGUAI

A GUERRA DA TRIPLICE ALIANÇA


DIA A DIA
I

RESUMO DAS EFEMERIDES BRASILEIRAS

DO
-
BARAO DO RIO BRANCO

l.061.2 '!\
359g

Recife ; 1 de Março de 1970


ra R ~ UI V O P Ú 3 L I C O E S T J.;. D U il L

CENTENÍ. RIO Dh. GUETIRA DO PJ.n1:;.GU;-:.. Y

,
,-. GUElTi'.1 ,- ~ D,-.. 'i'R IPL ICE J-.LIE..NÇn

Dia a Dia

RESUlViO Df. S EFElv.:fanDES BRn SILEIRJ.. S

DO

B AR~O DO RIO BRANCO

1 ·. '.L'º-Z lt, b e_

<:Lo ~ i t;

. or~
~< _....__ _,_ . ~~~

CDoc E:x. - G:h.i ·:_ oteca

RECIFE P 1 de niarço de 1970


ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL

h convite do saudoso Marechal Costa e Silva, quando M~

nistro do Ex~rcito, assumi o compromisso, desde de 1964~ d e promover come-


morações das principais efem~rides da Guerra do Parae;uay, tamb~m chamada•
de Guerra da
.
Triplice Aliança.

Ainda em 1964, fiz no Estabelecimento de Subsistência,


sob a presid~ncia do então Ministro Costa e Silva e do Generai D~cio Esco-
bar, Chefe do E. Modo Ex~rcito, uma conferência abrindo, no Recife, o pro-
,
erar.ia comemorativo do Centenario da Guerraº

A seguir, o Arquivo P~blico promoveu comemoraçoes dos


, ,
centenarios das batalhas do Riachuelo, de Tuiuti e de Humayta e prestou u-
ma homenagem ao General Cabeleira, veterano da Guerra, testem~ ha e comba-
tente de Tuiutiº

Durante as comemoraçoes, o Arquivo PÚblico mereceu a


prestigiosa colaboração de chefes militares como os generais Fo D&uasceno
Portugal e José Campos de Aragão, Almirante Francisco Duque Guimarães e
Luiz Doring (+), oficiais ilustres como os coronéis Gabriel Aguiar e Car-
lindo Rodrigues Simão e ainda, de um estudioso c o mo o Dro Leduar de Assis
Rocha, presidente do Instituto da História da Medicina, A essas contribui-
çoes se acr .~scentou o comovente testemunho de Armando Vasconce1os, filho
do saudoso veterano General Cabeleiraº

Em dccorr~nci a d~sse programa comemorativo o Arquivo


PÚblico editou as seguintes publicaç~es:
ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL

1 - ROCHA~ Leduar de Assis


Riachuelo 9 1865
Recife 1 Arquivo ~blico Estadual e Imprcx~3a Oficial
1965

2 - DUQUE, Guimar;;_es, Francisco {vice Almirante)


A Batalha Naval do Riachuelo (1865-1965)
~

Recife~ Arquivo Publico Estadual e Imprensa Oficial


1965

3 - PORTUGAL, Francisco Damasceno (General)


A Batalha do Tuiuti
Confer;nciaooo etc.,º., pelo Comandante do IV Exército
e uma equipe de oficiais do seu Estado Maior,
Constitu:idos pelos

General José Campos de Arag ão

Coronel Gabriel Aguiar /

Coronel Carlindo Rodri g ues Simão

Recifep Arquivo P~blico Estadual e Imprensa Ofici a l


1966

4 - VASCONCELOS, Armando de 1
Urna Testemunha da Batalha de Tuiuti
(1866)
Recife, Arquivo P~blico Estadual, 1966
ARQUIVO PÚBLICO E-?TADUAL

~ .
Agora ao encerrar-se o programa comemorativo do Cen-
, ,
tenario, o Arquivo Publico Estadual promove uma pequena exposiçao histo-
-
rica e uma sessão solene em que serao ressaltados, na palavra do Cmt 0 ~~~
~ls:i:m: e do Coronel Carlindo Rodrigues Simão, as contribuiçÕes da Marinha
• , ~ #!>

e do Exercito para a vitoria do Brasil que tantos sacrificios e perdas t

~ustou ao pa{s em consequ~ncia de uma guerra que não provocou mas da


qual teve de defender-se 9 por imperativo de soberania nacionalo

A defesa do Brasil nao foi dirigida contra um povo ou


uma naçao - o Império Brasileiro nunca foi expansionista nem jamais ali -
mentou ambiçÕes dessa natureza mas contra um caudilho que arrastou sua
gente a um desastre completo e que tantos sacriflcios custou ao nosso pr2
. ~
pr:i.o paiso

Ao concluir o programa, resgatando um compromisso vo-


lunt~riamente assumido com o saudoso Marechal Costa e Silva, o Arquivo P~
blico Estadual deseja acrescentar mais uma contribuição: o resumo das "]!-
fcrn~rides Brasileiras" do Barão do Rio Branco que permite acompanhar o de
senrolar da guerra, dia a dia~ A leitura dessas efem~rides d~ a medida do
quanto nos custou aquêle conflito e da exemplar dedicação, da heróica bra
vura, que a defesa da soberania brasileira soube inspirar.

Êste é precisamente o objetivo das comemoraçoes do


Arquivo P~blico: dar testemunho p~blico de reconhecimento ~ mem~ria daqu~
les que sacrificaram um sumo bem, a vidag em defesa da sobérania nacional 0

Recife, l de março de 1970

Profo JORDÃO EMERENCIANO


DIRETOR
l º D3 JANEIRO

1865

Prossegue o ataque de Pai.ssandu pelos Generais fJiena Barreto(João


Prop:Ício) e Floresº As nossas tropas con-tinu.aram a. ganhar terre-
no 9 conquistando novos qunrteiroes de casas (veja 31 de dezembro
de 1364 e 2 de janeiro de 1865 ) º

l269

Oc~paç~o da cidade de hSsunç~o pela brigada de infantaria do co-


ronel Hermes da Ii'onsecé\_º Jà cidé:..de csJc.s.va. deser·t2 (vejc. 5 dG ja -
neiro) º

2 D3 J ANEIRO

lÜE.5

Tomada de Paissandu pelas tropas br2.siJ..eir2 s ·3 orientais dos Ge-


nerais I.'iene:. Barreto (João Prop:icio) e -./en~ncio Flores 9 n.uxilie. -
dc.s pela cGqua dra brasileira do Almirante Tarnandaré. º O ata.que 9
cor,1cçe.do na manhã de 31 de dczer'1bro 9 terminou ; s 8 horns e 20 mi
nutos C.c mai-ih~ de 2 de janeipo 9 rendendo-se então o General Lean
dro GÓmez, com os 700 homen$ que lhe restavam (97 oficiais)º Da
guarniçao 9 ficaram mortos ou feridos c~rca de 400 homcns 9 entran
do no n~cro dos primeiros os Coronéis Lucas Pires e Tristão A-
Z2.i:1buja º A c;::.rt:ilh~ria. ~ vn.rias bc.ndeirns 9 tomadas pclns nossas

tropas 9 for&!. entregues ao General Flores 9 menos umá b a ndeira


que 9 trazida pnr n o Rio de Janeiro 9 :fci anos depois~ n pedido do
íAinistro Andréa L~üas 9 restitufda ao GovGrno Orientalº Foi esta
~ nessa perdc. nos combates de Pn.issandu 9 até ~ tornnda de.. praça .
o

Exército:: rnortoG 9 93 ho1-;-. ens (5 oficiais):; fcridos 9 382 (15 o:ficj.


ais)3 r,~2rinha:: rnorto.s 9 14 {l oficiál) :; fc ridos 9 29 (l oficial);
prisio:Llciros 9 1 -ta:-.. bor 9 que foi degol2.do 9 sendo a sua cabeçE:. ex-
posta na t r :incheir2.o Tct2-l:: 319 brnsilciros :f~ra de cor:ibate º O
~xército de Plores teve uns 150 mortoc e feridosº O Gcncr~l Lcan
d.rc G~r.::cz cntregcu-sc ao c o ronel brw.sil0irc Cli veir<::. Belo; Tf!â.S

tendo sido reclarn<::-dc por un1 oficio.l de cxérci t o de Flores (e co-


r:1&.ndnnte Bcl~n) 9 declarou que pref'Gri;:::. i r cai.Ti os .GGu.s compatrio-
tasº Pcuco depoiG ern fuzilndo 9 nssir:1 cc11c outros prisioneiros 9
,
por o rder,1 do C o ronel Greg6rio ( Goyo) Sunrezo Em desp2.cho de 22
~ ~ ,
desse racsmo nGs 9 di z i w. o ministro dos 1-Jcgocios Estrangeiros no
plenipotenciário brasileiro:: - "O G o vÔrno Imperi-a.l julgu conven:i
ente quG Vº Exnº solicite do General Fl o res a puniçâ:o de Goya Su
- 2 -

o.roz e dos outros subordinados do r.1e .s r;~c gcncral 9 que concorrcrar;i.


p nrn .ser lcvndc ;:::_ cfc i to scc::ic1.h2.ntc e:.. tentado 9 que ·to.ntc dcslus -
tra 2. vitéric::.. que cb-tivcmcs e.Ll Paissandu" º

.....
Ev2.cuo.ç~o de Corwnb~ pcl0 C o r o n e l C ê..r l o s h u g ust o de Olivoiro.,Es-
se ponto n o.o estc::.va fortifico.dc 9 o c ora 500 homens apenas n2'.o n o - - .L

die. E:..qu; l e c c mc::.ndê..:nt c esp erar e, a ·tc:.Ciue de B2.rrios, que d ispunl12.'


de 6 0000 homGns e de um2. esquadre:.º

lv70

T o rnc:.clo. d a trincheira de r i c Verd e pel o C oro nel Jo;o f-Jun0 s do. Sil
va T2.vares ( depo is B2_r;:0 d·~ Ite.qui ) º O ri c Verde é 2.f l ucnto do
J.e:uc::.r.::.:i l tribut.;_ri c de J c ju:i 9 nc P c:.r.::-..suc..i º

3 D:J: J .n.N:SIRO

.....
T omada do r ~duto de C.::!.rabc::.ccgu..;_ (Perc:.guai ) pelo General C ~iT1Cl. r ~ '
( depo i s 7 isco nde de Pelotas ) º - O atc::.quc foi feito pelo de
inf2.nt :::iria 9 c om.::::.nC.c:...nte J o.:::. qui n J osÓ de i::ingalhnc s º Ficou. prisi o
noiro o c~pit;o T~r;ncio N~nezy quG ccmnnd2-Va n eu~rniç no pnra
guc:. i 8. º

5 DS JANEIRO
1869

Entrad~ do fJiarcch.:::.1. C axi .:;.s e do exerci t o 2. l i a do nw. cidade d e lL s-

sunço.o ( vc j & l º de janeiro )º

6 D~ J ANSIRO

1 365

,'""'~ C e...
'"'nn "-' .!.J.\o.: . r e.~
1 ,... - "' J.. - ..,··~ 1-h- r-b~ ;....l
<- .1.~
J. _.__.. , · (-:),. /,
.J"'"T hüli1"'~
" " ....
~~e:
9
1 Cl
G. . '"-
- r,- · ---11~ ::1·
.._,<-.. - o s) '""
'-" C>'"'
- -p-'-u•-~
- ... ,.~~-
~ '-•~-

perto de morr e de
..
c ~ r n carn, Lourcnçc ( ' - - ,...
1 .t.~.c._ l.. 'lo_.. Gr c ssc ) peles
9

vap0re.s po.rc:.guni0s Ipor~ ( quc:.i;rc cnnhccs 7 C c,mand.::_nt G 2erreros ) o


R i o - h.pc. _ ( Jcrê.s c2-nhÕc s)., O ,;.nhamboh:i p e rs e:z:uidc pel e s navi os ini
:;.ii5c s? " lifili tou-sc e.. :f.:-..zcr e fc,~c que erc
9
..
p css i vcl e~: 1 rctir.::.co. 1

( disse o C n p i t ;c de Fragnt2.. F º C o de C2.stro i\~c ncs cs ) ? r:::ns o uni-


,
co rodizi c 9 que algum dêrrill f - 2!.Z l· n ...- co i· n.i· ..~, i· g e.. 9 no
_ de
'ci·m
•· o - ~cerce
_ i·ro

t i ro c:lc s montou-s e 9 e ns s i m 9 sendo abord~do por u m dos vapores


quo de @ai s p e r to o .scgui 2.T.1 (o Ipcr.;_ ) 9 em u.mê volta c!as mais es-
t r c i t.:::i.s de r i o ? e t2i.nb~n1 i r,ip c lido pel a c orrGnJcczn dos ..;_gu~ s 9 f'o i
- 3 -

s o bre ·a b c::.rre..nc·'"!.? e ne.SS2. o ccn sic.:::: snl-'cou e m -'cerrw. quei..si tcdct a


--guarniçc.c? sendo & ::·ic:.i o r ,_- e..:çi:e C::c ffJGno rcs do corpo de In:.pori a cs " º

Fic2.r;::u:J pri.si o nciro e scd:e hcracns? entre cs qunis o -i::iilot-o Jos;;


Israel Alves Gui rnar~cs? que c o m2 n d ava o navi o º A b o rdo d o Ipori
f c, i mor-t e- ur.~ c ficinl º

1867

O vapo r brnsilciro SponiI""-.:::.. qu.c .scrvi.:i. do h o spi tc.. l G.o .sc:.ne;uc e•-.;
. ,,.
Curuzu 9 e conGLu-.1idc p o r Ul~1 perecendo cu~t o s d o entes

,,.
O Vicc -J~ l m irant-c J o .:J.c;:uim Jo s~ Inc.ci o ( dcpc ~s Visconde de Inhau-
i3. b o rde dél c a nhoneira ;,~2.ge 9 f 2.z u;-.1 reco nhec.imcnt0 s3bro as
b.s.. terias d e Curupai ·c i º Por o rG.-2 r:i sue. 7 o s encourc.çi'.:l.dos B c~ hio. 9 T&.-

r;-;2.ndar~ 9 Bc.:...rr-o .so <:::! C o l o mbo, que :fo r m2 v <J.rn a di vi sãc do C al:Ji tão
Gc l'°'é r G Gucrr.:i ~odr-ic;uzs C.a Cost-2.. 9 pc st 2r:.:i.~Y-:-s o ;_ pcciticnn dis

,,.
C O H! â i;.'~Q. ~ C 9 o encouraçado Brasil
& bcriibc.rclcira. Ped r o A.fonsc e d u c:..s ch a t-2.s 7 ;::ip o i o u e :fogo a. 2.c.._u elo.
di vis3'.o º O b &i: 2.lh2'.o 4Cº de volunt.:1.ri 0 s 9 Gin b c .s co.do nn GD.rgen; c-i -
rei t~ C.c Pnrae;u2.i 9 r:-.ui to incor.!o d o u cs s.ri:ilh.Giro .s ini migosº Nc:.

b o ubardeir;:: Fcrtc c~ e Coir.1br2.? 2. ch2. t- c. I:'.ícrccdes e n lanch.::. :::.. v c.:;-


p e:r J o 2.c das Bo-tc..s º :'2:.ste. pequena d i vis;o 9 co~r..::i.ndadn pelo C a pi
t-êi:o- Tcncn:tc fvi2r.edc .Sir:100.s 9 e .:t b e:. h~}.'.":i.. c. Potrcro ? do Exi;;rci to br.:::.

' 9 D~ J,-.NE I:'.C

Ii'uzil c::.ment o C.c [;Gr.:.er.::l p.::rngu- io ·.!enccsl2.u R c blcG 1 p o r- o rclG;: 1 do


-f~!... .::.r·cc •n .:l _
1 ~· l - u,,. pcz?
..__,c.; o.no L

,,. , ,
de S xerci t o ' 1 9 0 brie;<.:-odeiro h o n o r 2.r i c J c Gc J o c:..quir:;. de i~nJr adc::: IJ_s.
ves 9 B a r ;o c"o T riun:f o 9 u;.;1 dos n::1i c :ilu.s-trcs gue r reiros dn Guar-
d o...-H2ci c-n2l brc:..sil0ir.:i.º H D..sceu no Ri o F 2.rclo 9 n 22 de j aneiro de
4

3ucrra civi l elo R~o Grancc ~o Sul (1 835-18 45) 9 crn def esa d~ uni
déJ.clc C.o Br22.s i l º .f-,.lfcr8s c m 1336 9 çuatro 2.n o s cl:::;p oi s jn c r<2 t e -
:ne1·~t c -coroael º Dosd8 l C3 8 9 s cnG.o mn j o r 9 c orr.an.cnvr::. u;·n corpo d0
cci.v2.l2.r i a º N2. b.::.talh.::.. de T2.quE:..r i (3 ele ..-.aio de l 8 40 ) 9 recebeu
C.o i .s fe ri;;• c ritO G º Fêz ns cc..mpu.nhas de 1 3 51 ::l l352 ( e r a coronel ) e
de lG64 ::::. 1 8 65 (br·i gadc irc.. hcno rÓ.rio ) n o Est a d o Oricn-to..l 9
c omem
danco ur;-.a brisodé:. de Cé:.v<:::l c..ri<:l. d.o guc:.rclé'...s- nc:.c i o n ai.s 9 e cobriu -
s e de el~ri2. n n guerr~ do Paragu n i 9 ti.·tu-
/ ---, ,,.
c1c ~rél;'c:' elo ~- bra v o .s d e exerci te. e s-tc
l o
~l tL·a;::;. gue rr.:i 9 ·t e v e .scml.=•re .s o b
~
~s s --- ------ --
~c... s o i~C: cns
~
uraci ou rnw.i s
,. .
ú.l V l -

-:::; 9 por vezes trop2.s d2s trc s e..rm~ s º C oman d ou

ele 186'(' ) 9 Pi l élT (20 C:e Tebi cuc:r·i (2G d e c..gos--t o de


1868) s: :::::u:rubi { (23 de: setembro de l v0v ,.-/'..· r )
9

por 'c o.nte n o s c o,.1b<::d:cs de P 2r;-cu; (3 C.o ou-'c ubro d.o l 867 ) ~ Tn t .:::.-
E:i b~ (2l d.e o u-cubro ) 9 nu. ·t or;.o.d2. ce Ci erv2 (l S; _d e fever8iro elo
1868 ) 7
c r.1 que re c ebe u un12. c o ntusao 9 hh b .::.tal b.2!. do 2.vn f (ll de
C::.ezcmbro ) 8 nc é.:.tc..c;uc de Loraas Val.:::n ·'- inns (2l de dczeií1br o C::.e

l 3 68 ) o Ne s ta {;i-cimél. j ornada f o i ferido, falc c cndc àezen o v o l -


O. J..é:lS

dGpoi s 9
n.::-. cid&dc de Ass un.ç c..o,, E :t:! l072 9 f o ram os seus re s t o s
mcrtais t r a Gl nC.::-do .s pc.rn P~y;·-Co Alegro ) º

lO DE J h.N EIHO

1870
/ .
C om b2 t e de L 01m::i.rue;u2:. ( ao N :ir te d o J e j u:i) 9 Gli1 que o General câmu.
r a de stroça o C o ronel p a raguaio Inncio Gene s, ficando em nosso '
pode r mui to 2..r marnento 9 umn b a ndeira, o utros trof~us 9 e l54 pri-
si o neiros, e ntre o o qua~s o cita2o C0roncl º ~stc fo ~ o pen~ lti­
mo c cmb u. te da g:u c r-rê:. do P aru.Euai ( v e j2. 12 d.e n;::_rço ) º

12 DE J /'...i\JEIRO

1867
, , ,
O a c ampan1ento p a ra.zu n i a do Ar roi o Arn.cu. j a 9 no /.;.l t o Parana 9 e •
bombardead o peln canhoneir2 Henri q ue Martinsº O s p a raguaios 9 quc
,
ocupn v am e ssa posiçao 9 retiram-se par a a s r:;atas proximas 9 e o
acampamento ~ incendi.::l.do p or um c o ntingent e de 40 fuz i leiros na
vais e imperiais-marinheiros º O Pr imeiro- Te nente Francisco ce
S e..le s r,Jernecl"'\: de Asuilar adianta- se e ntão c om 10 homens apenas 1

e ~ a t a ca do por 30 c a valeiro s ini@igo so No choque 9 tivemos seis


..,.,
home ns mo rtos e f'eridos 9 s endo dos pri me iros aq-u.ele oficial º
- 5 -

_ l3 DE J hNE IRO

l 867

.n. esqundrn brasilcir ~ ( A ü:1iran-tc J.. J º In~c i o 9 dGpo i.s Visc onde
de I::J....1-ta~.mn ) e as ba. tcr·i<'.ls de Curuzu ( Gener.:::i.1 J". r gé;lo ) b ol7lbardoi
a::n Curupc:.i t i ,,

l é368
,.
º Ivlarech.:::i: l C axi a s 9 genera l i s s i mo da s
.-
f o rç a s br n .si leiras o r-.; o p_s,
raç o _e 0 n o Par~ guai 9 ns.surac p e l 2. s e g u..""1.dn vez o c orriando do s ox_;r
c i te s a l i ados o No e i a s eguint e :; parte para Buenos AirGS9 o Pro
si dente Mi t"re 9 t endo falecido C· V ice -Presidente da Rep{iblica '
Argentinaº O G eneral l\ili tre não v o l to u ma is ac, teatro da e;ucrr n ..

.. o
16 DE JANEIRO
1869
O Almirante Visco n de d e Inha~.n1n 9 gravementG enf~rmo 9 deixa o
c oman do da e s quadra bras i l e i ra er.1 operaç c'.;o s n0 Paraguai e r eti
r a -so com l i cenç a p<:l.ra o Brasil (ve j a 18 de fevereiro e 8 de
;.n n.rç o ) º

l 7 DE J ANE IRO

lD69
Mor re em Eur;1a i t;;? do fer i ment o :recebido na batalha do Itoror~'
( 8 C.c dezcr;;bro de lGGB ), o Gcn0ra l Eil.:Íri0 iViaximinnc 1üJ.tun:~s '
de Gur jão 9 nascido cc·:. Belém d o Par.; <J. 21 L.o :f evGreiro ele lD20 º
A A9s er;;.blc:;i a P rovincinl do Par~ de cretou- l he cr,'1 l870 Ui112. c st ~­
tua 9 j a inaugurnda cm uraa. da s praças de Bcl~r.1 º

l8 DE J ANEI RO

l869
Orcem d o dia do iviarechal C c.xias 9 despedindo-se do ex~r ci to 9 en
ta.o n carap ado era A ssunç ao 9 e p as s ando o c o r.ia n do a ..:> G enc:;ral Gui-
lherme Xavier de Sous2 º

19 DE J/.NEIRO

1865
O c hcf'e de esquadr 2. rcforr11ado /":,. ugu.st o L cve rger ocupa 9 COí.1 e;ua!:
das-naci onai s e: vo lunt~r-ios 9 o lugar deno min ado Melgaço 9 e c o -
meça a for ti::fic~-l o 9 para protee;er C uiabá contra a invasão pa-
raguain ..
- 6 -

Circu lar po C o nselheiro P a ranho s ( depo i s " Visco n d e do Ri o -Branco ) 9

envi ado b r asil e i ro eL1 rnissâ:o e spe ci a l no "Ri o ua Prn-ta 9


de cl a r21n.-
do que o Gov~rno d o Bra s i l reco nhec e o G ene r a l Fl;re s c omo b c l i -
c era n-Ce G 9 ew a l i e.nç a c om c;SSG sc n c::: r a l9 G st ~ em g uerra COw o Go -
v~rnc de Mont G vid~uº i1 s t ro p a s co G e n e r u. l Flo r e s j .:i s e h a vi a1:, '
b a tido ao lado das no .ssa .s 9 em P a is.s n n c!u º

186 7
T cmad.2.. c a trinche ira p araguc..i a da L.:::.gu:na-Piris p e l o Gene r a l Ja -
cinto Mac hado Bi t tenco ur t º

26 DE J ANEIRO

1865
Circula :r-1-.1ani f' c s -C o 9 cli r i cidt::. ao Tv~i n.istro das Re laçc';c s Exteri o r e s
dn Rep~blica /i.r3e n tin2. e 2..0 c orpo d i p _ o;·,1~t ico rc sid c:n:tc er;; B uc -

nos •• ires p e l o c n v i n~w bra s i lc i ro 9 ec·~iss~o esp cc ial 9 C o nse l hc i


r c;, Para n ho s ( depo i s V isco n de do 'Ri o - Br a nco ) 9 anunci a ndo que 9 em
ca.
~
l
c o nso quencia •
ao a.p re s aruenco
'1 .A
ao vapo r de Clind a e inva

c orneçélcla sem pr.;vi a dc cl w.raç~o pel o d i ta d or S o l a n o L~pe z º


..
"1--..
vist a do t ~nt os a cto s d e pro v o c a ção ( d izi n êss c d ocumcnto ) 9 a '
r c sponsabili c~cc da E u e rra s ubr e vind ~ e ntre o Bra si l e n R ep ubl~
..
,
ca do P2.rae;u ay p e s a r a c xcl u si v aracn te s obro o G o v e rno de f-:.. ssump -
ç ao º O Go v e rno de S ua Magcst2dc rcpe l l ir~ p e l a Íorç n o a ggrG sso r9
rL;.n s 9 rcsa l v a n do 9 cor.1 a d i s nidade do I 1.-1per i o 9 os seu s l cgi t i mo s d ,i
re i to s 9 não c o nfund i r 2. n n a çao pn rae;uaya c om o Go v e rno que assim
s e e xpê:e ncs a s a r Gs de U.'712. suerro. inj u s ta 9 G s nberá mnn ter-se 9 c,S?_
- .10 be l l i e;o rant c 9 cc:;n·tro do s li;n i tes q u e l he n a re ~--_, e.. sua pro pria
ci v i l i zaç no e s eus c oraprooisso s interna ci o n a c s º o "

2 7 DE J ANEIRO
l D6 6

O G enera l Co n de de P ; rt o - Alec::r c de i xn o c oi11an d .:::> do 2Q c o rpo do e

x~rcito bra s i le i ro n o P ara3u ni o ret i ra -se pa r a o B r a s i l º O Ge ne


r al h r so l o p 2 s sG ~o C oG~nco co lQ par~ o dG 2Q c c rpo , e Vitor i -
no Ilon te i ro a ss ur:-.c o c oraz..ndo do 1 Q º

31 DE J ·,t.;..N EI P O

1866
C orilb a. t e de .Sa·:::> Co s r-•8 g 800 paru.g~e:. i o s p<:l ssara p ara. ci. Prc v.inci a
,
C o rricn·t e s 9 no P a sso da P nt r i w. 11 e s urp r cendcr;i e.. v a n 3 uard 21. a r ccn-
,
·tina 9 teve 8 r3 :.ior t o s <::! 2 8 0 :feri dos º S ol2..n o L opG z crio u ur. a or
- 7 -

dem r.1i l i tar p&.rn o s que t o i".1aram parte n e sse c o mbate c o ntra os ª E.
ecntino s 9 no qu.nl 9 diz (;le 9 4Li-5 paracuée..i o .s dcrrctar a r:1 60000 ali;:;:.
s;ios o

l Q DE FSV:SREIRO

l86S
C hesa ao -p,;rtc cc Uiontcvid~u a csquaC.ra brasileira sob o c o n1ando
do Barãc de T a;nandnré ? . que n o ·ne s mo diu. declara a o c o rpo dip1.omá
tico e ao s c 0 mandantcs dns c st a ç oe s navais G stranceiras que aqu~

le pé;rtc, G.st a vu. da :i p or d i <::.n-'c c era estc..dc · C.o bl o q-üei o º

2 DE FEVEREIRO

l 867
O Alr11i ra ntc J oaquim J o sci Ináci o ? depoi s Visco nde de Inhawna 9 o r-
dena o bombarC:oio de Curupait i pelos c ouraça.do s Co l ombo 9 B nhia
N~ariz o Barros 9 Tnn:12.ndar~ 9 Silvado 9 Srval 9 Barroso e Cabral 9 as
corvetas P arn e..iba e Bcberibc 9 a b0mbardeira F o rte Co i mbra e duas
chata sº A bateria de Curuzu e os a tirado r e s do 48º de Voluntári-
os no Cha c o 9 c oad juva ram êssc b oQbarde i o o Ao mesmo temp o o chefe
Elisiári o dos Santo s penetrava na La goa Piris c om a s c a nho neiras
I 8 uatcmi e h. r asuari 9 a b o mbarde i ra Pedro Af'cnso 9 o vapor Lind6ia 9
a cha t a Mercedes 9 e o lanchão a v apor J o ~o da s Botas º il.. f'~rça '
.-
que :fico u ~s o rdens do A l mi rante lançou s o bre as b ater i as inimi-
gas 58 2 b ornb as 9 e & div isão que o pero u nn L a.coa Piris 9 2920 T ive
mos f ora G.e c omb ê te l4 home ns~ mo r to s 9 o C ap itão de Fragata Manu
cl i'.nt,;ni o Vito.l G.c Oliveirc,. 9 C 0r•1.:c..ndnntc cio Si..lvado 9 e 2 mari
nhe i r0 s; f e r i cio s 7 o .Seg unC:o -To n e nt c C o rdo vil i\/laur i ti~ 9 ma rinhe i
r os e sol d ado s; c o ntuso l rrarinhci rc a Os P n rac uaic s s 0 freram pe~

C.::.s i . 1p c i.-t 2.nt c .s? e., Gc11.e l.~ é:. l Dié:!..z :1 c ci'. .:.<:-r1d2!.;:-1:·- c L.:-~ C u rup~ i t i 9 foi fc
ric~c.. r.- ~:) rt2-.l r, c r.it c ~ s cri.Jo ra0 r··t ~:;, s T1.n n10 .sfi:c:: c cL~inc. v~ri o s of i c i a.is '
do s ou. Gsi:aC:c -;1 ai o r º

9 DE FEVEREIRO
l867
O G e neral Barto l o mé f1Jii tre r c t i re.-sG parâ. Bueno s h.i res 9 deixando
o c o mando dos e xército s aliados a o Mar e c hal C a xins º Levc.u 4 0 000
h o ri1ens do exér c i to a r eentino ~ que a ssim :fico u r r;;duzido ~ metade 9
a' s ordens d o G e neral Gelly y Obc sº
. l l DE F~VE RE IRO

l866

,
vÍnci e ~e C u rriontGs ) e ni ncarnpn. º

l3 D!":!: FEV.SREI RC

1062

val~""lc... :forç c.._ n l:ra.s::;~ecri-1 d.__.s bc.. tor·ia.s de Cur·upc:.i ti~ cc..... ~~1 o e- r, o ni t e
,
i-e: s Pn r~ ( Pri1~1o i ro -Tenentc Custc dic de Me l o ) 1
9 1~ lz:.. coas (Pr imeiro
-Tenente l'hau.r i t i ) e Ri o Gr a nde (Pri:ú·!eirc,- Tencr... te J'1nt2'ni o -J o a-:-

CIUirn ) 9 i n c orp crando-se w.o s enc ourc:.çaco s que 9 sob o c omando do


hl<.:irc:::.nte Inhz:.{ima 9 ?Sté::. varr" entre e ssas ba t eri2.. .s o as de Humn it~º
Os p&rne;ua.ios a inda t i n.ham 20 c a nhÕc.s em Curu?a i t:i 9 mas a penas,.
2 balas acertaram n o Ri o Grande º f...s c a P-.honeiras I c u.::.. temi í3 Ipi -
ranga 9 dirisi~as pGl~ Chefe ~fonso de· Li ma 9 respond craw a o fogo
do inimi so º

l5 D=.: FEV:SREIRG

1369
C heca enf.3rr:10 ao Ri o do J a n e iro o Earcchal Iilarqu(;.s ele Caxi a s 9 '

v~nbro de l866 a.-t~ l3 de '"'"


jancirc dGst8 ano 9 a s :f'c:;rças bra.silei-
ra.s ~ lovanC.o - a s de; vi t(;ri n efo vi t~ri Cl. c.t~ Ji..ssunç~o s> e restabele
ccndc.. a .s n o ssas c 01,-:;unicnç oe s c oi:-1 !1J~u.t0 Gros s o pG lo rio Para.suc.i º
Em rcc or11pcnso. dc. s i::;r nn.C.c s serviços que ac<::bé:.vn. de prc s-Car 11 teve

pcucc c.ep o i s o tf tule G.e D u•-tuc 51 a GrD'.- Cruz G.a Orcei:, de P edro I
e a ~o~a l h~ de ~6 r~tc ~ilitar º

l6 DE FEVERZICTC
l 367

tc~.sta c o ntr a w;1a ? a .ss 2..c;c>a d.a ;·a cns accr. do Dit ador P rado no C or... -
gresso 9 por o ca si~o C:e. abertura de: ~ssc1,1bléia 9 no G.ia n.n t e r i o r º
O t r e c ho d.::i mcn sa gG,~1 9 c o n t r 2 e, c_r.....:ial Varn ha5en protesto. 9 e o se-
3ui n t c g " Os cuidado s d ê:. e;u·: :)rr n. não fizerél.ií esquec er ao Peru o
C~G deve .;s suas :i:cri12..S 9 as r cn~bli cns do c o ntinente º f',. do Para-

j ustiçe. G.a c au.s.:l rivaliza co;:.:. o he r oí s mo c.::.a defe s a º h.. ben dos bo
l~ ecrantes 9 por honr a e c onvenienc~a da Ara~r~ ca 9 protestamo s
..-
c ontre. e c .sca n C.alo 9 o :fore c snclo e.e rne s r.10 -'ce1-.-;p o n. - nossa in·t e rpo -
siçac. éllT. i '-"
~~vcl º"
- 9 -

18 DE F EVSHEIRO

1869
Chega enfêrmo ao Ri o de J a n e i ro 9 o Alwirantc VisconGo de Inha~
!.":1é::. 51 pro cede nte do P nracuai 11 onde coê:1anL'..&ra 2. osque.dra brasilG:i
rw 9 dcs0c 22 c8 dezembro de l 336 nt~ lü ~e janeiro cc 1869 0 Fn
leceu poucos dias depo is ( ve j a 8 do @nrç o ).

l9 DE FEVEREIRO
1 368
,
Fo rç a~ ent o da passagem de Humaita por 6 encouraçndc s brasilei-
ros 9 s ob o c oraando do C apitão de 1V1ar e Gue rra Del fim C arlos de
C a rvalho 9 e t omada do Rcduto-Cierva pelo Marechal C a xi as .

20 DE FEVEREIRO
is6s
Conv~ni o de p a z entre o I~p6rio do Brasil o Urusuai 9 feito se-
cundo o protoco l o ass inado na Vil n de União polo Pl enipotenciÍ
ri o brasileiro J o s~ Iilinr i a da Silva PD.ra n hos e polo Bri gadeiro- .
Genorn.l D. Venâncio Fl ore~ e D. lVlanunl Hcrr o r a y Obcs 9 ropre -
,
s e nta nt es do s d o is beliccrant es 9 s ob os nuspi ci o s do Ministro '
rcsidcnto dn - It~lia Rafael Ulisses Barbo lani 9 por e ncargo do •
Pre sidente D. Tom~s Villalba e C..:o c orpo cl ipl om~ti co de Monte vi
d.;u ., D a :raesrna data ~ o p~cto c ol o rcsc;;rvado e: adic i onal ao con-
vcnio 9 2.Ssinado 9 c o r.;.o êstc 9 nw. Vila cc Uni2o 9 polos r.1e s mos pl~
nipotenci~rios o

l Q DE IVIA.RÇO
1.870

O General dep o is Visconde de P elo tas 51 .


cm perse5uiçao l

; s fôrça s de S o l.ano L opez 9 surpreende seu acarnparriento em Cerro


-Cor,;. 9 ~ rnarger;1 e squerda do F.quidab~ 9 perto das fronte i ra s do
,
= provincia de Mato Gros s o .. O d i tador n~o d ispunha
P araguai e .e~­
de rnai s de um mi l har de h owens 9 que se dispcrsarei..m ; c hegada '
do s
p o.-s -
brasileiros º L opez f o i
t erwo a... g uerra d o P araguai ..
morto durante a fuga e sua mor t G 1

l l DE lVlARÇO

1866
O se g undo c orpo do o x~rci to 9 co1nandado po l o Tenente-General '
Conde de PÔr to fllcerc 9 c omeça a n. t ravcss nr o Urug uai 9 em Sao '
- lO -

Bcr j a 9 em virtude G.u. s rcsoluç;e s t omc:::.C.as pelo s senerais aliados


no priií1c i rc ' c onse lho de g uerra 9 que se reuni~ cm Co rrientGs ( v~
ja 25 de fcvGroir o do 1866).

l3 DE i'JlARÇO
1870

C hega a Pcrnar.1buco 9 a bordo do transporto ~e gue rr~ Itapuru 9 o


53 º batalh.io elo Vclunt~ri o s da P.itri a 9 que regre ss a v a da campa-
n ha do P ara3uai . D eserabar c ou n o dia seguint0 9 com significati
vas manifestaç;es do j~bil o por parte da população do Reci fe .

l 5 DE fviJ.. RÇO
1870

C a r t a do I mperador D. P edro II ao C o nselheiro P aulino de S ousa 9


~ ~

ne,sando c o nsentimento a que ~ he fosso lcvant.::1.da w:ia e s tatuu 9 p a -


ra c ornemorar a f'eliz c o nclusão da guerra do P aragu.ai 9 e suge ri!l
do que o dinheiro a rr e cadado para tal fim por subscrição p~bl~
ca f~sse a.p lic ado na construção de ed i f:icj_os destinados a es c o -
las prim~rias 9 e ac r:ie lho r amGnto do material dG outros estabcle
ci1aentos de Gnsino p;;blico • .

l 7 DE fv'i.f:.. RÇO
1 8 65
A Assembléia Pro vincial da Bahi a v ota dois projctoa de alto in-
,
ter~ssG patri~ticog um 9 aut orizan do o p r esidente da provincia a
conceder licenç a a todos o s empregados provinci a is que quizcs
sew t omar parte na g uerra c o ntra o P aragua.i 9 sem perda de seus
'
ordcnêdos G contando -se - l hes pelo dupl o par a aposentadori a o
tornpo de .serviço na campanha;; out ro 9 c o ncedendo uma gratifica
ç~o de 100$ 000 a t odo cidad;'.o que 9 isento do rocrutarnento 9 se
al ista sse para militar n a mesma guerra º

21 DE MARÇO

1870

Entrada triunf'al na c~rte do s ecun do c o nting ente d '.3 Vo lui--i.t~rios


ela P~tri a 9· de vol tn C:.a guerra. do Paraguai " Compun ha-se d.o 23º '
batalh~o ( que cr.s. o nntigo l º dn c ;rtc ) 9 do 30º de P ernarnbucc
o do 39 Q ( antigo 9 º da CÔrt·G ) º

23 DE l\/IARÇO

O Marqu~s do Ca xi as ~
#'
- ~or cxtraord in ar~03 serviços prestados na
- ]_}_ -
cucrra. do P c.rai::::uai 9 e; elevado a Duque do mesmo t:itulo º

26 DE M!RÇO
1-366

C ombate C OQ a chata do al feres Far i~aº Uo tiro do coura çado Ma-


riz e Barros dctcrQinou u..~a GX? l o são que :fêz v oar a chata 9 qua~
do os passaceiros a ab~nGonavara a naco º

2 9 DE IVIARÇO
l867
Ui:n :;_::>iqueto brns i l c i rc c!c dez praç;:::.s? c orr:ancado por uo o :ficial
atacn e p~e Gw fusa 11 porte de T uiut{? no P asso hnge l ito 9 out ro '
piquete para8uaio de Zé homensº Ti vcr.1cs um hor;;er.i morto ; o ini;ni
go perdeu soi s 51 inclusivo o comandante do piquete º

30 DE MARÇO
1869
O C onde d' Eu 51 noraee.do a 22 c omand.antc em chefe do ex~rcito na.ci
onal Gm operaç oes contra o govêrno do P aracuai 9 par t e para o to
atro da guerra 9 a bordo do transporte Alice 9 que era seguido do
Mnrc f lio Diaso

2 DE ABRIL

1866
C ontinue.r<l o s c ombate s de artilharia 9 começados a 23 de março 9 c~
tre a esquadra brasileira e os paraeuai o s 9 em Itapiru (Passo da
P~tria ) 9 no Paran~ o J~ tinhau sido ~cstrufdas cuas chatas do i -
nimigo e t omadé.?!. uma o No dia 2 9 mos t rou-se out ru. 9 que :foi dcs-Cru
Í:da 2. lO o
3 D:ó ABR IL
k8G6
C o ntinua o fogo do al3uns navios G da no s sa bateria do Corralcs
c ontra I t api ru o

4 DE A.BR IL
l869
Falece em f.1.ssunçô'.o o General Jacinto Mac hado Bi tencourt 51 na.tu -
ral Ge s~nta-Catarinn o C omandou uma brigada de infantaria no e~

m~ço G.a eue_r ra do P aragun i 9 e na primeirn batalha de Tui uti (24


- 12 -

de m2 i o de l866) sucedeu no crn~1w.ndo d a tGrceira c~i visão ao Ge-


neral Sar:paio 51 mo r t a lmente í'erido º A contnr de 16 de a e;3sto de
l868 51 c o mandou um corpo d o exército º Achou- se em todos os era~
c~cs con:fli tos d a s uerra º Ww l 8 67 li t o mou as t rincheiras da L a -

g o a Piri s 51 e e m 1868 diri c iu a gua.rniç.;;'.o de Humait~ ll desdG 26


de j ulho at6 5 de ag3s tc o A hcr~ica firrncza c om que na. noite '
d e Zl de' d ezembro d.e l 868 51 em L omas Va1.entinas 51 sustento u as
posiçoes conquistadas nesse dia 51 t o rnou para sempre memor~vcl'
o seu nome na nossa hist~ria ni l i tar o

5 DE ABRIL
1 866
Duruntc a n o ite o General Os ~r:i o :f;;z o c upar por lli~ c orpo de
t ro pas 51 ao manco d o Tencntc-Coronel _Y ilasran C abrita 51 o banco•
de Itapiru, , . '
também c:.cnominac.o ilha da Rocenção o O Tenente-Coro
nel J o s_; C arlos de C arvalho e o s Pri a1eiro s-Tonentes _de E nse
nhoiros An dre, Rebouças
. - e B
- crnaraino
l.. " '} •
~aGurcira ll começaram desde
l ogo a diri Gi r os trabal ho s da conatruç~o d e trincheirasº

6 DE ABRIL
l866
C omeça o c ombate do artilhari a entre o banco de Itapiru 51 ocup~

co pelos bras il eiro s~ e o fort e paraguaio do me s mo nomeº C onti


n.u e. o c oob ate at~ 16 de abril ( veja "E:fcm~ride "~ de lG)o

l2 DE ABR IL

1869
Ação de Inhanduc~ O 11º batalh.;;'.o de infantaria ( Tonento-C or2
nc l Manuel Jos~ de IVicnoso s) e 160 h ooon.s G.e cnvnlaría derrotam
f-'- .
uma x o rça paraguai a º

14 DE ABRIL

1869
,
O Ma rechal C onde c ' Eu 51 nomeado general e;~, che:fc do e xercito
'
brasilcirc e<71 o peraç o cs n o Paraeuai 7 c hcc c. c:.. 1'.;.ssunção º l.ssume 1
o c o uanclo n o dia l6 º
- 13 -

l 5 DE ABRI L
l866
Pro cla;·.1ação do General_ Os6ri o ao l Q cc,rpo do Ex(;1r ·ci to bré:',.sile:i -
ro !I ü.CLl.Gl:..:)é1dü na ra;.:.rcGm csqucrc'.a do Passo da P~tria o
11
S o ldaC::.0 s " !I

C.izie. ~;te 9 /
11
_; ,=íf~cil n r,1issao de c omandar homens l i vrcs : b2st.::i

Jmo.strar~lhcs o Célillinh.o do dever º O n o sso cmainho ost~ eli rn~1


:fr~:ntc ! 1' ·h. n o ite ccnieçar.; a erabarcar ás prira:d.r a s tropas !I t;;clas 1

... ~

bras i l eiras , c"..esti.nG.das n opGrn.çao e:_<:!. p<:ls s acer.1 <2.c Para.sua i º

l6 DE li.BRIL

1366
Pela r.-1anh;'. ,, n csqu2d.rn brn.silei:n.~c:. !I s ob o c or<lanC:.o do / _lmi r::i.nte '
T.:-.rnan dar~ li aproxi rn.-.:)U- SC O.D. marc0;:;;1:1 C'.~i.rei.t· e. C.o Pnran~ !I nas vizi.
nhançns de It:2piru e Pnsso da P~t: ria. !I e bombardeamen- c omeçou. o
...
to elas posi ç oos ocup2.da.s pelo ex~rci to do C.:.itc::.dor L 6pez º f~s
,.
3 9 30 partii,~(Jja os t:ransportc.s que levavam o G ~neral O .sorio o os
pr i fil<c i ros lO oOOO houons ( todos ornsilciro.s 9 di v i GOGS dc.s G ene _ .
rai. s /~rea l o o SéU:1p2io ) 9 destinados a conqllis-t2r parT~ os exerci....,
-tos 2.liados lu.gar sc3ur c do dc.sembu.rque no tcrr i t6.rio in:i.l11igo
,.
ºº
Gencr.:::l Osorio :foi o p r ime i ro que salto u em tcrra 9 aco171panhnC.o '

l~eu2 aciL1a dê. ? o n-ta d.:i c o nf' l u;n c :io. o Pouco C.o:poi.s -'cravcu- se com
bate entro o.s :;::irir.1e i r2s cornpan .hin.s 9 Cp:8 cesembc:..rcarrn-;1 9 do 2 Q <...:!~

Vo lun.t.:;_rio o ( Ri o '
Ci.G J nnciro ) 9

e "
reuniGo.s as q,ue 10vav2..rc C.e ven c i
9
,. ,.
da o s contr n rios 9 ediantaram 2 persesuiçao ~te L~2unn-Sircna 9 eL~
~

fez alto ;_s 2 boras da tarG.e o So


...
n r.toi tG C C;[úGÇi:Z";&L..! e:. C. Gset7"1bnrCél.}('• ·O S :rlOBGUS .::.linclos o

l D69
O 1Viarech2.l C onde d ' Eu t:l.SSUi'i1G cm. L uque bra
s~lci r o cm opcraçoes c o ntra o d~tador ~o P nra2u2i .

1 870
...
OrG.Gi';"t de di2 si dé!:taC.a Cc I-:Iurnnita , nc::. qual o C ondG C. '3u se C.espo-

~e do exercito , co . p~rtir púrn o Brasil º

17 DE ' f:..B R I L

l366

- C onbat o de L n3un2.- Sircna o J-..s t ropn s ~ c rn11 que o Generc:..l O sÓ-


- l4 -

ri o h u via ~cse Dba rc ado nn vespern 9 biv&cnrm~ entre a L aguna -


Sirena e a r.1nrcer;-i c~ irci ta d o ri o Parc_:n~ .. /~ li f o r nr;1 a tacadas 9 '

'
Ll..S uo 9 30 ou.
, nanh2'. por 4 a 000 c oDanclado s pel o Te
nente-C orone l B a s:ili o Ben:itez 9 que s o freu c ornplctn derrota 9 '

c om a . J;>Grdn de 500 ;:aortas e feridos 9 duas peças e u.ma bandei,_


ra o Os6rio teve neste dia 337 wortos e :feri_dos o O c oronel ori
ental P n l l e ja e screveu n o seu "D iiri o "~ " Has ta 2.hora el bra
v o Oso r i o ha hec ho 9 e l s6lo 9 el casto c o n sus Brasilero s 9 que
se h a n cubicrto de g loria 9 tant o ayer corao hoy ~ justicia c_l '
..
rneri t o " ..

1 8 DE ABRIL
l866
Os al iado s avançaill al ~m do forte de It apiru 9 o cupando - o nesse
' .
Cllél o

1870
Entrada triunfa l ela bri g ada do Co r o nel Francisco L o urenço de
Ara~jo n o Ri o de Janeiro º Era o quarto c o ntingente que regre~
sava do P u.r2.5 uai e c o mpunha-se dos b w. tnl h ;;cs de vo 1unt:;;i.~i. o .s '
35º ( S 0 P é:lu.lo ) 9 1+2. º (Pe rnambuc o ) e 46 º ( Guõ:..rcla Naci o nal da Ba
hia ) 0 L o urenç o ele J~ra~jo ~ que :;:;iortenci2 ?:. Guare.a N.=:.ci o nal e
servira com d istinç~o curante o s cinco u.no s da g ucrra 9 f'o i cn
tão n omeado bri3adeiro honor~rio e Bar~o de Sere i º

l 9 DE i ..BRIL
1866
1
O d itado r S olan o L 6pez retira-se do campo entrincheirado do
P asso da P átria. 9 c ora a
..
maior p&rto e.lo sou exerci to .. I;i'ica 3 u.a!:
dando essa posiçao o General Br~cuez Q

l870
Morre e rn p (;rto Ale g re o C ap i t3'.c-Tenent e rcf'oirr;-iadc l\llanual J o a-
1
qui r:.1 de S o usa Junqucira 9 que mui to se d i s.1cinguira na 3uerra
cora a Rep~blic a Arscntina (veja 23 de abr i l d o l828 ) e na gue~
ra civil do Ri o Grande do Sulo

2l DE h.BRIL

l867
~

O C o r o nel Camis~o t ranspo c o r i o Í-i.pn cr.. Bela Vista ~ invadindo


- 15 -

22 DE ABRIL

1866
O General Br.'.ig u3 z ovacu.n 9 durante a n oi ·t e do 22 par a 23 9 o cam
po en:tr:inchcirado do P asso da P~ tr i a 9 c rn:iprindo a ordet:! q-1..18 r~
cobora do ditador L é';pez º O b o mbardeamento feito pe la nossa e s -
quadra ( disse o Semanari o ) 9 t o rnara aquela posição º

23 DE fü3 RIL

l866
F~rç as do cx~rcito aliado o cup&n o acarüp~@ento para3uaio do
P as s o c'La P~ tr i a 9 e v a cuado durante a noite º

27 DE úBRIL
l 365
O Ex6rci to brasileiro do Genera l Osé';r i o pnr·te dos arredores de
fVIontev:id(;u 9 0E1 march a par a P a issandu º

29 DE ABRIL

1869
A di visão de I7lonitorcs 9 c omandada pelo C apit.;;'.o-Tenentc J er~ni­
Fr n n.cisco G onç2l vcs 9
";-io :forÇ2. a po..ssage;:n de Guaraio 9 no Man.du-
,
vi ra (Pa r a3uni )o

C heca ao Ri o do Jn.neiro o Marechal C onde u 1 Eu 9 terr.iinada a


guerra do P araguai o

l º DE IV'.1h.IO
1865
É a ssinado era Buenos i'~ i ro s t r atado c2.e alianç a ontre o B r asi l 9

a Rcp-t;_bli c a i:..rccnt ina e 2 Orient-ol C:.o Uru.cuai contra o C'..i tadc r


do Para guc:..i 9 que 9 SG•·l Ó8Claração de sucrr<::. 9 havia invnclido o
torri t~rio bro..sileiro o nrecntino e c..r.ioaçu.va o orienta l y O C on
sclhci r o Frnncisco Ot a vi2no foi o plenipo~onc i~rio bras i l e i ro
ne so ciado r d;sso tr~tado o

1868
Ação de Timb~-Ch.ico ( t:1nrgem osque:rd2 elo P a.ra5uai ) º - O Mn j or
Alrneida C~rto -R onl 9 cor.1 o 25º b2.°b:ühão o.e volunt~ri.os 9 derrot a
uma :f2;rça pnrnt::.:uo..i n. º
- l6 -

F ale ci Qcnto do Tenente-Co r o nel de infnnt 2r i~ Fr~ncisco Mari~

dos Guir:iar3'.cs Peixo to 9 U.'<l dos mais brilhantes ofici nis que 1

t cn1 ticlo o ExÓrci to brasi l eiro º Nasceu a l2 de n1n.rç o de lc.26 9


a bordo cn nau P ccro I 9 nns ~ c uas ca Bahia 9 e f o i educ ado n2
-, Franç~º No ataque de Pa iss~ndu e n~ cucr r~ co P&raguai rece-
beu vari a s fcri.wentos º F02lcceu 1 no Ri o de J anc irc 9 de molés-
tia c o ntr a f da om cnmpnnhc .,

2 DE J;Jifi.IO

1366
B atalha do ~stero-Belaco - Os Gener ai s Flores e Os~rio ro~c ­
lem e destroçar,i os paraguai o.s i> diri c idos pelo C orone l ( depois
General ) Di a s., Os al iado s tivc r w<l l ., 560 homens fo r a de co~ba
to ( l ., 103 brasiloiros 9 400 e t a nto s orientais e 49 argenti -
nos); quatro peças de art ilharia br n.sil eira ~ c o l o c adas na ex
trema vanguarda 9 foram arr ebatadas pelo inimi g o no primeiro '
:impo t o do a taque 9 w-:ia bandeirn o rient a l foi.' t o raada º A perdei. '
dos paraguaios fo i de cGrc a de 20 500 homens fora de c ombnte 9
duas b ande i ra s ( uma tom~d~ pelos brn sil~iro s) e quatro c ~
nh~c s ( tr8s t omado s pelos brasileiros )º

l868
Prime i ro c or,1ba ts dG Iuasi { - O C oronel Be.rl.~os Fc:.lc3'.o 9 c om 1

,. - b ,.
20 5 00 homens do Exe rci t o bras i leiro 9 G.ose !:i arca Clíi Iuc.sii 9 n o
C hnco 9 e repele wn o taquc dos parnsuaios º Tivemos 13/ mortos
e foridos 9 incluindo dois nrinh ciro s o Os pnrag aios de ixa -
ram n o c ampo 105 raor t o s º

4 DE iVIJ-i.I O

1 868
C o inba te de Andn :Í 9 no C hnc o º O C o r o nel Barros F alc~o 9 cn
trincheirado 9 repelo w~ a t aque de 3 0000 p n r acua ios 9 diri e i
dos por Manual Montiel º A perda dos a ssal-'c a ntes foi de 3 56 1

mor tos e ale,uns prí sionciros 9


além de 600 e t ant s fe rico s 9 1
,.
quo pudGram ser conduzidos parn Tü.-ibo º A nossa foi apena s ele
2 6 mor to s e -·f'Gridos º

D DE MAI O
1867
- Começ a a retirada da L agun a 9 d i r i c i un ?Clo Co ronel Camisão º
- l7 -

l868
Se gundo c ornbat-c cic Iuu.si{ ( C hn c o )º O T e :nGn.tc-Co r o n8 l Genu:fn o
C::e S a;npa i o r epclG n c .ssc l ucar cl · i s .:i t aquc s do s P ara3uai o s 0
'

P erda do s Br a s i lc i r o s g 91 ofici u is e s o l dad o s ; mo r t o s ou f~-


r i dos 9 e 2 m2r•inhc i ro s fe r i do s º Perda d o s -·-P a r agu a ios :: lll
mo r to s e p r i s i o n e i ro s º

20 D E flflAI O

l866
T o madn da trinch e i ra d e P 21. .sso - C i d ra 9 no Estcro - Be l a c o 9
p elo '
2 !! b a t a l r ao G.c in:fa nt a r i a 9 C o r.1n n d nnto Vanclc r l c i Li ns 9 que f ,9;
zi a a v a n cuar do. do G e n e r a l Fl o r e s º f ;,. po siç ao ern d e:fcnc' i c~a 1

pe l o T e nent e -Co r o nel paru.[;U2.i o 11. volino C c:;:.br n l º

2.l D:2 lV.Ji.I O

1G6 9
O C oro nel Silvn Tnva r o s ( G.cpo i s Dri c e.do i ro - hon o r;;r i o e Bar ã o
d o I té-..qui ) c erro t n 9 e im s;:{.o P cc:!r o 9 u .rn.::1. fÔrç a :;_::>n r.2.o;u a i&. º

21+ D E IV1Ji. I O

l 3 66
Prime i r a bat a l ha dG T u i u t i fc r i c a n 3 d0 no -
vc::abro de l 8 67 ) º O e x.(;rci t o a l i ado np:re sGn t o u ncGsa b n t Cllha '
32 0 000 b orncns 9 sendo 2l a 000 brasilci.r o .s 9 s ob o c omnn do d o Gc
no r o. l Os~ri o 9 ori-t~o BQ.r;'.o de Er v a i 9 lO a OOO wrgcntino s e l2CO
o rient a i s º O Gene r a l IVli t .ro c onand a va o .s /-i r 3cntino s e · e ra ao
1.-icsmo toiiY~;)O o G e ner a l em c b.c:f o dos c x~ r ci t o s o.l i c:.d o s 9 e Gen e
r nT V cn;nci o Fl o r e s d i r i g i ;::. o s Ori ont n i s e t i aba ~s suas o r -
,
c~ c ns al 3 u rna s fÔrç a s desta c adas do o xcrci~ o br ~si lc i ro e do '
a r gentino ., O c e ntro e a e sque r da d u. l i nhn d o s c1l i ado.s c r ar,_ o
c u.p2d os pe l o s Br .2.s i l e i ro .s 9 o no c ent ro csto.v<.::.!.71 t ambc;rn a s t ro
pn s o rientais o Os f~ rs c n ti n o s f' o r i'DélV D.!11 2- D.lél cl irci·to do e xer-
c i to n l i ado º C o nt ra o s Bras i.l c~ro s e Oriont ~ is o ditado r L~­
pc z l a nç o u l U oOCQ b · mo n.s 9 cr:~ 3 d ivi .sÕc.s 9 c oma n C.o.da s pe l o G0 -
nc r a l B ar r i o s 9 C o r onel Dfaz o T o n onto - C o r u ncl I~a rc~ ;o c ont r a
os Arg on·ci no .s e:.. d ivisão c"..c G oncr o.l R oGqu i n ~ co1:1~:>0 .st ê.. dG 6300
h omens º f~s d ivisõ e s b r a s i l c i r <... .s dG ir1fant 2.r i a cr ar.1 cofüan.C::a -
dn a po l o s G ene r a is Ji..r go l o 9 S nr;1p c::..i o ll G u i lhG r mc do S o u s .::L o Vi-
Jc o rino !Vlontc i r o º 1~ a r t i l hê::.r i n 9 j,_"Jol o G cnc :;ral I~ndr,;i n º /,,s 2 di
vi.soe s cc c n v nln r i n 9 p e l o GGnc r nl f!ion2 B a r:rce ·to ( Jo s~ L u f s ) o
.... 18 -

Coronal Tristão Pinto;d brigada l i g eira dG vo lunt~rios de ca


/v~lnria.. 9
pelo .Gencrc lll\Jetoº Era che:fe do ostado-r.mior 9 no e-
, , ,
XGrcito de Osorio, o General Jacinto Pinto de h.raujo Correiaº
A dcrrot2!. do cli tado r L~pez foi completa o Ficararíl no campo '
60000 P n racuaios wort o s 0 370 prisi o nciro s 9 e entrarao para
os seus hospitais 70000 feridos., Forar.1 tomados polos Brasi
leiros 4 canhÕcs 9 2 bandeiras e 1 est a n clarto; polo s Orien
tais, 1 bandeira? pelos Argentinos, 3 estandartes .. Os Orien-
tais perderam a _bandeira de um dos seus bai"alhÕos; e os Ar-
gen·tinos9 2 estandai:'tes de cavalaria .. h. perda d o pesso al no
,
exercito ali ado f o i de 30913 mortos o :fcridos 9 sendo Brasi -
leiro s 3o0ll 9 Arsentinos 606 e Orientais 296 º O principal es
f~rço d o inimigo foi diri e; iC.o contra .::::. d ivisão elo General An
t~nio ele Sampaio 9 que por isso sofreu grandes perdasº S~mpaio
:fo i :ferido mortalmente e faleceu em viagem p ara Buenos Aires ..
Foram feridos levemente os Generais Os~ri o o Guilherme de Sou
sa; mortos 9 os Comandandantes Rocha Galvão 1 _.do 3º de voluntá ·
rios (Bahia)i e Inocêncio Cavalcanti de Albuquerque, do 55º
(Pornambuco) 9 al~m do 60 outros o ficiais; feridos, l69 ofic~
ais bra sileiros, entrG o s quais Guimarães Peixoto (do lº de
inf'antarin) 9 Dro Pinheiro GuirnarãGs (do 4º ele voluntários do
Rio de Janeiro), Mallet (do lº rce;il-;iento de artilharia) e
mnis l l comanclanteso

25 DE iV.íAIO

1865
Combate de Co rrientes - li. ciclnde dêste norae es"cava o cupnda '
por 1 0 500 Parae;uaios 9 sob o comando do Major Martinez º l i. es-
CiUadra brasileira, comandada por Barroso'/ abriu fogo s~bre o
inimigo e pro tec;eu o desembarque das tropas arg entinns · ·do G~
,
ncral Pauncro º Co:L1 elas dese1:1barcar aD tambem 346 Brasileiros,
sendo 307 horaens e.lo 9º de infantari2.~ sob o c o r.-ia:ndo do Ca~i­

tão PcC.:ro f .. f o nso Ferreirn 9 morto d ias ~ cpo is Gi~1 Riachuelo 9 e


39s- cora 2 peças do 12 batalh~o do nrtilhari a 9 s o b o comando~
d o Primcito-Tenente m. b' . ,
11 urcio u.e
S ousaº 1:<..ssas
""' ./'.'.,._ a s tomarai;i 1
.r::orç
a cidades- depo is d G tenaz resistência dos Par~guaioso A per-
da d o inimigo foi ce 203 hor.1cns 9 3 peças e 1 bandeira; a dos
aliados:i de l60 mo rtos e f'oridoso No dia se 3 uinte, o General
Paunoro evacuou a cidade, porque o cx~rcito paraguaio do Sul
,
estava em marcha para ataca-loº
- l9 -

l869

O Coro nel Manuel Ci priano de Mor a i s 9 ela Gu..s.rda. N n.ci c n al do


Rio Gra n d e do Sul :7 surpreen de o acampw.r.iento parncua i o de Cer-
r o -LeÓn 9 pon clo e r;1 :fuga a s t ro pas que:; c:::.li S8 achavm-.:i º Ficare.rn '
rnortoG o u í_: :>risione i ros c(;rca ele 60 Pnraguai os º Entre o s ~l t i -
1:-1os estava Ci r i l o Riv2..ro la 9 que d e:i_:::>o i s f' o i o merabro m2 i.s in -
f l uente 'do ,sov(;:rn.o p:rovis~r:i. o de As .sunç3'.o º

26 DE lVI/-i. IO

l867
A c olun a do C o ronel Cn.E< is~o 9 e~-.-, r e t i r aaa do /i.pa 9 teve neste
cl in c:J.o abanclo1~ar ; sua s o rte os doe1'1."'C es d e cc:;lern-mor•bc ~ que
ja nao podi a transpo rtarº

1069
P ee;_ue n o choque rnn Parns;uari <J entre a c a v alarj_.a, do C oronel VaE, ·
\

co A lves Pereir a G os Paragua i os º Re c o nhecü:1en-to ele h. scurra


'
pelo Marechal Con~e d 'E ~ º

l 866
Pe quen o c omba t e junto cln L ac;un.a-Trnnq:uera 9 era Tuiu-ti 9 no qua l
o General Vitorino Monteiro rep el e os Par~gua i os o

29 D~ MJ:.. IO

l-367

Bombardeamento de Cu.rupai t i pelo J.. l mi rante Inha~ma º

lVIorrer ar.1 ele c~l era-:worbo 'J neste d ia 9 nn r,1=r ger.i· esquerda. do
rio l'ifliranda S' junto elo Passo do J 2rd i m 9 o C oronel Cam is~o e o
T enen·te -Co r o n el J u v(;nci o de Ivlcnoses 9 pr i ;:;1c:: i ro e se g undo co~-nan
dantes d a e xpedi ç2'.o do l .. pa º

30 DE MA IO

1869
C omba te de T up i u r.1 º (V 1- sco nG.c
, e'. . e Pel o t a s) der-
rotn a d ivisão pnrc:.cu2.in G.o C o r o nel Manue l G a lec.no º .Perda do
inimico ; 800 mor t o s e :prisi oneiros ~ l 2 canb.Ões o 3 ban deirnso
P erda do s Bras i l ":.:dros ~ l26 mort o s e ferie.los .,
- 20 -

lº DE JUNHO

1869
O General João Manuel Mena Barreto desaloja os Paraguaios dos
desfiladeiros de Sapucai. -
8 DE JUNHO
1869
O General João Manuel Mena Barreto apodera-se das trincheiras
de Sapucai, defe~cidas pelo Tenente-Coronel Bernalo Duas ban-
deiras paraguaias, tomadas neste cor.ibate, :foram remetidas pe-
lo General em chefe, Conde d'Eu 1 a" Igreja da Cruz dos Milita-
res do Rio de Janeiroº

10 DE JUNHO

1865
Combate de são Borja - Os paraguaios ~o corpo de ex~rcito do
Coronel Estigarribia co1neçam a atrc..vcssar o Uruguai, hostili-
' zados por 300 e
Coronel Ferreira Guimarães. Sobre a -
tantos cuardas-nacionais ao rnnn.do elo Tenente-
- , :mar-
vila de Sao Borja ja
chava.~ 20000 dos invasores, com quatro peças, dirigidos pelo
Major L~pcz 11 quando acudiu o então Coronel João Manuel Mena 1
Barreto, ~ frente do 12 batalhão de vo1unt~rios (da cidade do
Rio de Janeiro). h.s nossas f'Ôrças , em?:>ora muito inferiores r
em n~mero (800 homens~ incluindo os guardas-nacicnais), conse
guiram conter o inimigo, obrigando-o a retroceder para o Pas-
--
"' ...
so de sê{.o Borja. Mena Barreto cobriu a vil~ ate a noite,e deu
assim tempo parn que a população se retirasseo e lº de volun-
tários teve 36 mortos e feridos; e a guarda-naciona1, lOo- 11 À
. ,,.
intrepidez do Coronel Menn Barreto e do 19 de voluntarios (es_,.
creveu o vigário de S. Borja) devo eu, devem três quartas Pª!:.
tes dos r.1oradores de So Bor ja o n~o termos cnÍ:do prisioneiros
dos paraeuaios"o O inimigo s~ se animou n :fnzer a sua entrada
na . vila dois dias depois do combateº

11 DE JUNHO
l865
Batalha naval do Riachuelo (ganha peln esquadra brasileira '
do chefe de divis~o Francisco Manua1 Barroso da Silva, s~bre
a parae;uáia, comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Pedro I-
n~cio Mesa). A esquadra brasileira cor.apunha-se das seguin-
tes corvetas e canhoneiras, tÔdas a vapor: · Amazonas (navio-
- 21 -

che:fc, comand ante Teot~ni o de Brito , sois canhÕ~s}, Jequiti -


nhonha (che fe dê::.- 3ª divis~o ; Comandante J. J º Pinto, oito ca-
;
nh.;:;es), Beberibe (Comandante Bo nifacio de Santa Ana, sete ca-
nh~es), Pnrnafba (Comandante Gracihdo de S~, sete canhÕes), '
Belmonte._ (Com~ndante J. F. de 1-i.breu, oito canh~es), Mearim 1

(Comé!.ndante Elisi~rio Barbosa, sete canhÕes), I i;uatemi (ComnE


dante M:aced o Coirnbrn• cinco c a n h Ões), Ipirang a (Crn"iland.ant-e Ál
v a ro de Carvalho, sete canb.Õe s) e Arag uari ( C0111and an te Hoon
hol.tz, quatro cnnhÕcs)o Total:: nova n a vios c om 59 canhÕes e
2.287 h omens, d o s quais l . l l 3 dos corpo s d e marinha e 1.174 1

do ex~rcito, fo rmando êstes a bri g ada d o Coronel Bruce, de-


pois general. A esquadra parag uaia constava das seguintes ca-
nho neira s e c h atas: v a pores, Tacuari ·· (navio-ch efe, Comandante
Mart:inez, oito canhões), P a ragua r:f (comand ante Jos~ /:..lonzo,o_i
t o . cu.nhÕe.s),, I g urei {Cor.1and ante Rerii:Íg io Cab ral, cinco canhÕes),
Ipor~ (Coma nda nte Antônio ·ortiz, cinco canh Ões), Marquês d e O
linGa (Comandnnte Ezequiel Robles, o ito canhÓés), Jejuf (Co
raandante Aniceto L6pez, dois canhões), .Salto Griental (Coman-
d a nte VicGnte Alcaraz, quatro canh Ões), e PirabebÓ (Comandan-
te T o ribi o Pe reyr~, dois c a nhÕes); sete c ha tas, cada uma com
ura canhão ~ To tal~ o i to vap~res, seis c h atas, 47 canhÕes e
2.500 marinheiros e s oL d a closº Em torra, sÔbre a s barrancas do
R~achuel o , tinham os - parag u a ios 30 canhões do 2º regimento de
a rtilharia,, comandados por BrÚg uez (Seman~rio, nº 578), apoia
f

do s pel.os f ogos de v~rios batalhÕes de infantaria .. Os para


e uaios per d eram nesta •0 ata lh a -.
os vapores .
Paraguari, -
Marques 1
de Olinda, Salto Orienta l e Jeju{, e tÔd as as chatas, ficando
for a de c o mb ate l.500 homens. Os Co@and antes Ortiz, Alcatraz'
e Robl-es forru-n mortos {êste Último f a leceu, estan co prisione~

r o )o O chefe Mesa f o i morrer em Huraait~, no dia lS, dos feri-


,
menta s que rece bera. Nos perde~o s a c o rveta Jeq~itinhonha,que

encalhou debaixo dos fo g os das baterias inimiga s e teve de


ser incendiada do is dias depois, f:Jo pesso al, a · -; iossa perda
foi de 247 mortos e :ferido s (123 ela armada, 124 do ex~rcito).
En·tre o s oficiais morto s, fi s urw.vam o Primeiro-Tenente Oli vei
rn Pimentel e o C api tn.ão Ped r o li.fo nso Ferreira. O valente ma-
rinheiro Marc:Ílio Dias foi morto neste d ia. As bandc.i rns do
Parag uari:, Mar q ues de Olind a, Sal to Criem.tal. e as d';~ ..quatro 1

c h at a s ~ic ara<a no poder dos vence ~oreso O Chefe Barroso , de


p o is A l mi ra nte, f o i n c r a ci2..do cem o -t:Ítulo G.e Bnrâ'.o d o la171azo-
nas.
22 -

l3 D:!: JUNEO

,.
CI.~~c J 2.. zi e:. 9 f ~_, i... .:..""1..:~~ ir1ute.is. Bc::.i~r' c:. o c rGsc- l-vou or~'"i:C:.(~· ~ nc 1

qu.ci .:i.s ü c: s

Ti VG i~1C S neste ' .


C.. l <::!..

,
e Ge:nGr .s.=,_ ::J.::::.r-tc:. l 0 :;1eu J\.ii tre ontr-c c o. '-""" ~"J rCSi L-~c nci c:: L.c.. ::::: ·:.:: :::u~

,.
Tc:~:11c..C::.;;:.. C..:. c C o i_,u r: ~ b v... - t ~

,.
To:n.ontc-Co r ono l Ec n~1c ;:cncs C.::.b ro..l.,
e ~i o -i:.~::·O-. º Fo i
l~ssc..l-Cc- ~:>el o T e nontc-C.::,r o :r::.cl fa. ntÔni :::i i·..~c.ric::. C o elho ( C'.c::::>c i s
Gcnc1"2l c.."'..e 430 h o i .iC: D.G o 1-..

hoi".1ClJ.G e
nciros 1 sGi.s c 2.nl-:c cs G w.:~c- b u.nC..:cir.:.·-o O T0ncnto-Co r-.:.incl Cn
..._,,
..:; b r2silcir0 ce: '
.-
fo co C.:.::> s \rQ~~o r <:;c., h2..-vit::l21~ c c· ri~cçac.~o
1.-,CS}")On (.:G r

b c::rc:cn.r 2.
c.:..o

p o v o.::::..çc.c· s-
,.
c.... uc

e conse c uiu f ' : r ç.::.- lo .s .:... r e -Cir.:::.co. ~


.. ;;::.. !_1c im-.

c o~·:1
....
t:: rtmc.1-es n v t::..r·iD-S º Cus . .c c t..1-l'lO S ente í:"'c i"'C CJ c:.c é'_rla n. s 3ü !.:.i.21...... t o s

G fei.'"'>iC..cis ' €-~~Cl"1.<1S o cer'C 2.. dG ::c0 T.: i~ c1.s il c i1.. ., o s f'o1't~::.:1 l i b erta
>
c.-~o s º No -:-:.i 2. 23 c hec;o u ;::_ C o ru11;i::ic. C> ~-:irc si c:c 1·;..tc: c:1.e I'1~ 2"'co Gro s
,. . ·"'..-
._ _._...
8 C./ 1 C ou"'c o do r:~Cl.[~~ll1ncs º c o;:;. cç2_

V 2. ~ f c..: z c r filGil."C..S co l TJ..J.r.lC... " 1.., i a


e x p c C: i ci. 01"lc~

,
o a ~· C!.r.:.G.ono i E: o c.: i c:..-~ ·. .:. c.~8 C c:.:. rL1~~í ~..:: n º 1 ... cv::lcuc.çno -'ccvc lu;::0-r ' n o

llt. JUNE O

l l da r.1anb.2'. c~iri c i dc:: pe l o Gcnr:;

r.::.l Bruct::.e z
,.
, r o L· ~ e UIL1 vi [~CJ l:.-a o s c Uo1&1 bc!. 1...,Gew.i·~1e nto -
s c:.: L.JrG e
- 23 -

,
centro e csquerc2 :::i.cc:..:-.~· ::iw.ncnt o ;::tliaclo Cii1 Tuiuti 9 cr.1;:>rc-
....,
c ando 1'12.. ÍC C C 30 Cc:ln.b. O CS '3 l O.TIÇ2.UUO paro ci r;1 ~ de 3 o 000 '
pro jc:;tcis º O =:x~rci t e b rnsil c i ro teve 7 2 i.1or t0 s e :fcriC.os;
o o riento..l, 3l ..

l 7 DE JUNHO

l 864

tl i r i c iC:.a s nc do Dr a s i l e n.c c o ns c l hc ir ~ Sorniv ~ , envi o..do 1


, ....,
cxtr<:lo rdin.~ri o e ministro :_:ilcni:;;>o-tcnci ar i o c <::1 :.::liss o.o

,. ,.
ln.no L ope z para o ;::_just:c Ll.i'úÍ [_'O..Vel C:.cs CO G'"" c o rco .s entre o s
covcrno s L.o Bra s i l e C:.;::. =-•Gi:::~bli c é::. C:L·i cE"t<::i.l o e .3r o 3.::u.~w.i v a

do res 1:iondcu o Ministro elo s I':fecÓ cio s Zstr[',_Ilcc i ro s 9 Dias


Vieira, e ra 7 ao julho .

l8 DZ JUNHO

l G65
Comba-te da passa.sc~11

d ante etil ch c:fe do e xército


<le f.ile rcGdes . - o G3neral nobl e S9COITian
?aras uaio c m C orrientc::s,
-
Gsta-
belecera baterias na barran.ca d~ I ii crcedcs 9 Ui.~ pouco acima
do Em.pedrado ~ c om o :Zim de c ortar t;das a s c owunicaçoes .,
entre a esquadra brasileira vencedora e~ Diachuelo e a b~

s e de o pcraçoe s dos aliado sº Isso obr i 3o u o C hefe Barro so 1

cuja missao o~a bloquear as posições o c upada s pelos Para-


cuaios 1 a desc e r o rio 9 para n~o f icar bloqueadoº Dos d2 1
que o inimi c; o avançava para o 3ul 1 no territ~ri c do Corri
entes 1era preciso que Barro.so sc c;uisse n2 nc s1.1a. direção?
,,.
at~ ~ linha de f r ent e , c..._uc o ex0rci t o ali mantinb.a c~·;J. ·te!:
ra. No d i a lo f o rçou a passa ce1•. de Lcr c cC:.e c 1 apesar G.o :fo
co de 36 canh.Ões e C.cs batalhÕe.s d.e infantaria nso 20 1 21
e 23º Ti vc r:1o s a.:;?enas l4 ;.. ortos e :!?erido s ~ f i 0 urando e ntre
os primeiros~ < C omand&nt e Bonif'~ci o ele .Santa-1.na.. I~ cs -
quadra foi fundear no Chiu.o o l a r P entre -:3:1.1pe<iraC:.o 11 ao l'Jor -
te, e Bela Vist a 9 ao Sul. ~s peças ~ontadas · -na barranca~

de fvlercedcs erru11 C. i r i c idas pelo General Robles Gi~ p es s o aº


- 24 -

20 DE JUNH O

l870
A c~rdo preliminar de paz com o Paraguai " assinado em .h.ssun
çao.

23 DE JUNHO

l865
,
E lançado dos estaleiros do Arsenal de Mar inha do Rio de
,
Janeiro o Tamandare , um dos encouraçados que a l i eram •
; ~ ~

construidos" primeiro navio desse genero que caiu ao mar'


na A m~rica do Sulº Em maio de 1068 di zia o f"~inistro da
Marinha do Rio de J a.neiro:: - nEm menos de três a..."'l.os, de
seus estaleiros ca:iram a.o mar urna corveta de madeira"três
ep.couraçado.s, seis monitores e dua.s bor.1b~rdciras, alérn da
~

recons"'cruça.o quase completa de uma :frae;a ta e duas canho -


. li
neiras ....

1870
Morre na Bahia o Marechal de C ampo Alexandre Gomes de Ar-
golo: Ferrão, Visconde de Itaparica, nascido na hlesma cida
de em 8 de agÔsto de l82lo Começou a. servir!I como volunt.i
rio, em 1337, no a ssédio da Bahia, e muito se distinguiu'
na guerra do Paragua.1, comandando a princ{pio uma divis~o
, ' ,
e depois um corpo de ex~rcito, ate ~ bata1ha de Itcroro
em que foi ferido (6 de d ~zcmbro de 1863)º Em Zl de março
de l ü63 tomou 2s trincheiras do Sau ce, o que obrigou o G~

nera.l Barrios a abandonar as extensas l.inha s de Curupait:Íg


Rojas e bngulo 6 e logo depois as de Passo-Pucu e EspinillQe

24 DE JUNHO

1865
O ex~rcito'brnsileiro do G eneral Os~rio começa a passc.r
'
da ~argem esquerda para ~ direit~ do Uruguai, indo reunir
-se ao areentino no n campamento da C onc6rdiao

26 DE JUNH O

ló65
Combate de Botuf (Rio Grande do Sul). Ur.1a coluna para
gua.ia de 500 hvmens" a.::::> mari.do do lVIajor Jos~ L~pez, ~ ata
cada e persegu ida por duas bri gadas da Guarda Nacional
brasileir<::!.s, couandadas pel.o Coronel_ Ant~nio Fernandes 1
- 25 -
Li;n.::. e p8lo Tcnontc-Coro ncl Sczcfrcdo de bccqui t<::'..o Oc Pz::.ro
CU2..i o s foi.---r.10..r:1 c_:uQ.c: ro..clotZj o i-c ..tir.:'-~·a -sc, a.."'cro_vcsswndr.. ur&1 P ª !:
·b:·~ no º ;,._ pcre!.c.. elo inirnico foi de li.00 r.1or-'co s 1 feridos 0 cx-
tr2.vi.:::.do s 1 e de: du.c_s bandcir2...s º Os n c .ss:::.i s t i veras.::. l lG ho-
u1cns f o r.:::. e::..~ c o ::ab.::. te º

20 DE JUNHO

1369
O Gcncr2.l P ortinho vence ....... opociçao dc,s Po.rac;uc:..ios no Pn.s

30 J UNHO

Gs pc..rncunios boG:bel.rdci2.li" pele::!. se g unda vez o a c.::.rnp2.1.1en "'co'


d9s Brasileiros e Gri ontnis cm Tui u t i º Dcsnondcram
...
~s nos-
s o. s bot crioc , produzindo um.::. cxplosZc o a l c un..s inc;ndios'

6 D:S: JULHO

l366
F::lcce do s :fcrir.1entos recebidos no. pri;, cir::i. b2tu.lb.a do Tu
#

nu:curnl do C e.:::.r2. Lo r~

rou no rio Pê-r a n.;_ 1 Ci. i vi a jc~a de C o rrien~es por.:::. Duenos -


,
i:i:.iro s, e foi .sc :.:>ul·C:.::.do n..:;si:a ul t i 1-;t2.. ci Cc_cl c? sc1'":ldo os seus

restos dor tc..is t r e. slo.du.do.s trc::s o.nc:. s depois p2.r:::: o Ri o de


J nn0iro G dopo si t ci.dc s no ,'... s i l o dG I nv~liC.os d.:::. Pi: t r i a ., . N~
be..talb.2. de 24 de i'!lW. i o de 1..366, cm Tuiu-ti, f'oi ~ divisão '
do Gcncré:ll Sar.1 pa.io. C..1.Ue c oube n. honrn de fazer frente ao
~ rincipal ~taque dos par.:!.cu.::.ios º

8 D3 JULHO
l 369
O Generé::.l P ort inho obrica os po.racu.2.ios e- <:.ban.donnr o Pi-
......
raporaru e 2 trnvcss~ esse r i o o

9 DE JULEO

O c o ur2.ç n.G.o B.:2rroso , cor;1nnclnntc i .. rtur S i l vcir2. G2. Lot2.. '


( depois B~rno de J a cecuai), cGtando funGc~do ~crtc d::'.. i-

lha de::;: Iúontcri tn.~ G ::::bordCtdo G.urci.ntc a n o i·tc por 20 cano-


as p.::.racu.:J..ic..s 1 conC:.uzinclo 260 nornens, ac L1nn do G.o i.'-;~ajo r 1
2(;

,
·cor Rio Grc..ndc ~ que CG~t2..V2. U,CU2...S &..b2.iJr.O e .subil..1, metra-
lh2.nd IJcscQ c cc:..ai ::-_o -tr.::.vc)u - sc lu-

c inc o pr~çus . P oucos p~racu~ios puclerc~ vo l ta r ao se u a-


C 2.H1pé:L1Gl"l°t0 a Fo r u.~·.;. C..yr ·i.sion2.dc.s 24 cfi.ci::::..i s e s o ldados i n i

l36S
Fnleciraento do Bar;'.o de Cocais ( J o s~ Feliciano Pinto C cc -
lho dn Cunh.::.. ) ~ CLCl nr.1c:.C.o presid'::)nt·G do r.=inD..s-Gerais
,
revolu c ionarias de 1242.

lO D:S JULHO

O i .-,1p::.r2.do r D. P edro I I par·tc p c:.r.s .:e :fronteira de Rio '


Gr;incic do Sul~ invadi.da pelos pe.r o.cu aioc º i'icor.1panh.::..- o o
;ninistr o aa cue r r a Fcrrnz 1 depoi s D~r;o do Uruc u c.. i a n a .

l l D2 JULE O

C ombD..·C-e do 1~lc::c;rc ( I:í~E:.t o Grosso ) - O va;_: >or paracua i o Sal to


de Gunirci. ~ c ornnnd2.ntc Romua ldo :N~;;'. ez ~ ,:}_podcr2..- s e do pequ~
no v 2.por J 2..uru e trw.vn combn·c e c oHi os a ti radore s a.o l Q b.:i
t a l hão da Gua rda - Nac i onnl 9 comandado :palo Tenente-Coron e l
,.
Lnt.;ni o J o oc de::. C oo t <::. . ;-,_cede cnt;;:o o ""
vapor n.rrtonio João
-
c omandante Balduino de J. . cu i ar; bate-se c om os d o i s 1 po a
e~ fuce o Sel to e r etoma oor abordacc~ o Jeuru. Tivemos r

20 moi.~-'co.s e ferio.os da marinha e l3 do. .c;uarda-nn ci onal º O


ofi c i a l _r::n:~r2.GU<2 i o c.1.uc c cm2.r1dnv2.. o J 2..uru í o i rnorto , e o co

i~,.:::.ndante do Sal ·to :fi cou :f8ric2o ª

l2 D~ JULF~O

l G67
C om eç.::i cm I tnpi r u o dcscrtlbarquc do 3 º c o rpo de Ex~rci-'co '
~i o
t rns i l c i ro , -:::;r car1i zado no GrnnC:.c d.o S ul , duran·c z 2..
'
:?rcsid.c;n.ci é::. C::.o c ons e lheiro
27 -

l4 D 7:i'
•-' JULI-:'.:O

l366

Um csc2..ler G.e r o n da (lw. esquaG. rci.. brw.s i l c iinn. , a b ai xe' do


Cur uzu , o dcs::;_::>edaçac.o pela c x;;l. o sao G.e u u1 torped.o parz . -

t e marinhei::cos .,

l5 DE JULHO

LJ6G
Os~:::-· i o en·trec2.. a o General Poli c:.oro J orcl ~o e c o1:-;ando do
l º- c or:;;::>o do Exército b:;.~usil~iro eh T ui "t:.t i ..

1CGC
,.
O Tene:ntc -Co::cone l J o oe Fernn....J.C..cs C.e Gcusé:. L>occa derrota '
e;:.1 :'.rent e para-
c uai os o o i n im i co ·teve 4ü morto e, e 2. c uard.n.-n&.cional r i o
S::C&ndense 1 l l morto s e fe::cidO Go

16 JULHO

l265
Dº Pe dro I I c hG3a ao Rio Gl..... andG ~ e~.:: vi..:i.jez11 para ;::;_ :frontei
ra d o rio Urucua ip invadid2.. pe los par 2..cu~io sº

1866
~
J.on1a d 2.. ~
ao ~ · ~
.1Joc_;:ueirao '
ao ~
.::JQ.uce .. - O u.', ........~
~ +~ - a.·' o r ~ol~-no
u ~ "'' L o'pez ~~
.__._

nha r;-iandado c o n s t r u i r c~uü.s ·trinche i r2.s 2..ve.nçados no B oczue i


r~n-Nar~, ou Boqu.cirao elo .:Jauoe, e er.: Pun.ta-Car2pá, dentro
do bosque que se es tend i a entre a s trincheiras paracu~ i as

o P o trero -Pircs e a ext rGmc:::.. esqucrc:.a ao


, ,
do P otr e ro -Sauce,
&ca.::.-.1pamento br2...sileiro de Tuiuti. º Nc. rr.nci"lã C.c l6 , p o ::c or-
de;:,1 do G ene r~ l Pol i do i.~o J o rd2.:o , o.. divisão d.o G e neral Gui-
lherme cie S ous a ass2.l t ou e t o~~1o u 2. t i.~incheira do B oçuei
r2.o do .SaucG, dcfenC:::.enC!.o e:-.1 c G5u i d.a 2. _;_3osiç&o c o n q uis-Cad2.
c o rrcre.. os a ta ques e.o Generé:..l par~ c u2. i c , ~ c,_-.:i.ino ., Dt:l.s S, 30 '
~ ,. " , .
õ..c::. ;,.i.u..nl:.a a ...c c &s
~

l l e.a noice c o ub e ceo;:-n ba -te ao

General Sousa º C.:uatro novo s a t2 c,_uc s do .s p2ra. r ·uaios, diri_

['.: i do s pelo C oronel .Jir.1_;::::1.e z , foram então repc1 ·ido sº Da s ll


du noite em diante a pos iç no passou a. ser defendida pela
divisao do General Vit or i no f·..ion t e i r o e pel.::.. bric;ada
·tina d o C orone l C oneza º Os b r a s i l e i ros t i vera-,:1 neste G.i2.. 1
l º 399 rn.or·co.s e feridos, e os 2.rcen-tinos? 6l.. Forar.J. mortos
,
o C o ronel I/i:a ch ado ca Co.s-C- 2. 1 co;:il<:::.nG.an·cc do 3l º de volun:'c a -
- 28 -

rios, que era o ' c o rpo p o l i c i al da ci dade d o Ri o de J a nei-


c crno o.s t o. princi
L -

p a lrn e nt e de c u arda s nacionais ela rocs111a cidadc o i• perda


dos par ac;u a i os f0i de 2a500 h c mcns 9 de ntr e 7º000 que t cm.s.
r am parte n a a ç;;{.o s ob o c omando e.lo Genera l Di az º O Gen.0 -
......
ral J..qu in.o 9 fe r i do nest e c crnb .:::i. t e 9 faleceu trcs dic.s de-
p o iso

1868
Reconhecimento de Hw~a it i pel o cx~ rcit o a li~<lc , s ob o co-
m2.ndo d o i'.:iare c h~l C 2xi2.s º - O 3Q c c rpo br a sileiro (Gene
r al Os~ri o ) reconhe ceu a c squord~ Gas linh ~s in.imi cas 9 o
2Q c o rpo (Gene r a l úr c Ôlo) a clire i ta 9 e os ar cen.tino s (Ge-
neral Gclly y Obc s) o centroº Os ~ri o checou a t6 ; c o ntra- ·
,.
e scarpa do f Ôs s o de Humaita e tove 9 princi~a~mente na re-
tirada, l.OlO mortes e fe r idos; hrcÔl o teve 12; e Gelly y
Obo s 9 um
..
so f'o rido º ii. e squadra br.:::i.silcir2. do r\. l.mirantc I -
nha~ma b o mbardGou a s baterias p aracuai a s G teve nove mor-
i::os e fe rido s. T otal dn n o s sa perda nesse ' .
Cil2..~ lo03l b.o -
mcns fora de c omb2..te º Os p aracuai o s e rar:.1 c omandados pel o
C oron e l iviart:inez e t i vcr a..11 300 mo r t o s o f erido sº Oi t o di-
as dopoisy a bando nava Ma rt:inez a s fortificações de Humai-
,
. ca
. .

l7 DE JULHO
l 867
,.
Reconhecimento do Pass o de Cande l~ri n 9 no P arana 9 p e lo Ge
,.
n era.l P e rtinho º h. n o ss a ar·tilhario.. obr i c:::;a a. d o G e n e r a l Nu
nez a abandona r essa posiçao º

1 8 DS JULHO

l366
htaque do P o trero -Sauc G o - Pe l a manh~ a divisão brasil e i -
ra ..do General Vi to.rino r lontciro G a bricada a r g entina do
C oronel C es~r i o DomÍnc ucz apoderam-se da trincheira C a ra-
p~ (vej Q 16 de julho )y e reforçadas pelas t ro pas o ricn
tais do G e n e ral FlÔres 9 que t o rna a direç ã o do c o mbat c 9 a
tacam a s t ri!"1. Ch ei r as de P o t r ero-3auce 9 defendida s nelo Ge
i -

ner al paracuai o D:i az . Vito rino Mont e i r o ~ ferido e entre-


c omando das fÔrças br~
1

8 Q ao Ge n era l Guilherme de Sousa o


s i le iras; o Gne r al E m:ilio Ivli tre reune-se aos combatentes 1
- 29 -
...;
com ala;uns batalhocs ar c cntinos, cll pelo lado do Potrcro-
Pircs 9 o General José LuLs de iV!cna Barreto apoia o ataque
em que Flores se empe nhara; ma s nao foi poss{vcl desalo
jar do Potrero~~aucc o inimiso, que recebera c randes re
forças .. Os brasileiros tivcrai--n lo723 mortos e feridc.s; os
ar c cntinosll 6 8 8; e os orientais* 250,, ds batalhô'es que
maior perda s o freram fo~am o 3Q (Bahia) e o 72 de volunt~
rios "
(são Paulo)º O 3Q de voluntaric.s teve 302 mortos e

l868
Comba te de /~cai ué:'-sa, no Cha.co º O Coro nel j,12.rtinez
Hozll encarre e ado de reconhecer o rcdut c C o r~, partiu de
i ... ndaf c om o bat2.lh8'.o 2'.rccntino Ri o je. (T e nent e -Co r o nel Gas
par Campos) e os brasileiros 3º e 3 Q de linha (Tenentes
Coré::in~is l~ º Pº de Oliveira e li.. . J.. Bacelar).. Checando a
duas pontes que havia no caminho do reduto, deixou af os
brasileiros e adiantou-se com o batalhão ar c entino. rum
pouco além, no lug ar denominado A.caiuasa, foi êste assal.-
tado pelo General Cabaleroll ficando loco prisioneiros o
Coronel lVIartinez de Hoz e o Tcnente-Ccronol C2.r.1pos º Os ar
g entinos dispersaram-se completamente, e, perse g uidos pe-
lo inimieoll foram cair entre os 3Q e o ܺll que, entretan-
to~ sustentaram o combate at~ ~ chGB ada do General Rivas'
com o batalhio l4Q de linha~ tamb~m brasileiro, comandado
pelo major J 0 Jo de fv:i:ac;alh.ies., Êstes três corpos (lo200 1

homens) conse g uiram repelir os parag uaiosº Tiveram os br~


sileiros 67 mortos~ 221 f e ridos e dois estraviados; e os
argentinos 9 65 mortos 9 l5 feridos e 35 prision.eirosoli peE_
da dos paracuaios foi de 260 mortos e prisioneirosll al~m
dos dos'.:feridoso

20 DS JULHO

l869
,.
O General Portin.ho chegn ao Passo-Xarall do Tebicuari 9 e
reconhece as fÔrças da divis~o paracua.ia do C o ronel Ver
nal (veja 2l de julho)o

2l DE JULHO

1868
Os encouraçados Cabral (Comandante 1i.lves Nocucira) e Sil-
vado (Gracinda de sá) j êste {i.i timo levando o pe F~e..n...o.....,m..,o..,.n..,i
..·.________..:_,,.,.
f

- 30 -

ter Piau:i (Edº Handenkolk ) atracC!.do no seu costado de bom


~

b o rdo 9 forçam pela r.1ndrucada a passa.cem de Humaita~ indo


inc orporar-s e ~ d i vis~o que desde l9 de fevereiro estava'
rio ac i ma º Os encouraçados Brasil, Lima B~rrcs, ~ariz e
Barros, Erval 9 e C o lombc 9 diriciuo.s pelo C hefe de estado-
T • • ,.
rn.a i o r f~ l vi r:i 9 bombardc2.raI::1 as b aterias de humai·ca , protc -
ccndo a ssira a passaccrn. Os tr~s navi o s foram t o c ados por'
poucas balas e quase ncnhui71Q. avaria

l86S
O G ene r al P e rtinho , ~vançando do P~ss o-X~r~ (veja 20 de
julho ), derrota era Barc- Cu~ C!. d i visao d e C coandante Ver
nal. rt noss~ perda foi de 67 mortos e feridos; a dos par~

c u a i os , de 140 mortos e prisi oneiros , a l~n1 de mui to s feri


dos o ·

24 D E JULH O

1868
O Chef e de Divis~o Bar~o da Passacem s obe o rio P arn3uai 1

c om o s encour açados Bahi~, Silvado e ~ la go as 1 G força as


baterias de Isl a -For tino O Barroso~ Ri o Grande e Pi au{
f undeados rio abaixo,. pombardei~il as baterias inimi 0 as e
e, acampam:entc de Sº F ernando º C omandava em Isla-Fo r t i n o

Tenente-Coronel Thompson º Dur ante o dia 2 s baterias de Hu


mai t~ fazem :nui t o f ogo s(;bre a. esquadra. br a s i l e i r a e os a
carnpnn1entos do s al iados º J~ n o i te a &;uarnição 9 c omandad a p~
l o Co r o n e l i\iart:incz, c omeça a passar par a a ponta A c au.n.cu_;;
zu ,. no C ha c o º

25 D!:!: JULHO

1068
Na man hã dêste dia,. a [:;Uarniçao de HUl:1ai t;i, c omandada pe-
l o C oronel IL::;.r t :Íncz ,. tinha terminado a passa2era para a
ponta Acaunguazu,. no C haco ., Ficn r a111 cm Hwnait~ c.l g uns pi-
quetes e duas band2iras arvo r a das 9 para que os sitiantes •
nao suspei tasscm que a praça es·c ava descrté:. º 1. primeira
f'Ôrça aliada que entrou em Eumait~ f i a 5ª divisâ:o de c a
valaria brasileira ,. c omandada pelo C oronel Câmara (depois
~are c hal e Visco nde de Pelotas)o ls 4,30 da tarde, a

sua entrada o lfarechal C axias . As div~ s ~es dos Genera~s '


fv'la chado Bitencour-'c G Rivas, que s e a ch ava..11 n o Chaco , recc
- 3l -

bcr arn o rcf~rç o de vari e s ba-talhccs br as ileiros, e a es -


quadra c omeçou a metralhar o iniwic;o (ve j a as 11
Efcmcirides 11
dos dias s esuintes at~ 5 de ac~ stc).

26 DE JULHO
l868

As . tropas parag uaias sa{das de Humait~ entrincheiraram-se


em Isla-Po{, l{ncua de t e rra, ccbc rta de dens o bosque e
c o rtada de este i rb si> e ntre n ponte. d.:: ...-.caunc ue..zu, defro n-
te de Humn.i t.;_, e a l acoa Vcrn º Nn ;-ianb.ã de 26 comoçarara '
abordacens com a s cano~s parac,uaias,
os comb;::i.tes e tendo
,
sido lançados a i o s primeiros cscalcres da esquadraº O nu
mero dessas embarcações nunca che[;CU a 60, c omo disse 1

Thompsonº h.. flotilha da laGOél c ompunha-se de dua s lc.nchas


e quatro esca]~res, c uarnccido s por marinheiros, e 25 ca-
ncas e dois pontões, tripulados por destacamentos de in
fantariaº Os arGentinos 5 uarnoceram cinco dessas canoas
f azendo o serviç o d e sde P~rto Bctcl n t~ ao centro da li-
nha ocupada pel o s escaleres e lanchas da mar inh a ; daf a'
marcem sete ntrional , se Guia-se a linha de c a noas c,ua rn e c~

das pelo Exército brasileiro º C omandava o s escaleres e ca


noas dos brasileiros o Capi~o-T enente Stepplc, e as cin-
co canoas areentinas o IV~ajor In~ci o Buenoº /1 nossa perda
nesses combates de canoas (até ; rend ição do iniffii co ) foi
de 37 of iciais e marinheiros e 40 oficiais e s o ldados (77
homens)!> mortos G fe rido s; a dos arcentinos se c undo OS 0-

f{cios di,;rios que o Gene ral Ri vas mandava a o IVlarechal Ca


xias 7 foi ce 19 mortos e fcridos 1 embor a ano s depois um
fanta:::.ioso mapa oficial i> orcanizaG.c- e~~ Buenos-; ... ires 1 é!.tri-

bufsse acs nosso s a liados a s e5uintc perde::.: - "Comba te en


las lacunas del Chaco l> l o68: - Iviu e r tcs: Ge n erales 2, Ge -
fes 2l> O:fici a l cs 270 Trop2. 278; T o t al 309; - Heridosi Ge-
fes 31 Ofici ales l6, Tropa 5 8; Tot al 77"o ; ..iém d o s comba
...
tcs nas a c uas da l agoa i> houve c ons tante tirotei o ern terra
e um ataque no di a 2 8 º As fÔrças aliadas 1 que cercavam o
inimi c,o em Isla-Po {i> eram formadas por 3 .000 brasileiros•
(batalhÕcs lQ 9 3ºi>5º, 7º, ܺ 1 lOº, 14º e l6Q ode linha,27º,
29º, 50º, 53º e 55º de volunt.;rios, v~ri a s bateri a s de
artilharia e c o ntin5ente s de sapa dores) e l.800 arcenti
nos, comandados pelo Gene ral Ri vas º O Gener a l Jacintc ívia-
chado Bitenco urt c omandava os brasil e i ro sº Os parac uaios'
renderam-se n o di a 5 de as~stoº D~ 25 de julho at~ aquela
- 32 -

dé.1. ta~ os br a sileiros t i vcr.::llí1 SSO hor11ens fora dG c o;nb2. t G ; e


os nr cen tinos~ 230

2/ DE JULHO

C ontinue.;-.;. os cornb:::.. t-::;s N.a l .:::.:-o&


.__ Ver;_ e e. .. t2rn.o ele I.sla-Poi
...
(Chac o )º J .. lcun s enccuraçado.s b oi7lbardciau ::: Ti;:-tbo .

28 D~ JULHO

l86Q
Continuarn os combates na lacca Ver .; e crr. Isla-Po{. O Coro
ncl Pcdra y .s c3u in.do por um es tr2i to dcsf'il.:ld.eiro y atacou'
a i."t1ata. crn que 2sta.va;a os pw.rat::;uaics Gl.i Isla-Po:Í: m n.ve.nç2.. -
r~11 com ('.;ie cs batalhc'.;es 5 2 de l inha e 502 e 55 2 de volun
...
tarios 1 e sofreram s r~ndes perG~ s 9 ~ue nunca foraill publi-
c adas c<ii o relem do diaº Por lli"'iL a cart.:l. do a. l m i ra n te sabe -
se que P 8dra. teve L.12. i s de 300 horaens fora de comb a teº Foi
morto o Tenen·te -Coronel f~nt(;nio C e.rlos de Iviagalh~es :1 do
5 2Y i rmio do Dr. C outo de ~aga l hac s e fi cara~ feridos o
Tene nt e -Coronel r;.lbuquerque Bel o e o - j'"~e. j or P edro l~lve s de
í~ lencar º

29 D 0 JULEO

l2G3
- C ontinu<:t::il os e ..• Isl2.-Po:f º

3l D2 JULHO

f~ v a n c u a:rda do ex~r ci to 2.l i .n.do li em mc::r c ha sob e couando '


de C axi ns (ve j a 22 de j ulho ), a c ampava e;-.1 Tuju-Cu ;;., Pouco
adiant e y e:n.t:re os lar a nj :. _._ i s d.e Guaiaivi ? avi s t a r am- se ao
amanhecer 2 colUJ.J.a s i :nimigac da infantaria e cavalari2 ,cl_!
r i c; idas pelos C o•-.1and2.ntes fvied ine_ e Ro l<:Sn .. O General Os<:S -
rio o rd enou o atnque . ~ a r t i lh<:t r i a ,. 2-pc i~da pelos atirado
,
res do 552 de voluntario.s li r orapeu o foco ,
...
e os G e nerais
'
.hndrade Nev es G J º L º ie"iena .i32.rreto y C?.. f r ente de corpos de
c c:..vale..r i a. ,. o.vançara;.a r~pidamente sÔbre o s f'lan.ccs d o ini-
.-
~.-:. ico Y que foi lo c o posto e" fu,cE: , p c rc0ndo l02 ;:,1or t o s e
prisioneiros,. 3 estativa.s de foc.;uetc.s , muitas armas e ca-
valos.. Ti ve~•10.s neste r~pido c omoa te 3l i1or·t o s e ..cer idos.,
- 33 -

lG6C
- Co ntinuam os tiroteios na Lasun a-Vcr~ . '
,~ n oi te 20 c2.no2. s
paracuc.i2.s, vindas da l!l a r ccm ocident.::.1-, ato.carai:1 a n o ssé.!.
linha de es c a l erec e c2.noa s º si;; 10 consc c,uir a1i1 r oraper..· a
linh a e che car a Isl a -Po :i, 5 for.::u:1 t c1:1ndc:c e ns outrns
met idas a piçuc º Ti vcr.1o s 13 raor o t s e feridosº f~ s 10 cuno
a s, que passaram, forwa tomadas ou destru{das na noite
s cçuintc.

l Q DS i .GÔSTO

1867
O Gener a l Mi t r e che c a a Tuju-Cuê e rco.s.sw;1e o co1;1ando '
em chefe do cx~rcito a l i a doº

Continuai,; os t i ro teios e comb ~t e s na lac una


.
Ver~. i;. noi -
te 10 c a n oo.s paracuaias, carrecadas de o fici a~ s e s o lda-
dos 1 tent a rn.-11 passar d e Isla-Poi: p a r<::. a r.1ar ce.:n ocidental ..
F o r am at2.cadas por escal e rcs e c anoas brasileir.::.:i.s,.sob o
c omando do C ~pitão-Tcnentc Ste pplc, e por 5 art::;8nt inn si>•
diricide.s pelo i•~njor Bucnc º Ficarru::. e;~-. noss,.. poder 2 das
c ano2.s? a 9 ª :foi 1.1c t i da a pique e a outra r e trocedeu.. Ti
vemo s l4 11 o rtos e feridos; e o.s nossos aliados 1 10º Os Pa
racuaios sc :frer ain c;rande p0rdn neste cor.1ba tc º Um estan
d&rte foi enc o ntrado ern urna das canoas apresadas pela '
l&ncha do Brasil.

lô69
Reconhecimento d a subid.:l de f~ scurr a 1 pele Conde d' 2u; de
P Gdro sa 1 peles ,;r e ent i no s; e <.le C a bê.na s, p elo Coro nel N~
ri.

4 DE AGÔSTO

l362
C ontinuaiü o s t i ro t eios na laGuna Verá e em t;rno de Isln-
P o :Í º O Padre Zs•~•erat ~ c ape L3'.o da e sçuad ra brasil.eira , vai
c omo parlci"7lent.:Írio n Isl:a-Po{ DGdir i ~
e1~1 n ome dé!. reli c ião,
ao C oronel Martinez que n~c proloncasse a sua in{;_til re -
sistêncinº O c omandant e paracuaio p r ometeu ;..~espondcr no
di.2. s ccuint e o
34 -

r.;: D" , ~GÔ.STG

Isl.:::..- Po{ ~ no CI:..c. co º


""'
sis-Cencié:.., l e 32';; !'l.C~úGI1. :3, co:·.: . . ~rJ.C1~dos pcl·: ) C c...rc, -~cl F1...,2..r1ciS-
,.. ,..
cc r. _ ar~'Cir1cz º -'·-le:i: G.e cs1:Jir~..:::_ rC:.c..s ·3 '3S3_::~c: .=...s? C:iJ.."cr-::;cc::..r·2..&... ~· s

e 26 G..2

-e c_r.:.:Cc o :t1o:t ..:er1s •

Cc:
,.
cc:_i~is~:~oc sc., . __ =:_doc t::_~o o l:..~--'3r·o tc·C:::..l e..::_ _:_- :..-:_-_r:_içz_c C:..e i. :,,.. l.:. -

c:..cc.s 1:=:!.

3,st .::;:. ~ -oerda c...os z:.li.2.dcs c:csC:.c o c,;::.:.1cço G.o asse


.
c'.i.::: i::.: êc í3r 2. s i l e i r c·c :

,,.
l60 º Or:l.c::rr'cz:.i.::;: (; º i:.:•.::.~ os -c1-ci:2-us i:"cr2.:t. 1 rc:;_:>c..rtidos'
..... , . .
i8üi..-l:.~ter~:tc ~Jele-s -trcs r.:.c_yoos
.
e 2!.SS t;_ U..l VlG.::!-0
'
c~eª-4. lt..:.cw r · a u:-..~z-1. d.iscussa.o d2s.::. c i"'T ~ clcve~ 2 co
,..
r11ios.:::...ric ci.-c3n"'cix10 c_:u3 .!::.O s eu pGt.io f ss - ; en-tl.-eE~e o i..J.e -

l C:69
...
O C o ronel Fl.....,ancisco L ouy·enço 1 _r2.-;...:.j.;::., C.c:-.. Gu.:::.. rC..& i 1 ;;:.cio-
n.::::.l dn os t :rinchcir2..s 11
, ,..
no o.e 3z_p:..icz..i . o pe
ça.so

l ·JG:;
- 35 -

7 D:E íi.GÔSTO

O red.uto Cor~ nc C hz..co s> c.:.ue foi rcccnl-.:.G ciõ.o pc l 2.s nossas
trcpw.s, tinh2 sido G v ocuado durante e. noite pelos P w.ra -
~ ~
,zu2io.s li c~ue c i aban donar o..r.: urn c .::ln hao clG 32 e outro de 24 º

C omba t e de P alT,1c..rcs - Ui;; c ombo io c-.._...o parti r 2. de T u i u t i


;_s 7 ho r as d2. manhã , escoltado por 6ü ho?:;13nn de caval2..
r ia, foi a t a c 2.do por 300 a 400 P ara.e;u ai o.s orabosc2.dos '
nos P a l mares s> perto do Estcro- Rojas º J~os pr imeiros t i r o s
a cudi rén....:i de Tuiuti 3 corpos de c avalar i a e 2 batalhê:es •
de ' infan t a r i n. , ;stGs ~l t i mo .s sob o coi·úando do C oro nel /i.n
tÔnio d.a .Silve P nranhos ll que:; d i r i g iu o e..t2que 51 por .ser o
_...,.
mais ,craduado clo.s o í iciais presente.s º (<uase todas as c ar
retas :fora1,:1 reto1.1ndas º Ti vemos 27 morto s e fe ridos; e os
P a r ac u a i o s, lOO mo rtos e pri si oneiros ..

l 2 D~ f;.GÔ.3TO

Corilba te d.e Cue vaa - Dua s divisZcs a~ esçu2clre brasilei-


ra. e peq.ieno vapor arg ent i no 9 p<:!.r-Cindo de Chi;:aboral
u 1~
,.
descem o rio P a r a n 2. e forçam a p,::;.s.sasen elas bateric:::..s de
Cu.e vu.s 9 onde Br~ cuez tinh e. 30 e t antos canhÕe sj a l 3 ur.1as''
es tativas de IOGUCtes ti Concr~ve e 30000 a t i radore s de
inf o..nt nr i a º f.. esquadra era cor.1andada p or Barroso 9 Bnrão'
d.o iil";1azona s li e foi funclo a 1~ no RincÓn Os Br2..si -
leiros tivcr2..rn 2l mortos e 38 f0 r ido s; e o vv..por ar-gent1_
n.o 51 3 mortos e 6 feridc so Ss.se vapor era o Guard i n. Naci o
n a l, que se torncu famo so pe l as ex2..c;:eraçce.s c om que a
ir.1prens a de Bueno s A i re s deu cont·a de c o;;,o.:i..teº "Ese fu~
cl unico buque c1ue se c cmportÓ bizarramente " 9 es cre ver~·n
a inda anos depois os c or.1entador3s &..r c:en-t:inos de Thornp sono

l S69
As s alto e tomad ~ de Piribebu{ º '
i-i..s o rc:iens d o Marechal '
,.
C anele d 'Eu estavarn o lQ e 22 c orpos do exercito bras i lei
ro , c o;nandado.s pelos G Gncrai s O.sÓrio (iv12..rc_-u.ês do ~rval )e
Vit orino iv~ontciro ( B<:ir;'.o ele SÊ{.c I30rja ) 9 e 2. div isão ar -
,::G nti 1J.~ do Coronel Lu{.s Iv.: C..1""i& C an1po c º C 02. ..Call-.i.~o 23º ele
volunt~rios~ d.a ciC.o..dc do CTio de J a.ne:i.r-o 9 fci e pr i r:ie irc
- 36 -

7GO í:.c r t o s, l º 100 :pri.si o n2iros, o n tr::.. ::. s q u.::.is 3 00 f' ~ ri -


elos , l4 c n nb.2:e s ~ l r,1or t e i ro e 14 b <:..n.d.e i r .::..s t o;.;;:;.das pelos
Bi.~ <.:c. .sil e ir- o s (14 1 e n a.o ...:, cu 12 , c o ;·no fo i p ubli c ado ) , e 4
C2.nho c.s t or:.~do s pc l o .5 i >.rc eri-c i n o .s º O co~n :::.:n.dante i n i ~~ i c;o Te
n c n.-'ce -Coro n c l C .::.b.:o:.ll e ro f ci E1orto e / . ~:::>erdé:. dc s a l i ad os G-
l evou- se n 557 ho2ens f ora d~ '
C OfilD -'
é:..CG p assi: .1 divididos :
- Br ~ sil e iros , 33 Llo r t o s e 405 fer i do s e c o ntusos; l er
._ -;~:::;

p2.r acu a i2. ' l :fa r i do o 3.s tc s 2..l [_:2.ri sr.1o s ' c i fc r c ntes dos que
r ,,.

fo r ar.1 pub l i c a d o s e ":J o r der.1 d o c1i 2- n o D i.,;rio de ::::!:xerci t o , r~

su l t ar.1 d o exame i·,1 inu cicso d 2. s p a r t s s o:f i c i2-i s de tod o s o .s


c o2an clê:.nt e s º ~u .::..tro das bande i re. s t :~1~C:;::..s fo r al:,; entreg ues
~o s n o sso s ali o d o s º No s e xo:ircito s e ur opeus n2:o h~ êste 1

c o s t ume , i n t roduzi G.o e ntre n~s desd e o .s c o r<;l )é:.: 'c e s do P as s o


,,.
da P~tr ia. , u8 faze r p r e s e nt e s de ban d eirasº Os trcfcus
'
pert G ncer,1 ~ n a ção c.;_u e o s conq uist 2. , são c onserv ados c om
o rüc.ior cui dad o e respe i to Gm a l c lli-:: tc~•1plo c u r:1u.seu l-;:!i l i-
, ~

No as .sa l t o C tC • Piribe bui f' oi D ol.- -t o o G ene ral Joãc


kan.ual b~ cna B 2. r r e -Co 1 que c o m 2.n d<:::. r 2.. ns f Ôrç a s b r a s i l e i ra s '
nos ( 10 C.·3 j unhc de Potrero-
C b c l l e. ( 2 '.J de o ut u br o de l CG7 ) 1 T c.. j i (2 de n ove mb r o de
, ,
l:JG7 ) , J c.. car c ( / ele 0 G:-:pu c 2..i (l j u-
n ho d e l 06Ç ) 1 e se di st i n c ui ra e r,, ;·,-,ui t o s c utro .s c o ;:-..1bate s 1

part i cul a r mente no d i a 2l ele d c z c;.ibr o d :;:; l iJGC 51 c:í: qu8 s e


a p oGero ~ das trinche iras d o P j k i s i ri , a t 2 c a n0o- as dG f lan-
c o por 0 :1.~ de m de C E:...;~ i a s 1 e f icanG.o s Gn ho r d~ ma i s d.e 30
canh~cs º Onz e bande i r a s inilli i 5 2s t omnd 2. s pel as tropas çuc
~lG c omand~va , f ornm r eme t i da s pa r o o Rio d e J ~neiro ( 6
tlc T a ji 1 3 de Pi ~ i s ir~ , 2 de S epuca f ). J o~o Manu e l
Ll arretc e r a r i ot;r e......7:1.dcn.sc e f i l ho do iv.i.::..r c c h é!. l Vi scc nde de
São G a oriel o
~ ,
No r.10 s :..10 di a da to1·~12.da de P i r i b ebui, o C o r o nel C ar:: i l o Iv~er

c io P e r e i r a f o r ç o u a suoida de h l t o s i de s a loj2..n tlo de urn


'
rGdu -co o C o r.-1an.d2..n.t e c éspedcs , C.:_Ue f i cou entr-2 o s :.:-11o r t o s o o
, ,
C o rone l fr~c rci o P e reir a :fazi 2. w. v .::ncuar d~ do s Genera i s 2ra i
...
l i a Mi t r e e A ut o G ui rnar~c s , t endo a s s uês o r d ens l ~ at n -
l h ão e l e s ~u~d rão d e c ava l ari ~ ~r 2 si le iros e 2 pequeno s•
bc..t&l h Õ e s a r .sent i n o s º Os I3rc s i l e i ro s -tiver ;:-~1·a lL1- mortos e
31 fer i d o s; e o s Í~ r ce ntino s 1 10 f e r i C::.o s º O i n ii.1 i co C.c i xo u
- 37 -

l 5 DE L\.GÔSTO
1 867

O A l n irante J oaqui o J o s~ In~ci o 9 l occ d epo is B a r~o e Vis-


'
c o n de de Inha~raa g f o rç n a passn s e ra d e Curupaitf, a :fre nte
do s e nco uraç ado s s e cui nt e s~ Bra s i l (c on o pavilh~o d e n l-
mi rai.J .tc 9 C a pitao d e ban de i r a S a l c ado 9 d epo is Bar~o de Cs_
rumb á ) 1 IVIariz e Barro s (coDan d ant c Ne t o de M2 n d onçu.), Ta-
- Elisi a... r i o Barbo s ~ ) ,
rnaridar ~
te B ern ardino d e
(c ow~ndant e

~uc ir o z), B a hi a (c oo a
C o l o r.1bo
insi c ni a d o Chefe
( c or:iand an
' -
R o dri e u e s da Co st a ~ C ap it.io d e b a n dci i" a P e r e i ra dcs S a n _.
t o s) 9 C a b ra l (com2..nda nt e Jer~n ir:io G o nç 2.lve s), Barro s o (c,2
r.1an dan.tc Silveir a da ivio t a , d e p o is B 2.r ão d e J a ce c uai), Er-
va l ( c oraanda nt e Uiéllnede Si r;i~es ) 9 Silvado ( c o1:Jan d antc Iv.ia c e ..:.
do Co i o br a ), e Lima B a rros ( c o r.i 2.. ins:i c ni a d o Chefe A l vir.1,
C a p i t ;o d e bande i ra Gr ac inda de S~ )~ O avi~o Lind~ia su-
biu a t r a c a d o ao c o st a d o de b o1.1b o r dc do Bra s i l , e a chata
R ia c huc l o , r e b o c a d ;;_ p e l o Col o111b c º Os qua t ro e nco ur a çados,
qu e se s ç; c; ui ai-:i no Dr as i l 9 :for r.1 av a ..1 a 3ª Di v isão (Ch e f e R,2
dr i sues da C os t a ); o s c i nco ~lti mo s, n l ª Divisão (Che f e '
li lvi1-.1 9 de pois B ar ã o de I c u n t em i)., O ChC! f e d e Divisão Sli-
si a r i o d cs S ant o s ( dep ois r·:.. l mi r a rrt c e Barãc de .C~ne;r a } a.-
p r o x i,.:o.>io u-s e de Curupá. i -'c :i c or:1 s e is canho n e i ra s e dua s bor.i-
b a r dc i ras ,, e rompeu e fogo s Ôbrc as bat e r i a s i n i mi Ga s. No
, ~

ri o :1 dua s e s tac a d a s de ;-;-;a_d e i r a 9 vari a s ba tel oe s afundados :1


lO t orpedos c o l o c a d o s e ntr e o
t e rra b a nco e o Cha c o ,, e e rn
,
29 canh~G s, defe n di am o passo ª Os e n co uraç a d o s,, por e m:1CO,!!
tr a a e spe ct a tiva d o inim i 3 0 ,, p a ss a r am a tiro d e pisto l a '
da b ar r anc a for t i f icada ,, e1:1 pouco f u ndo , d ei xando :;_ g r a n-
~

de dis tancia o cana l en ~rue c st a v a o os t o rpe dos, e recebe


ram no c o sta d o e obr a s mo r t a s 256 bal ~s .. Tive mos apenas'
25 homens f ora de c omb a t e (tr~s mortes e 22 fe rido s e coE
tuso s) .. Elisi ~ri o B a rbo s a ,, u,~ d o s c oman dant e s feridos,peE
de u o bra ç o e s q u e r do .. No oe s mo d i a ~s 2 da tarde os ca
,
nh~c s da b a ter ia d e L o n d r e s,, cm Huma i t a 9 t r oar a r.i pel a pr~

me i ra v ez e ra ação de e u e rr a g r e spondendo ao fogo ' da n o ss a


e s q u a d ra º Me s e s dep o is, lO d e n o v e.mb ro 9 c omeç o u-s e a cons
trução d e u ma vi a f~ rr ea n o C hac o 9 pa r a f a cilitar as c o rnu
nicaç ~e s ent re a 2squ adr a enc o u raçada e a d e rna d e i r a oO A l
mi r ant e deu- lhe o nom ~ de c a ;;,inho do fe rr o r~fonso C e lso
ei:i h o nra do ivii n i s t ro da Marinha , que prepa r a ra os e l eme n-
tos p a r a e st a passagem de Curupa it{ e p a ra a de Hllitla it~º
- 38 -

1869
.....
Instalação do Govêrn o prcvis~rio do P a r acua i , eu A ssunçaoo
A e l e ição dêssc Gcvêrnc foi prcDovida pelo Brn.sil, cr.1penh~
do ei;1 i:1<:lntcr a in.dcp c nd;-nci n d o P aracu 2. i .

16 D3 .nGÔSTG
l868
Os cour a ç a dos Brç;tsil (1·. . io:Lrante Inh a~r.;.::i ) 1 Cabral e Tar.1anda
r c , l e v a nd o at racados ao cost ado tr~s t r a nspo r t e s a vapor,
fcrçar.1 a pn.ss2.ccr.1 de Tir.1b~ º

1 869
B a talh2. de C ara p o Gr<:!.nde canha pelo Ivla r e ch a. 1 Conde d 1 Eu so
9

bre o Genera l B e rna r d ino C aballero. E o penha r a1;,.-se n e st a a-


·-
,
çao, a principio , o Gener al Vas c o h .1 v es , c or:.1 ur.ia bri cada '
da 3ª d ivis~o de c a v alar i a (Gua rda Nacional)~ loGO depois'
o G eneral e.1:1 chefe e o Ge n e r a l Jo s ~ Luiz Me.n a B arr eto cora
1
a 3ª d ivisão de in:fa.n.t a.ria (G eneral P edra ), a artilharia
(Ccrc:-nel Mallet), e, af inal, por outro lado , o General Vi-
tor in.o Mo nt e i ro , divis~es de cava l a r i a (Guarda Nac_;h
a n a l ) do Gener 2.l Câma ra e C o ronel Iví º de Oli v cira Bueno e
três batalhÕes de infa nt ar ia da divisão de G e neral Resino
C abal l c r o p erdeu 2.000 mortos 9 10300 prisione iros e 10000 1
di s persos 1 que s e aprescnt araQ ao ex~rc ito brasileiro 9 23
c anhÕe s e seis banC.cirasº n n os s2. perd2. consistiu . em 62
mor t os e 389 feridos (451 hrn~ens)c No d i ~ sc c uinte, o pe-
que no cx~ rcito arcent ino (uns 3c000 horncnsn) reuniu-se ao
brasileiro o

l 7 DE i\GÔSTO

1.865
B ata lha de J ata:i (Corr i~nt c s), n a qua l o e x~rcito aliado '
da vancuarda 9 sob o comando do Gene r a l Ven~ncio Flores 9 de~
truiu a di vis~o p2..r ae;u.2'. i a do C or.1andé2Ilte P edr o Duarteº -Flo
rcs tinha ~s suas o r dens 20440 ori e nt ai s e o~to peças, 1

40500 a r ccntinos e 2 4 peças (G e neral P a une ro) e lo450 ho


mens do cx~ rcito brasileiro, i s to e • os batalhÕcs 52 e 7º
de linha e 3º C!.3 volunt~ios 9 que forwavai;1 a bri c::;ada do Co
r o nel Coelho Kel.ly 9 e o 16-º de vo l unt~ri o s (Coronel Fide
lis P a is d a Silva), incorporado ; infan t a r i a oriental.o t~
c o luna paracuaia de Duu_rte c om.punha -se .:ipc nas de 30220 ho-
mens: 2a000 f icar êm mortos ou ferido s e lo200 prisioneirosa
- 39 -

~ua t ro b a nde i r a s f ora~. t o~ada s pel o s o r i e nt a is e a r cc nti-


nos º P e r das dc.s a l i .::ldo.s: Oricnt2.. i s " Sl uortos e l77 f'c r i -
13 oor t os
86 fcri dcs ; Bra s i l e i ro s, 19
e 1

uor t o s e 34 fe r ido s. T o t a l : 8 3 mo r t o s e 2 9 7 f e r idosº

18 DE AGÔSTO

l 86S
...
C or,lb a t e s de Cac;u i juru e de C <:: r ac uata io - N.::-._ i:1a t a d e C a ra-
c uijuru, e ntre B ar r e ro-Gr a nde e C a r acu a t n {, e s t a v ar.1 e n
trinche i r a d o s 20000 par Qc u a i o s, s ob o c onando do Tenente'
Co r o n e l V c r na l.. O Ge n e r a l Vi t c rino i'Jion t ciro , depo i s B ar ão
de Sno Bo rj n 9 at acou e t oi,1ou essas t rinche i r a s" a' frent e 1

da l ª Divisão de Infé2n t a r i a do G e n e r al R e sin.,. O inil'1i e;o 1

perde u 260 mo r to s (Ve rna l fo i w~ d~l c s), 530 prisione i ro s,


r;-1ui t o s d ;;l e s fe rido s, 12 c a nh;;c s e u.~a b <::.nde i r a . O G e ne -
r al Câtaar a (Visco n d e de P e l o t a s) a v anç o u r~pidame nt e se-
bre C a rag u a t a :i, c o;:.1 quat r o c o rpo s clê. 2ª Divisão de C él.vala
ri a , de r r o t o u per to des s a po vo aç~o u oa c o luna d e 200 ho-
~-ac ns, torao u mn i s u m c a n hao e p e rs cc uiu os f u c i tiva s ate •
ao I.-~anduvir á-Ihu o u T o b L:!. t i r i º A -:n_o ss a p e r ca n es s e s c oraba -
tc s :fo i de 13 1.a o r t o s., 1 4 3 fe rido s o 3 l c o ntuso s º Cor:1 n a-
~

proxima ç~ o de G encrnl c ~~& r a 1 os p 2racu a i o .s ince ndiarc._;::.1 1

os t;_l t i rnos v a pore s da sua e .s c;_u ndr <:::- ~

r~-Ihu.,. E r arr. o Ipor~y S a l to de Gua ir.:i_, R i c -1:..pa ~


Pirabcbê,
f ._nhamb a { Paran.;o suce ssiv a s '
2-nu:nci a r am as
'
nossas t rop a s a de struiç~ o t ot al des s a s c a nho n e i ra sº

l 9 DE i ._GÔSTO
1 068
O ~ar e ch a l C axi a s marc ha d e P arê-Cuê 1 c oi-:i o l º e o 3º Cor
pos do Ex~rci to B r a sile iro e o c o n t inc cnte o ri e nt a l~ pa-
r a atac a r as p o siç;;c s o cupadas pe l o di t a d o r S o la.no L~pcz 1
...
no T e bicua r:io Fica;-a e@ Hw-aaita o 2º C o rpo Brasile i ro e as
t ro p a s a r gentina sº

2 9 DE ú GÔSTO
l 8 65
O Gene ral Barão de P~rt o h l ccr c (depo i s Visco nde e C o nde)
chccn ao 2..cn111p a i:-.1 ent o d i a nte de Uru c ua i a n.2.. e a sswnc n o di a
s ecu inte o c o n1a n d o G r.1 c hc:fe d o c:;xc;rci t o brasileiro do Ri o
Gr ~nd e do Sulo
- 40 -

l363
Os Pc.racy.:i.ios cvacu ;:).r_, o sou cnr.·, pc 01Ytrinchcir2.do de TirabÓ,
no Ch n co~ 2.bC'Jldon.::i.ndo n<Sle: o i tc cc..nhÕcsº

21 DE ./,.GÔSTO

1865
O General P~rt o 1:i.lc 3 rc (1 ianuel liiarqucs de Sousa)
1
1P assunc'
o comando do ex~rcito br a s i l e i r o diante dG Uruc uaiann.
Cho cnr.1 n Urucu.:::.iana duas canhoneiras o duas chatas., sob o
O General Flores
comando do Capitão de o-
'
co;~1
começa a atravessar o rio Uru c u2.i as tropas aliadas
'
que i&~ reforçar os s i t i a n t e s º

l369
C Coronel Carlos Bcthbcz~ de Oliveira N~ri 9 a frcntc 9 de
tropéls br<:i.siloiras e arcentinc::.s 1 dcrro ·c~ no Potrero-Recal
de 9 p e r t o do i~rroio-Hondo ( ci.fl.uentc de IJ.ianduvir.;_-Ihu) 9 u u.::.
colun.:::. paraeuaia de 400 e tantos houcns~ comnndnda pelo
Major Olsurs.::. y Herraosa. Foram to•aadcs três canhÕes e Dui
tas c a r re tasº Dos a l1cdos fic~rar~ QOrtos cincc e feridos'
26 1 sendo ctêstes o coi-.-1andant e da i n f a n t a r i a arc;entina 9 Co
roncl AyalCLii e o co-.1andante do l2Q grupo de cava1-aria da
Guard.2. Nncional brasileira., J o sé Lu:is da Costn J~nior~ Ês
te foi o tiltimo cornb <:::. t c cm que os nossos aliados tornaram'
parte,durantc a e ucrra do P~ra c uai.

1863
Falecimen"'co do ator Jo;;_o Cactnn.o dos Santosº Nasceu no '
Ri o de Janeiro ~ 27 de janeiro de l30G e faleceu nn mesma
cidadeº com razao o "TCtlr.1a b r a s i l e i r o " , foi
nais f e l i z que o gr~nde ator frances, - pois "'cGm hoje ur3 1~10

nu.-nento na capital do Brasilº Na p.;tria de T a lrne.. h~ t:,rad,!;!


açno nas hor.1enagens p~blicas ~ alguno dos ii.1ai ore s autores'
,
nl i ;:.1Grc ciclo ~;1onurncntos; m2.s ncru"'.l. ULi 2.r-C-ista drai-:iati

co, ncr:1 rae sr-.1 0 e s r a nde T;::tlr.1~ , recebeu e_ tci ho jc outra hom..s;_
nac;er.i pÓstur.ia , 2-l~::1 d.:::. colocaç;c do seu busto ou rGtra to 1

• no salão de; algui-a teatro ..


- 4l

26 DE , ..GÔSTO

lÜ6C.
O Coronel J ono 1Jicder2.ucr dcrrot2. 9 nc o..r r c io J ;:i.c nr~ , u;.:i

corpo pc.r ac u:::tio de 400 ho;,·.1cns de cn v;::i.larin ..

No h1CSw o din cr<.:u:.1 fuzil o..dos no .:::..c o..;::1p'"'•::cnto de Sno Fcrnnn


do , por ordci:1 do cli tc..dor SolQ.no LÓpcz, o Gcncrc..l Br{icucz"
o C oronel Nunes e outros p2.rac,u~iosº

estr~nccir~s 9 suspeito s de ccnspir~ç~oll


nnis e
... ... '
8L.1 junho e c on'cinuou ::ttc é!. L'lor·cc C::.c tir<::ino Ci_~ Cerro C o r<2..
,
L .. C rec eber a nc·t:i.cio.. C:o co· .1 bc.:tc do J <.::.carÓ 9 Solnno LÓpcz'

C or0ncl Lont:i.cl ll o , co~ lli~~ divis;c n o rc~ut o de P;::ss o 1

Real de Tebicu~ri 9 400 hoocns e t r ê s peças 2.G ~2.ndo de '


iJ.a j o r noj~sll e TIQ.S batcriais de Isl2.-Fortin (foz do Tebi
cuar i) o Major Moreno º

2 8 D3 à GÔSTO

l .J68
T o;·.-.ad2. d o r eduto do P .:: ssc n.o Tcbicuo..ri 9 pelo Bric.s;
dciro hcnor~rio 9 Bar;o d o Triunfo ( hndrade Neves ). O ini
~nico perd.eu t r ; s peças, l 70 r.1ortos e 93 prisioneiros,, cn
..-
t r c cste.s o Ma j or R a jas~ c omandnntc d o reduto., D os brasi
l c i r o s f i c a.rara !·11or-'cos 22 e feridos _17 º

3G DE i .. GÔ.STG

lC64

protestando contra o ul ti ~u.a tur.1 brasileiro ele L.,_ de acos t o


e dccl.:lr.:::..ndo c_,_uc o seu G c vêrnc· consiGc rari 2. qun l qucr o cu
por tI."'Op2.D
... ,
s i l c i r·.::is co~~ac n. t G11. ..C2. ·tori2.. d.o c.c1uilibi~ i c dc a ~s ..Cados de

iu66
,
O 2Q c orp o do 3xcrci t o brasileiro ~ .sob o c c:-.1 nndo· elo Gc-
......
ncra.l P orto i~le crc ? cubarca :forz C:.o P urncu2.i ? bordo
-
i"i.2. <.::.

de ll transporte= e trcs ch at~s? para 2.ta c ~r 9 de coQbinn


- 42 -
;
Ç.'.:}.O co··:.i n T .~:.. .:.~nc.:-_rc ~ o
f o rte dG Curuzuº .i~s ll e 45 ci.c. D nnh2'. a csc.;.un.cJ.rc. cc;:1cçc.. o
bonbarü.ear:1cn'co d es.s2 posiçn'.o o Nc clia scc uintc G.cscrnbarcc.G
as t ro pas do P2rt c-i~ lc c r c º

2 DE SETEkillRO

l866
A esquadra continuou o bombardea.~~;entc coneçado nn vcspc
ra ~ Quatro encouraçados aa.ic:.ntc.r.::1n-.sc e boi~1 bardearar.1 pcl2.
,
pri1-a c i r a vez a b.:i.-Ceria. de Curup2..i t i , defendida pel o GcnG-
...
ral Df nz o f~s 2 da tarde o encouraçado Rio C:.c Janeiro r o -
çou e1~1 dois torpedo s G foi subr:icrcidc p.2ln explosélo ~ i:.1 or-
rorm:i o Coma ndante Silvado , tr~s outr c.s oficia.is o 50
praç~s~ s alv~ndo~se a nado ~ nos cscalercs e lanchas de
c:::.lguns d o s outros i-::. .... vics G2 hoi;1ens º ,"'..s 3 c:.a t;;trdc tinhéJ.L"l 1
.C:.cscr,1barcndo abu.ixc da Guc:::.rdia del PiL ..1.::.r .::.s tropas do Gs_
ncral P~rto-Aleore º Erar.> 30335 hor;1cns ( / lO de n.rtilhari.:::.'
e pontoneiros 7 4.141 de inf~nt aria e 3.354 de cavalarinoO
inim i co f o i logo desalojado do Palr:1ar e n0sto priraeirc
'J
'
cor.>bate tivemos uns 70 i""fiortos ç fc;ridos ( vc;jn o dia se
s uinto) ..

3 DE SETEI1IBRO

l866
Toraada ele Curuzu pelo General Barão GG P<:;rtc-A.le 12rc (do
I

pois Conde de P~rto I~lccre) º - Desde: o dia 2 ccncçara o


a taque do forte de Curuzu 1 o nde o C oron e l Ji:r:;i~nez tinha ·•
2.830 ho:r. 1ens e l3 peças .. Nes-to dia 51 3 51 a posiçao foi leva
da de assalto :J e coi-.1 ela pcrd0rari.1 c s pa.rae;uaios t{;do a. ar
,
t i l h a r i a 11 t r ; s bandoiras 1 832 mor to s e prisionciros 51 ale~11
de i~uitos feridos .. A s tropas brasileira s (2º carpe do e-
3 • 300 ho~!GnS) t i verél.iTI 160 !~Ortos C 628 :feridos ( c:l.
xerci-to 11
infantar ia 9 64l homens f o ra do corabatc; a cavalaria 11 l33;
,
a a rtilharia e o s p o ntoneir o s 1 N~ vosp~ra a infanta-
r i a t i vc.r2. l2 ;-.-,or-'co .s o uns 60 fcriC.os º ,~ ~orda no pessoal
da. csquw.dra 9
-
dc:sC.c o c.tl2..
,
l o- 1 consistiu OLl 57 CTortos I'
(53
no desastre do c o ur2çado Rio de Jélneiro) e 24 fcridose A
to1i1ada ele Curuzu custou-nos 1 portanto 'J a perda de U.1!1 cou-
r.::tçado e 941 ho1. cns fora de c0Ii1b.s.. teº No r;:;csr,10 di2. algu17las
forças brasileiras do acamparaento G.G Tuiuti reconheccrar.i 1
as posiçoes de Chichi e Sauceº Tivc1:1o s l l hor:icns fora de
conbateº
- '...,
Lt-..:> -

6 DE SETEi"iiBRO

l 367

E i.1 So S o l2.n.O li U D dcs t .::ic a;·. lcnto de 57 c u a rdns-nnci o nD..is de


caval a r i a 9 s ob o c rn01andc do C 2..pitnc Ch 2..n n néco 9 pro t cc idc'
por u r.1 b n nhadc. .11 r e siste no 2l Q rc c i ;::o.cnt c p c:.r é2cu n. io d0 ca-
v .:i l2.ri2.. 9 c o1.1andado pelo T e n c ntc-Cc r o n e l Blas ltt.icn ·ti0l, que
a c abava de ch ec.;ar da c a opanhél do il.p.::-... /i. c cc...Gr.1 lc Qo o Ge n e -
r al J o sé Lu:fs fvicnCl. Barre t e e o C o rcne l Fernandes Liwa, c ow
uns 700 h oDcns de c nv<:!.lari & 9 e e inir-.1 i o:c. ~ d c str0 ç adc e
pcrsc ~ uido. A perd a dos p a rn5 u n i o s f c i de uns l60 Q o r t o s'
e prisio neiro s. rL n o ss a s> de nove mor te s e ferid o sº

7 DE SETEiv1BRO

1 3 66
~

B o .. bardeamcnt fe i to pelo s prac uaio s s obr e a parte do a-

co l e º Fo i rcsponC.idc p e l 2.s no ss a s oatcr i .::.s .

Ficam a b e r tos si desde e ste di a s> a navc caç ao e strnns eira, o


r i o lima.zon as .:i..te" .:i
'
í'r o nt c i r u perua n a. si o T o c a ntins ate, C a -
met~ si o T2..pa j ~ s n t _; S antar~rn .1 e rio Nc0 r o nt .; [Vlanáus 9 o
!J~adcira a-té Borba 51 e o S. Francisc a té Penedo . O de cret o
i mpc r i w.l de 7 dG dezembro de l 866 9 que <:!.dotou e st a s~bia
pro vid;nciay foi r efe rcnd~do pelo C cns e lhe i r o Manuel Pin-
t e de S o usa D a nt as 9 ~inistro <ln h c ricultura, Com~r ci o e
Obr a s p{iblica s n o G a bine te ele 3 de .:::.gÔs-to d e l866 9 pr0si-
dido p o r Z acar i a s de G~is e Va sconcel o s (ve ja 7 de d s zam-
bro de l366) º

1868
R c c o nhccir.ient o dw.s b ate r i a s dG i-;.nc us-C:-ur a p elo Almir&.ntc
Inha~rna º O enc o uraçado Silvado 9 C oranndant o J os~ da Costn '
Aze v e d o f o rçou cuas
l
vezes a
--
pass accw •
l l •
de ssa s b2.teriassi subindc e ctc scenuo e ri o º Três o fici2.is'
do Silv ~d o f orar11 f~rido s.

1365
O Gener a l j,Ii tre s> pr e siclente d2. Rep~blica h.rcentin.::i. si e o
C ons e lhe i ro F e rraz 9 n o sso w inistro da Gue rrn,chc can a o a-
c amp a~e nt o dos a l i n clo s diante de Urucua i a nao
- 44 -

ll DE SET:Si:v~BRO

1 365
O i o p ern.dor D. P ad r e I I checa a o ~ c ~~ p awcnto dc s 2. liaclc s
diante de Uruo uai ana . J ~ o.li se ~ch2.v 2~ o s Ge nerais ~ i -
,.
prc.s i clcn:'c cs d.n. Rcpublicc.. ,.rcent in2 e Ori cn

o Tene nte-Ge n eral


,.
x e róit o br ~ sil c iro de Ri c Gr n nde ~e Sul e o . ~ l o ir n nt e
.
T e.mand arc º J:.. c o1~1pa nhnv2.rn o i mpc r ndor li
1

c ornc ;::l judw.ntcs . de


c arnpo , o Iii2re c ho.l C nxi o. s e o Tenente-G e n e ral Cabr2.l li de -
p ois Barão de It ~na0
C -i
i -p~ •
..a.:

12 DE .:::>ET:5:i:J~BR O

J3ó6

:Sn·trevista elo s Generais iiíi i t r e e Flores c om o ditador S o -


l ano L c:;pez 1 J 2.to.it:i-Cor.2 º o scner a l brasil.e i rc Pol ido
rc J ordão não quis assistir ~ c onferênci a .

1 3 DE SETEMBRO

1 065

Rendição dos para gua~os que o cupa v am a vila de Urug uaia-


n ;i li s ob e co~fü:i. n.clo d o C o r o nel /"ntê'.:°;ni o EstiEar·ribi.:?... - Rcn
G.cr.:::.;:;1-s c 5 º 515 h o~::cns 9 e ntr egando sete bande i r a s e s ei s 1
canhÕes ~ nc:. presença d ,· I raperadcr Do P edro II, dc .s G ene-
r n is I1..i trc , Pre .sic.'cnt c ela Dep~blic c. ,-.rcc:n.t i nw. , 2 Fl c ·res,
Go vernado r pr o vis ~r i c de Rop~blica Or i ental º ~st av &m t~1
1
bem present e o VIu.ro c ha l C o n de d Eu e e /1linirant e Duque
de S nxc , o l\.:~rechnl C axi2. s e o Gcncr2 l Cabr a l (B a rão de
I t apac ipo). O exe rcite ~liado d i a nt e do Urucuai ana c ompu -~

nh a -s o do l~v346 horaens, sendc bra s i le i r o s 12.393,


,.
tines 3.733, e o r i cnt .::::.is lo220., C o:r11an dav a e exerc i to bra
sileiro o G eneral Bar.;'.0 ( depo i s C o nde) d e pé'._;rto / .. lo s rc of1
esçuu.C.ra brn s i le i r2 c ompunha -s e do cinco v <.}.po r e .s o dua s '
chn:tas; n<=,la estava o i.L::üro.nte T nDélnC.: c.r_;, c ornand n nt e er.i
chefe da c squaG.ra 0;11 o peraçõesº

20 DE SETEivIBRO

de-
ere t o d~ ss a dat a fo~ cri ada uca mcdalhQ Ll ~l~t a r, ' ......
CiC S l.lil2.

d~ àquêl es que tor:i~r nra p.2rtc nes s a açao º Er.:::. u;.~1Q. i'i1cC::.Ll.lhn. ·
- 45 -

u i l i t a ry destinada ;qu~lcs que t u~~rw~ parte ncss~ açac.


Er .3.. w ·.'la l71edci.lhn pendente de w -.1.::l. fit a cli viG.ida er~1 tr;;s 1

l i s t ra s de i c u n l l a r c,ur 2 ll sendo a s l ~ tcr n is de cÔr a zul'


c e leste e ver de ~ do c entro .

1867
O Gene ral rtndradc N e v e s (era Bri cade i r o ho no r~ri o a per-
tenci a ; Gu&. rda.. N?-ci c n::i.l)ii deixando na vila do Pilar (Pê
ra c u u. i ) e Tenente-Co r o nel Manuel Rodri c ucs de Oliveira
a tac a G derrota pouco adiante~ na oar ceo direita do
Nhembucus> o c ornand a ntc Rajas., C!uase ao r.1c smo te1:ipo Rodri
c ues de Olive i ra r e pe li ~ os reforç o s tra z idos pelos vapE
res 25 d0 l'vlayo e I [;urci. Urn2. ch2.ta c a rrccada de soldados
foi 2..panhadt:l. .::l. l aço pela Guardu. N a ci o nal r i o - g ra.ndcnsc.,0
inirai130 perdeu 174 r.1ortos e prisicnei r o s, duas peças :i '

dois estandartes G m u i t o nrr.1ci.r.1ento e muniçoes_º. f._ n o ssa ' .


perdn :foi de 3l mortos e feridosº E ra r c c ot71pcnsa d;;sse
fci t o de armas 11 recebeu i l.ndr adc Neves o ti. tulo de Bar3'.o
do Triunfe .

1869
O c o r o n Gl Herraes d.2. F o nsccall a frente de 62 batalhão de
infant aria '1 apodera-se de Wíl desfiladeiro na serre. de Ca
é:'..[!U G!.Zu º Ti v crnc s 2..pG n a s u o i.s i;1or t o s e 10 f'cr ido s. V onci da
ess~ rcsistênci~~ ns t ro pas do se nG r ~l ~o sin transpuzc
r aH1 a s c rr 2 e o cup<lrm .-i n. p o v on.çãc de sKo J onquitil, cum

prindo a s instruções d o Marecha l C o nde d 'Euº No dia lo


.-
do me.s se3uinte o C orone l Ecrmcs da F o ns e c a su.cocleu a Re
sin n o comande · des sa co luna ~ que por vêzes s o :freu .c;r a n -
des privn ç o es 9 pela dificuldade n o t r n nspo rtc de vi.verc s 0

22 DE SETEMBRO

1866
Ass t:l. lto de Curu.pa itÍ. pel o s a r ge ntinos e bra sileiro s, sob
o c o mando do presidente Barto l omeu T•1Ii trc e do General ~

P~rt o A l ccr e º - No ~ia 3~ o General P~rto A lee re tinh a


t o mado C.c assnlto o forte do Curuzuo A demora que h o uve'
cm refo rç~-l o , devida ;_ l on3a discussão e ; s divcri:;ênci-
as entr e os s e n e r a is a li ~C.o s 9 deu lucnr a que o ditador
L~pc z aument a sse e mclhorass0 a s fortific~çÕcs de Curu -
p2.i ti. i> t o rna n do inexpugn~ve l c ss 2 p o siçê:'.o º f~ primeira 12;,
nha de defesn c o n s i s t i a cm u rn f';-ss o ele 12 p a lmo s dG lar-
- 46 -

.-
c ur é:. s c bro lO G.c pro fundi c: aclc :1 ccr.1 e. c o rrcspcnC..cntc p2.r~

peit o º 1. sccundn ll que c crncç o u o. s er ccnstrufG.a n c dia 7


ou Ô pel e cnccnhciro :Jisncr v c n I,~orccnstcrn li fic.:iva er,1

plano
tur v.. l 1
ma i s e levado ,
ou b.:2rr:-.n.c;::-_ ;
e
que 1 p é::.r t i n ' o
~ c r i s t G dn
G2. lí1arcc111 c squcri..la C.o '
csc~rpa ua
-
ric P a r acuE:.i li v<:li tcrril in2..r n 2. l c:.coo.. iú~nG.cz o u L~· pcz.
e -
f c. sso f i cou tende 27 p o.l rilo s C.c l o. r ,e ur'"' e 18 G.e pro :fun-
d i dade º O t or r cn.c q u e e: s 2. liü.C.c s tinh<:!.;n c!c pcrcc r r c r ,
r a chGC2.r é:i. c; ss3s trinch0 i r a s, era c c r·t etclc de sn.nj n s e
c o bert o de rn0 it.::ls e . ' pcsiçw.o c st2.vo.. dcfcncic2..
c spin1'1o s º ii

pel e G cncr2l D iaz , QUC tinho.. ; s su2. s o rcons 14 b n talhÕcs


de inf;:;::.ntarin. ( 6 . . 000 h c ::;cns) e a s c u c.rniçoes ncccs sari as
pnr2.
53'1
sc_:.l t o
c o l o c ~dos

rcunir.:::.m-se,
9 º000 c..r ccntinos e
na trinch c ir ~ de

s ob e
lOºOOO brasileir o s?
l ado de
C:Jii12..nG.o c.:c pre siG.cntc
terra. P~r ~

Í\·. i

c c w~nd~ 'c s ê s t c s '


trc,
o c.s -

' .
p <::: l o Gcncr o_l PÔrt :::.- -.lc c r e .. ú c .squ:::::.G.r c.. brc.silôir2. G.;.:. , .L'1i

... ,
n:..11cn. ·c. c º ,' ·~
· ·""- l ?
"-- l / 2 .-~ e xerci ·t e l c.nçcu-s c n.c ~t2..c_Iuc 9 inG.c
n2_ G. i r ci i:2. c s a r ccntinc s 'J CCií1 c s Gcnor<:'- i s Zin:ili~- L\ii i t r c G
P 2.unc:i;'O 9 e n.2. c sçue:rda- c-s brc..silciro s , s ob e co;-::.1c:::.ndo dG
Gener a l J,lbino ~e C a rv a lho e de C c r c n.cl i ·.. u c ust o C .:!. ld~s º

Os 2.l i ados c hc.zc,.r2l':: ~ t~ <::o fÔssc c.2 2. scg unG.n. l i nhn . Uns
40 h omens G.o cx~ rci t e brzi.s i l o i rc, c o nsc c uir2.i"l1 pcnctr2.r cr.1
Curupc.. it:f. e t c ·•:<ar qu2 -Cr o pcçc.s , ;.nas fore.1i1 extermina.d.o sº
...
i~s 2 l/2 e presidente h i ·tre o rC::.cn.cu e.. r c ti r nC::.a c..cs u.g~
...
t i no s º J.s 3 ~ c or.1cç o u <:-. ela s tro:r;as br;::.silcir2..s º "2n 12.. '
derc c ha ( pere~uny~ ) s e s c stuvi eron rn ~s tic~po c o n cl
c:.p o y o G.c l .:::. -:::?scuaC:. r a " \ G.i ss :::; e .'.3c;nan~ri o ) º Pcrd2..s c:.cs

2.rscn t i no s: 2o0G 2 :. .-.-io r t c s 9 :fer ido s e extraviados; do s '

br3.silciro s ~ 2o0ll, incluinGc . ~s pcrC.2..s e~ e s q un.dr n (35


homens).. F o r&rn mcrtos os s:.:. c uin.tcs c c ,;-11.::i.nc:'..2.n-'ccs br a s i l e i
r c s: S c us a B n rr c ~cc · (102 C.'3 vc lunt·~ri c s), i ntun.cs de
,
F o.b r i c i o C:c 1.-.io.to.s (322 d.e V C·

lUl.--ii::.;ri o s) 9 Ei.p~li t o F o ns·:)Ca ( 36º C.o vo luntári o s)~ Sou-


,
sa de Mel o G.0 v o luntari e s) (42 ele.
G uarc..n i-TL- ci o nal ) º O.s c..r c;::;n ·cinc.s t i vcr21..i cincc c c.- i.1c:.ndç_n-

de c c mbctc , s onde 54 ~ort0s º


- 47 -

23 DE SETEiVIBRO
1860
Comb2..tc. .la ponte do Surubi:i 9 ern que o General Barão do
Triunf'o (Andrade Noves) repele e derrota dois corpos pa-
racuaios de cavalaria e in:fantaria 9 comandados polo Cor2
ncl Montiel e pelo Tenente Coronel Ro~º hs ordens de An-
drade Neves tomarwü parto neste combate o então Coronel'
Pedra 9 com~nC::.anto da 2ª divisio de infantaria 9 o Coronel
Fern&ndo .M achado" c,,ue cornandava uma bricci.C::.2.. dessa divi -
sao 9 e o Coronel Hicderauer" comandante d.G outra do cava
laria (tr~s b&:.talhÕes de infantaria do linha 9 tr(;s de vo
lunt~rios e qun:tro corpos de cavalaria da Gu2.rda Nci..cio -
na:t) º Tivemos 39 r.1ortos
203 feridos e dois prisioneiros"
1

O inimigo deixou no campo 128 rnortos 9 l l prisionciros 9 e


perdeu um estandarteº

24 DE SETEMBRO
1867
Combate do Estero-Rojas 9 entre al5umas tropas do 2º cor-
po do ex~rcito brasileiro sob o comando do General Vis -
conde de PÔrto Alcgre 1 depois Conde 9 e uma divisão para-
euaia9 comandada pelo Tenente Coronel Vallois Rivarola o

Os paraguaios haviam-se emboscado., para atacar o comboio


de vf veres que ia de Tuiut{ para Tuju-CuÔ 9 protegido pe-
lo General Plbino de Carvalho 9 que tinha ~s suas ordens'
lo600 homens de infantaria (4 batalhÕes de voluntários
formando a brigada do Coronel Caldas) 9 704 de cavalaria'
(brisada do Coronel Ve..sco Alves 9 cor.1 um corpo de caçado-
res a cavalo e dois da Gu~rrla Nacion~l) o duas peças de
a.:i: tilhariaº Sstas :f~rças er:-.penharara-sc nc:. açao e impedi-
ram que o inimigo tornasse as carretas ele v:f vcrcsº Chega!!
do o General P~rto Alegre 9 assumiu a direção do combate'
e recebeu o ref~rço de l.SCC homens de infanta.ri~ ( 4 ba
~
talhoes de voluntarias
,;. ) º Vallois Rivaro1a desistiu do a--
ta~ue~ tinha sob o seu comando seis batalhÕes de infanta
ria 9 tr~s regimentos de cavalêria'J ~untro canhÕes e urna

estimativa de foguetesº A nossa perda 9 secundo as rela -


çoes oficiais., foi de 38 mortos, 283 feridos e l40 extr~

viados 9 mas sabe-se que o inimigo s~ f~z 30 prisioneirosy


e~ ~ortantoy 110 dos extraviados devem ser inclu:idos en-
tre os mortosº O G~nGral Albino de Carva1ho, o Coronel •
-- 48 -

Vasco /:.l ve:s (Bar~o de Sant.:::.na do Li vraz-aento), os Tenen


tes Coron~is .ti.r:;i{ijo Bastos (sc 0 unclo comandw.nte da bric;a-
da de cavalaria) e Agorim Rangel (comandante do 49Q de
voluntC::rios) :forcur, :feridosº Entre os mortos 9 contavam -
9
,.
se l2 ofici a is 9 e ntr a ndo nesse nUi"tl8ro os Majores Vasco
Pereira d~ Cost a e Fonseca Lira 9 comand a ntes do l3Q de
cava lari a da Guarna Nacional e uo ~8Q de volunt~rios 9 e
o Cê.pi tão Lufs GoI-.1cs Ribeiro ele .h.vclar ~fcrncck 9 do i:i.csmo
corpo de volunt~rioso Êstc oficial 9 que se alistara no •
começo da gucrra 9 era natural do Ric de Janeiro e possuia
grande fortunaº

2 DE OUTUBRO

1869
Decreto do Gov~rno Provis~rio do Paraguai 9 ex!~nguindo a
.....
escravidao Este decreto foi lavrado a pedido do Marc
0 •
chal Conde d 1 Eu, GeneralÍssimo das fÔrças brasileiras GLl

operaç~es contra o ditador Solano L~pezo O n~ucro dos


escravos existentes no Paraeuai era muito pequenoº Desde
1842 tinha sido decretada a liberdade dos nasciturosº

3 DE OUTUBRO

lô67
Comba.te de ParG-Cuê (charaado pelos pnrac uaios cornb2.te de
Isla-Taj:Í 9 nome do peque no capão de rnato entre São Sola-
no e Par;;-cuê 9 acnominc.do / pclo s •n o sso.s soldados "Capão
das D{ividas"o) - Uma coluna de cav.:i]aria par ae;ua ia.9 com
posta de 20500 homens (seis rc c imentos) 9 atacou nesse lu
sar o Coronel Fernandes Lima , que 2..penas tinhe.. 400 ho-
mens da 6ª divisão de cavalaria. Acudiram logo os Gene
ra.is Andrade Neves (Barão do Triunfe) cor.1 l oOOO horilens '
da 2ª divis;o, e Jos~ Lu:Ís Mena Barreto, com 800 da l ª , '
assim como o rest o da 6ª divisãoº O General Mena Barreto
:ficou com o cornanC:o das divisões reunida sº Entraram as-
sim em açao 2.,600 horaens da GunrG.a Nacional (riogranden-
se) º O SOQ batalh~o d ·3 volunt~rios (Pernambuco) 9 corüanda
do pelo Tenente-Coronel Albuquerque Belo.9 avançou acele-
radamente e pÔdc fazer alg,urans descargas~ O combate e a
persc guiç ao durar~~ apenas 3/4 de hora 9 perdendo os par~
guaios 500 mor tos 9 200 prisioneiros o 8 estandartesº Os
nossos H1ortos G f 'eridos foram l 70 ..
49 -
5 DE OUTUBRO
l3G3
Rcconheci:-.1cnto de Ane:ustur a pelo comandante Marques Gui-
r.1arae s 9 do enco uraçado Colombo.

8 DE OUTUBR O
.•

c cff 9 ro;apc o fcco c o n.tr n c s infantc.s pê~ra ~ u.::.ios que a


h o stiliz2.v2.r.·i acirt1w. de A. n c ustur a. e os po e er<. f'u g a º O en
c ouraçado Sil vu.G.o ? C o r:aand an.tc C o.st 2 /1zcved0 ( depo i s Ba-
~ ,,. )
rao do L ada.r i o G.escc o rio 9 f'orçnndc as baterias de A n.-
5ustur a o

lO DE OUTUBR O

l866
O Marquês de C axi a s 9 iVla.rcchal do exe:;rci to g raduado 9 ti pr2
mo vi do ~L c::feti vidade do p~sto e . nornca.do comandante cr.-i '

chefe das f~rç a s do Iwp~rio e E opcraçoes con t r a o Govêr-


no do P a r a g uaio

l867
O <<.J.couraç ado Brasil? C or.1an.dantc Sal t.=:ado ( depo i s B2.r~o
de Corurn.b ~ ) 9 ·3 o mon.i t-or Alacoas forçarn as bnteria s de
An.gustura 9 subindo o rio P ara.s uaiº

l3 D:S OUTUBR O

icG9
O i'viare c hal C onC::.e d 1
Su chega :.::.. S;:;_o Zs-"canislau caril o c;ros-
so do cx~rcito bras i l e i ro cm opcraç~es c o ntr a o d itador'
do P arac uni o No d ia.. 15 prcsscr;ue a marcha.li G va i a c ampnr
no P o t r c r o C apivé:l.ri y onde o Pr{ncipc conserva o s eu qua~
tel i=;eneral desde l':"' de outubro até 2 de dezembro º F oi 1

por esse t e mpo e Ec.sse 2.camparncnto G.e P otrero-Capi va.ri e


de são J oaq ui m çuc o
..
exerci t o sofreu dur a nte d ias é:l..S mai
ores p:ri v açocs 9 pela deraora. na reuessa dos vi. veresº E1.1

of:icio do 2Ô do ou~cubro ~ dizia o C onde d 1 Eu:: "A presente


~

crise e ;:ia.is wnn prova da necessidade da org an izaçao de


um c ommissariado ~ que pcr;.1iti a. ~ admini s t r ação m i l i t a r '
prover por si E 1GSi':1o o fcrnccimen-"co das :fc;rças er.; opera
,. ~

çoes li p a ra C_iUe o s raovimentos do exerc i to nao este j a.i.11 d~


pendentes de uma pode r os a ca s a c o~morc i a lll cujos intcr~s
se -
SGS 9 por r_iaior l oc. lc:ladc se supponha os seus reurcsen . ~

tan.tes :1 nuncn poc...0E1 sor idcntificaclcs c o<.! o s in:t;er;:;!sses 1


d .:::. naç.;'.o brasileira';º

l S DE OUTUBRO

1 868
Os encouraçados Silvado (Capit~o ce Frac.:::.ta Costn Aze vc-
dc
~ ,
depo is Barao de LaCari o
) e Lir.1.:::;. Bar·ros ( Capi taãc- de
9

Frag:02.tQ J oaquim Francisco de /c1.breu) e o moni tor Rio Grci.n


de forçara as baterias ele Anc;ustura. :1 subindo o Paraguai
~ .... ,_ .....,
e vao reunir-s G a di visao do Barao da Pass a;;;er,1 º

16 DE OUTUBRO

l 86D
O Tenente -Coronel Tib~rcio de Sous n , a" fronte de urna a la
do l6Q de in:f2.ntari él 9 derrota um clcs -'cacamento paraguaio'
que estava eillbosc a do perto do Vuelt n de nn~u stura 9 no C ha
co ..

l7 D3 OUTUBRO
1860
Reconheci1-;:.ento da linha de Pi l.: isir:i 9 pelo Corone l Fernan
do lVIachado ele Sousaº

18 DE OUTUBRO
l 369
O Coronel J qão Nunes da Silva T a.vares ( depois Brigadeiro
h0nor~rio e Bar.;;;'.o ele I t a.qui) dGsa l o ja do Passo .-lc3.pi tic:~
os paraguaios. (Ve j a o dia s egu inte)º

l9 DS OUTUBRO

lÜ69
O Corone l Jo~o Nunes da Silva T a vares (depois General e
Barão de Itn.qu{) 51 c om=ndando e v n n5n2.rda do General C~rila
r a (Visco nde de Pelota s) 51 derrotn no P as s o Maranja{ par--
te da divisão do C o r onel C a nheto o L ogo depo i s 9 o General
C~mara. s egu2 no encontro d ~stc Corc:n.el 1 que coraandava '
900 hor:·1cn.s 51 e c!e s bnr2.t<::l.-o c ompleta.1.,cn-tc no P a sso Itapi
-'can.cu~ ºOs para g uaios p e rder;::;.:·.-;. 2 cnnh.;cs 51 3 be:.ndeir~s 51 30
mortos 8 l95 prisioneirosoTivernos apeno...s 4 morto s e 27 '
feridos o
- Sl -

2l DE OUTUBRO

l 366

O Ii.'1a.rquês de C a xias parte para o Ri c da Prata 9 a fil~i de


.::.is suo i r o c oi:1an clo eu chefe ela s i'.;rça.s brnsil ei re..s cm o -
p c r o çê:cs de c u crr a contra o go v~rno do P arague.iº V e j 2.. '
lO clc o utubro º

l867
.,..
C 0i7Ibate de T nta jiba 9 sanha p elo General Vitorino 1\·i onte2;_
ro ( depo i s Bar~o de S~c Borja ) s.;bro o Ge n e r al Bcrnard i .
no Caba l l erc - O Mare chal C ax i as tinha c o l o c ado a s qua-
tro di vis~cs de c 2..v alar i a do l º o 3º corpos jun. to ao /i.r
~

roi o Hondo e é:'.. Sac .:>o l <:1no 9 o cul t.::..n.C.::.c- sc ele ;,1od9 . a poC.::.c-
rc ~ surprcc n~c r e n t n car a cavalar i c p~rccu2 i a 9 que to-
.,.. ,
elos o s C. i r.::.s sa i n c..le Hw:la i t2- º · h..1:>a i-eceu 9 c o1-a efa i to ~ Ca -
b a l l o ro 9
r. ~Ll l º 700 b.o; 1ens 9 e ~o 10 e 20 <1.::: ~:1anh.;'. C axias
deu o sina l de ataque º h d ivis~o que prim8 i ro cho cou '
co~ os p a r agu aio s faia 5 -ª l' ele Vitor ino Ivionte i ro
h o1.1 cns), a qucr:i coubo a C.::. ireção CG ral do ataque; logo
depo i s 9 a d i v is 2'.c C::.o G eneral 1'~ndradc Neve s 'J Barâ'.o do Tri
unf'o (lo007 ho1-,1cns ), ata c o u c c fla nco o in.i ;~~i co , e ~ste
se pos cm fuEa pr e cipi tada , pcrseguiG.o at~ perto das '
trincheiras de Hw:-::a it ~ º i .s d ivis~cs l ª e 6ª (G eneral Jo
â'.o i\-'lanue l IV1en2- Barr_to e C o r o n el F e rna n de s Lion) se pu-
~

derar_1 te.mar par t e nn pers cEuiç ao o C a bnllcro pc::rdeu 583 1


r-aor to s e l 7 8 p r i s i o n e i ros , 1.1ui t o s dÊ?s t es fe rido s 9 e 2 '
e s tan dartesº j. n os s a 9erdn. foi de l23 r:-1orotos e fe rido s,
a ssim r epartido s pe l a s d ivisc::;cs~ Vitorino Monteiro , 5l;
B arão do Tri unÍ'o 9 62; Men a Bar r o t o , 9 ; F Grn a n.des Li ma 'J l º

2 5 DE OUTUBCT O
1868
No C haco 9 perto d~ Vuclt a de Ancustur~, o Al feres Frn -
zão G Oi:<c.s de C c:.rva l! o 9 a c or.1po.nhndc C.c cu;:..s orG.enanç .:i.s, ~
atacado por do i s o:f i c i a i s paracuaios 9 c c,;.t os q u a i s se bê:!.
t e , ficando êstos i7lo rto.s º
- 52 -

26 DE OUTUBRO

l868
Uma ala do 24Q de volunt~rios (Te nente-Co ronel Deodoro '
da Fonseca) e outra do l62 de linh a (Tenente-Coronel Ti-
b{ircic de Sousa) derrotaL.1 o s paracuai o s, embo scac:!.os jun-
to ~ Vµcl ta de f .ng u _stura, no Chaco., Se g undo infor17laçÕcs'
do Genernl Tibl'.i.rcio de Sousa~ a que;._ recorrc1-:-1os, pel a de
ficiGncin dos docune n tos of i c i a i s publicados 9 tiver2.I~ o s
br as ileiros ness a pequena aç~o 25 wortos e feridos, e os
parasuaios 28 mortos e prisicneiros.

27 DE OUTUBRO
1867
O Coronel Cai~i il o Tvl~rc io Pere i r a 9 da Gunrda Naciono..l rio-
erandcnse 9 derrota cr;i Ibarra o cor.1andante parag ue.io Sali
nasº No mes<:10 dia 1 perto a.a Vila do Pilar, o Major arge!:!.
tino As cuna :foi derrotado pelo coi,1nndn nte para,ç::uaio Ro -

2 8 DE OUTUBRO

1868
O encouraçado C a bral e o ,,1oni tor Piau.i b om bardciar.i as ba.

29 DE OUTUBRO

1867
T omada das trincheiras de P otrcro -Obell a pelo General Jo
~o Manu e l i'Jlena Darrcto (a _,c raduç.;:o 11
P otrc i ro -Ovclhc::." e
c rrad2 , pois ncss -- caso s eria. em e:sp<=lnhol "Ovej a " ) . U>-1
"' ,
batalh~o paraguaio, c o~:1anclado pelo C api tao Gon.zalcz 7 es-
t ava "fortemente entrinche irado atr~s de tr;;s c.rclens de
fossos e parapeitos, e rr vantnjosa pcsição 9 di<:U1t e de uraa
GStre i ta picada Ce i.12. to vir(3Cl!1 9 C01~1 OS do i s flancos npo.!_
ndos ew banhado s quase invadc~ve is e cobertos de abati -
zes". O Gener.:::..l Men.::::. Barreto dirisiu o ataque º Por ordei:-
sua f'oi a posiç,;;:o a cor.1etida de frente pelo CoronGl Salus
ti.::no dos Reis (depo is General e B a rão de Camaquar:1) 9 com
,
os ba talhÕe s 2Q e 7Q ce linha e 332 de voluntarios 9 e de
:flanco pel o ·• o
\._) - 9 242 de volun.t~rioso Os parag uaios '
pera.erar.1 37 r:iortcs 9 sendo m -:-:i d~les o comandante Gonz~lez 9
- 53 -

.-
e 56 prisioneirosº D n :força brasileira ficarnr.1 fora de
cowbate 3 85 hor.1cns ( ôS r.1ortos e 310 :feriG.os) º

1869
O C oronel Fidelis P a i s da S i l va derrota em ~ba s iba o de~

taca<ncnto do C c.:;::ii t8'.o Rio.s 1 e e 1:1 Sai.-ito Izi dro de Curugua-


ti a c oluna do 1Vi2. j 6r Francisco Adornoº Os paraguaios pGE,
dera<:. nessas du2..s refresas 39 171ortos (6 cfic i n.i s ) li l6o
feridos e prisioneiros o 3 bandcir2.So

2 DE N OVEMBRO

ld66
O Marqu;s de C axi a s che[5a a lvlon.tcv i d~u e p a rte no d i a 51
em c or.ipanhi a do C o nselh eiro Francisco Ot aviano -de A lr.1ei-
da R o s a para Buenos f:..ires º

1367
Tomada de T a j{ pelo General J o~o Manuel Mena Barreto
F oram dc:::stroçados n este c ombate lo500 para5u2.ios 1 coman.-
dados por Villarnaycr e protecidos pelos vapores 25 de 1

May o ( 6 canh.Ões) li I e:ur e :i ( 5 c anhÕes ) e Oli upo (4 canhÕe s)


e por l cha t a (l c a..">'lhão ) º A n os s a artilharia li to;;1a.ndo PS
siçao na barranc2.ll meteu a pique o Olimpo e a c hata , e
produz iu o inc:ê'ndio de 25 de Mayo o i' I c ure:i , c om uma ro-
da q u ebrada , de ixou-s G cair ~Guas abaixo º Teve o inimi g o
900 hoii1ens fo r a de c or.1bate e p er2.Gu l6 c&nh~es (ll dos
navi o s dcstruÍdos e 5 que -'cransport~vam)ll 6 bandeiras, e
93 :fe r i dos º D esC:c -
G s .s e di.::. f'icar~.1 c crt2.à.2.s ns c omunic a -
çocs fluvia i s entrG r-.:::wn <::.i -e~ e Assunç e.

1863
Soçobra junto .::i.o Serrito do Paran.~ a lancha Piraentel , mo!:.
rend o nesse de s a s t r e o C ap i t~c de Mar e Guerra Guil her:<7ie
Jos~ Pe re i ra dos S anto sº

3 DE NOVEJ../lBRO
1 867
Se gunda batalha de T ui uti (a prime i ra deu- se u. 24 de maio
de
-
P or to
1 866 )º - O T enGnt e -G eneral Visconde ( depo is
l~le3re c o;:an n dava o .2-º ~
c o rpo do e xerci to brasilei -
C o nde ) de

r o , entao c ompos t o de 7 0 300 homens, e tinha 1.1a i s ~s sua s


54 -

ordens y u ra contincentc ar c;e ntino de 700 ho1;-ic~n s Y d iric i


dos pelo C orone l Baeza Essas trop a s dofondiarn as trin
,
cheir ~s de T uiuti 9 P o trcro-Pircs e Passo da P a t r i a a Nes-
te {iitimo ponto cs-C<::lvorn 500 homens do 2º ccr.po; nas avan
çadas e n _o .s trinch e ir~s C.a e squerdo. e centro 9 20600 ho-
,
Ii~cns; CL1 Ul.1 :Lorti~ii isolC:.uo na extre~ ~ . ~ G.ircitay ~lcr;i dos
r ed utGs arccntinos 9 o 4º batalh~o ~o ar t i l har i a ( fua j or 1

Cunh a Ilfla tos)~ ei-. L1archo. p.::t ré:;. Tuju-Cuê 'i e sc ol ta:ndo as car
,
retas ~G vivcres 9 1~600 hom o :ns, c ornandado.s pelo Coro n e l '
l .. ntênio dCL Sil vu. P a ranhosª Foi 9 portanto, com menos de
20700 homens que o General p(;rto ;-,. l esre p(;dc receber o
ataque do General Barrios, o Ciliªl tinha as suas ordens
9a000 hoLlens~ sc s undo Resquin. Os p a ra g uaias surpreende-
ra.-:·, e tomaram y as 4 horas a 45 ri1inuto s da i;1adrug ada 9 _ os
3 rcd.ut os ar ,se ntinos 9 dispersando COiupletarnent.e. él .fÔrça 1
que os g uarneci a ; apode rarc:i.i.11- s e do fortim da extremo. C:.j-
reita 9 apr i s i o nando o 4º de ar t i l haria 9 e a vançando so-
~

bre o redut o central 9 onde PÔrto A le5 re 9 tendo as suas


,
ordens os Generais hlbino de C arvalho e Andrei a 9 apre se~

tou e nér s ica defesa , r e pelindo todos o s assa l to sº Na l i -


nha Ne t::;ra ( extr eraa e sq_uercla ) 9 fora_m t ar.1 b~1;1 repelidos os
paracuaios pelo Tenente-Coronel de volunt~ri o s f~lbuc.!ue r­
quc Maranh~o º Ouvindo os t i ros 9 a c o luna do C orone l Para
nhos retrocedeu e veio tornar parte n c c o ··. ;ba t e ; do P as so
da P.:::tria acudir;i;;; tan-ibéra ref'orç o s 9 e P~rto hle g rc 9 s ain-
do do r e duto centrn l 1 tor.1o u n ofensiva e pÔs 2a.1 c ompleta
> ,
ccrro t a o ini:... i&:o 9 çuc e ;-a [:r a ndc nu;:1cro se d. i.st Yai r a no
sac;:ue e
....
incendi o do s ü.barr~_c a17ientos do c omer cioº Os par~

g uaioe j..; transpunhar.1, :fug indo cm dcsordem 9 a pr:imeira' .


linha do entrinche i rar.1e nt o 9 quando chegaram os primeiros
r~forç o s de Tuju-Cu~, c onsistindo c 11 10300 homens de ca-
valari a br a s i l eirc. 9 c o ma nda.do s :t:Jelo General Vitorino f\/Ion
teiro, e y pouco depois 9 400 argentinos 9 comandados pelo
General Hornos e A batalha durou 4 h orasº Os para3 uaios r

t i vernm 4 º 000 mort o s feridos e prisioneiros ( raor t o s 1

20227 9 p r i s i one i ro s
9

l55) e perdera111 9
.
alem de muito arma-
me nto , l bande i r a G l es tandar t c 9 tc.maclo.s pelos brasilei
r o sa h. perda dos aliado s foi ele 2 94 mortos (259 brasilei
ros 9 35 ar 2c ntinos~ l.316 feridos 9 (lol65 brasileiros 9

151 ar[;e ntino s)o Total 20045 hrn11ens ( l . 818 brasileiros ,


227 arcentinos)o Repartiram-se assim as perdas ~~s f(;r
Çi'.:l.S b r a s i l e i r a s:: - tropas q ue combateram y às ordens ime-
- 55 -

dia tas de G enera l Pôr-te i ... l ccre 9 9é34 homens fora de comb.§!
te (113 7 82 feridos 9 53 extraviaaos ); reduto
mo r tos , na
extrcrn.3. direita 9 2 66 (lO rno rtos 9 256 prisioneiros do 42
de artilharia ) ; ~ircit ~ 9 c c luna d o C o r o nel P~ranhcs 9 482
( 93 mortes 9 310 feridos 9 7S extravi.::..c:o .s ) ; extrci·. i.::l csc._.:ueE_
da 9 Linh&. Ne g r.::l. 7 c cmanL..nC:.a pelo Tencritc-Coroncl ,:l l buquc.!:.
que fv~aranh2'.o , 66 ( 6 i;1ortcs 9 57 :feridos 9 3 cxtré:.viados );
reforços checados de Tuju-Cu~ co1:1 e Gener a l Vitorino l\ilcn
tciro 9 expedido s pelo Marechal Caxia s, 20 ( 7 mo rtos 9 10
fc r i dos 9 3 extraviados )º P erderam os bras i l eiros l c u.- -
nh~o :-Ji thwor th , que estav 2. nc reduto da ext r ema direi ta,
e l bandeira? 0 o s Ar3 ent i no s 1 12 canhÕes e 3 e s t andar -
tes º. Êsses tro:f~us for a;•, tom2.dos pel o inimi g o nc prir.1ei-
ro f mpeto do ataque 9 em que levou a rnc l horj pe l o d es cuf-
do e f a l t a de r e sist~ncia dos 3 reduto s arge n t ino sº Ocu-
pado s êstes p e l o s parag uaios, ficou ~bcrtc o centro de
acampamento e c o r tado C· reduto do 4º- de artilhariaº O Te
ncntc-Gcneral PÔrto 1i le g re foi c ontuso G o Brigadeiro Jo
s~ Lu:is Ivi.ena Barreto ferido º Entre o s 'no ss os -:nortos con-
tavam-se o C o uiandantc L a ndulf o da R a che. Medrado (32º- Ge
volunt~rios) ~ J o s~ í'.1a r .i:a Sdua rclo ( pontoneiros ) j Estev~o'
C 2.etano da Cunha ( 4l Q de volUJ.-itári o s) e C 2'.e·tano da Costê.
l~r a~jo e lVIe l c ( 43 º- d e vo lunt~rios ) º
F ale c eu era P a sso Pucu o C orone l F radc ricc C .::..rnciro ele Cam
pos <J nomeado e m l 2 G4 Pr e sidente de iL2. i:c Grc..s.so, e retido
em prisno pelo Ditê.dor Sola.no L<:Spe z 7 cem os p a ssageiros'
do pac;:uete Marquês de Olinda º (Veja l2 de novernbro ele
1864)0

8 D3 N OVEf• B RO

l366
, .-
P arte de BuGnos h. i re s p2.r a o P asse da P atriw. o Marque s
'
de C axiasº

lO D E N OVEMB RO

1869
O Major Francisco h.nt~nio f.;1artins 7 de s t a c ado pelo G ene -
ral Câmera , ~ frente do 21º c o r p o de c n valaria de Gu~rda
Naci onal 9 derro ta em Sanguina-Cu~ o c o _,1;:i.ndant c pa.rae;u a io
C a n e""ce º
l 2 D E N OVEr·úBRO
lJ64
l-i..pr o s a;:-flcnt o C:.o pae;_uc t c bras i l ei r o Iv~nrq_u.'.:! s cl3 OlinC:.::i. pel o
v a po r p a r e.sua i c T a cua r i º S c1·.. p r(; v i & clc c lar2çãc de i:;u e r -
ra? o d i tad o r do P~racua i orden ou ês s e i n sulte no Bra sil?
c o nsi de r ou boa pr ~s à o n n vi o C2.pt ur2do 9 e r e t G ve t odos
os tripu lant e s o os p a ss age i r o s 9 ent r e os quais o C o r o -
ncl Fr ede r i co C arn e i ro de C aE p o s 1 n orneadc p r e side nt e da
pro v{nc i a de Ma t e Gro sso .

l6 D E N OV S il/lB RO

l ô63
O Coron e l F 8 rnando Machado de S ou s a p e rs ecue umà · f~rç a '
ini mi ca n a e s que r da ( d i re i ta n o ss a ) da l in h a d0 PiÁ isir{.

l 3 D E N OV E I1.J3RO

l 866
O Marqu ê s de C a xi as c hesa ao &.c act,p2.L18 n to do l Q exérci to 1
pe l a manhã , a c o;;.1pa..nhado do M&r e c hnl P ol ido r a li qu e e h2vi a
i do re c eber n o C c::!.:ninho a Sen do re c ebi do C Oi.1 -'c Ôd2.S as hon
r as de vidas a seu e l eve.do pÔs to li o i n ·i n:i c:o li par a mos
t ra r qu::; e st a v a a:;_::ierc ebido ao s mcvir.-1cn·tcs d os bra s i le i
.~ ro s li e L. q u an t sa l vav a a n os s a a r t i l hnr i a 9 de u ~ l euns t i -
-. ,,.
' t a r dG 9 o lh ...... .
r o s de b omba s :;_:> a r a o n o ss o c ara po o A a r quc s li a i!!
da em comp a n h i a do Mar e c hal P o l idoro 9 foi v i s i tar o Ge n e
ra l I·Ai t r o , depo is elo que percorr eu par te do ac.;::.mpan1c n to 1
do e x~ r cit o br as i l e i ro º

19 DE N OVEi·_iI BRO

1 866
O IVlarqu~ s de C axi as a ssume o c oman do er.-. c hefe d.e t;;da s 1

as fÔrç a s bra s i l eiras em ope r a ç oes c ontr a o go v e rno do


P a r agua i , e publica a sua prime i ra ordc .. do d i a o

l 86C
Re c onhecimento das l i n ha s do ' Pi ..~isi r { pe l o G·zner a l C a.x.i -
~s e b ombar dea~e nto de Ancus tura p e l o s e nco ur a ç ado s Erva l 9

Mar i z e Bar ros 9 C abral :r C o l or.ib o o P io..u.:i, s ob o c oman do e m


c he.f e do Niamede
- 57 -

20 DE NOVEMBRO
1866
,
O M.::rquês de C axi as apresenta-se a csquadr2- e ao 2º cxer
cito em Curu zu 1 e esswne o s eu comande c m chefeº Por o ca
siao das salvas de estilo 9 o inimigo r or;1pe u fogo contra
C uruzu 9 · causando-nos à perda de três hoQcns 9 um morte e
do is feridos º Al g uns v a sos d a esquadra 9 que e stavam Qai s
~ frcnte 9 romperam ta.mb~m :fogo contra Curupa.it:i'.: 9 cujos
c anhões se c a l aram imed iatamente.

22 DE N OVEiViBRO

l868
O e ncouraçado Brasil 1 comandante Salgado (Barn'.o de "Corura
bá) 9 f'orça as ba·terias de Angustura, descendo o rio Para
gua io

26 DE NOVEJVIBRO

1868
Forçam a pass2..gem das baterias de Angustura 9 coma ndada s '
pelo T e n ente-Coronel Thompson 9 os encouraçados Brasil(c2
mandante Salgadc 1 depois Bc.rão de Corwnb~ , ferid o nesta
ccasiãc) e C abral 9 o monitor Piau{ 9 o pequeno vapor Tri-
unfo e uma l a ncha a vaporº Subiram de P 2..l;11as e foram reu
nir-sc aos encouraç ados que estavam a cima de A n g usturaº

27 DE NOVEMBRO
1868
O Marechal Caxias, que estav a em P a l mas, d i a nt e das l i -
,
nhas paraguaios do Pi kisiri :» mude o seu quartel cenc ral
~
para o Ch a c o ~ e ai ativa o s prepar ativos da passageQ e
desembarque n a retaeuarda das posiç~es . ini mi ga s (vej a S
e 6 de dezembro)º

28 DE NOVEMBRO

1869
O Co r ·onel honor~rio Fidclis Pais da Silva derrota no J e
ju{-Gua çu a g uarda avançada do Tenente-Coronel Quintana 9
sc eue r;pidamcnte pela e s t rada da vila de I g uatcmi e a-
taca e toma a p ont e de JejuÍ-mi 1 a podGrnn.do-sc de duas
- 58 -

peças G pondo cr.1 fue;a as fÔrças daquê:;'lc chcf'c (300 ho


ri1ens) º Um soldado do l l Q de infantariil to1acu uma bandei-
ra inimicaº As n o ssas tropas ontrc:::.ram cm I5uc:..temi G a.v a.r:

çaram at~ ~ fcibricn de pÓlvor a. do Itaneráii onde no mesmo


dia o Coronel Pais da Silva conseguiu Ll.inda destroçar ur.1
dostac:amento de 100 ,homens. f._ :fcibrica :foi então destru:i-
da. pelo engenheiro Guilherme Carlos L2.s.sance 9
que acomp~
nh n a expediçãoº A nossa perda foi do dois mortos e 16
feridosº Foram libertadas muitas fam:Ílias paragua ias e
alguns prisioneiros 9 em n~mcro de 4.000 pessoasº No dia
25 o ditador Solnno L~pez tinha l e vantado o sou acampa -
menta de Itaner~ 9 seguindo para Panaderoe Cora a not:Ícia
do :feliz resultado desta expedição 9 o Marechal Conde •
d'Eull que desde l - de outubro tinha e seu quartei gene
ral no Potrero-Capivar:Í 1 marchou no dia 2 de dezembro., •
com o ex~rcito 9 para Curaeuat:Í 9 e fêz desta vila o ccn-
tro das operaç~es., desde l2 de dezembro até 7 de janeiroº
O General Câmara (depois Visconde de P c lotas) tinha sa:Ído
de Concepci~n no dia 25., com uma divis~o das três armas'
para atacar o C o ronel Romeroº No dia 26 terminou a pa.ss~

Eem do rio Ip an(;~ e marchou pw.ra o Sulº No dia 28 o ini-


migo ia em rctir ada 0 O sol era abrase.der-; e alguns dos
.#

noss o s soldados caíram fulminados de apoplexia., outros


'
extenuados 9 mas a perseeuição continuouº Perto de Tacua-
ra.,o Capitio . Cipriano Nelsis da Cunhaii com meio esqua
dr~o de cavalariaii debandou o esquadrão do Major Montiol 9

:ficando êste oficial ferido e prisioneiroº h.dianteii cm '


Cajita-CuÔ 1 no esteiro de Piripucu 1 entre Belen-Cuê e Ta
curupit~., os Coron~is Bento Martins de Menezes e José
'
Fernandes d e Sousa Docca, ~ frente de 80 homens de cava-
laria apenas 1 porque mui tos cavalos afrouxara.rn com a mar
cha v~olenta d~ste dia 9 atacaram o puseram em fuga o re-
5imento nº 13 9 do Major Bo5ado 1 composto de 268 praçase 1

Nest e choque perdeu o inimigo um estandartG e 47 mortos'


e prisioneiros 0 A nossa cavalaria, que pertencia té:;da a
Guarda Nacional r i ogranccnse, teve apenas cinco homens '
feridosº
59 -

29 D E NOVEMBRO

1862
BoI::1b2.rdcD.i::tcnto C:c As.sunçao pclo.s cncouré!.ç2dos Bahia e Ta
rnandnr ~ e E1oni -'c:o r c..;; ,-~lncoa s e Ri c Grande li sob e coE1ando'
i bater i a
tirosº h ci dade j~ tinha s i do eva cuada pela populaç~o, '
por o:rdc~:i do d i t a.do r LÓpGz .

2 DE DEZEfJillRO

O L•• an·-~===-n-r-0-
Co .-.. ~ '- - '" 1 0
'- 26º .-~
~e v '-'
r-lun...:-'- .-~
;.,.... -;o
- s , ·i '}·1-. C..
~ J·or ~e-o
U - · =
~~c::t -i a
~c T a 1-<-
..L
···

borim 9 e v a ria s o:fi ci n i s e se ld.:;:-,.dos li adiant2.nco-s0 i rapr!!


donter:iento pela rnar &ern ssquGrda de arr ie; C :::i.il·.1bc- c :: li Gntre
T a ji e L a urcl 9 c aem cm un:.a c1aboscaclu. do s para0ua i o s º No
curt e,. c o;-,i.b2.tc que s e trw. v ::. 9 :fi c w ·,, D cr-t s e · refcridc.. cc

r;-1a nc....e:.nt0 li 2 o:fici2..i3 3 4 s c lC:.ndos li f :::ri ~os l oficial 2 l


? C l d~d o 9 e prisioneiros 5 s lcladosº

1 360
Revista passada ~e l o wa rc c h~ l C axi~s ao c x erc i to ll reuni~

do no u.cai~pa;j1ento de RcducciÓn..:.cu(; 9 no C ha c o 9 marccrn di -


rc,::i t a do rio P aracuai 9 e dest inado a atacar pel::l r e t a
~uarda as pc~iç~cs do ditador LÓpez 9 nc Pi ki sir{ e L emas
Valentinaso O acn mpt::.l: cnto de R educci'n -Cuê f ic ~va junto '
.;_ foz do a r roi o I p i t:a ( t ambci m char, aC::o ·::ielos ncssos arroio
ViletQ o u r i o NGgro ). N=o deve ser c onfundido ; s se a rroio
c ou e /-.. r acun{ 9 ~:1ais ao Norte 9 a cirn.::.. da barranca de Snn:ta
Eelcna 9 Lnc:.rcc1.íl dire i ta 9 fronte i r a .;_ de .Santo hnt;;n i o ( m.::.!:.
c,cD c s c_:ucrc a ) º P r ordG:.~. de ú.iarecb.al C axias f Ôr;::. aberta '
GGSciC lli.1

pouco a cirr..ci. do aca1.1pnr.1onto dos alindos 1 e!.1 P .::1. l mas ( i.1ar


cem esquerda), a té neclucci6n-Cuê º Em Po..l1-.ic.s 9 na ::frente '
~
das l i nha s paraeu.:i.i a s do Pi:'. \:isiri 9 ficarai í• o General '
G e lly y Obes 9 c oí.-,. todo o 0x,,;rci to ar c cnt:ino ( 4 º 3 54 ho
i 1ens ) 9
o G0no r2.l :2'::i."1riçu0 C c.s ·tro 9 :.., - 1.1 ê:l. S t ro pa.s cr i zntaic
( 300 hÓr.1GD.S ) C oron el J .. ntÔni C::..::: .3il va. P2r&nb.oa 9 c o1::i '
2º 846 brasileiros . C Er ssc do exército bre.sil oiro 9 '

220000 homens 9 tinha- se p~s.sado ::_::i~rCi. o C he.co º f~ i·:i:fanta-


ri a G ~rt il hc.l r i2.. :forau trnnspcrtad2..s n o di a 5 pcl.os en. -
cour~çaGos 9 de s de R oducci~n-C u~ ~ t é a b B r r an c n <lo Santo'
-
rü1-'coni o 9 n c.. --.1nr·e:;om esc_:ucrdc.;; a c <::.v n l a ri a 9 G.<:J. ba:::-r-anca de
'

- 60 -

S an.t a HG l ena ~ de San~c o Ji.nt-Ônio (veja S C:.c deze mbro )º

4 DE DEZEfvIBRO

l364
Dcs crnb a rcw.m p Gr t o de P .::i.. iss a n du e "'
r e un.crn-sG no pequeno e-
xércit o do General Fl ore s~ p or ordcrr. do i~ lr.1irante T 2-ii12.n-
d ar~ 9 200 homens do l º de infant a r i n ? e 2 00 fuzileiros 1

nava is e · imperiais marinheiros 9 s ob e c omando d o C2.pit~o


"'
alem de 3 peças G.c carr!p~ n.ria e l cst~-

·tiva de .:fosu e tcs (Veja 6 de dezembro)º

5 DE DEZEkiB RC

,
de Vil e t a ? cem os tres c orpos de exerci -
te G.os Ge ner2.is
'
'
J a cint o Machado Bittcn.court? A.real,.... ( depois Visc o n d_ de
I t apn rica ) e Visconde (ulteriorme nte Marquês ) do Erval 1

Os ~r io )o Essas t ro pas 9 tÔdn s brasileir ~ s? foram cond uzi-


;
das de Redu cci ~n-Cu; 9 n o Ch~co 9 at e ao luGa r de desembar

(De l f im de C arv alho ) 9 meno s é2 c avalr i a 9 t r a nsportada


barranc a. do S an tn Eelena p a ra a de S n n.t o i .. ntÔni o o (Ve j a '
2 de dezembro )º No dia .se r:;u inte feriu-:s c e. batalha da 1

p o nt e de Ito ror~.

6 DE DEZEMBRO
i G68
Bata lha da ponte de Ito ror~ 9 canha pe l o ~ar o cha l C axi as'
s2bre o s p.::1.rac u 2. i o s (vej a 2 e 5 de dezembr o )º Na vc.spera
tinham de!s cmbo..rcnG.c na b <::..r ranco.. C::.e Santo J:;.nt.;ni o {!~1ar seL1
e squerda do P a r ae;ua i ) 2.0 º 657 hon1cns ao ox~ rci t o br.:isile,i
ro (i nfa nto..ri a 9 l 0 o 999~ c~va l c.r i .::1. 9 92é~ ~ rtilhari2 e p o~
·ton eircs 9 742) º ú i·iiarcchc. l C .:::xi e. s orC::.or... c..r.:.:: .::: o cupaç<::to C..:.a
ponto de Itoro r~; roa s f'
.LOl

x e cut:ida 9 quc:.ndo j w. o inimi_co dofe:ncli2. a po siç co º O Gene


r a. l Os ~rio runr c hou de S anto i .r11G..ro n2.. C::. i reç~c do IJ i rab i e
Ipc n~ 9 f.:::z e n do w'1 s r a nde ci r cuito 9 par a a lc anç a r a r e t a-
cuarda do inimi go º L evou 5 º000 ho:.:ncns das 3 armas 9 fi c a n
do 9 por c on.s egu inte l3 o6 00 c o m o gc n c r al :issimo; i•1W.S des-
t es apenas l l oOOO se GL1ponharar:1 ne:.. b a talb.u. 9 inicind2. pe-
l o Gcncr2.l J .. r go l o 1 se;,; acu2.rdar a chc30.dé:. de Os~ri o º i ..
- 61 -

ponte o r a cl ef'endidn p e lo General Berna r d ino C a ballero 9 ••


com 50000 hor.1cns e 12 cnnh~es (infanta ri a , Coronel Serr~
no; cava l a r i a 9 Coro nel Va lais Riva rol a ; ~rtilharia 9 Ma -
j or rv.ioreno) º T o.-anrm .. parto n é!. batalha 9 orn prirJ.eiro lue:ar 9

a divisão de inf2.Il t a r i a do Ge n e r a l S~lusti ano dcs Reis '


(JolOO homens) d.<:;. d ivisão do Gcncro..l Gurj;;:o (2º corpo ) e
a cav~lar i 2. d o s C oron~is Niodcraue r e Vascc fi lves (700 1

homens d.õ!. Guarda Nacional); mas foi preciso que o pro pri o
General ern chefe s e empenhasse poss o<:!. lme ntc na aç~o 9 atr~
v e ssa ndo a ponte e l evando aG foGO quase t~das 2. S suas 1
res e rvasº Assir.1 2.Va nçou tw-:1b~m o Genc rel.l Jacinto Machado
do Bittcncourt 9 c om a divis~o do infantaria do General '
N~ri (4o500 homens)º A ponte, tomada e retomada varias '
vezes, ficou afinal em p oder das n o ssas tropo..s 9 retiran-
do-ao Cab a llero 9 com a perda do l . 600 Llortos e prisione~

r o .s ( 2.l garismo de R csqu in)!J de l bandeira (tonada pel o '


.Sargento Ferreira Campelo 9 de l º do infantaria) o 6 ca
nhÕcs (l t ernado pelo Ma jor Morais Rêgoll
uas praças do l Q de i,nfantar ia; 3 toril2.dos pelo mesr.io ba-

talhão; l p e lo 2 d º de volunt~ri o s; e o utro ~~lc 51º do '


volunt~rios)o A noss e.. perda foi de 285 mo r to s (45 ofici-
ais) li 10356 :ferido s (79 of iciais), l28 c o ntusos (2 o f'ic~
a. is) e 95 pra ç as extr avi adas; t o tal , lo 864 homens (149 o
ficiais)º Ssto s alearismos di:forern dos que t~m sido pu
blicados o:ficialmGnt e nt~ ~qu i 9 mas s~o rigorosamente e-
x a tosii o r e sultem de axamo Qinucioso de t;das as listas•
parcia is roneti as p e l os c oraandw..n.t cs { y.>ublic 2.d~ s eü or -
dem do dia 9 c om muitas l.:icunas e c on:fusÕcs)o Todo s os al
garismo s das n o ssas p e rdas n a C2.i.:1p<::.nh.::!. de dezer.1bro de t

l 868 ll a prcse nté!.do s neste n o sso trabalhoii são r.:iuito maio-


res que o s dcs resume s oficiaisº Na b a t a lha de Itoror~ '
ficaram fe ridos o s gene r .:tis r-~r go lo (Visco nde de Itapari-
ca) e Gurjão (vej a 17 de jane i ro d e 1869)!1 data cm que
faleceu dos sous f'erir.1entos); f'oran r:iortos o Corone l Fer
n a ndo Machado de Sous a (c omanda nte da Sª bri gada de in -
f ant ar i a ) 9 os comandantes d o 2º e lOQ de infantari a (Te-
ncntes-Coron~is J o s~ Ferre i r a de Azevcdc o G ~bricl de
Sou s ~ Guede s) e de 40º de vo lunt~ri o s ( Ma jor Eduardo Erai
liano da F onse c a ); e foram fer idos o s seg uintes comandan
, ·'"'la
tes:: c.n. u - bri cada (Co r o nel Her me s da Fonse c a ); do l3ºd8
infa ntaria (J o s é L ope s de Borros 9 que ~;iorreu elo feriraen-
to); dos bn t al h~e s de volunt~ri o s 24º (Deodoro da Fons e -
- 62 -

Cél ) 'i

-
r nc do l\l
n · 0 -1.pa
' ) e L2°
é!- - (Ri beiro Lirau. ) º F c r .:i.i.1 ;;ste s cs b'-1.-
talh3cs que t i ver e_..- ~-1 i.li or n{iuc: r o de hor.;cn.s f c r n · de c crab a
t e g 22 d.e;; l i nh a, ( Fcrrcir.u. c~c úzcv·:::clc ), lGC h c~:1cns; 32º '
de vo lunt~ri o s (En~~s Gubricl GucCc s), l2l; 13º do linh a
(Lopes do Barro s), l2~, L.r r.~-:º L.-1.:--,
-- vo.lur
-'- .•t;,ri
. - ·os "ecuna1 1·n '~J T "--!:,;.
( ...:> "'-"
bori:.-ü) , 134; lOº de linha '
l52; 24º ,
de voluntw.-
rio s (Deodoro da F o nscci.J. ), 141; 262 de volunt~ri o s (Bar-
r e t o Leit e ), 109; Slº de vo lunt~ri c s (Fri a s Vilar), l04;
e l º d e · linh n (Va lpo r to ), 102º O c omand2.ntc Valpor-'co,por
ri1o r tc de FGrn.::lnd.o I.·;a chado 9 Q.ssurn iu o c o r.1a.nd o ela Sª bri c~

da º ·Os comu ndnn tó s ele bri c;udo.s de ini'Cl.n.tc.r i ê , pr e sent e s'


n e st a batalha , for am S e ixas, B&rro s e Vasconc e l o s ( ele-
p o is Bc:.rão ele Penalvo. ), L ourenç o de .i1.rn~j o ( d.:::;p o is Barão
de Sere i ) , 0'bü;u;r~ fi/~<J.ranh á9} F a ria Rocha ( todos """
cs -

~cs 9 ofi ci a is de vo lunt ~rios o <ln Guarda Naciona l) 9 Fer-


nando Mw.chc..do , Hermes da F o nsccn e Mi r a nda Rcis o h art i - ·
l hari<i er a c omand ada pe l o Tenente-Co r onel Gama LÔbo (de -
p o is B ~ r ao de B a tov~)º Os comandantas da cava l ar i a c st~o
ci t éldo s a ci i:n:::.i º Er a Che fe do Estado Ik:i. i o r o Ge n eral F on.sc
ca C e sta ( c.l·8 pois Visco nde dé2 P enl'"la ) º

No mesmo dia da b ~ta lh a , o Gcner~l Os6ri o f~z a tac a r o


d ispe rs a r, pelo C oron e l Lu{s hl vcs P e r e ira de C arv~ lhc 9

C c..p ill.:::t-Nir.1b.i º l'·J" cstc ch o que t i vcro.u 3 i•tcrtos, 25 feridos


e 5 c o ntusos .

7 DE DEZEMBRO

l866
Decreto imp er i al abrindo a navccaçao 2. cor,1e

ç ar de 7 de setembr o de ano sc c uintc , todo o curso brasi


l o i ro clc hmazonas 1 o T o cantin s at~ C m~ct~ , o T ap a j~s at ~
S ~nt ar~m 9 o Madeira at~ B c rb a 9 o ri o Pes r o at~ kan aus e
o são Francisco a. t_; P enedo º Foi r eferendado ~st e decreto
pel o ent.;'.o Í·1iini s-tro dê J.. c;ricul turn·i> C cr.; ~rci o e Obr as p{;__
.
blicas 9 C o nsclhc~r o Llanuc l P~nt o de S o use D u ntusa
- GJ -

8 DE DEZEMBRO
136 4
"- T e rceiro di a do a t 2. que de Paiss a ndu pelo .h. lrnirante Tai»1an-
,;.
d arc e GcncrQl Floresº Os si t iQnt c s suspendem 6 fogo ho-
ré::.s depois li por tcrei71 qunse c s c:c tado as mun iç oe s º Nos tr~s
dias tivcrao os bra s i l e i ro s l2 raortcsll 40 fe rido s e u m ex
t r a vi ado ; e Fl orc sll 43 mo r t o s G 50 feridos. R c s o lvc u-s G
cntao 9 e spe r ar a che cada e.lo Ex~rci t e brnsil c iro crn. marcha~
quG era o que s e deve ra ter fe ito desde o princ:ipio (veja
29 e 31 de ~ezembr o ).

9 DE DEZEMB RO
1863
O encournçado ifiariz e B arros força a passaccm d&s b2. terias
de I~ns~stura 9 subindc o rio P ar acua i . O c orii2.ncl2.n.te '} C ap i -
t~o de Fraca t a Au a usto N e to de Mendo nç a '} fc i mortoll e fi -
caram feridos ou c c ntus os três ofie i é:.is e n-vc r.1arinhci -
r o so

l l DE DEZEiVIB RO

1868
....
Bat a lha do ' .9
HVa1 Gan ha p e l o Marecha l C axias sê;brc os par2.
c uai o sll COQandados pelo G e neral Bcrn~rdino C a ballcro o - o
.âva:i ~ Ui-:1 n r ro i o 9 cuja f oz :fi e<:!. na marGe1-.i e squerda do P a-
r a3uai 'J pouco aciraa de Vil cta o Nisncr esc r e ve ~vay, o
relaç;o of ici a l para3unia A b ay (de A b~ll "homem "" e Yll "~-
gua ") º 2st.:1. {;.i t i111a deve r i a ser n dcnoi.·.1inC1.ç;'.o adotada.º O '
ditador S ol ano L~poz -continua v n nc s i s tcraa. d e dividir e
s a c r i f i c a r in.eptam2nt e ns su as :fÔrças. C!ua ndo C2xi a s de
sernb a rcou ew. S a nto 1-..ntÔni o " n s tropas p a r ae u a i a s 'J reunidas
na linh a do Pi k isir:f el 3>i1 ; .. ncustura. 'J apro s o nt avam um tot.::ll
dG 20º800 h or.1 cns 9 scndo 9 i:iortantc'J s u p er i ore s em nw·: 1ero 2.0

exército que C!. S i a atacnr .. C ompreende-se q uo o ditador qu,i


ze sso disputar a passaccD do I to r o r c:S 'J mas devia te r crnpr.s_
gad o ma i o r es fÔrçasº O que n~o tcQ expl ica ção e essa bata
lha dE:.d~ c or.-:. :fê;rçci..s ·tno i n fer i o resº C .::ibn.ller o r e cebeu cr-
der."! C..c o pÔr-s c 5 º 000 hoia cns ·;:) i.=. ~-:i cç.:i.s 9 ao cx~rci to 1
li c o1iJ

brasilei r o " que c o n tav a 1 3 0963 h on-cns e 2G pcç e...s (in. f ~nt.s
riai> 13 .. 9 39; cavalaria'} 4ol00; ei.r t i l haria , 428 ? o n scrrhei-
ros e pont o n e i r o s'J 466)'1 G ~ fcrçcso rec o n he c e r que nunca
- 64 -

s o ldw.dos cumpriram i~1a is h c r~ic ar,1e nt c o seu clovcr do que o s


par ac.,ua i os , nesse Q' J.... 2. CD que pel e j a r am .s _r.1 o abrico d o
j •
trincheiro.s j defe n de n do sucessivamente duas p o siçc'.;css> r cti
~

r a n do-se eu quadru.C:o e ·resistindo 1 at e que fo r am inte i r a -


monto oxtcrwinado sº Apenas o General C a b a llcro~ o G oneral 1

Val o is Riv a r o l a (fcridc ) e uns lOO o fici a is e soldado s po-


do r ar.1 v o ltar ao n c amp ar.1en t c de::: L~poz º Os mo rtos foru.r.1 3600
0 os prisio n ei ros e stavam dois coro n c is (Serrano e Gonz ~
lcz) j U i.:1 tcn~ ntc-coronel 9 do is majores e i;1ui t os capitãe s e
sulbalte rn.o.s º T;;du. a a r t i l h.::ir i a inirn i c 2 o l l bandc::: i r a s f' ic.:::t
ram c w nosso p oder .. O a t aqu e f'oi inici ado pol o Ge nera l O-
s o r i o 1 c om a s di vis~ e s de infantaria do C oro n e l G~~1 ar;e s 1
( J o s;; li ut o ) o Co r o n e l
- P edr a (bri sad<:!. s :bnder l ey Lins j I~ic s-

quit a 9 Herme s da F on.soc G.. e C n l clas 9 5 .. 704 homens) e a do c~


v a laria d o C o r o n e l C~na r n. (bri cu.d~s 3ilv.::i. T.::i.v.::i.rcs e Scvcri
~ n o RibGir o 1 l aOOO hc<:1cns)o l • cavalari::l do G._:ncral J oão Me-
n~ Barreto (600 homcns 1 bri3 ada Olivei r a Bueno ) flanque o u'
a osquGrda do inir:i. i .so; O Gene ral i.i.ndrade Neve s., c ora d u .::i. s ' ·

( di visÕGs do Ni odo r a u e r
das Isido r o de Oliveira ., Go nç a lves da Silv2
e Vascc Al v cs ., coi«1p o stas das bri g a-
9 Cipri a n o de
Morais 1 Ao f i.lve s Per e i r a e B e nto Martins)º /A ar tilharia o-
r a diri g ida p elo Tene nte -Co r o nel Gar:1a L obo º Depois de feri
monto de osc;;ri o j o Marechal Caxias 9 a COiTipanh.::tdc do chc :f'c '
do Estado Maio r., Ge n eral F ons e c a C o sta ., e do Ge n eral Jos~'
Luis de Me n a B a rrcto 9 c oma ~1d an te do 2º c orp o do cx_;rci t o
f'~z refo rç a r os c omb .:i.t cn.tcs c om a d ivis~c de infantari a do
C o rone l Olivei r a N~ri {bri gadas Faria R ocha ., L o urenç o de
Ar a ~jo e A lbuquerque Maranhão 9 4275 hrn:1ons) º O Gener a l Ja-
cinto i.Vlachado Bi ttcnco urt fic ou comandando a in:f a nt a ri.:::t da
reserva (divisões Pere i r a de C a rvalho e S a lustiano dos Re is.,
Valporto e Seixéls 9 30960 homens)º 1~ nessa perda f o i de 297
mortos (3l of ici a is)., lal64 feridos ( 96 of ici a is)., 202 con
tuso s (3 8 ofici a is) 9 60 cxtraviadc s (um ofici o l)o T otalg '
l º 729 hor:1en.s ( l66 of ic iais fc;;rn do c rnnba-c c ) 9 di vidin.do -sc'
n ssi m g inf n ntari 2. 9 4i i::::
- · ?
o

artilharia O cnccnl'l•3iro.s s> 20 ; piquete d o t::cnoral Giil chef'e 9


w ;-i ; Estado íAn i o r do 3º ccrpo do cx.;rcito 9 C:.c isº Entre os
i11or t os 9 os T c ne~tos-Co ron6is r.nt3nio P edr o de Oliveir a (32
de infant a ri 2 )~ Fra ncisco de Lima e Silv2 ( 9 2 qc inf a nta -
ria)., Luis J oa quim de S~ Brito (4º de c Qç odor e s a cavalo)~
Cândido Xavie r Ros ado (19º ~a Gu~rd a Nacion~l) e o '
D omine;o s de S~ i\Iiranda (442 de vo lunt ~ri o s). Entre o s :feri
- 65 -

dos, cs Co rcn~is Jc;o Nicdcrauer ( mo rreu n c d in s ecrtintc ,


pertcnci e i Gunr~a Naci on.:i. l ric c rand onse) 9 Padra, Olivei-
r <:i. N cri 1 C n ldas li Cipri ano da iv1o rnis e Oli ve:i.r u. Bueno , os
Tencntc:;s-Cor on~is ~le..ndc:;rl;:;y Lins e 1-s.<ar o Bnrbosa ,_ e seis'
f.Jia j o rcs cc.. raan dD.ntcs do c a rpes º F c r nr.1 ;;;stes c s corpos pre-
scn-'ccs ~ bat a lha :: pontonc i r o s 9 b.::.talh;:c do cnccnheiros li 2º
r c5 i ~c nto de a rtilha r i a a c a val o , lº, 22, 3º 9 4º, 8 2, 9º,
10º, 12º, 13º, 14º 1 15º, e 16º bat a lhces de infantaria de
linha ; 23º, 24º, 2 5 ºll 26º, 2 8 º, 29ºll 31º, 32º, 33º, 34º ,
36º, 3 8 º, 39º, 40º, 41º, 42º, 44º, 46º, 47º, 4JQll 49º,50~
S lº, 52º G 55º de vc lunt~rios (12 b ~ta lhces de inf~ntaria '
de linh~ e 25 de vo lunt~ri o s, 42 c orpo de caçadores a ca~
l o , 2º re3 i ment0 de cava l a ria de linh~ , dosi esquadrÕes '
de 3º r ce;ir.1cnto; c o rpo s de ~ n v a. lari .:::.. da Gua rdn Naci o n a l
l º , 6 º, 7º, 9º, lOºll llº, 19º,
'
20º, 21º, 23º e 24º (do is c a rpe s e cic is csqu.:i.d rÕe s de l i -
nh a e 16 c c rpo s da Gua rda N~ ci onal)º n G l l b~ndeiras ini-
mi Ga s que 9 a pedido do t-1~a rech a l C nxi"2.s 9 for~.ra c o l o cQ.cl a s •
na i c rc::ja dw. Cruz dcs Ivii l i t<:i.rcs, fc rilln tonadas : tr~s pelo
32º de volunt~rios (ci dade de Ri o de J a neiro), duas pelo
54º (B ahin ), duns foram enc c ntraG.as n c.. car.1p o ~ e as re stan
tcs f o rar.1 t ornadas p e l o 42º de v o l unt2.rics ( ant i c;o l l º de
volunt~ri o s de Pernamb.uco ), 62 e l7f' de cava l a ria da 1

Guarda Na ci o nal e 3º r c[;i t.Jento de cnvnletri o. de linha º O


cx~rci t o bras i l e i ro foi a c ar;1par er.1 V i.le t a , a raargcr.1 do
Paracuai, ficando ns siQ eQ comnica çac d i rctn cora a e squa-
dra c ncouraç nda . 1~s brilhante s c a r 3as de cavalaria,
Corone l CâQaru (depoi s Visconde de P e l otas ) cliriciu
batalha, valeram-lhe a p romoçao ao po sto de bricadeiro .

15 DE DEZEiviBRO

1864

A bri cacla ele volunt.:i.rio s br a s i l ei r o s de cavalarin 9 co~·.1an­


dada p e l e Gener a l Ne t o , reune-s e aos sitiante s de P aissan
du ( vc j a. 2 9 , G.czc1·.1bro )
de

O Ma j o r Francisco l~ntê;ni o Iiiartins surpr3e ndc e dispensa o


acamparnen t o do Corone l Ca:ô'.c tc CD I c uaçu-Guâ · (:: ~ r acua.i), a
pr.isi on~ndo êste of icial e 40 e t a ntos s oldaclcs, e .toman
do doi s estan darte sº Mar tins s Ó tinha ~s suas o rdens . 80 '
homens de c a v.2.larici.. da GuarG.o..-Naci o nal.
- 66 -

16 DE DEZEMBRO
1868
Os cncour.:J..çados Silva d c.. (c o ~apd ant o .
C os t a nzo ' ,
v eco d epo is
Barão elo Lad~ri o ) e Wlnria e Barros (coman d.n.nt c Jº Fo dG h

breu) força.a a s b ate ri a s de h n c ustura , descendo o ri o .

1868
O Co r o n e l Vasco Alves P e reira (de p ois bri c~de ir o honor~
ri o e Barão de S a nt a n a d Li vra.r:iento) surpreende e derro-
t a , c w Sant a Blnnca ( o u Sanj a-Fern~ndez f e ntre Vileta 8

Loi~1a s-V alcntinas ), o 452. rcGi rncnto de c a val a ria parar;uaia.


Do inimi c o ficarai:i r.1 ortcs 140 e prisioneiros 54 hc1:iens '
(cinco of ici ai s)e O 202. r c Gincnto p arasuni o, que estava
'
de pro t e çãc , fu c iu, e não p~de ser a lcançadoº Para ~ste a
t.:J..quc, Gfct u 2.do pel a wadrucada , l evou Vascc i~lves quatro' ·
c o rpos de caval ~r i a da,. Gua rda N2.cional j r.1as apenas dois
p odc r ar.1 a cometer e inir.ii go . O 132. e o 1 3 2. dç cavalaria da
Guarda Nacional tivcrci.r.~ quatr o feridos (w-.i of~ ci al).

19 DE DEZEJVIBRO

. 1 868
Os encouraçados Silvado ( C omandn a te Co stéi i1zcvedo ~ d e pois
Barao do L ad~ri o ) e Lirna. Barros (Co r.1and .:intc J º F º de . A-
breu) :fcrç aÚ é:.. passQ c om <lns bateri a s de ; inc ustur n 1 subin-
do o ri o P~r ncua io

2l DE DEZEiVJ3RO

1868
Prir.iciro dia dn bat a lha de L o:ma s-Valentinas G t omada do
Pik i s i r i . O exé rcito do ditador Solano L Ópcz 1 tendo peE
dido ~ desde 6 de dczc:rabr o, perto de 7 º 000 homens n as bata
lhas de I to rorÓ e Ava{, e stava reduzido 1 segundo Rcsquin~
a l3o000 combat e nt es º Ocup2.van a s baterias e trinche iras'
do An 13usturn 1 sÔbrc o rio Parn.g uni 9 700 horaens (Tcnent c s-
Coron~is Gcorsc Thomp s on e Lucas C a rrillo); a linha do
Pi k isirf., 2.500 e tantos 1 s ob o c omando do Coro n e l J1errno
sa ; e as L or,1a.s-Valentinas 9 g .. 800~ s ob o c cr..1ando do tlita
- 67 -

...
dor 9 que tinha as suas ordens os Generais Resquin e C a -
ballero. Um entrincheiramento fechava parci almente duas•
dessas colinas 9 a Loma de Acosta 9 mais septentrional e a
Lema de It"~-Ib at ~ 9 onde estava o quartel-c ener a l _ do dit~
dor 9 entre aquela colin a e a seção oriental da linha do
Pi kis i r i • i . f'a ce Nordes-"ce dessas linhas de defesa c ha1..--1a
va-se trincheira de Tacurutl; a fac e No rte 9 trincheira '
de i'.,.costa; a de Oeste 9 t r incheir a do l..(.uart el d e Re.serva 1
ou trincheira l 1ux:ilio, porque quase em f rente f ic ava a
lomba dêsse nomeª Os lados Sudeste e Sul estavam indef'e-
~ '
sos 9 mas os c apoe s de mato nao deixar am perceber isso a
cavalari a das divisões Andrade Neves e Vasco ;.lves l' que
p e netr aram no Potrero-Marmol ness a manhaº O Ivlarechal C a -
xias 9 deixando em Vile ta uma pequena c uarniçao 9 mar c h ou'
par a a lombada de Cumbariti, onde ~s 9 da rnanhã a noss a '
artilharia começou a bombarde a r as posições de Lornas-Va-
lent inas . 110 mesmo t empo as f'{'.;rças do ex~rcito aliado
qu~ haviam :ficado ez;-; Pal.~1as 9 a o sul do Pi~i.:.isir{ 'J :procedi
'
am a um r e conhec i mento 9 aiiíeaçando :por ê sse lado o inimi-
2 º., O ex.; rci to do iviar echa l C axias compunha-s e 9 nesse di a .P

de 19.415 home nss> 26 c ;~hÕes (pon-


todos brasil e iros 9 e
tone iross> 306; a rtilhari a '} 408 ; infantaria'} l4.,690; cava
laria, 4.,011). Às 3 da tarde foi dado o sina l de a vançar.,
O Ge neral Jo ã o !víanuel Mena Barre-<:-o 'J a fre n te de tr;.;s cor
pos de cavalaria (700 homens) e duas b r i c adas de infan t~
ria (r·iiesquita e Oliveira Bueno 1 2a000 homens ) 9 atacou de
t ravés e pela p art e oriental a linha do Pikisiri'J destro
çando complet ament e as tropas do Coronel Hermosa e apod~

rando-se de 32 canhÕes e três band~iras., O combat e 9 por


~sse l ado~ terminou ~o escurecer. O General Jos~ Luis Me
na Barreto assaltou a trincheir a de Loma s-Va l e ntinas pe-
lo lado ocident a l . A l euns dos s~us batalhÕes penetraram'
n as posiçÕes inimi cas e apc~erara.rn-se d e v~rios canhÕes,
três dos qua is foram loe o remet ido s ao Gene ral ew chefe 1
as.si;11 co110 uma b a nde ira 9 mas os para13uaios receberam re
forças e r e conq uistar am o t e rreno perdido., Outros a ta
ques fo r am t entado s ; mas 9 s8ndo c r2nd es as no ssa s perdas 9
o Gcne r ~l orde ;.'1.ou a retirada para a ccli na f ronteira 1 qti2..,!;
do a noite cor.;eçava º i~ infantaria» qu.:: c ombateu por ~sse
l ado ( 5 º 9 C'O h o mens) l' for inava a di visio do Ge n e r a l r'.. uto '
Guimarâ:cs · ( bri c;adas C~s a r da S ilva Y He rmes d a Fon..sec·a 1 ii.l,
buquerquc haranhão G P inhe iro Guimarães), e f'oi a poi e.da'
- 6C -

por um ccrpo d e c a valariaº A trincheir a d e Acosta (Nor -


te ) foi a tacada pelo Ge neral J a cinto Macha do Bittcncourt
com 6 .786 home ns d e i n fantaria das div--:. · Õe s j_,, iran.da Reis
e Salusti a no dos Reis (bri cadas P e r e ira de Cêrva l h o 9 Frei
,
rc d e C a rva lho, Loure nç o de h r au jo 9 Faria Rocha, V n.lpor-
to e Seixa s) 9 apoiados p e la divisão d e cavalaria do Gene
r al f"i.ndr a d c Neves (bri cadas J a cinto Pereira e Gonçalves'
da S ilva 9 l o400 home ns) º A divis~o de cavalar i a do Coro-
nel Va sco fi.l v e s ficou de r e serva na extrema direi ta do ' '
inimi c o º O Gener a l Bi t "'c c ncourt cons e;zu i u apoderar-se da
trincheira e de 23 c anh~cs {veja a sua parte ofici a l ; a
ordem do dia e o "Di~rio do Ex~rcito" d izem errado.mente'
14) 9 t r a vando-se por e sse l a do o mais e :n.carniçCLdo comb2.-
te º Por ordem do Marechal Caxias fora m sustentadas as P,2
siçoes conqui stadas continua ndo ali o combate durante 1
9

t{;da a noite e o din. 22º Nossas p e rdas foraií1 enor11es , ma s


as do inimi g o ;:.1ui to riléJ.i orc s, :ficando co •.1p letament c des -
t rufdos o b a tal h ão d e R i f l e ros e os

e Acarai a 7 que eram os d 2 cua rda d e LÓpez, o r ec;imcnto h.

comoroti e muitos ou t ros corposº Durante tÔda u. noite e


o dia 22 t e ntaram os p a ra c uaios retom~r essas posiçoes
mas foram sempre r epe lidos º Depois c o ntinuou o tiroteio,
~

conserva ndo-se o inimi c;o e ntre os c c...po es de na to da coli


na de It~-Ibat~º As 6 horas d a tarde de 23 outras tropas
foram r e nde r as do General Bittencourt, e o t i r o t e io
.,
pross ecuiu a té ao ataque final no dia 27º Os para3uaios'
perde r am , ncs dois primei ros dias de batalha, 58 c anh~es 9
oi to b a nd=iras ( oÍ feio d e 26 de dezeiilbro, de C axias ) e
8 .. 000 home ns ( algaris1ilos de Resqui, n a " Memória" por êle
of e r e cida ao Duque de Caxias) 9 ficando mortos os Coro
néis Va lais Rivarol a e Filipe d e Tol e do 9 os Tenentes - Co-
ronéis l'vianue l Cabre ra e Manuel Ros e mui tos dos melhores
coma ndante sº Pelos incompletos docwnent os publicados sa-
b e mos que o 31Q de v0luntários ( corpo policial d a cidade
do Rio de J aneiro ) tomou duas bandeiras e que tr~s ou-
tras foram tomada s p e lo 49º d e volunt~rios (i- "inas Gerais)
15º de linha e llº d e c a v a l ar ia d~ G uarda Nacional (Rio'
Grande do Sul ) . h bandeira dos Bifl.;ros da Guarda foi to
ma da por um sarcc nto d~st c ~ltimo corpoº ú nossa perda
, '
d e sde o dia 21 ate a tarde dG 23? foi d e 702 mortos (53
oficiais ) 9 40049 feridos ( 263 oficia.is ) , 4 3 1 contusos
( ll9 ofici a is ). Total 9 5.805 homens f ora de combate (446
- 69 -

o f ici ais ) 9 sendo~ dois do Est a do !1ia ior d e . uma d a s


1 colu
1
nas; 5 ol 65 da inf a ntari a ; 5 69 de c&va l a ri a (incluindo
cinco do pique t e do g e neral e m chefe ); e 60 d e artilha
ri a e ::_:Jontonciros º Como suc·:= deu c:m quase todos - os 51··andes
cor11bates d cs s0- ,sue rr n ? os corpos d e volunt~riós e da Guc.r
d2. Nacional, por s e rem mais nume rosos qu8 os do ex,; rcito
, .
ma ior tributo d e san g ue~ cive r am nes
ses tr~s di a s 3.908 h omens f or a de combate (313 ofici a is)?
ao passo que os corpos d e linh2 p e rderam apenas l. 8 95
( 131 of ici a is)~ cumprindo not a r que mui t ' " b a talh;es de
linh a a c a b a vam d e ser r efo rçados com os restos d e seis
corpos d e volunt~ r ios 7 dissolvidos d epois das batalhas '
d e · Itoror~ e A.v.a.Í. ( 26ºY 2 8 QY 42º~ 44º 9 4 3 º e 55º de vo
lunt~r i os ) 9 e çue no di a 23 fora.m a inda dissolvi dos i-;iais
l l d;;sse s corpos (24º9 2 5 º' 2Sº9 32º'
41º 9 47 º e 4 9 º), s e ndo a s suas praç a s incorpora das aos
batal b.o es de li:n.hu. º Entre os morto s 9 con'ca vam-se o Coro~ \
nel i. l b u q u e r que l\11a r anhão 9 comandante da 100; bri 5 ada d:J
·infanta ri a ( era vo lunt~rio d a P~tr i a 9 bachnrel em Direi-
to e senhor de e n cen.ho n.& P a ra:i ba ); Os Tenentes-Coron~is
Manue lJ ac into Os~rio 9 c omandante d e uma bF~ 5ada de cav~
laria, e Almeida C~r t~ Rea l 9 do 25º batalh;o d€ volunti-
:ri os ~ os ma jore es comandantes S e curtdino T ar.-.bor i rn 9 Galdino
Vilas-Boas e~ los de c_ai:va"'i9 (lº e 12º d e infantaria'
de linha e 50º d e volunt aries)~ Entre os feri dos: o bri-
sad e i ro honor~rio Bar;o do Triunf'o ( fi..ndrade Neve.s) y

mandante d a 2ª e 3~ divis;es d e c a val ar ia; o Coronel Mi -


randa Reis 9 comandante da lª divi são d e inf e.ntaria; os
Comandan te s d e Bri gad a Freire d e Carva lho ( volunt~rio) e
C~sar da Silva; e 16 comandante s d e corpos º Os b a talhoes
que mais sofreram :for am:: o 25º (335 homens :fora d e comba
te ), 24 º ( 223 )Y 51 º (266) 9 54 º (21 9 ) 9 33º (205) e 34º
(205 ) 9 todos d e volunt~rios; e o ltº (23l) 9 12º (223) e
lº (20 3) 1 es t e s tre s ~ltimos d e l inha . Tomaram parte ne~

batalha os se c u int e s corposg 1 º 9 2º' 3º' P


V
o
- 'l 9º, 1 0º 9
l l º 9 12º 9 l3ºY 14º 9 15º e 16º d e inf antari a d e linha (13
27Q
' 9 2 9 º 9 3l º 9
· r -. o
35º' 362 9 3 0 º 9 3Sº 1 4Ç 2 9 41º 9 46º, 47 º y 4'.::i - ' 50º9 5 1º e
,..
S4 º d e voluntar i as ( 21 b u.t a l h Õcs ) ; 2º e _J. . , -º r e g irne:p.tos
- ' '
de cava l a ri a d e linha; 4º corpo de c açadores ·a cavalo;
1º9 6º9 7º ? ª º'} 9 º~ 10 2 9 llº? 13º, Q ? 15º'} 17º9 ~9º '}
20º 9 21º e 24º de c avalaria da Guar da Nacional (1 6 cor -
pos d a Gua rd a Na cional e tr~s d e linha); 2º recimento de
- 70 -
artilharia e corpo d e pontoneiro.sº Com a tomada da linha
do Pi kisir:Í , ficou :fra...rica_ a passagem para as tropas a1-ia
das do acampamento de P a l mas (v eja o dia seguinte), e f'i
caram completafilente isolados os paraguaios que ocupavara 1
as fortificaç~es de Angusturaº Êsses resultados, junto a'
tomada de uma parte do entricheiramento de Lomas-Valenti
nas e ~ destruiç~o de mais de dois terços do ex~rcito i-

nimigo~ mostram a importin.cia da vi ·t~ria alcançada no


dia 21 e sustentada com a mais her~ica tenacidade at~ ao
dia 27, em que :foi tomada a segunda colina ocupada pelo
di·tadorº Na manhã d~ste dia 2ls> antes do nosso ataque 11 o
,.. ,.. .-
ditador Solano Lopez mandou :fuzil.ars> em Ita-Ibate, seu
~

irmao Benigno Lopez, seu cunhado o General Vicente Bar


,..
bispo Pal~cios, o deao Jose
~

rios, o Bogado, o ex-minis


tro dos Neg~cios Estrangeiros Jos~ Berges 9 o Coronel Pau
lino Alen, o c~nsul portugu~s Leite Pereira 9 o armador i
taliano Simio Fidanza e tr~s senhoras: Dolores Recalde
Juliano Isf'r~n de iViartinez e Mari a de Jesus E gusquiza º 1 ·

Centenas de parag uaios e de estra.n&eiros foram assim ex~

cutados por ordem d~sse b~rbaro ; uns 9 porque era~ suspe~


·tos de conspira.çâ'.o; outros si por s erem pareni;~s de ofici-
ais aprisionados pelos aliados º

22 DE DEZEMBRO

1868
Segundo dia da batalha de Lomas-Valentinaso - A coluna '
do General Jacinto Machado Bittencourt de:fende as posi
ç~es conquista.das na lomba de A.costa, e repele todos os
ataques do inimigoº O General Caxias manteve-se a cavalo
t~da a noite de 21 para 22 1 percorrendo as linhas de Ío-
go, e durante ~ste dia fo i -
por vezes visitar a
ra ocupada pelas tropas do General Bi t·tencourt º
trinchei-
O dita
dor L~pez estava reduzido a 40000 homens emboscados
1
, '
nos capoes de mato e arranchamentos da lomba de Ita-Iba-
~

te, de onde continuavam a responder ao nosso fogo o Em An


gustura , tinha
....
ele mais de 10900 homens 1 incluindo l .. l70
dos derrotados no Pikisirf, mas estavam c-:.::-~c:-..dos e vigi~
dos por duas divis~es de cavalaria e uma brigada de in -
fan tari a sob o comando do General João fi/Januel Mena Barre
too E~s f(;rçu.s al.iadas do acampamento de Palma.s 11 atraves-
; ,
sando a linha do Pikisiri 9 reuniram-se ao exercito 'do Ma
rechal Caxiasº Consistiam no ex~rcito argentino então co
- 71 -

mandado pelo Ge neral Gelly y Obes (L~ o300 h omens) 51 na di-


visao do Ge neral Enrique C a stro 7 composta de 400 orien -
taissi na brigada d e infantaria do Coronel Paranhos e ·na
de artilhari n do Coronel Mallet ..

23 DE DEZEf>/IBRO

l B6 ü
Prosse g ue o Ío8 o d e fuzil a ria em Lowas-Va lentinas 7 entre
as f~rças bra sileiras si portadas : ·a lomb a de Acosta s- e
as paraguaias 9 na lomba Itá-Ibatéº Às 6 hora s da tarde'
as tropas do General Jacinto I~'iachado Bi ttencourt 1 que
- '
sustentaram o f 'o g o desde o dia 21- si fcram rendidas pelo
contingente oriental e pela bri g ada do Coronel Paranhosº
No di a seguinte outras tropas brasileira s foram rendar •
estasº Os arg entinos observavam a e squadra das posiç~es'
inimi g as; os brasile iros5' o centro e a direita .. O ~Jiare -
...
chal Caxias f'oi a t a rde reconhecer a parte oriental da
posição ocupada pelo inimi go~

24 DE DEZEMBRO

l868
Pouco antes das 6 9 30 da manhã a b a ndeira de parlament~
rio :-. ....:.s avançada s bra sileiras d a. colina de Acosta 9 uma •
das Lomas-Valentinas, fêz cessar o ~iroteio entre as l i -
nhas dos combatentesº O :nosso parlament~rio entregou ao
paraguaio uma nota dos g enerais aliados? di r i g ida ao di-
""
t a dor Lopezº ""
Esse docu.-nento ? assin2.do p e lo J-;.Iarechal Cax_!
as e pelos Genera is Gelly y Obes ( ar ~entino) e Enrique
Castro (oriental), era uma intimação para que o ditador'
,
depuse sse as armaso nEl ej~rcito nacionc...l 9 en grito uni-
sono (diz a relaç~o oficia1 parag uaia), protesto"" que ve.!l
g aria este nuevo ultraje a la naci~n y su g obierno 9 he -
cho precisamente en. los momentos en que los buenos hijos
,
de l a p a tria e staban dando pruebas las mas relevantes '
,
de las virtudes civicas que los distinguen, peleando dia
y noche por salvar l a patria d2 l a s garras de esos mis -
mos enemi g os"o Às 3:730 d a tard e f'oi entreg ue nas nossas'
avanç a das a resposta do dita dor 9 declarando que e stava '
àisposto a tra t a r da p a z s~bre b a ses igualmente honrosas
para os belig erantessi mas n~o est a v a disposto a ouvir u-
- 72 -

ma intimaç~o de deposiç.io de arma s.. lVIui tos exemplares im


pressos dos dois documentos :foram lançados nas avançadas
pelo inimi go º O fogo de fuzi l aria e art ilharia começou ~

pouco depois ..

25 DE DEZE!VIBRO

l86G
Por orden do Marechal C axi 2s 1 46 bocas de :fogo do Ex~rci
' c. ~
to brasileiro começam 9 as u horas da manha, a bombardear
as posiç~es ocupadas pelos paraguaios era It~-Ibat~ 9 um{
das Lomas-Val.entina sº O bombardeamento durou três horas 9 l
sendo feitos mais de 30000 tirosº A infanta ria do Gene -
ral Jacin·to iWachado 9 apoiada por a lguma. cavalaria.~ adia.n
tou-se 51 e teve uma viva refre ga com o inimigoº
..
A tarde
a cavalaria do Coronel Vasco Alves Pereira destroçou 9 en-
,
tre o Pe guaho e Lomas-Va1.entinas 51 um destacamento de 400
cavaleiros e infantes paraguaiosº Ficaram mortos ou pri~

sioneiros 230 inimig osº

26 DE DEZEMBRO

l867
O batalhão 302 de volunt~rios (Tenente éorone l Apol~nio •
Campelo)s> que estava postado e m P~sso-Po:i 1 fazendo as a-
,
vançadas d a nossa direita em são Solano 9 e atacado duran
te a noite pelo M.ajor paraguaio Rivarola 9 e dispersa-seº
Tivemos n e sta surpr;;s é2 22 mortos e :feridos; os paraguaiosl7
seisº O General Andrade Neves consecuiu alcançar urna. pe -
quena parte da f~rça inimiga. 11 ocasionando-lhe a perda de
l.l homensº D a nossa cavalaria f'icarz.,-r1 mortos ou :feridos•
quatro 11 por tiros das baterias de Humaitáº

l868
Continua o :foeo de fuzilaria entre as avançadas
- dos alia ~

dos e as paragua ias, em It:~-Ibat~ (veja e: dia seguinte)º

27 DE DEZEMBRO
l.864
Primeiro dia da defesa do forte de Nova Coimbras> em Mato
Grosso 9 contra o ataque dos paraguaios 9 comandados pelo
Coronel Vicente Barrios (logo depois General) o - O :forte
- 73 -
tinha 11 peças montadas em bateria (a1~m de 20 peças ar-
mazenadas li quase tÔdas sem repato)ll 125 oficiais e sold~
dos de artilharia e 30 guardas-nacionais ll guardas da al-
fândegall presos e :Índiosº Es·tava sob o comando do Tenen-
te-Coronel He rmenegildo de Albuquerque P~rto-Carrcroº A
defesa. :foi aux.i.1-iada pela canhoneira Anh.a111ba.f -(dois ca
nhc'.;esll 34 h•."">1nens) 9 comandada pelo Primeiro-Tenente Bald~
ino de Aguiar º As Í~rças paraguaias compunham-se de 1200
homens das tr~s armasll com 12 peç as raiadas e v~rias es-
...
ta.tivas de foguetes a' Congreve e oito canhoneiras a vapor 9
duas escunas? um patacho e dois 1-anchÕes 9 montando 57 c~
nhc'.;esº A esquadrilha era comandada pelo Capit~o de Frag~
gata Mezao Êste foi o primeiro combate entre brasileiros
,
e paraguaios 9 nà guerra iniciada pelo ditador Solano Lo-
pez (veja 28 de dezembro)º

1-868

Batalha de It~-Ibaté 9 nas Lomas Va1-entinaso - Na batalha


dos dias 21 9 22 e 23 9 o ditador So1ano L~pez tinha perdi_
.do mais de 8 0000 homens e 58 canh<:;es 7 :ficando reduzido a
4aOOO combatentesº Do dia 24 a 25 recebeu reforços vindos
de Cerro-Léon e Caspucu (al guns batalh~es cle infantaria'
e três regimentos de cavalaria) 9 de sorte que tinha nes-
~ ,
te dia 70600 homens 9 nos capoes de mato da colina de Ita-
Ibaté .. O Ex~rcito brasileiro recebera ·tamb~m reforços, e
apresentava um total de 150954 homens {artilharia e pon-
toneiros li la738; cavalari2. 7 3ol20; infantaria, llo096) ,,
incluindo 707 homens de cavalaria ,, que 9 ; s ordens do Ge-
neral Cimara. 9 ficaram observando Aneusturao Ao amanhecerll
as baterias do ex~rcito aliado começaram a bombardear as
posiçoes inimigas 9 e :fora.til avançando com as coJ.u.nas de ~

taqueº O iVIarechal Caxias dirigiu o ataque contra a direi


ta e a retaguarda do inimigo,, e o General Ge11y y Obes '
contra o cen-tro e a esquerdaº Sob o comande de Caxias es
tavamg na extrema esquerda 9 2.413 homens de cavalaria
{divisão Vasco Alves e Caetano Gonçalves e na retaguarda
do inimi g o a divisão João Manuel Mena Barreto); na es
querda~ 20400 homens de infantaria argentina (General Ri
vas); no centro e direita» sob o comando do General José
Lufs Mena Barreto 9 40739 de infantaria brasileira (divi-
sao do General Auto Guimarães) lo500 de artilharia · (Cor!2_
nel Mallet)o O General Gelly y Obes tinha: na sua es
querda (centro do inimi go ), o G-:-neral Jacinto Machado •
74 -

Bitt~ncourt~ com lo252 in:fa ntes brasileiro3· (divisão do 1


General Snlus-tia no Reis); n o centro 9 o Ge!l.eral Enrique 1

Castro 9 com 500 infantes orientais e lolOS brasileiros •


(brigada Paranhos); nc:. direita 9 20426 in:fantes argenti-
nos (Coronel Ag uero)o Total~ l5o7l6 brasileiros 9 l~o826 '
argentinos e 600 orientaisº O ex~rcito do ditador Solano
L~pez foi completamente destroçado 9 conseguindo êi~ fu-
gir9 seguido de uns 60 oficiais e soldados 9 pelo Potrero-
Marmol e Passo de Jequiti 9 para Cerro-L~on~ aonde chegou
na noite dêsse mesmo dia (veja 28 de dezembro) º Ficaram.•
em poder dos aliados mais 26 canh~es~ dois obuses e um
rnorteiro 9 seis bandeiras (três tomadas pelos brasileiros,
duas e um estandarte pelos argentinos) e tudo quanto ha-
via no acc:i.mpaL1ento inimigoº No Ex~rcito brasileiro 9 ne -
nhum oficial superior :foi mor·to ou f'erido neste dia 9 os
argentinos t i .,-eram um coronel m_o rto (Florêncio Romero 9 c~
mandante do 42 de iní'antaria de linha) 9 três tenentes-co
. roneis e dois majores feridos 9 e perdermo a bandeira ~e

um batalhio, que o General Caballero conseguiu dispersar


, >
por meio de uma emboscada, ja no Potreto Marmolo Segundo
a s re1aç~es que pudemos encontrar~ f'altandd as de muitos
corpos 9 o Ex~rcito brasileiro, desde o dia 24 at~ 27 de
dezembro, teve 678 homens fora de combate sendo mortos 1

81 (cinco oficiais) 9 feridos 480 (22 oficiais) 9 contusos


l l l (20 oficiais) e extraviados 9 ·seisº As mesmas relaçé;es
incompletas d~o as seguintes perdas desde 6 at~ 27 de d~
zembro~ mortos, 1366 homens (134 oficiais); :feridos 9 mui-
tos dos quais faleceram 970075 (467 oficiais); contusos 9
927 (201 oficiais); extraviados, 740 (sete oficiais)o T,2_
tal~ 100108 homens :fora de combateº Mas, pelo exame com-
parativo da f~rça pronta em 6 e 3l de dezembro e ·dos re-
forças recebidos, ve-se que deviamos ter
, ~ido
'
prox.imame!!
te l1.SOO Íora de combate 51 dentre 25.000 brasileiros que
·tomaram parte nos combates desta carnpanhaa Os argentinos
;
e orientais (4o700 homens) so coopGraram com as nossas
'
·tropas nos dias 22 a 27 51 e t i vere.Hl pequenas perdasº O
,,.
ditador Lopez ·tinha 9 no dia 6 de dezembro 51 200800 homen.s 9
e recebeu nos ~ltimos dias um ref'~rço de Jo600. Total '
24º 400 hrn11ens º Todo ~sse ex~rci to ·:ficou destru:Í:do depois
da rendiç~o de. Angustura no dia 30 51 escapando apenas al-
guns milhares de feridos e fugitivosº Em Angustura :foram
tomadas mais 16 peças e tr~s ba.ndeiras 51 de sorte que os
- 75 -

troféus da ~ltima campanha do Marechal Caxias consisti


ram em l27 can_~~e s (82 tomados pelos brasileiros e 45 1

pe1as fÔrças aliadas, Gm 27 e 30 de dezembro) e 29 ban


deiras (23 tomadas pelos brasileiros, três pelos argent~
nosi três entre g ues em Angustura)º

28 LE DEZEl\iiBRO

1868
O General Joio Manuel Mena Barreto comandava as fÔrçns a
liadas que sitiavam Angusturaº Na manhã dêste dia, o Co-
ronel Donato Áivnrez, ~ fren-te d e 70 h omens de cavalaria
argentina, to•aou e encravou tr~s peças que estavam na
extremidade ocidental da linha do Pik isir:Í, n;{o as trans
portando por ser~m muito pesadas~ e porque a in:fantaria-t
-
paraguaia se pÔs em marcha, para retom~-lasº Os nossos a
liados tiver~~ apenas um oficial Í eridoa

Procla.maç~c do ditndor Solano L~pez, datada de Cerro Le-


,
on, aonde che g ara na noite anterior, tendo -fugido de It~
-Ibatéo Nesse documento encontr&~-se os seguintes trechos:
,
"derrotado cm mi cuartel-general en Pikisiri~ estoy en es
te cai~pooo• Nuestro Dios quiere probar nuestra f~ y cons
tancia, para darnos despues una pa~ria m~s grande y m~s'
g ioriosa, y vosotros~ como yo, debeis sentirvos nueva -
,,.
mente enardecidos con la S..l::igre g enerosa que ayer bebio 1
la tierra de nuestro nacimientoº Para vengaria, salvando
la patria, aqui estoyo Un rev~s de fortuna no ha de cie~
,,.
tamen-te venir a imponer sobre el espiritu y abnegacion '
de1- magnánimo pueblo ... º Hemos sufrido un contraste 9 pero
la c a usa de la patria no ha sufrido 1 y sus buenos hijos 1
se organizan en estos momentos~ para 1uchar todavia con 1
mayor ahinco con e1- enemigo exterminadorooo 11 Êsse b~ba-
,
ro 1 como Rosas e tantos outros riranos da America espa -
nhola j apesar de apoiar-se ~ica.-ncn-te na fÔrça das armas~
. ,
dizia-se presidente de w~a Republica~ e nos documentos .!?.
ficiais dava-se como o executor das vontadas de wn povo'
livre o

29 DE DEZEMBRO

l364
- Neste mesmo dia o Capitio Mar~in Urbieta, ; frente de 220
- 76 -

paraguaios~ ataca a colônia de Dourados, na fronteira de


Mato drosso. O Tenente Ant~nio Jo;;o Ribeiro 1 que comand!;.
va apenas llln destaca..-nento de 15 praças, recusa render-se
e morre combatendo. "O tenente de infantaria, cidadão M~
nuel Martinez (disse Urbiota, em sua parte oficial), in-
timou-o a que se rendesse, mas o comandante brasileiro '
respondeu que, se lhe apresentissemos ordem do gov~rno •
imperial 11 se renderia., mas sem ella não o :faria de ·mogo•
algum'.:

1866

Bombardeamento de Curupaiti pelos encouraçados Brasi1 9


, '
1
Barroso e Tamantlare, bombardeiras Pedro Afonso e Forte
Coimbra e canhoneira Iguaterai.

1868
,
O exercito aliado 1 marchando de Lomas-Valentinas, acampa'
em frente de Angustura (veja o dia seguinte)º

30 DE DEZEMBRO
1868

Rendi~io dos paragu~ios que ocupavam os ·redutos e , bater_!


as de /\~gustura~ - Eram 10468 homens sãos (177 oficiais)
e 421 feridos (13 oficiais), ao todo 130 oficiais e 1777
inferiores e soldados (1.904 homens)o Ficaram em poder 1

dos aliados 16 canhÕes (um de 150, chamado el Crollo, 13


de 68 e dois de 32), três bandeiras, muitas armas de mio
e grande quantidade de muniçoes. Êsses trof~us e as 29
.. ,,_ ,.
bocas -de fogo tomadas no dia 27 em Ita-roate foram re -
partidos igualmente pelas três nações aliadas, de ac(;rdo
com o clisp~sto no tratado de lº de maio de 1865. O ex~rc.!,
to brasileiro era comandado pelo Marechal Caxias, e as
tropas argentinas e orientais pelos Generais Gelly y O-
,
bes e Castro. Os Tenentes-Coroneis George Thompson e Lu-
cas Carrilo, que comandavam Angustura, tinham dirigido 1

,
ao ditador L-opez, no dia 28, um- -
vficio em que diziam:
"No podremos mantener por mucho tiempo aqui"º E em post-
scriptum: "con la licencia de V.Eº' queremos defender e!!
ta posici~n hasta el ~ltimo momento, y haremos todo esf!;!_
,
erzo para hacerlo: se nos ataca e1 enemigo,sera infali
blemente rechazado (assignados: George Thompson, Lucas •
Carrilo)".
. !.. ·- : ....

/' • .. -

{ .
'
"·"·
: ··~

iVcttC t ~Jlv-c
1 \q_c' (> \.. e l(
1:
.1 •

.,._

..
-

S-ar putea să vă placă și