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CURSO DE PEDAGOGIA

RAIONARA CRUZ DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III –


GESTÃO

Gurupi - TO
2019
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RAIONARA CRUZ DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


GESTÃO

Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia


da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Gestão
Orientador: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tutor eletrônico: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tutor de Sala: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Gurupi - TO
2019
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1. INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Obrigatório III — Gestão tem como atividades


apresentadas neste relatório, no qual foi realizado na escola Municipal Lenival
Correia Ferreira, Situada na Rua José Simão, esquina com Daniela Oliveira
Nascimento, S/N Alto da Boa vista, Município de Gurupi – TO. Este estágio
supervisionado em Gestão é abrangido como espaço interdisciplinar, aliando
conhecimentos de diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular com as
condições habituais do trabalho do pedagogo e da escola. Assim, como aliar a teoria
na prática, pelo meio da inserção na escola o Estágio Curricular Obrigatório visa o
exercício profissional do futuro pedagogo. Sendo assim, este relato tem como
objetivo apresentar algumas reflexões sobre as experimentos vivenciados no Estágio
Curricular Obrigatório em Gestão Educacional.
No momento que começa o estágio, o futuro profissional da educação tem a
possibilidade de vivenciar e alargar projetos essenciais ao trabalho do pedagogo e
do gestor escolar. No estágio supervisionado de Gestão conhecer a realidade
escolar e elaborar um diagnóstico das problemáticas vivenciadas, por meio da
distinção de informações referentes aos aspectos físicos, legais, administrativos e
pedagógicos foram fundamentais para contextualizar as probabilidades de influência
na realidade escolar com a orientação da Supervisora Pedagógica.
Em conformidade com o parecer n. 2812001 (Brasil, 2002), o estágio
curricular supervisionado pretende oferecer ao futuro licenciado um conhecimento do
real em situação de trabalho abertamente em unidades escolares dos sistemas de
ensino. Somado a isso, outra perspectiva do estágio é considera enquanto processo
de investigação, ou seja, corno pesquisa sobre a própria prática pedagógica. No
transcorrer do Estágio foi possível analisar o P.P.P da Instituição, os documentos
administrativos e de caráter pedagógico, regimento escolar e documentos de
caráter avaliativo, diagnostico, e normativos do sistema educacional. Paralelo a
essas ações, acompanhar a rotina da escola e o trabalho profissional da gestão
escolar. Ao plano de ação considerado no relatório, foi embasado sobre a aspecto
do letramento e a construção de leitura e escrita através de atividades agradáveis,
prazerosas e, ao mesmo tempo , desafiadoras. Buscar novos caminhos e novas
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posturas de trabalho para a alfabetização tem sido uma das metas efetivas
incentivadas pela Pedagoga da escola, que vão de encontro com os objetivos
desenhados no P.P.P da Instituição escolar.
Sabemos que a alfabetização é um método, e não se atém apenas a ler e
escrever os signos do alfabeto, mas, sim, envolver e abranger a estrutura da língua
e a forma como é utilizada. Diante disto, percebemos a aprendizagem da leitura e da
escrita como uma metodologia dinâmica, que se faz por duas vias de acesso, uma
técnica (alfabetização) e outra que diz respeito ao uso social (letramento). Nesse
sentido, avalia-se que o estágio em Gestão precisa ser compreendido a partir da
relação teoria x prática e de um método incentivador de investigação, explicação e
intervenção na realidade com o escopo de desenvolver uma formação critica
pedagógica com compromisso social. Nesta contextualização, compreender as
dimensões imbuídas dentro dos processos de aprendizagem se torna um eixo
fundamental para constituição de um ambiente alfabetizador na escola, e de
identificação para o docente alfabetizador.
A proposta apresentada no plano de ação, desenvolvido no relatório, teve
como finalidade, avaliar e problernatizar as diversas dificuldades de aprendizagem
que os estudantes têm dentro do processo de alfabetização. Assim, fomentar
práticas de letramento de forma lúdica e prazerosa foi secundário plano da
Pedagoga, o principio de toda ação. Sabemos que a aprendizagem precisa partir de
uma motivação, um interesse do aluno, e por meio das suas relações interpessoais
dentro e fora da escola, que colaborem para fomentar esse procedimento cognitivo.
Portanto, a atuação do Pedagogo nesta técnica é contundente, presume que
precisa ser dentro de uma hipótese que avalie as possibilidades de intervenção de
forma criativa e dinâmica, buscando enraizar e atualizar as estratégias e conteúdos
metodológicos para alcançar os objetivos e as metas educacionais de aprendizagem
e letramento.
.
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2 OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E DA ATUAÇÃO DO PEDAGOGO

Este Relatório de Estágio III em gestão escolar foi realizado na escola


Municipal Lenival Correia Ferreira, Situada na Rua José Simão, esquina com
Daniela Oliveira Nascimento, S/N Alto da Boa vista, Município de Gurupi – TO. A
escola é da rede publica possui 611 alunos. Funciona no turno matutino e
vespertino. A Instituição escolar atende o da Educação infantil, Fundamental I e II. A
escola possui um quadro de funcionários de 62, sendo 29 professores entre efetivos
e contratados.
A equipe da gestão escolar é formada pela diretora e por 2 pedagogos que
atuam na supervisão pedagógica e na orientação educacional da escola. A Escola
está situada em uma região com pessoas de classe social menos beneficiada
financeiramente, entretanto com uma pequena porcentagem de pessoas
pertencentes à classe média situada em um bairro da cidade de Gurupi - TO. Conta
com boa infraestrutura em tese de materiais e maquinários. A comunidade acolhida
no entorno da escola é em sua maioria de famílias compostas por trabalhadores com
particularidades do emprego formal e informal, empregadas domesticas, mercado,
pequenos e médios empresários dentre outros.
Com relação à estrutura física, é urna escola de pequeno porte, as salas são
espaçosas, com cadeiras apropriadas, quadro branco e com retroprojetores
modernos em todas as salas. A escola possui 4 banheiros, 10 salas de aula, para
prática de atividades a escola possui: 1 quadra esportiva, 1 laboratório de
informática, sala de vídeo, com ar condicionado, cozinha com equipamentos e
utensílios necessários. Quanto ao mobiliário da Instituição á escola conta com boa
infraestrutura, 2 geladeiras, 03 bebedouros, armários em todas as salas e um
armário individual pequeno para cada funcionário.
A escola dispõe de classes/salas administrativas (secretaria, almoxarifado,
sala da direção, coordenação, e sala dos professores). Possui salas com ar
condicionado e com mesas e cadeiras novas, todas as janelas com grades de
proteção. Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico e planejamento a escola
disponibiliza Datashow, televisor, dois computadores, e internet e acervo
bibliográfico. A escola possui ainda, micro system e DVD. A escola também oferece
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materiais didáticos corno livro didático, papel oficio, giz e pincel a todos os
professores.
A Instituição possui cinco computadores, duas impressoras e uma copiadora
multifuncional. Estão distribuídos na secretaria, supervisão, direção, biblioteca e sala
dos professores. A escola possui 03 alunos com necessidades especiais
matriculados, no qual possibilita a estes alunos a acessibilidade e a locomoção
adequada, por meio de rampas de acesso ás salas de aula, aos banheiros, quadra
esportiva e a na cantina e apoio de interprete de libras. Com relação ao
planejamento e da gestão escolar, a escola realiza reuniões com pais, alunos e
profissionais da educação para discussão a importância dos objetivos almejados no
P.P.P, portanto a gestão escolar é democrática, visto que é elaborada pela
comunidade escolar. Com relação a organização do horário de funcionamento da
escola às aulas tem inicio ás 07:00 até às 11:15 no turno matutino, e as 13:00 no
turno vespertino até as 17:15. As reuniões na maioria das vezes acontecem depois
do recreio e são avisadas com antecedência por meio de bilhetes aos responsáveis.
Contudo, a organização do trabalho da Pedagoga é realizada por meio de um
planejamento mensal, e semanal onde são concretizadas atividades organizadas
ordenadamente de acordo com o previsto no planejamento e no calendário escolar.
A pedagoga quando chega na escola, fica responsável em recepcionar os alunos e
verificar quanto ao uso de uniforme e comunicar alunos que chegam atrasados.
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3 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO

O Estágio Curricular Obrigatório III em Gestão abrange o diário de observação


de campo, referente à observação do espaço escolar e atuação do pedagogo
conforme relatos a seguir.
Escola: Municipal Lenival Correia Ferreira
Data: ____/____/__________
Local: Gurupi - TO
Hora de início/Término da aula: 07h00min até
Diário de observação nº 1 11hh15min.
Professor(a) Regente:
Nível: xxxxxxx
Estagiária: Raionara Cruz da Silva
Neste dia iniciei a observação, no qual fui acolhida gentilmente pela diretora
diretora da escola, que me apresentou a Supervisora/Pedagoga Neusirene Alves,
que Iria me acompanhar nas atividades de observação do Estágio, A Supervisora de
campo me apresentou aos funcionários da escola, e ao visitar todas as salas me
apresentou aos alunos e professores. Ao retornamos para sala da coordenação
pedagógica, observei que havia um pai de aluna que estavam aguardando para ser
atendido pela supervisora da escola. A pedagoga havia dado ocorrência a de uma
aluna que estava com desempenho baixo nas aulas de matemática. Ao conversar
com o pai da aluna a supervisora , embora muito educada, foi pontual em enfatizar
que a aluna estava desinteressada e não estava fazendo as atividades propostas
em sala de aula pela professora. Destacou a importância do acompanhamento
escolar com relação a alunos com dificuldades, porém pediu para que o pai
ajudasse nas cobranças para melhorar o desempenho na escola. Na sala da
coordenação pedagógica foi possível observar que se caracteriza em um ambiente
dinámico e com grande fluxo de pessoas, um setor-responsável por interagir com
todos os setores da escola. A partir dessa premissa observa-se que precisa ser um
espaço acolhedor, ao mesmo tempo muito bem organizado, onde a possa ter um
bom fluxo de informações e todos sejam privilegiados.
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Escola: Municipal Lenival Correia Ferreira


Data: ____/____/__________
Local: Gurupi - TO
Diário de observação nº 2 Hora de início da aula: 07h00min até 11hh15min.
Professor(a) Regente:
Nível: xxxxxxx
Estagiária: Raionara Cruz da Silva
A Supervisora/pedagoga Neusirene Alves ao chegar à Instituição, precisou
ficar em sala de aula devido a falta da professora de inglês, no horário marcado por
ela, que foi as 07h30min, ela recebeu duas mães de alunos que estavam
agendadas. Dentro do conselho de classe realizado na ultima sexta feira ficou
acordado, em comum acordo, com todos os professores presentes, que os alunos
mais problemáticos seriam atendidos particularmente e por etapas. Diante disto, já
estava previsto que as mães desses alunos viriam a escola neste dia para tratar
assuntos de desempenho e comportamentos dos alunos que estavam com notas
baixas. A professora Neusirene ao assumir a sala de aula naquele dia aproveitou
para dar o conteúdo preestabelecido pela professora que estava sendo substituida,
e também realizar testes de leitura com os alunos. Foi constatado por ela que, a
indisciplina dentro de sala atrapalha multo o desenvolvimento da turma e gerando
muito desgaste para o professor, que precisa interromper a aula quase todo
momento para chamar atenção. Em especial nesse dia, meia hora antes do recreio
foi realizada um momento cívico, em referência a semana do 07 de Setembro dia da
independência do Brasil. Nesse dia, também ocorreu ã entrega das medalhas dos
ganhadores das Olimpíadas de Matemática. Foi possível observar que a pedagoga
se realiza seu trabalho de forma árdua e e com eficiência para atender todas as
demandas da escola, ela elabora, coordena, planeja e realiza atividades diárias para
atender as necessidades de toda a escola, fazendo com os alunos possam ter uma
aprendizagem de qualidade. Atende pais de alunos juntamente com professores,
buscando alternativas que melhorem o desempenho do educando, A professora
Neusirene precisa estar atenta em todas as coisas que acontecem em sua volta, é
solicitada a todo o momento e mesmo diante de tanta responsabilidade desempenho
seu trabalho com maestria.
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Escola: Municipal Lenival Correia Ferreira


Data: ____/____/__________
Local: Gurupi - TO
Diário de observação nº 3 Hora de início da aula: 07h00min até 11hh15min.
Professor(a) Regente:
Nível: xxxxxxx
Estagiária: Raionara Cruz da Silva
Neste dia de observação houve um fato ocorrido de indisciplina dentro da
escola e a pedagoga registrou o ocorrido com os dois alunos que discutiram no
corredor da sala de aula, segundo a explicação do docente, os alunos ficaram no
corredor discutindo e continuaram mesmo após entrarem na sala começaram a
discurssão e ainda responderam mal aos questionamentos do professor. A
pedagoga conversou com os dois alunos e os advertiu das consequências de tal
atitude, os dois ficaram na sala da coordenação e assinaram o livro de ocorrência,
após retornaram para sala de aula. Foi possível analisar que para mediar os
diversos conflitos existentes no cotidiano da escola, o supervisor/Pedagogo
necessita desenvolver habilidades e competências e atitudes ajustadas e pautadas
nos relacionamentos interpessoais que permitam desenvolver parcerias, relações
que sejam cordiais a que dê subsídios ao trabalho dos docentes, mas que busque
também a Intervenção mediada pela autoridade ao professor, o respeito e o diálogo
com o aluno. Observa-se que, o aluno percebe na figura do pedagogo uma liderança
e a solução para o conflito, porém em determinadas situações é preciso agir com
rigor e autoridade, principalmente em casos de indisciplina.
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Escola: Municipal Lenival Correia Ferreira


Data: ____/____/__________
Local: Gurupi - TO
Diário de observação nº 4 Hora de início da aula: 07h00min até 11hh15min.
Professor(a) Regente:
Nível: xxxxxxx
Estagiária: Raionara Cruz da Silva
Após a acolhida e entrada dos alunos, a Supervisora deu inicio ao
planejamento e desenvolvimento da a pauta de reunião com os pais dos alunos,
para entrega do resultado do 2º trimestre e entregar os bilhetes de aviso aos pais
sobre o dia e o horário da reunião. A pedagoga foi em todas as salas e
cumprimentou os alunos e professores. Na ocasião, pediu para professores distribuir
os bilhetes aos alunos, em seguida a pedagoga foi verificar o e-mail institucional
dela, para analisar e aprovar os conteúdos e fechamento dos diários dos
professores. Neste dia observei que a pedagoga precisa estar atenta a tudo que
acontece em volta, pois à medida que resolve as demandas, surgem novas
situações. Com isso o pedagogo precisa desenvolver com flexibilidade e um
raciocínio versátil buscando priorizar as necessidades emergenciais e importantes.
Contudo, ficou evidenciado que as relações interpessoais precisam ser desenvolvias
com todos para que os resultados sejam atingidos. Observei também que as
habilidades administrativas tais como: domínio em informática, boa fluência em
tecnologia, visa auxiliar e aperfeiçoar o trabalho do pedagogo para auxiliar e
consequentemente concluir os objetivos propostos pela escola.
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Escola: Municipal Lenival Correia Ferreira


Data: ____/____/__________
Local: Gurupi - TO
Diário de observação nº 5 Hora de início da aula: 07h00min até 11hh15min.
Professor(a) Regente:
Nível: xxxxxxx
Estagiária: Raionara Cruz da Silva
A observação feita no último dia foi de grande valia e muito proveitosa, pois
conversei com a supervisora e com a coordenadora pedagógica sobre várias
questões em relação a gestão escolar, em especial sobre as questões inclusivas na
escola, e como essas questões impactavam em suas respectivas funções no
trabalho dentro da escola. Foi possível perceber que a gestão escolar é democrática
e autónoma no sentido de apoiar e dar subsídios na realização do trabalho com os
alunos da educação especial. A vivência dessa realidade proporciona ao estagiário,
conferir a teoria na prática, pois diante das carências percebidas durante o período
de observação, e mais especificamente no momento da prática, deram norte para as
intervenções aplicadas. Entretanto, não há dúvida que a experiência do estágio na
área de gestão dimensiona de forma significativa o aprendizado profissional, pois o
habilita a analisar sobre a práxis pedagógica e atuar sobre ela de forma mais
empática, buscando sempre ser um apoio para que professores e alunos
desenvolvam com mais eficácia o processo de ensino e aprendizagem.
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4. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O


PEDAGOGO

Segundo Retini, "o Projeto Politico Pedagógico mostra a visão macro do que a
instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias
permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às
funções administrativas”. Com base neste conceito, este estágio tem como
referência o projeto político pedagógico da escola Municipal Lenival Correia Ferreira,
no qual faz parte do planejamento e da gestão escolar, mas ele é idealizado a partir
do anseio e das necessidades educacionais e pedagógicas da sociedade onde está
situada a escola na cidade de Gurupi - TO. A questão primordial do planejamento é
então, expressar a capacidade de transferir o planejado para a ação de forma clara e
bem executada.
O PPP deve estar pautado na gestão democrática participativa e ter um
compromisso ético-pedagógico de contribuir para a formação de cidadãos críticos,
reflexivos e criativos capazes de atuar na transformação e melhoria da sociedade.
(VEIGA, 1996 p, 15). Para o autor Pimenta (1995), o P.P.P. é um conjunto de
atividades que gera a tomada de decisão e resulta em um documento de extrema
importância para o bom funcionamento da escola, pois ao partir das necessidades e
do confronto entre as diversas visões de mundo que influenciam o processo
educativo, ê uma forma de explicitar e orientar as estratégias, os instrumentos e as
ações a serem desenvolvidas no ambiente escolar e forma clara e objetiva.
No PPP da instituição são descritos os passos que a escola realiza e realizará
na melhoria do processo ensino e aprendizagem, as ações e características
necessárias para que a instituição cumpra seus propósitos e intencionalidades na
formação plena de cidadãos. De acordo com Rossi (2004), o grande desafio da
escola atual é construir um projeto emancipatório, transformador que valorize a
cultura e a identidade da escola, que venha com o propósito de superar a visão
meramente reguladora e burocrática, para tanto, faz-se necessário que a pratica
pedagógica seja baseada numa proposta educativa de aprendizagem significativa e
inclusiva no desenvolvimento contínuo da autonomia e construção de
conhecimentos explícitos. Com a intenção de analisar o P.PP„ a descrição foi
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elaborada conforme roteiro, que aborda todos os pré-requisitos estabelecidos pela


legislação e as Diretrizes Curriculares Nacionais, que mostra os pilares
fundamentais que precisam estar configurados nesse documento.
A escola Municipal Lenival Correia Ferreira, iniciou-se a partir do dia 06 de
julho de 1992, em um terreno doado pela família Lenival Correia Ferreira, nascido
em Ceres – GO em 01/06/1959 e falecido em 29/05/1984. Está situada na rua José
Simeão Correia, esquina com a Daniela Oliveira Ribeiro, S/N Alto da boa vista,
município de Gurupi – TO. Após a construção do prédio, foi necessário firmar-se
convênio com estado/município, a fim de garantir o funcionamento da escola, onde o
estado cedeu os funcionários necessários, para garantir o funcionamento da U. E no
mandato do prefeito Nãnio Tadeu Gonçalves, em 08/11/1996, a resolução 007/96,
fundou o convênio estado-município e em 1997, foi providenciada a contratação de
funcionários municipais.
Em resumo, no ano de 2017 no turno matutino foi atendido um total de 330
alunos do PRÉ I E II o 5º ano do ensino fundamental, no total de 12 turmas. No turno
vespertino foram atendidos 325 alunos de Pré I e Pré II ao 9º ano do ensino
fundamental. Quanto ao aproveitamento dos alunos de 1º ao 3º ano são aplicadas
como avaliação de fichas de habilidades. Já do 4º ao 9º ano do ensino fundamental
menor e maior os alunos são avaliados por notas bimestrais.
Em 2018 continuam o atendimento de alunos da educação infantil ao 9º ano,
distribuídos da seguinte forma: Pela manha, turno matutino funciona a educação
infantil até o 5 ano, com um quantitativo de 322 alunos matriculados. À tarde, no
turno vespertino funciona 2 salas de educação infantil e 6º ao 9º ano com um total de
337 alunos matriculados, totalizando assim um total de 660 alunos matriculados na
escola.
Já no ano de 2019 o atendimento continua, visando agora mudanças na base
nacional comum curricular, onde o foco é desenvolver as habilidades dos alunos. A
escola em sua estrutura física continua atendendo a educação infantil ( Pré-escola )
anos iniciais de 1º ao 5 º ano, anos finais do 6º ao 9º ano. Totalizando 611 alunos
atendidos. No período matutino 299 alunos e período vespertino 312 alunos. O
quadro de funcionários que estão atuando e os que estão de licença soma-se um
total de 62.
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ENTREVISTA COM A PEDAGOGA DA INSTITUIÇÃO: NEUSIRENE ALVES

Conforme as ações realizadas no relatório de Estágio Curricular Obrigatório


em Gestão, foi realizada uma entrevista com a Pedagoga: Neusirene Alves, segue o
relato da entrevista realizada no dia XXXXXX de Setembro as XXXXXXX na sala da
coordenação Pedagógica.

1. As condições infra estruturais conseguem atender as necessidades de


alunos público alvo da educação especial? O que falta e por quê?
Parcialmente. A gestão da escola em conjunto com toda equipe profissional e
pedagógica da escola refletido em toda pauta de reunião sobre a acessibilidade e a
construção mais rampas de acesso na quadra de esportes e na porta da biblioteca.
Elaboramos também um projeto, para a conscientização de toda comunidade
escolar sobre, a Importância da consciência Inclusiva no espaço escolar como sendo
responsabilidade de todos. Mas, no mais estamos bem aparados de infraestrutura,
no qual conseguimos atender os nossos alunos.

2. As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor,


entre outras,) conseguem dar conta da dificuldade apresentada pelos alunos?
Na maioria das situações, sim. A escola exige bastante nas questões didático-
pedagógicas, a gestão é muito comprometida com essa demanda e entende que o
professor precisa mediar o processo de ensino e aprendizagem. Mas é preciso
também entender que o sucesso da aprendizagem não depende somente da
atuação didático pedagógica da escola. Verificamos que o comprometimento da
família na vida escolar dos filhos é fator fundamental, onde que os aspectos
cognitivos estão Intimamente ligados à estrutura emocionai e afetiva dos alunos.

3. O numero de profissionais é suficiente para dar conta das necessidades


da escola?
Sim. Com empenho e dedicação de todos.
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4. O conselho de classe acaba influenciando de que forma nas questões


ligadas a dificuldade da aprendizagem, reprovação e evasão escolar?
Sim. É através do conselho de classe que se visualiza a real necessidade de cada
aluno no processo de ensino e aprendizagem. A partir dele é feito intervenções
pedagógicas para tratar das dificuldades de aprendizagem, diminuindo o índice de
reprovação e evasão escolar.

5. Em que momentos o responsável pelo aluno participa das atividades


planejadas pela escola?
Em todas as atividades que estão previstas no calendário escolar, tais
como: datas comemorativas, exposições de trabalhos realizados pelos alunos, eventos e
reuniões com os pais para entrega do boletim e de acordo com a necessidade de cada
aluno.

6. Existem questões sociais emergentes que interferem diretamente no


fazer pedagógico? Quais indicadas pelo pedagogo.
Algumas questões. Destaco hoje a tecnologia. Atualmente as escolas tem sofrido
mudanças nos processos tecnológicos em ritmo acelerado e percebemos que o sistema de
ensino precisa inovar e acompanhar uma aprendizagem que motive a nova geração a
aprender de forma significativa. O pedagogo é visto como um agente de transformação
dentro da escola, porém, algumas vezes, questões burocráticas impossibilita um trabalho
voltado para inovação.
7. De que forma o pedagogo auxilia na Formação Continuada dos
Profissionais da escola?
Fazendo abordagens quanto ao ensino à respeito da dificuldade de aprendizagem por
parte dos alunos , Dando suporte ao professor em sala de aula no sentido de melhorar o índice
de aprovação e conhecimento dos alunos.
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ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

Instituição: Instituto Pedagógico Valeria Marinho

Carga Horária: 8 horas da Apresentação na escola do Plano de Ação do Pedagogo


Estagiário: Estefânia Erika dos Santos

Temática: Sarau de leitura; Mauricio de Sousa. as perspectivas do aluno Letrado.


Introdução

Segundo a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, 55%


dos alunos no terceiro ano do Ensino Fundamental não têm aprendizagem adequada
em leitura, Ainda na perspectiva de superação, das dificuldades, em relação à leitura a
proposta é apresentada com a perspectiva de desenvolver no aluno seu potencial de
leitura de forma critica.

Com finalidade de fomentar sua percepção das múltiplas


possibilidades de opressão linguística, e sua capacitação como leitor letrado,
utilizando os mais diversos textos representativos de nossa cultura. De forma que
possam ser usados nas Inúmeras situações cotidianas de uso da lingua com que se
depara o aluno.

Dentro dessa perspectiva foi sugerido pela pedagoga Elisangela, um sarau de


leitura com o autor consagrado de gibis Mauricio de Sousa, vale ressaltar que um sarau é
composto por um grupo de pessoas que se reúnem com o propósito de fazer atividades lúdicas
e recreativas, como dançar, ouvir músicas, recitar poesias, conversar, ler livros, e demais
atividades culturais.

Propiciar um ambiente alfabetizador é fazer da escola e da sala de aula um


espaço onde ricos estimuios de aprendizagem estejam sempre presentes. É um ambiente que
promove um con}unto de situações de uso real de leitura e de escrita, em que os educandos
tém a oportunidade de participar.

A motivação em realizar o plano de ação apresentado nesse relatório


partiu da conversa com a Pedagoga Elisangela, ao explicitar a dificuldade em relação à
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concepção de formar o aluno letrado, e trazer alternativas que instigue o aluno em ler de forma
lúdica, e prazerosa_

Um dos papéis da leitura e que ela seja estimuladora do ato de escrever,


sendo este um aspecto requisitado pelas demandas sociais. O sujeito deve estar capacitado a
desempenhar sua função de cidadão atuante, e isso somente se dará pela sua habilidade em
produzir, o que é intrínseco ao ato de escrever.

A partir dessa premissa justificou-se a ação, embalada na realidade da


instituição escolar e no cenário social em que vivemos_ De acordo com especialistas no
assunto a nova geração, denominada geração mobile, pessoas que nascerão a partir do ano 2000
e a geração Alpha que nascerão a partir de 2010, vive em um momento em que se preza a
diversidade e a espontaneidade.

"Nosso cérebro é muito plástico e essas crianças lidam com


informações e estímulos inovadores, gerando conexões neurais que ainda não entendemos
nem sabemos aonde chegarão. Nem mesmo temos noção do tipo de mudanças que
ocasionarão em sua neurologia", ressalta o Dr. Debski Neurologista.

Acesso aos computadores, tablets e celulares e a todo tipo de informação


que eles transmitem influencia na maneira de interação com o mundo. Os estímulos sensoriais
diversos corno imagens, sons, cores, links, movimentos, tudo é muito novo e diferente de há
poucos anos atrás.

Contudo, os alunos de hoje precisam de novos estímulos para aprender,


é preciso sair algumas dos modelos convencionais que a escola tradicional produz. A
tendência de acordo com especialistas é a aprendizagem ser

concebida por meio de projetos, de modo transversal, interclisciplinar e que valorize a


pluralidade de ideias e o mul ticultura lismo.

Os Projetos de Letramento compreendem em modelos didáticos


pautados no desenvolvimento de atividades de leitura a a escrita corno finalidade de
fomentar uma prática social e, pode ser considerado como um instrumento
organizador/lorde nadar do trabalho docente, (KLEIMAN, 2007, p.5),

Cabe ressaltar que as produções dos alunos devem contemplar um


objetive' que não seja meramente para avaliação formal feita pelo professor. É
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necessário que haja uma motivação maior, um objetivo bem fixado, que a escrita tenha
um propósito claro e até mesmo atrativo ao aluno_

De forma que a leitura e a escrita se consolidem como práticas


diárias na vida dos alunos. Com este enfoque, este projeto tem como proposta rem* as
produções dos alunos numa exposição e coletânea a ser realizada com ênfase na
obra de Mauricio de Sousa_

Justificativa

Ao ser realizada a observação de campo, foi constada uma


constante reclamação de professores em relação a grande dificuldade que os alunos têm
em relação à leitura, após ser tomada leitura peia pedagoga com as turmas do

e 2ü ano, a supervisora verificou a necessidade de um piano de ação nesse


sentido. Após conversa com a pedagoga foi sugerido a construção de um plano de
ação que instigasse o interesse do aluno pela leitura_

Segundo a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, 55%


dos alunos no terceiro ano do Ensino Fundamental não têm aprendizagem adequada
em leitura, Ainda na perspectiva de superação, das dificuldades, em relação à leitura a
proposta é apresentada com a perspectiva de desenvolver no aluno seu potencial de
leitura de forma critica_

Com finalidade de fomentar sua percepção das múltiplas


possibilidades de expressão ling ufstica, e sua capacitação como leitor letrado,
utilizando os mais diversos textos representativos de nossa cultura. De forma que possam
ser usados nas in5meras situações cotidianas de uso da ling ua com que se depara o
aluno_

Objetivo Geral

 CcFnsclentização sobre o ato de ler, contribuindo na formação do aluno


letrado.

Objetivos Específicos
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 Adquirir competência na leitura e na escrita; promovendo o desenvolvimento cultural


dos alunos.

 Saber interpretar vários tipos de texto; valorizando a interação social dos pares,
em compartilhar experiências em diversas situações em relação à literatura,

 Fomentar as relações interpessoais dos alunos, contribuindo para


socialização e a troca de saberes_

Fundamentação Teórica

A leitura é um mundo_ Dar à criança a chave que abre as portas


desse universo é permitir que eia seja informada, autônoma e, principalmente, dona dos
rumos de sua própria vida. Afinai, não é à toa que se fala tanto em uso social da leitura e da
escrita conforme aponta Regina Zilberman (2008).

E para despertar nos pequenos o gosto pela literatura é


fundamental que os professores incentivem e sejam eles mesmos grandes
entusiastas dos livreis. É o que defende Regina Zilberman (2008),

Em termos de atuação pedagógica, o letramento, nessa perspectiva, é


concebido como decorrente de múltiplas práticas de interação social, num
processo continuo de desenvolvimento de linguagem, no qual a oralidade e a escrita se
sobrepõem e se imbricam, nas interações verbais (BERBERIAN: 2006).

De acordo com Lodi (2006), aprender a ler e a escrever significa


reconhecer que o sujeito está imerso nas relações sociais, cujos usos sociais da
linguagem, da diversidade e pluralidade sociocultural definem por essência o
funcionamento em que esta se constitui,

Desta forma, entendemos a aprendizagem da leitura e da


escrita como um processo dinâmico, que se faz por duas vias de
acesso, uma técnica (alfabetização) e outra que diz respeito ao uso social
(letramenta).
20

Um ambiente alfabetizador não é apenas aquele em que


aparecem diferentes tipos de texto, é mais que isso: e aquele que tem
diferentes tipos de texto que são consultados frequentemente, com diferentes
funções sociais. (Moraes 1997)

Portanto é preciso compreender que aftabetização e


letramento são práticas distintas, porém, indissociáveis,
interdependentes e simultâneas. No entanto, a falta de compreensão
destes termos gera grande confusão em seu uso teórico e prático, levando
á perda da especificidade destas. (SOARES, 2003)

Desta forma, para promover atividades significativas que


visem favorecer uma alfabetização de qualidade, é necessário propor
atividades de leitura e escrita que fazem sentido para os alunos. É
necessário que as atividades de leitura e escrita aconteçam de forma
prazerosa, contextualizada: e de acordo com a realidade social dos ed
ucandos. (Zabala 2002, p.18)

De acordo com Behrens (1999), a Psicogênese da leitura e


escrita: é o estudo da construção do conhecimento da leitura e escrita
preconizado por Em filia Ferreiro, levando em conta a existência de um
sujeito que, a partir do seu pensamento e de seus próprios recursos em
interação com o meio em que vive, escolhe seu caminho para unia
alfabetização significativa.

O embasamento teórico através de estudos, leituras e cursos


leva o alfabetizador a acreditar em seu trabalho, e que cada criança
aprende no seu tempo, de acordo com suas diferenças e suas
capacidades cognitivas_

Para Nascimento e Zirondi (2009), o educador necessita


conhecer o nivel conceituai e as capacidades cognitivas de seus educandos
para acreditar que níveis de conhecimentos variados constituem uma
riqueza para o trabalho em sala de aula. Trabalhar a autoestima dos
educandos é outro fator relevante em qualquer processo de aprendizagem.
21

Portanto, partimos do fundador desta concepção, Lev


Vygotsky (1987), que tinha como maior preocupação o desenvolvimento da
consciência e do pensamento do indivíduo. Para o autor, tais
desenvolvimentos só seriam possiveis através da interação social ocorrida por
meio da linguagem, sendo esta a ferramenta básica para a construção de
conhecimentos.

A primeira expressão, gêneros do discurso, foi adotada por Balditin


(1997). Para o autor, "todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que
sejam, estão sempre relacionadas com a utilização da língua'. (Bakhtin 1997, p.279)

Bronckart {1999) apresenta duas noções também importantes: sobre


os textos e os gêneros de texto. A noção de texto, para o autor "designa toda
unidade de produção de linguagem que veicula uma mensagem linguisticamente
organizada e que tende a produzir um efeito de coerência sobre o destinatário".

Desta forma, os textos são as diversas formas de realiz ações


empíricas ocorridas em uma língua natural e articuladas a situações de comunicação
muito diferentes (BRONCKART, 1999). O educador necessita conhecer o nível
conceituai e as capacidades cognitivas de seus educandos para acreditar que níveis
de conhecimentos variados constituem uma riqueza para o trabalho em sala de aula.

O embasamento teórico atras de estudos, leituras e cursos leva o


alfabetizador a acreditar em seu trabalho, e que cada criança aprende no seu tempo,
de acordo com suas diferenças e suas capacidades cognitivas.

A Lei n"°. 10.753, ou Lei do Livro, de 30 de outubro de 2003, institui


a Política Nacional do Livro (PNL), cujas diretrizes em destaque são: assegurar ao
cidadão o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro; promover e incentivar o
hábito da leitura.

Segundo a Política Nacional do Livro. [...] O livro é o meio principal e


insubstituível da difusão da cultura e transmissão do conhecimento, do fomento à
pesquisa social e científica, da conservação do patrim ôn io nacional, da
22

transformação e aperfeiçoamento social e da melhoria da qualidade de vida.


(BRASIL, 2003)

O livr o des em penha um im portante papel na evolução das


sociedades. Por meio dos livros, as pessoas têm acesso à informação produzida por
diferentes gerações. Em um processo continuo, podem acessà-la, interpretá-la e
transformá-la. A relação com o livro tem mudado substancialmente nos últimos anos,
com a popularização da informática.

A escola é um am biente propício à valor ização do livro. A


imaginação e a criatividade podem ser largamente exploradas pelos professores ria
produção de textos, rodas de leitura, interpretação de histórias, confecção de álbuns
e mapas utilizando materiais diversos, para várias leituras e vários leitores. A escola,

portanto, deve oferecer condições para que todos os alunos possam manusear o
livro, em seus vários formatos.

Mas c onf orm e podem os obs er var, nas últ im as déc adas , a
sociedade, as famílias têm passado por várias mudanças, principalmente devido à
globalização e a inovação tecnológica, as familiar tem transferido para a escola a
responsabilidade de educar e ensinar, e não incentiva o aluno a criar o hábito de
leitura.

É preciso conceber na escola métodos de aprendizagem que


atendam mais adequadamente a esse novo paradigma educacional, social e
revolucionário. Tanto que para alguns especialistas a nova geração é denominada
de Era do Conhecimento, e os ativos intangíveis são urna poderosa fonte de
resultados.

Concordando, com Magda Soares, não se trata de tornar 'as


tecnologias" como os sujeitos da prática pedagógica, como se "as tecnologias!'
pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mas sim,
considerar ''as tecnologias!' como impulsionadoras e potencializadoras destas
práticas.
23

Dermeval Saviani, em seu livro Escola e Democracia (2008), salienta


que se faz necessário resgatar a significação verdadeira da alfabetização e delinear
corretamente o conceito de letramento, de forma que eles não se fundam e nem se
confundam, apesar de : como já foi dito, necessitarem acontecer de maneira inter-
relacionada.

Ainda conforme salienta o autor, é necessária urna prática educativa


que faça unia aliança entre alfabetização e letramento, sem perder a especificidade
de cada um dos processos, sempre fazendo relação entre conteúdo e prática e que,
fundamentalmente, tenha por objetivo a melhor formação do aluno.

Metodologia

Inicialmente os professores serão orientados em relação a toda


proposta e as etapas do plano de ação_ A proposta prevê trazer para sala de aula
todo tipo de texto lúdico, literário, informativo, dissertativo que contempla a obra com
a autoria de Mauricio de Sousa, e colocar estas linguagens em confronto, não
apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo
veiculado nelas,

A orientação dada aos alunos é de montar cartazes


com os personagens, desenhando ou fazendo colagens com os
diálogos dos personagens, de forma que o próprio aluno fará a exposição
do trabalho para todos os alunos da turma.

Dessa forma, a seleção de conteúdos e o tratamento


metodológico dado a eles, devem considerar o aluno corno sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório hngufstIco que precisa
ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.

Será utilizada a abordagem sócio interacionista, permitindo


que a criança tenha oportunidade de construir sua aprendizagem com as
intervenções pedinentes.. Portanto, será aplicada uma metodologia
que favoreça o desenvolvimento da criança nas diversas fases da
24

alfabetização, com enfoque principal na leitura e no letramento


respeitando suas características individuais e limitações pessoais.

Cronograma de atividades

Após a elaboração da Proposta do Projeto de Intervenção, o


Projeto será apresentado em dois dias, de 4 horas, com participação da
equipe gestora e demais funcionários da Instituição.

Critérios de avaliação

A avaliação consiste em averiguar a participação e


envolvimento dos professores e alunos nas atividades: - Interação entre os
elementos do grupo; - Apresentação pontual dos materiais solicitados
(pesquisa e textos produzidcFs); Para que se faça uma avaliação efetiva, a
observância sobre o comportamento do aluno em relação à leitura é
Imprescindfvel.

Quanto à avaliação do professor mediante este projeto, se


dará a partir dos resultados obtidos em sala de aula, como o
favorecimento das condições para que os alunos leiam mais e busquem
maior interação com o universo da leitura, e, também, nas relações intra e
Interpessoais. que gerenclam a construção do processo de ensi no-a p re
rol i za g em.

Referências Bibliográficas

MORAES, Alfabetização Leitura do Mundo, Leitura da Palavra E


- -

Letrariiento: algumas Aproximações, 2005. Disponivel em: Acesso em: 10


set. 2018. REVISTA NOVA ESCOLA. Edição especial: Tudo sobre leitura. Ed.
Abril: 2010.
______ Allabetlzaçâo e letramento. 5 Ed. São Paulo: Contexto, 2007.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
25

O Estágio Curricular Obrigatório em Gestão abordado neste


relatório foi essencial para esclarecer as questões envoltas da gestão
escolar, e corno a postura ética, critico-reflexiva, dos profissionais Interfere
diretamente nos resultados almejados pela Instituição e de todas as
pessoas envolvidas no processo educativo.

Relacionar à praxis profissional, conte xtualizando a realidade


social com a escola é primordial, uma vez que o aluno é reflexo da
comunidade onde reside, e da familia. O cotidiano escolar revela-se
um espaço extremamente conflitante, aliada à diversidade das pessoas
traz à tona uma gama de problemas de ordem social. No que tange os
aspectos pedagógicos e administrativos, a escola tem uma confluência
de possibilidades de controle, resgate e projeções, que vão de encontro
com as pespectivas relacionadas ao P.P.P. da instituição,

Entretanto, é consenso que o conhecimento ajuda-nos a


administrar estas questões. O indivíduo que busca mecanismo para
autoconhecimento conseguirá determinar-se a fim de atingir seus
objetivos. Ao pedagogo, cabe a analise e reflexão de sua prá xis
profissional sob ótica dos documentos oficiais referentes ao sistema e
a legislação educacional brasileira.

Dando enfãse a uma gestão democrática que


possibilite a participação de todos, tratando de gerenciar com mais
pontualidade as questões pessoais, e interpessoais para ter maior
segurança profissional.

Para isto, os profissionais precisam desenvolver


habilidades comunicativas, e relações interpessoais pautadas em
diálogo e respeito. Considerando as particu'aridades de cada um e a
diversidade do ambiente escolar e as limitações Individua lis de cada
aluno. O plano de ação descrito no Relatório de Estágio em Gestão III
contou com a colaboração da supervisora de campo, a
26

pe

dagoga :Elisangela, e de acordo com o diagnóstico realizado, a proposta de

intervenção foi na perspectiva do [strarnerrto.

_ A conclusão feita é que o pedagogo precisa desenvoiver,


juntamente com a equipe e comunidade escolar, uma pedagogia perbnente a sua
realidade, considerando todos os aspectos socioeconômicosi culturais, intelectuais $
outros fatores que possam interferir nos resultados da aprendizagem dos discentes,
Desta forma, essa equipe consegue agir efetivamente em um processo educacional
intencional, onde se torna possível atingir objetivos P.P. P da escola.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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FERREIRO, EmIlla e TEBEROSKY, Ana. Psicogeneso da língua escrita. Porto


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GADOTTI, M.: ROMð, J. E. Autonomia da escola: princípios e propostas 6


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LIBÂNEO. J. C. Organização e gestão da escora: teoria e prática. 5 ecl. Goiânia:


Editora Alternativa, 2004.

MEDEL, C. R. Projeto político pedagógico: construção e Implementação na


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27

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Autêntica, 1998.

REVISTA NOVA ESCOLA. Edição especial: Tudo sobre leitura. Dl Abril: 2010,

ZILBERMAN, Regina, LAJOLOI arisa, A formação da leitura no Brasil, São


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