Sunteți pe pagina 1din 8
ravel, objetivivel” e que, sendo assim, “toda, tentative de subording-lo ao tempo, da producéa provoca. sua morte" De Eto, a dbservagdo da pdtiea do nia na sci tilde! modernaé marcada por tories componentes de redid: Valoriza-se & "porformance™ 9 pronto # 10 0 proceso de vvencia que Ine da origem, estima lass a prea combultéria de ativdades denotadoras de ‘dl ou statis Ald dso, o eardtor social ™ req do pela ‘rodutividade, conti’ e adia'o prazer para depots do expediente, fina do sermann, periodos defies, ‘al drasticaments, puea'a aposentadoria, No en. tanto, iso tudo nfo nes petite gnorar a ocortacla histériea do lazer, inclusive como eongulsta, da. classe trabathadora Entender o lazer como um campo espeitic de ati- vidade; em’ estrita rlapso: com as demals dress do atuaeio do homem, ndo signitea deixar de considerar om preeesos de alienapio que oeorrem em qualquer dessas irs. A mou ver, oisoentendiment pareos ser rsa posta qué‘contribut para abrir posibildades de alteragfo do quairo atl da vida soeal, tendo em visa 4 realiagéo human, a partir de mudangas no plano cultural 3.08 CoNCEITOS De LAZER Entre os autores que Se dedleam a0 estudo do laser nfo existe uni acordo sobre sett conceito, podendo-se sistinguir duas grandes linhas: a que enfatiza o aspecto, ‘atitude, considerando o lazer eomo um estilo de vida, portanto independente de wn tempo determinada, © 1 que privilegia o aspecta tempo, situando-o coma libe- ‘ado do trabalho™, ou como tempo lore, no 66 do tra- bath, mas. de outras obrigagdes — familiares, socials religiosas — destaeando a qualidade das ocupagées de- senvolvidas™ " lazer conairad como tiga” se earneten- zado pelo tipo de relagao,yercada entre o Silla © a -xperiéncia vida basiaipente, a sulsfagad provocade ppelaatividade, Assim, qualquer situagso poderd so Consituirem oportunidade para a price do Inger — fté mesmo o taal: Ruttetanto, tendo em vista o carter das ocupagées pofisonals, na soledade con temportnes, ode-e detingul in conponente de obri= {apo mareante, que faz pasta também de oitaseate- fas da vida socal: Mesmo quando a pessoe ndo tente ‘allstasio, multas veos €obriguda a desenvlyerstivi- dades protssonals ow faniisres, por expo ‘Jao concelto que restringe lazer a um tempo de- terminado™ tambim engloba aspectos nebulosos, uma, ‘vez que, uma mesma pessoa pode, num certo perfodo de tempo, desenvotver mais do uma atividade; por exemplo, ouvir misica enquanto trabalha. Além disso, tempo igum pode ser considerado live de coagdes o¥ normas fe, conduta soelal. Talve, fosse mais correto falar em. tempo dispontve, ao invés de tempo tore ‘No Brasil, muito embora sejam observadas tendén- eias, ainda que nfo muito bem definidas, relacionadas ds duas cortentes j@ referidas, a grande matoria. dos 2, Bate outa, FOURASHLE, De nen our qua fet” Ey studs sobre o lazer, sja qual fr o enone ou érea a atuardo(sciolgia,sevigosota,arqullstra, eles cao tsa, ete) tem, como erléro da relertnes ecltadefendo plo selslog frances Jolise © dle asim enunclado:"..conjunto de ceuparr oy ai olndivdo pode entegu-s de re on dass isn dom rae eee zs oda para desenvclver sua lormagas dee, {esbede sas mactepag eal vountirin, ou son tee ‘eapacidade'criadora, apés livrar-se ou deseinbaracar-se as cbrlgdgdes protisonais, familiares e soclais™ Entre noss0s prineipais autores, podemos destacar, {endo em vista a relevincia em termos de pionetrsmo" abrangéncia da producio teércs, a educadora e pei. bloga Bthel Bauzer Medeires™, e' socidlogo Renato Requixa®, ‘A Comparagio entre os conceltas de lazer apresen: tados pelos dois autores nfo evidencia as diferengas Dsicas verticadas entre as duas correntes jé referidas, ‘Requixa define lazer como"... ccupasao no obriga- ‘ria, de livre escolha do indivfauo que @ vive, e ciujos valores ptopiciam condipées de recuperseao psicosso- ‘ata e de desenvolvimento pessoal e social”. Ta para Ethel, © lazer é 0 “espapo da tempo ndo eomprommetido, do qual podemos dispor liveemente, porque ja eumpri, it oe ll ace Feehan’ apna ‘i Mambo oe a sans ngs, et, 3%. EoD Reh do Se Sct de Cue 96 sates Be Pee Panto Se rts mpc ncn a 2, Sincter de dep penn de 98, wo ‘os nossas obrigacées de trabalho e de vida", desta fando como fungées do lazer para o homem contempo. rilneo, 0 repouso, a diversGo eo desenvolvimento pes. mast Apesar da patémtca sobre 0 concito, a, tendéiicia ‘que so veritea na. atualldade, entre os estudlosos do Jaen, 6.n0.gentido de consideré-lo. tendo em vista os ois aspestas = tempo'e atifuds, Portant, como uma atividade’ de ‘escolhia Individual, ‘pratieadd’ no tempo Sisponivel e que proporcione determinados efeitos, como .deseaiss tisleo on mental, 0 divertimento.e o,desen ‘Yolvimento da personalidade e da soeiabilidade: ten ido dessa forma, o contedido das atividades de laser & bastante amplo, abrangendo interesses variation. Por utro Indo, a consideragSo do lazer como “atividade” no abrange soinnte as situagces de pritica, uina vex que 4 atitude ativa independe da situagéo de pritica ou de consumo — uma pestoa pode, por exemplo, estar parti. cipando ativamente de um espetéculo de teatro, fazen. o parte da montagem ou da platéia, Desea forma prefiro entender 0 lazer como a eultura ~ compreendida no seu sentido mais amplo — viven ‘Gada. (praticada ou fruida) no “tempo disponivel”. 0 ‘importante, como trago definidor, én carter "desinta- essado” dessa vivéneia, Nao se busea, pelo menos fim amientaimente, outra recompensa além da|satistanio Prowocada pela situagio. A “dispontbilidade de tempo significa possiiliaade de opedo pela alivitade prétiea ow contemptativa. Quero enfatizar esta jitima atiema. ‘40, uma vez que significa uma revisfo de conceltos que | ‘ermiti em outros trabaihos*, Talvex pelo fato do estar vivenciando.a:pritica da animagao cultural, quando dda elaboragao desses eseritos, néo distinguia. com cla- teza as possbllidades de oppdo que a disponibilidade de tempo ofereve. Comprometia, assim, a. caracterstica ‘sia to Lazer— a oped, e privllegiava a ceupagao ‘ation do tempo disponivel, ainda que destacando que a alividade era uma atitude e nao estara ligada, necessa ‘ianiente, a pritica: Essa minha. posigGp anterior, no entanto, colceava em eampos opostos lazer @ dela, o¥ seja, tirava.a possbllidade de, ope, pelo ndo-use, do, tempo em atividades — a possbilidade, da, contempl io, Autneritieando minha posigso anterior, nao e609 lazer.e Selo em campos epoatos. Na Tealidade sled 5 confundem, e constituem oportunidades para opedo ‘pessoal “desinteressada”, essa sim, a paracteristica Dae sice, comprometida de certo modo, na minha concepgio anterior, pelo conceito de “produtividade”, que ironiea- mente, era por mim eritieado, como hem supremo da sociedade moderna, Bhtretanto, ea revisio nfo compromete a distin: ‘io do aspecto tempo no eoneceito de lazer que defendo, lima vez que a atividade ou a contemplago so opgées do “tempo disponivel", supondo, dessa forma, o “tanipo das obtigagdes", nchuindo dentre elas, 0 “tempo do tra batho”. B aqul é importante a distinelo entre defo © ociosidade, Para tanto, embora no concordando cam & fotalidade da sua viséo do éclo, marcada, quase que ‘exclusivamente, pela reeuperagao para o trabalho, den- to dos prinefpios da moral evista tradicional, recorro a pensamento de Alceu Amoroso Lima: "O écio. sem © trabalho, é a ecosidade, E tanto tem o Selo de digno inauspenstvel & vida, como sombra do trabalho, como 36 ca menace am seve tps et 8 GY: 72. 2 8 ociosidade de destruldor da vida, como negagéo da operosidade”", essa forma, 0 tempo do desempregado, por exem- plo, néo pode ser entendido como tempo disponfoel, mas sim desoeupado, Nio ha possibilidade de opedo por ati- Vidado. ou contemplagéo, Nao iii lavet ou doi0,@ aint Oclosidade. Bssa distinefo — entre éelo e cciosidade — € importante, ne medida que, nfo ororrendo no senso | comuln tendo a langar sobre o lazer ou Scio os valores negatives da: ociosdade, Prevalecs a ida do "tempo perdido", orlentada pelos prinofpos de produtfvidade © Aacumilag@0. No se pereebe 0 ganho humano deseo ‘tempo supostamente perdido AA poldmiea veriticada quanto 20 concelto, perma- nnece quando se examina a questo da ocorréncla do {lazer na.vida social, do ponto de vista histérco, Alguns » ‘autores consideram que, se os homens sempre traba- “ Tharam, também paravam de trabalhar,existindo assim lum. tempo de nfo-trabalho, e que esse tempo seria ceupado por atividades de lazer, mesmo nas socledades ‘tadicionais. Pera outros, o lazer é fruto da sociedade, ‘modema urbano-industral. ‘Também quanto a este aspecto, prevalpce entre os aitores brasileiros a posigéo de Joffre Dumazedier, finda que, & primera vista, possam ser eonstatadas di- vergéncias. Assim, Ethel eonsidera 0 lazer como"... ne- F— cessdade importante do homens, em todos os dempos fe Tugates, que varia apenas de intensidade e de forma 2 Ee TORTLA, St, ete wr, dm a 4 29. MOT aera ts eed a 8 8. fe ORAZIA, fn, ert +, Ret denn ee Ey do expressio, segundo o contexto fsic, séco-econBniteo © politico-social de eada grupo... enquanto Regula {ocaliza “.., 0 desenvolvimento histor da idéla de lazer, como fenémeno provesso", baseardo-se na, “in- terdependéncia das elementos do bindmloteabalio-las 428" que, omente na clvlizagfo industral se apressata, ‘mals nitidamente difereneiado Na realidade, néo hé, a rigor, um eardter de rejel, edo entre ax duas correntes; mas sim enfoques difere tes. A primeira aborda a “necessidade de lazer sempre bresento;e a segunda se detém nae earacteristicag que ‘sta necessidade assume na sceledade moderna, Assim, + 0 lazer sempre exist, varlando apenas os cancel: os sobre o que exa © quals os seus signifiendus" *. £m, oiutras tipes de organizagdo social, 0 que se reritica 6 © ndn-icolamento das atividades obrigatérins, es Til aso que de modo algum significe a nao-existinela, do lidieo. & mais ainda, o que ni nos permite prever se essa divisio, verificada atualmente’ na sociedale ‘moderna, urbano-industrial, permanecert efetivamente Bntretanto, so exatamente as diferencas de enfo- «ae, ou melhor, essas “pseudo-diferengas”, nos dois ni. ‘eis de questionamento —o conceitual eo da ocoréhela histériea —, que oeupam o grande esforgo da produgio tecrica dos estudiosos contemporénees brasileras. do lazer. Nesse sentido, poder-se-a falar da falta de “ai tenticidade” da maioria da produgdo tedrica brasileira ‘Sobre o lazer, principalmente se for levado em conta que, {2 Eas pr o haw, Soin de nec, 3) por “autenticidade” procura-se entender nio a origina lidade, masa legitimidade embasada na cealidade social cconereta. O que se'vertlea, em grande nimero, é a "fi- |) Vago” a esta ou aquela corrente de pensamento,. to. }/* mando-se.como-critlo'a andllse dos argumentog, dos Suis autores representatives, perlencentes a socledades altamente desenvolvidas tenologieamente, ou portado. a3 de solid tradigaa eultaral, Para o objetivo deste eatudo, muito mais que deft? -nigdes, importa verfiear as formas de considerar o Ia 20r, em termios de valotes a ele atributdos, pelos véxios ‘utores, uma vez que ereio haver intima ligagao entre seas abordagens e as relapses estabelecidas com a edit. | cagao, Elas nao se encontram isoladas — ao contedrio, apresentam-s interigadas —no pensamento dos Viriog fedricos, sendo aqul espeificadas unieatnente para fins de analise. Qualquer tentativa de investigegdo, nesse sentido, nfo pode perder de vista que se ests enfocands valores setoriais. Portanto, as observagdes que passae! 8 fazer no devem ser entendidas dentro de uma visio ‘maniquefsta, que separa em eampes estanques valores Positivos de negatives. O pensamento de cada um dos ‘sutores citados apresenta uma variada gama de nuan- 28 em termos de valores. A anise & baseada na éntass {que 6 dada a determinados aspectos, o que ndo implica, eoessariamente, na ausénela de outras nao conside” rads, Do info, deve-se ressaltar que o lazer & apresenta- do, vis de regrs, como fenémeno “intrinsecamente pro. Dlemético” e ambiguo ‘5. tod Gates MEQUIOR, Tan 20a: bo att, Entre as varias abordagens, pode-se distinguir uma “roméntica”, marcada pela énfase nos yalores da socie- dade tradicional e pela nostalgia do passado. A orienta. dora educacional Maria Junqueiza Schmidt, em seu tra. batho “A Familia por dentro”, infeia a capitulo sobre 48h, recordando sua juventuie: “Laver, palaven fell Preguigasa ¢ indomavell Livre come o passaro que pousa fonde the apraz.e canta quando quer! No meu tempo de ‘moa temanchara em’ minha’ Imaginacao, fascinate como 08 contés de fada. Rebrilhava’ com as lantejoulas 0 ineditismo. Tinha o sabor da familia reunida, folgan- o, rindo ¢ sg aiando” "ss No mesmo trabalho, a autora desenvolve os subte- Jager tem valiosts fungdes”,“lazeres conveniens tes desenvotvem”,“lazeres perigosos podem desintegrat” @ “a higiene mental libera e amadurece’..Observa-se, ‘aqui, na simples anise tematiea, 0 esboco de uma ou, fra postura, adotada por grande nimero de autores; ‘uma abordagem “moralisia”, motivada justamente pelo cardter de ambigtidade do lazer. Na mesma linha, Re- quixa considera o tempo livre, também como "o espago ae produgio de fendmenos suspeltos diante dos valores das sociedades modernas’ *, © a edueadora Lenea Gael. ‘er fala do “lazer construtivo" *, e do seu carter essen lal“... para.a trangillidade, 'a-ordem e a seguranga, social”, De outro pento de vista, observa-se a énfase no fator de “compensagio” das atividades de lazer. Geralmente, 0s varios autores, se referem & oposigao que se vertica entre o trabalho — allenado, mocanieo, tragmentado ¢ i especializado — das socledades moderns, ¢ a tealizagio Individual, Nessa tea, o lazzt.compensatla a insatista. fo,e.a alienagdo do trabalho, B um grande nimero de autores, que se dedicam ao estudo do lazer inanifesta seus. valores dentro dessa abordagem "compensatéria”. Para Requiza, “...0 lazer, com o profuido seatido fhamanfstieo que 0 envolv, em contespaitia b iaplar ¢§iel iateializagdo do mundo contembordnes, 86 pode Ser faiddsnentatnente Don's. canal ewe - &8 possibilidades do lazer, nesse sentido, afirmando que ‘bara multos 0 trabalho comega a ser vivido como melo € ndo mais fonte principal de auto-realizagéo ot finall- dade de vida". Ainda dentro da abordagem compensa téria, Horéelo Pacheco prope o uso do lazer“... antes dd tudo, para restaurar a dignidade do homem, 0 mais das vezes redusido a subproduto mecanizado, gasto por ‘uma produgéorinumana?*, Pode-te elassificar como “utilitarista” a redugia do lazer & funcio de recuperacio da forga de trabalho, ow ‘sua utilizagéo como imstrumento de’ desenvolvimento. ‘Ethel destaca os ganhos das entidades, pelo uso da re reap organizada “eom 0 abrandamento dos proble- ‘mas de relagio entre empregados e destes com a admi- ‘nistragdo, lucrando ainda com a male establidade dos seus funcionéries (0 que Ihe redux o8 gastos com Teert- tamento, selecéo e treinamento cle navos servidores) Em sintese, o que denomino de visKo “utilitarista”, pro- ‘cura justiticar a ateneio para o campo do lazer por par te dos empregadores, ressaltando “. ..o8 resultados Dsi- Coldgicos e as eonseqiléncias econdmnicas”, em termos de Sgt de rte gre une plano deer, 5. Eel there MEDEIROS, © Eacr planets wae 112 3% Indl wane vate, tna. 1 5%: Ee Basr MEDEIROS, 0 tau t comcna are i ” relorno para as empresas, ou ainda, para os paies Subdepentolides, coo. forma do contulyéo pera 0 progres social Nessa peropectiva, pare Reqlsa pare, eit apeias correta a colocapdo do trea ase not ales suesenvolvidos como amb vidas a epes flag em torno do fen desde aue nfo te pases a Perspectiva main, tundamental para tod sceledada dos aie en dees weudmento — perseaiva da acter 9 ao piri Broce ad eaten eas ‘Bm fodas essas abordagens — romAntica, morallsta, compensatéria: ow. utiiterista, —, pode-se. depreender uma visio “funclonalista” do lazer, altamente conserva dora, que busca a ‘paz soelal”, a’ manutencio da “or- sem’, instrumentalizando o lazer como fator que ajuda, ‘usando as proprias palavras de Requixa, a suportat 1 diseiplina 6 as imposigdes obrigatérias da vida social, ‘pela ccupasio do tempo livre em atividades equilibradas, Ssocialmente aceitas © moralmente cotrelas’™. Nesse sentido, Bel observa a descoberta do lazer pelos que *...detém alguma pareela de responsabilidade no bem- estar pibtico”, como “...podereso recurso de ajuste- ‘mento dos homens”. Pondera que, as atividades de Ia- er *...a0 canalizarem tensGes e descargas da. agressl. vidade, contribuem para redusir as transgressGes da or~ {dem social, funcionando como valvulas de seguranga da Sociedade” Retomando as consideragGes infciais efetuadas nes- te item, & importante frisar que o8 vétios autores, qui asic ties nana et 3 2 rencionados, nfo manifestam apenas valores “fumclo- nalistas” com relapio ao lazer. Belo eontarlo, os dois autores mais representativos — Requixa ¢ Ethel —as- sim como outros, tambérn destacam valores de!’ desen: volvimenta pessoal 6 socal had atividedes de lazer: A aqueslo esta na énfase com que senes Valores sd0 tani- festados, assimiladoa na’ pritien de listitulgoes gue bd eicam a, promocao de atividades de, lazer, « 6 ale 6 fins.important, pata's-oleivo da. fose bid, na ‘sin Telagdo com os alribuldos & relagdo escla-phoces ‘educativo, Leah ica aistebecs 7 A assimilagdo dos valores funclonaligtas do lazer na. pritica, pode ser exemplitieada pela earactatipeda da, profsslonal dessa rea efetuada por Ernesto Daniel Ste- "Como todo profisional, 0 animadot do ler tem kma missfo especies, com alv, certo no_atendimento _ da. pesson,#.a téenio ques, dedica « ocupar salutar- ‘mento as pestoas que dpdem de tempo livre (...) © protissional do lazer recreagio & 0 técnico que sabe ‘ceupar, Assemelina-s ao padre e 20 méio, O padze,pe- lo exercicto do sacerdécio, conserva a saide expritual ‘moral da pessoa. O médicoatends a satideespiitual @ © moral da pessoa. O méico atende a said fisica. 0 Yéenleo de lazer contribu para a manulenedo da sade sectal”, ‘iio iniimeros os valores emitidos pelos virlos auto- Yes, em seus trabalhos, de que se pode langa® mao, para, exemplificar a posicéo “tunclonalista” que busca, ¢obre- ‘redo, a manutencao do “status quo”, procurando mas- cara” essa verdadeira intengio, através de um falso hii- ‘anism. Hla aparece por vezes eamuflada e, em outras ‘casiées, claramente exposta, coma no eas de Hordelo » Pacheco, que priga 9.uso do lazer. como “medica s0- ‘Gal’, ma. ves que elo funciona como “dluidar de fen lvula de escape de angtistias efadigas do co- faiano ‘A ficdsia do Tazer como meio 46 préservacko do éaquilbrio social, dante dos atuas sistemas que gerem ade" *€ também destacada por Glelde Catena & polos professres de edcago fislea M&tio Amaral Ro- arigue e Jilio Lubechewati, pare 0 quai, “impoe-se ‘uma ‘politica de lazer’ que ote a eniedade’a se cons clentizar de-quo-o lazer 6 afrmativa do pas social" NG ata da dofesa di onciéncia to tazor como instru- tento para. a decantada “paz social”, chega-se a colo- trabalho “Lazer e Cultura", Joo Camilo de Oliveira ‘Torres observa qua a “grande revolugdo do nosso tempo esti na possiblidade do lazer para todos, fazando desa- Darever as distingSes entre as classes"; o conclui: “o que ‘provoca os chogues.na vida social 6, exatamente, a m6 Alistribulgto. do lazee"*, ‘5 LAZER “ANTILAZER® CContrapée-soa essa visio do lazer como instrumen- to de dominacéo, aquela que o entende como ura fend ‘eno gerado historicamente e do qual emergem valores ‘questionadores da sociedade como um todo, e sobre © ‘qual so exoreidas infludncias da estrutura social vigen te. Assim, a admisséo da importintia do lazer na vida moderna significa eansideré-o como umn tempo privile- ‘lado para a vivéncia de valores que contribuam para ‘mudangas de ordom moral e cultural. Mudangas noces- sirias para a implantagdo de uma nova order social “ (Considero fundamental a.husra do braver ler. 3 git nfo impede ia eatneteriaGo tom Hc en hale de atuagd, no plano cultural, tendo objetives nda dperamente lornltay, mae qe slghlquem madangas fallen png aul set "Nilo consigo entendet ola re es ‘usimt- Iador de tenses ou alguna cals boa que afude a conv. ‘er com as injustgas sola. Talvez por ess motivo, a Ysio"funcionallsta” do laze o ope ac Glo Tira-te com ino possbiade de “parar para penaar, que sgnll- en opertunldada do encontzo conago'pttges; com a Fealldade socal, com o canto" "0 relestérodeado de pessoas que'sé pensam em dl- verti-lo ¢ em impadita de pensar em si mesmo. Porque, ‘52 pensa em si mosmo, 6 infalis, por mais rel que seja”* ‘Um rei, no séeulo XVI. Que dizer do eldadio eomum es noseas cidades? O lazer como ‘‘asimllador de ten- ‘Ges":nla feria essa funcdo de desviara atengdo dos pro- blemas socialise pessoas, ou da_exploracéo de muitos, por, pois, perturbadora da “paz social”? A tensio, em certo grau, ndo seria nedastirla para a percepgd0 da problemétia individual e social? Por isco 6 importante registrar a opinigo de alguns autores, entre as que se dedicam ao estudo do Tazar, que Gy. tea 1: Nii AGORA 0 cre ie Go Ane & Bl $

S-ar putea să vă placă și