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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA PARA B.

Leonardo Hilário de Oliveira Nicácio – RU 423557


Introdução

O presente trabalho tem como foco principal a análise psicopedagógica


da aluna B. T. que vem apresentando dificuldades no processo de
aprendizagem desde os seus 05 anos de idade. Utilizarei as informações
prestadas para obter um pouco de conhecimento sobre a aluna.

Durante a leitura do relatório inicial, onde foi exposta toda a situação da


aluna B. T., pude observar de imediato que se trata de uma criança com sérios
problemas que vem desde sua tenra idade. Sua insegurança, seu afeto e suas
questões internas poderão estar associados ao seu grau de dificuldade no
aprendizado. Irei fundamentar minha análise através dos estudos, leitura e da
experiência prévia na tentativa de obter maiores resultados e assim alcançar o
maior grau possível de sucesso em meu diagnóstico. É importante ressaltar
que, se trata de uma situação da qual não tenho o contato direto, o que
contribuiria em muito para uma maior captação das informações e análise das
mesmas. Essa é mais uma maneira de lidarmos com situações que iremos nos
deparar durante o exercício de nossa profissão. Portanto, a importância de
analisar cautelosamente e tentar nos transpor para o local buscando a
realidade possível e existente.

Para a pequena B.T. acredito que a melhor forma de análise seria


através de uma “Atenção psicopedagógica por meio de jogo e brincadeira”,
pois assim terei uma ampla visão daquilo que mais lhe atrai e mais lhe chama
atenção. Esse será o método utilizado em meu desenvolvimento, baseando-se
no livro “Intervenção Psicopedagógica no espaço da clínica”, de Laura Monte
Serrat Barbosa.
Desenvolvimento

Segundo a escritora Laura Monte Serra Barbosa1, “o uso dos jogos e


brincadeiras no espaço da clinica é fundamental para pessoas que apresentam
sua aprendizagem obstaculizada por algum motivo”. E essa é a melhor
ferramenta que podemos utilizar na busca de informações sobre qualquer tipo
de dificuldade no aprendizado. Dentro da proposta de estudo, o que mais me
chamou a atenção diante da questão apresentada pela aluna B. T, foi o fato de
logo quando criança, a mesma ter tido um problema de saúde que vai dos 02
aos 05 anos de idade. Esse período é de grande importância na vida do ser
humano, pois, se trata justamente do início de seu desenvolvimento cognitivo e
a sua postura enquanto ser humano para a sociedade e família. Vamos pensar
primeiramente nessa situação que acometeu B. T. a uma internação por tão
longo período.

Considerando que a mesma esteve internada é importante supor que,


nesse período sua freqüência a escola foi reduzida, atrasada, ou simplesmente
não ocorreu, o que seria lamentável. Por outro lado, a sua saúde, com toda
certeza, é que deve ser considerada em primeiro plano incondicionalmente. Se
B.T. esteve uma parte de sua vida, envolvida com médicos, famílias, e outros
meios que a desligasse da escola, sua relação com a escola poderia, de fato,
não ser a das melhores, uma vez que, a mesma não tem o costume, ou não
tinha, de estar presente regularmente como os demais amigos e colegas de
classe. Essa relação social é de extrema importância para a formação do
individuo enquanto cidadão, e é dessa maneira, que o aprendizado e o
conhecimento poderão estar aliados e desenvolvendo substancialmente. Ao
Ler o relatório, pude observar que a aluna apresenta diversas disfunções, no
campo cognitivo, didático, social e biológico. Ou seja, a situação da menor não
perpassa apenas por uma questão didática. A sua dificuldade de
reconhecimento do meio, a leitura e interpretação podem estar associadas à
sua questão biológica, a enfermidade. Para esse caso, acredito que exista sim,
um lento processo de adaptação ao seu meio, pois, a infrequência escolar foi
um fator muito significativo para o seu crescimento e adequação da sua idade
1
Autora do Livro Intervenção Psicopedagógica no espaço da Clinica
cronológica a idade cognitiva, talvez tenha sido esse fator que contribui para
que a mesma não esteja apta a estar numa série, ou realizando atividades que
meninos de sua idade fariam.

Analisando as informações descritas, pude observar que um pouco de


seu medo e insegurança associa-se a sua ausência familiar. Considerando que
durante algum tempo, sua relação com a família não foi um fato presente, a
questão da insegurança e medo pode estar intimamente ligada a algum tipo de
abandono ou falta de atenção. Formular essas questões na cabeça de uma
criança de 07 anos não é nada fácil, mas associar perdas, inseguranças e
medo do contexto educacional ao histórico familiar é demasiadamente
importante. Não podemos perde o foco central que é o estudo e análise da
criança no seu processo de aprendizado. E para isso, utilizar de jogos e
brincadeira poderá dar mais estímulos a criança, e promover a liberdade de
pensamentos e ações.

A ludicidade irá promover uma satisfação maior que poderá despertar na


criança o prazer em executá-la, o que a levaria à execução das tarefas
educacionais. Para Lino de Macedo, Ana Lúcia Sícoli Petty e Norimar Christe
Passos, citados no livro Intervenção Psicopedagógica no espaço da clínica de
Laura Monte Serrat, “as atividades, para serem lúdicas, são identificadas pelas
crianças como possuidoras de cinco qualidades: devem ter o prazer funcional,
serem desafiadoras, criarem possibilidades, possuírem o caráter simbólico e
serem expressas de modo construtivo ou relacional”. Esse seria o ponto de
partida da análise comportamental, relacional, cognitiva e pedagógica da aluna
em questão.

Para esse caso, optaria pelos jogos e brincadeiras na tentativa de


buscar a fundo suas vontades e desejos, como se trata de uma criança
reprimida e retraída, a liberdade na escolha da ação poderá já lhe promover um
maior conforto e descomprometimento daquilo que ela gosta de fazer. Ou seja,
estaria realizando da sua forma, vontade e desejo, sem sofrer nenhum tipo de
punição ou dano físico sobre aquilo. Seria através das brincadeiras e jogos que
ela poderia criar um diálogo com ela mesma e com o mundo, uma vez que sua
relação como mundo se deu tardiamente ou simplesmente foi imposta de
maneira contrária as demais. Considerando que o brincar é uma das primeiras
manifestações que a criança apresenta diante do reconhecimento do mundo,
no caso de BT. não seria diferente, porém, essa relação pode ter sido
interrompida de alguma maneira que a fez coibir suas reações. No relatório
inicial é evidente que a aluna realiza com satisfação aquilo que já automatizou
como a escrita da palavra “BOLA” e “OVO”, pois é dessa maneira que se sente
segura, afinal de contas, é fácil se ancorar naquilo que é mais seguro para mim
do que criar novos obstáculos para transpor. Talvez esse seja o pensamento
formulado de forma não consciente pela menina.

As relações sociais e familiares da menina podem estar comprometidas,


uma vez que a mesma apresenta um “bom vinculo com o tio”, o que seria esse
bom vínculo? Onde está sua mãe, pai, irmãos, etc.? Porque o tio apenas?
Seria ele o único a lhe dar atenção e compreender as suas expectativas? Bom!
Esses seriam questionamentos importantes a serem levados em conta no
trabalho de intervenção psicopedagógica.

A utilização dos jogos e brincadeiras seria uma forma de criar uma maior
aproximação dentre B.T. e o psicopedagogo, promovendo uma relação de
confiança, onde não haveria punição, sofrimento ou qualquer outro sentimento
que retomasse a memória fatos de sua vida. É evidente que a utilização de
brincadeiras disparadoras seria também uma metodologia de análise
diagnóstica, isso após observar que a relação de comunicação, liberdade e
interatividade entre ambos estaria completa. Para esse caso, após observar
suas vontades e desejos, lançaria então uma brincadeira disparador que
promovesse o encanto, a satisfação e o prazer em executá-la para assim,
observar suas reações e obter um resultado mais satisfatório e eficaz.
Considerações Finais

Todas as questões apresentadas pelo relatório nos mostram que muito


das dificuldades apresentadas pela menina, estariam associadas à sua
questão familiar e também se relacionam ao seu período de enfermidade.
Acredito no trabalho com jogos e brincadeiras por promover a liberdade e
despertar o interesse por ela, o que automaticamente estaria elevando o seu
grau de segurança e coragem diante do mundo, sem a preocupação em ter a
enfermidade ou a ausência de um contexto familiar como predominância em
sua vida.

O trabalho com o lúdico, a brincadeira, o jogo, exprimem vontades


próprias na criança, vontades essas que manifestam de forma efetiva e é
exatamente nesse ponto que nós temos que ter um olhar bastante perspicaz na
captação das informações e processamento das mesmas. É de extrema
importância promover essa relação entre o avaliador e o avaliado, pois a
liberdade e a confiança é o ponto principal e deve muito ser levado em conta
sempre.

Espero que para esse tipo de situação, eu possa estar preparado para
captar e perceber o melhor método a aplicar, seja ele de que maneira for a
percepção sempre é a melhor forma de se concluir questões.
Referências

BARBOSA, Laura Monte Serrat; Intervenção psicopedagógica no espaço da


clínica

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