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ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/grupos-pequenos-e-evangelizacao/
Versículo-chave: “Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles ” (Rm 16.5).
Alvo da lição: Ao estudar esta lição, você terá condições de saber por que grupos
pequenos são uma excelente estratégia para a evangelização.
INTRODUÇÃO
A casa foi um cenário muito usado por Jesus e Seus discípulos e pelas igrejas do Novo
Testamento para a evangelização. Muitas pessoas receberam Jesus e os discípulos em
suas casas, e muitas foram convertidas ao Evangelho em casa. Jesus disse a Zaqueu:
”Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19.9).
O propósito desta lição é enfatizar os grupos pequenos como meio eficaz para
evangelização. Vamos conceituar e mostrar como eles podem ser usados no
cumprimento da Grande Comissão.
Grupos pequenos, pequenos grupos, grupos familiares, koinonias, células, culto nos
lares, igreja nos lares, classes e tantos outros nomes têm sido dados ao que Roberta
Hestenes definiu assim:
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“O grupo cristão pequeno é uma reunião intencional de 5 a 20 pessoas, face a face, em
base regular e horário determinado, com o propósito comum de descobrir e crescer nas
possibilidades da vida abundante em Cristo.”
Observe que há um número mínimo e um máximo de pessoas, lembrando que isso não
é um dogma, e que o “face a face” significa a proximidade que as pessoas estarão umas
das outras. Para isso, as reuniões precisam ser feitas, de preferência, nos lares. O
importante é que não se reúnam no templo. O culto no domingo já proporciona o
encontro de todos.
Para pensar
O fato das pessoas estarem reunidas não significa que haja comunhão e crescimento. O que
vai determinar esse processo é a motivação e a maneira como convivem durante o encontro.
Uma visão panorâmica de como o Evangelho é endereçado a casas inteiras e não apenas
a indivíduos é o que vamos ver a seguir.
“Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar ” (Mc 3.14). A
convivência de Jesus com os doze é um referencial de como o Senhor valorizou a
companhia de um grupo pequeno. Ao enviar Seus discípulos, o Senhor orientou: “Ao
entrardes numa casa” (Lc 10.5).
Leia Lucas 7.36 e 15.1-2 e compartilhe com a classe: O que podemos aprender com Jesus
que aceitava convite para ir à casa de “pecadores” (na época, o mesmo que “não
religiosos”)?
Usar casas para evangelização requer alguns cuidados que, se não forem observados,
poderão comprometer não apenas os frutos, mas continuidade dessa obra.
b. Dependência de Deus
A obra de Deus é feita no poder de Deus. Pregar o evangelho exige a ação do Espírito
Santo para que se obtenha frutos (At 1.8).
c. Conhecimento bíblico
Num estudo bíblico mais interativo, o líder precisará ter conhecimento bíblico suficiente
para responder (ou ser capaz de pesquisar) às questões que vão surgir e combater as
heresias que possam querer entrar no grupo.
d. Cuidado pastoral
Líder de grupo pequeno precisa gostar de estar com as pessoas, ter paciência para ouvi-
las, preocupar-se com elas, interessar-se pelos seus problemas, tratá-las bem e dar
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atenção a todas.
1. Amor
Não adianta você dizer a uma pessoa que Jesus a ama se você não demonstra amor por
ela. Ela não vai acreditar no que você está pregando.
2. Flexibilidade
Dizem os mais experientes que “o amor dobra para não se deixa quebrar”. Flexibilidade
é sinal de maturidade e não de fraqueza.
3. Sensibilidade
O líder deve ser sensível para perceber o que é mais importante para o grupo em cada
momento. Muitas vezes, o estudo bíblico, a apostila ou o livro vão ter que ficar de lado,
porque, naquele momento, as pessoas estão precisando de abrir o coração. Mas,
também, deve cuidar para que não se crie o hábito de nunca ter tempo para o estudo
bíblico.
4. Autenticidade
As pessoas não esperam perfeição de seus líderes, mas também não aceitam que eles
preguem uma coisa e vivam outra. Não há problema em compartilhar as próprias lutas e
derrotas com seu grupo, uma vez que essas não o desqualifiquem para estar à frente.
a. Elas não têm o mesmo tempo de atenção dos adultos para um estudo bíblico.
c. Se a reunião do grupo é durante a semana, no outro dia muitas terão que acordar
cedo para ir à escola.
Pode ser necessário uma pessoa responsável para dirigir, ao mesmo tempo da reunião
dos adultos, um momento bíblico com as crianças em outro local da casa. Mas cuidado
para que seja algo edificante e não desgastante para o líder e as crianças.
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Para pensar
É necessário tomar essas decisões respeitando a característica de cada grupo e em harmonia
com o pastor e/ou líderes da igreja local.
As pessoas procuram na igreja a paz com Deus e relacionamentos com outros. Você
concorda com essa afirmação? Como os grupos pequenos podem colaborar?
CONCLUSÃO
Nesta conclusão, vamos deixar mais uma frase para você pensar com sua classe:
“Se você fizer, pelos próximos dez anos, o mesmo que você tem feito nos últimos dez
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anos, que diferença isso fará em sua cidade e sua nação?” (Wolfgang Simson – autor do
livro Casas que transformam o mundo, Editora Esperança)
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