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Observações:
• "Uma inteligência modesta aliada a muito trabalho, frequentemente, pode mais que uma inteligência bri-
lhante e vadia", Ivan de Camargo, Paulo Boulos, ao estudante.
• O livro escolar mais famoso da história humana é o "Os Elementos"do autor Euclides (cerca de 300 A.C.). As
ideias apresentadas por Euclides são intuitivas, simples, coerentes e claras. A intuição geométrica espacial
presente em cada um de nós, é a chave para a compreensão da Geometria.
• Todos nós raciocinamos sempre e nunca paramos de usar a razão. Estamos sempre explicando ou procu-
rando explicações, ’provas’, para as nossas interações com o mundo. Conforme Serge Lang, ao estudarmos
Geometria desenvolvemos e sistematizamos o nosso senso de escrever ’provas’. Usamos os fatos da Álge-
bra Elementar e da Lógica sem preocupações com sistemas axiomáticos, de modo que nossas deduções
sejam curtas e claras.
• O matemático húngaro George Pólya em seu livro "A arte de resolver problemas"nos ensina a resolver
problemas de matemática. Entre outras coisas, ele nos dá um roteiro
Em resumo, Pólya nos diz que se aprende a resolver problemas de matemática resolvendo-os.
• A seguir apresentamos alguns Exercícios de Geometria Amalítica baseados no livro-texto de Ivan de Ca-
margo e Paulo Boulos.
[2] Considere um triângulo ABC arbitrário e sejam M , N e P os pontos médios dos lados AB, BC e C A, respec-
#« # « # « #« #«
tivamente. Exprima B P , AN e C M em função de AB e AC .
[3] Prove que o segmento que une os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado
e tem por medida a metade da medida deste lado.
[4] Prove que se os pontos médios dos lados de um quadrilátero são vértices de um paralelogramo.
[5] Mostre que num triângulo as retas suportes de duas medianas se encontram num único ponto.
[6] Dado △ ABC , seja X um ponto no lado AB tal que a medida de X B é o dobro da medida de AX . Exprima
# « #« #«
C X em função de C A e C B .
[7] Mostre que o segmento que une os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado
e tem por medida a metade da medida deste lado.
[8] Prove que num triângulo as retas suportes de duas medianas se encontram num único ponto.
[9] Num triângulo ABC , sejam M , N e P os pontos médios dos lados AB , BC e AC , respectivamente. Mostre
que
# « # « # « #«
AN + B P + C M = 0
# « # « # « #« #«
[10] Dados quatro pontos A, B,C e X tais que AX = m X B , exprima C X em função de C A e C B (e de m).
# «
[11] Seja O ABC um tetraedro, X o ponto de encontro das medianas do triângulo ABC . Exprima OX em termos
# « # « # «
de O A, OB e OC .
[13] Seja ABCD um quadrilátero, e O um ponto qualquer. Seja P o ponto médio do segmento que une os pontos
médios das diagonais AC e BD. Prove que
1 # « # « # « # «
P = O + (O A + OB + OC + OD )
4
#« #«
[14] Considere o triângulo ABC, e sejam C A = #«
u , C B = #« #« = #«
v ew u − 2 #« #«
v . Calcule α real tal que X = C + αw
pertença à reta AB.
4 Dependência e Independência Linear
#«
[1] Se { #«
u , #« #«} é LI e a #«
v ,w u + b #« #« = 0 , com a, b, c reais, então a = b = c = 0.
v +cw
[2] Seja B ∶= { #«
u , #« #«} ⊂ V 3 um conjunto LI. Mostre que B gera todo vetor de V 3 .
v ,w
[3] Sejam #«
u , #« #« LI. Mostre que, se a #«
v ew u + b #« #« = α #«
v +cw u + β #« #«, então a = α, b = β e c = γ.
v + γw
[7] Sejam #«
u , #« #« vetores de V 3 . Mostre que:
v ,w
(a) Se { #«
u , #« #«} é LI, então { #«
v ,w u + #« #«, #«
v +w u − #«
v , 3 #«
v } também é LI.
(b) { #«
u − 2 #« #«, 2 #«
v +w u + #« #«, #«
v + 3w u + 8 #« #«} é LD.
v + 3w
# « # « # « #« #«
[8] Em um triângulo ABC o ponto M é tal que 3B M = 7MC . Verifique que os vetores AM , AB e AC são LD.
# « #« #«
Sugestão: Escreva o vetor AM em função de AB e AC .
[9] Sejam ABC um triângulo arbitrário, M o ponto médio do lado AB e N um ponto em AC . Sabendo M N é
paralelo ao lado BC , mostre que N é o ponto médio do lado AC .
[10] Seja { #«
u , #« #«} LI. Mostre que são LI:
v ,w
(a) { #«
u + #« #«, #«
v +w u − #«
v , 3 #«
v}
(b) { #«
u + #«
v , #« #«, #«
u −w #«}
v +w
5 Base
[1] Fixada uma base E , verifique se são LI ou LD:
(a) #«
u = (1, 2, 3) e #«
v = (2, 1, 1)
(b) #«
u = (1, 7, 1) e #«
v = (1/2, 7/2, 1/2)
[5] Sendo E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) base, e
#« #« #«
f 1 = #«
e 1 + #«
e 2 + #«
e 3 , f 2 = #«
e 1 + #«
e 2 , f 3 = #«
e 3,
#« #« #«
decida se F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.
∥ #«
u + #«
v ∥2 = ∥ #«
u ∥2 + ∥ #«
v ∥2 (Teorema de Pitágoras)
[7] Fixemos uma base E . Ache m de modo que #« u = (1, 2, 2) seja combinação linear de #«
v = (m − 1, 1, m − 2) e
w = (m + 1, m − 1, 2). Em seguida, determine m para que { #«
#« u , #« #«} seja LD.
v ,w
6 Mudança de base
[1] Seja E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base de V 3 , e defina
#«
f 1 = #«
e 1 − #«
e2
#« #«
f 2= e3
#«
f 3 = #«
e 2 + #«
e3
#« #« #«
(a) Mostre que F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.
(b) Encontre a matriz de mudança de E para F .
(c) Se #«
v = (1, −1, 3)F , determine as coordenadas de #«
v na base E .
(d) Se #«
u = (1, −1, 3)E , determine as coordenadas de #«
u na base F .
[2] Sejam E e F bases de V 3 . Sabendo-se que M é a matriz de mudança de E para F , mostre que M −1 é a matriz
de mudança de F para E .
[3] Sejam E , F e G bases de V 3 e suponha que M e N são as matrizes de mudança de E para F e, de F para G,
respectivamente. Mostre que M N é a matriz de mudança de E para G.
#« #« #«
[4] Suponha que E = ( #«
e 1 , #« e 3 ), F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) e G = ( #«
e 2 , #« g 1 , #«
g 2 , #«
g 3 ) são bases, onde
#« #« #« #«
g 1 = #«
e 1 − 2 #«
⎧ e 1 = f 1 +2 f 2 ⎧
⎪ e2
#« #«
⎪ ⎪
⎪
⎪ #« e
⎪
⎪ #« #« #«
g 2= e 1+ e 3
⎨ e 2= f 1− f 3 ⎨
⎪
⎪ #« #« #« ⎪
⎪ #«
g 3 = #«
e 2 − #«
e3
⎪
⎪
⎩ e 3= f 2+ f 3 ⎪
⎩
Encontre as matrizes de mudanças de
[5] Seja E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base e defina
#«
f 1 = #«
e 1 − 3 #«
e2
#« #« #«
f 2= e 2+ e 3
#«
f 3 = #«
e 1 − #«
e2
#« #« #«
(a) Mostre que F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.
(b) Sendo #«
u = 3 #«
e 1 + 4 #«
e 2 − #«
e 3 , encontre as coordenadas de #«
u em relação à base F .
[1] Sejam #«
u , #« #« arbitrários. Mostre que
v ew
#«
u ⋅ ( #« #«) = #«
v +w u ⋅ #«
v + #« #«
u ⋅w (distributividade) e #«
u ⋅ #«
v = #«
v ⋅ #«
u (comutatividade)
(a) #«
u = (x + 1, 1, 2), #«
v = (x − 1, −1, −2);
(b) #«
u = (x, x, 4), #«
v = (4, x, 1);
(c) #«
u = (x, −1, 4), #«
v = (x, −3, 1).
[8] Se #«
u + #« #« = #«
v +w 0 , ∥ #«
u ∥ = 3/2, ∥ #« #«∥ = 2, calcule
v ∥ = 1/2, ∥w
#«
u ⋅ #«
v + #« #« + w
v ⋅w #« ⋅ #«
u.
∣ #«
u ⋅ #«
v ∣ ≤ ∥ #«
u ∥ ⋅ ∥ #«
v∥
[10] Seja ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base ortonormal. Dado #«
u ∈ V 3 , mostre que
#«
u = ( #«
u ⋅ #«
e 1 ) #«
e 1 + ( #«
u ⋅ #«
e 2 ) #«
e 2 + ( #«
u ⋅ #«
e 3 ) #«
e 3.
[11] Seja #«
v um vetor não nulo fixado. Dado um vetor w #«, mostre que existe um único par (w #« , w
1
#« ) de vetores
2
#« // #«
tal que w v , #« ⊥ #«
w v e #« + w
w #« = w
#«; w
#« chama-se projeção de w
#« na direção de #«
v (ou sobre #«
v ). Notação:
1 1 1 2 1
#«
w 1 = proj #« #«
v w.
#« #«
[12] Dados w#« e um vetor não nulo #«
v , mostre que proj #« #« = w ⋅ v #«
w v . Conclua que proj #« #« #« #« #« #«
v
∥ #«
v ∥2 v w = ( w ⋅ v ) v , se v é
unitário.
[16] Dizemos que uma matriz quadrada M é ortogonal se M M t = M t M = I (matriz identidade). Sejam E e F
bases ortonormais de V 3 . Mostre que a matriz de mudança de E para F é ortogonal. Conclua que, neste
caso, M F E = M Et F e ∣ det M E F ∣ = 1.
[17] (Uma aplicação na física) O produto escalar é uma importante ferramenta para a Física, uma vez que
inúmeras grandezas físicas são definidas com seu emprego, como, por exemplo, o trabalho. O trabalho
#« #«
realizado por uma força constante F ao longo de um determinado deslocamento d é definido como o
produto escalar dessa força pelo deslocamento efetuado pelo corpo no qual a força está aplicada.
A grandeza física trabalho, notada por W , é uma grandeza escalar e tem como unidade de medida no
Sistema Internacional o Joule, notado por J . A expressão para o cálculo do trabalho W é
#« #«
W =F ⋅d e 1J = 1N ⋅ m (1 Newton vezes um metro)
8 Orientação
Observação: Nesta seção, E é uma base fixada de V 3 , A é o conjunto das bases com a mesma orientação que E e
B , as bases com orientação oposta.
[5] Mostre que, se E tem a mesma orientação que F e, F tem a mesma orientação que G, então E tem a mesma
orientação que G.
[10] Sejam ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) e (a #«
e 1 , b #«
e 2 , c #«
e 3 ) bases positivas. Qual é a relação entre a, b e c?
[11] Seja F uma base ortonormal obtida a partir de E através do processo de ortonormalização de Gram-
Schmidt. Mostre que F ∈ A.
∥ #«
u ∧ #«
v ∥ = ∥ #«
u ∥ ⋅ ∥ #«
v ∥ sin θ
#«
[3] Sejam #«
u e #«
v em V 3 . Mostre que #«
u ∧ #«
v = 0 se, e somente se, #«
u e #«
v são LD.
(a) #«
u ∧ ( #«
v 1 + #«
v 2 ) = #«
u ∧ #«
v 1 + #«
u ∧ #«
v2
(b) ( #«
u 1 + #«
u 2 ) ∧ #«
v = #«
u 1 ∧ #«
v + #«
u 2 ∧ #«
v
(c) #«
u ∧ (λ #«
v ) = (λ #«
u ) ∧ #«
v = λ( #«
u ∧ #«
v)
[7] Sejam #«
u e #«
v vetores linearmente independentes.
[8] Calcule ∥ #«
u ∥ sabendo-se que ∥ #« v ∥ = 4 2, ∥ #«
u ∧ #« v ∥ = 2 e o ângulo entre #«
u e #«
√
v é 45○ .
[15] Dados #«
u = (1, 1, 1), #«
v = (0, 1, 2), ache uma base ortonormal positiva ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) tal que
(i) #«
e 1 // #«
u , #«
e 1 tem o mesmo sentido que #«
u.
(ii) #«
e 2 é combinação linear de #«
u e #«
v , e sua primeira coordenada é positiva.
[17] Sejam #«
u e #«
v vetores linearmente independentes e suponha que
#« ∧ #« #« ∧ #« #«
w u =w v = 0.
#«
#« = 0 . Interprete geometricamente.
Mostre que w
(a) ( #«
u ∧ #« #« = −( #«
v )∧w #«) #«
v ⋅w u + ( #« #«) #«
u ⋅w v;
(b) #«
u ∧ ( #« #«) = ( #«
v ∧w #«) #«
u ⋅w v − ( #«
u ⋅ #« #«.
v )w
[3] Dados #«
u = (1, −23 , 12 ), #« #« = ( 1 , 2 , 3 ), calcule
v = (6, −2, −4), w 7 7 7
( #«
u ∧ #« #«
v )∧w e #«
u ∧ ( #« #«).
v ∧w
# « #« #« #«
[4] Seja ABC um triângulo de altura AH. Prove que AH é paralelo a ( AB ∧ AC ) ∧ BC .
#« #« #« # «
Sugestão: Calcule [( AB ∧ AC ) ∧ BC ] ∧ AH .
#« #« #« #« #«
x ∧( i + j ) = − i + j
[5] Resolva o sistema { #« #« #«
x ⋅( i + j ) = 2
#« #«
x ∧ #«
[6] Fixe um vetor #«
u=0
u não nulo. Resolva o sistema { #« #« ,
x ⋅ u =1
11 Produto Misto
Observação: Para esta seção sugerimos ao aluno uma revisão das propriedades do determinante. Também fixa-
#« #« #«
mos uma base ortonormal E = ( i , j , k ) positiva.
[3] Seja F = ( #«
u , #« #«) uma base de V 3 . Mostre que [ #«
v ,w u , #« #«] = det M .
v ,w EF
[4] Dados #«
u , #« #«, mostre que [ #«
v ew u , #« #«] = #«
v ,w u ∧ #« #«.
v ⋅w
#« # « #« # «
[5] Seja ABC DE F G H um paralelepípedo, e defina #«
u = AB , #«
v = AD e w = AE . Mostre que o volume desse
paralelepípedo é igual a [ #«
u , #« #«].
v ,w
#« #« # «
[6] Mostre que o volume de um tetraedro ABCD é igual a ∣[ AB , AC , AD ]∣/6.
(b) [ #«
u , αv#«1 + βv#«2 , w
#«] = α[ #«
u , v#«1 , w
#«] + β[ #«
u , v#«2 , w
#«].
(c) [ #« #«, αw
u ,w # « + βw
1
# «] = α[ #«
2
#«, w
u ,w # «] + β[ #«
1
#«, w
u ,w # «]
2
(a) [ #«
u , #« #«] = [ #«
v ,w u + α #« #«, #«
v + βw #«].
v ,w
(b) [ #«
u , #« #«] = [ #«
v ,w u , #«
v + α #« #«, w
u + βw #«].
(c) [ #«
u , #« #«] = [ #«
v ,w u , #« #« + α #«
v ,w u + β #«
v ].
[14] Calcule [ #«
u , #« #«] sabendo que ∥ #«
v ,w u ∥ = 1, ∥ #« #«∥ = 3, e que ( #«
v ∥ = 2 e ∥w u , #« #«) é uma base negativa, sendo
v ,w
#« #« #«
u , v , w dois a dois ortogonais.
1
Sugestão: Volume = (área ∆ABC )h
3
12 Sistema de Coordenadas
Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ).
[1] Determine as coordenadas do ponto médio do segmento de extremidades P = (2, −1, 3) e Q = (5, −2, 1).
[2] Encontre as coordenadas do ponto P ′ , simétrico do ponto P = (−1, 3, 0) em relação ao ponto M = (1, 0, 1).
[3] Mostre que os pontos A = (1, 0, 1), B = (−1, 0, 2) e C = (1, 1, 1) são vértices de um triângulo retângulo (sis-
tema ortogonal).
[4] Considere os pontos A = (1, 2, −1), B = (0, 1, 1) e C = (2, 0, 0). Mostre que △ ABC é equilátero.
[5] Suponha que o sistema de coordenadas é ortogonal. Encontre a área do triângulo ABC sabendo-se que
A = (2, −1, 0), B = (0, 1, 1) e C = (−1, 0, 0).
[6] (a) Mostre que os pontos P = (−1, 0, 0), Q = (2, −1, −1), R = (0, 3, 1) e S = (4, 5, 1) são vértices de um qua-
drilátero plano, convexo. Em seguida, especifique quais são seus lados e quais são suas diagonais (um
quadrilátero é convexo se e só se nenhum de seus vértices é interior ao triângulo determinado pelos
outros três).
(b) Verifique se os pontos A = (2, 6, −5), B = (6, 9, 7), C = (5, 5, 0) e D = (3, 10, 2) são vértices de um parale-
logramo.
(c) Mostre que os pontos E = (3, 0, −1), F = (0, 3, 0), G = (5, 1, −2), H = (−4, 1, 2) são vértices de um trapé-
zio.
13 Estudo da reta
Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ).
[1] Encontre as equações nas formas vetorial, paramétrica e simétrica da reta que passa pelos pontos A=
(−1, 1, 0) e B= (0, −1, 1).
[2] Escreva uma equação vetorial da reta r, que passa pelo ponto médio M do segmento AB, e que tem como
vetor diretor √ √ √
#«
v =(
3 3 3 − 3
, , ).
49 98 7
São dados A= (1, 1, 3) e B= (3, 1, 0).
[3] Dê dois vetores distintos e quatro pontos distintos da reta r que tem equação vetorial
X = (1, 2, 0) + λ(1, 1, 1) (λ ∈ R)
[4] Considere a reta r ∶ X = (1, 0, 1) + λ(2, −1, 1) (λ ∈ R), e sejam P = (2, 1, −1) e Q = (5/3, −1/3, 4/3) pontos de
E 3 . Verifique se P e Q estão em r .
[6] Sejam P = (1, 0, 1) e Q = (0, 1, 1). Dados A = (1, 2, 1) e B = (1, 2, −1), verifique se existe um ponto C na reta
PQ tal que a área do triângulo ABC seja 1/2 (sistema ortogonal).
#« #« #«
Solução. Seja (O, i , j , k ) o sistema de coordenadas ortogonal do problema (figura 7).
# «
Como PQ = (−1, 1, 0) é um vetor diretor da reta PQ,
X = (1, 0, 1) + λ(−1, 1, 0) (λ ∈ R)
é uma equação vetorial dessa reta. Se C é um ponto qualquer dessa reta, existe λ ∈ R tal que
C = (1 − λ, λ, 1)
Com isso,
#« #«
AC = (−λ, λ − 2, 0) e AB = (0, 0, −2),
e portanto,
RRR #« #« #« RR
i j k RR
# « # « RRRR R
AC ∧ AB = RR−λ λ − 2 0 RRRR = (−2λ + 4, −2λ, 0).
RRR R
RR 0 0 −2RRRR
#« #« √
Em particular, ∥ AC ∧ AB ∥ = 2 (λ − 2)2 + λ2 . Logo
#« #«
∥ AC ∧ AB ∥ √
área(△ ABC ) = = (λ − 2)2 + λ2
2
Por outro lado, para todo λ ∈ R tem-se
e portanto, √
área(△ ABC ) ≥ 2,
√
para todo ponto C sobre a reta PQ. Como 2 > 1/2, segue-se que não existe um ponto C sobre a reta PQ
tal que área(△ ABC ) = 1/2.
[7] Dados os pontos A = (0, 0, 1), B = (1, 2, 1) e C = (1, 0, 1), obtenha equações paramétricas das bissetrizes
interna e externa do triângulo ABC , relativas ao vértice C .
[8] Dados os pontos A = (1, 2, 5) e B = (0, 1, 0), determine P sobre a reta que passa por A e B tal que o compri-
mento de P B seja o triplo de P A.
[9] Escreva equações paramétricas para a reta r , que passa pelo ponto A = (2, 0, −3) e:
1 − x 3y z + 3
(a) é paralela à reta s ∶ = = .
5 4 6
(b) é paralela à reta que passa pelos pontos B = (1, 0, 4) e C = (2, 1, 3).
⎧
⎪ x = 1 − 2λ
⎪
⎪
(c) é paralela à reta t ∶ ⎨ y = 4 + λ (λ ∈ R).
⎪
⎪ z = −1 − λ
⎪
⎩
[10] Sejam r e s duas retas com vetores diretores #«
u e #«
v , respectivamente. Suponha que #«
u // #«
v e r ∩ s ≠ ø. Mostre
que r = s.
√
[11] Dados A = (0, 2, 1), r ∶ X = (0, 2, −2) + λ(1, −1, 2), encontre os pontos
√ de r que distam 3 de A. Em seguida,
diga se a distância do ponto A à reta r é maior, menor, ou igual a 3, e por quê. (sistema ortogonal)
[12] Dada a reta r ∶ X = (1, 0, 0) + λ(1, 1, 1) e os pontos A = (1, 1, 1), B = (0, 0, 1), ache o ponto de r equidistante
de A e B (sistema ortogonal).
[13] Ache equações paramétricas da reta que passa por A = (3, 3, 3) e é paralela à reta BC , sendo B = (1, 1, 0) e
C = (−1, 0, −1).
[1] Determine duas equações vetoriais do plano que passa por A = (−1, −1, 1), e é paralelo aos vetores #«
u =
#«
(1, 0, 1) e v = (−1, 1, 0).
x + y +z −1 = 0
r ∶{
x +y −z =0
Dê equações paramétricas de r .
Observação: A reta r acima está expressa sob a Forma Coplanar, ou seja, como interseção de dois planos.
[3] Encontre uma equação geral do plano que contém o ponto (−1, 0, 1) e é perpendicular à reta
x +y +z =0
s ∶{
−y + z = 2
[4] Encontre uma equação geral do plano paralelo à reta r ∶ X = (−1, 0, 1) + (2, 0, −1) e perpendicular à reta
x +y +z =0
s ∶{
−y + z = 2
[5] Encontre as equações paramétricas da reta que passa por A (3, 6, 4), intercepta o eixo Oz e é paralela ao
plano π ∶ x − 3y + 5z − 6 = 0.
[8] Encontre uma equação geral do plano que passa pelos pontos A = (1, 0, 1), B = (−1, 0, 1) e C = (2, 1, 2).
RRR x y z 1RRRR
RRR R
RRRx 1 y 1 z 1 1RRR
RR = 0
RRRx y z 1RRR
RRR 2 2 2 R
RRRx 3 y 3 z 3 1RRRR
⎧
⎪ x = −1 + 2λ − 3µ
⎪
⎪
⎨ y = 1+λ+µ (λ, µ ∈ R)
⎪
⎩ z =λ
⎪
⎪
[11] Uma plano tem equação geral x + 2y − z + 1 = 0. Obtenha equações paramétricas desse plano.
[12] Seja ax + b y + c z + d = 0 uma equação geral de um plano π. Suponhamos a ≠ 0. Mostre que
⎧
⎪
⎪ x = − ba λ − ac µ − da
⎪
⎨ y =λ (λ, µ ∈ R)
⎪
⎩ z =µ
⎪
⎪
[15] Suponha que ax + b y + c z + d = 0 seja uma equação geral de um plano π. Mostre que #«
v é ortogonal a π.
[16] Obtenha uma equação geral do plano π, que passa pelo ponto A = (1, 0, −1) e tem vetor normal #«
n =
(1, −1, 0).
π1 ∶ 2x − y − 3 = 0 e π2 ∶ 3x + y + 2z − 1 = 0
[18] Dê uma equação geral do plano π que passa pela origem e é perpendicular à reta que passa pelos pontos
A = (1, 1, 1) e B = (2, 1, −1).
[19] Dê uma equação geral do plano que passa pelo P = (1, 0, 1) e é perpendicular à reta X = (0, 0, 1)+ λ(1, 2, −1).
#« #« #«
[20] Decomponha o vetor #«
v = −3 i + 4 j − 5 k paralela e ortogonalmente ao plano
⎧
⎪
⎪ x = 1−λ
⎪
π ∶ ⎨ y = −2 (λ, µ ∈ R)
⎪
⎩ z = λ−µ
⎪
⎪
[21] Prove que o lugar geométrico dos pontos de E 3 que são equidistantes de A = (1, −1, 2) e B = (4, 3, 1) é um
plano. Mostre em seguida que esse plano passa pelo ponto médio de AB e é perpendicular ao segmento
AB .
x +y +z =6
r ∶ X = (1, 2, 3) + λ(0, 1, 3) (λ ∈ R) e s ∶{
x − y − z = −4
[4] Determine m para que as retas r ∶ X = (1, 0, 2) + λ(2, 1, 3) e s ∶ X = (0, 1, −1) + λ(1, m, 2m ) sejam coplanares,
e nesse caso estude sua posição relativa.
x = z −2
r ∶ X = (1, α, 0) + λ(1, 2, 1) (λ ∈ R) e s ∶{
y = βz − 1
sejam coplanares e obtenha nesse caso uma equação geral para o plano delas.
[8] Calcule m para que a reta r ∶ X = (1, 1, 1) + λ(2, m, 1) seja paralela ao plano
x −1 y z
[9] Calcule m para que a reta r ∶ = = seja transversal ao plano π ∶ x + m y + z = 0
m −1 2 m −1
[10] Estude a posição relativa dos planos
[13] Sejam r e s retas reversas, passando por A e B , e por C e D, respectivamente. Obtenha uma equação
vetorial da reta t , concorrente com r e s, e paralela ao vetor #«
v = (1, −5, −1). Dados A = (0, 1, 0), B = (1, 1, 0),
C = (−3, 1, −4) e D = (−1, 2, −7).
[14] Obtenha uma equação vetorial da reta t , que passa pelo ponto P = (2, −1, 1) e é concorrente com as retas
reversas
y +z =5 2x − z = −1
r ∶{ e s ∶{
x + 2z = 9 y − 2z = 1
x =0
r ∶ X = (1, 2, 0) + λ(1, 2, −1) e s ∶{
y +z =1
[2] Ache as equações na forma simétrica da reta r que passa por P = (−1, 3, 5) e é perpendicular ao plano
π ∶ x − y + 2z − 1 = 0.
[3] Ache equações sob a forma simétrica da reta perpendicular comum às retas reversas:
⎧
⎪ x = 2+λ
⎪
⎪ x+y =2
r ∶⎨ y =λ e s ∶{
⎪ z =0
⎩ z = −1 + λ
⎪
⎪
[4] Dê uma equação vetorial da reta paralela ao plano π, perpendicular à reta AB , e que intercepta a reta s,
onde π ∶ 2x − y + 3z − 1 = 0, A = (1, 0, 1), B = (0, 1, 2), s ∶ X = (4, 5, 0) + λ(3, 6, 1).
[6] Ache equações paramétricas da reta que passa por P e é perpendicular ao plano π nos casos:
a) P = (1, −1, 0) e π ∶ X = (1, −1, 1) + λ(1, 0, 1)µ(1, 1, 1);
b) P = (1, 3, 7) e π ∶ 2x − y + z = 6.
[12] Ache uma equação geral do plano que passa pelo ponto A = (2, 1, 0) e é perpendicular aos planos π1 ∶
1 1 3
x + 2y − 3z + 4 = 0 e π2 ∶ − x − y + z − 1 = 0.
8 4 8
[13] Um cubo tem diagonal AB e√uma das faces está contida no plano π ∶ x − y = 0. Determine seus vértices,
dados A = (1, 1, 0) e B = (1, 3, 2).
[14] Dados os planos π1 ∶ x − y + z + 1 = 0, π2 ∶ x + y − z − 1 = 0 e π3 ∶ x + y + 2z − 2 = 0, encontre uma equação geral
do plano que contém π1 ∩ π2 e é perpendicular a π3 .
RRR #« #« #«RR
i j k RR
#« #« #« R
RRR R
n 4 ∶= v ∧ n 3 = RR 0 2 2 RRRR = (2, 2, −2).
RRR RR
RR 1 1 2 RRR
Logo, uma equação geral de π4 é da forma
2x + 2y − 2z + d = 0,
para algum d ∈ R. Observando que A ∶= (0, 0, −1) pertence à reta r , e portanto ao plano π4 , obtemos d = −2.
Logo
π4 ∶ x + y − z − 1 = 0,
que coincide com o plano π2 . Isto já era esperado, visto que #«
n 2 ⋅ #«
n 3 = 0 e r ⊂ π2 .
17 Ângulos
#« #« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sitema ortogonal (O, i , j , k ) de coordenadas.
3x − 2y + 16 = 0
(a) X = (−52, 2, 0) + λ(12, 1, 1) e s ∶{
3x − z = 0
1− y z 3x + y − 5z = 0
(b) r ∶ x = = e s ∶{
2 3 2x + 3y − 8z = 1
[2] Ache a medida em radianos do ângulo entre reta e plano nos casos:
[6] Ache um vetor diretor de uma reta paralela ao plano π1 ∶ x + y + z = 0 e que forma 45○ com o plano π2 ∶ x − y =
0.
[7] Calcule a medida dos ângulos entre a diagonal de um cubo e suas faces.
x − 2y + 2z = 0
[8] Obtenha uma equação geral do plano π, que contém a reta r ∶ { e forma com o plano
3x − 5y + 7z = 0
π1 ∶ x + z = 0 um ângulo de 60 graus.
3z − x = 1
r ∶{
y −1 = 1
√
2 30
e forma com s ∶ X = (1, 1, 0) + λ(3, 1, 1) um ângulo cuja medida em radianos é θ = arccos .
11
[10] A diagonal BC de um quadrado ABC D está contida na reta r ∶ X = (1, 0, 0) + λ(0, 1, 1). Sabendo que A =
(1, 1, 0), determine os pontos B,C , D.
18 Distâncias
#« #« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, i , j , k ) de coordenadas.
x = 2z − 1 x −2 y z −1
(a) P = (0, −1, 0) e r ∶ { . (b) P = (1, −1, 4) e r ∶ = = .
y = z +1 4 −3 −2
2x − z = 3
[2] Obtenha uma equação vetorial da reta r paralela à s ∶ { , concorrente com t ∶ X = (−1, 1, 1) +
y =2
λ(0, −1, 2), e que dista 1 do ponto P = (1, 2, 1).
x =1
[3] Um quadrado ABC D tem a diagonal B D contida na reta r ∶ { . Sabendo que A = (0, 0, 0), determine
y =z
os vértices B,C e D.
x +z =1
[4] Obtenha equações do lugar geométrico dos pontos de E 3 que equidistam das retas r ∶ { es∶
y =0
x+y =1
{ . Descreva o lugar geométrico.
z =0
[5] Sejam P = (1, 0, 2) e r ∶ x − y = x + 2z = x + z. Obtenha uma equação geral do plano π que contém r e dista 2
do ponto P .
∣ax 0 + b y 0 + c z 0 + d ∣
d (P, π) = √
a2 + b2 + c 2
x −1 y
[7] Calcule a distância entre as retas paralelas X = (0, 0, 2) + λ(−2, 12, 1) e = = z.
−2 12
[8] Calcule a distância entre os planos paralelos 2x − y + 2z + 9 = 0 e 4x − 2y + 4z − 21 = 0.
⎧
⎪ x = 2−λ
⎪
⎪ x +y +z =0
[9] Calcule a distãncia entre as retas r ∶ ⎨ y = 1 + λ e s ∶{ .
⎪ 2x − y − 1 = 0
⎩ z = −λ
⎪
⎪
x+y =2
[10] Ache os pontos de r ∶ { que distam 3 do ponto A = (0, 2, 1).
x = y +z
x+y =2 √
[13] Ache os pontos de r ∶ { que distam 143 de s ∶ x = y = z + 1.
x = y +z
[14] Obtenha uma equação vetorial da reta t , paralela ao plano π ∶ z = 0, que dista 3 dele, e é concorrente com
as retas
x−y =1
r ∶ X = (1, −1, −1) + λ(1, 2, 4) e s ∶ { .
3y − 2z + 6 = 0
y = 2−x √
[15] Ache os pontos da reta r ∶ { que distam 6 de π ∶ x − 2y − z = 1.
x = y +z
[16] Dê uma equação geral do plano que passa pelos pontos P = (1, 1, −1), Q = (2, 1, 1) e que dista 1 da reta
r ∶ X = (1, 0, 2) + λ(1, 0, 2).
[17] Dê uma equação vetorial da reta r , contida no plano π ∶ x + y = 0, que forma um ângulo de 30○ com o plano
α ∶ y − z = 1 e dista 1 do eixo dos x.
[18] Se a distância da origem a um plano é d , e esse plano intercepta os eixos em (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c ),
prove que:
1 1 1 1
2
= 2 + 2 + 2.
d a b c
19 Mudança de Coordenadas
#« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, i , j ) de coordenadas em E 2 .
#« #« #« #« #« #«
[1] Sejam Σ1 = (O, e#«1 , e#«2 , e#«3 ) e Σ2 = (O ′ , f 1 , f 2 , f 3 ) dois sistemas de coordenadas tais que f 1 = e#«1 + e#«2 , f 2 = e#«2 , f 3 =
e#«2 + e#«3 e O ′ = (1, 1, 1)Σ1 . Obtenha as equações paramétricas da reta r ∶ [ X = (0, 0, 0) + λ(0, 1, 1)]Σ1 no sistema
Σ2 .
[2] Seja π ∶ [2x − y + z = 0]Σ1 . Obtenha uma equação geral de π no sistema Σ2 do exercício anterior.
√ √
[3] Faça uma rotação em E2 de modo que as novas coordenadas do ponto P = ( 3, 1) sejam ( 3, −1).
[4] Faça uma translação em E2 de modo que a reta r ∶ x + 3y − 2 = 0 passe pela (nova) origem, sabendo que esta
tem abscissa −1.
[5] Faça uma rotação em E2 de modo que a reta r ∶ x + 2y + 1 = O fique paralela ao (novo) eixo das abscissas e
esteja contida no 3° e 4° (novos) quadrantes.
[6] Dado o sistema Σ1 = (O, e#«1 , e#«2 ), seja C a circunferência de centro O e raio r > 0. Mostre que C , em qualquer
sistema obtido por rotação de Σ1 , tem equação u 2 + v 2 = r 2 .
Ax 2 + B x y + C y 2 + D x + E y + F = 0, (2)
A ′ u 2 + B ′ uv + C ′ v 2 + D ′ u + E ′ v + F ′ = 0 (3)
(b) Prove que os números A + C e B 2 − 4AC são invariantes por rotação, isto é, se (2) é transformada em
(3) por meio de uma rotação, então
A + C = A′ + C ′ e B 2 − 4AC = B ′2 − 4A ′C ′ .
A − λ B /2
∣ ∣ = 0, (4)
B /2 C − λ
[9] Prove que os números A + C e B 2 − 4AC são invariantes por uma mudança de coordenadas da forma
x h cos θ sin θ u
[ ] = [ ]+[ ][ ] .
y k − sin θ cos θ v
Sugestão: A mudança acima pode ser interpretada como uma translação seguida de uma rotação (roto-
translação).
20 Cônicas
[1] Escreva a equação e esboce o gráfico da elipse de focos F 1 = (−1, 0), F 2 = (1, 0) e o eixo maior medindo 10.
[2] Escreva a equação reduzida da elipse que tem centro na origem, focos num dos eixos coordenados, e passa
por A e B .
[3] Ache os vértices e a área de um quadrado com lados paralelos aos eixos, inscrito na elipse 9x 2 + 16y 2 = 100.
(a) os vértices (±2, 0), e os focos (±3, 0); (e) as assíntotas y = ±x, e um ponto da hipérbole,
(b) os vértices (±15, 0), e as assíntotas 5y = ±4x; (5, 9);
(c) b = 4, e as assíntotas 2y = ±3x (focos no eixo (f) os focos (±5, 0), e o comprimento L = 92 da
O y); corda por um dos focos, perpendicular a F 1 F 2 .
(d) os focos (±5, 0), e as assíntotas 2y = ±x;
[5] Determine os focos, os vértices e as diretrizes, das parábolas dadas a seguir. Faça um esboço.
(a) y 2 = 16x; (c) x 2 + 40y = 0; (e) 2x 2 = 7y;
(b) y 2 + 28x = 0; (d) 5y 2 = 12x; (f) 7x 2 = 15y.
[11] Determine a equação da família de elipses com centro (2, 3), reta focal paralela ao eixo OX e excentricidade
c 1
= .
a 2
√
[12] Determine a equação da elipse que passa por (1, 3), (−1, 4), (0, 3 − 3/2) e (−3, 3), sabendo que seus eixos
são paralelos aos eixos coordenados.
[14] Mostre que as retas tangentes aos pontos extremos de um diâmetro de uma elipse são paralelas.
x2 y 2
[15] Determine as equações das retas tangentes à elipse + = 1 que passam pelo (10/3, 20/3).
20 5
[16] Determine a equação da hipérbole que tem assíntotas y = 2x e y = −2x e passa pelo ponto (2, 1).
c 2
[17] Determine a equação da hipérbole que tem focos em (2, 1) e (4, 1) e excentricidade =√ .
a 3
x2 y 2
[18] Calcule a área do triângulo formado pelas assíntotas da hipérbole − = 1 e a reta 9x + 2y = 24.
4 9
[19] O ponto (1, −2) pertence a uma hipérbole em que um dos focos é (−2, 2), tendo a diretriz correspondente
a esse foco por equação 2x − y − 1 = 0. Determine a equação da hipérbole.
[20] Determine a equação da hipérbole equilátera(a = b) com centro no ponto (2, 3) e um dos focos no ponto
(2, 5).
(x − 4)2 y2
[21] Determine os valores de k de modo que a equação + = 1 represente uma hipérbole. Esboce a
9+k 5+k
c
curva para k = −7 e dê os focos, a excentricidade e = e as assíntotas.
a
[22] Verifique que uma reta paralela a uma assíntota de uma hipérbole intersecta a curva em apenas um ponto.
[23] Verifique que a reta tangente à hipérbole b 2 x 2 − a 2 y 2 = a 2 b 2 em qualquer ponto (x 0 , y 0 ) sobre a curva tem
por equação b 2 x 0 x − a 2 y 0 y = a 2 b 2 .
[24] Verifique que o ponto de contato de qualquer tangente a uma hipérbole é o ponto médio do segmento da
tangente delimitado pelas assíntotas.
x2 y 2 5
[25] Considere a hipérbole H ∶ − = 1. Determine os valores de m de modo que a reta y = x + m
9 36 2
(a) intersecta H em dois pontos distintos.
(b) é tangente a H .
(c) não intersecta H .
[26] Uma circunferência de centro no ponto (4, −1) passa pelo foco da parábola x 2 + 16y = 0. Verifique que a
diretriz da parábola tangencia a circunferência.
[27] Calcule o comprimento da corda da parábola y 2 = 4x determinada pela interseção da reta x − 2y + 3 = 0 com
a parábola.
[30] Determine a equação da parábola cuja reta focal é paralela ao eixo OX e passa pelos pontos ( 23 , −1), (0, 5)
e (−6, 7).
(a) Foco F = (−3/4, 0) e diretriz x = 3/4. (b) Vértice V = (−1, −3) e diretriz x = −3.
[33] Verifique que a equação do segundo grau 10y 2 + 8x − 30y − 9 = 0 é uma parábola, determine o vértice, o foco
e a equação da diretriz.
[34] Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos equidistantes à circunferência x 2 +
y 2 = 1 e ao eixo-OX .
[35] Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos que são centros das circunferências
tangentes simultaneamente à reta y = 1 e à circunferência x 2 + y 2 = 9.
21 Superfícies Esféricas
√
2
[1] Ache uma superfície esférica que passa pelos pontos (1, 0, 0), (0, 1, 0), ( 21 , 12 , 2 ), (0, 0, 1).
[2] Encontre uma equação geral do plano π, tangente à superfície esférica S ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 2x − 1 = 0 pelo ponto
T = (1, −1, 1).
x +y +z =0
s ∶{
2x − 6y + 3z − 49 = 0
S ∶ x 2 + y 2 + z 2 + 2x + 2y − 1 = 0
[6] Obtenha equações da circunferência que tem diâmetro AB e passa por C , sendo dados A = (3, −2, 5), B =
(−1, 6, −3) e C = (1, −4, 1).
[7] O plano 3x + 2y + 6z = 6 intercepta os eixos coordenados nos pontos A, B e C . Obtenha equações da circun-
ferência circunscrita ao triângulo ABC .
x = 2z − 3
[8] Ache uma equação da superfície esférica que tem centro na reta r ∶ { e passa pelos pontos
y = z −1
A = (6, −1, 3) e B = (0, 7, 5).
[9] Dê equações na forma simétrica da reta perpendicular ao plano 10x − 2y + 4z − 1 = 0 e que contém um
diâmetro da superfície esférica x 2 + y 2 + z 2 + 2x − 6y + z − 11 = 0.
S ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 6x + 4y − 10z − 62 = 0
[11] Mostre que, se k < 0, a equação x 2 + y 2 + z 2 + ax + b y + c z + k = 0 representa uma superfície esférica, quaisquer
que sejam a, b, c reais.
[12] Prove que, se uma superfície esférica de centro C = (a, b, c ) é tangente aos três planos coordenados então
∣ a ∣ = ∣b ∣ = ∣c ∣.
[13] Mostre que o plano tangente a S ∶ x 2 + y 2 + z 2 = r 2 no ponto P = (a, b, c ) ∈ S tem equação ax + b y + c z = r 2 .
[14] Mostre que para todo φ ∈ R e para todo θ ∈ R, o ponto de coordenadas x = a sin φ cos θ, y = a sin φ sin θ e
z = a cos φ pertence à superfície esférica de centro na origem e raio a > 0. Faça uma figura e descubra o que
são φ e θ. Você já ouviu falar em coordenadas esféricas?
[15] Encontre os planos tangentes à superfície esférica (x − 1)2 + ( y − 2)2 + z 2 = 1 que são paralelos ao plano
2x + y − z = 0.
x +y +z =0
[16] Ache os planos tangentes à superfície esférica x 2 + y 2 + z 2 = 1 que contém a reta r ∶ { .
x − y −z −2 = 0
x = 2z − 1
[17] Uma corda PQ da superfície esférica S ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 4x + 2y − 8z + 10 = 0 está contida na reta { .
y = 1−z
Determine os planos tangentes em P e Q.
[18] Encontre o centro e o raio da circunferência interseção do plano 2x − 2y − z + 9 = 0 com a superfície esférica
x 2 + y 2 + z 2 − 6x + 4y − 2z − 86 = 0.
[19] Obtenha equações da circunferência que passa pelos pontos A = (3, −1, −2), B = (1, 1, −2) e C = (−1, 3, 0).
[20] Dados A = (3, −1, −2) e B = (1, 1, −2), obtenha equações do lugar geométrico dos pontos X tais que o triân-
gulo AB X seja equilátero. Interprete geometricamente.
[21] Dê equações gerais dos planos paralelos ao plano x − 2y − z =√0, que interceptam a superfície esférica S ∶
x 2 + y 2 + z 2 + 2x + 2y − 2z = 0, segundo circunferências de raio 32.
x 2 + y 2 + z 2 + 2x + 2y + 2z − 3 = 0
[22] Um hexágono regular inscrito na circunferência E ∶ { tem um vértice na
x +y +z =1
reta X = (−1, 1, 13) + λ(2, −1, 1). Determine seus seis vértices.
S 1 ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 2x − 2y − 2z + 2 = 0 e S 2 ∶ x 2 + y 2 + z 2 + 2x + 2y + 2z − 4 = 0
são secantes. Em caso afirmativo, ache o centro e o raio da circunferência S 1 ∩ S 2 (observe que subtraindo
as equações de S 1 e S 2 obtém-se uma equação do plano que contém S 1 ∩ S 2 : por quê?).
[24] Ache λ real tal que as superfícies esféricas S 1 e S 2 sejam tangentes:
[25] Dê uma equação da superfície esférica tangente ao plano z = 0 no ponto (1, −2, 0), que tangencia externa-
mente a superfície esférica x 2 + y 2 + z 2 − 6x − 8y − 2z + 1 = 0.
[26] Obtenha as equações gerais das superfícies esféricas com centro (1, 0, 1) que tangenciam interiormente a
superfície esférica S ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 2x + y − 10 = 0.
[3] Mostre que uma relação do tipo F ( X , Y ) = 0 em E 3 , é equação de uma superfície cilíndrica S de diretriz
F (x, y ) = 0
C ∶{ .
z =0
[4] Ache uma equação da superfície cônica de vértice V cuja diretriz é a curva C (faça um esboço!), onde:
x 2 − 2z + 1 = 0 xz = 1
(a) C ∶ { e V = (0, 0, 0). (c) C ∶ { e V = (0, 0, 0).
y −z +1 = 0 y =1
x2 + y 2 − x = 0 x2 − z2 + 1 = 0
(b) C ∶ { e V = (0, 0, 1). (d) C ∶ { e V = (0, 0, 0).
z =0 y =1
[5] Determine uma equação da superfície cônica tendo a origem como vértice, e circunscrita à superfície es-
férica S ∶ x 2 + y 2 + z 2 − 3x − y + 2 = 0.
[6] Ache uma equação da superfície cônica circular reta de vértice V = (1, 1, 1), sabendo que as geratrizes
formam ângulo medindo 60○ com o eixo, que é a reta
⎧
⎪
⎪ x = 1+λ
⎪
r ∶ ⎨ y = 1 + 2λ
⎪
⎪ z = 1−λ
⎪
⎩
x2 + y 2 = 1
[7] Encontre uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C ∶ { em torno da reta
x +z =0
⎧
⎪
⎪ x =λ
⎪
r ∶⎨ y =λ (λ ∈ R)
⎪
⎩ z =λ
⎪
⎪
f (x, y ) = 0
[8] Ache uma equação da superfície gerada pela rotação da curva C ∶ { em torno do eixo Oz.
y =0
[9] Ache uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C em torno da reta r (faça um esboço!),
onde:
x −1 = y x2 + z2 = 1
(a) C ∶ { e r ∶ x = y = z. (g) C ∶ { e r ∶ eixo Ox.
z =0 y =0
x −1 = y (x − 1)2 + (z − 2)2 = 1
(b) C ∶ { e r ∶ x − y = z = 0. (h) C ∶ { e r ∶ eixo Ox.
z =0 y =0
3z 2 + 3x = 1 z − y 2 = −1
(c) C ∶ { e r ∶ eixo Oz. (i) C ∶ { e r ∶ eixo Oy.
y =0 x =0
x2 + z2 = 1
(d) C ∶ { e r ∶ eixo Oz. ⎧
⎪ z2 y 2
y =0 ⎪
(j) C ∶ ⎨
+ =1 e r ∶ eixo Oy/Oz.
⎪ a2 b2
(x − 1)2 + (z − 2)2 =1 ⎪
⎩ x =0
(e) C ∶ { e r ∶ eixo Oz.
y =0 ⎧
⎪
⎪ x =α
⎪
3z 2 + 3x=1 (k) C ∶ ⎨ y = α2 (α ∈ R) e r ∶ eixo Oz.
(f) C ∶ { e r ∶ eixo Ox. ⎪
y =0 ⎪
⎪
⎩ z = α2
[10] Obtenha uma equação da superfície definida como reunião das retas que se apoiam no eixo Ox e na cir-
x2 + y 2 = 1
cunferência C ∶ { matendo-se paralelas ao plano Oy z (esta não é uma superfície cilíndrica,
z =2
nem cônica, e tampouco de rotação; no entanto você pode adaptar as técnicas que aprendeu nesses casos
para resolver o exercício).
x2 y 2 z2
E∶ + + =1
a2 b2 c 2
é uma superfície de rotação. Especifique o eixo de rotação em cada caso.
x2 y 2 z2
H∶ + − =1
a2 b2 c 2
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?
x2 y 2 z2
H ∶− + − =1
a2 b2 c 2
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?
x2 y 2
P ∶z= +
a2 b2
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?
x2 y 2
[16] A equação de um parabolóide hiperbólico S ∶ z = − + pode ser escrita na forma
a2 b2
x y x y
z = (− + )( + ) .
a b a b
(a) Mostre que, dado c ≠ 0, a reta
⎧ x y
⎪
⎪ + =c
⎪ a b
⎪
⎪
rc ∶ ⎨
⎪
⎪
⎪ x y z
⎪
⎪ − + =
⎩ a b c
está contida em S. Também, dado d ≠ 0, a reta
⎧ x y z
⎪
⎪ + =
⎪ a b d
⎪
⎪
rd ∶ ⎨
⎪
⎪
⎪ x y
⎪
⎪ − + =d
⎩ a b
está contida em S.
(b) Prove que por cada ponto P de S de cota z ≠ 0 passa uma única reta da forma r c , e uma única reta da
forma r d .
[17] Mostre que a superfície de equação z = x y é um parabolóide hiperbólico, efetuando uma mudança de
#« #« #« #« #«
e 1 + #«
e 2 #« #«
e 2 − #«
e 1 #«
coordenadas de (O, #« e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) para (O ′ , f 1 , f 2 , f 3 ), sendo O ′ = O, f 1 = √ , f2= √ e f3=
2 2
#«
e 3 . Faça uma figura.
[18] Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos equidistantes do plano π ∶ x = 2 e do ponto P =
(−2, 0, 0). Reconheça esse lugar geométrico.
[19] Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos de E 3 que equidistam das retas r ∶ X = (0, 0, 0) +
λ(1, 0, 0) e s ∶ X = (0, 1, 0) + λ(0, 0, 1). Descreva esse lugar geométrico.
[21] Usando as translações e rotações dos eixos, identifique as superfícies cujas equações sejam:
Referências Bibliográficas:
[1] Boulos, P., Camargo, I., Geometria Analítica: um tratamento vetorial, 2ª Edição, Makron Books, 2004.