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Os jesuítas, do ponto de vista da maneira como construíram a figuração do Brasil a partir dos indígenas.
> dominação epistemológica da alteridade indígena
> produção de identidades
Para que se diga que o índio é um ser humano, é preciso que ele saiba a linguagem da fé, que ele
reconheça a autoridade da Igreja.
Eliminação das diferenças a partir da aceitação da universalidade.
Colonização como imposição da destruição.
“Falem Tupi, mas não pronunciem o nome de Deus; falem Tupi, mas não pequem”.
O novo mundo como um novo paradigma de antropologia, um novo homem aparece.
Teoria da geração espontânea como metáfora para a própria formação dos índios.
VIRGINDADE EPISTÊMICA: compreensão de que os índios são um papel em branco. O intocado que
é o índio, o puro zero.
TRANSPARÊNCIA TOTAL:
O grande perigo do homem puro é nunca saber o que se está para além de sua superfície.
As imagens que são produzidas sobre os indígenas são construídas a partir de um quadros.
os inídios não têm a profundidade de uma alma cristã. ConvertÊ-los significa educar. Uma passagem de
uma cultura à outra.
Jesuítismo e Policialismo – controlar a alma que eles mesmos constroem e vigiá-las de perto.
Compreensão de que o outro é sempre tradutível.
O direito a uma guerra justa se dá quando o outro não quer ser cristão.
O sistema dos jesuítas precisa ganhar o mundo. Encontrar em todos os lugares o sistema do grande
Império Cristão.
O corpo místico da companhia de Jesus. A nova tipologia do corpo tem a ver com a compreensão de
que há uma produção de identidade que ela mesma é uma forma de colonização. O mais fundamental da
hierarquia é uma dinâmica de dominação.