ESTUDO COMPARATIVO ENTRE HOMENS E MULHERES QUANTO À

IDEAÇÃO SUICIDA

Giovani Amado Rivera (M, Centro Universitário de Patos, Giovani.amado@gmail.com)

Andréia Lílite de Souza Leite (Centro Universitário de Patos)
Claudio Vinicius Fernandes Lourenço (Centro Universitário de Patos)
Jecyane Ertha Gomes Pereira (Centro Universitário de Patos)
Gabrielly Gomes Batista (Centro Universitário de Patos)

Resumo. O suicídio existe desde os tempos mais antigos da humanidade, tendo mudado
apenas a forma como esse ato é encarado. Atualmente, constitui-se como um problema
de saúde pública mundial desde o ano de 2010, de acordo com a Organização Mundial
da Saúde. O objetivo desta pesquisa foi verificar se havia diferença significativa entre os
escores de homens e mulheres quanto as dimensões do suicídio. Trata-se de um
levantamento descritivo, comparativo e de abordagem quantitativa. Foi realizada com a
participação de 390 estudantes universitários de uma IES do interior da Paraíba, 61%
dos estudantes eram do sexo feminino, escolhidos pelo método não-probabilístico por
conveniência de amostragem. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário
sociodemográfico, e a escala Multi-atitudinal de Tendência ao Suicídio. Os resultados
do teste t mostraram que as médias entre homens e mulheres não apresentaram
diferença estatística significativa em nenhuma das quatro dimensões do instrumento.
Estes dados podem ser contrastados com os da literatura, que aponta diferenças
significativas de gênero associadas à ideação suicida. Estudos afirmam que sujeitos do
sexo feminino apresentam um índice maior de ideação suicida do que os do sexo
masculino. A tentativa de suicídio nas mulheres é carregada pelo peso da culpa, seja
pelo abandono conjugal, traição ou pela vida que deixa de fazer sentido. Resultante do
rigor de uma cultura patriarcal que induz à alienação e acomodação do sentido do ser,
que impulsiona uma sensação de vazio e impotência.

Palavras-chave: ideação suicida; sexo, suicídio.