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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

DO ENGENHEIRO CIVIL:
Uma análise comparativa do perfil do
aluno egresso frente às demandas
do mercado profissional
Professora Orientadora: Fernanda Zilli do Nascimento, Me.
Aluno: Marcos Alexandre Gomes dos Santos Baldin
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Introdução
 A importância do Engenheiro Civil para a sociedade:
− Atuação afeta muitas pessoas por muito tempo;
− Seus erros podem provocar catástrofes, mortes e degradação ambiental grave.
 O Engenheiro Civil deve pesquisar, projetar, gerir, calcular e se antecipar às
possibilidades de erros, considerando os riscos, custos e a disponibilidade
de recursos;
 O engenheiro deve reparar problemas decorrentes do desenvolvimento
desenfreado e mau uso da tecnologia pelos profissionais do passado.

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Problema de Pesquisa
 Qual é o perfil do egresso almejado pelas IES?
 Quais são os atributos – habilidades, conhecimentos e
competências ligados à formação do engenheiro?
 E de quais maneiras as IES trabalham esses atributos ao
longo da grade curricular?
 Que perfil de engenheiro o mercado precisa?

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Objetivo geral

 Descrever e analisar a organização curricular de Projetos


Pedagógicos do Curso de Engenharia Civil de três
Instituições de Ensino Superior, visando identificar o perfil
do egresso para contrasta-lo ao perfil profissional
demandado pelo mercado.

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Objetivos específicos
 Comparar o perfil pretendido do egresso com a organização curricular dos
cursos, visando dissertar sobre as concepções pedagógicas subjacentes aos
documentos;
 Identificar quais são as estratégias presentes nas grades curriculares para o
desenvolvimento de habilidades dos alunos de Engenharia Civil e compará-
las com os objetivos declarados pelas instituições e com as diretrizes
propostas pelo MEC;
 Descrever as principais características que engenheiros atuantes entendem
como importantes à formação dos graduandos.

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Justificativa
 Parece haver distância entre o que a instituição diz ser o perfil do egresso e o que
as grades curriculares efetivamente formam;
 Apesar de variáveis pessoais e de formação prévia, a qualidade do perfil
profissional do egresso da graduação está diretamente relacionada com as
estratégias aplicadas na sua formação pela IES;
 A qualidade da formação do engenheiro não é responsabilidade exclusiva da IES,
mas a aplicação do ensino tradicional pode gerar atraso no desenvolvimento do
profissional.
 “Não se adequar a esse cenário procurando formar profissionais com tal perfil
significa atraso no processo de desenvolvimento.” (MEC/CES1362, 2001)

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Referencial teórico
 O engenheiro civil no contexto atual deve:
− Possuir profundo conhecimento técnico;
− Ser criativo e inventivo;
− Ter habilidades interdisciplinares como gestão de projetos orientados para os
usuários, preocupação com o meio ambiente e com questões sociais.
 O perfil requerido pelo mercado de trabalho é o daquele que sabe negociar, flexibilizar e
tem uma visão complexa e sistêmica do todo. (LAUDARES; RIBEIRO, 2000).

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Referencial teórico
 A forma de se ensinar engenharia no Brasil não mudou muito desde o século XIII:
− Pouca interdisciplinaridade;
− Disciplinas fragmentadas e descontextualizadas;
 O modelo transmissivo de conhecimento torna o aluno passivo, sem autonomia;
 Perpetua-se a apresentação de ferramentas e tarefas para se utilizá-las sem incentivo à solução
de problemas (GUIMARÃES, 2017);
 O Parecer CES1362/2001 recomenda:
− Menos tempo em aulas expositivas
− Mais tempo em experiências de aprendizado, pesquisa, protagonismo por parte do estudante,
extensão, visitas técnicas, eventos científicos, atividades culturais e experiências inovadoras de
organização curricular.

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Carga de definida pelo MEC para distribuição de conteúdos

30%

55% Básico
Profissionalizante
15%
Específico

Fonte: CES 1362/2001

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Referencial teórico
 A faculdade tem as funções de proteger a ciência, o conhecimento, as descobertas, os
experimentos e etc., e de atender a demandas sociais e mercadológicas. (AUGUSTIN,
2016, apud NEWMAN, 1997)
 Em relação às práticas de ensino, Pinto et al (2010, p. 100) definem que as estratégias
didáticas utilizadas nas escolas de engenharia no Brasil ainda ancoram-se em aulas
expositivas e práticas laboratoriais;
 Esse modelo, consolidado em meados do século passado, não é mais capaz suprir a
formação atual do engenheiro civil;
 O mercado de trabalho exige habilidades de renovação, flexibilidade e mobilidade
profissional, mapeando realidades complexas com implicações econômicas, políticas e
culturais.

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Procedimentos metodológicos
 Análise documental, tendo como base as diretrizes do Parecer
CES1362/2001 do MEC, para comparação dos Projetos
Pedagógicos de Cursos (PPC) de três IES privadas:
− Uma faculdade
− Um centro universitário
− Uma universidade

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Número de IES por categoria no Brasil

1866
2000
1800
1600
1400
1200 Públicas
1000 Privadas
800
600
400 138 156 108 89
200 10
0
Faculdades Centros Universitários Universidades

Fonte: INEP - Notas sobre o censo da educação superior, 2016

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Resultados preliminares
 Os objetivos das IES analisadas reproduzem praticamente as disposições das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, no parecer CNE/CES
1362/2001, ou seja, formar um profissional:
− Com sólida formação técnico científica e profissional geral;
− Capacitado para absorver e desenvolver novas tecnologias;
− Estimulado à atuação crítica e criativa na solução de problemas;
− Que considere aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais;
− Com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

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Resultados preliminares
 As IES indicam pretender formar profissionais multidisciplinares,
com alta formação científica, com visão sistêmica e habilidades
gerenciais e econômicas;
 Portanto, as instituições analisadas objetivam formação do
engenheiro em consonância com as recomendações
governamentais do Brasil.

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Resultados preliminares
 No entanto, a análise da organização das grades curriculares apontou:
− Maior carga horária direcionada para as disciplinas técnicas, ferramentais e
tecnológicas;
− Alinhamento com a formação dos engenheiros desde o século XVIII até o fim
do século XX (OLIVEIRA et al, 2005);
− Não conformidade com as demandas emergentes à frente dos engenheiros
atuais e dos futuros egressos da graduação;
− Grades curriculares tecnicistas, ferramentais e tradicionais, com baixa carga
horária em disciplinas humanísticas, éticas, inventivas e multidisciplinares.

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Resultados preliminares
 As IES analisadas não obedecem à diretriz do MEC na distribuição de conteúdos pela
carga horária total, priorizando disciplinas básicas em detrimento das específicas:

Recomendado pelo MEC Praticado pelas IES


Disciplinas Básicas 30 % 38 %
Disciplinas Profissionalizantes 15 % 20 %
Disciplinas Específicas 55 % 42 %

 A próxima fase da pesquisa realizará avaliação de entrevistas com engenheiros atuantes para:
− Identificar os atributos que mais influenciam nas contratações de egressos;
− Identificar as principais dificuldades desses ao se inserirem no mercado.

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Referências Bibliográficas
AUGUSTIN, Cristina H. R. R. Flexibilização Curricular na UFMG: Pré-proposta da Câmara de Graduação. UFMG, 2016. Disponível em <
https://www.ufmg.br/prograd/arquivos/Normas/flexibilizacaoCurricular.pdf > Acesso em 24/08/2018.
COCIAN, Luis Fernando Espinosa. Introdução à Engenharia. Bookman Editora. Canoas, RS, 2016.
CORDEIRO, J. S. QUEIRÓS, P. L. de. BORGES, M. N. Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE). Trajetória e Estado da Arte
da Formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Vol. 1, CONFEA, Brasília, DF, 2010.
Guimarães, Inês. Matemática não é fazer contas. TEDx, 2017. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=9IF0Kl2-pFU&t=183s
>. Acesso em 05/08/2018
HADDAD, M. C. L. et al. Enfermagem médico-cirúrgica: uma nova abordagem de ensino e sua avaliação pelo aluno. Rev. Latino-Am.
Enfermagem [online]. 1993, vol.1, n.2, pp.97-112. ISSN 1518-8345. Disponível em < http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
11691993000200009 > Acesso em 06/08/2018.
LEITE, C.; FERNANDES, P. Avaliação das aprendizagens dos alunos: Novos contextos, novas práticas. Porto: Edições Asa, 2002.
MACEDO, Geisla M. SAPUNARU, Raquel A. Uma breve história da Engenharia e seu ensino no Brasil e no mundo: Foco em Minas Gerais.
REUCP, Vol. 10, nº 1, ISSN 2318-0692. Petrópolis, 2016.

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Referências Bibliográficas
Ministério da Educação e Cultura do Brasil. Parecer CNE/CES1362/2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia. homologação publicada no DOU 25/02/2002, Seção 1, p. 17. Resolução CES/CNE 11/2002, publicada no DOU
09/04/2002, Seção 1, p. 32. Brasília, DF, 2001. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1362.pdf >
Acesso em 06/08/2018.
OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia Científica: um manual para a realização de pesquisas em administração.
UFG. Catalão, GO, 2011.
OLIVEIRA, Vanderlí Fava de. Crescimento, Evolução e o Futuro dos Cursos de Engenharia. Revista de Ensino de Engenharia,
v. 24, n. 2, p. 3-12, 2005
OLIVEIRA, Vanderlí Fava de. ALMEIDA, Nival Nunes de. Trajetória e estado da arte da formação em engenharias,
arquitetura e agronomia. Vol. 1. INEP. Brasília, DF, 2010.
Presidência da República do Brasil. Lei 9394/1996: Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Casa Civil, Brasília, DF, 1996.
Priberam Informática, S.A. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. 2018. Disponível em <
https://www.priberam.pt/dlpo/engenharia > Acesso em 05/08/2018.

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Esta pesquisa é também um convite à curiosidade e ao protagonismo no aprendizado por qualquer pessoa.

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