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Amor de Perdição

Nome: Heloísa Cristina de Souza

Gabriel dos Santos Delôgo

Professora: Lana Duarte

Serie : 2º ano - 121


Introdução
Camilo Castelo Branco é um dos maiores autores do Romantismo em Portugal.
Em 1862, produziu seu romance mais famoso: Amor de Perdição, uma novela
passional talvez inspirada em suas desventuras e casos amorosos
complicados, e com certeza inspirada na peça Romeu e Julieta,
de Shakespeare.

O romance faz parte da segunda fase do romantismo, caracterizada por


retratar o amor que é levado às últimas consequências, ou seja, até a própria
morte. Como toda boa novela passional romântica, tem um tom muito trágico,
as personagens encontram terríveis obstáculos para conseguirem ser felizes
no amor. No caso de Amor de Perdição, o drama é bem semelhante ao de
Romeu e Julieta, de Shakespeare, principalmente pelo fato de haver rivalidade
entre as famílias, e de haver uma busca dos dois amantes para ficarem juntos,
contra todas as forças externas que tentam separá-los.

. Amor de Perdição foi um romance escrito na Cadeia da Relação do Porto, em


1861. Sub-intitulado de Memórias de Uma Família, é baseado em episódios da
vida do tio Simão Botelho. Este é o romance mais popular, já traduzido em
diversas línguas e adaptado ao teatro e ao cinema. Dele chegou a ser extraída
uma ópera e, em 1986, fez-se uma edição da obra destinada aos emigrantes
portugueses espalhados pelo mundo. É considerado uma obra-prima da ficção
de língua portuguesa.

A obra não pode ser lembrada apenas como o mais bem acabado exemplo de
novela passional, em que predomina o descabelamento amoroso e as paixões
desenfreadas. Deve-se também destacar o mérito de possuir uma narrativa
enxuta, concisa e extremamente criativa na invenção de obstáculos e
peripécias, tornando o texto dinâmico, ágil. Na introdução do romance, o
narrador-autor reproduz o registro de prisão de Simão Botelho nas cadeias da
Relação do Porto e antecipa o degredo do moço, aos 18 anos, em
circunstância ligada a uma paixão juvenil, bem como o desenlace trágico da
história. Falando diretamente ao leitor, imagina a reação que tal história pode
provocar: compaixão, choro, raiva, revolta frente à falsa virtude alegada pelos
homens em atos injustos e bárbaros.
Desenvolvimento
Biografia de Camilo Castelo Branco
Um dos mais influentes escritores portugueses, Camilo Castelo Branco nasceu
em Lisboa no dia 16 de Março de 1825 e ao longo de sua vida contribuiu como
historiador, tradutor, romancista, cronista, dramaturgo e crítico. O Rei D. Luís
ainda concedeu a ele o título de 1º visconde de Correia Botelho. Camilo
escrevia para o público, diferentemente da maioria dos escritores da época que
preferiam escrever algo mais pessoal, e acabou se sujeitando aos ditames da
moda naquele tempo, mas apesar disso ele conseguiu manter as suas
publicações bastante originais.

Camilo Castelo Branco nasceu na freguesia dos Mártires, em Lisboa, Portugal,


no dia 16 de março de 1825. Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco
e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira, ficou órfão de mãe com um ano e
de pai com 10 anos. Foi morar com uma tia e depois com sua irmã mais velha.
Em 1841, com apenas 16 anos, casou-se com uma jovem de 15 anos,
Joaquina Pereira, mas logo a abandonou.

Em 1843 ingressou na Escola de Medicina no Porto, mas se entregue à boemia


e não conseguiu concluir o curso. Em 1845 publicou seus primeiros trabalhos
literários. Em 1846 colabora com o jornal O Povo. Nesse mesmo ano, fuge com
a jovem Patrícia Emília, mas a abandona, poucos anos depois. No ano
seguinte morreu sua esposa legítima e depois a filha do casal. Em 1850,
passou por uma crise espiritual e ingressou no seminário do Porto,
pretendendo seguir a vida religiosa.

Ainda em 1850, conheceu Ana Plácido, casada com um comerciante. Em 1859,


Ana abandona o marido e vai viver com Camilo. Em 1860 é processado e
preso por crime de adultério, mas é absolvido no ano seguinte, passando a
viver com Ana. O casal vai morar em Lisboa e depois em São Miguel de Seide,
sempre com muitos problemas financeiros.

Camilo Castelo Branco viveu cercado de problemas e no fim da vida e estava


depressivo, pois havia contraído uma doença nos olhos que aos poucos lhe
tirava a visão (em consequência de uma sífilis) e os dois filhos que tivera com
Ana Palácios um tinha problemas mentais e o outro era rebelde que lhe
causaram muitos sofrimentos. Logo após o diagnóstico definitivo de que iria
ficar cego e não suportando todos os abatimentos, Camilo suicida-se com um
tiro de pistola.
Camilo Castelo Branco morreu em São Miguel de Seide, Vila Nova de
Famalicão, no dia 01 de junho de 1890.
Personagens
Simão Botelho - Inicialmente é apresentado como um jovem de temperamento
sanguinário e violento. Perturbador da ordem para defender a plebe com quem
convive e agitador na faculdade, onde luta de forma brutal pelas idéias
jacobinistas, o seu caráter se transforma, e repentinamente, a partir do capítulo
2. É que conhecera e amada, durante os três meses em que esteve em Viseu,
a vizinha Teresa. Ele com 17 anos, ela com 15, passam a viver desde então o
amor romântico: um amor que redime os erros, que modifica as
personalidades, que tem na pureza de intenções e na honestidade de
princípios as suas principais virtudes. Aliás, são as virtudes que caracterizam
os sentimentos de Simão, desde que experimenta este amor. Torna-se
recatado, estudioso e até religioso, o que não o impede de sentir uma sede
incontrolável de vingança, que resulta no assassinato do rival Baltasar
Coutinho. Esse ato exemplifica a proximidade entre “o sentimento moral do
crime” ou “o sentimento religioso do pecado” e a tentativa de consumação do
amor. O modo como assume este crime, recusando-se a aceitar todas as
tentativas de escamoteá-lo, feitas pelos amigos de seu pai, acaba de configurar
o caráter passional do comportamento de Simão. Nem a possibilidade da forca
e do degredo, nem as misérias sofridas no cárcere conseguem abater a
firmeza, a dignidade, a obstinação que transformam Simão Botelho em símbolo
heróico da resistência do individuo perante as vilezas da sociedade. Trata-se
de um típico herói ultra-romântico, em outras palavras.

Teresa de Albuquerque - Protagonista, menina de 15 anos que se apaixona


por Simão, também sai adquirindo densidade heróica ao longo da obra: firme e
resoluta em seu amor, ela mantém-se inflexível perante os pedidos, as
ameaças -e finalmente as atrocidades e violências cometidas pelo pai severa e
autoritário, seja pata casá-la com o primo, seja para transformá-la em freira.
Neste sentido, a obstinação que a caracteriza é a mesma presente em Simão,
com a diferença de que nela o heroismo consiste não em agir, mas em reagir.
Isto por pertencer ao sexo feminino, símbolo da fragilidade e da passividade
perante o caráter viril, másculo, quase selvagem do homem romântico. Na
medida em que não faz o jogo do pai, dando a vida pelo sentimento que a
possui, Teresa constitui uma heroína romântica típica, um exemplo da imagem
da mulheranjo que vigorou no Bomantismo.

Mariana - Moça pobre e do campo, de olhos tristes e belos, tem sido


considerada, algumas vezes, como a personagem mais romântica da história,
porque o sentir a satisfaz, sem necessidade ao menos de esperança de
concretizar-se a seu amar par Simão. Independente do amor entre Simão e
Teresa, Mariana o ama e todo faz por ele: cuida de suas feridas, arruma-lhe
dinheiro, é cúmplice da paixão proibida, abandona o pai para fazer-lhe
companhia e prestar-lhe serviços na prisão e, finalmente, suicida-se após a
morte de Simão. Estas atitudes - abnegadas, resignadas e totalmente
desvinculadas de reciprocidade, fazem de Mariana uma personificação do
espírito de sacrifício, o que torta a sua dimensão humana abstrata, pouco
palpável.
Domingos Botelho - O pai de Simão e Tadeu de Albuquerque, o pai de
Teresa, são tão passionais, tão radicais em seu comportamento, quanto Simão
e Teresa. Entretanto, ambos podem ser considerados simetricamente o oposto
dos heróis, na medida em que representam a hipocrisia social, o apego egoísta
e tirano à honra do sobrenome, aos brasões cuja fidalguia eé ironicamente
ridicularizada, desmoralizada pelo narrador.

Baltasar Coutinho - O primo de Teresa assassinado por Simão, acrescenta à


vilania do tio, de quem se faz cúmplice, a dissimulação, o moralismo hipócrita e
oportunista de um libertino de 30 anos, que covardemente encomenda a
criados a morte de Simão. Em suma, nele se concentram toda perversidade,
toda a prepotência dos fidalgos. Tal personagem constitui. sem nenhuma
duvida, o vilão da historia.

João da Cruz - O pai de Mariana, destaca-se como personagem mais sensato,


mais equilibrado, o único personagem que possui traços realistas, de Amor de
Perdição. Ferreiro e transformado em assassino numa briga, João da Cruz
consegue de Domingos Botelho, pai de Simão, a liberdade. Em nome dessa
divida de gratidão, torna-se protetor do herói com palavras sempre oportunas,
lúcidas, estratégicas, e com atos corajosos e violentos, quando necessário. A
sua linguagem cheia de provérbios e ditados populares, a simplicidade de sua
vida, somadas ao amor que dedica á filha, por quem vive, desfazem aos olhos
do leitor os crimes que comete e os substituem por uma honradez, uma
bondade inata. forte e viril, que nos parecem representativas da visão do autor
a respeito das coroadas rurais em Portugal.

Enredo
Em Viseu (Portugal), a família Albuquerque e a família Botelho se odiavam. O
juiz Domingos Botelho dera uma sentença desfavorável aos Albuquerque.
Surge, apesar de tudo, uma grande paixão entre Simão Botelho e Teresa de
Albuquerque. Teresa deveria se casar com o primo Baltasar Coutinho.
Internaram-na em um convento para pôr um fim no romance proibido. Foi
levada para o Convento de Monchique, no Porto. Seu pai, Tadeu de
Albuquerque cuidou de tudo.
Um certo dia, Simão encontra-se com Baltasar. Discutem, brigam. Simão mata
seu rival, a tiro e se entrega à justiça. Com apenas dezoito anos é condenado à
morte. Seu pai, Dr. Domingos Botelho consegue que a pena de morte seja
mudada para exílio perpétuo na Índia. Em março de 1807 ele embarca. No
navio, tem notícias que sua amada Teresa havia morrido. Enlouquece. O
capitão e Mariana cuidam para que Simão não se suicide. Mariana sempre foi
apaixonada por Simão. Amor escondido, platônico. É de uma dedicação
extrema. Ao ficar sozinha no mundo, depois do assassinato do pai, ela vende
tudo e embarca no mesmo navio de Simão. Queria ficar perto do seu grande e
impossível amor. Amor infeliz, louco, sublime. Simão não se mata. Porém uma
febre violenta o leva à morte. Seu corpo é imediatamente amarrado e lançado
ao mar. Mariana, desesperada, se atira também. Quis acompanhar seu grande
amor.
Ironicamente, na água do mar sem fim, bóiam papéis. São cartas de Simão e
Teresa.
Análise da obra
É comum, na obra de Camilo Castelo Branco, o tratamento do amor
desenfreado e profundo entre jovens que lutam por suas paixões muito além
dos limites de suas próprias forças. Resistentes a toda sorte de obstáculos,
procuram a felicidade mas geralmente são desviados para a desgraça e, não
raro, para a morte.

Em Amor de Perdição encontramos o traço principal da novelística passional


de Camilo: a concepção do amor como uma espécie de destino, de fatalidade,
que domina e orienta e define a vida (e a morte) das personagens principais.
Marcado pela transcendência, esse amor trará consigo sempre um equivalente
de sofrimento e de infelicidade: ou porque a paixão se choca frontalmente com
as necessidades do mundo social, ou porque significa, em última análise um
desejo luciferino de recuperar o paraíso na terra. Para as suas personagens,
basta essa percepção do caráter transcendente da paixão amorosa para que
ela acarrete logo um cortejo de sofrimentos: o remorso, a vertigem do abismo,
a percepção de que o amor mais sublime é aquele que se apresenta e se
revela, em última análise, como impossibilidade. Por isso, nas suas novelas
sentimentais desfilam tantos “mártires do amor”, tantos sofredores que, no
sofrimento, encontram a razão de ser e o sentido mais profundo da sua vida.

Conclusão

O romance conta a história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, que


acabam se apaixonando e vivendo um amor escondido, pois pertencem a duas
famílias que se odeiam. Simão e Teresa são vizinhos, e mantem um namoro
através das suas janelas, que são próximas. As famílias, em busca de impedir
o relacionamento dos dois, buscando a todo custo arranjar o casamento de
Teresa com um primo, e vendo que não conseguiam, acabam lhe internando
em um convento.

O romance faz parte da segunda fase do romantismo, caracterizada por


retratar o amor que é levado às últimas consequências, ou seja, até a
própria morte.
Referências Bibliográficas

https://www.infoescola.com/livros/amor-de-perdicao/

https://www.ebiografia.com/camilo_castelo_branco/

https://www.estudopratico.com.br/camilo-castelo-branco-biografia-e-obras/

https://www.passeiweb.com/estudos/livros/amor_de_perdicao
Amor de perdição
Heloísa Cristina de Souza Gabriel dos Santos Delôgo

Trabalho sobre o livro’’ Amor de Perdição’’ escrito em 1861 pelo


escritor Português Camilo Castelo Branco.

Orientador (a) :Prof. Lana Duarte

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