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NEOLOGISMOS

Segundo Bechara (2009) neologismos, em oposição aos arcaísmos, são palavras criadas
para dar conta das novas demandas sociais, sejam em relação ao comércio, às ciências, às
artes ou a qualquer outro campo da atividade humana:

As múltiplas atividades dos falantes no comércio da vida em sociedade favorecem a criação


de palavras para atender às necessidades culturais, científicas e da comunicação de um
modo geral. As palavras que vêm ao encontro dessas necessidades renovadoras chamam-
se neologismos, que têm, do lado oposto ao movimento criador, os arcaísmos,
representados por palavras e expressões que, por diversas razões, saem de uso e acabam
esquecidas por uma comunidade linguística, embora permaneçam em comunidades mais
conservadoras, ou lembrados em formações deles originados (p.351).

No decorrer do tempo, pode ser que o neologismo seja integrado ao vocabulário dos
falantes e dicionarizado, deixando assim de ser percebido como uma inovação. Posto isso,
assumimos como neologismos palavras que ainda não foram dicionarizadas e que podem
ser criadas tanto a partir do léxico vernáculo (pelos processos de derivação e composição,
por exemplo) quanto a partir de empréstimos de línguas estrangeiras. Empréstimos e
estrangeirismos, portanto, também são fontes neológicas.
Natália Cristine Prado (2015) citando Alves (1990) afirma que tanto diacrônica quanto
sincronicamente ambos recursos são utilizados e classifica os neologismos da seguinte
maneira:
Fonológicos
São as criações totalmente inéditas, que não surgem apoiados em nenhuma base pré
existente na língua. Este fenômeno, segundo Alves (1990) é de ocorrência extremamente
rara nas línguas.
Sintáticos
Ainda citando Alves (1990) Prado (2015,p.33) afirma que se trata de formações criadas a
partir da combinação de formas que já existem “no sistema linguístico” e que podem ser
derivados (achismo), compostos (enredos-denúncias), compostos sintagmáticos (produção
independente) e compostos formados por siglas ou acronímicos (Partido Comunista do
Brasil).
Semânticos
Sempre na esteira de Alves (1990) Prado (2015) define como neologismo semântico aquele
que “surge quando ocorre qualquer transformação semântica num item lexical” e cita como
exemplo “Xuxa preparou um réveillon especial para sua turma de baixinhos” (p.33) em que
baixinhos não indica pessoas com pouca estatura, mas sim crianças.
Prado (2015,p.34) sempre ancorada em Alves (1990) ainda cita a truncação
(europeu>euro); a palavra valise (brasiguaio= brasileiro+paraguaio); a reduplicação (trança-
trança) e a derivação regressiva (amassar>amasso).

Empréstimos e Estrangeirismos

Segundo Prado (2015) o léxico se amplia não apenas a partir dos recursos disponíveis no

próprio sistema como também por empréstimos de línguas estrangeiras

Primeiramente o elemento estrangeiro é sentido como externo


ao vernáculo da língua, até que passa a ser integrado através
de adaptações (…) é encontrado facilmente em vocabulários
técnicos (esportes, economia, informática) além de ser comum
na publicidade e no colunismo social (p.34).

Diferentemente dos empréstimos que são integrados ao vernáculo através de adaptações,


os estrangeirismos se mantêm estrangeiros “nos fonemas, na flexão e até na grafia”
(Câmara Jr, p.111) não sendo integrados à língua nacional. Resumindo: enquanto no
empréstimo há adaptações do termo estrangeiro para o vernáculo, o estrangeirismo
mantém características de sua língua de origem.
Alguns exemplos de empréstimo:
Beef> bife
Shampoo> xampu
Football> futebol
Alguns exemplos de estrangeirismos:
Fashion; shopping;

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