Sunteți pe pagina 1din 2

Discípulo

A) O "talmid"
Para os contemporâneos de Jesus era imagem familiar ver um doutor na Lei (rabi) a
quem os seus discípulos, ou alunos (talmid) seguiam a uma respeitosa distância. Logo no
início de sua aparição ao público, também Jesus reuniu discípulos ao seu redor, que o
seguiam (MC 1,16s; Jo 1,37-51). Assim, exteriormente ele se parecia com um doutor da
Lei judaico, com os seus alunos. O mesmo se pode ver na comparação dos discípulos de
Jesus com os do Batista e os dos fariseus (Mc 2,18; ver sobre isto também em Jo 9,28s).
O verbo hebraico lamad significava originalmente "aprender um oficio manual"; mas na
maioria dos casos tem sentido específico, e significa: "estudar, ocupar-se da Torá. Todo
o povo de Israel devia, por si, ter a Torá como mestre, e assim ser talmid. Até mesmo o
Messias era esperado como discípulo e mestre da Torá. Mas na realidade, eram poucos
os que se podiam ocupar intensivamente da Torá e de seu estudo. Estes se tomavam
mestres do povo, e juntavam a seu redor discípulos particulares que um dia seriam
mestres da Lei, como eles.
O discípulo aprendia a Lei e sua interpretação ouvindo e disputando; pelo contínuo
contato com o mestre, era levado a viver conforme a Lei. O talmid caminhava atrás de
seu mestre.

B) O chamado de Jesus

Esta semelhança dos discípulos de Jesus com cs discípulos dos rabinos é, entretanto,
puramente exterior. Diferença decisiva se constata logo no início desse discipulado. O
judeu piedoso que queria tonar-se rabi escolhia, entre os muitos doutores da Lei, um para
si e então procurava ser aceito por ele como aluno (talmid). Jesus, ao contrário, escolhia
soberanamente os seus discípulos: "Vinde após mim!" (Mc 1,18) ou "Segue atrás de
mim" (Jo 1,43). Homens que se achegavam a ele por própria iniciativa, eram repelidos
(LC 9,61s; Mc 5,18s). Para o chamado não havia quaisquer pressupostos ou padrões.
Também Jesus chamou "os que quis" (Mc 3,13) e deles fez (Mc 3,13; ver Mc 1,7)
"aquilo que Ele queria"; também o "homem pecador" Pedro (LC 5,8) e o publicano
Mateus (Mt 9,9).

C) O seguimento

Ao chamado soberano de Jesus correspondia a resposta dos chamados por iniciativa


Dele. Estes deixavam tudo: pai, redes, banca de impostos, e seguiam a Jesus
incontinenti. Trata-se aqui de obediência ao Senhor que tem o direito de tudo exigir, pois
Jesus não é qualquer rabi, mas o Messias. Por isto, Jesus não tolerava a menor limitação
no sim ao Messias (ver LC 9,59-62). Assim como o Messias pertencia totalmente e sem
reservas à sua tarefa (ver Mc 3,31-35), também para o discípulo valia o princípio:
"Quem ama pai e mãe mais do que a mim, não é digno de mim" (Mt 10,37); mais ainda:
"Se alguém vem a mim e não odeia pai e mãe, e mulher e filhos e irmãos e irmãs e até
mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (LC 14,26s). Os discípulos dos
doutores seguiam o seu rabi como servos e com reverência diante do doutor da Lei. O
discípulo de Jesus, ao seguir atrás do Messias, deve colocar a disposição do Messias toda
a sua vida: "Então disse Tomé, que também leva o nome de Gêmeo, a seus
condiscípulos: vamos para morrermos com ele" (Jo 11,16).

D) Os Doze.
Dentre o círculo maior de discípulos, Jesus escolheu Doze (Mc 3,13-19).
Inicialmente, estes Doze formavam um círculo mais estreito de discípulos, dentro de um
círculo maior. O que tinha Jesus em vista com os Doze? In nuce temos a resposta em Mc
3,17: "E ele fez doze para que (sempre) estivessem com ele e para enviar (como
plenipotenciários)". Devem, portanto ficar junto dele para serem introduzidos no
"mistério do reino dos céus" (Mc 4,11). Mas também deveriam ser enviados por ele com
plenos poderes. Todos os doze discípulos que Jesus escolheu foram revestidos de plenos
poderes como Apóstolos. Os Doze estiveram sempre com Jesus, desde o início de sua
atividade pública até a sua morte; tinham ouvido todas as instruções dadas ao povo,
tendo sido por ele instruídos de maneira particular; tinham assistido a todos os milagres,
ouvido todas as profecias; foram testemunhas oculares de seus sofrimentos, de sua morte
e de sua ressurreição. Assim, eles são a garantia da continuidade entre o Jesus
ressuscitado e o Jesus histórico. Sobre o testemunho destes homens se apóia a fé da
Igreja. Os Doze não são testemunhas oculares casuais; como testemunhas autorizadas
por Jesus estão destinados a exercer esta função, única e irrepetível, para a Igreja de
todos os tempos (ver At 1,21 s). Por isto ele os chamou para o seguirem continuamente;
por isto aparece justamente a eles, depois da ressurreição: "Deus, porém, o (Jesus)
ressuscitou dentre os mortos, e por muitos dias apareceu àqueles que com ele tinham
subido da Galiléia para Jerusalém. Estes são agora as suas testemunhas perante o
"povo" (Paulo em Antioquia da Psídia, At 13,30s; ver também ICor 15,3ss).

S-ar putea să vă placă și