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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO


ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
RUA PIAUÍ, Nº. 720 - CENTRO
LONDRINA - PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS


E ENSINO MÉDIO

VOLUME 3

LONDRINA
2012
2

SUMÁRIO

Proposta Curricular – 6º ao 9º ano - Ensino Fundamental ___________________ 4


Arte ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 5
Ciências ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 19
Educação Física ------------------------------------------------------------------------------------------- 27
Ensino Religioso ------------------------------------------------------------------------------------------- 44
Geografia ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 51
História ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60
Língua Portuguesa ---------------------------------------------------------------------------------------- 70
Matemática -------------------------------------------------------------------------------------------------- 84
LEM – Inglês ------------------------------------------------------------------------------------------------ 94

Proposta Curricular – 1º ao 3ª ano - Ensino Médio__________________________ 107


Arte ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 108
Biologia ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 119
Educação Física ------------------------------------------------------------------------------------------- 131
Filosofia ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 138
Física --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 148
Geografia ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 156
História ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 164
Língua Portuguesa ---------------------------------------------------------------------------------------- 173
Matemática -------------------------------------------------------------------------------------------------- 184
Química ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 196
Sociologia --------------------------------------------------------------------------------------------------- 208
LEM – Inglês ------------------------------------------------------------------------------------------------ 217
Matriz Curricular-------------------------------------------------------------------------------------------- 225
Celem --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 225
Avaliação da Aprendizagem ---------------------------------------------------------------------------- 225
Recuperação de Estudos ------------------------------------------------------------------------------- 228
Promoção ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 230

Condições Físicas e Materiais – Centro___________________________________ 233


Salas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 234
Térreo -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 234
1º Pavimento ----------------------------------------------------------------------------------------------- 234
3

2º Pavimento ----------------------------------------------------------------------------------------------- 235


Áreas livres -------------------------------------------------------------------------------------------------- 235
Saneamento Básico -------------------------------------------------------------------------------------- 236
Energia Elétrica -------------------------------------------------------------------------------------------- 236
Mobiliário ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 236

Relação de Materiais e Equipamentos – Centro____________________________ 237


Secretaria ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 238
Tesouraria --------------------------------------------------------------------------------------------------- 238
Sala dos Professores ------------------------------------------------------------------------------------- 239
Sala das Professoras Pedagogas --------------------------------------------------------------------- 239
Sala de Fotocópias ---------------------------------------------------------------------------------------- 240
Cozinha e sala de Merenda ---------------------------------------------------------------------------- 240
Sala de Vídeo ---------------------------------------------------------------------------------------------- 240
Laboratório de Ciências --------------------------------------------------------------------------------- 241
Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Física ------------- 242
Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Biologia ---------- 243
Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Química---------- 244

Acervo Bibliográfico – Campus e Centro (Anexo)__________________________ 246


Escolha do Livro Didático ------------------------------------------------------------------------------- 247
Bibliografias ------------------------------------------------------------------------------------------------- 248
4

DISCIPLINAS CURRICULARES

6º ao 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL


5

ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL
6

PROPOSTA CURRICULAR

A arte está presente desde os primórdios da humanidade sendo uma atividade


fundamental do ser humano, sendo uma manifestação ligada intimamente ao espírito
humano. Desde as origens da civilização, o homem busca dar aos objetos que cria,
lê de uma forma mais eficiente, qualidades que independem da simples utilidade e
que satisfazem uma necessidade de harmonia e de beleza.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da
arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às
vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos,
dramatização, representações, símbolos, etc). Por isso é necessário que o indivíduo
entre em contato com arte se apropriando de saberes culturais e estéticos para sua
formação e desempenho social.
A arte é um conhecimento sensível-cognitivo, voltado para um fazer e apreciar
artístico e estético, juntamente a uma reflexão sobre sua história e contexto na
sociedade.
Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem
imaginação e sensibilidade.
Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos que expressam as
representações de diferentes culturas no percurso da história.
Neste sentido, o valor educativo das Artes no Ensino Fundamental se destaca,
na medida em que reconhece este componente curricular com imprescindível na
formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Os saberes que decorrem
deste objeto permitem que a Arte seja entendida como um conjunto de linguagem,
cada uma com seus elementos e códigos.
Entende-se, então, que os saberes em Arte, abordados em sala de aula em
diversas situações de aprendizagem, têm o propósito de possibilitar a ampliação do
conhecimento estético (pela análise e experimentação) presente nas diferentes
linguagens e no processo de produção das manifestações artísticas.

OBJETIVOS GERAIS:
 Adquirir sensibilidade e cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
 Exercitar a cidadania cultural com qualidade;
 Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;
7

 Compreender e utilizar a arte como linguagem;


 Contextualizar a arte como fato;
 Experimentar diferentes materiais expressivos;
 Estimular a interpretação e análise de obras de arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
 Elementos Formais;
 Composição;
 Movimentos e Períodos.

6º ano

1º BIMESTRE
MÚSICA
 Elementos Formais e Composição:
 Ritmo, altura, melodia, duração, escalas, timbre, intensidade, densidade;
 Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
 Técnicas: vocal, instrumental e mista.
ARTES VISUAIS
 Elementos Formais e Composição:
 Ponto, linha, textura, volume, cor, luz e forma.

2º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Elementos Formais e Composição:
 Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
 Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
 Movimentos e Períodos:
 Arte indígena;
 Arte Popular;
 Arte Brasileira e Paranaense.
TEATRO
 Elementos Formais e Composição:
8

 Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;


 Ação, espaço;
 Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
 Gêneros: rua, arena;
 Cenografia.

3º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Movimentos e Períodos:
 Arte Pré-Histórica
 Arte Egípcia
DANÇA
 Elementos Formais e Composição:
 Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia,
salto e queda:
 Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido); níveis (alto,
médio e baixo), formação e direção.

4º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Movimentos e Períodos:
 Arte Grega e Arte Romana.
DANÇA
 Elementos Formais e Composição:
 Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia,
salto e queda.
 Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido), níveis
(alto,médio e baixo), formação e direção.

7º ANO

1º BIMESTRE
MÚSICA
 Elementos Formais e Composição:
9

 Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,


 categorias dos instrumentos musicais.
ARTES VISUAIS
 Elementos formais e Composição:
 Proporção, figura e fundo, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor, luz,
 forma, tridimensional.
 Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...
 Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

2º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Elementos formais e Composição:
 Abstrata, figurativa, perspectiva;
 Movimentos e períodos:
 Arte Indígena;
 Arte Popular.
TEATRO
 Elementos Formais e Composição:
 Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;
 Ação, espaço;
 Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
 Gêneros: rua, arena;
 Caracterização, representação, leitura dramática, cenografia.
3º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Movimentos e Períodos:
 Arte Brasileira e Paranaense;
 Renascimento.
DANÇA
 Elementos formais e Composição:
 Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Ponto de Apoio, Rotação, coreografia;
 Peso (leve e pesado); Níveis (alto, médio e baixo); Velocidade (lento, rápido e
moderado).
10

4º BIMESTRE
MÚSICA
 Elementos Formais e Composição:
 Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,
categorias dos instrumentos musicais, música popular.
ARTES VISUAIS
 Movimentos e Períodos:
 Barroco.

8º ANO

1º BIMESTRE
MÚSICA
 Elementos Formais e Composição:
 Indústria Cultural;
 Eletrônica.
 Movimentos e Períodos:
 Minimalista; Rap, Rock, Techno.
ARTES VISUAIS
 Elementos Formais e Composição:
 Indústria Cultural;
 Movimentos e Períodos:
 Arte no século XX;
 Arte Contemporânea.

2º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Elementos Formais e Composição:
 Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação.
TEATRO
 Elementos formais e Composição:
 Indústria Cultural, representação no cinema e outras mídias, texto dramático,
maquiagem, sonoplastia, roteiro, técnicas: jogos teatrais, sombras, adaptação
11

cênica, ação, espaço, personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e


faciais.

3º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
 Elementos formais e Composição:
 Abstrata, figurativa, perspectiva, superfície, textura, volume, cor, luz, formas,
técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
ÁREA DANÇA
 Elementos Formais e Composição:
 Movimento corporal, tempo, espaço, giro, rolamento, saltos, aceleração e
desaceleração, direções (frente, atrás, direita, esquerda, cima baixo),
 improvisação, coreografia, sonoplastia.

4º BIMESTRE
ÁREA ARTES VISUAIS
 Elementos Formais e Composição:
 Abstrata, figurativa, perspectiva, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor,
luz, forma, técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
ÁREA DANÇA
 Elementos formais e Composição:
 Gênero: Indústria Cultural e espetáculo;
 Movimentos e períodos:
 Hip Hop, musicais, expressionismo, dança moderna.

9º ANO

1º BIMESTRE
MÚSICA
 Elementos Formais e Composição:
 Altura, duração, timbre, intensidade, densidade, ritmo, melodia, harmonia
(tonal e atonal), técnicas (vocal, instrumental e mista) e gêneros (popular
folclórico e étnico).
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 Movimentos e períodos:
 MPB (Música Popular Brasileira), Hip Hop (música engajada) e música
contemporânea.

2º BIMESTRE
ARTES VISUAIS
 Elementos formais e Composição:
 Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz, técnicas (performance,
grafite, etc), ritmo visual, tridimensional, bidimensional e gêneros.
 Movimentos e períodos: realismo, vanguardas (cubismo, fauvismo,
expressionismo, dadaísmo, etc), muralismo e arte latino americana.

3º BIMESTRE
TEATRO
 Elementos formais e composição:
 Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais), espaço, ação,
técnicas (jogos teatrais, ensaio, direção, etc), dramaturgia, cenografia,
sonoplastia, figurino e iluminação.
 Movimentos e períodos: Teatro engajado, teatro do absurdo, teatro do
oprimido e vanguardas.

4º BIMESTRE
DANÇA
 Elementos formais e composição:
 Movimento corporal, tempo, espaço, Kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo,
quedas, saltos, giros, rolamentos, extensão, coreografia, deslocamento,
gênero (performance e moderna).
 Movimentos e períodos: Vanguardas, dança moderna e dança
contemporânea.

METODOLOGIA
Os conteúdos elencados em arte são os que contemplam os objetivos que
favoreçam os alunos ao interesse pela “aventura” de conhecer e fazer artes.
13

Os elementos plásticos sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o


educando (processo que tem início no ensino fundamental), conscientizando o
melhor da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.
A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será
necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,
plásticas e teatrais.
As pessoas, nas suas composições artísticas em música, teatro, arte plástica,
tem a possibilidade de serem incentivadas e perceptivas em relação aos materiais da
natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias variadas,
aplicando-as a essas composições o conhecimento e sensibilidade adquiridos
através da História da Arte.
Os educandos, ao fazerem, analisarem, e apreciarem artisticamente suas
elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer e compreender uma
variedade e significados, de interferências culturais, econômicas, políticas que
aparecem nas manifestações culturais.
Através dos elementos da linguagem, da composição e da história da arte, os
educandos tem possibilidade de apreciar e analisar produções e manifestações
artísticas, em favor do desenvolvimento da sensibilidade, expressividade,
Quando se trata de metodologia é preciso direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê. O trabalho em sala de
aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de
produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras
artísticas. No espaço escolar o objeto de trabalho é o conhecimento, desta forma
devemos contemplar na metodologia, estas três dimensões, ou seja, devemos
estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber que são
as formas de leitura e o conhecimento empírico.
Neste trabalho podemos perceber que os três eixos metodológicos foram
tratados nas seguintes ordens metodológicas (trabalho artístico, conhecimento
estético, sentir/perceber).
Estes três elementos se completam na medida em que:
 A história da arte é a “informação e formação estética de todas as classes
sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de
códigos culturais de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);
14

 O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é, basicamente, formar.


É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de
atividade, trata-se nesse 'novo', de novas coerências que estabelecem para a
mente humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em
termos novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender;
e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayaga
Ostrower);
 A leitura da Obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram
feitos agora e no passado, e a apreciá-los.

AVALIAÇÃO
Entende-se avaliação como um dispositivo que ajuda na consolidação do ato
pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.
A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico
vitalizando o processo de produção e socialização do saber na escola.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está, também, avaliando a
qualidade do trabalho pedagógico realizado. E, através de seus resultados, pode
identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para
que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios
(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento
pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do
autoritarismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo
professor.
A avaliação existe enquanto processo para contribuir no acompanhamento
dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para
permanecerem na escola, jamais para excluí-los. Avaliar implica em conhecer o
aluno, suas relações com a comunidade, os significados que atribui aos conteúdos
estudados, os objetivos previstos no projeto pedagógico escolar. Desta forma, a
escola pode delinear, com sua comunidade, propostas de educação para formação
de sujeitos autônomos e capazes de intervir, criticamente, na realidade.
A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de
sua aprendizagem e desenvolvimento de auto estima gerando o desejo de conhecer
15

mais e fortalecendo seus vínculos com a escola. A recuperação paralela referente às


atividades práticas será realizada da seguinte forma:
- Trabalhos práticos: Os conteúdos serão trabalhados primeiramente de
maneira teórica através de formas diversificadas. Em seguida a atividade prática é
proposta e determinado um valor e uma data de entrega; quando o aluno não
entregar na data determinada ou não atingir os objetivos, o conteúdo do trabalho é
retornado e dado nova orientação e marcada nova data para a entrega.
No final do bimestre, é feita uma revisão geral dos conteúdos e é realizada
uma avaliação escrita onde aparece o conteúdo de todo o bimestre. A avaliação
poderá ser elaborada de forma diferenciada das demais aplicadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo:


Melhoramentos, editora da USP, 1971.

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:


Cortez, 2002.
162
_______. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da arte no
Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.

________. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São


Paulo: Perspectiva, 1996.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São


Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4.ed. Campinas,


SP: Papirus, 1995.

_______. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2.ed. São Paulo:


Cortez, 1993.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de janeiro: Zahar, 1979.

KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo.SP: Cortez, 2005.


16

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte.


Curitiba: SEED, 2008.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre:


Mediação, 1999.

PILLAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (org.).


Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.


17

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL
18

PROPOSTA CURRICULAR

A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação,


a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,
histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e
objetividade absolutas: fazer ciências exige escolhas e responsabilidades humanas.
Sendo assim, o ensino de ciências, deve gerar oportunidade sistemática para
que o aluno adquira um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes, utilizando-
os como instrumentos para que o aluno consiga interpretar o mundo científico e
tecnológico em que vive; tornando-o capaz nas escolhas que faz como indivíduo e
cidadão. Nesse sentido, esta disciplina tem muito a oferecer, pois tem capacidade de
desenvolver no aluno, conhecimentos que promovam a interação da vida como o
contexto ambiental, com as implicações psicológicas, sociais, culturais, políticas,
tecnológicas e econômicas.
Por fim como toda construção humana, o conhecimento científico está em
permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem
ser aceitas como completas e definitivas.

OBJETIVOS GERAIS
 Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações
de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do
mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania
competente;
 Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma
precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o
mundo natural e tecnológico;
 Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde
pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se
devem conservar, preservar e potenciar;
 Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de
processos de relações, interações e transformações;
19

 Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um


ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;
 Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais
elementos do ambiente;
 Relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das
espécies;
 Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade
de vida;
 Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais,
políticas, ambientais e vice-versa;
 Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do
homem, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao homem;
 Formular perguntas e suposições sobre os fenômenos naturais,desenvolvendo
estratégias progressivamente mais sistemáticas de busca e tratamento das
informações;
 Desenvolver flexibilidade para considerar suas ideias, reconhecendo e
selecionado fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos;
 Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização
para busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na
realização de suas tarefas como estudante;
 Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas
respostas para desafios;
 Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e
tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas;
 Perceber a construção histórica do conhecimento científico;
 Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do
cotidiano;
 Coletar dados e buscar informações;
 Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
 Astronomia;
 Matéria;
20

 Sistemas Biológicos;
 Energia;
 Biodiversidade.

6º ANO

1º BIMESTRE
 Universo;
 Movimentos Terrestres;
 Movimentos Celestes.

2º BIMESTRE
 Constituição da matéria;
 Níveis de organização celular.

3º BIMESTRE
 Formas de energia;
 Conversão de energia;
 Transmissão de energia.

4º BIMESTRE
 Organização dos Seres Vivos;
 Ecossistema;
 Evolução dos seres vivos.

7º ANO

1º BIMESTRE
 Astros;
 Movimentos Terrestres;
 Movimentos Celestes.
21

2º BIMESTRE
 Constituição da matéria;
 Formas de energia;
 Transformação de energia.

3º BIMESTRE
 Célula;
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

4º BIMESTRE
 Origem da vida;
 Organização dos seres vivos;
 Sistemática.

8º ANO

1º BIMESTRE
 Origem e evolução do Universo;
 Constituição da matéria.

2º BIMESTRE
 Célula;
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

3º BIMESTRE
 Formas de energia.

4º BIMESTRE
 Evolução dos seres vivos.
22

9º ANO

1º BIMESTRE
 Astros;
 Gravitação Universal;
 Propriedades da matéria.

2º BIMESTRE
 Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
 Mecanismos de herança genética.

3º BIMESTRE
 Formas de energia;
 Conservação de energia.

4º BIMESTRE
 Interações ecológicas.

METODOLOGIA
Os conteúdos propostos de ciências de 6º ao 9º ano serão trabalhados a partir
de situações cotidianas que exijam uma solução eficaz, sendo reforçado na medida
do possível, com atividades experimentais.
Recorrendo a conceitos científicos, faremos a transposição do conhecimento,
colocando-o em prática para solucionar a situação inicial. Dessa forma será possível
observarmos a aplicabilidade dos conteúdos propostos, o que facilita muito o
entendimento e o processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, a transmissão de
conceitos deve estar vinculada à formação do indivíduo como cidadão apto a atuar
dignamente na sociedade, procurando melhorá-lo.
Neste aspecto, o ensino de Ciência tem muito a oferecer. Como o
conhecimento científico se renova a cada dia, é importante incentivar o aluno a
acompanhar o que acontece no mundo, pois são variados e acessíveis os meios de
comunicação que diariamente trazem novidades científicas.
23

É importante que o professor apresente a seus alunos reportagens que


contemplem essas novidades científicas através de vídeos ou textos.
Inicialmente, será realizada uma diagnose oral e/ou escrita, sendo a mesma
abordada de maneira contextualizada.
O conhecimento prévio que o aluno apresentar será o ponto de partida para a
introdução de conhecimentos científicos; e a associação dos mesmos (velho e novo)
possibilitará ao aluno uma aprendizagem significativa, que será desenvolvida e
fixada por atividades propostas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, tais
como:
 Representação de conceitos e relações estabelecidas através de ilustrações
e esquematizações;
 Leitura e interpretação de textos informativos e complementares;
 Seleção de estratégias para resolução de exercícios e situações problemas;
 Confecção de painéis, cartazes e folhetos;
 Expor e analisar notícias de jornais, revistas e exemplos do dia a dia do aluno;
 Filmes pedagógicos, seguidos de análises e associações;
 Experiências elaboradas com materiais coletados pelos alunos;
 Utilização do laboratório;
 Seminários e debates;
 Relatórios de atividades práticas;
 Visitas orientadas;
 Teatro e dramatizações;
 Palestras ministradas por profissionais da área;
 Projetos;
 Produções de textos.

AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida se utilizando de vários instrumentos avaliativos,
em que serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos quantitativos. Será
contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno aprendeu, mas,
sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de
problemas (problematização).
 Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;
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 Participação ativa e criativa em sala de aula;


 Trabalhos individuais e/ou grupo;
 Pesquisas;
 Seminários;
 Relatórios de atividades práticas;
 Provas individuais, objetivas e subjetivas.

Qualquer estratégia descrita na metodologia poderá ser utilizada como forma


de avaliação. A recuperação paralela será oferecida a todos os alunos, através da
retomada de conteúdos que ocorrerá dentro do bimestre. A partir de então, deverá
ser aplicada pelo menos uma avaliação para a recuperação de nota, ficando a
critério do professor o tipo de avaliação a ser aplicada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACCEGA, Maria Aparecida. Saúde. Coleção Temas Transversais. São Paulo:


Ícone, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
25

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL
26

PROPOSTA CURRICULAR

A Educação Física é considerada como parte do processo educativo das


pessoas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, por se constituir na melhor opção
de experiências corporais sem excluir a totalidade das pessoas, criando estilos de
vida que incorporem o uso de variadas formas de atividades físicas. Deve ser
assegurada e promovida durante toda a vida das pessoas, ocupando um lugar de
importância nos processos de educação continuada, integrando se com os
componentes educacionais, sem deixar, em nenhum momento de fortalecer o
exercício democrático expresso pela igualdade de condições oferecidas nas suas
práticas.
A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,
superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento
geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão
crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao
funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.
Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e
organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerado a
base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos
são constituídos historicamente e legitimados socialmente.
No ensino fundamental os conteúdos estruturantes estabelecem uma relação
mais evidente com a expressividade corporal, o que implica um conhecimento de seu
corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo.
O conteúdo estruturante adotado para o ensino fundamental é “A
expressividade corporal”, onde as manifestações corporais (alegria, dor, medo,
preconceito, etc) são observados para a busca da autonomia, a partir do
reconhecimento consciente dos limites e das possibilidades de expressão do
indivíduo.
27

OBJETIVO GERAL
 Contribuir para a formação de um cidadão capaz de tomar decisões, partindo
da lógica racional que transcende para o lúdico e para o sensível; este
cidadão deve ser crítico, sujeito as ações e movimentos conscientes de que
seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece e se
socializa.
 Proporcionar ao educando conhecimentos teórico-práticos com base cientifica,
para que ele possa usufruir os mesmos, objetivando melhorias na qualidade
de vida através das diferentes práticas corporais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Esportes
 Jogos, brincadeiras
 Dança
 Ginástica
 Lutas

6º ANO

1º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
Manifestações corporais e diferentes formas de expressões:
 Jogos Coletivos e Individuais
 Futsal;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem das lutas e sua mudança na história.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.
 Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
28

 A construção coletiva de jogos e brincadeiras;


 Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:
 Mímica, imitações e representações.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Movimento corporal: quem realiza?
LUTAS DE APROXIMAÇÃO
 Pesquisar a origem das lutas;
 Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.

2º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Handebol;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Oficina de construção de brinquedos.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Danças tradicionais e folclóricas.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Noções de higiene.

3º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Vôlei;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
29

 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;


 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Mímica, imitações e representações.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Noções de higiene.
 Inclusão.
LUTA – CAPOEIRA
 Experimentar a vivência de jogos de oposição;
 Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;
 Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

4º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Basquete;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
 deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Brinquedos cantados, rodas e cirandas.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Danças tradicionais e folclóricas.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
 Desenvolvimento corporal e construção da saúde:
 Avaliação física e análise;
30

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:


 Avaliação física e análise.

7 º ANO

1º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades
(formas expressivas presentes na dança, ginástica, esporte, atividades
rítmicas expressivas, etc.).
 Manifestações Esportivas:
 Futsal;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Origem de ginástica e sua mudança no tempo.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
 Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
 Diferença entre jogo e esporte.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Benefícios da Educação Física para a saúde;
 Novo estilo de vida ativo fisicamente;
 Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
31

LUTAS DE APROXIMAÇÃO:
 Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim
como suas mudanças no decorrer da história.

2º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Handebol;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Práticas ginásticas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
 Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
 Diferença entre jogo e esporte.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Diferentes tipos de dança: por que dançamos?
 Mímica, imitação e representação;
 Expressão corporal com e sem material.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Noções de higiene;
 Benefícios da Educação Física para a saúde;
 Novo estilo de vida ativo fisicamente;
 Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
32

3º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Vôlei;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Cultura de rua.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
 Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
 Diferença entre jogo e esporte.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Novo estilo de vida ativo fisicamente;
 Nutrição e atividade física;
 Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.
LUTA - CAPOEIRA
 Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos
característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

4º BIMESTRE
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Basquete;
 Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e
deslocamentos;
 Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;
33

 Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;


 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 Práticas esportivas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Construção coletiva de jogos e brincadeiras;
 Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
 Diferença entre jogo e esporte.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Diferentes tipos de dança: por que dançamos?
 Mímica, imitação e representação;
 Expressão corporal com e sem material.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Avaliação física e análise;
 Novo estilo de vida ativo fisicamente;
 Nutrição e atividade física;
 Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,
esporte, ativo e sedentário.

8 º ANO
1º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Futsal;
 Práticas e regras dos esportes;
 Sentido da competição esportiva;
 Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
34

 Práticas esportivas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos;
 Jogos e brincadeiras com ou sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;
 Expressão corporal com e sem materiais.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Atividade física na prevenção de algumas doenças (noções básicas);
 Lesões esportivas;
 Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade,
força, resistência muscular, composição corporal e resistência
cardiorrespiratória).
LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR - CAPOEIRA
 Organização de Roda de capoeira;
 Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à
projeção e imobilização;

2º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Handebol;
 Táticas e regras dos esportes;
 Sentido da competição esportiva;
 Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
 Práticas esportivas.
35

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos;
 Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;
 Expressão corporal com e sem materiais.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Noções sobre controle da frequência cardíaca;
 Lesões esportivas;
 Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade,
força, resistência muscular, composição corporal e resistência cardiorrespiratória).

3º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Vôlei;
 Táticas e regras dos esportes;
 Sentido da competição esportiva;
 Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:
 Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos;
36

 Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.


ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Noções sobre controle da frequência cardíaca;
 Lesões esportivas;

4º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Basquete;
 Táticas e regras dos esportes;
 Sentido da competição esportiva;
 Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e
fintas;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.
 Práticas ginásticas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos;
 Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Alcoolismo e tabagismo;
 Lesões esportivas;
 Relação do corpo com o mundo do trabalho.
37

9 º ANO

1º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Futsal;
 Manifestações e regras dos esportes;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 O esporte como fenômeno de massa;
 Práticas esportivas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Diferença entre jogo e esporte;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Índice de massa corporal (cálculo);
 Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos;
 Importância da atividade física para a qualidade de vida.
LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR - CAPOEIRA
 Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

2º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Handebol;
38

 Manifestações e regras dos esportes;


 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 O esporte como fenômeno de massa;
 Práticas esportivas. Manifestações Ginásticas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Diferença entre jogo e esporte;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
 Danças tradicionais e folclóricas.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Como prevenir doenças crônico-degenerativas;
 Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos.
 Relação do corpo com o mundo do trabalho.

3º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Vôlei;
 Manifestações e regras dos esportes;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 O esporte como fenômeno de massa;
 Práticas esportivas.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.
 Cultura de rua.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Diferença entre jogo e esporte;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos.
39

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:


 - Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Índice de massa corporal (cálculo);
 Obesidade;

4º BIMESTRE
EXPRESSIVIDADE CORPORAL:
 Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de
expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos
limites, privações e educação dos sentidos).
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
 Basquete;
 Manifestações e regras dos esportes;
 Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
 O esporte como fenômeno de massa;
 Práticas esportivas.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:
 Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;
 Diferença entre jogo e esporte;
 Diferentes manifestações e tipos de jogos.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
 Manifestações lúdicas. Relação do corpo com o mundo do trabalho.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:
 Análise da avaliação física;
 Relação do corpo com o mundo do trabalho
METODOLOGIA
No que se refere aos fundamentos teórico-metodológicos, é importante
considerar que a disciplina curricular de Educação Física é constituída socialmente
como uma área socialmente relevante e que tem comprometimento com o currículo
escolar.
40

A Educação Física está fundamentada nas reflexões sobre as necessidades


atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização
da educação. Desse modo, essa área do conhecimento é trabalhada de maneira
interdisciplinar com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em
sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana.
Nesse propósito, afirmamos a necessidade de que o professor de Educação
Física assuma a organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas
corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Os
conteúdos específicos de sextos a nonos anos são os mesmos, porém nos oitavos e
nonos anos terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.
 Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas
abordados a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e etc.),
contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma formação
para a autonomia e a criticidade.
 Utilizar-se-ão de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de
trabalhos, para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos,
bem como relato das discussões realizadas.
 Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar
conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los
com clareza e coerência.
 Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes
históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas.
 Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes,
onde os alunos participem democraticamente.
 A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa
aprender a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de
seu corpo, através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento
O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.
O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica, social
e intelectual, tendo como parâmetro de análise o processo de assimilação e
compreensão dos conteúdos trabalhados na disciplina.
41

As formas de avaliação sobre os temas propostos e abordados podem ser:


provas objetivas ou subjetivas, trabalhos escritos expositivos, apresentação das
manifestações corporais, auto e hetero-avaliação.
A recuperação paralela é feita quando se observa que os alunos não
compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado
através de explicação ou execução dos fundamentos.
 Humano, de forma criativa e reflexiva.
 As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento
histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e
coreografados com música ou não.
 Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no
desenvolvimento na aplicação das atividades.

AVALIAÇÃO
O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.
O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica,
social, etc. A avaliação está relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem.
Os instrumentos avaliativos são constituídos a partir dos critérios:
comprometimento e envolvimento dos alunos na disciplina com desenvolvimento das
atividades propostas, assimilação dos conteúdos, ações criativas e críticas na
resolução de problemas, interação e atitude de respeito e posicionamento frente ao
grupo e levantamento de propostas de soluções para as divergências, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental.


Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
42

ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL
43

PROPOSTA CURRICULAR

A concepção de Ensino Religioso propõe-se a estabelecer o conhecimento


pelo entendimento de si, pela reconstrução de significados que ocorre por meio da
releitura dos elementos do fenômeno religioso, realizando a aprendizagem na
perspectiva do convívio social e pela relação entre as culturas e tradições religiosas.
Desta forma, ao educando, o Ensino Religioso deve tornar possível reler e
estabelecer novos significados para o objeto de seu estudo: o fenômeno religioso.
Isso envolve compreender a diversidade religiosa, conhecer o significado da
experiência de transcendência, atitudes, gestos, símbolos, textos sagrados e ritos de
diversas tradições.
Portanto, na compreensão da área de conhecimento, a aula de Ensino
Religioso se transforma em espaço mediador para que as diversas culturas e
tradições religiosas possam ser conhecidas, livres da carga de preconceitos,
construindo no ambiente escolar uma cultura de respeito entre todos.
Elencam-se os seguintes conteúdos estruturantes:
 A individualidade de cada pessoa;
 Diferenças nas características físicas, culturais e religiosas;
 Compreensão das diferenças religiosas e suas manifestações que a
convivência social enriquece;
 A construção da história pessoal com os ritos e o transcendente;
 O ser religioso nas diferentes expressões religiosas;
 A religião e a religiosidade presentes na sociedade;
 A revelação do transcendente em diferentes tradições;
 As manifestações do sagrado presentes na dinâmica social e na vida de cada
indivíduo;
 Os líderes religiosos e seus compromissos sociais em diferentes tradições
religiosas;
 As práticas religiosas que permeiam a vida do educando e que estão
presentes nas sociedades;
 A religião como fonte de educação e vida.
44

OBJETIVO GERAL
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, o Ensino Religioso,
valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na sociedade Brasileira,
facilita a compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação da
finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da
humanidade. Por isso, necessita:

 Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o


fenômeno religioso a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do
educando;
 Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em
profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;
 Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas e manifestações sócio-culturais;
 Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé e das
tradições religiosas;
 Refletir o sentido da atitude moral como consequência do fenômeno religioso
e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;
 Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na constituição de
estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Paisagem Religiosa;
 Universo Simbólico Religioso;
 Texto Sagrado.

6º ANO

1º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
 Fundadores e ou lideres religiosos
 Estruturas hierárquicas
45

LUGARES RELIGIOSOS
 Lugares da natureza
 Lugares construídos

2º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
 Do Cristianismo.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS / LUGARES SAGRADOS
 Do Cristianismo (Páscoa cristã, Natal, etc.);
 A mulher nas religiões (Dia das Mães, Dia da Mulher, etc.).
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS
 Do Cristianismo (Monoteísmo – Trindade).

3º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
 Do Islamismo.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS
 Do Judaísmo (Páscoa, Judaica, Bar Mitzvá, etc.);
 Do Islamismo (Ramadã);
 O papel masculino nas religiões (Dia dos Pais, etc.).
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS
 Do Judaísmo (Monoteísmo – Javé);
 Do Islamismo (Monoteísmo – Alá).

4º BIMESTRE
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
 Do Judaísmo;
 Do Culto Indígena (Animismo);
 Do Culto Afro (Animismo – Umbanda, Candomblé, etc.).
SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS
 Do Sagrado Indígena;
 Do Sagrado Afro.
TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS
 Do Culto Indígena (Politeísmo);
46

 Do Culto Afro (Politeísmo).

7º ANO

1º BIMESTRE
TEMPORALIDADE SAGRADA
 Tempo Sagrado e Tempo Profano
 A criação nas diversas tradições religiosas
 Os Calendários e seus tempos sagrados
o Cristianismo
o Hinduísmo
o Tibetano

2º BIMESTRE
FESTAS RELIGIOSAS
 Peregrinações
 Festas familiares
 Festas nos templos
 Datas comemorativas
o Taoísmo;
o Xintoísmo.
o Budismo

3º BIMESTRE
RITOS
 Ritos de passagem
 Os mortuários
 Os propiciatórios
 Manifestações: dança (Xire), candomblé, o Kiki (Kaingang, ritual fúnebre)
 A vida sacra
 O festejo indígena de colheita
47

4º BIMESTRE
VIDA E MORTE
 O significado da morte nas diversas tradições
 Manifestações religiosas: a reencarnação
 O sentido da vida nas tradições
 A ressurreição
 Cultura Afro-brasileira.
 Cultura e organização religiosa

METODOLOGIA
Como nas demais disciplinas, é necessário pensar a operacionalização do
trabalho docente. Considerando que o ato de construção do conhecimento se dá a
partir da relação sujeito-objetivo (no Ensino Religioso, o sujeito-aluno em relação ao
objeto-fenômeno religioso), cabe ao professor munir-se de um instrumento (método)
que o auxilie nessa articulação.
O tratamento didático dado a essa área do conhecimento apóia-se em
observação, reflexão e informação.

 Observação: Observar não é apenas uma experiência visual. Ela também diz
respeito às condições externas e internas do observador tais como idade,
formação, história de vida, conhecimentos prévios, dentre outras;
 Reflexão: A reflexão é um procedimento que acompanha todo processo,
desde a observação até a informação;
 Informação: Pela informação, o professor ajuda o aluno a se apropriar do
conhecimento sistematizado, organizado, elaborado, para que se possa passar de
uma visão ingênua, empírica, fechada, dogmatizada, desarticulada e muitas vezes
incoerente, para uma nova visão decodificadora e explicitadora da realidade.
Todos esses procedimentos devem necessariamente possibilitar que o alcance
dos objetivos propostos pela disciplina de Ensino Religioso seja atingido.
48

AVALIAÇÃO
A avaliação é processual, e serve para conduzir a ação pedagógica, dando ao
professor e ao aluno a possibilidade de constatar o progresso da aprendizagem.
Análise das produções dos alunos, a observação de mudanças de comportamentos
e relatos significativos dos alunos, entre outros, são os instrumentos de avaliação
que o professor pode utilizar, não sendo atribuída nota nesta disciplina.
Além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica como parte
integrante e intrínseca ao processo educativo, a avaliação envolve outros aspectos:
sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na
expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.
A recuperação paralela é algo que deve acompanhar esse processo, pois
através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In:


JUNQUEIRA, Sérgio; Wagner, Raul (org.). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.

FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso – Perspectivas Pedagógicas.


2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros


Curriculares Nacionais. Ensino Religioso. São Paulo: Edições, 1997.

MARCHON, Benoit (Org.). As grandes religiões do mundo. São Paulo: Edições


Paulinas, 1995.

OLENIKI, Marilac Loraine R.; DALDEGAN, Viviane M. Encantar, uma prática


pedagógica no Ensino Religioso. 2.ed. Petrópolis: Vozes.

PIRES, Cristina V. G.; Gandra, Fernanda R.; LIMA, Regina C. O dia-a-dia do


professor. “Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas”. Vol 5. 3.ed. Rio de
Janeiro. Editora FAPI, 2002.

SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada – Velho e Novo Testamento.


Tradução: João Ferreira de Almeida. São Paulo, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
49

GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL
50

PROPOSTA CURRICULAR

Uma geografia de forte conteúdo social, portanto, preferencialmente humana e


econômica, sem desprezar, todavia, o estudo da dinâmica da natureza e das formas
que ela assume ao ser apropriada pelos homens.
No estudo da construção desse espaço, procuramos salientar as
transformações nas relações sociais e nas formas de interação do homem com a
natureza.
Na construção de seu espaço de vida, o homem deve usar a natureza de
forma organizada, preservando o meio ambiente a partir do conhecimento de sua
importância para a vida.
Os conteúdos a serem trabalhados nesta etapa de aprendizagem, são
determinantes ao aperfeiçoamento do olhar geográfico sobre o mundo.
Destacando o estudo dos aspectos físicos e humanos do Brasil, América,
África,Europa e Polos.

OBJETIVOS GERAIS
Compreender as mudanças Geopolíticas dos territórios internacionais, bem
como os reflexos das diferenças sócio-econômicas dos países, tendo como
consequências diretas nos conflitos culturais, ambientais e sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Dimensão econômica do espaço geográfico;
 Dimensão política do espaço geográfico;
 Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
 Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
 Dimensão econômica do espaço geográfico.
51

6º ANO

1º BIMESTRE
 Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
 Noções básicas de Geografia.
 O trabalho e a transformação do espaço geográfico.
 Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
 As atividades econômicas : extrativismo, agropecuária , indústria e prestação
 de serviços.
 A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
 Classificação dos tipos de industrias.
 Tipos de comércio e os setores de prestação de serviços.

2º BIMESTRE
 A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
 Noções cartográficas
 Elementos naturais ( clima, relevo, hidrografia e vegetação ).

3º BIMESTRE
 As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
 O espaço rural e suas paisagens;
 Agricultura subsistência, mecanizada;
 Pecuária : formas de criação ( intensiva e extensiva )
 Problemas ambientais ( erosão, desmatamento, agrotóxicos e queimadas);
 Problemas ambientais no campo.

4º BIMESTRE
 A transformação demográfica; a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
 A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade
cultural.
 Movimentos migratórios internos e externos;
52

 Áreas de elevada densidade demográfica;


 Censo brasileiro;
 Brasil, o país de contrastes culturais.
 As diversas regionalizações do espaço geográfico.
 A divisão regional do Brasil seguindo os critérios do IBGE.
 O Paraná na região Sul.

7º ANO

1º BIMESTRE
 A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro;
 Localizações, delimitações, fronteiras do território brasileiro.
 A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
 Uso de tecnologias para exploração dos recursos naturais para a produção de
matérias-primas, usadas no setor industrial.
 As diversas regionalizações do espaço geográfico
 Brasil: regiões e políticas regionais;
 Geração de empregos nas regiões urbanas e rurais.

2º BIMESTRE
 As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
 A diversidade da população brasileira;
 Os movimentos migratórios no Brasil.
 A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
 A população e o trabalho no Brasil;
 Os movimentos migratórios no Brasil e suas causas;
 Movimentos migratórios e suas motivações.
 A população e o trabalho;
 População economicamente ativa ( PEA );
 Distribuição de renda;
53

 O desemprego e seus fatores;


 Novas profissões.

3º BIMESTRE
 O espaço rural e a modernização da agricultura;
 Brasil campo e cidade,
 A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
 Urbanização e industrialização do Brasil;
 População urbana no Brasil e no mundo,
 Análise de gráficos da população;
 Concentração e desconcentração industrial;
 Redes urbanas, problemas sociais e ambientais urbanos;
 As regiões metropolitanas e as mega cidades;
 O uso da terra no meio rural brasileiro;
 A modernização no campo e o uso da terra;
 A concentração de terras e os conflitos no campo.

4º BIMESTRE
 A distribuição espacial das atividades produtivas, a organização do espaço
geográfico;
 Atividades econômicas: agricultura, pecuária e extrativismo;
 Agricultura moderna, comercial e de subsistência;
 A pecuária intensiva e extensiva;
 A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
 Regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste. Aspectos
físicos, ocupação e organização do espaço.
 Economia e população.

8ºANO

1º BIMESTRE
 As diversas regionalizações do espaço geográfico;
54

 Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do


Continente Americano;
 A nova ordem mundial e os territórios supranacionais e o papel do Estado.

2º BIMESTRE
 O Comércio em suas aplicações sócio-espaciais;
 A circulação de mão-de-obra, capital, das mercadorias e das informações;
 A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
 As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

3º BIMESTRE
 O espaço rural e a modernização da agricultura;
 A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
 Os movimentos migratórios e suas motivações;
 As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

4º BIMESTRE
 Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

1º BIMESTRE
 As diversas regionalizações do espaço geográfico;
 A revolução Técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
 O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;
 O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
55

2º BIMESTRE
 A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
 Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

3º BIMESTRE
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;
 A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

4º BIMESTRE
 As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
 A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
 A dinâmica da natureza e sua exploração e produção.
 Alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

METODOLOGIA
Através da análise espacial, com a utilização de mapas temáticos, livro
didático, textos extras, incorporados pelo professor, observação do meio para
detectar nossa realidade.
Contínua, através de prova escrita, interpretativa, observações da realidade
que levam o aluno a tirar suas próprias conclusões, estando assim em contato com o
mundo externo. Capacidade de observar e interpretar o mundo.
Com certeza o aluno em sua aprendizagem necessita ver na prática o que se
estuda em sala. Trabalhos de campo pelo menos um por ano. Assim o aluno terá a
oportunidade de interagir com o assunto e buscar o seu próprio conhecimento
exercitando sua percepção e senso crítico. Necessitamos muito disso nas aulas de
Geografia.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua e não só focada na prova escrita, mas sim em
sua capacidade de observar, debater, tirar conclusões próprias. Deve estar em
56

contato com o mundo externo, tendo, depois das aulas, um novo olhar sobre a
natureza e as ações antrópicas.
Esperamos que a Geografia juntamente com outras ciências humanas tenham
a importância que elas merecem, pois o aluno hoje está perdendo muito o seu senso
crítico e capacidade de observar e interpretar o mundo. Deixando de ser um cidadão
atuante para ser uma mão-de-obra barata e alienada, última do mundo da exclusão,
ou seja, capitalista.
A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,
sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de
aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não deixando
de lado o caráter científico da Ciência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília:


Ministério da Educação, 2002.

CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.


Campinas: Papirus, 1999.

CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986.

MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra Livre, n° 16, AGB


Nacional, 2001, p. 113.

OLIVA, J. Ensino de geografia: um retrato desnecessário. In: CARLOS, A. F.


A.(org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Instrução n. 04/2005/SUED. RUA,


João; WASZKIAVICUS, Fernando A.; TANNURI, Maria R. P.; PÓVOA NETO,

Helion. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1° e 2° graus .


Rio de Janeiro: ACESS, 1993.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.


57

___________. A natureza do espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São


Paulo: Hucitec, 1996.

SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e


desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. e outros (Orgs.). Geografia: conceitos e temas.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
58

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL
59

PROPOSTA CURRICULAR

A disciplina de História, em articulação com as demais disciplinas, tem como


um de seus objetivos a formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal
e cidadã: respeito às diversidades, espírito de justiça, criticidade, solidariedade entre
outros.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a
edificação de pensar historicamente, levando-o a avaliar corretamente as
determinações, condicionamentos e possibilidades do momento em que vive.
Foi a partir das últimas décadas que se reconheceu a necessidade de
aproximação entre o conhecimento da história e o saber histórico escolar,
principalmente valorizando-a como sujeito ativo no processo aprendizagem.
Ao trabalharem com a reflexão sobre as experiências vividas pelos
estudantes, os professores poderão criar condições em sala que levem os alunos a
se perceberem como sujeitos de processos mais amplos e, assim, assumirem uma
outra perspectiva diante da história.
O saber oriundo da experiência social, uma vez problematizando, será fonte
de interrogações, de problemas a serem estudados. Portanto, a esta concepção de
que o conhecimento histórico se dá no diálogo que os sujeitos estabelecem com o
conhecimento socialmente produzido a partir de suas questões.
O ensino da História pode favorecer a formação do estudante como cidadão,
para que assuma as formas de participação social, política e atitudes críticas diante
da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de sua
atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se
insere, pois, para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade, é
necessário que o aluno conheça as problemáticas e os anseios individuais, de
classes e de grupos, para que proteja a cidadania como prática ideal.
De modo geral, pode-se dizer que o estudo dos fatos históricos pode ser
realizado por indivíduo ou pelas coletividades, envolvendo o âmbito político, social,
econômico e cultural.
Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,
seleção e preparação didática de aula. Seriam as “lentes” dos conteúdos específicos.
60

Nesse sentido, os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura e poder. São eles
os responsáveis por articular as categorias de espaço e tempo no ensino de história.

OBJETIVOS GERAIS
O ensino de história tem o objetivo de desenvolver no educando a capacidade de:
 Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
 Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de
tempos;
 Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
 Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias
coletivas;
 Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços;
 Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções;
 Dominar procedimentos de pesquisas escolares e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros
escritos, iconográficos, sonoros e materiais;
 Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
 Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Relações de Trabalho;
 Relações de Poder;
 Relações Culturais.
61

6º ANO

1º BIMESTRE
A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO
 Produção do conhecimento histórico;
 O trabalho do historiados;
 Fontes históricas;
 O tempo e a História;
 A História e as outras áreas do conhecimento.

2º BIMESTRE
A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO
 Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
 As origens do ser humano;
 Teorias sobre o surgimento do homem na América;
 A evolução do ser humano;
 A vida na Terra;
 Paleolítico e Neolítico;
 O povoamento da América;
 O ser humano chega ao Brasil;
 Povos indígenas do Brasil e Paraná.

3º BIMESTRE
OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO
 As culturas locais e a cultura comum
 Civilizações Fluviais;
 Mesopotâmia ;
 Egito;
 Manifestações Culturais;
 Sociedades Africanas;
 Fenícios;
 Hebreus.
62

4º BIMESTRE
A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO
 Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
 A civilização Grega
 A vida política na Grécia;
 A filosofia e a ciência grega;
 Mito e religião na Grécia;
 A civilização Romana
 A formação de Roma;
 O império romano;

7º ANO

1º BIMESTRE
AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE
 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
 As relações entre o campo e a cidade
 As cruzadas;
 O renascimento do comércio e das cidades;
 As Monarquias Europeias;
 A cultura Medieval.

2º BIMESTRE
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA
CIDADE.
 As relações entre o campo e a cidade.
 A África antes dos europeus.
 A expansão marítima europeia.
 Os portugueses e a América.
 Colonizações pré – colombianas: maias, astecas, incas.
63

3º BIMESTRE
AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADE
 O Renascimento;
 A reforma e a contra-reforma;
 Absolutismo e Mercantilismo;
 Início da colonização do Brasil;
 O açúcar e a escravidão no Brasil.

4º BIMESTRE
AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADE
 Os rivais de Portugal no Brasil;
 As Revoluções Inglesas;
 Ocupação e expansão territorial no Brasil;
 Expansão do ouro e diamante no Brasil;
 O iluminismo e despotismo esclarecido.

8º ANO

1º BIMESTRE
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO
 A Inglaterra absolutista e as treze colônias;
 O absolutismo;
 O absolutismo inglês;
 Revoluções inglesas;
 Vida cotidiana na era absolutista
 Colonização da América do norte;
 Época do ouro no Brasil;
 Descoberta e exploração do ouro;
 Vida cotidiana nas cidades mineiras.
2º BIMESTRE
OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO
 Revoluções na América e na Europa;
 A era da ilustração;
64

 Independência dos Estados Unidos;


 Revolução francesa;
 A era de Napoleão e a independência da América espanhola;
 O Império Napoleônico;
 Americanos lutam por liberdade.

3º BIMESTRE
O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE
 Brasil e o pacto colonial;
 A crise do antigo sistema colonial;
 Brasil se torna sede do reino português;
 A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado.

4º BIMESTRE
O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE
 Revoluções agitam a Europa;
 A Era das Revoluções;
 Estados Unidos: Guerra da Secessão;
 Brasil: da regência ao segundo reinado.

9º ANO

1º BIMESTRE
A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS;
 Formação do Estado
 A Era do Imperialismo.

2º BIMESTRE
FORMAÇÃO DO ESTADO;
 Sujeitos, Guerras e Revoluções
 República no Brasil.
65

3º BIMESTRE
SUJEITOS, GUERRAS E REVOLUÇÕES;
 Formação do estado
 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

4º BIMESTRE
CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES;
 Sujeitos, Guerras e Revoluções
 Era Vargas;
 Guerra Fria;
 Ditadura no Brasil.

AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação implicarão em considerar o conhecimento prévio, as
hipóteses e os domínios dos alunos. Para isso, serão comparadas etapas do
processo de aprendizagem: o antes, o durante e o depois da apreensão dos
conteúdos, noções e conceitos pelos educandos.
Tais critérios pretendem avaliar se o aluno é capaz de identificar relações
entre a sociedade, a cultura e a natureza hoje e no passado, distinguindo diferenças
e semelhanças entre tais relações na diversidade de documentos históricos. Dessa
forma, avalia-se a capacidade do aluno de organizar as ideias e conceitos
aprendidos, articulando-os oralmente, por escrito ou por outras formas de
comunicação.
As formas de avaliação devem ser selecionadas a critério do professor,
observando sempre a possibilidade de obtenção de dados sobre o desenvolvimento
educacional dos alunos.
Quanto à proporcionalidade do valor das avaliações, sugere-se que entre 60%
e 80% da nota se referem às avaliações formais realizadas em sala de aula, e entre
20% e 40% sejam referentes a outras formas de avaliação.
Nos casos em que o professor perceber, através de análise dos dados obtidos
nas avaliações, que o aprendizado do(s) aluno(s) não apresenta(m) o
desenvolvimento planejado/esperado, a ação do docente consistirá na tentativa de
66

recuperação do aprendizado do(s) educando(s). Nesse sentido, o procedimento geral


será a reapresentação dos conteúdos e a realização de nova avaliação.
A atribuição de notas dependerá do desenvolvimento educacional do
educando; caso não apresente melhora no desempenho, a nota será a obtida na
primeira avaliação.
Na recuperação paralela serão desenvolvidas, por meio de diversas
metodologias os conteúdos essenciais abordados no bimestre, onde será dado uma
nova oportunidade ao aluno de ser avaliado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas. Vol. 1. São
Paulo: Brasiliense, 1994.

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São


Paulo: Cortez, 2004.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia das
Letras, 1989.

________. (org.) A escrita da história: novas perspectiva. São Paulo: UNESP,


1992.

________. O que é história cultual? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005.

CARDOSO, Ciro Flamarion; VANIFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da história.


Campinas: Campus, 1997.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982.

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

______. Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes, 2001.

______. A arqueologia do saber. São Paulo: Forense Universitária, 2004a.

______. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004b.


67

GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

HOBSBAWN, Eric J. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 a.

______.: A era dos extremos o breve século XX:1914-1991. Companhia das


Letras, 2001.

______. A era do capital. 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

______. A era das revoluções. 1789-1845. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005a.

______. A era dos impérios. 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005b.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas: Rio de


Janeiro: Francisco Alves, 1979.

______. História. Novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

______. História. Novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


História. Curitiba: SEED, 2008.

REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência de microanálise. Rio de


Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 2004.


68

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL
69

PROPOSTA CURRICULAR

Cotidianamente todos nossos atos são permeados pela linguagem, ela é o elo
de interação entre o sujeito e todas as práticas sociais, ou seja, ela é constitutiva do
homem, acompanha-nos onde quer que estejamos servindo como uma construção
da nossa realidade, objeto de articulação não apenas das relações que
estabelecemos com o mundo, como também a visão que gradualmente nos faz
refletir sobre o mesmo.
Sendo assim, a língua deve ser concebida como um conjunto aberto e múltiplo
de práticas sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos
historicamente situados.
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só
existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.
Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e
como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais
e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.
Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num
complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser
compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou
como meros reprodutores de certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,
como meros usuários de um instrumento externo a nós.
Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às
alunos/as à oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm
das práticas de linguagem.
Partindo deste ponto de vista, na Língua Portuguesa, estará voltada para a
realidade do ler, interpretar, escrever e analisar, de forma critica e comprometida
com a sociedade.
Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os/as
alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.
Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de
qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.
70

Considerando os pontos acima citado, a língua Portuguesa através desta


proposta curricular estará voltada para a realidade do ler, interpretar, escrever e
analisar, de forma crítica e comprometida com a sociedade, apoiando-se no
Conteúdo Estruturante que adota o discurso enquanto pratica social.
Dentro do contexto das práticas discursivas é que se farão presentes os
conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos
Literários, semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso
Gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o
aprimoramento da competência linguística dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS
Ressaltamos que os objetivos que serão mencionados e suas práticas
decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino, que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estendera pó toda sua vida.
Os objetivos a seguir fundamentarão o processo de ensino considerando o
discurso enquanto concepção de língua nas diferentes práticas sociais:
 Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
 Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;
 Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
 Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade,
da leitura e da escrita;
 Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar
acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos discursivos,
como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais
71

em que está inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular
e coletivo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos Estruturantes da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura
são os Gêneros discursivos, é de importância ressaltar que no contexto da Diretriz
Curricular entende-se que o discurso pode ser visto como um modo de conceber e
estudar a língua, já que o mesmo pode ser considerado um como um acontecimento
social.

CONTEÚDOS BÁSICOS
O discurso enquanto conteúdo estruturante será trabalhado através das
práticas de leitura, oralidade e escrita. Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística, serão adotados, como conteúdos básicos, os gêneros
discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação, de acordo com a série
proposta. A análise linguística será abordada de forma a perpassar as práticas
discursivas.
Conteúdos específicos são os conhecimentos fundamentais para casa série
da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da educação básica.
Os conteúdos específicos (básicos) – língua portuguesa – ensino fundamental
e médio, de acordo com o Governo Estadual do Paraná: Secretaria de Estado da
Educação – SEED, 2009, são os seguintes:

LEITURA
Interlocutor; finalidade e aceitabilidade do texto; informatividade;
situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais presente no texto;
discurso ideológico; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da
obra literária; Partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre
partes e elementos do texto; semântica; operadores argumentativos; modalizadores;
figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo
72

ESCRITA
Interlocutor; finalidade do texto; referência textual; marcas linguísticas: coesão,
coerência, funções das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas.
Travessão, negrito, etc); ideologia presente no texto; vícios de linguagem; sintaxe de
concordância e de regência;

ORALIDADE
Finalidade, aceitabilidade e informatividade do texto; papel do locutor e do
interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas, etc; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações
linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias, repetições); diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.
Segue especificações, aprofundamento e adequações de conteúdos:

LITERATURA
Literatura-prazer, conceito e natureza da linguagem literária; a linguagem do
romantismo; o romantismo em Portugal; a poesia romântica da primeira geração:
Gonçalves Dias; o Ultra-romantismo: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Fagundes Varela; o condoreirismo: Castro Alves; o romantismo em prosa; a
identidade nacional; o romance indianista; o romance urbano; o realismo e o
naturalismo no Brasil; o Parnasianismo e o Simbolismo no Brasil.

LINGUA
Comunicação, código, língua, variedades linguísticas na construção do texto,
semântica e interação, as figuras de linguagem na construção do texto, textualidade,
coerência e coesão, a intertextualidade, a interdiscursividade e a paródia, sinonímia
e antonímia; campo semântico: hiponímia e hiperonímia, polissemia, ambiguidade,
sons e letras, ortoepia e prosódia, ortografia, morfema elementos mórficos na
construção do texto, formação de palavras.
73

PRODUÇÃO TEXTUAL ORAL E ESCRITA (textos diversos)


Gênero textual e literário, denotação e conotação, fábula, construção de
cartaz; narrativos ficcionais; poesia; seminário; debate; artigo de opinião; produzindo
a notícia, a entrevista e a reportagem.

6º ANO

1º BIMESTRE
Alfabeto maiúsculo e minúsculo; paragrafação; pontuação; noções de tempo verbal,
separação de sílabas, sinônimos e antônimo revisão dos conteúdos do 5º ano tais
como:
 Gêneros Textuais: cartuns, tirinhas, propagandas, contos maravilhosos;
 Leitura e Produção dos gêneros textuais
 Resumos; Acentuação; Ortografia; Numeral; Conjunção
 Leitura, oralidade e escrita.
 Elemento da composição do gênero;
 Léxico;
 Marcas linguísticas;
 Processo de formação de palavras;
 Ortografia;
 Concordância verbal/ nominal;
 Elementos extra-linguísticos;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas;
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

2º BIMESTRE
 Gênero: Conto Maravilhoso / Narrativas de aventura;
 Leitura, oralidade e escrita.
 Tema do texto;
 Elemento da composição do gênero;
 Léxico;
74

 Marcas linguísticas;
 Divisão do texto em parágrafos;
 Acentuação gráfica;
 Ortografia;
 Concordância verbal e nominal;
 Conteúdo temático;
 Elementos semânticos.

3º BIMESTRE
 Gênero: Carta / Fábulas / Lendas;
 Leitura/ Oralidade/ Escrita.
 Léxico;
 Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade;
 Informatividade;
 Discurso direto e indireto;
 Elemento da composição do gênero;
 Divisão do texto em parágrafos;
 Marcas linguísticas;
 Processo de formação de palavras;
 Ortografia;
 Concordância verbal e nominal;
 Conteúdo temático;
 Adequações do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas;
 Elementos semânticos;
 Adequação da fala ao contexto.

4º BIMESTRE
 Gênero: Poema e poesia;
 Leitura e escrita.
75

 Elemento da composição do gênero;


 Léxico;
 Marcas linguísticas: figuras de linguagem;
 Tema do texto;
 Processo de formação de palavras;
 Acentuação gráfica;
 Ortografia;
 Concordância verbal e nominal;
 Conteúdo temático.

7º ANO

1º BIMESTRE
LEITURA
 Gêneros Textuais: cartuns, tirinhas, propagandas, contos maravilhosos;
 Leitura e Produção dos gêneros textuais
 Interpretação textual:
o Conteúdo temático
o Interlocutores
o Fonte
o Intertextualidade
o Informatividade
o Intencionalidade
o Marcas Linguísticas
o Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
ORALIDADE
 Adequação ao gênero
 Conteúdo temático
 Elementos composicionais
 Marcas linguisticas
 Variedades linguísticas
 Intencionalidade do texto
 Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
76

ESCRITA
 Adequação ao gênero
 Elementos Composicionais
 Marcas linguísticas
 Argumentação
 Coerência e coesão textual
 Paragrafação
 Clareza de ideias
 Finalidade do texto
 Paráfrase de textos
 Diálogos textuais

ANÁLISE LINGÜÍSTICA (perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade)


 Texto oral e escrito
 Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
 Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo
 A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
 Recurso Gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica
 Conectivos
 Textos narrativos e descritivos
 Verbo
 Advérbio
 Ortografia
 Produção de texto narrativo, provérbio, conto

2º BIMESTRE
TEXTOS NARRATIVOS
 Aspecto tipológico predominante: narração
 Gênero Textual: poema e narrativas de aventura
 Estrutura do poema e das narrativas de o poema-imagem
Frase e Oração
Sujeito e Predicado
 Conceito e classificação
Verbo
77

Acentuação Gráfica
Produção de texto
Poemas
Resumo de narrativas de aventuras

3º BIMESTRE
TEXTOS ARGUMENTATIVOS
 Aspecto tipológico predominante: argumentar
 Gênero textual: propaganda, outdoor, cartazes, charges
 Estrutura do texto argumentativo
 Elementos: recursos de linguagem e de construção do texto argumentativo
Pronomes Pessoais
Coesão
Preposição
Transitividade do verbo
 Objeto direto e indireto
Produção de texto
 Cartaz e Propaganda
Ortografia

4º BIMESTRE
TEXTOS JORNALÍSTICOS
 Aspecto tipológico predominante: relatar/expor
 Gênero Textual: noticia, biografia, entrevista
 Elementos: recurso de linguagem e estrutura do texto jornalístico, construção
do texto e partes da notícia e da entrevista
 Tipos de Predicado
 Adjunto Adnominal
 Adjunto Adverbial
 Produção de Texto
 Ortografia
 Interjeição
78

8º ANO

1º BIMESTRE
 Crônica (leitura, escrita)
 Anúncio publicitário (leitura, escrita, oralidade)
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais;
 Elementos composicionais do gênero;
 Marcas linguísticas do gênero;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Elementos extralinguísticos;
 Semântica.

2º BIMESTRE
 Diário (leitura, escrita), Biografia (leitura), Resumo (escrita);
 Conteúdo temático;
 Intencionalidade;
 Intertextualidade;
 Informatividade;
 Elementos composicionais do gênero;
 Marcas linguísticas do gênero.

3º BIMESTRE
 Reportagem (leitura, escrita);
 Literatura de cordel (leitura, escrita, oralidade).
 Conteúdos básicos:
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais;
79

 Elementos composicionais do gênero;


 Marcas linguísticas do gênero;
 Variações linguísticas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Elementos extralinguísticos;
 Semântica.

4º BIMESTRE
 Contos fantásticos (leitura, escrita, oralidade).conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais;
 Elementos composicionais do gênero;
 Marcas linguísticas do gênero;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Elementos extralinguísticos;
 Semântica.

9º ANO

1º BIMESTRE
 Poema – leitura, oralidade e escrita;
 Letra de música – leitura e oralidade;
 Paródia – leitura, oralidade e escrita.
 Análise linguística.
 Análise sintático-semântica.

2º BIMESTRE
 Crônica – leitura e escrita;
 Carta do leitor – leitura e escrita;
 Tiras – leitura e escrita;
 Foto – leitura (gênero complementar)
 As características da esfera jornalística.
80

 Leitura de imagem.
 Análise lingüística.

3º BIMESTRE
 Fotoblog – leitura e escrita;
 Narrativa de enigma – leitura, oralidade e escrita;
 Cartaz – leitura e escrita.
 Propaganda – leitura, oralidade e escrita.
 Análise linguística.
 Mecanismos de persuasão.

4º BIMESTRE
 Entrevista – leitura e escrita;
 Currículo - leitura e escrita;
 Carta de emprego – leitura e escrita;
 Carta de recomendação – leitura e escrita.
 As características do gênero epistolar.
 Infogrico - leitura e escrita.
 Analise linguística.

METODOLOGIA
O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,
oralidade, escrita e análise linguística.
Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso
criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são
legítimos. Contudo, se faz necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez
que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.
Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o
estudante a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações;
a fala com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao contexto e
aproveitar os recursos expressivos da língua.
81

Segundo as Diretrizes Curriculares (2009), “É desejável que as atividades com


a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer
escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as
atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em
estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.
Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras
sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.
Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender
os mecanismos da organização da linguagem escrita.
A leitura, numa concepção sociointeracionista de linguagem, é vista como um
ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor ao interagir com o texto, desenvolve uma
atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor
será sua interação com o texto.
Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais
variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de
um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,
o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos
linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.
A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de
explorar o conteúdo temático e o contexto de produção / circulação,
analisar, por meio de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no
gênero em estudo.

LITERATURA
Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,
exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,
cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel de
interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.
Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será
abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:
1º, determinação do horizonte de expectativas; 2º, atendimento do horizonte de
82

expectativas; 3º, ruptura dos horizontes de expectativas; 4º, questionamento do


horizonte de expectativas; 5º, ampliação do horizonte de expectativas.
Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo da obra
literária com outros textos, formas de linguagem e campos do conhecimento, o que
torna mais significativa a leitura de obras literárias.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com


a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em
quais condições houve necessariamente a aprendizagem. Ainda, consiste no
instrumento que possibilita ao professor analisar criticamente sua prática educativa; e
por outro, com instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus
avanços e dificuldades.
Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.
Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem sobre
os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva, atuando
como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções pedagógicas,
sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de
aprendizagem.
Desse modo, a avaliação será continua, diagnóstica, gradativa, visando o
aspecto qualitativo do aluno, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um e o
modo de pensar. Os instrumentos avaliativos podem ser constituídos a partir de
trabalhos escritos e orais; prova bimestral com questões objetivas e subjetivas, de
conteúdos contextualizados conforme temas e gêneros estudados; correção e
obserevação do uso da linguagem escrita na produção em grupo ou individual etc.
A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,
independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento
avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.
83

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6ª Ed. São Paulo: 1992.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.


Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, 1999, PP. 97/127.

DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In Em aberto. N. 54, p.26-33,


1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 1999.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4ª.Ed. Campinas, SP: Mercado
das Letras, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua


Portuguesa.Curitiba: SEED, 2008.
84

MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL
85

PROPOSTA CURRICULAR

É preciso formar indivíduos completos, dotados de competências mais amplas


e profundas. Num mundo em que cada vez mais se fazem sentir os efeitos dos
avanços tecnológicos, não há dúvidas de que um dos grandes desafios é o preparo
adequado das novas gerações, de modo a possibilitar tanto sua integração ao
momento atual quanto lhes fornecer uma preparação para o acompanhamento do
contínuo processo de evolução tecnológica com todas as suas consequências.
Um dos suportes básicos para essas conquistas tecnológicas é a Matemática;
e qualquer projeto educacional comprometido com a preparação das futuras
gerações que vão herdar essa sociedade deve levar essa consideração muito a
sério.
A matemática propicia eficientes ferramentas que permitem ao homem
sintetizar, generalizar, modelar e submeter esses modelos a provas e verificações
prévias, possibilitando ensaios, propiciando condições confiáveis de previsibilidades
cujas aplicações e utilizações cada vez mais frequentes torna a Matemática
imprescindível atualmente.
Assim podemos permitir que o aluno perceba que os conceitos não foram
dados escritos “numa tábua” por alguma divindade reveladora, mas que são frutos do
trabalho humano, da observação e da experimentação ou da elaboração mental para
obtenção de conclusões, da comparação e da crítica dos resultados obtidos, da re-
elaboração e da reacomodação dos conhecimentos construídos ao longo do tempo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Números, operações e Álgebra;
 Medidas;
 Geometria;
 Tratamento da Informação.
86

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA


Buscar o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua autonomia,
trabalhando a leitura e interpretação de textos matemáticos, ensinando a expressar-
se através da matemática, incentivando estratégias variadas de resolução de
problemas, habituando à procura dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a
argumentação.

6º ANO

1º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
 Sistemas de numeração decimal e não decimal;
 Números naturais e suas representações;
 Conjuntos numéricos (naturais e racionais);
 Operações com números naturais: adição, subtração, multiplicação, divisão,
radiciação e potenciação;
 Elementos de geometria;
 Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
 Construções e representações no espaço e no plano;
 Noções de geometria espacial.
 Tratamento da Informação
 Organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
 diagramas, quadros e gráficos.

2º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
 Divisibilidade
 Divisores e múltiplos;
 Critérios de divisibilidade;
 Números primos;
 Decomposição de número natural;
 Máximo divisor comum;
87

 Mínimo múltiplo comum.


 Tratamento da Informação
 Organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas,diagramas, quadros e gráficos.

3° BIMESTRE
 Números, operações, álgebra e números racionais na forma fracionária
 Transformação de números fracionários em números decimais;
 Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;
 Porcentagem.
 Tratamento da Informação
 Organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.

4º BIMESTRE
 Números, operações álgebra, e números racionais na forma decimal;
 Representação e leitura de números decimais;
 Adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais;
 Medidas;
 Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
 Transformação das unidades de comprimento e tempo;
 Noções de perímetro e área;
 Tratamento da Informação;
 Organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.

7º ANO

1º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
88

 Conjuntos numéricos (naturais, inteiros e racionais);


 Tratamento da Informação
 Coleta, organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
 Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e
histogramas.

2º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
 Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;
 Potenciação com números inteiros;
 Medidas
 Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução
de problemas algébricos;
 Geometria
 Noções de geometria espacial;
 Sólidos geométricos (poliedros, cilindro, cone e esfera).

3º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
 Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão,
proporção, fração e decimais);
 As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos.
 Coleta, organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
 Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e
histogramas.

4º BIMESTRE
 Números, operações e álgebra
89

 Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e


diferença;
 Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
 Ângulos;
 Fatoração de números primos.
 Coleta, organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
Diagramas, quadros e gráficos;
 Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e
histogramas.

8º ANO

1º BIMESTRE
 Números, operações e Álgebra
 Conjuntos numéricos;
 Expressões numéricas.

2º BIMESTRE
 Números, operações e Álgebra
 Produtos notáveis.
 Coleta, organização e descrição de dados;
 Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
 Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e
histogramas.
 Medidas
 Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução
de problemas algébricos;
 Capacidade e volume e suas relações.
 Tratamento da Informação:
90

3º BIMESTRE
 Números, operações e Álgebra
 Equações e sistemas de equações de 1º grau;
 Ângulos;
 Fatoração.

4º BIMESTRE
 Números, operações e Álgebra
 Cálculo do número de diagonais de um polígono;
 Frações algébricas.
 Geometria
 Condições de paralelismo e perpendicularidade;
 Construção geométrica com uso de régua e compasso (figuras inscritas na
circunferência);
 Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
 Ângulos, polígonos e circunferências;
 Classificação de triângulos;
 Representação geométrica dos produtos notáveis.

9º ANO

1º BIMESTRE
 Álgebra e Números
 Revisão;
 Números inteiros;
 Equações do 1º grau;
 Expressões numéricas;
 Fatoração.

2º BIMESTRE
 Números e Álgebra
 Operações com radicais;
 Potência;
91

 Notação científica;
 Equações incompletas do 2º grau.

3º BIMESTRE
 Funções e Geometria
 Equações completas do 2º grau (fórmula de Baskara);
 Resolução de problema com equações do 2º grau;
 Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução
de problemas algébricas;
 Teorema de Pitágoras;
 Figuras semelhantes.

4º BIMESTRE
 Geometria e Álgebra
 Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
 Triangulo retângulos – relações métricas;
 Condições de paralelismo e perpendicularidade;
 Sistema de equações;
 Círculos e cilindros;
 Estatística e gráficos (coleta de dados, organização, leitura, construção e
interpretação).
 Grandezas e Medidas
 Relações métricas no triângulo retângulo;
 Trigonometria no triângulo retângulo.

METODOLOGIA
Resolução de problemas para auxiliar o aluno na apreensão dos conceitos e
propriedades;
História da matemática pode ser utilizada como alternativa metodológica para
o ensino de matemática não só no sentido de apresentar uma perspectiva histórica
da evolução dos conceitos, mas, sobretudo, porque oferece uma visão da evolução
da própria civilização;
92

Modelagem procurando recuperar o sentido holístico que permeia a


matemática. Não é possível explicar, conhecer, entender, manejar, lidar com a
realidade fora do contexto holístico;
Recursos tecnológicos (calculadora, computadores, softwares educativos e a
exploração de sites educacionais na internet) propiciando uma inserção para
convivência com os desafios do mundo contemporâneo.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,
tornando-se instrumento contínuo que deve ser reavaliado com objeto de diagnose
para o professor, aluno e escola.
Deve ser objeto de estímulo e avanço de conhecimento e tem a função de
reorientar os caminhos da ação educativa.
A avaliação deixa de ser um método contra o aluno e não estabelece o
professor com detentor do poder arbitrário de classificação e centralizador na
aprovação ou reprovação do educando.
Diante dessas considerações, o professor deve em sua prática:
 Deixar claro aos alunos os objetivos e critérios de avaliação e correção;
 Abrir debates sobre a necessidade de mudança;
 Auxiliar os educandos a superar as dificuldades apresentadas;
 Analisar se os instrumentos de avaliação estão de acordo com os objetivos,
conteúdos e habilidades desenvolvidas em sala;
 Reavaliar a sua prática em função dos resultados.

Dentro desse contexto, cabe ao aluno:


 Encarar a avaliação como instrumento de medida de sua evolução no
processo;
 Sentir-se responsável no processo de aprendizagem, pois ele é que aprende.

Acreditamos que quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir


interpretá-la como meio de análise juntamente com seus alunos, mais ele estará
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e competentes.
93

Propomos para o nosso trabalho docente as diferentes formas de avaliação:


 Provas escritas, individuais e em grupo;
 Provas em duas mais fases
 Trabalhos em grupo;
 Relatórios;
 Pesquisas que levem os trabalhos interdisciplinares enfocando a leitura e
interpretação;
 Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;
 Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da


formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23,
2001.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma


nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo


Horizonte: Autêntica, 2001.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas em Matemática. São Paulo:


Ática, 1991.

GIOVANNI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANNI Jr., J.R. A Conquista da


Matemática. São Paulo: FTD, 2002.

GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1992. (Contando a
História da Matemática).

IMENES, L. M.; LELLIS, M. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª ed. São Paulo: Cortez,


2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

PIRES, C. C.; CURI, E.; PIETROPAOLO, R. Educação Matemática. São Paulo:


Atual, 2002.
PONTE, J. P., et al. Didática da Matemática. Lisboa: Ministério da
Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.
94

L.E.M. - INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL
95

PROPOSTA CURRICULAR

A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua


materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo
envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente o ajuda a aumentar sua
autopercepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela aprendizagem
de uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo
plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização
política e social.
Os fatores históricos são importantes na compreensão dos principais
conhecimentos que se constituíram necessários para o ensino/aprendizagem de uma
(LE), orientando ou interferindo no processo. No Brasil, foram diversos os momentos
históricos relevantes que constituíram a prática do ensino das línguas estrangeiras.
Assim, desde o período da colonização do nosso país, o ensino de (LE) vem
sofrendo mudanças em relação a importância dos diferentes idiomas, suas
metodologias e abordagens.
Atualmente a língua inglesa possui relevância, pois permiti o acesso à ciência
e à tecnologia moderna, à comunicação intercultural, ao mundo dos negócios, etc.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394,
determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma língua estrangeira moderna (LEM),
escolhida pela comunidade escolar, no ensino fundamental.

OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que com o ensino de (LE) que o aluno seja capaz de:
1. Oportunizar aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à
cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem de língua inglesa para a
comunicação e interação com grupos e culturas diferentes;
2. Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo
plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas
desempenham em determinado momento histórico;
3. Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma (LE), no
que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo
96

sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio


mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio
papel como cidadão de seu país e do mundo;
4. Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a
bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;
5. Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e
quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os
conhecimentos da língua materna;
6. Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem da
língua estrangeira que está aprendendo;
7. Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como
meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos abaixo descritos visam nortear o trabalho a ser desenvolvido na


disciplina de Língua Inglesa. Assim, deve-se oportunizar a aprendizagem de
conteúdos que ampliam as possibilidades de ver o mundo, de modo que o aluno:
 Usar a língua inglesa em situações de comunicação oral e escrita;
 Comparar sua própria língua com a língua estudada;
 Vivenciar na aula de língua estrangeira forma de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
 Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
 Perceber a importância e o papel das línguas na sociedade e que o
aprendizado de outro idioma leva a conhecer bens culturais da humanidade em
outras partes do mundo;
 Reconhecer e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
97

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Discurso como prática social é o conteúdo estruturante da disciplina de


Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros
discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso levar em conta o princípio
da continuidade, mantendo uma progressão entre os anos através de uma
complexidade crescente. Deve-se, no ato da seleção de texto, analisar não só os
elementos linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à
faixa etária e que contemplem os interesses dos alunos.
É importante que os textos abordem os diversos gêneros textuais e de
variadas esferas de circulação que apresentem diferentes graus de complexidade de
estrutura linguística.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais.

LEITURA
 Identificação do tema;
 Intertextualidade;
 Intencionalidade;
 Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);
 Léxico;
 Coesão e coerência;
 Funções das classes gramaticais no texto;
 Elementos semânticos;
 Discurso direto e indireto (9º);
 Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);
 Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
 Variedade linguística;
 Acentuação gráfica;
98

 Ortografia.

ESCRITA
 Tema do texto;
 Interlocutor;
 Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);
 Finalidade do texto;
 Intencionalidade do texto;
 Intertextualidade;
 Condições de produção;
 Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
 Vozes Sociais presentes no texto (9º);
 Discurso direto e indireto;
 Léxico;
 Coesão e coerência;
 Funções das classes gramaticais no texto;
 Elementos Semânticos;
 Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
 Variedade linguística;
 Ortografia;
 Acentuação gráfica.

ORALIDADE
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
 Pronúncia;
 Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito (8º e 9º);
 Adequação da fala ao texto (7º e 9º).
99

6º ANO

1º BIMESTRE:
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
 Gêneros Cotidianos (adivinhas, diário, bilhetes)
 Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)

2º BIMESTRE:
LEITURA
 Identificação do texto
 Intertextualidade
 Intencionalidade
 Léxico
 Coesão e coerência
 Funções das classes gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos Estatísticos
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos
 Variedade linguística
3º BIMESTRE:
ESCRITA
 Finalidade e Intencionalidade do texto
 Intertextualidade
 Condições de produções
 Léxico
 Coesão e Coerência
 Funções das Classes Gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos estilísticos e figuras de linguagem
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:
ORALIDADE
 Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.
100

 Adequação do discurso ao gênero


 Turnos de fala
 Variação lingüística
 Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição
 Pronúncia

7º ANO
1º BIMESTRE:
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
 Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)
 Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)
 Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)

2º BIMESTRE:
LEITURA
 Identificação do texto
 Intertextualidade
 Intencionalidade
 Léxico
 Coesão e coerência
 Funções das classes gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos Estatísticos
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos
 Variedade lingüística
 Acentuação Gráfica
 Ortografia

3º BIMESTRE:
ESCRITA
 Finalidade e Intencionalidade do texto
 Intertextualidade
 Condições de produções
 Coesão e Coerência
101

 Funções das Classes Gramaticais no texto


 Elementos semânticos
 Recursos estilísticos e figuras de linguagem
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:
ORALIDADE
 Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.
 Adequação do discurso ao gênero
 Turnos de fala
 Variação lingüística
 Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição
 Pronúncia

8º ANO
1º BIMESTRE:
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
 Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)
 Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)
 Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)
 Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)

2º BIMESTRE:
LEITURA
 Identificação do texto
 Intertextualidade
 Intencionalidade
 Vozes sociais presentes no texto
 Funções das classes gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos Estatísticos
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos
 Variedade lingüística
 Ortografia
102

3º BIMESTRE:
ESCRITA
 Finalidade e Intencionalidade do texto
 Intertextualidade
 Condições de produções
 Léxico
 Coesão e Coerência
 Funções das Classes Gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos estilísticos e figuras de linguagem
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:
ORALIDADE
 Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.
 Adequação do discurso ao gênero
 Vozes sociais presentes no texto
 Variação lingüística
 Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição
 Pronúncia
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
 Pronúncia

9º ANO

1º BIMESTRE:
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
 Gêneros Cotidianos (adivinhas, diário, bilhetes)
 Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)
 Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)
 Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)
 Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)
103

2º BIMESTRE:
LEITURA
 Vozes sociais presentes no texto
 Léxico
 Coesão e coerência
 Funções das classes gramaticais no texto
 Elementos semânticos
 Recursos Estatísticos
 Discurso direto e indireto
 Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos
 Variedade linguística
3º BIMESTRE:
ESCRITA
 Condições de produções
 Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto)
 Vozes sociais presentes no texto
 Vozes verbais
 Discurso direto e indireto
 Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto
 Recursos estilísticos e figuras de linguagem
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:
ORALIDADE
 Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.
 Adequação do discurso ao gênero
 Turnos de fala
 Variação lingüística
 Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
 Adequação da fala ao contexto.
104

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Leitura
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
 Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação de textos.
 Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos
alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.
 Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
 Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
 Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época...
 Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
 Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Oralidade
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
 Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:
entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
 Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
 Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
 Dramatização de pequenos diálogos.

Escrita
 Discussão sobre o tema a ser produzido.
 Leitura de textos sobre o tema.
 Produção textual.
 Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o gênero.
 (Re)estrutura e (re)escrita textual.
 Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Análise Linguística
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para
leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
 Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
105

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo –


seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um
cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.
É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam
com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.
Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer
diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.
Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma
contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
1. Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da
sala de aula;
2. Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção; informações explícitas no texto;
3. Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
4. Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
5. Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção
(formal / informal);
6. Clareza nas idéias quando na produção de textos, atendendo as
circunstâncias de produção proposta;
7. Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do
artigo, dos pronomes, etc;
8. Reconhecimento e ampliação de vocabulário.

Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo


temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias
relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).
106

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua
estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.

SEED. Paraná . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação


Básica, Curitiba, 2008.
107

DISCIPLINAS CURRICULARES

1º, 2º, 3º ANO ENSINO MÉDIO


108

ARTE

ENSINO MÉDIO
109

PROPOSTA CURRICULAR

Entende-se a Arte como geradora de expressões sensíveis, que ao longo dos


séculos propicia ao homem a descoberta das grandes ideias, juntamente com a
apreciação de seus sentidos. Sabe-se que, através da arte, o ser humano pode
tornar visível ou sensível, seu pensamento, sentimento, percepção, que até em
determinado momento lhe era subjetiva, ou seja, a arte permite a troca de
expressões através da visão, tato, olfato, gustação, audição e intuição.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da
arte, em objetos utilitários, rituais, expressões dramáticas e musicais.
Por isso é necessário que o indivíduo entre em contato com arte, apropriando-
se de saberes culturais e estéticos para sua formação e desempenho social.
Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem
imaginação e sensibilidade. Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos
que expressam as representações de diferentes culturas no percurso da história.
É esperado que o ensino de artes, enquanto elemento envolvedor do ser
humano em todas as suas experiências sensoriais, perceptíveis, intelectuais,
proporcione ao homem algo mais que o simples fazer automatizado. Espera-se que,
através da arte, haja um crescente desenvolvimento da capacidade perceptiva e
expressiva junto à educação.

OBJETIVOS
 Despertar a percepção em relação às condições contemporâneas,
empregando a arte como objeto de diferencial estético na apreensão do mundo;
 Entender a arte enquanto expressão dos sentimentos, como comunicação
sensorial, em que cada pessoa projeta e absorve informações do seu ponto de
vista existencial;
 Estabelecer relações entre a produção visual de um período e os reflexos na
sociedade desta época;
 Perceber a riqueza existente nos sons cotidianos, direcionando a ouvir ao
apreciar constante de produções sonoras, desenvolvendo também a capacidade
de improvisar;
110

 Levar o aluno à percepção de formas visuais, sonoras e gestuais, através do


uso da observação, imaginação e articulação dos elementos na estrutura formal;
 Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;
 Contextualizar a arte como fato histórico.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ARTE PRÉ-HISTÓRICA, CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PINTURA,
ESCULTURA, ARQUITETURA:
 Período Paleolítico
 Período Neolítico
 Período dos Metais

2º BIMESTRE
ARTE NO EGITO – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA PINTURA,
ESCULTURA, ARQUITETURA:
 Monumentos e obras mais famosas
 Relação arte e religião
 Sociedade Egípcia e Arte

3º BIMESTRE
ARTE GREGA E ROMANA:
 Características gerais da arquitetura, escultura, pintura.
 Principais obras e artistas da época
 Comparação entre Grécia e Roma

4º BIMESTRE
ARTE BIZANTINA:
 Características principais
 A influência da religião na arte
 O trabalho minucioso dos mosaicos.
 Principais obras bizantinas
111

Arte Românica e Arte Gótica:


 Principais características
 Diferenças sobre o estilo românico e o estilo Gótico
 Obras mais famosa
 Igrejas mais representativas dos dois estilos
 Época e local onde mais deu os dois estilos

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ARTE RENASCENTISTA
 Principais fatos que propiciaram o Renascimento
 Características gerais da época
 Características principais da pintura, escultura e arquitetura.
 Artistas e obras principais, destacando Leonardo da Vinci
 Precursores do Renascimento
 Valores do Renascimento
 Importância do Renascimento para a sociedade

2º BIMESTRE
ARTE BARROCA
 Época e local onde surgiu o Barroco
 Principais características do Barroco Europeu
 Obras e pintores mais famosos
 Estilo barroco no Brasil
 Principais artistas, obras da pintura, escultura, arquitetura.
 Destacando Aleijadinho
 Influência da arte na religião, sociedade.

3º BIMESTRE
NEOCLASSICISMO
 Principais características
 Obras e artistas principais
 Influência da rate Grega no Neoclassicismo
112

 Época e local onde surgiu o Neoclassicismo

4º BIMESTRE
ROMANTISMO E REALISMO
 Época e local onde surgiram os estilos
 Características gerais da época
 Principais características da pintura
 Obras e artistas mais famosos
 Revisão geral comparando os diversos estilos, através de gravuras.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
 Expressionismo
 Fauvismo
 Cubismo
 Abstracionismo

2º BIMESTRE
 Surrealismo
 Características mais marcantes de cada tendência
 Obras mais famosas
 Artistas mais representativos
 Influência do meio da arte

3º BIMESTRE
 Arte no Brasil
 Arte Barroca
 Missão Francesa
 Arte acadêmica
 Arte moderna
 Concretismo
 Arte contemporânea
113

4º BIMESTRE
 Semana da Arte Moderna de 1922 (Brasil)
 Causa e consequências
 Principais representantes
 Características gerais da época
 Obras de maior destaque
 Importância da semana da arte moderna na sociedade brasileira
 Revisão geral dos diversos estilos que foram estudados
 Comparação entre as tendências
 Conclusão geral.

METODOLOGIA
Os conteúdos elencados em artes são os que contemplam os objetivos que
favoreçam aos alunos o interesse pela “aventura” de conhecer e fazer arte.
A arte pode ser aquilo que nos distingue dos outros. A arte é um modo de nos
aproximarmos dos outros e de nos integrarmos.
Os elementos plásticos, sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o
educando (processo que tem início no ensino fundamental) o conscientizando melhor
da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.
A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será
necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,
plásticas e teatrais.
O estudo da História da Arte será necessário para que o educando entre em
contato com as produções artísticas existentes no decorrer da História, ampliando
com isso o seu conhecimento artístico.
Através da expressão artística (teatro, música, dança e artes plásticas), têm,
as pessoas, a possibilidade de criar, melhorando a percepção em relação à materiais
da natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias variadas,
aplicando-as a essas composições, podendo incluir o conhecimento e sensibilidade
adquiridos através da História da Arte.
Os educandos da escola média, ao fazerem, analisarem, e apreciarem
artisticamente suas elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer
114

e compreender uma variedade de significado, de interferências culturais,


econômicas, políticas que aparecem nas manifestações culturais.
Através dos elementos da linguagem, da composição e da História da Arte, os
educandos estarão mais prontos a realizar, apreciar e analisar produções e
manifestações artísticas, tornando-as mais sensíveis, expressivas, comunicativas e
críticas no que diz respeito a sua vida e ao seu mundo.
Tem como proposta também colaborar com projetos educacionais de outras
disciplinas, bem como das especificidades de cada uma delas, proporcionando a
interdisciplinaridade e trânsito entre fronteira de conhecimento, objetivando uma
educação transformadora e responsável, preocupada com a formação e identidade
dos indivíduos.
Partindo do pressuposto que arte forma integralmente o homem adaptando-o
ao meio social, estimulando-o a uma atividade criadora diante de todas as
manifestações de vida, capacitando-o a se situar dentro da cultura de sua época,
tendo como objetivo integrador capacitar o aluno a reagir criativamente a novos
estímulos e à situações novas buscando a imaginação, originalidade,
espontaneidade, inventividade e concentração.
Segundo esta gama de possibilidades a arte não é apenas instrumental, deve
ser base de qualquer educação. Exatamente o desenvolvimento do raciocínio
espacial da linguagem gráfica e volumétrica, e a própria alfabetização visual é o que
possibilita uma global compreensão de qualquer conteúdo curricular.
Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensa na
metodologia que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito na
investigação da verdade”, (FERREIRA, 1986). Este é o elemento da pedagogia que
está mais intimamente ligado à prática em sala de aula.
Quando se trata de metodologia, é preciso direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado: para quem, como, porque e o quê. O trabalho em sala de
aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de
produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras
artísticas. No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma,
devemos contemplar na metodologia estas três dimensões, ou seja, devemos
estabelecer o eixo o trabalho artístico, que é o fazer; o sentir e perceber, que são as
115

formas de leitura e o conhecimento que fundamenta e possibilita ao aluno um


sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do
conhecimento empírico.
A seguir, apresentamos cada um desses três eixos, lembrando que os eixos
se constituem uma totalidade, podendo ser trabalhados separadamente ou
simultaneamente de forma que no final das atividades com conteúdos, todos tenham
sido trabalhados com os alunos.

 Sentir e perceber
Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que possam se
familiarizar com as diversas formas de produção de arte. Envolve também a leitura
dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.
O trabalho é de possibilitar o acesso e mediar esta leitura com o conhecimento
sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade,
transcendendo as aparências, aprendendo dessa forma parte da totalidade da
realidade social.

 Conhecimento estético
Este é o momento da cognição, quando a racionalidade opera para apreender
o conhecimento historicamente produzido sobre a arte.
A arte é estruturada por um saber, que tem uma origem, e que cada conteúdo
tem sua história. Isto deve ser conhecido para melhor compreensão por parte do
aluno; para que ele possa conhecer como se organizam as várias formas de se
produzir arte, e como a sociedade se estrutura historicamente.

 Trabalho Artístico
A prática artística é a expressão do aluno, é o momento do exercício, da
imaginação e da criação, pois o processo de produção do aluno ocorre quando ele
interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos.
O momento de planejar as aulas com recursos e metodologias específicas
para cada um dos três eixos.
Em todos os momentos, é necessário tratar do conhecimento estético, para
que o aluno faça, sabendo o que e o porque está fazendo. Para complementar o eixo
116

sentir e perceber, é fundamental que os alunos tenham contato com as produções


culturais existentes como: teatro, festivais de música, visita em museus, etc.
Neste trabalho, podemos perceber que os três eixos metodológicos foram
tratados na seguinte ordem metodológica: trabalho artístico, conhecimento estético,
sentir/perceber.
Estes três elementos se completam na medida que:
• A História da Arte é a “informação e formação estética de todas as classes
sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de
códigos culturais de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);
• O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é basicamente formar. É
poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade,
trata-se, nesse “novo”, de novas coerências que estabelecem para a mente
humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos
novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta,
por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayga Ostrower);
• A leitura da obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram feitos
ao longo da História, podendo apreciá-los ou não.

AVALIAÇÃO
Entende-se a avaliação como um dispositivo que auxilia na consolidação do
ato pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.
A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico, utilizando o
processo de produção e socialização do saber na escola.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está também avaliando a
qualidade do trabalho pedagógico realizado. E através de seus resultados, pode
identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para
que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios
(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento
pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do
automatismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo
professor.
A avaliação existe enquanto processa para contribuir no acompanhamento
dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para
permanecerem na escola, jamais para excluí-las.
117

Avaliar implica em conhecer o aluno, suas relações com a comunidade, os


significados que atribui aos conteúdos estudados, os objetivos previstos no projeto
pedagógico escolar. Desta forma, a escola pode delinear com sua comunidade
propostas de educação para formação de sujeitos autônomos e capazes de intervir
criticamente na realidade.
A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de
sua aprendizagem e desenvolvimento de sua auto-estima, gerando o desejo de
conhecer mais e fortalecendo seus vínculos com a escola.
No ensino de Artes, a recuperação paralela pretende oportunizar ao educando
uma nova chance de apresentar seu conhecimento em relação ao assunto
trabalhado.
Portanto, faz-se necessário observar atentamente a produção do aluno e o
seu respectivo interesse, cabendo a ele decidir em qual linguagem pretende se
manifestar para demonstrar que atingiu os objetivos pertinentes ao conteúdo, ou
seja, pode ser através do desenho/pintura/escultura, ou música, ou teatro, ou, ainda,
dança. Para desta forma valorizar toda e qualquer atuação artística.
A recuperação paralela é algo que deve acompanhar este processo, pois,
através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo:


Melhoramentos, editora da USP, 1971.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n° 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional, LDB. Brasília, 1971.

BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n° 9394/96: Leis de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.

KOUOELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.


118

LOWENFELD, V.; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade criadora.


São Paulo: Mestre Jou, 1977.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,


1987.

______ Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro


Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,
1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte.


Curitiba: SEED, 2008.

________. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação


continuada. Orientações Curriculares Curitiba: SEED, 2003/2005, Mímeo.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

SCHAFFER, M. O ouvido pensante. São Paulo; Unesp, 1991.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.


119

BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO
120

PROPOSTA CURRICULAR

O estudo da Biologia tem como objeto o fenômeno da vida. Esse fenômeno se


caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, interação entre
seus constituintes e os componentes do meio.
O papel da Biologia sendo dessa forma, o de colaborar para a compreensão
do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo que age,
participa e integra o universo. Partindo dessa premissa, deve-se desenvolver no
educando o processo de construção do conhecimento numa perspectiva crítica,
intelectual e ética, levando-os a compreender as inter relações entre homem X
natureza X cultura, e daí, tomar decisões e interferir na realidade que o cerca.
A Biologia deve permitir a compreensão dos avanços tecnológicos
(biotecnológicos), considerando a bioética e o desenvolvimento sustentável, bem
como, sensibilizar o educando a respeito das consequências das ações humanas no
ambiente e do impacto negativo do sistema capitalista para a manutenção da vida no
planeta.
Portanto os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a redescoberta,
a reconstrução por parte do aluno. Atribuindo à educação a propriedade condizente
com a função social, fazendo com que ela promova o desenvolvimento das
potencialidades, o exercício consciente da cidadania, o desejo de aprender e a
curiosidade natural, poderemos eliminar a miséria e construir uma sociedade mais
justa.
Nesse processo em que a natureza tem sido a grande delineadora do
desenvolvimento sustentável, o uso racional dos recursos naturais pelo homem será
responsável pela sua sobrevivência e a dos ecossistemas. É necessário levar o
aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos, chegando a
generalizações e a compreensão, em novo nível de complexidade, de forma mais
elaborada do conhecimento já produzido e consequentemente, a um aproveitamento
mais racional do meio ambiente. Nesse contexto, a Biologia tem um papel
aglutinador das outras ciências, porque o ecossistema passa a ser analisado e
compreendido utilizando os conhecimentos da Química, Geografia entre outros.
Os conteúdos estruturantes de Biologia foram elaborados levando em
consideração quatro marcos conceituais, a saber:
121

 Pensamento biológico descritivo: método baseado na observação e descrição


da natureza;
 Pensamento biológico mecanicista: fraciona os organismos vivos em partes
cada vez mais especializadas e menores procurando compreender as relações,
causas e efeitos no funcionamento de cada uma de suas partes;
 Pensamento biológico evolutivo: modelo explicativo dos mecanismos
evolutivos vinculando-os ao material genético;
 Pensamento biológico de manipulação genética: compreender a estrutura
físico-química dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas.

CONTEÚDOS ESTUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS


1 - Organização dos Seres Vivos Origem da vida
 Evolução
 Classificação dos Seres Vivos
 Citologia
 Ecologia (Conceitos básicos)
 Histologia
 Embriologia
 Método Científico
 Reprodução humana
 Bioquímica celular

2 - Mecanismos Biológicos Características Morfofisiológicas dos Seres Vivos

3 – Biodiversidade: Classificação dos Seres Vivos


 Ecologia
 Genética
 Evolução
 Fisiologia animal / vegetal

4 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida


 Ecologia
 Evolução
122

 Genética
 Biotecnologia
 Bioética

OBJETIVOS GERAIS
 Consolidar e aprofundar o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental;
 Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no geral as informações e
conhecimentos transmitidos se transformam em instrumentos de compreensão,
interpretação, julgamento, mudança e pensão da realidade;
 Propor o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas
profissionalizante, aprimorando-se como ser humano sensível, solidário e
consciente;
 Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópio ou a olho nu;
 Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;
 Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo;
 Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;
 Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,
leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em estudo;
 Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;
 Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;
 Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;
 Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais
etc;
 Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na
compreensão de fenômenos;
 Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico;
123

 Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de


problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise
de dados coletados;
 Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados utilizando elementos da Biologia;
 Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar);
 Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de
fatos ou processos biológicos (lógica externa);
 Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos;
 Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos
do senso comum relacionados a aspectos biológicos;
 Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas no seu ambiente.
 Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e
implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;
 Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
 Teorias sobre origem da vida:
 Criacionismo.
 Abiogênese.
 Panspermia.
 Big Bang.
 Evolução química.
 Biogênese.
124

EVOLUÇÃO
 Lamarckismo.
 Darwinismo.
BIOQUÍMICA CELULAR
 Substâncias inorgânicas:
 Água e suas funções.
 Sais Minerais: solúveis e insolúveis.
 Substâncias orgânicas:
 Vitaminas: Lipossolúveis e Hidrossolúveis.

2º BIMESTRE
 Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
 Lipídeos: Glicerídeos, Cerídeos e Esteróides.
 Proteínas e suas funções.
 Enzimas.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Citologia:
 Histórico.
 Célula animal e vegetal e suas organelas:
 Membrana Plasmática.
 Osmose.
 Difusão.
 Difusão facilitada.
 Transporte ativo.
 Endocitose.
 Exocitose.
 Citoplasma.
 Citoesqueleto.
 Ribossomos.
 Retículo endoplasmático.
 Complexo golgiense.
 Lisossomos.
 Peroxissomos.
 Mitocôndrias,
125

 Vacúolos.
 Plastos (Leucoplastos, Cloroplastos)

3º BIMESTRE
NÚCLEO
 Ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA).
 Diferenças entre o DNA e o RNA.
 Sistemas Biológicos:
 Anatomia.
 Morfologia.
 Fisiologia.
 Divisões celulares: mitose e meiose.
 Embriologia: ovulogênese e espermatogênese.

4º BIMESTRE
 Respiração celular: fermentação e respiração aeróbica.
 Fotossíntese: etapa fotoquímica e Química.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA
Organismos geneticamente manipulados.
Terapia genética.
BIODIVERSIDADE
Ecologia: conceitos:
Espécie.
Habitat.
Nicho ecológico.
População.
Comunidade.
Biosfera.
Cadeia alimentar.
126

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
 Seres Aeróbicos e Anaeróbicos.
 Nutrição Heterotrófica e Autotrófica.
 Reprodução Sexuada e Assexuada.
 Vírus.
 Antígeno e Anticorpo.
 Vacina e Soro.

2º BIMESTRE
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
 Sistemática.
 Taxonomia.
 Espécie: definição por Lineu.
 Filogenia.
 Espécie: definição por Darwin.
 Caracteres análogos.
 Caracteres Homólogos.
 Reino Monera.
 Reino Proctista.
 Reino Fungi.

3º BIMESTRE
REINO ANIMALIA (INVERTEBRADOS)
 Filo Porifera.
 Filo Cnidaria.
 Filo Platyhelminthes
 Filo Nemathelminthes.
 Filo Annelida.
 Filo Mollusca.
 Filo Echinodermata.
127

FILO ARTHROPODA:
 Classe Insecta.
 Classe Arachnida.
 Classe Crustácea.
 Classe Diplopoda.
 Classe Quilopoda.
 Espécies exóticas.
REINO PLANTAE:
 Algas.
 Briófitas.
 Pteridófitas.
 Gimnospermas.
 Angiospermas:
 Órgãos vegetativos: raiz, caule e folha.
 Órgãos reprodutivos: flor, fruto e semente.

4º BIMESTRE
BIODIVERSIDADE
 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
ECOLOGIA: conceitos
 Espécie.
 Habitat.
 Nicho ecológico.
 População.
 Comunidade.
 Biosfera.
 Relações Ecológicas
 Cadeia alimentar.
 Equilíbrio Ecológico.
128

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
 Mecanismos Biológicos
 Biodiversidade
 Implicação dos avanços biológicos no fenômeno vida
 Genética
 Evolução
 Ecologia
 Revisão de mitose e meiose.

2º BIMESTRE
VISÃO HISTÓRICA DA GENÉTICA
 Conceitos e fundamentos básicos da Genética.
 Genética Mendeliana e suas aplicações
 Variações da Genética Mendeliana
 Tipagem sanguínea.
 Herança ligada ao sexo.
 Anomalias cromossômicas.

3º BIMESTRE
APLICAÇÕES DA GENÉTICA
 Transgênicos, células tronco, clonagem e fertilização “in vitro”.
 Conceitos básicos em ecologia.
 Relações dos seres vivos com o meio ambiente.
 Relações Alimentares: cadeias, teias e pirâmides.
 Matéria e energia nos ecossistemas.
 Relações intra e inter-específicos.
 Impacto ambiental e interferência do homem nos ecossistemas.

4º BIMESTRE
TEORIAS EVOLUTIVAS.
 Evidencias evolutivas.
129

 Especiação.
 Evolução humana.

METODOLOGIA
Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de
uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
Compreender a ciência e a tecnologia.
Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, utilizar escalas,
fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou
sistemas naturais ou tecnológicos.
Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência,
entre as várias ciências e áreas de conhecimento.
 Leitura e interpretação de textos;
 Resolução de exercícios;
 Exposição de notícias de jornais e revistas a exemplo do dia a dia do aluno;
 Debates;
 Filmes;
 Seminários;
 Projetos;
 Aula prática de laboratório;
 Palestras ministradas por profissionais da área;
 Uso da Internet;
 Uso do rádio/CD;
 Uso de transparência;
 Passeio ecológico.

AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos
onde serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos quantitativos;
Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno
aprendeu, mas sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na
resolução de problemas (problematização);
 Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;
130

 Participação ativa e criativa em sala de aula;


 Trabalhos individuais e/ ou grupo;
 Pesquisas;
 Seminários;
 Relatórios de atividades práticas;
 Provas individuais.
A princípio faz-se uma sondagem dos conceitos não assimilados e em
seguida, recupera-se os mesmos e a partir desta realização será proposta uma prova
substitutiva ou atividades diversificadas.
A recuperação será feita através da prova substitutiva ou atividades
diversificadas;
A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos
onde serão priorizados os aspectos qualitativos dos aspectos quantitativos;
Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno
aprendeu, mas, sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na
resolução de problemas (problematização).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, José Mariano e outros. Biologia. São Paulo: Ed. Moderna, 2004
BIOLOGIA/Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Editora da


Universidade de São Paulo, 2005.

PAULINO. Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática, 2005. SANTOS, Maria
Ângela. Biologia Educacional. São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Biologia. Curitiba: SEED, 2008.
131

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO MÉDIO
132

PROPOSTA CURRICULAR

A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,


superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento
geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão
crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao
funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.
Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e
organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerados a
base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos
são constituídos historicamente e legitimados socialmente.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes adotados são: a ginástica, o
esporte, a dança, a luta e os jogos. Estes conteúdos estruturam o ato educativo
justamente devido à capacidade de abstração dos alunos e complementa a
construção de sua expressividade corporal.
A partir dos conteúdos específicos da Educação Física apontam-se alguns
elementos articuladores que integram e interligam as práticas corporais, objetivando
maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo. Os
elementos articuladores são: a desportivização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e
técnica, o lazer e a diversidade.

OBJETIVO GERAL
A Educação Física deve proporcionar ao educando conhecimentos teórico-
práticos com base científica, para que ele possa usufruir os mesmos de forma crítica
e autônoma, objetivando melhorias na qualidade de vida através das diferentes
práticas de atividade física, exercício físico, esporte, dança, ginástica, luta e jogos.
Portanto, a Educação Física deve contribuir para a formação de um cidadão
capaz de tomar decisões, partindo da lógica racional que transcende para o lúdico e
para o sensível; este cidadão deve ser crítico, sujeito a ações e movimentos
consciente de que seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece
e socializa-se.
133

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 ESPORTES
 DANÇA
 GINÁSTICAS
 JOGOS E BRINCADEIRAS
 LUTAS

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
Esporte de rendimento e esporte como lazer
Esportes Coletivos (futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão)
Regras oficiais e sistemas táticos

2º BIMESTRE
Jogos de Tabuleiro (dama, trilha, resta um, xadrez)
Jogos Cooperativos (futpar, volençol, tato contato, olhos de águia)

3º BIMESTRE
Danças de rua (break, funk, house)
Ginástica de Condicionamento físico
Ginástica Geral (jogos gímnicos)
Lutas de aproximação (judô, luta olímpica)

4º BIMESTRE
Nutrição, Saúde e prática esportiva
134

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
Esportes Coletivos (basquetebol, handebol, futebol de salão)
Relação Esporte e lazer
Função social do esporte e qualidade de vida

2º BIMESTRE
Doping e recursos ergogênicos
Dinâmica de grupo através de jogos cooperativos
Organização de campeonatos

3º BIMESTRE
Diferentes tipos de danças
 Danças folclóricas
 Danças de salão
 Danças criativas
 Danças circulares

4º BIMESTRE
Fundamentos da ginástica artística e olímpica
Classificação da ginástica
Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos
de força
Fontes energéticas
Lutas que mantém a distância (judô, luta olímpica, sumo)

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
Esportes Coletivos (handebol, futebol de salão)
135

Esporte e Mídia
Esporte e Ciência
Esportes radicais (skate, rappel, treking, surf)

2º BIMESTRE
Jogos cooperativos
Jogos dramáticos (improvisação, imitação, mímica)
Diferentes tipos de dança (danças de salão, folclóricas, de rua, circulares e criativas)
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica rítmica

3º BIMESTRE
Desvios posturais
Aptidão física
Freqüência cardíaca
Fonte metabólica e gasto energético

4º BIMESTRE
Histórico e aspectos filosóficos das lutas
Lutas de aproximação
Lutas que mantém a distancia
Lutas como instrumento mediador
Capoeira

METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina de Educação Física deverão ser administrados de
maneira que haja uma interlocução dos conteúdos estruturantes e os articuladores, a
cada ano os conteúdos devem ter profundidade e complexidade, para que o aluno
tenha uma apreensão crítica dos esportes, da ginástica, da dança, da luta e jogos
que compõem a especificidade da disciplina, a aula pode ser organizada em três
momentos: no primeiro, o professor faz uma proposição do que vai ser executado, no
136

segundo partem para a execução e finalmente e uma reflexão sobre o que foi
executado.
Os conteúdos específicos do primeiro ano ao terceiro ano são os mesmos,
porém a cada ano terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.
 Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas
abordados a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e
etc.), contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma
formação para a autonomia e a criticidade;
 Utilizar-se de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de trabalhos,
para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos, bem como
relato das discussões realizadas;
 Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar
conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los
com clareza e coerência;
 Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes
históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas;
 Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes,
onde os alunos participem democraticamente;
 A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa
aprender a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de
seu corpo, através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento
humano, de forma criativa e reflexiva;
 As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento
histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e
coreografados com música ou não;
 As lutas podem ser abordadas desde sua origem, evolução e necessidade
histórica;
 Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no
desenvolvimento na aplicação das atividades.

AVALIAÇÃO
O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,
permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar. O aluno deve ser
avaliado nas dimensões: conceitual; cultural; histórica; social; etc.
137

A recuperação paralela é feita quando, se observa que os alunos não


compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado
através de explicação ou execução dos mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental.


Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007.

SEED - Livro Didático Público, Educação Física – Ensino Médio, Curitiba, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
138

FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO
139

PROPOSTA CURRICULAR

Se a escola tem por função preparar indivíduos para o desempenho de


papéis sociais, deve primar pela integração ao cotidiano da comunidade onde atua e,
neste sentido a disciplina de Filosofia pode desempenhar importante papel.
Assim, a partir dos conteúdos estruturantes apresentados nas Diretrizes
Curriculares, o educando tem possibilidade de perceber e identificar-se com o meio
em que vive e ao de sua escola, projetando suas possibilidades de integração social
escudados em conhecimentos diversificados. Destarte amplia-se o condicionamento
para o surgimento de cidadãos com uma postura mais crítica em relação a estes
desafios educacionais integradores.
Interessante destacar que o trabalho educacional a partir de conteúdos
diversificados, com ênfase na interação dos conteúdos, tende a possibilitar uma
visão por parte do educando globalizada e integral no que tange a história regional e
nacional. No entanto, para que isto seja possível, torna-se necessário investigar a
realidade concreta dos alunos a fim de identificar quais são as suas necessidades, e
elencar o que é prioritário para o redirecionamento nas aulas da disciplina, sem
perder o foco dos conteúdos estruturantes.
Entende-se que é necessário observar o quadro de conteúdos básicos que
orienta e organiza o Plano de Trabalho Docente, criar um planejamento a partir dos
conteúdos trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento, para então montar um
plano curricular através da realidade do educando, contribuindo assim para a
construção de uma grade curricular com saberes sobre temas diversos como o
direito, a cidadania e o trabalho, criando possibilidades para uma reflexão crítica da
realidade na práxis social, oficina da vida em sociedade, contribuindo assim para a
formação de um sujeito histórico atuante na sociedade.
Esta proposta curricular deve possibilitar a formação do ser humano na sua
totalidade abrangendo a cultura, a tecnologia e a ciência, considerando que o aluno é
o sujeito da aprendizagem e está inserido no contexto social e político.
Outrossim, entende-se que o processo de avaliação deve servir tanto como
instrumento para o processo ensino/aprendizagem como para a prática pedagógica
do educador, ocupando espaços de fixação de conteúdos, com intervenções que
140

façam ligações com a realidade econômica, política e social da comunidade. Para


tanto, deve-se procurar inovações no processo de avaliação, com a diversificação
dos instrumentos de avaliação e o aluno deve ter clareza de como está sendo
avaliado.
A disciplina de Filosofia apresenta uma dualidade entre o ensino de Filosofia
e o Filosofar, com aspectos que abrangem valores éticos, políticos, estéticos,
históricos e epistemológicos. Com esta dualidade atuante a Filosofia pode viabilizar
interações com as demais disciplinas, e até provocar no educando preocupações
ambientais, no sentido de que é este Sujeito em formação, habitante do planeta,
quem deverá ser o agente transformador da forma de existir no futuro, uma vez que
já se percebe a exaustão planetária provocada pelo “modus vivendi” disseminado
pelo capitalismo mundial.
A Escola deve ser o palco para o exercício da prática filosófica de pensar,
refletir e orientar para um encadeamento do raciocínio lógico, no sentido de analisar
a existência deste ser adolescente em formação e suas implicações sócio-políticas.
Para tanto, sabe-se que a Filosofia é um espaço para análise e criação de
conceitos, e isto tende a unir a Filosofia e o Filosofar, propiciando atividades
indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina, em sala e extra sala, a partir
da leitura de clássicos e da produção de textos com as considerações pessoais do
educando, momento em que acontece o desenvolvimento de atitudes e princípios
que transcendem o particular, criando condições para a gênese de um modelo de
pensar a sociedade com a finalidade de universalidade.
Para isso, urge a formação de cidadãos críticos com conhecimentos radicais
de um ideal político que implante a unidade de uma sociedade, ciosa de suas leis e
de seus valores morais.

OBJETIVOS GERAIS

Se o sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está
inserido, é também um ser singular que atua no mundo a partir do modo como o
compreende e como dele lhe é possível participar. Neste sentido, ao definir qual é
a formação que se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para
determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.
141

As Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio carregam em


seu bojo o objetivo primordial de construir uma sociedade justa, onde as
oportunidades sejam iguais para todos. Assim, os sujeitos da Educação Básica
devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, aqui na escola,
é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.
A Escola é o lugar de socialização do conhecimento e os conteúdos
disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,
estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares. Nesta ótica propõe-se que
tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem.
Ainda segundo as Diretrizes Curriculares, o projeto educativo desta Escola
precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e
econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades
especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como
potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à
escola ensinar, para todos. Assim elencamos os seguintes objetivos:
 Desenvolver conceitos básicos sobre os temas na proposta de
construção do Sujeito Histórico-Crítico;
 Possibilitar a associação do conhecimento teórico com a realidade da cidade,
do estado e do país;
 Permitir o encadeamento do raciocínio lógico no discurso do conhecimento;
 Melhorar o desenvolvimento da produção de textos;
 Desenvolver reflexão analítica de diferentes discursos filosóficos.
 Entender a reflexão crítica como processo interpretativo do raciocínio.
 Construir instrumentos para compreender a Ética e a questão da Moral.
 Compreender a realidade social, política e econômica e sua afetação.
 Disseminar a conscientização e a educação ambiental para a ética do cuidar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

 MITO E FILOSOFIA;
 TEORIA DO CONHECIMENTO;
142

 ÉTICA.

Tais conteúdos estruturantes propiciam estimular o trabalho da mediação


intelectual, do pensar, da busca da profundidade dos conceitos e das suas relações
históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência
do conhecimento e as ações dela resultantes.
O planejamento se dará a partir dos conteúdos estruturantes com recortes
nos conteúdos básicos. Importante é que o ensino de Filosofia se dê na perspectiva
do diálogo filosófico, sem dogmatismo, niilismo e doutrinação, portanto sem qualquer
condicionamento do estudante para o ato de filosofar.
O trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a
história da Filosofia nem as perspectivas que aqui denominamos geográficas.
A Filosofia é o espaço da crítica a todo conhecimento dogmático, e, por ter
como fundamento o exame da própria razão, deve provocar ampla discussão para
superar qualquer indício de dominação, numa crescente aversão pelo pensamento
único.
Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo
não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes
para que estes conheçam, memorizem, compreendam, apliquem. Os conteúdos
estruturantes são dimensões da realidade que dialogam entre si, com as ciências,
com a arte, com a história, com a cultura; enfim, com as demais disciplinas.
A Filosofia no Ensino Médio não deverá estar engessada em sua
aprendizagem com conteúdos estáveis de conhecimento, acumulados
progressivamente.
Embora exista a cautela de não petrificar os conteúdos filosóficos, do ponto
de vista didático-pedagógico, considera-se que o ensino de qualquer das disciplinas
do currículo escolar não pode prescindir de conteúdos objetivamente mediadores da
construção do conhecimento. Por isso, o currículo de Filosofia coloca-se frente a
duas exigências que emergem da fundamentação desta proposta:
 O ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de conteúdos;
 Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos elementos
mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter específico do
ensino de Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos.
143

MITO E FILOSOFIA

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e


cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão
presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como
pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são
constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser
considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve idéias, inventa sistemas, cria
conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu
o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da
cultura da civilização ocidental.
Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca o
advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas
as concepções científicas produzidas ao longo da História.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que
permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma
das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que
dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante
do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e
o que ele significou para a cultura helênica.
Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,
no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos
conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje
em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença
mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde
sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.

TEORIA DO CONHECIMENTO

Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma


apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático
com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente,
aborda questões como:
144

 Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?


 Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto?
 Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao
sujeito que conhece?
 Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?
Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o
cerca, o estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao tentar
encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este
conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas
soluções relativas a seu tempo.

ÉTICA
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação
é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma
implica cerceamento da liberdade.
A ética possibilita análise crítica para atribuição e desenvolvimento de
valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos
pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça.
A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual
ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos trata-se
de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais
racionais que o agir sem razão ou justificativas.
No Ensino Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da ética
na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre
projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos
fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os
espaços privados e públicos.
145

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
CONCEITO DE FILOSOFIA
 Definições do conceito de Filosofia
 Contexto histórico e o surgimento do pensamento Filosófico na Grécia
SABER MÍTICO
 Compreensão do Mito Grego
 Função moralizante e educativa na formação do homem grego
RELAÇÃO MITO E FILOSOFIA
 Passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico-histórico
ATUALIDADE DO MITO
 Narrativas míticas e dos conhecimentos científicos contemporâneos

2º BIMESTRE
O QUE É LÓGICA
 Termo e proposição
 Princípios da lógica e seus elementos mínimos
 Quadrado de oposições
 Argumentação
 Tipos de argumentação
 Falácias

3º BIMESTRE
A PROBLEMÁTICA DA JUSTIÇA
 Autores clássicos da História e Filosofia
 Platão: Justiça
 Aristóteles: A política e a justiça

4º BIMESTRE
CONCEPÇÃO DE AMOR: PLATÃO E SCHOPENHAUER
 È possível nos libertar da superstição? (Espinosa e Hume)
 O nosso mundo é o melhor dos mundos possíveis? (Leibniz e Voltaire)
 A paz é possível? (Freud e Einstein)
146

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ÉTICA E MORAL
 Introdução ao problema Ético
 Formação da consciência
 Distinção entre os juízos de realidade e juízo moral
 A percepção das variações dos problemas éticos na história humana
 Dilemas humanos versus automatismo

2º BIMESTRE
LIBERDADE, CIDADANIA E AS LEIS
 Conceitos éticos e os autores clássicos
 Sarte: Existencialismo, Liberdade e Responsabilidade
 A relação entre os cidadãos, a polis e as Leis da República na Grécia Antiga
 Platão: A justiça Platônica
 Aristóteles: A possibilidade da Felicidade humana

3º BIMESTRE
AUTONOMIA DO SUJEITO E A NORMA: PLURALIDADE ÉTICA
 Kant: Liberdade, emancipação e dever
 Schopenhauer: Vontade e Compaixão
 Nietzche: Criação de valores e o colapso da ideia do sujeito

4º BIMESTRE
COMUNIDADE E PODER CONTRATUALISMO
 Maquiavel: A separação entre a vontade de governar do soberano e o desejo
do povo de não ser governado: Manutenção do poder
 Hobbes: Contrato social: Passagem do Estado de Guerra para o Estado Civil
147

 Locke: Valor do trabalho, marco da idéia liberal e justificativa da propriedade


privada
 Rousseau: Pacto social, vontade geral e a representatividade dos cidadãos

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
FORMAS DO CONHECIMENTO: INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DO
CONHECIMENTO
 O que é filosofia?
 Formas de conhecer
 Intuição e Pensamento discursivo
POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO
 A possibilidade do espírito humano de atingir a certeza
 Ceticismo
 Dogmatismo
 Criticismo
 Distinção entre verdade e realidade

2º BIMESTRE
O PROBLEMA DA VERDADE E A QUESTÃO DO MÉTODO
 A problemática do conhecimento tendo por referência os autores clássicos da
História da Filosofia
 Movimento e Permanência: Heráclito e Parmênides
 Platão: Dualismo dos mundos, teorias das quatro causas, o método
aristotélico
 Descartes: O racionalismo, cogito e o dualismo psicofísico

3º BIMESTRE
O PROBLEMA DA VERDADE E A QUESTÃO DO MÉTODO
 Francis Bacon: Teoria dos Ídolos e Método Indutivo. Experimentação e
formação de uma sociedade científica
148

 Hume: O empirismo, o hábito, as distinções entre probabilidade e


conhecimento
 Kant: Crítica aos limites do conhecimento, explicação da relação de nossas
capacidades cognitivas com a existência do espaço e tempo.

4º BIMESTRE
CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA CIENCIA E DO
MÉTODO CIENTÍFICO
 Karl Popper: Falseasionismo como método e procedimento científico
 T. Kuhn: A estrutura das Revoluções Científicas

METODOLOGIA

Adota-se nessa unidade escolar o Livro Didático Público de Filosofia,


segunda edição, como guia dos conteúdos, enriquecido com textos da atualidade e
notícias da imprensa escrita. Segundo as Diretrizes Curriculares de Filosofia, o
trabalho com os conteúdos estruturantes e seus correspondentes conteúdos
específicos, tendem a acontecer em quatro momentos distintos:

- Mobilização para o conhecimento: Momento inicial para provocar e motivar a


investigação filosófica; é o momento fundamental para associar com o cotidiano do
aluno.

- Problematização: Este é “momento filosófico” por sua natureza primordial, ocasião


em que aprimora-se o questionamento ao identificar e analisar os problemas
decorrentes da abordagem inicial.

- Investigação: A investigação é desenvolvida com a elaboração de análises e


aprofundamento da situação proposta, observada a superficialidade inicial. Este é um
grande passo na experiência filosófica: mergulhar no questionamento.

- Criação de conceitos: A partir da análise de diferentes maneiras de enfrentar o


problema, toma-se posição, dialoga-se com a vida, cria-se uma situação de
149

abordagem da realidade e a orientação é de busca nos clássicos do entendimento


filosófico. A partir destas análises o aluno tem condições de criar textos com suas
considerações sobre o conteúdo abordado. É o momento rico da criação de uma
linguagem de entendimento e esclarecimento da situação e do problema.

AVALIAÇÃO

Se o sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que


está, conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na
sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria
a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da
Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar
deste ou daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma
especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia
como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra
seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência
esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo,
um grande desafio, pois,
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do
estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a
capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino
Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
 Qual discurso tinha antes?
 Qual conceito trabalhou?
 Qual discurso tem após?
 Qual conceito trabalhou?
150

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,


por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como


experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n° 64. A Filosofia e seu ensino. São
Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004).

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento.


Tradução Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino


Médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.

CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. Vol 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1986.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. E


Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans.) – Título
original: Qu’est-ce que la philosophie?

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,


2000.

LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.;


DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Filosofia.Curitiba: SEED, 2008

REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São


Paulo: Paulus, 2003.
151

FÍSICA

ENSINO MÉDIO
152

PROPOSTA CURRICULAR

O conhecimento dos fenômenos físicos é indispensável à formação do jovem,


devido ao grande desenvolvimento científico e tecnológico do mundo atual e também
pelo fato de que o mundo da Física está constantemente presente em nossas vidas.
O papel da Escola é promover a compreensão da evolução dos sistemas
físicos, as aplicações e suas influências na sociedade. Para tanto, é essencial que o
conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua
transformação e associado a outras formas de expressão e produção humana.
Para atingir as metas propostas podemos desenvolver os conteúdos no âmbito do
estudo do Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo que permitem o
aprofundamento, as contextualizações e relações interdisciplinares, o domínio dos
avanços tecnológicos e as perspectivas de futuro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a


formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na
sociedade, mas também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante
dos fatos científicos. Esses conteúdos (relação abaixo) são básicos, isto é,
fundamentais para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro teórico
da física.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
 Grandezas e Notação Científica
 Estudo dos Movimentos
 Movimento Uniforme
 Aceleração
153

 Movimento Uniformemente Variado

Objetivos:
 Aproximar o aluno da Física
 Compreender o conceito e suas aplicações
 Compreender o fenômeno e suas aplicações
 Conceituar e caracterizar o movimento

2º BIMESTRE
 Leis de Newton
 Inércia: Primeira Lei de Newton
 Força, massa e aceleração: Segunda Lei de Newton
 Ação e reação: Terceira Lei de Newton
 Algumas aplicações das leis de Newton
Objetivos:
 Compreender o conceito e suas aplicações
 Compreender o fenômeno e suas aplicações
 Conceituar e caracterizar os Princípios das Leis de Newton

3º BIMESTRE
 Forças
 Trabalho de uma força
 Potencia e Rendimento
 Energia e Trabalho
Objetivos:
 Compreender o conceito e suas aplicações
 Compreender o fenômeno e suas aplicações
 Conceituar e caracterizar os Princípios da Força

4º BIMESTRE
 Energia Cinética
Energia Potencial:
 Gravitacional e Elástica
 Conservação da quantidade de movimento
154

 Estática: Equilíbrio
 Hidrostática: Pressão e Empuxo

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
 Apresentação do curso
 Temperatura e suas Medidas
 Dilatação Térmica
 Calor e suas formas de transferência
 Calor sensível e Calor latente

2º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
 Trocas de Calor
 Equação Fundamental da Calorimetria
 Capacidade Térmica
 Curvas de Aquecimento
 Transmissão de Calor

3°BIMESTRE
TERMODINÂMICA
 Lei de Boyle – Mariotte
 Lei de Gay Lussac
 Lei de Charles
 Equação Geral dos Gases

4º BIMESTRE
TERMODINÂMICA
 Energia Interna
 Trabalho em um sistema
 Primeiro principio da termodinâmica
155

 Segundo principio da termodinâmica


 Ciclo de Carnot

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
ELETROMAGNETISMO
 Carga Elétrica
 Corrente Elétrica

2º BIMESTRE
CAMPO ELETROMAGNÉTICO

3º BIMESTRE
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

4º BIMESTRE
FORÇA ELETROMAGNÉTICA
 Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday.

METODOLOGIA
A Física deve educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento
de um sujeito crítico, que seja capaz de entender o mundo que o rodeia.
O aluno deve perceber que a Física é uma construção histórica e que as
ideias e conceitos sofreram uma evolução e transformação através dos tempos e que
é uma produção coletiva, onde uma ideia ajuda no desenvolvimento de outras, e que
este desenvolvimento depende dos sistemas produtivos, de aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais dos povos.
É importante que se conheça as ideias e modelos que nossos alunos trazem
de seu cotidiano para que possamos ajudá-los a transformar os conceitos em nível
de senso comum em conceitos a nível científico.
156

A experimentação terá papel importante e será entendida como uma


metodologia de ensino que pode contribuir para a ligação entre a teoria e a prática.
Não podemos também deixar de ressaltar a importância do tratamento
interdisciplinar que a Física deve ter com as demais disciplinas.
Um outro aspecto importante no desenvolvimento dos conceitos físicos é a
inclusão das atividades que proporcionem a compreensão do conjunto de
equipamentos e procedimentos, técnicos e tecnológicos, do cotidiano doméstico,
social e profissional.
O questionamento, a discussão, a investigação e a pesquisa devem ser
incentivados, pois é um caminho fácil para a formulação de conceitos.
Enfim, para alcançarmos nossos objetivos usaremos as seguintes
metodologias:
 Aulas expositivas;
 Textos;
 Laboratório;
 Resolução de exercícios;
 Fitas de vídeo;
 Discussões;
 Leituras de jornais e revistas;
 Pesquisas;
 Seminário;
Durante todo o processo de aprendizagem haverá recuperação, em termos de
conteúdos não apropriados e de dificuldades de aprendizagem identificadas.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vista
como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do
trabalho do professor.
Ela proporcionará informações sobre aquisição e/ou progresso dos alunos em
relação a:
 Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos apresentados;
 Capacidade de aplicar conhecimentos adquiridos na resolução de situações
do cotidiano;
 Capacidade para utilizar as linguagens e para comunicar idéias;
157

 Habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir, calcular, etc.


O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação
contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da
elaboração de relativos de atividades e experiências vivenciadas em classe ou em
laboratório, ou mesmo de provas e testes que sintetizam um determinado assunto. A
observação permite ao professor obter informações tanto sobre as habilidades
cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para
resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento
físico.
A recuperação de estudos desenvolver-se-á paralelamente às atividades
regulares dos alunos tão logo se constate a dificuldade ou não apropriação de
conteúdos essenciais e será dada através de atendimento individual, módulos,
pesquisas, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, M. J. P. M. de; SILVA, H. C. Das condições de produção no


funcionamento da leitura na Educação em Física. Texto digitalizado.

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN + Ensino Médio,


Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC,
2002.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.

GONÇALVES, Toscano. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, 1977.

GREF – Grupo de Reelaboração do Estudo de Física. São Paulo: Editora da


Universidade de São Paulo, 1998.

GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física. São Paulo:


Universidade de São Paulo, 1991.

LOPES, A. R. C. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro,


EDUERG, 1999.

MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física: volume único. São Paulo:


Scipione, 1997.

PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo. Ática, 1999.


158

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Curitiba.


SEED, 2007.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED,


2008.

PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares de Física. Curitiba, SEED, 2007.

RESNIK, Robert; HALLIDAY, David. Física 2.4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A. 1995.

TIPLER, Paulo A. e outro. Física Moderna. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.
159

GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO
160

PROPOSTA CURRICULAR

Atualmente a escola deve proporcionar ao aluno uma visão de mundo


condizente com a realidade vivida pelo aluno, levando este mesmo a refletir sobre o
mundo e o Brasil, tendo assim uma opinião crítica sobre o futuro do país, o tornando
cada vez mais democrático.
Conhecer seu país e o mundo é, portanto, a base para o indivíduo localizar-se
e assumir posições na vida social. Sensibilizar para um melhor convívio democrático,
para o respeito às diferenças, para o multiculturalismo, é a tarefa para os “geo-
educadores”. Incutir valores relativos aos direitos humanos e à defesa do meio
ambiente insere-se como meta pedagógica, para a qual, a geografia pode contribuir
muito.
A geografia tem assumindo um papel muito importante em uma época em que
as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e
muito volume. Guerras e os atentados terroristas, a miséria e a riqueza, a fome e o
consumismo, as catástrofes naturais e os problemas ambientais, as crises políticas,
desemprego estrutural, novas tecnologias, migrações, etc. É tanta informação que
muitas vezes sentimos uma sensação de impotência diante da impossibilidade de
compreender tudo o que está acontecendo ao nosso redor e no mundo. Parece que
não existe passado nem continuidade histórica, tal é a rapidez dos acontecimentos.
Ao longo da história humana, estas interações vão sendo mediadas por
interesses contraditórios do ponto de vista econômico, político e social e se refletem
nas paisagens. Considerando todas estas informações, a geografia tenta explicar o
espaço geográfico mundial e brasileiro, onde os seres humanos interagem entre si e
com o meio ambiente. Analisando o espaço humano e o contexto sóciopolítico atual,
podemos compreender a dinâmica dos principais conceitos a serem trabalhados, o
da sociedade, território, Lugar, Paisagem, Região e Natureza. Estes conceitos de
diferem pelo diversificado nível de desenvolvimento nos diferentes momentos
históricos e pela relação conturbada entre homem e meio.
Os conteúdos estruturantes que norteiam as discussões nas aulas de
Geografia estão fundamentadas nas noções de espaço, conhecido também como
espaço geográfico. Seguindo diferentes pensamentos podemos analisar a Geografia
de diversas maneiras, pela ótica Humanista, Crítica, Pós-moderna, etc. O importante
161

é que sempre a realidade do aluno e o lugar onde vive devem ser levados em
consideração, quando discutimos assuntos da Geografia Física (Clima, Relevo,
Vegetação, etc.) e Geografia Humana (População, Atividades econômicas, etc).

OBJETIVO GERAL
A geografia adquiriu novas características e finalidades dentro da vida do
aluno. O homem como agente transformador do meio através de seu trabalho e as
novas tecnologias e as consequências da exploração inconsciente da natureza, são
o eixo norteador das discussões das atividades do Ensino Médio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Dimensão econômica da produção do/no Espaço;
 Dimensão política do espaço Geográfico;
 Dimensão socioambiental do espaço Geográfico;
 Dinâmica cultural e demográfica do espaço Geográfico.

1ª SÉRIE

 Dinâmica econômica do espaço geográfico


 Dinâmica política do espaço geográfico
 Dinâmica cultural e demográfica do espaço geográfico
 Dinâmica socioambiental do espaço geográfico

 Conceito de Geografia
 Importância da Geografia
 Divisão da Geografia

 Teorias sobre a origem do Universo


 Deriva Continental
 Placas Tectônicas
 Estrutura da Terra
 Rochas
 Dinâmica Interna e Externa do relevo
162

 Localização no espaço geográfico


 Coordenadas Geográficas (Latitude e Longitude)

 Movimentos da Terra e suas consequências


 Movimento de Rotação e os fusos horários
 Resolução de problemas de fusos horários
 Movimento de Translação e as estações do ano

 Representação do espaço
 Cartografia
 Projeções Cartográficas
 Escalas
 Convenções Cartográficas

 As paisagens naturais
 As regiões do Mundo
 As regiões Brasileiras
 As regiões do Paraná

2ª SÉRIE

MUNDO CONTEMPORÂNEO: ECONOMIA E GEOPOLÍTICA


 Processo de desenvolvimento do capitalismo: Fases do capitalismo;
Capitalismo comercial; Capitalismo Industrial; Capitalismo Financeiro;
Capitalismo Informacional.
 O Subdesenvolvimento: Origem e características; Mudanças na divisão
internacional do trabalho.
 Geopolítica e economia da Pós-Segunda Guerra: Reordenação política;
Reordenação econômica; Guerra Fria; Mundo pós-Guerra Fria; Migrações e
novos conflitos.
 Comércio internacional: Blocos econômicos regionais;
163

INDUSTRIALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA:
 A geografia das indústrias: Fatores locacionais; Tipos de indústrias.
 A produção mundial de energia: energia – geopolítica e estratégia; Petróleo,
carvão mineral, gás natural, energia elétrica; Energia e meio ambiente;

BRASIL: INDUSTRIALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA


 Industrialização brasileira: Estrutura industrial brasileira; Distribuição espacial
da indústria brasileira; Crise do café e industrialização; Governo Getúlio Vargas e
a Segunda Guerra Mundial; Governo JK; Ditadura Militar.
 Economia brasileira contemporânea: Privatização e abertura econômica nos
anos 1990; Inflação e concentração de renda.
 Produção de energia no Brasil.

3ª SÉRIE

POPULAÇÃO
 Características e crescimento da população mundial: População e nação
conceitos básicos; Crescimento populacional ou demográfico; índices de
crescimento populacional.
 Fluxos migratórios e a estrutura da população: Movimentos populacionais;
estrutura da população.
 População brasileira: Fluxos migratórios no Brasil; Crescimento vegetativo e
transição demográfica; Esperança de vida e mortalidade infantil; Estrutura da
população brasileira.

ESPAÇO URBANO E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO


 O espaço urbano do mundo contemporâneo: Urbanização contemporânea;
Desigualdades e segregação espacial; Subemprego e submoradia; violência
urbana; Rede e hierarquia urbana; As cidades na economia global.

O ESPAÇO URBANO E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO


 As cidades e a urbanização brasileira: População urbana, rural e agrícola;
164

rede urbana brasileira; metrópoles brasileiras.


 Impactos ambientais urbanos: O meio ambiente urbano – poluição, poluição
do ar, poluição do solo, poluição das águas.
 movimentos sociais urbanos.

O ESPAÇO RURAL E A PRODUÇÃO AGRÍCOLA


 Atividades econômicas no espaço rural: Sistemas de produção agrícola; A
Revolução Verde; A população rural e o trabalhador agrícola; A produção
agropecuária; Biotecnologia; agricultura orgânica.
 A agricultura brasileira: A modernização agrícola, Estatuto da Terra e reforma
agrária, Produção agropecuária brasileira.
 Movimentos sociais no campo.

GEOGRAFIA DO BRASIL
 Economia brasileira como indústria e comércio;
 O quadro natural brasileira;
 O Brasil e a globalização;
 Indústria de base brasileira;
 Indústria de transformação brasileira;
 População brasileira;
 Urbanização brasileira;
 Extrativismo vegetal e mineral;
 Comércio externo;

GEOGRAFIA GERAL
 Estrutura geológica da terra;
 Continente americano, especialmente América Latina como país
subdesenvolvido;
 O continente europeu;
 Continente asiático;
 Continente Africano;
 A atual interação econômica global e suas transformações;
 Globalização – os blocos econômicos e atual conjuntura do mercado mundial;
165

METODOLOGIA
Os alunos através de seu conhecimento prévio, devem compreender os
conteúdos através de uma contextualização da realidade fazendo uma comparação
com sua vida cotidiana. Levando em consideração:
 O Reconhecimento do espaço geográfico, como produto das relações
sociedade/natureza, em constante modificação através do processo histórico.
 Compreendendo o encadeamento dos elementos formadores da paisagem
natural e as modificações ou impactos que a sociedade nela acarreta.
 Investigar os processos de formação e transformação do território brasileiro,
tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias
e o estabelecimento de redes sociais.
Esta prática é fundamental para o êxito no aprendizado do educando. Várias
abordagens e diferentes pontos de vista levam a uma compreensão eficaz de
determinado conteúdo. A geografia, considerada por muitos estudiosos uma ciência
de síntese, utiliza a todo o momento, o auxílio de outras ciências para explicar o
mundo e as intervenções do homem sobre o mesmo.
Debate, Oralidade, Exercícios, Seminário, Teste Objetivo e Subjetivo,
Pesquisa com fichamento, Relatório, Mapa, Trabalho em grupo, Mapa do Paraná,
Relatório sobre a palestra, Trabalho em duplas, Maquete, Análise oral sobre gráficos
e tabelas, Participação durante as aulas expositivas, Seminário, Relatório,
Exercícios, Prova objetiva e subjetiva.

AVALIAÇÃO
 Avaliações subjetivas e objetivas, leitura e interpretação oral de tabelas,
gráficos e mapas;
 Relatório, pesquisas, pesquisa em jornais e revistas, trabalhos individuais e
coletivos, etc.;
 A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,
sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de
aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não
deixando de lado o caráter científico da Ciência.
166

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, Josué de. Geopolítica da Fome. São Paulo, Brasiliense, 1961.

GONÇALVES, Carlos W. Porto. Os (des) Caminhos do meio ambiente. São Paulo,


Contexto, 1996.

IANNI, Otávio. Origens Agrárias do Estado brasileiro. São Paulo, Brasiliense,


1984.

IBGE. Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2000.

MOREIRA, Igor. O espaço Geográfico.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Geografia.Curitiba: SEED, 2008.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo,


Cia das Letras, 1995.

SINGER, Paul. Dinâmica Populacional e desenvolvimento. São Paulo, Cebrap,


1970.
167

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO
168

PROPOSTA CURRICULAR

História é um ramo da ciência que trata dos fenômenos humanos ao longo do


tempo. Caracteriza-se pelos estudos de mudanças e permanências ocorridas na
sociedade.
Na produção da história é necessário utilizar várias fontes, entre elas: relatos
orais, vestígios, mitos, ideias, etc.
Baseadas nessas diversas fontes surge a produção historiográfica que
possibilita a formação da história da humanidade, no entanto, esta história será fruto
da concepção de cada historiador e o tempo vivenciado por ele. Tal característica
nos leva a sempre repensar as dimensões históricas e as relações que estas
mantêm com a atualidade, através de uma relação dialética entre passado e
presente de forma a ampliar o horizonte de compreensão e crítica a atuação dos
homens e mulheres na sociedade ao longo do tempo. Nesse sentido, o ensino de
história no Ensino Médio possui condições de contribuir para a construção de laços
de solidariedade, identidade, consolidação da cidadania, além de levar o educando a
perceber seus compromissos com os grupos sociais que participam através da
reflexão crítica.
Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,
seleção e preparação didática de aula. Seriam as lentes dos conteúdos específicos.
Nesse sentido os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura, poder.
São eles responsáveis pela articulação entre as categorias de espaço e tempo
para o ensino de História.

OBJETIVOS GERAIS
 Fazer com que o aluno possa ser um agente crítico e transformador da
sociedade;
 Favorecer para o aluno a construção de sua identidade perante os fatos
vivenciados historicamente;
 Levar o aluno a refletir sobre seu papel na sociedade;
 Tornar o aluno um sujeito histórico do seu tempo capaz de redimensionar o
presente fazendo uma relação com o passado;
169

 Levar o aluno a extrair informações de diversas fontes documentais e


interpretá-las através da análise.

1ª SÉRIE

A FORÇA DO CONHECIMENTO E DA CRIATIVIDADE


 O nascimento da humanidade
 A Revolução verde.
 Vinte mil anos antes de Cabral.

A URBANIZAÇÃO
 Mesopotâmia: uma encruzilhada de povos.
 A civilização do Nilo
 A milenar cultura chinesa
 Índia: tradição e modernidade
 Fenícios: mercadores do mediterrâneo.
 Os persas e seu império
 Os hebreus e o monoteísmo.

DIREITO E DEMOCRACIA
 A formação da Grécia antiga.
 O mundo grego
 O helenismo
 Roma: das origens à República
 A república em crise.
 O Império Romano.

DIVERSIDADE RELIGIOSA
 A Ásia durante o período medieval
 O mundo árabe e o Império Islâmico
 Os reinos africanos
 O Império Bizantino
 A Europa medieval e o Império Carolíngeo
170

 O mundo feudal
 Igreja e poder
 O renascimento comercial e urbano.

SOBERANIA E ESTADO NACIONAL


 As monarquias nacionais européias
 O Humanismo e o Renascimento
 A Reforma Protestante
 A Expansão marítima européia
 A formação dos Impérios coloniais.
 Os Estados modernos e o absolutismo.

2ª SÉRIE

DIVERSIDADE CULTURAL
 A América que Colombo encontrou.
 Nossos índios em 1500
 A colonização espanhola na América
 A colonização portuguesa.
 O governo-geral e os jesuítas.

O TRABALHO
 O tráfico negreiro
 A escravidão na colônia portuguesa
 Os engenhos de açúcar
 O avanço da colonização
 As invasões holandesas
 Os bandeirantes e a conquista do Sul.

A LUTA PELA CIDADANIA


 O iluminismo
 A revolução Industrial
 A formação dos estados Unidos
171

 A Revolução Francesa
 O Império Napoleônico
 A independência da América espanhola
 O ouro das Minas Gerais
 Conflitos na colônia portuguesa
 Revoltas emancipacionistas.

POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO
 A transferência da corte portuguesa
 A Independência do Brasil
 O Primeiro reinado
 O período regencial
 Revoluções burguesas na Europa
 Estados Unidos: expansão e imperialismo
 O imperialismo e o neocolonialismo

A QUESTÃO AGRÁRIA
 O Segundo Reinado
 A febre do café
 O fim da escravidão
 A proclamação da República

3ª SÉRIE

A QUESTÃO AGRÁRIA
 O Mundo em transformação
 A Primeira Guerra Mundial
 A Revolução Russa
 O Brasil no início do século XX
 A República dos cafeicultores.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA


 As revoltas tenentistas e a revolução de 1930.
172

 Estados Unidos: dos anos loucos ao New Deal.


 A ascensão do totalitarismo
 A Segunda Guerra Mundial
 O Governo de Getúlio Vargas
 A Guerra Fria.

VIOLÊNCIA
 As revoluções socialistas
 Contra a violência do colonialismo: a independência da África e da Ásia.
 Ditadura e violência na América Latina
 Brasil: anos de democracia
 Anos de violência no Brasil: a ditadura militar.

ÉTICA
 Duas décadas de crise
 O fim do bloco comunista
 O conflito árabe-israelense
 O mundo globalizado e a guerra contra o terror.
 O Brasil neoliberal.

HISTÓRIA DO PARANÁ
 Emancipação Política do Paraná.
 Construção do Paraná Moderno
 Paraná no contexto atual.

METODOLOGIA
A História é uma ciência interdisciplinar por essência, assim a disciplina não
apresenta interdisciplinaridade por opção, mas por necessidade. O que vai
determinar interdisciplina na disciplina de História é a opção do professor poder dar
ênfase a uma ou mais temáticas específicas. Para que tais temáticas sejam
elencadas, é necessária a análise da realidade atual, por parte do professor, bem
como a possibilidade de adequação dos conteúdos específicos com as temáticas
possíveis.
173

A disciplina, articulada às demais áreas do conhecimento, pode possibilitar a


ampliação de perspectivas de análise sobre problemáticas passadas e
contemporâneas, possibilitando muitas reflexões que auxiliam no rendimento dos
aspectos da vida em sociedade e no papel do indivíduo nas transformações do
processo histórico.
Considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo, que tende
a esquecer e anular a importância das relações que o presente mantém com o
passado, torna-se mais que importante a construção de uma consciência histórica do
processo de formação/transformação da realidade atual, visando ampliar a
capacidade crítica do aluno frente à realidade.
A contextualização histórica deve fazer uma ponte entre o passado e o
presente visando apresentar as mudanças e permanências, a fim de que uma crítica
da realidade possa ser fundamentada não em pré-conceito, mas em análises.
Recursos didáticos:
 Textos informativos (jornais, revistas);
 Análise de gravuras, mapas, gráficos;
 Debate e discussões;
 Vídeo, áudio, retroprojetor, episcópio;
 Produção de textos.
Atuação docente:
 Mediador entre conteúdo/aluno;
 Instigador de debates e reflexão;
 Considerar a realidade sociocultural do aluno (a).
Para cada conteúdo, podem-se criar metodologias diferentes. O importante é
tentar problematizar sempre. Partindo de situações problemas, o professor deve
construir suas aulas, os materiais e recursos a serem utilizados.
Devemos ter como perspectiva a ideia do professor-artesão, que dia a dia cria
suas aulas, instrumentos de trabalho e reveem a ciência e a disciplina de sua
formação. Assim, as metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo e
em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma e cada conteúdo deverão
exigir um esforço de elaboração metodológica.
174

AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo. O aluno deve ser avaliado, no que se
refere ao conhecimento histórico, às contextualizações e análises críticas que o
mesmo é capaz de produzir frente às realidades presente/passado.
Os conhecimentos prévios do aluno devem ser considerados e orientados
visando à elaboração e conhecimentos cientificamente produzidos, a apropriação de
conceitos, modelos analíticos e metodologias. A apreensão e articulação destes
últimos devem ser analisadas, considerando-se sempre os conhecimentos prévios
para que o desempenho (ou o não desempenho) possam ser perspectivados como
processo de uma ação direcionada ao professor. Mediante a análise desse processo,
o professor pode ser capaz de repensar sua prática docente no sentido de buscar
aproximar os objetivos acima visados e a compreensão do aluno.
A avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e
dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos como
complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de
diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
mapas e documentos históricos, produção de narrativos históricos, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outros.
Será alvo de recuperação paralela, os conteúdo avaliados através de
avaliações formais realizadas em sala de aula, não sendo recuperados conceitos
decorrentes da falta de entrega ou da não realização de trabalho/tarefa, salvo em
caso de apresentação de justificativa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

DE DECCA, Edgar. 1930: O Silêncio dos Vencidos. São Paulo: Brasiliense, [S/D].

FIGUEIRA, Divalte G. História. São Paulo: Ática, 2003, Série Novo Ensino Médio.

MOCELLIN, Renato. Para Compreender História. Curitiba: Positivo, 2004, Coleção


Conhecimento.
175

FOUCALLT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2001.

GUINSBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. São
Paulo: Cia das Letras, 2001.

________A Era do Capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

________. A Era das Revoluções: 1789-1845. Rio de Janeiro: Paz e


Terra, 2005, A.

_______. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra,


2005, B.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola


Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

________. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2008.


176

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO
177

PROPOSTA CURRICULAR

A língua deve ser concebida como um conjunto aberto e múltiplo de práticas


sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente
situados.
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só
existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.
Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e
como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais
e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.
Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num
complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser
compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou
como meros reprodutores de um certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,
como meros usuários de um instrumento externo a nós.
Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às
alunos/as a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm
das práticas de linguagem. Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do
zero: os/as alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de
escrita. Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de
qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.
Ao término do Ensino Médio é fundamental que nossos/as alunos/as tenham
adquirido efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de
domínio comum de todos os cidadãos.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a
Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso
enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).
O discurso é muito mais que mera mensagem, como um simples esquema em
que há emissor, receptor, código, referente mensagem. Como postula Bakhtin
(1996), o discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa
atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos dissociados
178

de uma realidade material, são formados por diferentes vozes que, por sua vez,
representam ideologias muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu
uso em diferentes esferas sociais, (Barros, 2001).
É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos
oriundos da Linguística, Sociolinguística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários,
Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas
normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o
aprimoramento da competência linguística dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS
Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão o processo de
ensino:
 Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
 Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;
 Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
 Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade,
da leitura e da escrita;
 Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar
acesso aos recursos de expressão e compreensão de processo discursivos,
como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais
em que está inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular
e coletivo.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
179

alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no


período escolar, mas se estende por toda a sua vida.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura é o
discurso como prática social.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
 Noção de interlocutor;
 Finalidade do texto ;
 Intencionalidade;
 Argumentos do texto;
 Condições de produção;
 Intertextualidade.

2º BIMESTRE
 Vozes sociais presentes no texto;
 Discurso ideológico presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Contexto de produção da obra literária;
 marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
 Progressão referencial.

3º BIMESTRE
 Partículas conectivas do texto;
 Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
 Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
 Informatividade;
 Vícios de linguagem;
180

4º BIMESTRE
 Sintaxe de concordância e regência
 Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal
e gestual, pausas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
 O que é literatura;
 Literatura como prazer;
 A literatura portuguesa: da Idade Média ao Classicismo;
 As Estéticas literárias: Quinhentismo, Barroco e Arcadismo;
 A literatura dramática;
 O que é um gênero discursivo;
 Sugestão de gêneros do discurso: fábula, poema, carta, relato, campanha
comunitária, relatório de experiência, seminário, debate regrado, artigo de
opinião, crônica;
 Texto e discurso, intertexto e inter-discurso;
 Sons e letras;
 Estrutura e formação de palavras.

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
 Noção de interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Intencionalidade;
 Argumentos do texto;
 Condições de produção;
 Intertextualidade.

2º BIMESTRE
 Vozes sociais presentes no texto;
181

 Discurso ideológico presente no texto;


 Elementos composicionais do gênero;
 Contexto de produção da obra literária;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
 Progressão referencial.

3º BIMESTRE
 Partículas conectivas do texto;
 Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
 Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
 Informatividade;
 Vícios de linguagem.

4º BIMESTRE
 Sintaxe de concordância e regência
 Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal
e gestual, pausas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
 Estéticas literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e
Simbolismo;
 Sugestão de gêneros discursivos: cartaz, mesa-redonda, conto, notícia,
entrevista, reportagem, anúncio publicitário, crítica, editorial;
 Morfologia: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio,
preposição, conjunção, interjeição;
 Morfossintaxe: sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, adjunto
adverbial, predicativo, adjunto adnominal, complemento nominal, aposto,
vocativo.
182

3ª SÉRIE

Todo o desenvolvimento dos conteúdos deve levar em conta o trabalho com


os gêneros do discurso, a partir de uma escolha do professor, que levará em conta a
situação geral das turmas. A partir dos gêneros, segue a descrição dos conteúdos
propostos no âmbito, como já dito, da escrita, oralidade e leitura. Na sequência,
aparecem os temas que englobarão os conteúdos propostos.

1º BIMESTRE
 Noção de interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Intencionalidade;
 Argumentos do texto;
 Condições de produção;
 Intertextualidade.

2º BIMESTRE
 Vozes sociais presentes no texto;
 Discurso ideológico presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Contexto de produção da obra literária;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
 Progressão referencial.

3º BIMESTRE
 Partículas conectivas do texto;
 Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
 Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);
 Informatividade;
 Vícios de linguagem;
 Sintaxe de concordância e regência
183

4º BIMESTRE
 Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal
e gestual, pausas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Temas:
 Revisão das Estéticas Literárias: do Quinhentismo ao Simbolismo;
 O período pré-modernista;
 As vanguardas europeias;
 O modernismo brasileiro;
 As representações mais notáveis da literatura portuguesa do século XX;
 Os romances regionalistas;
 O trabalho com a linguagem em Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João
Cabral de Melo Neto;
 Literatura dramática do século XX;
 A literatura na contemporaneidade;
 Sugestão de gêneros discursivos: crônica; carta do leitor; cartas
argumentativas de reclamação e solicitação; debate regrado público.
 Narração – descrição – dissertação;
 Revisão: análise sintática (períodos compostos por subordinação e
coordenação); pontuação; concordância verbal e nominal; regência verbal e
nominal; colocação pronominal.

METODOLOGIA
O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,
oralidade, escrita e análise linguística.
Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso
criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são
legítimos. Contudo, faz-se necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez
que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.
Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o estudante
a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações; a fala
184

com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao contexto e aproveitar os


recursos expressivos da língua.
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008), “É desejável que as atividades com
a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer
escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as
atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em
estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.
Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras
sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.
Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender os
mecanismos da organização da linguagem escrita.
A leitura, numa concepção socio-interacionista de linguagem, é vista como um
ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor, ao interagir com o texto, desenvolve uma
atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor
será sua interação com o texto.
Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais
variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de
um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,
o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos
linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.
A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de
explorar o conteúdo temático e o contexto de produção/circulação, analisar, por meio
de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no gênero em estudo.

LITERATURA
Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,
exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,
cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel de
interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.
Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será
abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:
1º determinação do horizonte de expectativas; 2º atendimento do horizonte de
185

expectativas; 3º ruptura dos horizontes de expectativas; 4º questionamento do


horizonte de expectativas; 5º ampliação do horizonte de expectativas.
Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo o
diálogo da obra literária com outros textos, formas de linguagem e campos do
conhecimento, o que torna mais significativa a leitura de obras literárias.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com
a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em
quais condições. Deve funcionar, por um lado, como instrumento que possibilite ao
professor analisar criticamente sua prática educativa; e por outro, com instrumento
que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus avanços e dificuldades.
Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.
Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem sobre
os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva, atuando
como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções pedagógicas,
sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de
aprendizagem.
A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,
independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento
avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro & Interação. São Paulo:


Parábola Editorial, 2003.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução De Michel Lahud


e Yara Frateschi. São Paulo: Hicitec, 1986.

BARROS, Diana Luz Pessoa. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do


discurso. In: Faraco, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de; JEZZA, Cristóvão
(Orgs.) Diálogos com Bakthin. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2001.
186

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua


organização. In: KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio. Construindo uma proposta
para os que vivem do trabalho.3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

_________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua


Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

ZILBERMAN, Regina. Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo:


Ática, 1989.
187

MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO
188

PROPOSTA CURRICULAR

O ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui para as


transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo matemático,
mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização.
Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre conteúdo matemático
e a forma de sua transmissão e assimilação.
Devido à globalização, faz-se necessário entender a Matemática como ciência
no sentido de desenvolver o raciocínio abstrato lógico, contribuindo na
conceitualização e abstração dos conteúdos, bem como ferramenta de auxílio que
constitui um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas em outras
áreas e em situações cotidianas.
À parte de situações motivadoras, é possível despertar no aluno maior
interesse em se apropriar do conhecimento matemático, possibilitando a ele
condição de aprender a aprender, tornando-se autônomo ao longo do processo de -
Matriz inversa

Determinantes:
 Determinante de 1ª, 2ª e 3ª ordem;
 Regra de Sarrus;
 Propriedades dos determinantes;
 Determinante Vandermonde;
 Aplicação de determinantes;
 Analisar criticamente a matemática no âmbito sociocultural que envolve
questões do mundo a serem respondidas ou transformadas por meio do pensar
e do conhecimento científico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Números e Álgebras;
 Funções;
 Grandezas e Medidas;
 Tratamento da informação;
 Geometria.
189

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
 Números naturais, números inteiros, expressões algébricas, sistemas de
equações do 1º e 2º graus, números reais e seus subconjuntos, números
irracionais, frações, potenciação, proporcionalidade;
 Conjuntos numéricos;
 Representação de um conjunto;
 Pertinência, igualdade, conjunto vazio, conjunto unitário, sub conjuntos, união
e intersecção de conjuntos, aplicação da teoria dos conjuntos na resolução
problema.
INICIANDO FUNÇÕES
 Função afim;
 Domínio e imagem;
 Coeficiente da função;
 Zero e equação de primeiro grau.

2º BIMESTRE
 Estudo dos sinais e inequações;
 Gráfico de uma função afim;
 Função quadrática;
 Conceitos coordenadas do vértice da parábola;
 Construção da parábola e gráficos;
 Função polinomial;
 Conceito de função;
 Grau de uma função;
 Representação gráfica;
 Função exponencial;
 Função logarítmica.

3º BIMESTRE
 Função modular;
 Conceito de função modular;
190

 Sucessão e seqüência;
 Progressões aritméticas;
 Seqüência numérica;
 Conceito p.a;
 Termo geral de uma p.a;
 Soma dos termos de uma p.a;
 Progressões geométricas;
 Conceito de p.g;
 Termo geral de uma p.g.

4º BIMESTRE
 Funções trigonométricas;
 Razões trigonométricas;
 Função seno, cosseno e tangente;
 Equações trigonométricas;
 Trigonometria no triângulo retângulo;
 Relações trigonométricas;
 Trigonometria na circunferência.

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
 Análise combinatória;
 Métodos de contagem;
 Fatorial;
 Arranjos simples;
 Permutações simples.
EQUAÇÃO DE RETA
 Equação de reta que passa por dois pontos;
 Formas de apresentação da equação de reta;
 Equação reduzida da reta;
 Equação segmentaria da reta;
 Equação paramétrica da reta;
191

 Equação da reta que passa por um ponto;


 Posições relativas de duas retas;
 Ângulo entre retas;
 Distância de um ponto à reta;
 Equação da circunferência;
 Equação reduzida da circunferência;
 Reconhecimento da equação da circunferência;
 Posição de um ponto em relação à circunferência.

2º BIMESTRE
 Números e Operações;
 Números complexos;
 Forma algébrica;
 Igualdade de números complexos;
 Operações com números complexos;
 Potências de i,
 Representação gráfica;
 Determinação de módulo e argumento;
 Forma trigonométrica.
POLINÔMIOS
 Grau de um polinômio;
 Valor numérico;
 Polinômios idênticos;
 Método de divisão Briot-Ruffini;
 Teorema dos resto;
 Equações matemáticas;
 Equações algébricas;
 Resolução das equações algébricas.

3º BIMESTRE
 Números e Álgebra
 Sistema Linear:
 Equação linear;
 Sistema linear;
192

 Expressão matricial de um sistema de equações lineares;


 Classificações dos sistemas lineares;
 Regra de Cramer;
 Discussão de um sistema linear.

4º BIMESTRE
FUNÇÕES
 Funções trigonométricas:
 Estudo da função seno;
 Estudo da função co-seno;
 Estudo da função tangente;
 Função cotangente;
 Função secante;
 Função cossecante;
 Sinais de funções seno e co-seno;
 Gráficos e período da função seno e co-seno.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
GEOMETRIA ANALÍTICA
Ponto:
 Coordenadas cartesianas;
 Simetria de um ponto no plano cartesiano;
 Ponto que divide um segmento de reta;
 Distância entre dois pontos;
 Área de um polígono;
 Condição de alinhamento de três pontos.
Equação da reta:
 Equação da reta que passa por dois pontos;
 Formas de apresentação da equação da reta;
 Equação reduzida da reta;
 Equação segmentaria da reta;
193

 Equação paramétrica da reta;


 Equação da reta que passa por um ponto;
 Posições relativas de duas retas;
 Ângulo entre retas;
 Distância de um ponto à reta.
 Equação da circunferência:
 Equação reduzida da circunferência;
 Reconhecimento da equação da circunferência;
 Posição de um ponto em relação à circunferência.

2º BIMESTRE
 Números e Operações
 Números Complexos:
 Forma algébrica;
 Igualdade de números complexos;
 Operações com números complexos;
 Potências de i;
 Representação gráfica;
 Determinação de módulo e argumento;
 Forma trigonométrica.
POLINÔMIOS
 Grau de um polinômio;
 Valor numérico;
 Polinômios idênticos;
 Método de divisão Briot-Ruffini;
 Teorema do resto.
 Equações matemáticas:
 Equações algébricas;
 Resolução das equações algébricas;
 Relação de Girard.

3º BIMESTRE
GEOMETRIA E MEDIDAS
 Geometria Plana:
194

 Deslocamento de pontos no plano e distância entre dois pontos;


 Polígonos (classificação, elementos e propriedades);
 Circulo e circunferência;
 Perímetro e área.

4º BIMESTRE
 Geometria Espacial
 Geometria de posições:
 Poliedros(convexos, regulares);
 Prismas(regulares);
 Pirâmide;
 Cilindro;
 Cone;
 Esfera.

METODOLOGIA
Sempre que possível, os conteúdos matemáticos serão desenvolvidos através
de situações problemas reais, onde o aluno deverá ler e interpretar, buscando uma
solução. O professor orientará o aluno para a solução.
Durante este trabalho, o professor correlacionará estes conteúdos com as
outras disciplinas. A cada situação-problema o aluno deverá formular hipóteses,
elaborar um plano de resolução, executar este plano e ao final testar estes
resultados.
Á medida que professor e aluno se utilizam de outros meios
(tecnológicos/concretos) para enfocar o conteúdo, a compreensão dos mesmos
torna-se mais clara e rápida, levando o aluno a perceber, talvez sozinho,
características ainda não estudadas.
A mídia (textos/vídeos), as calculadoras e os computadores ganham
importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com
dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações.
Uma vez que interdisciplinaridade significa articular, integrar e sistematizar
fenômenos e teoria dentro de uma ciência, entre as várias ciências e áreas do
conhecimento, serão desenvolvidos projetos e mini projetos visando reconhecer
195

relações entre a matemática e as outras áreas do conhecimento, percebendo sua


presença nos mais variados campos de estudo e da vida humana.
A construção de um conceito matemático será iniciada através de situações
“reais” sempre possíveis, que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem
algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que estaremos
promovendo a difusão e organização do conhecimento matemático.
Visando superar os entraves e o formalismo presente nas concepções
anteriores de ensino, os conteúdos serão retomados numa visão mais ampla do
conhecimento matemático de forma diferenciada.
Tomando por base as diretrizes do ensino médio, as aulas serão planejadas
embasadas no conceito dialético: Ação – Reflexão – Ação:
Haverá uma sondagem dos conteúdos já apropriados pelos alunos para o
conhecimento do nível real de apropriação dos conteúdos dos alunos;
 As aulas serão claras e práticas, levando o aluno à reflexão e ao diálogo,
devendo também, garantir a construção completa de novos conhecimentos
através de metodologias claras e eficazes;
 Trabalhar-se-á em grupos para facilitar a monitoria;
 Solução de situações-problema do grupo, resolvidas pelo grupo;
 Os exercícios e problemas deverão ser resolvidos em sala de aula e em casa;
 Paralelamente à Educação Física, podemos trabalhar organização e
administração de equipes;
 Ao aluno compete pesquisar, estudar individualmente ou em grupo, resolver
os exercícios propostos em sala como em casa, estar de posse de materiais
necessários para um bom andamento e participação da aula;
 Os recursos metodológicos serão bastante diversificados, inclusive, utilizando
a história como fonte de conhecimento sobre a evolução da matemática, levando
o aluno ao hábito da leitura e a compreensão do contexto histórico em que a
matemática foi necessária;
 Trabalhar-se-á o uso do vocabulário específico da disciplina, bem como o uso
do dicionário;
 Confecção de cartazes envolvendo os conteúdos em estudo;
 Testes diagnósticos para que os alunos avaliem o quanto aprenderam e o que
é necessário ser recapitulado pelo professor para que se supere eventuais
dificuldades que surgirem ao longo do ano;
196

 Promoção de exposições orais e escritas sobre vários assuntos solicitando a


participação do aluno através de questionamentos;
 Apresentar à classe situações-problema interessantes e desafiadores,
dirigindo a discussão no sentido de que novas situações surjam, bem como a
utilização de problemas apresentados pelos alunos;
 Será permitido o uso de calculadora para facilitar cálculos, enfatizando-se o
uso correto da mesma nos cálculos;
 Alguns conteúdos serão fixados através de jogos, elaborados ou não pelos
próprios alunos, com o estabelecimento de normas e regras para o
desenvolvimento do ensino-aprendizagem;
 Apoiando-se em problemas concretos, o professor conduzirá o aluno à
solução do mesmo, dando ênfase ao processo de resolução (discussão e
comparação das estratégias utilizadas na obtenção das soluções) e o porquê do
resultado obtido;
 Construção de gráficos com o auxílio do papel quadriculado e, se possível, a
exposição dos mesmos;
 Uso de livros e textos de outras disciplinas, de jornais, revistas, etc, nos quais
o conteúdo matemático se apresente;
 Uso de materiais manipulativos permitindo ao aluno o desenvolvimento do
raciocínio lógico;
 Conversas e entrevistas com profissionais, enfatizando a aplicação do
conhecimento, motivando a aprendizagem.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,
em que o objetivo não é verificar (por meio de uma medição) a quantidade de
informações retidas pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se
concebe ensino como transmissão de conhecimento.
A avaliação deve servir como instrumento diagnóstico no processo de ensino-
aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os
componentes desse processo: aluno, professor, conteúdo, metodologia e
instrumentos de avaliação. Portanto, as avaliações serão contínuas e diagnósticas,
para detectar as dúvidas que os alunos apresentem, facilitando a posição do
professor quanto a retomada de conteúdos.
197

Alguns itens que serão analisados:


 Observação com relação à participação do aluno durante as aulas;
 Observação da capacidade do aluno em expor suas ideias no decorrer das
atividades em sala de aula;
 Tarefa de casa;
 Tarefa de sala de aula;
 Trabalhos individuais;
 Trabalhos em grupo;
 Caderno;
 Seminários;
 Provas;
 Pesquisas que levem a trabalhos interdisciplinares enfocando leitura e
interpretação;
 Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;
 Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.
 A recuperação paralela de conteúdos será feita sempre que houver
necessidade e poderá ser dada por meio de:
 Retomada de conteúdos dados;
 Resolução de exercícios complementares e diferenciadas;
 Atendimentos individuais;
 Monitoria;
 Pesquisas individuais ou em pequenos grupos;
 Uso de material manipulável.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma


nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva,


2002.
198

D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.


. Ano II, pág.15-19, mar.1989.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo


Horizonte: Autêntica, 2001.
DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo: Ática, 1989.

EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas, SP: UNICAMP, 1995.


GIOVANNI. J. R. l, Matemática fundamental. 2° grau: volume único. São Paulo:
TD, 1994.

GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1992. (Contando a
história da Matemática)

IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 7. ed. São Paulo:


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LUCKISI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,


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PAIVA, M. Coleção base: Matemática: volume único. Moderna, 1999.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São


Paulo: Cortez, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Matemática.Curitiba: SEED, 2008.
199

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO
200

PROPOSTA CURRICULAR

O ser humano, na luta pela sua sobrevivência, sempre teve a necessidade de


conhecer e entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve
alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, descobriu abrigos, protegendo-se
contra animais, descobriu a força dos ventos e das águas, descobriu o fogo,
descobriu a periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização
sistemática dessas descobertas fez com que o ser humano passasse para outro
estágio de desenvolvimento, decorrente da invenção de processos de produção e de
controle daquelas descobertas, como produção e manutenção do fogo, invenção da
irrigação, invenção da agricultura e criação de animais, produção de ferramentas,
invenção de metalurgia, cerâmico e tecido. Assim, das raízes históricas ao seu
processo de afirmação como conhecimento sistematizado, isto é, como ciência, a
Química se tornou essa busca de conhecimento e interpretação da natureza.
A procura de novas fontes de energia tem levado o homem a compreender o
seu meio e as grandes forças que o dominam.
A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com
importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,
social, político e cultural, que reagem o funcionamento da sociedade em determinado
período histórico.
Então, a Química enquanto ciência, estrutura através de teorias, os
conhecimentos e interceptação que o homem adquire da natureza. Ela reagrupa a
multiplicidade das observações e das experiências em relação às transformações da
matéria em conjunto, cujos elementos são unidos por meio de leis. Devido ao seu
caráter experimental, um de seus objetivos consiste em dominar a Natureza e a
modificar. Para isso, ela analisa e sintetiza corpos: por um lado, aqueles que a
própria natureza produz e por outro lado, aqueles que as leis da Natureza tornam
possíveis. Assim, a cada dia novos produtos são lançados no mercado e todos esses
produtos têm a mesma base: arranjos diferenciados de átomos.
Assim, entende-se que a Química no ensino do Ensino Médio deve fazer com
que o aluno entenda as ideias fundamentais dessas Ciências, levando-o a utilizá-las
para compreender melhor as manifestações da Química nos vários aspectos da vida
atual.
201

Aliar a Ciência Química à Educação Química para que não tenhamos uma
ciência pronta e definida e dentro de um contexto no qual encontramos apenas
fórmulas, leis, regras, nomenclaturas, classificações, etc.
É a tentativa desta proposta para a melhoria do Ensino Médio. Para isso a
Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se
ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na natureza e os
benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o
equilíbrio da natureza. Para tanto, a ciência Química (conhecimento químico) e a
Tecnologia Química (utilização da ciência química) devem se colocar dentro de um
contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los com um modo
para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de vida
do homem.
Atualmente “Química” passou a ser sinônimo de destruição, poluição, perigo.
Portanto, é necessário levar essas ideias errôneas à sala de aula para desmistificá-
las, resgatando a imagem pública da Química e promovendo o entendimento das
funções da ciência Química e da Tecnologia Química no desenvolvimento atual.
A postura de uma escola democrática visa a preparação do educando para a
democracia, elevando sua capacidade de compreensão em relação aos
determinantes políticos, econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da
sociedade em determinado período histórico, para que venha atuar no mundo do
trabalho com a consciência de seu papel de cidadão participativo.
Para que esta condição se efetive, a escola deve assegurar a sua função de
ensinar bem e de forma sistematizada, garantindo a formação do cidadão pelo
domínio do saber.
Para que isso aconteça, pretende-se trabalhar as ações educacionais, que se
concentrarão na democratização da escola em todas as dimensões de seu
funcionamento e na melhoria de seu nível de competência, visando oferecer ao
cidadão um ensino de boa qualidade.
Trata-se de um projeto que concebe a educação voltada para preparar e
formar os indivíduos através da transmissão e produção de conteúdos, que garanta o
aprofundamento e o domínio dos princípios científicos, tecnológicos, filosóficos e
artísticos socialmente elaborados, para a construção de cidadãos críticos e
participantes do processo de transformação social, cultura.
202

Para o desenvolvimento destas ações, com os objetivos propostos, o papel do


professor é de vital importância, pois a sala de aula não deve ser o local de
separação entre aquele que sabe e os que não sabem; e o mesmo surge como dono
do saber. A democratização da informação faz a democratização da relação
professor-aluno. Compreendendo suas relações e responsabilidades. Ao aluno será
dada a oportunidade de uma vivência muito mais ampla na escola, o ensino
corresponderia as suas necessidades essenciais.
Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportunizando o
desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando junto a
problemas que são a evolução da ciência para a Química em seus aspectos
econômicos, industriais, sanitários, ambientais, etc, a educação química propiciará a
discussão da função da Ciência Química na sociedade e despertará o espírito crítico
e pensamento científico, formando indivíduos pensantes e produtivos em busca da
melhoria da qualidade de vida.
Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, está claro que existem
períodos pré e pós-atividade, visando facilitar a formação de conceitos, no qual não
se deve desvincular “teoria” e “laboratório”. As atividades experimentais, bem como
outros recursos, têm o papel de facilitar a aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS
A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento
não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos.
O ensino da Química deve acompanhar o contexto do momento em que vivemos.
A cada dia, o ser humano faz parte de uma sociedade mais globalizada, com
acesso a qualquer tipo de informação. Novos desafios são impostos à vida cotidiana
e se torna necessário desenvolver capacidades que possibilitem, a qualquer
indivíduo, buscar soluções criativas e inteligentes para resolver seus problemas.
Compreender que o processo ensino-aprendizagem e resultante da
intervenção do ser humano com o meio ambiente, pois ele é parte integrante do
mesmo. O conhecimento químico é uma constante construção e reconstrução, tendo
como agente o educando que, baseando-se nas experiências (ideias, prévias),
elabora, constrói e organiza os conceitos químicos, experimentos em laboratórios ou
em indústria, visitas, relatórios, etc.
203

O grande objetivo da Química é transmitir conhecimento, visando uma


aprendizagem ativa, enfatizando a curiosidade científica, formando cidadãos críticos
e atuantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à
especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de Química, são propostos
os seguintes conteúdos estruturantes:
 Matéria e sua natureza;
 Biogeoquímica;
 Química sintética.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
MATÉRIA
 Introdução à Química;
 Matéria – Elementos químicos
 Substâncias e misturas
 Alotropia Constituição da matéria
 Estados de Agregação
 Natureza elétrica da matéria
 Modelos atômicos
 Estudo dos metais
 Tabela periódica

2º BIMESTRE
SOLUÇÃO
 Matéria – Elementos químicos
 Substâncias e misturas – Alotropia;
 Transformação das substâncias;
 Separação das misturas;
 Solubilidade
204

 Concentração
 Forças intermoleculares
 Temperatura e pressão
 Densidade
 Dispersão e suspensão

3º BIMESTRE
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
 Evolução dos modelos atômicos e configurações eletrônicas;
 Tabela periódica dos elementos químicos e propriedades periódicas;
 Ligações químicas; iônica, covalente e metálica;

4º BIMESTRE
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
 Reações químicas
 Lei das reações químicas
 Representação das reações químicas
 Massa atômica e Massa molecular;
 Fatores que interferem na velocidade das reações

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
EQUILÍBRIO QUÍMICO
 Reações químicas reversíveis
 Concentração
 Relações matemáticas e o equilíbrio químico
 Deslocamento de equilíbrio
 Equilíbrio químico em meio aquoso
205

2 BIMESTRE
LIGAÇÃO QUIMICA
 Tabela periódica
 Propriedade dos materiais
 Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais
 Solubilidade e as ligações química
 Interações intermoleculares e as propriedades das substanciais moleculares
 Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos;
 Número de oxidação (Nox) – óxido redução ou redox;
 Balanceamento das equações químicas;
 Reações químicas;

3 BIMESTRE
REAÇÕES QUIMICAS
 Reações de oxi-redução
 Reações exotérmicas e endotérmicas
 Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas
 Variação de entalpia
 Calorias
 Equações termoquímicas
 Princípios de termodinâmica

4 BIMESTRE
REAÇÕES QUIMICAS
 Calorias
 Equações termoquímicas
 Princípios de termodinâmica
 Lei de Hess
 Entropia e energia livre
 Calorimetria
 Tabela periódica
 Conceitos fundamentais para os cálculos químicos
 Massas atômicas e moleculares, mol e volume molar gasoso;
 Soluções Químicas.
206

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
RADIOATIVIDADE
 Termoquímica;
 Cinética Química;
 Equilíbrio Químico;
 Eletroquímica.
 Modelos Atômicos
 Elementos químicos
 Velocidade das reações
 Leis da radioatividade

2º BIMESTRE
RADIOATIVIDADE
 Modelos Atômicos
 Elementos químicos
 Velocidade das reações
 Leis da radioatividade
 Cinética das reações químicas
 Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear)

3º BIMESTRE
GASES
 Estados Físicos da matéria
 Tabela periódica
 Propriedade dos gases
 Modelo de partículas para os materiais gasosos
 Misturas gasosas
 Diferença entre gás e vapor
 Lei dos gases
207

4º BIMESTRE
FUNÇOES QUÍMICAS
 Funções Orgânicas
 Funções inorgânicas
 Tabela periodica

METODOLOGIA
A cada momento em nossas vidas usamos a Química e dependemos dela,
pois as transformações químicas estão ocorrendo ininterruptamente ao nosso redor,
em toda a natureza, inclusive em nosso corpo.
O nosso corpo é construído por um aglomerado de substâncias químicas que
reagem entre si constantemente, propiciando nossos movimentos, nossos
pensamentos e nossas sensações.
Muitas dessas substâncias são transportadas para todo o corpo, pelo sangue
que circula nas veias e artérias, as quais constituem o sistema circulatório. Ex:
substâncias presentes no sangue: ácido láctico, ácido cítrico, uréia, colesterol,
amilase, glicose, triglicérides, água, etc.
Hábitos de higiene pessoal, como o banho e a limpeza dos dentes, são
responsáveis de maneira adequada quando usamos a substância água e os
sabonetes, cremes dentais, produzidos por indústrias químicas.
A água que chega em nossas casas foi tratada com algumas substâncias
derivadas do cloro e do flúor. Além disso, ela contém também sais minerais. No
creme dental, por sua vez, estão presentes substâncias como: monoflúor, fostato de
cálcio, carbonato de cálcio, essências, corantes e água. Já o sabonete contém
dióxido de titânico, sais de sódio de ácidos graxos, corantes, essenciais e água.
A maioria dos tecidos com os quais são feitas as roupas apresenta uma
porcentagem de fibras sintéticas desenvolvidas em laboratório, tais como nylon,
poliéster, acrílico, orlon, dralon, etc. Mesmo as roupas feitas com fibras naturais,
como algodão e lã, não deixam de ser constituídas por substâncias químicas.
Todos os alimentos – tanto os que passam por processos industriais, como a
margarina, quanto os que são obtidos diretamente na natureza, como as frutas – são
construídos por substâncias químicas que foram produzidas, natural ou
artificialmente, através de processos químicos. Como exemplos: PÃO: amido,
açúcares, gorduras, sais de cálcio, ferro, fósforo, cloreto de sódio (sal de cozinha);
208

LEITE: água, gordura, proteínas, vitaminas, sais de cálcio, ferro e açúcares. CAFÉ:
cafeína, metanol, etanol, piridina, ácido acético. FRUTAS: água, sais minerais,
açúcares, celuloses e vitaminas.
Alguns meios de transportes usam motores de combustão interna, cuja fonte
de energia na queima de combustíveis são obtidos a partir do petróleo e da cana de
açúcar.
O petróleo, além de permitir a obtenção de combustíveis e lubrificantes,
também fornece matéria prima para a produção de inúmeros produtos sintéticos.
Ente os quais: os plásticos, fitas cassete e videocassete, borracha sintética,
fertilizantes, inseticidas e tintas, medicamentos, detergentes, adesivos, etc.
A química também é muito importante no que se refere à melhoria da saúde
do ser humano. Desde a antiguidade são usadas substâncias destinadas a aliviar as
dores e prolongar a vida. Existem antigos papiros egípcios contendo fórmulas de
drogas, as quais incluem produtos vegetais, animais e minerais.
O grande desenvolvimento da Medicina ocorreu paralelamente ao
desenvolvimento da indústria farmacêutica, que produz, em larga escala, drogas
novas e muito eficientes, descobertas sintetizadas em laboratórios de investigação
química e biológica. Essas drogas são usadas pelos médicos para manter a saúde
humana, assim como prevenir o surgimento de doença. Algumas drogas, como
vacinas e antibióticos diminuíram de maneira significativa o índice de mortalidade.
A mudança de hábitos da sociedade também tem muito a ver com a evolução
do estudo da Química e do seu uso cotidiano pelo homem.
Antigamente, uma unidade agrícola tipicamente familiar produzia seu próprio
alimento e garantia sua sobrevivência. Para isso, utilizavam-se fertilizantes naturais,
ferramentas artesanais, animais de tração em pequenas áreas rurais.
Hoje, devido à necessidade de melhorar as colheitas tanto em quantidade
como em qualidade, isso tornou impossível. Então, passou a ser necessário um
suporte tecnológico muito grande, baseado em uma série de indústrias químicas
dedicadas à produção itens como:
 Os pesticidas: substâncias destinadas ao controle de animais e plantas
daninhas nas plantações;
 Os fertilizantes: substâncias destinadas a melhorar a qualidade do solo para
aumentar as colheitas;
 O maquinário e os equipamentos agrícolas e seus combustíveis;
209

 Os materiais necessários para o processamento, conservação,


armazenamento e distribuição de alimentos.
Poderíamos enumerar infinitamente os muitos produtos obtidos a partir de
processos químicos, mas por essa amostra você já pôde notar que a Química está
presente em todos os momentos da vida humana e que é fundamental para o
conforto, a saúde e para a própria sobrevivência da nossa espécie.
O desenvolvimento da cada unidade deve partir de situações que possibilitem
observações qualitativas dos fenômenos químicos tais como: Para que serve a
química?, Como surgiu?, Onde é usada?, Qual a sua utilidade?, O que ela estuda?
O estudo do desenvolvimento das teorias atômicas, dos conceitos de átomos
e moléculas, de modelos representacionais dos fenômenos, de símbolos, fórmulas e
equações químicas devem proporcionar o entendimento do que representam, como
é, e por que são usados.
Pelo estudo da Tabela periódica é possível mostrar a necessidade de um
sistema para organizar a informação. A Tabela Periódica faz isto, fornecendo um
grande número de fatos químicos.
Deve-se também destacar a importância das atividades experimentais para a
aquisição e domínio dos conceitos químicos com o objetivo de preparar o estudante
para formar ideias e conceitos, tornando-o capaz de contribuir para as
transformações do mundo. Entendendo o método experimental utilizado, o aluno
entenderá com uma ideia geral de elementos químicos e substâncias químicas,
como suas propriedades e reatividades são obtidas mediante uma contínua análise
dos resultados de novas experiências.
Comentar com o aluno que existem um pouco mais de uma centena de
elementos, dos quais menos da terça parte são abundantes, que permitem conhecer
centenas de milhares de substâncias diferentes. Pelo conhecimento da natureza das
propriedades que apresentam, é importante discutir com o aluno: a importância do
petróleo (combustível em geral); como economizar combustível; o que existe em
comum entre as gorduras; as roupas e os perfumes. Além de importantes
questionamentos como: você já se imaginou num mundo sem cores? Como a
química orgânica pode ajudá-lo no seu dia a dia? O homem pode sobreviver sem a
natureza? Essas perguntas e outras fazem com que os alunos entendam melhor o
estudo das substâncias, permitindo o estabelecimento de relações entre o social e o
econômico.
210

A educação química propiciará a discussão da função da ciência química na


sociedade e despertará o espírito crítico e pensamento científico, formando
indivíduos pensantes e produtivos em busca de melhorias da qualidade de vida.
Para alcançarmos nossos objetivos, usaremos diferentes metodologias como:
Aulas expositivas:
 Através de cartazes
 Uso do quadro negro
 Retroprojetor.
Textos (pertinentes aos assuntos):
 Leitura e interpretação;
 Conclusão;
 Síntese;
 Individual;
 Em grupo.
 Experiências (aulas práticas em laboratórios).
 Tarefas demonstrativas (individual e em grupo).
Resolução de exercícios:
 Individual;
 Em grupo;
 Extra-classe;
 Fitas de vídeo (quando possível);
 Complementação do texto;
 Relatórios;
 Questionamentos diversos;
 Elaboração de textos através de fitas de vídeo;
 Discussão em grupo.

AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática social presente em atitudes informalmente e em
ações organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais.
A avaliação está igualmente atrelada a princípios para o ensino. Na visão de
educação adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez
que também é construtor do conhecimento. A avaliação passa a ter como objetivo
fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como
211

um todo, informando não apenas o aluno sobre o seu desempenho em Química, mas
também a prática do professor em sala de aula.
Ao avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio, deve ter um profundo
respeito pela pessoa, pois o que deve ser levado em conta é a atividade com
conceitos, capacidades em construir e avaliar posições, em detectar os principais
subjacentes aos termos e discursos.
Quais conceitos foram elaborados. Quais pré-conceitos foram quebrados.
Qual o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo da aula
de Química. Neste questionamento, a avaliação de Química já tem início com a
sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes e o que passa a pensar após o
processo.
O aprendizado da Química pelos alunos do Ensino Médio implica que eles
compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
abrangente e interpretada e assim possam julgar com fundamentos as informações
culturais, midiáticas e da própria escola, para que possam tomar decisões enquanto
indivíduos e cidadãos.
Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos
processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico, com
aplicações tecnológicas, ambientais, sociais, políticas e econômicas.
Tal importância da presença da avaliação da Química no Ensino Médio
compreendido na perspectiva de uma educação básica.
Para que esses objetivos aconteçam, os alunos serão avaliados através de:
 Participação em sala de aula;
 Relatórios;
 Produção de textos;
 Leitura complementar;
 Aulas práticas;
 Provas contextualizadas, objetivas e subjetivas;
 Apresentação de seminários;
 Pesquisas bibliográficas, entre outras.
A recuperação paralela será feita com a correção da prova revendo os erros e
acertos, recuperando o conteúdo estudado e será realizada através de uma nova
avaliação sobre os conteúdos trabalhados para substituir os rendimentos
212

insatisfatórios, mantendo o mesmo valor estipulado no primeiro momento da


avaliação dada, prevalecendo assim a maior nota.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ATX. R. Tópicos em ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.

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BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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CHASSOT, A; OLIVEIRA, J. R. (Org.). Ciência, ética e cultura na Educação.


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MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química:
professor/pesquisador. 2. ed. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2003.

NOVAIS, V. Química. São Paulo: Atual, 1999. v. 1, 2, 3.

OLIVEIRA, R. J. Reflexões sobre a técnica, a ética e a educação no mundo de


hoje. In: CHASSOT, A. I.; OLIVEIRA, R. J. Ciência, ética e cultura na educação. São
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PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares da Escola Pública na Educação Básica


do Estado do Paraná: Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio.
Curitiba. SEED. 2007.

_________. Orientações curriculares de Química. Curitiba. SEED, 2006. REIS, M.


Química Integral. 2° Grau. Volume único. FTD, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


Química. Curitiba: SEED, 2008.

SANTOS, W. L. P. e Mol; G. S. Química e Sociedade: Cálculos, Soluções e


Estatísticas. São Paulo: Nova Geração, 2004.

__________. Química e Sociedade: Modelos de Partículas e Poluição


Atmosférica. São Paulo: Nova Geração, 2003.

SARDELLA. Química, Série Novo Ensino Médio, Volume único. Editora Ática,
2003.
213
214

SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO
215

PROPOSTA CURRICULAR

A Sociologia é capaz de analisar os fatos sociais com objetividade tendo duplo


valor: pode aumentar o conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e da sua
sociedade, e pode contribuir para a solução de problemas que ele enfrenta.
A Lei 9.394/94 estabelece como uma das finalidades centrais do Ensino Médio
a construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância do
ensino de Sociologia no Ensino Médio. Tendo em vista que o conhecimento
sociólogo tem como atribuições básicas investigar, identificar, descrever, classificar e
interpretar/explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite
instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade da realidade
social.
Assim, podendo construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da
complexidade do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade
em que vive, poderá se perceber como elemento ativo, dotado de força política e
capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício pleno de
sua cidadania, mudanças estruturais que levem a um modelo de sociedade mais
justo e solidário.
Essa ciência tem teorias e métodos investigativos que lhe permitiram acumular
reflexões, interpretações, dados sobre os mais variados fenômenos sociais.
Sendo assim, a personalidade que se pretende construir é a mais racional
possível, que tem a democracia como valor e igualdade social como meta constante.
Dessa forma, a cidadania, o trabalho e a cultura são conceitos estruturantes da
Sociologia atual.

OBJETIVO GERAL
Introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das
disciplinas de Sociologia, Antropologia e Política, é o objetivo geral do estudo das
ciências sociais no Ensino Médio.
A Sociologia como campo específico de estudo constituído durante o século
XX deu origem a um novo campo do saber voltado para a compreensão da vida do
ser humano em grupo e para as regras e fundamentos das sociedades, o que
216

aconteceu somente a partir do desenvolvimento da razão, da ciência e da sociedade


industrial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Mito e Filosofia;
 Teoria do Conhecimento;
 Ética;
 Filosofia Política;
 Filosofia da Ciência;
 Estética.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
 Surgimento da Sociologia.
 O conhecimento como característica da humanidade.
 Sociologia: um conhecimento de todos.
 A utilidade da sociologia nos diversos campos da atividade humana.
A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA
 Diferentes visões do Renascimento;
 Um novo pensamento social;
 As Utopias;
 Maquiavel: criador da ciência política.

2º BIMESTRE
A SOCIEDADE CONTRATUAL
 A filosofia social dos séculos XVII e XVIII;
 Adam Smith: o nascimento da ciência econômica;
 Legitimidade e liberalismo.
AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
 A instituição Familiar;
 A instituição Escolar;
217

 A instituição Religiosa.

3º BIMESTRE
POSITIVISMO: UMA PRIMEIRA FORMA DE PENSAMENTO SOCIAL:
 Introdução: cientificismo e organicismo;
 O Darwinismo social;
 Filosofia social e sociologia;
A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM
 Introdução: o que é fato social;
 A objetividade do fato social;
 Sociedade: um organismo em adaptação;
 A consciência coletiva;
 Morfologia social: as espécies sociais;
 Durkheim e sociologia.

4º BIMESTRE
SOCIOLOGIA ALEMÃ: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER
 A sociedade sob uma perspectiva histórica;
 Ação social: uma ação com sentido;
 A tarefa do cientista;
 O tipo ideal;
 A ética protestante e o espírito do capitalismo;
 Análise histórica e método compreensivo.
KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM
 A idéia de alienação;
 As classes sociais;
 A origem histórica do capitalismo;
 O salário, trabalho, valor e lucro; A mais valia;
 As relações políticas;
 Materialismo histórico;
 A contribuição de Marx para sociologia;
218

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE
DESENVOLVIMENTO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL
 Os diferentes ramos da antropologia;
 O evolucionismo: O evolucionismo do ponto de vista sociológico;
 Malinowski e Radcliffe-Brown: A escola funcionalista; O funcionalismo e os
novos conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.
 Estruturalismo: Uma nova abordagem antropológica. O estruturalismo e o
agente social;
 Antropologia cognitiva;
 A antropologia e a sociologia na atualidade;
 Clássicos da antropologia.

2º BIMESTRE
A SOCIOLOGIA E A EXPANSÃO DO CAPITALISMO
 Relações de dominação na sociedade;
 O capitalismo do século XX;
 Novos rumos da sociologia.
AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO: DO EVOLUCIONISMO À
GLOBALIZAÇÃO:
 O desenvolvimento segundo etapas do crescimento econômico;
 Entraves ao desenvolvimento: o tradicionalismo e a questão racial;
 A História e o desenvolvimento;
 Dualismo e desenvolvimento;
 Conceito de periferia; Conceito de marginalidade;
 Desigualdade como princípio;
 O negro na sociedade capitalista;
 O subdesenvolvimento como princípio;
 O desenvolvimento e as novas tecnologias.

3º BIMESTRE
A SOCIOLOGIA NO BRASIL
 A cultura colonial. A cultura e as classes intermediárias no século XVIII. A
219

cultura da corte e o século XIX;


 O advento da burguesia;
 A geração de 30;
 Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras;
 O integralismo e a intelectualidade de direita;
 A década de 40;
 A década de 50;
 A questão indígena;
 O golpe de 64;
 As ciências sociais pós-64.

4º BIMESTRE
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA:
 A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e
carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.
 As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; maioridade ou
normalidade?
 A violência humana: origens; violência interna e segurança publica;
individualismo e agressividade.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE
DESENVOLVIMENTO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL
 Os diferentes ramos da antropologia.
 O evolucionismo; O evolucionismo do ponto de vista sociológico.
 Malinowski e Radcliffe-Brown: a escola funcionalista; O funcionalismo e os
novos conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.
 Estruturalismo: uma nova abordagem antropológica; O estruturalismo e o
agente social.
 Antropologia cognitiva.
 A antropologia e a sociologia na atualidade.
220

 Clássicos da antropologia.

2º BIMESTRE
A SOCIOLOGIA NO BRASIL:
 A cultura colonial; Acultura e as classes intermediárias no século XVIII; A
cultura da corte e o século XIX.
 O advento da burguesia.
 A geração de 30.
 Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras.
 O integralismo e a intelectualidade de direita.
 A década de 40.
 A década de 50.
 A questão indígena.
 O golpe de 64.
 As ciências sociais pós-64.

3º BIMESTRE
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA
 A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e
carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.
 As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; Maioridade ou
normalidade?
 A violência humana: origens; violência interna e segurança pública;
individualismo e agressividade.

4º BIMESTRE
TÓPICOS DE REVISÃO
 Sociologia Clássica: Comte, Durkheim, Weber e Marx.
 Sociologia do desenvolvimento: A sociologia e a expansão do capitalismo; As
teorias do desenvolvimento; Sociologia contemporânea (a questão da
pobreza, as minorias, a violência humana, etc.)
221

METODOLOGIA
Para cada conteúdo, o professor deve eleger textos para uso próprio e para
uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, transparências,
cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da
aprendizagem, pesquisas em instituições sociais, sobre a média, etc; dissertações
que reflitam os textos trabalhados, etc.

AVALIAÇÃO
Sabemos que a avaliação é uma prática social constante em nossa sociedade,
pois avaliamos coisas e pessoas. Não sendo só a escola portadora desta
prática, mas sim de todos os grupos sociais.
Na escola, a avaliação é um meio para aperfeiçoar o processo educativo.
Sendo assim, a avaliação deve ser contínua como um meio para aperfeiçoar a
metodologia do professor e o desempenho do aluno, deve ser organizada, a partir de
objetivo a longo, médio e curto prazo, e os critérios devem estar claros para os
avaliadores e para os avaliados. Neste sentido, a avaliação é do professor e do
aluno; e não apenas do aluno.
As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo
trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos.
Assim a oralidade, a escrita, a capacidade de argumentação, a capacidade de
pesquisar, entre outras. Na Sociologia, podemos diversificar as atividades de
avaliação nos utilizando de textos, filmes, pesquisas, seminários, provas dissertativas
e objetivas, entre outras.
A recuperação paralela será realizada, após a retomada de cada conteúdo
estudado e será feita continuamente em forma de trabalhos escritos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.

FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. 4. ed. São Paulo: Editora Difel,
1986.

FERNANDES, Florestan. Mudanças Sociais no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora


Difel, 1974.
222

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes,


1987.

GALLIANO, A. Introdução à Sociologia. São Paulo: Editora Harbra, 1981.

GIDDENS, Antony. Sociologia. Tradução de Sandra Regina. 4. ed. Porto Alegre:


Editora Artmed, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de


SOCIOLOGIA. Curitiba: SEED, 2008.

WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:


Pioneira, 1996.
223

L.E.M. - INGLÊS

ENSINO MÉDIO
224

PROPOSTA CURRICULAR

A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna,


é um direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na
Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Sendo assim, a escola não pode
mais se omitir em relação a essa aprendizagem.
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno percebe a língua
como algo que constrói e é construído por uma determinada comunidade; constata
que língua e cultura são indissociáveis. Percebe a diversidade cultural, tem
oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria; afirmando assim a sua
identidade cultural e, até mesmo modificando-a, a partir do contato com a outra.
É essencial, pois, entender se a presença das línguas estrangeiras modernas
inseridas numa área e, não mais, como uma disciplina isolada no currículo. As
relações que se estabelecem entre as diversas formas de expressão e de acesso ao
conhecimento justificam essa junção: não nos comunicamos apenas pelas palavras:
os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as
tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o
mundo e de se aproximar dele.
Assim, também, as similitudes e diferenças entre as várias culturas, a
constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a
aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiana dos
estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários tipos
de relações entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas que integram a
área.
Portanto, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que
seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados da língua meta. O
professor de LEM precisa estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas
ensinar estruturas consideradas fundamentais e em sua prática de ensino, mas ir
além das questões linguísticas incluindo questões culturais e extralinguísticas.
Sendo assim, ao aprender uma segunda-língua, ampliam-se as possibilidades
de se comunicar, de se expressar e de ter acesso a novos conhecimentos e
aspectos de outras culturas.
225

Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira moderna são


constituídos do discurso como prática social sob seus vários gêneros.
Os conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos são
elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer
situação de interação do aluno.
O professor deve levar em conta o conhecimento que o aluno já dispõe e
subsidie com conhecimentos que lhe faltem. O ensino deve ser algo significativo para
os alunos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às
regras gramaticais.
Os discursivos são referentes aos diferentes gêneros discursivos que
constituem as práticas sociais.
Os culturais referem-se à forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos dizem respeito aos valores ideológicos, sociais e
verbais que envolvem o discurso em um contexto sócio-histórico particular
abordando práticas de leitura, escrita e oralidade.
O ensino da Língua Estrangeira deve abranger também temos transversais
como: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho, consumo, cultura
afro-brasileira, cultura indígena, Paraná etc.

OBJETIVOS GERAIS
Saber distinguir as variantes linguísticas através da leitura de vocabulários,
interpretação de frases e textos em Inglês, associando-as a fatos de sua vida
cotidiana e cultural.
 Escolher o registro adequado à situação, na qual se processa a comunicação,
situando em tempo e espaço a estrutura da frase e sua pertinência.
 Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser
literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais e
compreender em que medidas esses enunciados refletem a forma de ser de
quem os produz.
 Apropriar-se e utilizar elementos coerentes e coesivos existentes no discurso
e produção em Língua Estrangeira.
226

 Dominar estratégias verbais e não-verbais que entram em ação para


compensar falhas na comunicação, para favorecer a efetiva comunicação e
alcançar o efeito pretendido.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como Prática Social.

CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
 Identificação do tema;
 Intertextualidade;
 Intencionalidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Léxico;
 Coesão e coerência;
 Marcadores do discurso;
 Funções das classes gramaticais no texto;
 Elementos semânticos;
 Discurso direto e indireto;
 Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
 Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
 Variedade lingüística;
 Acentuação gráfica;
 Ortografia.
Escrita:
 Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Intencionalidade do texto;
 Intertextualidade;
 Condições de produção;
 Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
227

 Vozes sociais presentes no texto;


 Vozes verbais;
 Discurso direto e indireto;
 Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
 Léxico;
 Coesão e coerência;
 Funções das classes gramaticais no texto;
 Elementos semânticos;
 Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
 Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação: recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
 Variedade linguística;
 Ortografia;
 Acentuação gráfica.
Oralidade
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
 Adequação da fala ao contexto;
 Pronuncia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS


A necessidade de aprender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,
surgiu com a influência econômica, política e cultural dos países de origem anglo-
saxônicas nos demais países. Nesse sentido o desenvolvimento de uma língua não
ocorre de maneira isolada das questões sociais de uma comunidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua
materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo
envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente, o ajuda a aumentar sua auto-
percepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela aprendizagem de
228

uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural,
marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política
e social.
O Discurso como prática social o conteúdo estruturante da disciplina de
Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros
discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.
Para definição dos conteúdos específicos é preciso considerar o princípio da
continuidade, mantendo uma progressão entre séries através de uma complexidade
crescente. Deve se, no ato da seleção de texto, analisar não só os elementos
linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à faixa etária
e que contemplem os interesses dos alunos. Os textos devem abordar os diversos
gêneros textuais e de variadas esferas de circulação que apresentem diferentes
graus de complexidade de estrutura linguística.

METODOLOGIA
Leitura:
 Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
 Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação de textos.
 Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos
alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.
 Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.
 Conhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
 Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época...
 Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.
 Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Escrita:
 Discussão sobre o tema a ser produzido.
 Leitura de textos sobre o tema.
 Produção textual.
 Revisão dos argumentos das idéias e dos elementos que compõem o gênero.
 (Re)estrutura e (re)escrita textual.
 Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
229

Oralidade:
 Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
 Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:
entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
 Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.
 Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.
 Dramatização de pequenos diálogos.
Análise Lingüística:
 Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para
leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.
 Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO
Contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:
 Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da
sala de aula;
 Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção; informações explícitas no texto;
 Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.
 Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais;
 Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção
(formal / informal);
 Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as
circunstâncias de produção proposta;
 Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do
artigo, dos pronomes, etc;
 Reconhecimento e ampliação de vocabulário.
Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo
temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias
relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).
230

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______ . Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua
estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.

PARANÁ: SEED - Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares de


Língua Estrangeira para a Educação Básica, Curitiba, 2008.
231

AVALIAÇÃO DO ENSINO E
APRENDIZAGEM
232

AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação situa-se no centro da ação educativa. Consiste no levantamento


de informações uteis à regulação do processo ensino-aprendizagem. Deve ser um
processo contínuo, por meio do qual o professor verifica o rendimento de seus
alunos e a partir daí redimensiona sua ação pedagógica, buscando auxiliar os alunos
no desenvolvimento de sua aprendizagem e também atendendo o projeto educativo
proposto. Neste sentido a ação avaliativa deve ser:

[...] reflexiva e desafiadora, do educador em termos de contribuir,


elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, num
movimento de superação do saber transmitido a uma produção de
saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos
fenômenos estudados (HOFFMANN, 1991).

Em seu aspecto estrutural a avaliação deverá obedecer a ordenação e


sequência do processo ensino-aprendizagem, sendo orientada pela Proposta
Curricular das disciplinas e pelo Plano de Trabalho Docente. O processo de
avaliação deverá ser entendido como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor busca verificar se os objetivos propostos foram atingidos, servindo para o
diagnóstico, acompanhamento e aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem. O professor fará acompanhamento do aluno por meio de trabalhos
em sala de aula e/ou atividades extraclasse, podendo utilizar-se de instrumentos e
técnicas variadas, como testes de aproveitamento oral e escrito, tarefas específicas,
trabalhos de produção e criação (individuais ou em grupos), observações
espontâneas ou dirigidas, debates, discussões, relatórios, provas objetiva ou
dissertativa, seminários, exposições, atividades experimentais, pesquisa de campo,
apresentações orais, atividades a partir de recursos audiovisuais, autoavaliação, etc.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição. Os critérios de avaliação serão determinados de acordo
com cada instrumento avaliativo adotado pelo professor. Estão diretamente ligados à
intencionalidade do ensino de um conteúdo e servem de base para que o professor
possa identificar o nível de aprendizagem dos alunos. Exemplo: em um seminário
poderão ser adotados os seguintes critérios: - conhecimento e adequação do
233

conteúdo ao tema proposto; argumentos selecionados; adequação da linguagem;


sequência lógica e clareza na apresentação; e, produção e uso de recursos.
Os critérios de avaliação deverão ser objetivos e do conhecimento dos alunos.
Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de síntese
e a elaboração pessoal, em detrimento à cobrança de memorização dos conteúdos.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre Direção, Equipe
Pedagógica e Corpo Docente, na identificação dos problemas que interferem no
processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada. Em síntese, para
que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e
cumulativa, considerando-se os resultados obtidos durante o período bimestral, num
processo contínuo, cujo resultado final expresse a totalidade do aproveitamento
escolar.
O rendimento mínimo exigido pelo Colégio é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por
área de estudo ou disciplina, para os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º
ano) e para o Ensino Médio e Educação Profissional.
O resultado do processo de avaliação será expresso por meio de notas, numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A nota bimestral resultará
da somatória dos valores atribuídos, no mínimo, a dois instrumentos de avaliação,
preferentemente diferentes, a critério dos professores de cada disciplina.
Os resultados bimestrais serão comunicados aos pais ou responsáveis
através de boletins e/ou pareceres entregues em datas pré-agendadas e/ou em
reuniões pedagógicas para as quais os pais/mães e/ou responsáveis serão
convocados. Ao final de cada semestre letivo, haverá um registro de avaliação em
documentação própria, para comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno,
indicando a situação escolar e as providências cabíveis.
O professor fará acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala de
aula e atividades extraclasse, registrando seus progressos e dificuldades, podendo
utilizar-se de instrumentos específicos de avaliação para subsidiar a avaliação da
aprendizagem dos educandos.
Os instrumentos acima citados subsidiarão, bimestralmente, a comunicação
aos pais e/ou responsáveis pelo aluno, indicando-lhes a situação escolar do mesmo
e as providências cabíveis.
234

O parecer conclusivo será transcrito no Histórico Escolar e no Relatório Final,


documentação oficial do Sistema.
O aluno deverá ser avaliado em todas as disciplinas, compreendendo o que
lhe foi proporcionado pela escola, bem como o seu desenvolvimento global.
A disciplina de Ensino Religioso é de ponto facultativo para o aluno e não
haverá registro de nota ou menção na documentação escolar, não sendo portanto
objeto de retenção.
Aos educandos dispensados das aulas práticas de Educação Física, o
docente responsável em conjunto com os professores pedagogos apresentará
instrumentos apropriados para verificação do rendimento escolar.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

No decorrer da série ou período letivo, aos educandos de baixo rendimento


será proporcionada recuperação de estudos de forma paralela ou concomitante.
A recuperação diz respeito ao processo de ensino; se o conteúdo está
diretamente ligado a esse processo, está embutida a ideia da recuperação dos
conteúdos. Nesse sentido o foco do processo de recuperação deve sair do aluno
para direcionar-se à dinâmica de trabalho do professor.
Busca-se recuperar o ensino, recuperar a ação, pois o aluno não recupera o
conhecimento que não possui. O ponto de partida para o trabalho do professor é o
saber do aluno e não o que ele não sabe. Por meio de mudança no processo de
ensino o professor dará outras oportunidades de aprendizagem aos alunos.
A Recuperação de Estudos visa contribuir para que os educandos atinjam os
objetivos propostos pelas diferentes disciplinas. É indispensável que os envolvidos
sejam alvo de reavaliação, também paralela a ser prevista nessas normas
regimentais. Em se tratando de alunos com “baixo rendimento” só a reavaliação da
aprendizagem permitirá saber se terá acontecido a recuperação pretendida. E,
constatada essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados
anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com
o processo. Estudo e avaliação devem caminhar juntos, como é sabido, onde esta –
235

a avaliação – é o instrumento indispensável para constatar em que medida os


objetivos foram alcançados.
Todos os educandos que desejarem poderão submeter-se a um instrumento
de avaliação da recuperação de estudos, independentemente de suas notas
anteriores.
Na Recuperação de Estudos o professor deve considerar a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para aferição da média bimestral entre a somatória
das avaliações anteriores e a nota da Recuperação de Estudos, prevalecerá a maior.
A Recuperação de Estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno com aproveitamento insuficiente,
dispõem de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos definidos no
Projeto Político Pedagógico e legislação vigente.
A Recuperação de Estudos realizada durante o ano letivo será considerada
para efeito de documentação escolar.
Para certificarem-se dos conteúdos que integrarão a Recuperação de
Estudos, os professores, supervisionados pelos/as professores/as pedagogos/as,
deverão, durante o período letivo regular, lançar mão, dentre outros, dos seguintes
procedimentos/instrumentos, escrevendo-os no livro de Registro de Classe;
a) Solicitação aos educandos, durante as aulas em que for possível, para que
manifestem suas dúvidas sobre o conteúdo abordado, dirimindo-as no momento
mesmo de sua manifestação;
b) Produção escrita após o término dos conteúdos das unidades, na qual os
educandos deverão explicitar suas dúvidas e/ou resolver questões pertinentes
àqueles conteúdos;
c) Avaliações regulares utilizadas para verificação da aprendizagem;
d) Outras formas devidamente inscritas no Livro de Registro de Classe.

A Recuperação de Estudos poderá ocorrer, dentro do turno no qual o aluno se


encontra matriculado:
I. Durante as aulas regulares, concomitantemente ao conteúdo ministrado,
sempre que:
a) houver manifestação verbal de dúvidas pelos educandos
b) procedimentos/instrumentos de avaliação detectarem dificuldades de
aprendizagem.
236

II. Em períodos subsequentes ao final das Unidades Programáticas;


III. Em períodos subsequentes às avaliações regulares de determinado
conteúdo;
Os instrumentos de avaliação da Recuperação de Estudos deverão estar
centrados naqueles conteúdos cujas dificuldades ficaram evidenciadas por meio dos
procedimentos/instrumentos de avaliação anteriores utilizados pelos professores.
Os procedimentos/instrumentos de avaliação da Recuperação de Estudos
deverão evitar a cobrança de conteúdos/atividades nas quais os educandos já
demonstraram rendimento adequado.
Dadas as especificidades do Colégio de Aplicação, o mesmo deverá, sempre
que possível, direcionar atividades envolvendo os estágios curriculares e/ou
voluntários de graduandos da UEL para, sob supervisão direta ou semi-direta,
contribuir para à melhoria do desempenho escolar daqueles educandos cujo
rendimento se encontrar abaixo do mínimo estabelecido pela SEED.

PROMOÇÃO

A promoção resultará da combinação do resultado do aproveitamento escolar


do aluno, expresso na forma de escala de notas 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez
vírgula zero) e da apuração da assiduidade.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência serão
definidas as situações de aprovação e reprovação dos educandos conforme
estabelecido a seguir.
I – Será promovido à série subsequente o aluno que apresentar:

a) Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Ciclo Contínuo de 5


(cinco) anos, frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) do total da carga horária do período letivo, com
qualquer aproveitamento nos 1º, 2º e 3º anos e com desempenho
escolar considerado suficiente para a continuidade dos estudos,
237

no 5º ano do Ciclo, baseado nos conteúdos mínimos e


obrigatórios.

b) Nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6ºao 9º) e Ensino


Médio: frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária do período letivo e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina,
obtida por meio de “MÉDIA PONDERADA”, na qual, o 1º e o 2º
Bimestres terão peso dois cada um e o 3º e o 4º Bimestres terão
peso três cada um; assim, totalizar-se-ão os 100% da nota anual,
pois o 1º Bimestre corresponderá à 20% da nota, o 2º Bimestre,
também 20%, o 3º Bimestre a 30% da nota e o 4º Bimestre a 30%
(20% + 20% + 30% + 30% = 100%); o cálculo da média anual
será feito da seguinte maneira:
Média Anual (MA) = (1ºBx2) + (2ºBx2) + (3ºBx3) + (4ºBx3)
10

II – Estará retido no ano o aluno que:

a) Os Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e no Ensino


Médio: apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento) sobre o total da carga horária do período letivo;
b) Apresentar Média Anual Inferior a 6,0 (seis virgula zero);
c) No 5º ano do Ensino Fundamental apresentar frequência inferior a
75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do
período letivo e/ou desempenho escolar considerado insuficiente para
a continuidade dos estudos, baseado nos conteúdos mínimos
obrigatórios;

Os educandos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio


que apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média final inferior a 6,0 (seis virgula zero)
independente do número de disciplinas, mesmo após Recuperação de Estudos
238

Paralela, serão submetidos à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua
aprovação ou não;
Ao final do 2º ano do 2º ciclo do Ensino Fundamental o professor regente
fará um parecer conclusivo sobre a promoção ou não do aluno, no qual deverá estar
registrado o domínio da leitura e escrita, os aspectos fundamentais das áreas de
conhecimento e/ou os motivos que o levaram à promoção ou retenção no final do
ano letivo, em formulário padrão.
Nos Cursos Técnicos após a apuração dos resultados finais de
aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou
reprovação. O aluno será considerado aprovado nas disciplinas teórico/práticas,
quando apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média final igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero).
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) do total da carga horária do período letivo e média final inferior a 6,0 (seis
vírgula zero), mesmo após a Recuperação de Estudos Paralela, será submetido à
análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
Nos Cursos Técnicos será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga


horária do período letivo;
b) média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, ouvido o
Conselho de Classe Final.
239

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

CENTRO
240

SALAS

São salas pouco arejadas, com iluminação regular e bem conservadas


(limpeza e pintura). O serviço de conservação é feito pela Universidade Estadual de
Londrina, sempre que solicitado, o que permite o Colégio estar sempre nas
condições atuais de conservação.
São salas destinadas a Educandos, Professores, Secretaria, Orientação,
Direção Laboratório de Ciências, Biologia e Biblioteca.
 04 (quatro) localizados no 1º pavimento e 03 (três) localizados no 2º
pavimento em bom estado de conservação.
 04 (quatro) Sanitários para Educandos.
 02 (dois) Sanitários para Professores e Servidores.
 02 (dois) Sanitários para Educandos no Pátio do Colégio.

TÉRREO

 Área Total: 358,40m2


 Sala nº 01 com 44,80m2 Sala de Aula.
 Sala nº 02 com 44,80m2 Sala de Aula.
 Sala nº 03 com 44,80m2 Sala de Aula.
 Sala nº 04 com 44,80m2 Sala de Aula.
 04 (quatro) Salas de Aula – Pré-fabricadas.

1º PAVIMENTO

 Sala nº 01 com 61.54m2 Secretaria.


 Sala nº 02 com 62,10m2 Sala de Aula.
 Sala nº 03 com 22,26m2 Direção.
 Sala nº 04 com 8,42m2 Tesouraria.
 Sala nº 05 com 62,10m2 Sala de Aula.
241

 Sala nº 06 com 62,10m2 Sala de Aula.


 Sala nº 07 com 62,10m2 Sala de Aula.
 Sala nº 08 com 56,42m2 Sala dos Professores.
 Sala nº 09 com 24,30m2 Sala Professoras Pedagogas.

2º PAVIMENTO

 Sala nº 11 com 83,72m2 Biblioteca.


 Sala nº12 com 41,40m2 Sala de Aula.
 Sala nº14 com 20,70m2 Xerox.
 Sala nº 15 com 31,74m2 Sala de Convivência.
 Sala nº 16 com 52,44m2 Sala de aula.
 Sala nº 17 com 31,80m2 Copa.
 Sala nº 18 com 62,10m2 Laboratório de Ciência (Biologia, Física e Química).
 Sala nº 20 com 61,54m2 Sala de Aula.
 Sala nº 21 com 14,24m2 Cozinha.

ÁREAS LIVRES

O Colégio do centro tem área livre de aproximadamente 1.181m2, onde se


encontram as 2 quadras cobertas, que são utilizadas para as aulas de Educação
Física e jogos promovidos pela Escola. Funciona com total segurança por terem um
alambrado em toda sua volta.
Existe ainda uma área livre que é ocupada pelos educandos em seus
momentos de intervalos de aulas.
No Campus Universitário o Colégio tem uma área livre de aproximadamente
3.999m2, onde estão plantadas várias árvores com bancos de cimento ao seu redor.
Essa área é utilizada pelos educandos nas aulas de Educação Física e também em
aulas extra-classe.
242

SANEAMENTO BÁSICO

O Colégio do Centro é abastecido com água tratada (SANEPAR). Existem 04


(quatro) bebedouros espalhados pelo Colégio. A Sala dos Professores é provida de
filtro de boa qualidade e em boas condições de higiene. O Colégio é ligado à rede de
esgoto da cidade. A coleta de lixo lê feita dentro dos padrões normais. Internamente
o lixo coletado é colocado em latões que são levados para a porta do Colégio e
posteriormente coletados pelo sistema de coleta de lixo da Prefeitura. O trabalho
interno é feito pelas serventes do Colégio em 03 (três) períodos. A primeira limpeza
antes das aulas do período matutino e a segunda antes do término das aulas do
período vespertino e a terceira no final do dia.
No Colégio do Campus o abastecimento com água tratada é feita pela
(SANEPAR). Existem bebedouros espalhados pelo Colégio. Na sala dos professores
há 01 (um) filtro de boa qualidade.
Quantos a rede de esgoto, coleta de lixo e a limpeza do Colégio são feitas da
mesma forma que o Colégio do Centro.

ENERGIA ELÉTRICA

Os Colégios de Centro e do Campus são abastecidos pela energia elétrica da


COPEL que no diz respeito às condições de segurança, necessita de uma
verificação geral que demonstre as reais condições de instalação.

MOBILIÁRIO

As carteiras existentes no Colégio do Centro em número de 420 (quatrocentos


e vinte) são do tipo comum, revestidas de fórmicas, bom estado de conservação. É
importante ressaltar que a conservação é feita pela Universidade Estadual de
Londrina sempre que solicitado.
243

A disposição das salas de aula permite receber iluminação. A disposição das


carteiras depende de cada professor e tipo de aula.
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RELAÇÃO DE MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS

CENTRO
245

SECRETARIA

 06 Escrivaninhas
 01 Mesa de máquina de escrever
 02 Balcões de madeira
 19 Arquivos de aço
 04 Armários de madeira
 01 Cadeira de madeira
 03 Aparelhos telefônicos
 03 Ventiladores de teto
 01 Máquina de escrever elétrica
 01 Banquetas de madeira
 01 Guilhotina
 02 Calculadoras
 01 Arquivo de madeira para pasta
 01 Editais
 01 Escada
 01 Relógio de parede
 03 Computadores
 02 Impressoras
 02 Estabilizadores
 09 Cadeiras giratórias
 01 Geladeira

TESOURARIA

 02 Escrivaninhas
 01 Cadeira de madeira
 02 Cadeiras estofadas
 01 Arquivo de aço
 01 Calculadora
 01 Telefone
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SALA DOS PROFESSORES

 03 Computador
 01 impressora
 02 Mesas grandes
 01 Bebedouro
 02 Ventiladores
 12 Cadeiras Giratórias
 05 Cadeiras Estofadas
 01 Mesa de centro
 01 Sofá
 01 Prateleira de aço
 01 Arquivo de madeira
 01 Relógio
 02 Balcões de madeira
 02 Armários (Professores)
 01 Geladeira

SALA DAS PROFESSORAS PEDAGOGAS

 01 Computador
 01 Impressora
 01 Mesa
 03 Escrivaninhas
 01 Cadeira giratória
 07 Cadeiras (base fixa) estofadas
 03 Armários de aço
 02 Ventiladores
 01 Relógio
 01 Armário de Madeira
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SALA DE FOTOCÓPIAS

 01 Computador
 01 Impressora
 01 Mesa
 02 Máquinas de xerox
 01 Telefone
 02 Escrivaninhas
 01 Arquivo de aço
 01 Balcão
 01 Calculadoras
 02 Cadeiras giratórias
 01 Ventilador
 01 Relógio

COZINHA E SALA DE MERENDA

Na falta de um espaço físico, adequado à distribuição da merenda escolar,


essas refeições são servidas no corredor do Colégio do Centro e no Campus o
refeitório foi adaptado no espaço físico destinados a recreação dos educandos.
As cozinhas dos Colégios (Centro-Aplicação) são pouco arejadas, em
ventilação, espaço e iluminação inadequados.

SALA DE VÍDEO

A sala de vídeo do Colégio do Centro funciona num local inadequado


(corredor – escada que dá acesso de um andar ao outro) com ventilação. Iluminação
em estado precatório.
No Campus não existe sala de vídeo. É utilizado o espaço da biblioteca para
essa finalidade.
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LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

O laboratório de ciências no Colégio do Centro funciona em uma sala de aula


adaptada para essa finalidade, oferecendo recursos satisfatórios para atendimento à
clientela escolar. Já no Colégio do Campus não há laboratório.
A análise das atribuições descritas nos permite observar que, os funcionários
que desempenham esta função deverão auxiliar os professores das disciplinas de
ciências, biologia, física e química durante o preparo e realização das aulas práticas.
Porém, sua função não pode ser confundida com o papel do professor. O professor
deve exercer uma função pedagógica, planejando e estabelecendo os objetivos para
as atividades no laboratório de ciências.
É de responsabilidade do auxiliar de laboratório fazer o levantamento e
digitalizar todo material existente no laboratório, disponibilizando sempre que
necessário aos interessados, além de organizar o espaço para o atendimento dos
alunos durante a realização de atividades práticas. Zelar e conservar os
equipamentos.
Temo como objetivo geral, assessorar, preparar, colaborar com os professores
em suas aulas práticas. Quanto aos específicos, elaborar projetos para a melhora do
laboratório e a formação do aluno; preparar material, organizar o laboratório e
colaborar com o professor no desenvolvimento das aulas praticas no laboratório de
ciências, biologia, física e química.
No tocante a metodologia de ensino, o laboratório tem como proposta
organizar aulas práticas, auxiliando durante as aulas; estando sempre em contato
com professores e funcionários da UEL e outros. E sempre que necessário buscar
em outras escolas empréstimo e conhecimento que envolva as necessidades
momentâneas. Durante as aulas auxiliar no manuseio dos materiais e produtos
químicos, animais, terra e órgãos. Ainda, acompanhar os alunos para visitas as feiras
de ciências, repartições, eventos, como preparar vários trabalhos para os mesmos.
Auxiliar os alunos para as feiras que acontecem a casa ano e envolve cerca de 40
(quarenta) trabalhos.
Em se tratando do laboratório de física, tem-se o objetivo de auxiliar os
professores e os alunos no preparo de experiências relacionadas com o tempo, o sol,
249

eletricidade, luz, calor, etc. No de química, preparar vidrarias, reagentes e soluções


nas bancadas conforme roteiro passado pelos professores. Auxiliando durante o
desenvolvimento da aula. Quanto a biologia, organizar aulas práticas, tais como
reagentes químicos, materiais, bancadas e auxiliar os professores no atendimento
dos alunos; propor soluções para o problema da coleta de materiais e conservação
dos mesmos. Observar cultura de bactérias, conservação de plantas; manter o
laboratório sempre de acordo com o tipo de aula que será dada, tanto pra
professores como estagiários; lavar e desinfetar materiais, auto-lavagem e
esterilização dos mesmos.
Em se tratando dos recursos humanos, é necessária a presença do
laboratorista, professores e alunos. No tocante a avaliação, vemos que os
experimentos são avaliados pelos alunos, professores e laboratorista.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LABORATÓRIO


DE FÍSICA

 02 Rolos de fita crepe;


 01 Relógio despertador para laboratório;
 03 Bicos de Bunsen;
 09 Caixas de lâminas;
 48 Banquetas;
 01 Bancada lateral contendo 18 gavetas e 20 portas 9,00mx0,44mx0,90m;
 01 Bancada lateral com 14 gavetas e 14 portas de 6,5mx0,44mx0,90m;
 01 Régua calibradora
 02 Bases de madeira;
 01 Resistência de ferro;
 02 Fontes de lâmpada;
 01 Lente
 01 Aparelho de eletricidade;
 01 Trafo 110-1130/6 v;
 01 Tela translúcida;
 01 Disco ótico;
250

 01 Embulidor elétrico;
 01 Manômetro de ar livre;
 01 Fonte elétrica ca-cc variável;
 01 Volumetro ca e cc 25 v;
 01 Bobina 600+600;
 04 Multímetros;
 01 Cronômetro Digital;
 01 Furadeira;
 01 Alicate normal;
 02 Alicate de bico;
 02 Alicate de corte;
 01 Martelo;
 01 Jogo de chave de fenda.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LABORATÓRIO


DE BIOLOGIA

 03 Jogos de genética;
 02 Microscópio binocular;
 09 Microscópio monocular;
 01 Estante de VHS;
 100 Seringas com agulhas descartáveis e vacutainer;
 01 Franco de corante MGG;
 01 Frasco de corante Fucsina;
 01 Frasco de violeta Genciana;
 15 Cálices de sedimentações;
 02 Kit de tipagem sanguínea;
 08 Caixas de lâminas;
 05 Caixas de lamínulas;
 01 Vidro de óleo de imersão;
 03 Bancadas de 1,50mx1,00m com 04 interruptores de luz cada;
 01 Quadro negro com 5 metros de comprimento;
251

 01 Pia azulejada de 2,00mx0,95m;


 01 Aquário de 120L;
 02 Terrários de 40cmx20cm;
 02 Bombas para aquário;
 02 Termostatos;
 01 Televisão.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LABORATÓRIO


DE QUÍMICA

 01 Armário de parede com 7,00mx1, 00mx0,44m;


 01 Estufa de secagem e esterilização;
 01 Balança de até 1.300 kg de precisão;
 01 Estante;
 22 Suportes pra tubo de ensaio;
 150 Tubos de ensaio (50 grandes, 50 médios e 50 pequenos);
 20 Pipetas de 0,1 mL (1;10);
 20 Pipetas de 0,2 mL (1:1000);
 15 Pipetas de 5 mL (1:10);
 25 Pipetas 10mL (1:10);
 10 Pipetas Thoma-leucócito;
 20 Pipetas Thoma-Eritrócito;
 01 Litro de ácido acético;
 03 Balões volumétricos de 1000mL;
 07 Balões volumétricos de 250mL;
 06 Balões volumétricos de 500mL;
 07 Balões volumétricos de 100mL;
 12 Provetas de 100mL;
 12 Provetas de 50mL;
 05 Provetas de 250mL;
 03 Provetas de 1000mL;
 13 Erlemmeyer de 250mL;
252

 06 Erlemmeyer de 500mL;
 01 Litro de álcool isopropílico;
 15 Termômetros químicos;
 10 Frascos lavadores ou pisset;
 10 Pinças de madeira;
 63 Placas de Petri – vários tamanhos;
 01 Caixa de papel tornassol;
 06 Lamparinas;
 05 Escovas para tudo de ensaio: 1 grande e 4 pequenas;
 08 Peras de borrachas para pipetagem;
 10 Telas de amianto;
 10 Tripés para tela de amianto;
 06 Pinças metálicas;
 06 Béquer de 500mL;
 06 Béquer de 250mL;
 40 Béquer de 100mL;
 01 Pacote de 500g de oxalato de potássio;
 01 Pacote de 500g de oxalato de amônio;
 03 Botijões de gás;
 03 Bicos de Bunsen;
 01 Soda cáustica;
 01 Permanganato de potássio;
 03 Balanças tríplice;
 01 Destilador.
253

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

CENTRO (Anexo)
254

ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO

A escolha do Livro Didático é realizada conforme instrução fornecida pela


SEED.
Segundo a instituição os livros deveriam se escolhidos através de um guia
fornecido pela própria SEED. Os professores se reuniram por área e discutiram qual
o livro que melhor se adequava às necessidades da escola, levando-se em
consideração os seguintes critérios:

 Conceitos e informações incorretos;


 Incorreção e inadequação metodológicas;
 Prejuízo à construção da cidadania;
 Coerência entre a metodologia e a concepção;
 Conteúdos articulados internamente à área;
 Conteúdos significativos dentro da proposta pedagógica do Paraná.
 Conteúdos distribuídos adequadamente para desenvolvimento dos objetivos
propostos.
 Conteúdos adequados à série que se destina o livro;
 Conteúdos articulados com outras áreas de conhecimento;
 Proporciona a compreensão e atribuição de significados às noções, conceitos
e procedimentos apresentados;
 Valorizar o papel do aluno na construção/apropriação dos significados;
 A linguagem é clara;
 Estimula o desenvolvimento da argumentação, de atitudes críticas e da
autonomia, contribuindo para a construção e exercício da cidadania;
 Apresenta a biblioteca utilizada pelo autor;
 Sugere leituras complementares para o aluno;
 O visual é claro e permite uma leitura agradável;
 As ilustrações são bem feitas, sem estereótipos, isentas de preconceitos;
 As ilustrações enriquecem a leitura do texto e auxiliam na sua compreensão.

Para o Ensino Médio o Ministério da Educação e Cultura (MEC) enviou a todos


os educandos (1º ao 3º anos) livros de Português e Matemática.
255

BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Gilberto. Educação para uma escola democrática. São Paulo: Saraiva,
1991
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1995. Cap. 8. Educação e Emancipação.
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
BIZERRA, M. C. Alternativas didáticas: lições da prática. Revista de Educação
AEC, Brasília, vol. 29, n.116, pp.41-53, julho-set 2000.
COELHO, I. Diretrizes Curriculares e Ensino de Graduação. 1998, p.15
FREITAS. Helena C.L. A reforma do ensino superior no campo da formação dos
professores da educação básica. In: EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, Campinas:
CEDES, XX (68), 17-44, dez. 99.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórica. Campinas, SP:
Autores Associados, 2002.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis, 2.ª ed., São Paulo, Cortez, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por


projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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