Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CONTRA
A CRIANÇA E
O ADOLESCENTE
Grave violação dos direitos fundamentais
de toda criança e adolescente, no entanto
muito comum.
2
Os episódios fatais e outros episódios
graves de violência geralmente são
precedidos de várias ocorrências
anteriores,
• não reconhecidas,
• não notificadas, ou
• cuja notificação não desencadeou ações
protetoras.
3
"ECA" - lei 8069 de 13 de julho de 1990
5
• art 13 - Os casos de SUSPEITA ou
CONFIRMAÇÃO DE MAUS-TRATOS serão
obrigatoriamente comunicados ao Conselho
Tutelar da respectiva localidade, sem
prejuízo de outras providências legais.
6
art 245 – (considera-se infração administrativa)
deixar o médico, professor, responsável por
estabelecimento de atenção à saúde e de
ensino fundamental, pré-escola ou creche, de
comunicar à autoridade competente os casos
de que tenha conhecimento, envolvendo
suspeita ou confirmação de maus-tratos contra
criança ou adolescente.
7
Estrutural;
Cultural;
Da delinquência;
Doméstica;
Extra-familiar;
auto-agressão.
8
Violência física;
Violência sexual;
Violência psicológica;
Negligência.
9
DADOS MAIS COMUNS
Lesões que envolvem partes usualmente
cobertas do corpo;
Lesões em diferentes estágios;
Atraso inexplicável entre um “acidente”,
com consequências moderadas ou graves, e
a procura de tratamento médico;
História confusa ou incompatível com o
desenvolvimento da criança.
10
VIOLÊNCIA FÍSICA:
LESÕES ORAIS:
Região bastante atingida em acidentes nos
primeiros anos de vida, mas após os 3 anos
de idade sugere violência, especialmente se
outras regiões da face são atingidas.
Equimoses, fraturas, deslocamento e perda
de dentes são comuns.
11
VIOLÊNCIA FÍSICA:
PELE;
hematomas,
marcas de objetos,
queimaduras;
12
VIOLÊNCIA FÍSICA:
APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO;
LESÕES INTRACRANIANAS;
LESÕES ABDOMINAIS;
ENVENENAMENTO/INTOXICAÇÃO
13
13
14
VIOLÊNCIA SEXUAL:
medo exagerado de adultos, habitualmente
aquele do sexo do abusador;
história de fugas;
tristeza constante;
15
VIOLÊNCIA SEXUAL:
sonolência diurna;
comportamento sexual adiantado para
idade;
masturbação frequente e descontrolada;
Dor abdominal.
16
16
VIOLÊNCIA SEXUAL:
Pode não haver lesões evidentes:
Sintomas de violência psicológica
+
fatos relatados pela vítima ou por um
adulto próximo.
17
17
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA e
NEGLIGÊNCIA
Apatia;
Isolamento;
Agressividade;
Destrutividade;
Irritabilidade ou choro
frequente, sem causa
aparente;
baixa autoestima e autoconfiança.
18
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
• gagueira ou outras dificuldades de fala;
• obesidade ou distúrbios alimentares;
• enurese
noturna.
19
NEGLIGÊNCIA
Auto-acalentação;
Desnutrição;
Má-higiene corporal;
Roupas
desconfortáveis;
Acompanhamento de
saúde inadequado;
Acidentes frequentes;
20
NEGLIGÊNCIA
Ausência de acompanhamento e/ou
preocupação dos responsáveis com o
rendimento escolar;
Despreocupação dos pais ou
cuidadores com a forma como as
crianças ocupam seu tempo;
Dificuldade de aprendizagem;
Problemas de adaptação social.
21
SÍNDROME DE MÜNCHHAUSEN POR
PROCURAÇÃO (Violência física e psicológica decorrentes da criação da
necessidade de procedimentos médicos de procura diagnóstica e tratamento)
24
• DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
• Hiperativas, que não aprenderam a
respeitar limites ou que choram
muito;
• Com capacidade intelectual ou
perspectivas de vida, muito diferentes
dos responsáveis.
25
DOS PAIS E RESPONSÁVEIS:
• Sofreram, eles mesmos, maus tratos
quando crianças;
• De baixa idade, imaturos ou sem
suporte familiar adequado;
• Com baixa tolerância em relação aos
comportamentos próprios da infância;
• Mães que apresentaram depressão
pós parto de difícil resolução;
26
• DOS PAIS E RESPONSÁVEIS:
• Agressivos, ou demonstrando desprezo,
com outros membros da família;
• Precisam manter ou demonstrar controle
sobre outras pessoas;
• Com transtornos de personalidade,
abuso ou dependência de álcool ou
outras drogas, ou outro transtorno
mental grave;
• Estão vivenciando problemas como
desemprego.
27
DAS FAMÍLIAS:
• Com conflitos constantes;
• Com critérios educacionais, morais ou
religiosos extremamente rígidos, em
conflito com os padrões da comunidade;
• Com pouco, ou nenhum, vínculo com a
criança.
28
• DAS FAMÍLIAS
• Coniventes ou impotentes frente a
maus-tratos;
• Não aceitam contato com
profissionais;
• Com graves dificuldades econômicas.
29
Orientações a pais e futuros pais (agir
antes que a violência ocorra);
Toda a família necessita de ajuda e
esta só será suficiente e adequada se
os diferentes serviços trabalharem de
maneira integrada.
30
Pais emocionalmente saudáveis
nutrem filhos saudáveis.
Estes se tornarão adultos capazes.
31
• Diagnóstico e notificação de casos
suspeitos ou confirmados de violência;
• Acompanhamento dos casos
detectados por TODAS as
instituições envolvidas.
32
• Atendimento à vítima, aos irmãos,
ao(s) agressor(es) e a outros
familiares.
• Toda a família necessita de ajuda e
esta só será suficiente e adequada se
os diferentes serviços trabalharem
de maneira integrada.
33
• Nos casos graves, em que há risco de
vida para a criança ou adolescente,
pode ser necessário o seu afastamento
dos familiares agressores, temporária
ou definitivamente.
34
- A meta deve ser ajudar a família, e
não discriminar ou criminalizar o(s)
agressor(es) – é importante distinguir
casos suspeitos de casos confirmados.
35
famílias acolhidas,
atendidas e
orientadas
adequadamente são
o melhor ambiente
para o crescimento
da criança.
36
CURITIBA. REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO PARA A
VIOLÊNCIA Volume I - Manual de atendimento. 2002
(http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/
pmc/rede_de_protecao_de_ctba.pdf)
37