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LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
GESTÃO EM FOCO
UNIASSELVI 2015
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autoria
Adelano Passold
Adrian Dambrowski
Amarildo Furtado de Pinho
Ana Maria Stolfi
Anderson da Silva
Andressa Gonçalves
Arlete Regina Floriani
Bianca Aparecida Grubert Gonçalves
Eliza Damiani Woloszyn Batista
Emerson Strutz
Erhard Gumz
Isabele Domingues Schlossmacher
Jerusa Betina Schroeder
Joel Ricardo Raiter
José Afredo Pareja Gomez de La Torre
Julia Ropelato Floriani
Keitty Aline Wille Becker
Maike Bauler Theis
Marcos Renato Müller
Marina Cardoso
Marly Roepke Kienen
Nei Marcos José Pacher
Sandra Helena Dallabona
Tiago Pedro Nicchellatti
Tulio Kleber Vicenzi
Valdecir Knuth
Reitor da Uniasselvi
Prof. Hermínio Kloch
Editor-Chefe
Prof. Evandro André de Souza
Diagramação e Capa
Djenifer Luana Kloehn
Revisão Final
Harry Wiese
Andressa Ehlert
Ficha catalográfica
Elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri – UNIASSELVI – Indaial.
658
G393g Martins, Daniele de Lourdes da Costa
Gestão em foco / Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins (Org.) Indaial :
UNIASSELVI, 2015.
546 p. : il.
ISBN 978-85-7830-905-3
1. Administração.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
AUTOATIVIDADE ........................................................................................ 34
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 35
AUTOATIVIDADE ........................................................................................ 50
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 52
2 EMPREENDEDORISMO ......................................................................... 54
AUTOATIVIDADES ..................................................................................... 64
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 67
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 68
2 O PREÇO DE EQUILÍBRIO E A INTERAÇÃO DA PROCURA E DA OFERTA:
O PREÇO DE EQUILÍBRIO ........................................................................ 69
5 GLOBALIZAÇÃO ...................................................................................... 83
AUTOATIVIDADES ..................................................................................... 85
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 89
Espero que você tenha uma ótima leitura e, que este material contribua para seu
processo de aprendizagem, bem como para sua trajetória acadêmica e profissional.
Forte Abraço!
Profª. MSc Daniele de Lourdes C. Costa Martins
Equipe Pedagógica – UNIASSELVI/NEAD
UNIDADE 1
GESTÃO ORGANIZACIONAL
1 TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Gestão em foco
Por isso Taylor enfatizou as tarefas como objeto de estudo para identificar
métodos de racionalização do trabalho em nível operacional. Já Fayol estudou a
estrutura organizacional com foco para a organização formal, os princípios gerais
da administração e funções do administrador.
Perceba que tanto uma quanto outra teoria apresenta métodos para
aumentar a produtividade dos trabalhadores, seja pelo ponto de vista da
hierarquização do trabalho, do estudo dos tempos e movimentos ou pelo ponto
de vista das funções do administrador, ou seja, organizar, planejar, coordenar,
comandar e controlar.
Max Weber contribuiu com esta ideia por meio da Teoria Burocrática
que vem ao encontro das características da Administração Científica e Teoria
Clássica e afirma a pertinência da divisão do trabalho, do sistema de regras e
regulamentos, do sistema de procedimentos e rotinas e da impessoalidade nas
relações interpessoais.
Você pode pensar, toda organização, empresa surge para gerar resultados.
Você está certo, pois nós mesmos experimentamos em nossas vidas situações
para gerar resultados. No entanto, o que se discute a partir destas teorias é a
maneira dos resultados serem alcançados.
Eu posso dizer a você: “leia todo este conteúdo se não reprovará na prova
do ENADE” ou dizer: “caro acadêmico estude este conteúdo para você mandar
bem na prova do ENADE”.
Gestão em foco
áspera e objetiva e a segunda mais pedagógica e convidativa para o estudo.
A busca pela compreensão das relações humanas no trabalho gerou
outras teorias administrativas.
Vamos refletir sobre as teorias que apresentam ênfase nas pessoas?
Estas teorias foram originadas a partir da preocupação do bem-estar social nas
organizações. A partir deste movimento a organização passou a ser vista como um
espaço de resultados provenientes da dedicação das pessoas e que elas são as
responsáveis pelo bom desempenho organizacional.
Gestão em foco
ao modelo mecanicista que prevalece em situações e
ambientes relativamente estáveis.
Gestão em foco
De acordo com Maximiano (2011), a resolução de problemas pelas
organizações e a eficiência no uso de recursos faz com que clientes, usuários,
funcionários, acionistas (também chamados de stakeholders) e a sociedade de
forma geral, se sintam satisfeitos com a organização. O autor menciona ainda
duas palavras para indicar que uma organização tem desempenho de acordo com
as expectativas: eficiência e eficácia.
Eficácia é a palavra usada para indicar a realização dos objetivos.
Eficiência é usada para indicar utilização produtiva, ou de maneira
econômica dos seus recursos. Pode ser também o uso de menor quantidade de
recursos para produzir mais.
O papel das organizações, segundo Maximiano (2011), é assegurar a
eficiência e eficácia das organizações.
25
Os modelos de gestão, conforme Hashimoto e Almeida (2012) indicam um
conjunto de doutrinas e técnicas do processo administrativo que estão ligados a
uma base ou orientação cultural. Os modelos de gestão podem ser classificados
conforme proposto por Santos e França (2005) apud Hashimoto e Almeida (2012)
e apresentado a seguir:
Gestão em foco
Administração A d a p t a ç ã o
Contemporâneo Situação
contingencial situacional
Administração
Contemporâneo Objetivos Resultados
por objetivos
Contemporâneo Estratégico Estratégica Ambiente
Consenso e
Contemporâneo Japonês Integração
cooperação
Iniciativa e
Contemporâneo Empreendedor Inovação e risco
realização
S a t i s f a ç ã o
instantânea e
Emergente Virtual Produtos virtuais
personalizada do
cliente
Acumula estoque
Emergente Do conhecimento Capital humano
de conhecimento
Operação conjunta
Alinhada com o
Emergente Redes de valor integrada, ágil e
cliente
26 digital
FONTE: Adaptado de: Hashimoto e Almeida (2012)
Gestão em foco
principais de decisões, também nominadas processos ou funções administrativas:
planejamento, organização, liderança, execução e controle.
2.2.1 Planejamento
O planejamento é, para Chiavenato (2011), a função administrativa que irá
determinar previamente os objetivos que serão alcançados e desdobra o mesmo
respondendo ao questionamento de como se deve fazer para alcançá-los. O
planejamento deve ainda definir o que fazer, quando, como, e a sequência de
realização das atividades. Os objetivos são resultados que se pretende atingir em
tempo futuro pré-determinado.
2.2.2 Organização
2.2.3 Liderança
2.2.4 Execução
Gestão em foco
2.2.5 Controle
a) Visto que você está na reta final do seu curso de graduação, o que você acha
de comemorar sua formatura com uma viagem? Que tal iniciar o planejamento
28
agora mesmo? Defina para onde quer ir? Quanto tempo irá ficar? Vai convidar
mais alguém? Organize-se e responda quem será o responsável por cada uma
das etapas de sua viagem? Orce os custos de cada uma das paradas? Lidere as
reuniões para definições da viagem. Por ocasião da viagem verifique o planejado e
corrija o rumo da viagem ou do planejamento para que a execução da viagem seja
perfeita. Controle os custos e confronte com os custos orçados e boa viagem!
Você já leu o livro Mundo por Terra de Roy Rudnick e Michelle E. Weiss?
Caso queira se inspirar, acesse o site <www.mundoporterra.com.br>, consulte
as curiosidades e leia o livro. Tente identificar os aspectos de planejamento,
organização, liderança, execução e controle abordados pelos autores.
Gestão em foco
3 TRABALHO HUMANO
Gestão em foco
3.1.3 Significância da tarefa
Para que uma tarefa seja definida como significativa deve ser representativa
no processo produtivo, senão seria incorporada em outra tarefa ou na simplificação
do processo produtivo refletivo nos custos de produção.
3.1.4 Autonomia
Gestão em foco
3.2.2 Motivação, realização e crescimento profissional
Gestão em foco
de estima que se referem à satisfação do status e prestígio. O estágio final
enfoca a continuidade do autodesenvolvimento, que são as necessidades de
autorrealização.
4.2 HERTZBERG: TEORIA DE HIGIENE
Teoria X Teoria Y
As pessoas são preguiçosas e As pessoas são esforçadas e gostam
indolentes. de ter o que fazer.
O trabalho é uma atividade tão natural
As pessoas evitam o trabalho.
como brincar ou descansar.
As pessoas evitam a responsabilidade, As pessoas procuram e aceitam
a fim de se sentirem mais seguras. responsabilidades e desafios.
As pessoas precisam ser controladas As pessoas podem ser automotivadas
e dirigidas. e autodirigidas.
As pessoas são ingênuas e sem As pessoas são criativas e
iniciativa. competentes.
FONTE: Kwasnicka (2010)
Gestão em foco
As teorias têm um objetivo comum de definir as condições que influenciam
a produtividade e eficácia humana.
6 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Gestão em foco
clima organizacional, a administração participativa aprimora a competitividade das
organizações.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
O gerente geral falhou por não ter cumprido as seguintes funções administrativas:
a) ( ) Direção e Controle.
b) ( ) Organização e Controle.
c) ( ) Organização e Direção.
d) ( ) Planejamento e Controle.
e) ( ) Planejamento e Organização.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
HASHIMOTO, Fábio Ogawa; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. In: SANTOS,
Silvio Aparecido dos. et al. Teorias da administração: abordagens clássicas e
contemporâneas. Maringá: Editora Unicorpore, 2012.
OLIVEIRA, João Ferreira de; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz
Fernandes. Principais teorias administrativas, suas características e enfoques.
Disponível em: <http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala_politica_gestao_
escolar/pdf/saibamais_5.pdf>. Acesso em: 3 maio 2015.
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – ESTRATÉGIA ] -------------------------
2 OS 5 P PARA ESTRATÉGIA
3 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
De acordo com Ferreira e Garcia (2010, p. 11) “a partir dos anos 50, a
complexidade do mundo empresarial aumentou, passando a exigir um perfil
gerencial mais empreendedor, respostas mais rápidas e corretas à ação de
concorrentes, uma redefinição do papel social e econômico das empresas e uma
melhor adequação à nova postura assumida pelos consumidores”
Gestão em foco
Foi diante desse cenário que a Administração Estratégica (AE) consolidou-
se, sendo que seu objetivo principal é a adaptação frequente da organização ao
ambiente em que ela está inserida, garantindo para os acionistas a geração de
riquezas e a satisfação de seus stakeholders (reclamantes da empresa: acionistas,
empregados, clientes e fornecedores).
Gestão em foco
QUADRO 3 – TIPOS DE ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS
Gestão em foco
QUADRO 4 – TIPO DE ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS (WRIGHT; KROLL;
PARNELL)
Estratégia
Tipos Definição/Execução
Corporativa
Aumento das vendas e da capacidade de
Interno
produção da força de trabalho.
Expansão de empresa por meio da
I n t e g r a ç ã o
aquisição de outras que atuam na mesma
Horizontal
unidade de negócios.
Aquisição de outra empresa de um setor
D i v e r s i f i c a ç ã o externo a seu campo de atuação atual,
H o r i z o n t a l mas relacionada a suas competências
Relacionada essenciais para aproveitar sinergias e
criar valor.
Aquisição de outra empresa de um
D i v e r s i f i c a ç ã o setor não relacionado, geralmente
Horizontal não por motivo de investimento financeiro,
41
Relacionada para aproveitar oportunidades de
investimentos.
Aquisição de outra empresa por
Integração Vertical meio da transferência ou partilha de
de Empresas competências essenciais semelhantes ou
Relacionadas complementares no canal de distribuição
vertical.
Crescimento Integração Vertical Aquisição de empresas com diferentes
de empresas não competências essenciais, o que limita a
relacionadas sua transferência ou partilha.
União de duas ou mais empresas por
meio de uma permuta de ações, com o
Fusões
objetivo de partilha ou transferência de
recursos e ganho em força competitiva.
Parcerias em que duas ou mais
Alianças empresas realizam um projeto específico
Estratégicas ou cooperam em determinada área de
negócio.
Gestão em foco
Para empresas que atuam em mais de
um setor, manutenção do conjunto atual
de empresas. Para uma empresa que
Estabilidade atua em um único setor: manutenção das
mesmas operações sem buscas de um
crescimento significativo nas receitas ou
no tamanho da empresa.
Visa tornar a empresa mais enxuta
e eficaz, ao eliminar resultados não
lucrativos, diminuir ativos, reduzir o
Reviravolta
tamanho da força de trabalho, cortar
(turnround)
custos de distribuição e reconsiderar
as linhas de produtos e os grupos de
clientes da empresa.
Ocorre quando uma empresa vende ou
Redução faz um spin - off (segregação parcial) de
uma de suas unidades de negócio, se
Desinvestimento
42 esta apresentar um desempenho ruim ou
deixar de se adequar ao perfil estratégico
da empresa.
Venda de ativos indicada somente quando
Liquidação ou nem a reviravolta nem o desinvestimento
Fechamento forem viáveis, em virtude de suas perdas
e impactos negativos.
FONTE: Wright, Kroll e Parnell (2000)
Gestão em foco
Cinco elementos são destacados por Gupta (1999 apud FERREIRA, 2010)
como críticos na gestão da estratégia das unidades de negócio, representados na
figura a seguir:
43
Gestão em foco
de recursos necessários para que as estratégias das unidades de negócio possam
ser eficientes e eficazmente executadas.
Gestão em foco
6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Gestão em foco
QUADRO 5 – PRINCÍPIOS DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE
Coordenar esforços
Cumprir o dever. Obter resultados.
e energias,
sistematicamente.
Reduzir custos. Aumentar o Lucro.
FONTE: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003, p. 40)
Gestão em foco
Estabelecimento dos Propósitos Atuais e Potenciais: os propósitos são
definições de setores em que a empresa atua ou pretende atuar, que se encaixam
na missão da empresa.
48
Esta fase determina onde a organização deseja chegar e como ela fará
para que isso aconteça. Esta fase pode ser dividida em dois instrumentos:
Gestão em foco
b) Estabelecimento das Estratégias e Políticas Funcionais:
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Integração vertical.
b) ( ) Integração horizontal.
c) ( ) Diversificação.
d) ( ) Fusão.
e) ( ) Joint venture.
Gestão em foco
Considerando os fatores que afetam as condições dos negócios, no que concerne
à definição e à implantação de modelos estratégicos, avalie as afirmações a seguir.
I. O
conceito de mercado restringe-se à perspectiva geográfica e, portanto, a cada
movimento estratégico de expansão que se pretender realizar.
II. No modelo teórico de Ansoff, propõe-se, basicamente, o caminho a ser seguido
para o crescimento da empresa nos anos seguintes à sua criação.
III.
A resposta do caminho para o crescimento da empresa está associada,
invariavelmente, a três campos de reflexão: mercados novos, produtos novos ou
atuais e integração.
IV. O conceito de produto diz respeito aos itens que compõem a variedade de
produtos da empresa, sua amplitude e sua profundidade. 51
FONTE: ENADE, 2012
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3 – EMPREENDEDORISMO ] -------------------------
1 SURGIMENTO DO EMPREENDEDORISMO
2 EMPREENDEDORISMO
Gestão em foco
Em tempos de dinamismo, as organizações devem se adaptar e se
renovar continuamente para que se tornem e permaneçam bem-sucedidas. As
pessoas e as organizações não somente devem mudar – elas devem se modificar
frequentemente e um compasso rapidamente acelerado. Tendo em vista que
o sucesso em ambientes altamente competitivos, em particular, depende do
empreendedorismo.
Gestão em foco
• Voltados para a ação: os empreendedores tentam agir de forma antecipada,
evitando os problemas futuros; eles desejam que as coisas sejam feitas de
maneira rápida e não querem desperdiçar tempo.
3 plano de negÓcios
Gestão em foco
4 desenvolvimento de pequenos negÓcios
Gestão em foco
5 EMPREENDEDORISMO E GRANDES EMPRESAS
Gestão em foco
atuais pelos materiais consumidos no negócio, pelo
uso da terra, pelos serviços de pessoas que emprega
e pelo capital de que necessita. Contribui com sua
própria iniciativa, habilidade e engenhosidade do
planejamento, organização e administração da empresa.
Também assume a possibilidade de prejuízo e de lucro
em consequência de circunstâncias imprevistas e
incontroláveis. O resíduo líquido das receitas anuais do
empreendimento, após o pagamento de todos os custos,
é retido pelo empreendedor. (HISRICH, 2009, p. 28).
Gestão em foco
imparcialidade, honestidade, coerência e comprometimento (com as
pessoas, com o negócio e consigo mesmo).
Gestão em foco
repente, mas sim, da visão que o empreendedor tem sobre as possibilidades,
sabendo identificar as oportunidades. Como exemplo, um empreendedor pergunta
no ambiente de trabalho que comparece, se não há alguma forma de trazer mais
clientes lançando um site diferenciado da concorrência. Esse empreendedor está
em busca de uma solução para trazer novos negócios ou melhorar os já existentes,
estando constantemente em busca de uma necessidade e de uma oportunidade
para criar um produto melhor. O empreendedor está sempre atrás de algo novo no
mercado, algo que as pessoas buscam, mas não acham.
7 EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDOR
Com o passar dos anos o mundo tem passado por inúmeras transformações,
62 tanto no setor industrial, tecnológico, comercial como também em setores que
envolvem política, educação entre outros. Devido a essas grandes mudanças
nos mais variados setores necessitam-se cada vez mais de pessoas capacitadas,
motivadas, batalhadoras para fazerem parte de nossa sociedade. Esses modelos
de pessoas são chamados de empreendedores.
Gestão em foco
de utilizar recursos, reduzir o desperdício e produzir
empregos. (HISRICH, 2009, p. 28).
63
De acordo com Hirsch (2009, p. 56), “o empreendedorismo é o processo de
criar algo diferente e com valor dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo
os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Dornelas (2001,
p. 37) complementa ainda que “o empreendedorismo é caracterizado por um
envolvimento de pessoas e processos que em conflito, levam a transformação de
ideias em oportunidades”.
Quem inicia seu próprio negócio é aquele que acredita no seu potencial,
Gestão em foco
mostra-se capaz de exercer a liderança e tem aptidão para trabalhar em equipe.
O empreendedor compreende que o fracasso é somente uma oportunidade de
aprender e ser melhor, e não tem medo de correr este risco. Vale destacar ainda, a
importância do empreendedorismo para o crescimento do país, tendo em vista que
os empreendedores conduzem e contribuem para o desenvolvimento econômico,
gerando empregos e lançando riquezas e benefícios para toda a sociedade.
AUTOATIVIDADES
Gestão em foco
b) ( ) A análise estratégica de oportunidades e ameaças será útil para a formulação
de estratégias de crescimento a partir do terceiro ano de funcionamento do negócio.
c) ( ) As estratégias iniciais definidas para produto, preço, distribuição e comunicação
são suficientes para futura diversificação de mercado.
d) ( ) A escala de operação estabelecida e os recursos necessários identificados
no projeto inicial serão suficientes para atender a demanda de um mercado em
expansão.
e) ( ) Objetivos, estratégias e metas estabelecidas no projeto inicial terão que ser
flexíveis, para que possam adequar-se à dinâmica ambiental.
Gestão em foco
É correto o que se afirma em:
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) III, apenas.
c) ( ) I e II, apenas.
d) ( ) II e III, apenas.
e) ( ) I, II e III.
66
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
67
SCHUMPETER, Joseph. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São
Paulo: Abril Cultural, 1982.
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 4 – ECONOMIA ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
seus produtos/serviços num preço menor. Condição de mercado que apresenta
um desequilíbrio, onde:
71
Gestão em foco
Neste quadro podemos observar que as famílias estão dispostas a consumir
até 110.000 litros de leite, quando o preço estiver em R$ 2,10; mas nesse preço
os empresários estão dispostos a colocar no mercado só 75.000 litros! Logo, nesta
situação temos um claro exemplo de excesso de demanda, onde começará um
consumo além do que os empresários estão dispostos a vender. Ou seja, haverá
escassez que levará os consumidores a estarem dispostos em pagar mais um
72 pouco pelo litro de leite, assim, segundo nosso quadro analítico, os preços irão se
aproximando ao preço de equilíbrio de R$ 2,40, onde finalmente não haverá nem
excesso de demanda nem excesso de oferta, ou seja:
Gestão em foco
GRÁFICO 2: PREÇO DE EQUILÍBRIO DO MERCADO DE LEITE INTEGRAL
73
Fonte: O autor
Porém, vamos supor que há uma grande seca, após um grande período
sem chuvas. Nesta situação, as vacas leiteiras das fazendas produzirão menores
quantidades de leite, o que apresentará uma mudança na estrutura das quantidades
ofertadas deste mercado. A lógica nos diz que nesta situação o preço do litro de
leite irá aumentar no mercado, pois existe escassez, certo? Porém, em termos
econômicos como poderíamos interpretar esta situação?
Gestão em foco
GRÁFICO 3: DESLOCAMENTO DO PREÇO DE EQUILÍBRIO
Fonte: O autor
74
Gestão em foco
Assim, levando em consideração estes fatores, tanto da Procura como
da Oferta, podemos observar diversos deslocamentos destas estruturas, se
apresentando quatro grandes deslocamentos que poderão determinar um novo
preço de equilíbrio.
Gestão em foco
3 ECONOMIA DE ESCALA
Para poder visualizar esse comportamento dos custos, vamos supor que
uma padaria para dar conta da procura de pão francês aluga um local e só possui
um forno como bem de capital. Considerando isso, a padaria possui os seguintes
custos:
76
Agora, com essa estrutura de custos e com um só forno a padaria pode
produzir até um máximo de 60 quilos por dia de pão francês. Destes custos você
sabe quais são variáveis e quais fixos? Em termos econômicos estes poderão ser
apresentados da seguinte maneira:
• Custos Fixos de R$ 90,00 por dia, recorrentes dos R$ 2.700 dividido por
30 dias. Estes custos fixos por dia representam o pagamento do aluguel,
as parcelas da compra do forno, gastos administrativos, entre outros.
Estes vêm a ser todos os custos que não mudam, e que ficam sempre no
mesmo valor.
Gestão em foco
de pão francês ao dia. Obviamente que produzindo e vendendo 40 quilos de pão
a padaria terá melhores rendimentos, mas vamos observar qual o comportamento
dos custos nas duas situações.
o Vai ter R$ 90,00 de custos fixos ao dia, aluguel, parcelas do forno etc.
(R$ 90)/10 = R$ 9,00 de custo fixo x quilo.
Vai ter R$ 90,00 de custos fixos ao dia de qualquer jeito, seja vendendo um só quilo
ou 60 quilos (a sua máxima capacidade). = R$ 2,25 de custo fixo x quilo
Gestão em foco
Com esta estrutura de custos, a padaria terá R$ 190 de custos totais ao dia,
ou seja, R$ 90,00 dos custos fixos + R$ 100,00 dos custos variáveis, acumulando
desta maneira um custo total por dia de R$ 190,00. Custos bem maiores que
produzindo 10 kg ao dia. Mas de quanto será a geração de lucro?
Gestão em foco
conceitos da economia. Custo Marginal (CMg) denota o custo de produzir uma (1)
unidade adicional de produto. ”
79
Gestão em foco
4 EMPREGO VERSUS INFLAÇÃO
80
Neste contexto econômico, quando há maior geração de empregos os
consumidores possuem maior nível de renda e, portanto, apresenta-se uma maior
procura geral de produtos e serviços. Logo, nessa situação de alta demanda
as empresas conseguem vender tudo, ou quase tudo, do que elas produzem.
Dinâmica que, aliás, funciona muito bem, porém, haverá um limite.
Gestão em foco
Assim, esse excesso de circulante gerado pelos salários pagos não
pode gerar maior consumo real dos consumidores, mas sim gera inflação. Pois
as empresas ao não darem conta da procura e verem seus estoques acabarem
rapidamente, sua única alternativa será aumentar os preços.
• Excesso de circulante gerado pelos salários pagos, não pode gerar maior
consumo real dos consumidores, pois não há produto suficiente para dar
conta desse excesso de procura. Mas SIM gera inflação.
Gestão em foco
• Quando a economia apresenta uma situação de alto índice de desemprego
e pouco crescimento econômico, o Estado poderia impor tanto Políticas
Fiscais como Monetárias:
Nesta breve, mas aprofundada, análise, você acabou de enxergar como uma
82
análise macroeconômica de dois indicadores econômicos – a geração de emprego
e a pressão inflacionária – podem impactar nas decisões macroeconômicas do
Estado. Muitas vezes os países optam pela via de evitar o desemprego, assim, aos
poucos a inflação vai tomando conta do salário real e no geral a economia entra
em um ciclo inflacionário difícil de sair, neste contexto:
Gestão em foco
em consideração dois grandes interesses econômicos, contrapostos e complexos
na sua dinâmica, de qualquer sociedade, sendo estes: manter um bom nível de
emprego ou manter sob controle a inflação! Eis a grande responsabilidade de
gestão macroeconômica que deve combinar situações econômicas complexas
para ajudar a manter e aprimorar a dinâmica econômica de uma sociedade
capitalista moderna. Segundo Samuelson e Nordhaus (2004, p. 574):
5 GLOBALIZAÇÃO
Gestão em foco
A integração financeira é vista no crescimento dos
empréstimos entre países, assim como na convergência
das taxas de juros entre os diferentes países. As
principais causas da integração do mercado financeira
têm sido a extinção das restrições aos fluxos de capital
entre as nações, as reduções de custo e as inovações
nos mercados financeiros, especialmente o uso de
novos tipos de instrumentos financeiros. (SAMUELSON;
NORDHAUS, 2004, p. 26).
Gestão em foco
Neste contexto internacional é que ficou exposto um dos problemas
principais desta grande crise, o processo de desregulação dos mercados financeiros
norte-americano e europeu, levando assim esta situação para uma grande bolha
de empréstimos imobiliários e especulativos. Bolha que, aliás, estourou em 2008,
engatilhando um efeito dominó através dos mercados internacionais. Crise que
foi refletida em diversas quebras de empresas de grande porte, desde bancos,
imobiliárias, montadoras de veículos até empresas de distribuição de alimentos.
AUTOATIVIDADES
85
1 Na produção de bens, quanto maior o volume de produtos a serem
produzidos, dentro de uma capacidade produtiva instalada, melhor, pois,
entre outras coisas, os custos fixos poderão ser aproveitados numa
maior quantidade de produção. Deste modo, a Economia de Escala ocorre
quando há mudanças gradativas na produção. Considerando isto, na
seguinte situação, explique como vai se comportar o custo unitário de um
prato feito de um restaurante que apresenta os seguintes custos:
Gestão em foco
Levando em consideração que o restaurante fica aberto ao público 30 dias
ao mês, determine:
a) O custo médio unitário por prato quando o restaurante produz e vende, na
média, 50 pratos ao dia.
b) O custo médio unitário por prato quando o restaurante produz e vende, na
média, 150 pratos ao dia.
c) Explique o fenômeno do conceito de economia de escala neste restaurante.
Gestão em foco
Com base nas informações da tabela, responda às seguintes questões:
a) Defina e aponte o preço de equilíbrio e o porquê disso.
b) A partir de que preço haverá uma situação de excesso de demanda?
c) A partir de que preço haverá uma situação de excesso de oferta?
Gestão em foco
Observe a figura acima, o preço de equilíbrio mostrado considera a
estrutura da oferta de pastéis antes da inovação. Agora, considerando-se que o
mercado de venda de pastéis já possui esta nova máquina, é correto afirmar que:
a) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão diminuir.
b) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão aumentar.
c) ( ) O preço do pastel e a quantidade procurada irão permanecer os
mesmos.
d) ( ) O preço do pastel irá aumentar e a quantidade procurada irá diminuir.
e) ( ) O preço do pastel irá diminuir e a quantidade procurada irá aumentar.
88
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
89
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 5 – MERCADO DE CAPITAIS ] -------------------------
90
O que vem a ser o Mercado Financeiro?
Gestão em foco
regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários, nas
negociações de bolsa e de balcão.
Subsistema de Supervisão:
Conselho Monetário Nacional, Conselho de Recursos do Sistema
91
Financeiro Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores
Mobiliários, Conselho Nacional de Seguros Privados, Superintendência
de Seguros Privados, Brasil Resseguros (IRB), Conselho de Gestão da
Previdência Complementar e Secretaria de Previdência Complementar.
Subsistema Operativo:
Instituições Financeiras Bancárias, Sistema Brasileiro de Poupança
e Empréstimo, Sistema de Pagamentos, Instituições Financeiras Não
Bancárias, Agentes Especiais, Sistema de Distribuição de Títulos e Valores
Mobiliários.
Gestão em foco
Temos os Bancos Comerciais que são instituições financeiras privadas
ou públicas que apresentam como objetivo comum, proporcionar e suprir
de recursos necessários para financiamentos de curto e médio prazo,
as entidades do comércio, da indústria, das empresas prestadoras de
serviços, das pessoas físicas e de terceiros em geral. São sociedades
anônimas (S.A.), exemplo, Banco Safra S.A.
Gestão em foco
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento que são
instituições financeiras privadas que financiam a aquisição de bens,
serviços e capital de giro. Em sua denominação social deve constar a
expressão Crédito, Financiamento e Investimento e também é uma
sociedade anônima. Classificam-se em: Independentes quando atuam
sem nenhuma vinculação com outras instituições financeiras; Ligadas a
Conglomerados Financeiros; Ligadas a Grandes Estabelecimentos
Comerciais; e Ligadas a Grandes Grupos Industriais como no caso
das montadoras de veículos.
93
Indicam o preço das ações, que servem para diversos parâmetros, inclusive
para indicar o valor de mercado das empresas. Diversos negócios podem
ser realizados entre elas e com os investidores, sempre respeitando sua
principal função que é a transparência dos negócios realizados.
Qualquer empresa S.A. de capital aberto, está apta a negociar suas ações
em Bolsa.
Gestão em foco
Estão subordinados ao Banco Central, todos os demais bancos e
instituições financeiras.
Gestão em foco
f) Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado
de valores mobiliários.
g) Assegurar o cumprimento, no mercado, das condições de utilização de
crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
h) Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores
independentes, administradores de carteiras de valores mobiliários,
agentes autônomos, entre outros.
i) Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento.
j) Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não
equitativas de administradores de companhias abertas e de quaisquer
participantes do mercado de valores mobiliários, aplicando as penalidades
previstas em lei.
k) Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes,
consultores e analistas de valores mobiliários.
95
Conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira.
É a menor taxa de juros da economia brasileira e serve de referência para
a economia brasileira.
É usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações
feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais.
É definida pelo COPOM-Comitê de Política Monetária do Banco Central
do Brasil.
Gestão em foco
E a financeira realizará essa operação porque tem o ganho sobre o capital.
Conhecemos como juros sobre a transação e conhecida como spread.
Spread é a diferença entre o capital emprestado e o recebido pelo banco,
é o ganho da instituição financeira para oferecer o crédito.
Gestão em foco
E sobre os Produtos Financeiros, o que precisamos saber?
Aplicação de um investimento
97
a) Renda fixa é um investimento com retorno de uma taxa de juros
do mercado (taxa Selic) ou um índice econômico ou até mesmo um
valor fixado, seja em reais ou em porcentagem, mas com parâmetros
conhecidos do investidor, com rentabilidade em pré-fixado ou pós-
fixado.
b) Renda variável é um investimento que pode ter retorno fora do
resultado natural de uma taxa ou indicador, com retornos maiores ou
menores, sujeito a risco.
Títulos Públicos
Gestão em foco
a) oferta pública com a realização de leilões;
b) oferta pública sem a realização de leilões e
c) emissões destinadas a atender às necessidades específicas previstas em lei.
Título Privado
É um empréstimo para uma empresa ou instituição financeira.
O orçamento das companhias, quando há a necessidade de capital de
giro ou aumento de investimentos, pode precisar de mais recursos em
determinado momento.
Fundos de Investimentos
É a aplicação em conjunto, através da venda de cotas e utilizam esses
recursos captados para comprarem ativos.
A soma das aplicações é o patrimônio líquido e a cada valorização da
cota, o preço da mesma se altera e a remuneração, e estes ganhos, são
distribuídos aos cotistas.
Títulos de Crédito
É fundamental para os usuários dos bancos comerciais.
É ofertado através de um documento, que pode ser representado por uma
nota promissória, cheque, entre outros.
Gestão em foco
Função principal do banco é atuar como intermediário financeiro nas
transferências que envolvem dinheiro entre os agentes superavitários
para os deficitários (quem tem dinheiro empresta para quem não tem).
O banco faz a interação entre os clientes, por meio da gestão do dinheiro, e
da remuneração do dinheiro, aplicado do cliente e oferecendo crédito para
o cliente que deseja recursos, a taxas maiores do que a remuneração.
BANCO DO BRASIL
Gestão em foco
b) Banco Comercial.
c) Banco de Investimento e Desenvolvimento.
Gestão em foco
Objetivos básicos:
a) Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País.
b) Fortalecer o setor empresarial nacional.
c) Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos polos de
produção.
d) Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas,
industriais e de serviços.
e) Promover o crescimento e a diversificação das exportações.
Gostou do material?
Agora, vamos trabalhar este material, com algumas atividades, para fixar
este conteúdo.
Então responda:
101
( ) Certo ( ) errado
Gestão em foco
3 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
que oferece apoio por meio de financiamentos a projetos de investimentos,
aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços, é:
( ) Banco múltiplo.
( ) Empresa pública federal.
( ) Companhia de capital aberto.
( ) Entidade de direito privado.
102
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
103
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 6 – COMÉRCIO EXTERIOR ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
A OMC é uma organização internacional jurídica com o objetivo de
supervisionar, fiscalizar e regulamentar as operações comerciais, solucionar
questões comerciais entre países, gerenciar e supervisionar acordos comerciais
entre países membros, organizando normas comuns e eliminando protecionismo,
funciona como fórum para solucionar conflitos internacionais diferente do GATT,
unicamente um tratado internacional.
3 GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Gestão em foco
4 BLOCOS ECONÔMICOS
106
4.2 UNIÃO ADUANEIRA
Nesta etapa, onde houve uma evolução de mercado comum para união
econômica, buscam padronizar as políticas econômicas e legislações em defesa
do consumidor.
Gestão em foco
4.5 UNIÃO MONETÁRIA OU INTEGRAÇÃO TOTAL
Gestão em foco
5.2 MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
EXTERIOR – MDIC
Gestão em foco
O DECEX tem incumbência administrativa no Sistema Integrado de
Comércio Exterior (SISCOMEX).
Gestão em foco
7.1.1 Secretaria da Receita Federal – SRF
Gestão em foco
8 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL – NCM
Gestão em foco
10 INCOTERMS
Quadro 6 - CLASSIFICAÇÃO
113
Gestão em foco
11 FINANCIAMENTO ÀS EXPORTAÇÕES
Gestão em foco
11.1.2 Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE)
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
2 Os chamados Incoterms – International Commercial Terms (Termos
Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de
um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações
recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto-
padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por
exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o
frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.
Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras
internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base
dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.
FONTE: APRENDENDO A EXPORTAR. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/
informacoes/incoterms.htm>. Acesso em: 2 maio 2015.
EM RAZÃO DE
Gestão em foco
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
118
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Disponível em: <http://www.
itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5680&Itemid=1
94&lang=pt-BR>. Acesso em: 19 abr. 2015.
120
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
Gestão em foco
As Autarquias são pessoas jurídicas de direito público; criadas através de
lei; executam serviço público típico de forma descentralizada e possuem regime
jurídico determinado por lei da entidade-matriz. Quando falamos em autarquias
temos como exemplo o SAMAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto, que detém
certa autonomia econômica, financeira e administrativa (dentre os limites legais),
com o objetivo de gerir os serviços públicos de abastecimento de água e de esgoto
sanitário.
• Princípio da legalidade
• Princípio da impessoalidade
Gestão em foco
• Princípio da moralidade
• Princípio da publicidade
• Princípio da Eficiência
Vamos observar como esses cinco princípios condicionam as ações dos agentes
públicos na Administração Pública!
Gestão em foco
O agente público, em qualquer nível hierárquico, não age em seu próprio
nome, mas a partir do cargo em que ocupa na administração (seja ele eletivo,
comissionado ou efetivo) age sempre em nome do poder público. Dessa forma, o
autor de todo e qualquer ato público é o Estado e o servidor que o executa, apenas
o seu agente.
124
O princípio da moralidade, por sua vez, contrariamente ao princípio da
impessoalidade (que decorre da legalidade), é atributo direto do agente público.
Dessa forma, para que a Administração Pública atue de acordo com esse princípio,
é indispensável que o servidor público apresente em seu comportamento virtudes
morais socialmente assim consideradas pela sociedade.
Gestão em foco
Aponta o princípio da publicidade para a clareza e visibilidade social que
devem envolver todos os atos da Administração Pública, todos os atos do Estado
devem ser públicos, pois:
Gestão em foco
FIGURA 2 – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Gestão em foco
O Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade exige proporção,
justiça e adequação entre os meios utilizados pelo Poder Público, no exercício de
suas atividades administrativas ou legislativas, e os fins almejados, considerando
os critérios coerentes e racionais. Esse princípio exige do agente público que,
ao realizar atos discricionários, utilize prudência, sensatez e bom senso, evitando
condutas absurdas, bizarras e incoerentes. Assim, o administrador tem apenas
liberdade para escolher entre opções razoáveis, sendo que os atos absurdos são
absolutamente nulos. Exemplificando: quando do julgamento de um processo
administrativo disciplinar for aplicada a penalidade de demissão, sendo que a lei
permitia a aplicação de outra penalidade mais branda, como uma advertência
por exemplo, em razão da infração disciplinar cometida, caracteriza afronta ao
princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade.
Gestão em foco
Prefeitura de um determinado município fiscalizando e observando se as suas
Autarquias e Fundações estão cumprindo com as finalidades a que se propõe.
Gestão em foco
De forma pontual nos certificamos que a Administração Pública deve
garantir o cumprimento da lei, objetivando sempre o bem comum. Por meio da
Administração Pública, que se utiliza dos agentes públicos, que prestam serviços,
atendemos as necessidades da coletividade e buscamos o bem-estar social que é
um desafio constante.
129
Gestão em foco
UNIDADE 2
MARKETING
1 MARKETING
130
O marketing é, muitas vezes, confundido com promoção ou propaganda,
quando na verdade, esses dois itens fazem parte de um grupo muito maior de
estratégias da área de marketing como, por exemplo, os 4Ps, que focam em
estratégias de preço, praça ou distribuição, produto e por fim promoção. Essas
estratégias têm a função de auxiliar as empresas a se aproximarem de seus
clientes, possibilitando sua fidelização por parte das organizações.
Outra definição que temos de marketing é feita por Kotler (2006), que
conceitua que a administração de marketing se dá quando há uma relação de
troca entre empresa e cliente. É a habilidade de escolher os mercados em que a
Gestão em foco
empresa irá atuar para captar, fidelizar e manter os clientes, por meio da entrega de
um valor agregado ao produto ou serviço, que supere as expectativas dos clientes.
Gestão em foco
Chiavenato (2005, p. 4) define o composto de marketing como “[...] a
combinação específica e única de atividades que uma determinada empresa utiliza
para proporcionar satisfação ao mercado em geral e ao cliente em particular”. As
estratégias do composto de marketing devem variar de acordo com o produto ou
serviço que será oferecido ao mercado.
Gestão em foco
de novas informações de mercado e por fim saber identificar quais clientes não
podem, de maneira alguma ficar sem nossos produtos.
Habilidade de venda;
Comunicação – saber expressar-se perante o cliente;
Capacidade de ouvir – saber ouvir o cliente;
Apresentação em grupo – ajudar o vendedor a corrigir suas deficiências;
Programas de sensibilidade;
Noções de gerente de territórios;
Noções de merchandising;
Noções de crédito e cobrança;
Noções de pesquisa de mercado;
Habilidades para “sentir” as pessoas.
Gestão em foco
Além das vendas pessoais, caracterizadas pela venda realizada
diretamente por vendedores, um mercado que vem crescendo constantemente
e cada vez mais rápido são as vendas pela internet. Hoje com o fácil acesso à
tecnologia, muitas pessoas estão optando por compras on-line, sem trânsito, com
facilidade no pagamento e, muitas vezes, com preços muito mais acessíveis se os
compararmos com as lojas físicas.
Gestão em foco
1.2 MARKETING DE SERVIÇOS
135
Uma das diferenças entre produtos e serviços é que não temos como testar
se o serviço é bom ou não, ao contrário do produto. O que pode ser feito no caso
dos serviços é a consulta com pessoas que já utilizaram do serviço para saber se
é de qualidade ou não, tornando assim nossa aquisição pelo serviço mais segura.
Gestão em foco
Kotler (2006) define a intangibilidade como algo que não pode ser visto,
sentido, ouvido, cheirado ou testado, antes de sua aquisição. Para ficar mais fácil
a compreensão dessa característica tomamos como exemplo um procedimento
cirúrgico, não temos como saber como será a realização deste serviço antes de o
adquirirmos.
Outro item muito importante que Las Casas (2010) nos traz é a aparência
dos funcionários, do mesmo modo que nos preocupamos com a embalagem dos
produtos, como no serviço na maioria das vezes não temos um produto agregado,
devemos levar em consideração a aparência dos funcionários. Muitas vezes o que
nos chama a atenção para um produto é sua embalagem, assim deve ser com o
serviço, as pessoas que prestam determinado serviço devem chamar a atenção
primeiramente por sua aparência.
Gestão em foco
A característica de inseparabilidade refere-se ao consumo do serviço
em relação ao tempo que ele é produzido, são itens que não podemos separar,
pois consumimos os serviços no momento em que são produzidos, ao contrário
dos produtos. Las Casas (2010) explica que em função dessa característica é
preciso que tenhamos profissionais muito bem treinados para a execução do
serviço. Qualquer erro que ocorra durante a prestação do serviço não terá como
ser escondido, uma vez que o prestador do serviço estará frente a frente com o
consumidor.
Gestão em foco
• Investimento em bons processos de contratação e treinamento.
• Padronizar todo o processo de prestação de serviço.
• Acompanhar continuamente a satisfação do cliente após a prestação de
serviço.
138
Até pouco tempo não se utilizava o marketing como estratégia de serviços,
mas com o constante e rápido crescimento deste setor, se sentiu a necessidade
de um trabalho mais profissional e aperfeiçoado no que diz respeito à imagem das
empresas prestadoras de serviços para seus clientes.
Gestão em foco
Gummesson (2010, p. 22) define o marketing de relacionamento “[...] como
uma abordagem para desenvolver clientes leais de longo prazo e, dessa forma,
aumentar a lucratividade. [...] O marketing de relacionamento é a interação das
redes de relacionamentos”.
Gestão em foco
relacionamento com cliente, mais conhecido como CRM. Esse sistema consegue
armazenar todas as informações dos clientes, como data de aniversário, quantas
vezes o cliente comprou, o que ele mais compra, o valor dessas compras, entre
outras informações que auxiliam no oferecimento de um atendimento cada vez
mais personalizado.
Gestão em foco
QUADRO 7 – MARKETING DE MASSA VERSUS MARKETING UM-PARA-UM
1. A conquista de novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que
manter o que já temos.
2. As empresas chegam a perder por ano, certa de 10% de seus clientes.
3. A redução de pelo menos 5% na perda de clientes pode gerar um lucro
para empresa de 25 a 85%.
4. A rentabilidade do cliente para a empresa tende a aumentar durante o
tempo em que ele permanecer na empresa.
Gestão em foco
Kotler (2006) afirma que as empresas possuem um alto nível de rotatividade
de clientes, ou seja, ao mesmo tempo em que conquistam novos clientes, acabam
perdendo-os. Um exemplo visível dessa rotatividade é das empresas de telefonia,
muitas dessas empresas acabam perdendo por ano até 25% de seus clientes,
o que em dólares varia entre 2 a 4 bilhões. Isso tudo por consequência do mau
atendimento e por oferecerem um serviço de péssima qualidade. Com esses
dados alarmantes, muitas empresas já estão se adaptando.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
CMA 2009
1 Rocha e Christensen definem merchandising como “o conjunto de
atividades realizadas dentro da loja relativas a exposição e apresentação
do produto com vistas a produzir a compra”. A respeito de merchandising,
analise as afirmativas a seguir:
FONTE: INEP 2009 Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-
gabaritos-2009>. Aceso em: 5 maio 2015.
c) ( ) I, III e V.
d) ( ) II, III e IV.
e) ( ) I, III e IV.
a) ( ) Merchandising.
b) ( ) Promoção de vendas.
c) ( ) Relações públicas.
d) ( ) Segmentação.
e) ( ) Venda pessoal.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
144
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 2: O MIX DE MARKETING: OS 4 PS ] ----------------------
145
É sobre a promoção que estudaremos nesta parte do Caderno de Gestão
em Foco.
Gestão em foco
Vejamos graficamente como estes componentes se encaixam:
Gestão em foco
O anunciante é o grande investidor no mercado através
de seus produtos (bens ou serviços). A comunicação
utiliza símbolos e signos que representam o código que
irá compor a comunicação com o consumidor ou cliente.
É então criada a mensagem que informará sobre o
produto, com os signos e símbolos certos para cada tipo
de público, que então irá decodificar essa mensagem; a
procura pelo produto é a resposta ao anunciante de que
o público entendeu a mensagem. Notamos que o canal é
quem transfere a mensagem através da mídia e veículos
para o público-alvo. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 47).
Gestão em foco
Vamos ver como este processo de Comunicação Integrada de Marketing
funciona?
148
Gestão em foco
FONTE: Pinheiro e Gullo (2009, p. 18)
Vamos ver agora, cada uma das quatro ferramentas do CIM (Comunicação
Integrada de Marketing) citados acima.
1 Publicidade e Propaganda
Gestão em foco
QUADRO 8 – MÍDIA ELETRÔNICA – TELEVISÃO ABERTA
Televisão Aberta
- Grande audiência e grande cobertura:
é hoje o maior meio de comunicação de
massa em razão do grande número de
telespectadores e do grande número de
cidades alcançadas.
Gestão em foco
“Comerciais de 5”, 10”, 30”, 45” e 60”, product
placement (divulgação de mensagens em
cenas de novelas e programas, comumente
também chamado de merchandising),
patrocínio que se trata de “um formato de
veiculação onde o anunciante compra um
pacote já contendo o programa da grade
de programação; prevê assinaturas do
anunciante na abertura e encerramento de
programas (5”), comercial de 30”, vinheta
Tipos de peças e suas de passagem de 5” ou 3” e chamadas em
características horário rotativo; prevê nas transmissões
esportivas textos foguete de 5”, inserts em
placar de resultados, de tempo de jogo e
replay de melhores lances.” (PINHEIRO;
GULLO, 2009, p. 121) e infomercial que
“é a divulgação de uma mensagem, com
tempo de duração mais longo, podendo 151
chegar a 5 minutos de exibição, onde
torna-se possível um amplo detalhamento
de seu conteúdo”. (PINHEIRO; GULLO,
2009, p. 122).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 121-122)
Televisão Paga
Caracteriza-se pela segmentação e
diversificação do conteúdo editorial.
Características desta mídia Possui um público qualificado com
predominância nas classes A e B.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 122).
Exemplos de veículos desta mídia Net, Multishow etc.
Segue quase todas as definições da
Tipos de peças e suas características
TV aberta.
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122)
Gestão em foco
QUADRO 10 – MÍDIA ELETRÔNICA – RÁDIO
Rádio
- Imaginação estimulada em razão da falta
de referências de imagens.
152
a) Básico: veiculação de comerciais
de 15”, 30”, 45” e 60”.
b) Testemunhal: comunicadores
Tipos de peças e suas características falam o texto do anúncio.
c) Patrocínios: programa da grade,
blocos específicos de programas,
transmissões esportivas, eventos
etc. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
122).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122)
Gestão em foco
QUADRO 11 – MÍDIA ELETRÔNICA – CINEMA
Cinema
Características desta mídia - Grande impacto visual: a dimensão
da tela associada ao áudio de alta
fidelidade proporciona atenção
impactante.
Gestão em foco
QUADRO 12 – MÍDIA IMPRESSA – JORNAL
Jornal
Características desta mídia - Credibilidade: o jornal é o meio de
comunicação de maior tradição no Brasil
e um dos meios de maior credibilidade
devido ao papel social que desempenha.
O fato de ser um meio impresso ajuda na
aceitação das informações nele contidas.
Gestão em foco
Tipos de peças e suas características Formatos de comercialização:
Revista
155
Características desta mídia - Credibilidade por tratar-se de um editorial
escrito, com significado de registro que favorece a
certificação dos anúncios.
Gestão em foco
Exemplos de veículos Exame, Marie Claire, Capricho, Vogue etc.
desta mídia
Tipos de peças e suas “A veiculação em revistas é feita através de:
características anúncios, de 1, 1 e ½, 1/3, 1/6 de página, capas,
página dupla, folder etc., e através de formatos
especiais, tais como: publieditoriais, encarte
solto ou preso, amostras coladas e patrocínio
em cadernos especiais, seções e colunistas”.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 123).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 122-123)
Mídia Exterior
Características desta mídia - Ampla cobertura e frequência: por ser
uma mídia ao ar livre, consegue chegar
a níveis bem altos de frequência média e
156 cobertura local em pouco tempo; atinge
rapidamente a população em trânsito em
curtos períodos de veiculação.
Gestão em foco
Tipos de peças e suas Formatos de comercialização:
características
a) Outdoor (cartaz).
b) Busdoor – placas de traseiras e
laterais de ônibus.
c) Placas indicativas de ruas.
d) Mídias ecológicas – sinalizações
em parques e hotéis-fazendas e
trilhas em serras e encostas de
esporte radical do ecoturismo.
e) Painéis de metrô/aeroportos e
rodoviárias.
f) Back-lights e front-lights – painéis
iluminados.
g) Painéis eletrônicos.
h) Videowall – painéis com vários
monitores de TV acoplados.
(PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
157
124).
FONTE: Baseado em: Pinheiro e Gullo (2009, p. 124)
Gestão em foco
QUADRO 15 – MÍDIA ELETRÔNICA (OU NOVAS MÍDIAS) – INTERNET
Internet
Características desta mídia - Permite a comunicação com os públicos-
alvo, de uma forma rápida e interativa (em
tempo real). É usada também como canal
de vendas, pós-venda e de pesquisa de
marketing.
Gestão em foco
QUADRO 16 – MÍDIA IMPRESSA – MEIO POSTAL
Postal
Características desta mídia - Utilização dos recursos dos correios,
que, com sua eficiência e logística
de entrega domiciliar, permitem a
comunicação com os consumidores de
uma forma interativa.
Gestão em foco
2 Relações Públicas
160
Segundo Pinheiro e Gullo (2009, p. 71-72), a área de Relações Públicas
faz uso das seguintes técnicas:
Gestão em foco
A SP, maior empresa de seguros do Brasil, comercializa uma extensa carteira de
seguros para pessoas físicas e jurídicas. Oferece seguro de vida, roubo e incêndio,
danos pessoais e materiais, lucro cessante, descenso, saúde, previdência privada,
viagem etc.
Há cinco anos a empresa percebeu que as pessoas fazem seguro com o objetivo
de proteger seus dependentes e seus patrimônios, mas a contragosto. Essa
condição gera resistência e certa antipatia com as empresas que oferecem
serviços de seguros.
Nesses cinco anos, seu faturamento real cresceu 20%; certamente as ações de
RP contribuíram para esse crescimento.
3 Promoção de Vendas
Gestão em foco
O principal objetivo da promoção de vendas se trata de criar “um incentivo
temporário e uma razão adicional de consumo para uma marca de produto com a
intenção de desenvolver vendas” (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 81).
Gestão em foco
promoção de vendas pode ser utilizada para comunicar
as atualizações do produto e modernizar sua imagem de
marca.
- Divulgar um produto: a promoção de vendas tem
papel importante, aliada à propaganda, na divulgação de
um produto. Devemos ressaltar que no ponto de venda,
através de suas técnicas, leva o comprador a ter impulso
para uma primeira compra, atraído por fatores e apelos
racionais ou emocionais. Esta função é de importância
ímpar para uma marca desconhecida.
- Aumentar a eficiência da força de vendas: a
promoção de vendas aplicada à equipe de vendedores
e de promotores, através de premiação pelo esforço
adicional despendido, tem a função de motivar e tornar
efetivo o trabalho da equipe. Ao superar as metas
traçadas e planejadas auferirá rendimentos extras.
- Estimular a revenda de produtos: a preocupação
com o canal de distribuição também é fator dos mais
importantes no processo promocional. Por exemplo, um
esquema promocional dirigido ao varejo faz seu estoque
girar mais rapidamente e com isto gera um adiantamento
de lucros no seu caixa. Nessas alturas, o varejo está
164 ganhando e o fabricante também. O mesmo pode ser
considerado para um atacadista. (PINHEIRO; GULLO,
2009, p. 84-85).
165
- Brindes: são oferecidos ao público-alvo no momento em que o mesmo
adquire algum produto da marca. O brinde “pode ser um objeto diferente do produto
promocionado, exemplo, compre um sabonete e ganhe um chaveiro, ou um objeto
que tenha relação com o produto promocionado, exemplo, ganhe um sachê de
creme dental na compra de uma escova de dentes”. (PINHEIRO; GULLO, 2009,
p. 87).
Gestão em foco
descontos ao comprar”. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 88) Estes cupons podem
ser disponibilizados aos consumidores em revistas, jornais ou serem distribuídos
por promotores de vendas.
- Selos de reembolso:
- Estímulo de ofertas:
Gestão em foco
- Concursos: o que vai diferenciar os concursos direcionados à intermediários
“é que não há obrigatoriedade de consulta prévia a órgãos regulamentadores e
controladores deste tipo de ação promocional. Dependem de negociação entre o
fabricante e os canais intermediários”. (PINHEIRO & GULLO, 2009, p. 90)
- Convenções:
- Treinamentos:
Gestão em foco
- Reuniões de marketing e de vendas: são ações onde “toda a equipe
interna de marketing e de vendas leva para os vendedores e promotores que
atuam externamente um novo pacote de ações em termos de produtos, de vendas,
de promoções de vendas etc., para ser aplicado nos distribuidores das marcas da
empresa”. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p. 91).
- Concursos internos:
Gestão em foco
4 Merchandising
Gestão em foco
...da planta desta área com os equipamentos necessários
para a exposição dos produtos. Assim, essa planta
prevê: a disposição das caixas registradoras, gôndolas
centrais com formação de corredores de fluxo, gôndolas
de paredes, gôndolas refrigeradas, refrigeradores de
bebidas, pontas de gôndolas, freezers para produtos
congelados, câmaras frigoríficas, balcão de padaria,
balcão de açougue, displays fixos, bancadas para
hortifrutigranjeiros etc. (PINHEIRO; GULLO, 2009, p.
99).
Questões ENADE:
MKT 2012:
Gestão em foco
De acordo com a afirmação acima, a ação executada pela empresa BoX
classifica-se como:
a) Marketing.
b) Propaganda.
c) Relações públicas.
d) Promoção de vendas.
e) Assessoria de imprensa.
172
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
173
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3: ESTRATÉGIAS DE MARKETING ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
174 UNI: Você planeja sua vida? Como é o seu dia a dia? Assim como nossa rotina do
dia a dia, sabemos que se houver um planejamento certo, chegaremos ao final do
dia com praticamente as metas alcançadas. Assim é nas empresas. E a função
marketing não escapa disso. Por isso, antes de abordarmos o que contextualiza
a função marketing, temos que abordar como ele está inserido nas organizações.
Vamos lá?
EXTENSÃO
PLANEJAMENTO CONTEÚDO AMPLITUDE
DE TEMPO
Aborda a empresa
Estratégico Genérico, sintético Longo prazo
como uma totalidade.
Aborda cada
Menos genérico e
Tático Médio prazo unidade da empresa
mais detalhado
separadamente.
175
Detalhado, Aborda cada tarefa
Operacional Curto prazo
específico, analítico ou operação apenas.
FONTE: Chiavenato (2000, p. 199)
Gestão em foco
Identificação da visão: verifica nessa etapa quais são as
“expectativas e desejos dos acionistas e conselheiros e
elementos da alta administração da empresa”. Análise
externa: são identificadas as ameaças e oportunidades
do ambiente em que a empresa está situada. Análise
interna: são identificados os pontos fortes, fracos e neutros
da empresa. Análise dos concorrentes: apesar desta
etapa estar inserida na análise externa há necessidade
de um tratamento mais detalhado a este respeito, afinal
é necessário conhecer bem seu concorrente.
Verifica-se então que a visão deve ser entendida por todos que fazem parte
da organização, devendo refletir as aspirações e crenças da organização. (COSTA,
2002). Visão é aonde a minha empresa quer chegar, por isso, o planejamento deve
ter uma visão sistêmica, para que todos estejam envolvidos com esse objetivo, 177
esse seria o ideal se todas as empresas seguissem, concordam?
Análise externa, como o próprio nome diz, tudo que vem de fora para
dentro da empresa, são variáveis que podem interferir o planejamento, são as
ameaças ou oportunidades. Já a análise interna, tudo que internamente possa
interferir meu planejamento, são meus pontos fortes e fracos.
Gestão em foco
A análise externa pode ser dividida em dois ambientes: ambiente direto
e ambiente indireto. O ambiente direto são forças que de certa forma eu posso
manter o controle, como as cinco forças competitivas propostas por Porter1, a
saber: (1) rivalidade entre os competidores existentes, (2) poder de negociação
dos clientes, (3) poder de negociação dos fornecedores, (4) ameaça de ingresso
de novos competidores e (5) ameaça de produtos ou serviços substitutos.
178
1
PORTER, Michael E. Competitive strategy: techiniques for analyzing industries and competitors,
New York: The Free Press, 1980 (análise realizada a partir da tradução para a lingua espanhola:
PORTER, Michael E. Estrategia competitiva: técnicas para el análisis de los sectores industriales y
de la competencia, México, CECSA, 1994a), e PORTER, Michael E. Competitive advantage: creating
and sustaining superior performance, New York: The Free Press, 1985 (análise realizada a partir da
tradução para a linha espanhola: PORTER, Michael E. Ventaja competitiva: creación y sostenimiento
de un desenpeño superior, México: CECSA, 1994b).
Gestão em foco
O resultado da ação conjunta destas cinco forças pode ocorrer de
maneira diferente, dependendo do setor industrial em que a empresa está situada
e, também, das características da empresa. Entretanto, além dos "simples
competidores atuais", os clientes, os fornecedores, os substitutos e os concorrentes
potenciais são todos competidores de maior ou menor importância, dependendo
das características particulares. A esta concorrência, em seu sentido mais amplo,
Porter chama de rivalidade ampliada.
179
O poder de negociação dos fornecedores constitui uma ameaça quando
têm poder para elevar os preços ou reduzir a qualidade dos produtos ou serviços,
principalmente quando o comprador tem poucas possibilidades para elevar seus
preços.
Gestão em foco
Lembrando que, todas as forças competitivas acima citadas, podem ser
oportunidades também para a empresa.
Gestão em foco
Para análise de um concorrente, deve haver o desenvolvimento de um
trabalho que identifique, através de informações, a atuação passada e presente
deste. “Quanto menor o nível de conhecimento do concorrente, maior o risco
estratégico perante as estratégias desse concorrente; e vice-versa, quanto maior
o nível de conhecimento, menor o risco estratégico”, alerta Oliveira (2002, p. 116).
c) Matriz SWOT
Gestão em foco
FIGURA 6 – MATRIZ SWOT
Gestão em foco
B – Fase II: Estabelecimento da Missão
Nesta fase verifica-se como a empresa pode chegar na situação que deseja.
Para tanto, determina-se o estabelecimento de objetivos, metas, estratégias,
políticas funcionais e ações.
Para melhor entendimento, Certo e Peter (1993, p. 86) afirmam que “os
objetivos fornecem o fundamento para o planejamento, organização, motivação
e controle. Sem objetivos e sua comunicação efetiva, o comportamento nas
organizações pode tomar qualquer direção”.
Gestão em foco
Metas, para Fischmann e Almeida (1991, p. 25), “são valores definidos dos
objetivos a serem alcançados ao longo do tempo”. Almeida (2001, p. 30) ressalta
que “meta é uma segmentação do objetivo, em que o aspecto quantitativo tem
uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor e em data, pois é mais
próximo que o objetivo”.
Gestão em foco
do acerto do planejamento estratégico e quando se deve executar alguma ação
preventiva ou corretiva. Desta maneira, Oliveira (2002) afirma que:
185
3 PLANEJAMENTO DE MARKETING
Gestão em foco
determinar objetivos de marketing e com base nesses objetivos, desenvolver
planos para atingi-los.
Gestão em foco
• Formulação de programas.
• Implementação.
• Feedback e controle.
Para esse estudo será adaptada a metodologia de Las Casas (2006) com
referência em sua obra sobre planos de marketing para pequenas empresas no
ano de 2006. Dessa forma, o autor desenvolveu o seguinte plano:
Gestão em foco
• Dados internos da empresa e concorrência: pontos fortes e fracos.
• Determinação de pressuposições: situações que poderão ocorrer.
• Objetivos e metas.
• Estratégias de marketing e orçamento.
• Projeção de lucros e perdas.
• Controle.
ATIVIDADES
Questão 1
Gestão em foco
( ) Os planos táticos referem-se às ações operacionais de curto prazo e estão
subordinados aos planos operacionais.
( ) Planos Táticos tem por objetivo otimizar determinadas áreas da empresa e são
subordinados aos planos estratégicos, os quais tem alcance mais amplo.
189
( ) "A filosofia da Johnson & Johnson é baseada em uma carta de princípios escrita
em 1943 por Robert Wood Johnson, filho do fundador da empresa e responsável
pela transformação de um pequeno negócio familiar em um empreendimento
mundial. Em um documento de uma página, denominado Nosso Credo, Robert
Johnson definiu a responsabilidade da companhia para com seus consumidores,
empregados e acionistas". Fonte: Disponível em: <www.jnj.com.br>. Acesso em:
27 maio 2015.
As crenças e valores são um conjunto de leis que norteiam o dia a dia da empresa
e aquilo em que a empresa acredita. O Nosso Credo da Johnson & Johnson é
um recurso usado desde 1943 para definir e disseminar as crenças e valores da
empresa. O Nosso Credo é um documento interno que esclarece as principais
leis que todos aqueles envolvidos com a organização devem seguir, assim como
define a responsabilidade, as crenças e os valores da companhia.
Gestão em foco
percloroetileno, que é utilizado como solvente na lavagem à seco, dispensando a
utilização de água. O percloroetileno [...] tem sido cada vez mais combatido pelos
ambientalistas porque não é biodegradável." Fonte: FACCHINI, Claudia.
Para determinar seus pontos fortes e fracos, as empresas devem fazer uma análise
de sua situação em relação a concorrência, com o objetivo de maximizar os pontos
fortes e eliminar ou minimizar seus pontos fracos. A lavanderia brasileira Vip está
utilizando a lavanderia francesa 5 à Sec como referência para analisar seus pontos
fortes e fracos. Como ponto forte, a Vip identificou o fato de não utilizar o elemento
percloroetileno, que está sendo combatido pelos ambientalistas.
Questão 2
Termos Conceitos
(1) MISSÃO ( ) Consiste no desenvolvimento de uma sistemática
de análise do ambiente externo, pretendendo
190 identificar as ameaças e as oportunidades incidentes
no relacionamento organização/condições ambientais.
(2) VISÃO ( ) Trata de definir o propósito fundamental da
organização, identificando sua área de atuação
específica e as expectativas e interesses a que se
propõem satisfazer.
(3) ANÁLISE INTERNA ( ) Trata de identificar o posicionamento da
organização frente ao contexto ambiental
analisado, com a finalidade de facilitar o
desencadeamento das ações que devem ser
empregadas e da utilização dos recursos
necessários para que se torne possível o alcance
dos objetivos pretendidos.
(4) ANÁLISE EXTERNA ( ) Refere-se à definição de uma situação futura
desejada a longo prazo que se caracterize como uma
meta ambiciosa, e que possa servir como guia, tanto
para a definição de objetivos como para a realização
da missão institucional.
Gestão em foco
(5) POSICIONAMENTO ( ) Se referem à definição da situação futura
ESTRATÉGICO desejada a longo prazo, em direção a que devem
ser empregados os recursos organizacionais com
a finalidade de cumprir sua missão.
(6) OBJETIVOS E ( ) Trata de diagnosticar o potencial de recursos da
ESTRATÉGIAS organização, identificando os seus pontos fortes
(facilitadores), e os seus pontos fracos (inibidores de sua
capacidade de atender às suas finalidades).
A sequência correta é:
(a) ( ) 1,2,3,4,5,6.
(b) ( ) 4,1,5,2,6,3.
(c) ( ) 5,1,4,6,3,2.
(d) ( ) 4,2,6,3,1,5.
Questão 3
Gestão em foco
( ) A análise do ambiente direto deve se iniciar com as cinco forças competitivas
propostas por Porter, a saber: (1) rivalidade entre os competidores existentes, (2)
poder de negociação dos clientes, (3) poder de negociação dos fornecedores, (4)
ameaça de ingresso de novos competidores e (5) ameaça de produtos ou serviços
substitutos.
192
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
COBRA, Marcos. Plano estratégico de marketing. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
193
COSTA, Eliezer Arantes. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2002.
Gestão em foco
JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o
planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Pioneira, 2004.
194
McDONALD, Malcom. Plano de marketing: como criar e implementar planos
eficazes. 3. ed. São Paulo: Campus, 2004.
Gestão em foco
______. Planejamento estratégico: conceitos metodologia e práticas. 9 ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
PARENTE, Juracy Gomes. Gestão de marketing. São Paulo. Ed. Saraiva, 2003.
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
197
A transparência dos atos praticados pela administração pública é exigência
constitucional, como já frisamos, portanto é uma prerrogativa imposta a todos os
administradores públicos. A Constituição Federal trata em seu artigo 37, caput,
sobre os princípios da administração pública e dentre eles está o princípio da
publicidade.
Vejamos então:
[...]
Gestão em foco
Pois bem, para responder à pergunta que a pouco colocamos e a toda
a correta aplicação dos recursos arrecadados pelo erário público e pela melhoria
dos serviços públicos prestados à população, é preciso que os atos administrativos
sejam publicados e divulgados. Assim, podemos entender que o princípio da
publicidade exige do poder público a maior transparência possível das atividades
decorrentes do trabalho executado pela administração pública.
Vejamos:
“Art. 5º [...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação”.
Gestão em foco
[...]
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
Como já falamos, existem vários meios que podem ser utilizados para dar
publicidade aos atos da administração pública exemplificando novamente: Diário
Oficial, internet – portal da transparência, televisão, jornais, programas de rádio,
revistas, outdoors etc.
Gestão em foco
FIGURA 7 – PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA CONTROLADORIA GERAL DA
UNIÃO, VINCULADO AO GOVERNO FEDERAL
200
FONTE: Disponível em :<http://sc.transparencia.gov.br/>. Acesso em: 5 maio 2015.
Gestão em foco
“Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras
no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a
disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente
processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica
beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório
realizado”.
Gestão em foco
conhecimento de forma complexa, com detalhamento de dados, para uma leitura
técnica e também em linguagem de entendimento básico para que qualquer
pessoa possa colher as informações que achar conveniente, possibilitando assim
o melhoramento de uma cultura para socializar as atividades da administração
pública.
Quais são os órgãos públicos e agentes que estão sujeitos a esta Lei?
Gestão em foco
o direito de acesso à informação, como EUA, Inglaterra, Índia, México, Chile e
Uruguai.” <www.cgu.gov.br>.
203
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
204
Gestão em foco
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
205
No decorrer da leitura desse tópico iremos entender a importância que
a área de recursos humanos tende a dar ao profissional, seja qual for a área de
atuação.
Gestão em foco
que executam durante a trajetória profissional. Com isso o mercado de trabalho
também ganha profissionais cada vez mais talentosos.
2 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Gestão em foco
obter profissionais capacitados e qualificados, pois a experiência profissional faz a
grande diferença para as organizações.
Gestão em foco
o próprio RH da empresa vai em busca dos melhores talentos do mercado de
trabalho, por indicação das pessoas da organização, momento importante para
os colaboradores indicarem pessoas conhecidas e competentes, há também o
uso dos currículos pré-cadastrados mantidos em banco de dados e por último
o uso dos meios de comunicação (jornal, revistas, rádios...); ainda através dos
headhunters, ou seja, caça talentos, mesmo que o profissional esteja trabalhando
em empresas concorrentes, ele pode ser selecionado para fazer uma entrevista
de emprego.
3 TREINAMENTO
Gestão em foco
• Primeiro fazer o levantamento das necessidades de treinamento a serem
satisfeitas.
• Segundo, desenho do programa de treinamento.
• Terceiro, a aplicação do programa de treinamento.
• Quarto e último, avaliação dos resultados do treinamento.
Gestão em foco
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Esse processo era visto como algo ruim para os funcionários, hoje é
entendido como orientação para o desempenho de suas tarefas, foco nos objetivos
e metas, além de desenvolver e aconselhar os empregados.
Gestão em foco
Método da escolha forçada: aplicado experimentalmente possibilitando
resultados amplamente satisfatórios, sendo posteriormente adaptado e implantado
em várias empresas.
Método da Escala Gráfica: este método é mais simples, mas sua aplicação
requer uma multiplicidade de cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e o pré-
julgamento do avaliador que podem ter enorme interferência.
Gestão em foco
10. Auxílio no ajuste de metas de carreira
11. Determinação de trabalhos mais eficientemente
12. Transferência de decisões
13. Tomada de decisões sobre dispensas
14. Auxílio no planejamento de longo prazo
15. Validação de procedimentos para contratação
16. Justificar outras ações gerenciais
5 SALÁRIOS E BENEFÍCIOS
Visto como um sistema que envolve colaborador e empresa, cargos, salários 213
e benefícios, são conhecidos também como administração de cargos e salários é
composto pela remuneração fixa e variável, em que as empresas atualmente vem
buscando o melhor método para manter os funcionários motivados.
Gestão em foco
● Entrevista: este método é indicado para todos os grupos ocupacionais,
possibilitando a descrição e esclarecimentos de dúvidas com os ocupantes dos
cargos, obtendo-se dados mais confiáveis. Exige que a entrevista seja bem
estruturada e conduzida, bem como tem um custo mais elevado.
215
RESUMO DO TÓPICO 1
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
a) Gerente, que atua como elemento orientador; e por colega, pela realimentação
realizada pelo gerente.
b) Gestor de linha ou supervisor imediato de trabalho, que conta com assessoria
da área de Recursos Humanos.
c) Todos os sujeitos que interagem com o avaliado, entre eles o gestor, os pares e
os colaboradores.
d) Trabalhador, que evita a subjetividade no processo e toma por base as variáveis
de desempenho.
e) Um facilitador do grupo semiautônomo, que é responsável pela definição de
metas e de objetivos.
217
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – CLIMA E CULTURA ] -------------------------
1 CULTURA ORGANIZACIONAL
Gestão em foco
Vamos conhecer melhor os elementos da cultura organizacional:
Valores: são os elementos que baseiam as escolhas por uma conduta tanto
de um indivíduo quanto em uma organização, os valores podem ser analisados
através do comportamento dos funcionários e membros da organização.
Gestão em foco
tomar uma decisão é de suma importância prestar atenção em todos os
detalhes para evitar que seja negativa.
2 CLIMA ORGANIZACIONAL
Gestão em foco
cultura da mesma, pois, quando iniciamos as nossas atividades esperamos que
a organização e seus membros permitam que possamos colaborar com novas
ideias, sugestões de melhoria no processo e que saibam reconhecer os esforços
de todos. Porém, se a cultura da organização não for voltada para o bem-estar do
colaborador pode gerar um desconforto e desmotivação.
Gestão em foco
• Turnover: é o entra e sai dos colaboradores na organização, se este
indicador estiver com um nível alto, os gestores precisam buscar entender
o que está levando os colaboradores a se desligarem da organização,
pode ser a falta de comprometimento por parte do colaborador, falta de
adaptação à cultura da organização. Como identificar o possível motivo
da rotatividade? Para conseguir identificá-lo, os gestores de Recursos
Humanos podem usar como estratégia a implantação da entrevista
de desligamento, onde o colaborador estará à vontade para justificar a
sua saída, facilitando aos gestores, para que possam atuar nos pontos
estratégicos e buscar a melhoria dos itens pontuados para a redução
deste índice.
Gestão em foco
A pesquisa pode ser através de questionários ou formulários, é baseada
em questões específicas que os gestores possam conhecer e quantificar,
geralmente são questões simples e que estimulam os colaboradores a colocarem
o seu grau de satisfação referente à estrutura organizacional, comportamento do
colaborador, convivência com o líder e demais membros da organização, quando
a pesquisa for através de formulários, é importante que o mesmo possua o campo
de justificativa, para que os colaboradores possam descrever os pontos que levam
a esta opção de escolha como também ao final do questionário pode ter um campo
de sugestões de melhorias.
Gestão em foco
FIGURA 8 – PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL
225
Gestão em foco
4 FEEDBACK
Gestão em foco
2ª No recheio, coloque os pontos a serem melhorados: foque nos
comportamentos a melhorar e suas consequências; ouça os colaboradores;
estudem juntos as soluções e troquem ideias; combinem as ações a serem
realizadas; coloque-se à disposição, acompanhe e dê suporte.
3ª Para o fechamento do sanduíche, demonstre que acredita no potencial
dos mesmos.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
a cultura organizacional a identidade de uma organização, as
características referentes a ela pertencem a qual modelo de cultura?
A) Cultura Dominante.
B) Cultura de Estabilidade.
C) Cultura de Inovação.
D) Cultura de Orientação.
228
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 3 – MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA ] -------------------------
1 MOTIVAÇÃO
230
Segundo Chiavenato (2004), a motivação está relacionada com três
aspectos:
- A direção do comportamento (objetivo).
- A força e a intensidade do comportamento (esforço).
- A duração e persistência do comportamento (necessidade).
Quando temos uma pessoa motivada, percebemos que ela tenta trabalhar
mais arduamente. Todavia, nem sempre altos níveis de esforço geram um
desempenho ou resultado favorável, se o esforço nāo for canalizado na direção
que beneficie a organização. Assim, devemos considerar tanto a direção do esforço
quanto a sua intensidade.
231
Gestão em foco
FIGURA 9 – A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
232
As necessidades apresentadas na pirâmide citada são assim explicitadas:
Gestão em foco
administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou
insegurança ao empregado quanto à sua permanência no emprego.
Gestão em foco
primárias o os demais níveis constituem as necessidades secundárias. As
necessidades não satisfeitas são os motivadores principais do comportamento
humano, havendo preponderância das necessidades mais básicas sobre as mais
elevadas. Portanto, se as necessidades fisiológicas de um indivíduo não forem
satisfeitas, um indivíduo não se sentirá estimulado pelas necessidades de estima.
Porém, se forem satisfeitas as necessidades de um nível, automaticamente surgem
as de nível superior no indivíduo, deixando as de nível inferior de ser motivadoras.
Apesar de ser uma teoria empírica e não possuir uma base científica
relevante, a teoria de Maslow teve ampla aceitação entre os administradores
devido a sua lógica intuitiva e facilidade de compreensão (CHIAVENATO, 2004).
Gestão em foco
3 TEORIA DOS DOIS FATORES (F. HERZBERG)
A teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, trata da motivação para o
trabalho e é também chamada de teoria dos fatores higiênicos e motivacionais ou
teoria da higiene-motivação (CHIAVENATO, 2004).
Herzberg (1973, p. 58) afirma que “os fatores motivadores tornam as pessoas
felizes com os seus serviços porque atendem à necessidade básica e humana de
crescimento psicológico; uma necessidade de se tornar mais competente. ” O autor
ainda explica que é importante também dar atenção às necessidades higiênicas,
visto que sem elas, toda a organização refletirá a infelicidade de seus funcionários.
Concluindo que é um erro afirmar que a prevenção da insatisfação nas pessoas
Gestão em foco
irá gerar algum sentimento positivo em direção à satisfação e, como resultado,
aumentar a produtividade ou a qualidade do seu trabalho, reduzir os índices de
absenteísmo e rotatividade.
Gestão em foco
Deste modo, Herzberg concluiu que os fatores referentes aos momentos
de satisfação das pessoas com o trabalho são muito diferentes dos fatores que
geram os momentos de insatisfação. Observou características que sempre serão
associadas à satisfação com o trabalho e outras, com a insatisfação e que os
fatores intrínsecos, como o trabalho em si, responsabilidades e realizações, estão
relacionados à satisfação com o trabalho: os indivíduos da pesquisa que se sentiam
bem com o seu trabalho atribuíam essa condição a eles mesmos e não a situações
externas. Já os funcionários insatisfeitos indicavam os fatores externos, como:
supervisão, remuneração, condições de trabalho etc., assim como os culpados
pelas suas insatisfações.
Gestão em foco
4 LIDERANÇA
Gestão em foco
A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança: autocrática,
liberal e democrática.
239
No quadro a seguir Chiavenato (2000, p. 137) faz uma comparação entre
os três estilos de liderança e descreve as principais características do líder, a forma
como aborda as tarefas e como age com os subordinados.
Gestão em foco
QUADRO 19 – COMPARAÇÃO ENTRE OS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA
240
Gestão em foco
Para Bergamini (1994), o líder utiliza os três processos de liderança, de
acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. O líder
tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados antes de tomar uma
decisão, como também sugere a algum subordinado a realizar determinadas
tarefas. Ele utiliza a liderança autocrática, liberal e democrática, sendo o grande
desafio da liderança saber quando aplicar determinado processo, com quem e
dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas.
Gestão em foco
De acordo com Hersey e Duldt (1989), a chave para aplicação da Liderança
Situacional consiste em diagnosticar o nível de maturidade do liderado e o líder
adotar o estilo de liderança apropriado.
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
Qual das alternativas representa adequadamente esse Plano de Incentivo de
Grupo?
243
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
244
______. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
Gestão em foco
WAGNER III, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional:
criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2003.
245
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
1 AGENTES PÚBLICOS
Acadêmico(a), você deve ter observado que uma expressão comum nas
definições de agentes públicos é que trata de pessoa física. Portanto, pessoas
jurídicas, mesmo prestando serviços ao Estado, não podem ser consideradas
agentes públicos!
Gestão em foco
Os Agentes Políticos compreendem os integrantes dos mais altos
escalões do poder público. Entre suas atribuições encontramos a definição das
diretrizes de atuação do governo e a orientação e supervisão geral da Administração
Pública. São agentes políticos:
247
Quando falamos das pessoas físicas designadas para que temporariamente
colaborem com o Estado, através da prestação de serviços específicos, em razão
de sua condição cívica, sua honorabilidade, de sua notória capacidade profissional,
nos referimos aos Agentes Honoríficos.
Gestão em foco
Os Agentes Credenciados recebem da Administração Pública, a
incumbência de representá-la em determinado ato ou praticar determinada
atividade específica mediante remuneração.
248
Gestão em foco
Conheçamos agora os Servidores Públicos, classificados enquanto
agentes ligados ao Estado por uma relação de trabalho, exercem suas atividades
no serviço público e a determinam como sua profissão.
Importante ressaltar que existe ainda uma classificação quanto a natureza 249
Gestão em foco
Os servidores públicos temporários, possuem um agrupamento especial
dentro da categoria dos servidores públicos, contemplada na CF/88, que admite
a contratação por tempo determinado, para atender à necessidade temporária de
excepcional de interesse público.
Gestão em foco
2 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Gestão em foco
Administrativo é feito porque a lei assim o determina, ou seja, a Administração
Pública é essencialmente legalista – só pode fazer o que estiver em lei, as
competências de cada quadro funcional estão descritas em lei.
Dispõe o art.3 da Lei n° 8.112/90 que trata do cargo público sobre o regime
jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, in verbis:
Os agentes públicos que detém cargos são regidos por regime estatutário,
252
ou seja, um regime próprio dos servidores públicos. Enquanto os empregados
públicos estão sob a tutela da lei trabalhista, quer dizer, são agentes contratados
pelo regime trabalhista para desempenhar as funções. Basicamente, a diferença
entre eles reside no tipo de regime jurídico aplicado a cada servidor que assim cria
o vínculo com o poder público.
Gestão em foco
Com relação aos cargos públicos também destacamos uma das
classificações utilizadas e suas características que podem ser assim descritas:
Gestão em foco
Como já vimos, os provimentos são atos administrativos que atribuem
respaldo legal aos cargos que são preenchidos pelo servidor/empregado público.
Por isso, existem na administração pública algumas formas de provimento quais
sejam:
254
Readaptação: ocorre quando o servidor por alguma situação tenha
sofrido limitação física ou psíquica que em decorrência disso seja necessário
compatibilizar suas atividades com esta nova situação.
Gestão em foco
Aproveitamento: é a modalidade que possibilita ao servidor estável
retornar à atividade profissional mediante a disponibilidade de vaga existente para
o cargo.
Meirelles (2008):
Gestão em foco
pessoais, bem como situação de nepotismo, em ordem
a demonstrar que o real escopo da administração é o de
selecionar os melhores candidatos.
256
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 21. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 34. ed. São Paulo:
257
Malheiros, 2008.
Gestão em foco
UNIDADE 4
1 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
259
Para Ballou (1993), nos últimos anos, vem acontecendo uma maior
preocupação em focalizar o controle e a coordenação conjunta das atividades
logísticas, devido às significativas reduções de custo decorrentes da coordenação
cuidadosa de tais atividades. Esses ganhos vêm transformando a logística em
uma área de muita importância para os mais diversos tipos de empresas.
Gestão em foco
• Nível 2. Processos de Apoio: os processos de decisão a médio e longo
prazo necessários para conduzir os processos operacionais (alocação de
recursos aos processos, financiamento dos investimentos, expansão de
capacidade).
260
2 CAPACIDADE PRODUTIVA
261
Para se fazer uma análise adequada da demanda produtiva, é necessário
planejar com espaço para lidar com variações de demanda, devem ser
contempladas no plano de produção, assim como a área de PCP (Planejamento
e Controle da Produção) deve ser informado dessas alterações pela Produção,
analisar as alterações de capacidade em função de:
Gestão em foco
3 MRP – MATERIAL RESOURCES PROGRAMMING
Gestão em foco
O processo se inicia com a informação de quantidades e tempos da
demanda pelos produtos finais, o MRP gera as informações de quantidade e tempo
para cada item componente dos produtos finais. A figura a seguir mostra o fluxo
de desenvolvimento do processo de produção, iniciando pela análise de pedidos
dos clientes através de provisões de demanda; lançamento do programa mestre
de produção, geração da lista de materiais, registro de inventários e inclusão dos
dados no programa MRP e como resultado final tem-se os relatórios dos dados.
263
Gestão em foco
4 PCP – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
264
Gestão em foco
Em ambientes onde o sistema de produção segue a lógica da produção em
lotes ou, então, a produção por projetos, as atividades relacionadas à programação
de curto prazo ganham maior destaque dentro do sistema de PPCP. A tarefa de
sincronizar as operações na produção, otimizando a capacidade produtiva e
garantindo o atendimento às datas de entrega exigem grande esforço por parte
da equipe de PPCP, que deve simular cenário e decidir quanto, como e quando
produzir de cada item de maneira a garantir o cumprimento do plano mestre de
produção.
265
Gestão em foco
3. Os lead times dos itens são dados de entrada do sistema e são considerados
fixos para efeito de programação; conforme a situação da fábrica, os lead
times podem mudar, de acordo com a situação das filas do sistema, os
dados usados podem perder a validade.
4. O MRP II parte das datas solicitadas de entrega de pedidos e calcula as
necessidades de materiais para cumpri-las, programando as atividades da
frente para trás no tempo, com o objetivo de realizá-las sempre na data
mais tarde possível. Este procedimento torna o sistema mais suscetível a
fatores como: atrasos, quebra de máquinas e problemas de qualidade.
Gestão em foco
FIGURA 15 – NÍVEL ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL DO ERP
267
Gestão em foco
6 JUST IN TIME
Gestão em foco
O sistema Just In Time aumenta a flexibilidade de resposta do sistema
pela redução dos tempos envolvidos no processo. Embora o sistema não seja
flexível com relação à faixa de produtos oferecidos ao mercado, a flexibilidade dos
trabalhadores contribui para que o sistema produtivo seja mais flexível em relação
às variações do mix de produtos. Através da manutenção de estoques baixos,
um modelo de produto pode ser mudado sem que haja muitos componentes
obsolescidos.
269
7 SISTEMA KANBAN
Gestão em foco
A quantidade em estoque (supermercado) de cada peça é igual ao número
de cartões Kanban distribuídos para aquela peça vezes o número de peças em
cada contenedor padrão (o número de contenedores padrão é igual ao número de
cartões Kanban daquela peça). As variáveis que determinam o número total de
Kanban em qualquer fórmula são:
271
Outras variações desta fórmula podem ser utilizadas, como por exemplo, o
cálculo do número de cartões por faixa (verde, amarela e vermelha).
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gabarito:
Resolução:
D = 1.000 itens/dia
Q = 30 itens/cartão
Tprod = 0,125 do dia
Tmov = 0,2 do dia
S = 0,15 do dia
Gestão em foco
O número de KANBAN necessário para o Supermercado de Produção é de _____.
273
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
------------------------- [ TÓPICO 2 – LOGÍSTICA ] -------------------------
1 INTRODUÇÃO
A logística faz parte do dia a dia das organizações!
Seja qual for o segmento em que a organização atua, sem a área logística
não é possível executar as atividades do dia a dia, seja no setor de marketing,
financeiro, produção etc. O foco principal é atender à demanda sobre três pontos:
eficiência, custos, lucro.
Gestão em foco
Imagine uma loja de varejo, onde um consumidor acaba de adquirir um
produto. Ao computar a venda para o sistema, o vendedor gera uma série de
informações que serão disponibilizadas para vários setores como: financeiro,
faturamento, expedição, estoque, canal de distribuição, vendas, fornecedor etc.
No passado, este exemplo citado não tinha integração do sistema, e todos os
procedimentos tinham que ser realizados de forma manual.
FONTE: O autor
Gestão em foco
Cada etapa representa um processo a ser executado dentro da organização
para que o cliente seja atendindo no menor tempo e custo possível.
277
FONTE: O autor
Gestão em foco
Com o passar dos anos as organizações foram se modernizando e
inserindo em suas estruturas novas tecnologias para aumentar sua eficiência, tanto
no processo de produtividade, quanto na gestão da cadeia, interligando todos os
setores que antes não se comunicavam de forma eficiente.
Gestão em foco
• MPS – Master Production Schedule – é um sistema que permite administrar
os recursos internos com base na demanda de forma a facilitar o processo
de programação da produção.
Gestão em foco
Após chegarmos ao custo total do estoque para uma organização podemos
aplicar a fórmula do lote econômico “LEC”:
Gestão em foco
técnicas em painéis de informações o gestor possui todo o fluxo que o material
percorre. O Kanban pode ser aplicado tanto físico como por meio de sistemas de
informação. Um supermercado utiliza o sistema Kanban para identificar quando
precisa repor suas prateleiras, assim como o tempo de reposição entre um lote e
outro, e os prazos de vencimentos de cada produto.
Gestão em foco
3 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Gestão em foco
FONTE: O autor
283
FONTE: O autor
Este é um dos principais motivos que leva um produto da internet ser mais
barato que de uma loja física. Ao contrário da loja física, muitas das lojas virtuais
não possuem físico, ou seus estoques possuem poucas unidades. Muitas destas
lojas virtuais possuem acordos com seus fornecedores da seguinte maneira:
quando adquirimos um produto no site, o sistema é integrado com o fornecedor do
produto, que ao receber o ok já realiza automaticamente o processo de despacho
do produto diretamente para o cliente. Neste modelo não há necessidade de um
Gestão em foco
estoque do próprio site o que acaba reduzindo os custos do produto final. A figura
a seguir demonstra este exemplo.
FONTE: O autor
Gestão em foco
4 MENSURAÇÃO E RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Gestão em foco
FIGURA 22 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FONTE: O autor
• Relatório Ad Hoc: este relatório pode ser aplicado para diversas finalidades
de avaliação de desempenho de uma determinada situação. Os três
modelos mais utilizados são:
Gestão em foco
- Política: utilizado pela área executiva para diagnosticar os procedimentos
realizados quanto à política estipulada pela área.
Gestão em foco
• Armazenagem por agrupamento, onde os materiais são agrupados e
estocados em uma estrutura seguindo apenas o modelo. Nem sempre este
método permite uma gestão eficiente do espaço físico, pois dependendo
do material, ele pode ocupar muito espaço. Ex.: estoque de uma indústria
têxtil, onde temos todos os tipos de aviamentos como botões, zíperes etc.
5.1 PICKING
Gestão em foco
demanda tempo e dinheiro dependendo do tipo da estrutura do armazém. O
picking é dividido em quatro procedimentos:
Nome Característica
FONTE: O autor
Gestão em foco
Para sua compreensão usamos o exemplo da FAB “Força Aérea Brasileira”
que implantou no gerenciamento de seus armazéns um sistema de rádio frequência
chamado RFID “Radiofrequency Identification Data”.
290
Gestão em foco
O sistema RFID pode ser aplicado a várias modalidades, pois como
explicamos ele utiliza o sistema de rádio frequência para sinalizar a localização
do objeto, então podemos encontrar este sistema em empresas de logísticas de
transporte, táxis, supermercados etc.
Gestão em foco
Este modelo permite a elevação
horizontal e vertical de materiais,
de modo a facilitar o processo de
armazenagem e carregamento
Empilhadeira
dentro das estruturas. Existem três
modelos de combustíveis que o
equipamento utiliza: gás, diesel,
ou a bateria.
Este equipamento é utilizado
para deslocamento sobre trilhos
de materiais de grande peso,
P o n t e
ele permite a elevação de forma
Rolante
horizontal. Podemos encontrar em
construções de navios e em portos
alfandegários.
Gestão em foco
QUADRO 22 - MODELOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS
Trata-se da unificação de
vários volumes em apenas um
Carga unitizada
por meio de cintas, arames ou
fitas plásticas.
São mercadorias
acondicionadas sobre palets
para formação de apenas um
Carga Paletizada volume único. As mercadorias
podem ser embaladas por
meio de plástico filme, fitas ou
cintas.
Trata-se da unificação de
vários volumes por meio
de redes ou cintas com 293
Carga pré-lingada alças adequadas para a
movimentação e içamento
das mercadorias durante o
transporte.
Trata-se do acondicionamento
das mercadorias dentro de
um contêiner. Este modelo
permite a utilização de
Carga
paletes em seu interior para
conteinedorizada
acomodação das mercadorias
e outros materiais que
auxiliam no transporte e
acomodação interna.
Gestão em foco
FONTE: Disponível em: <www.google.com.br/imagens>. Acesso em: 26 maio 2015.
6 LOGÍSTICA REVERSA
Gestão em foco
• A logística reversa de pós-vendas atua sobre o processo de devolução
de produtos que foram devolvidos pelas seguintes razões: comercial,
defeituoso, ou por avarias no transporte etc.
LOGÍSTICA REVERSA
setorial.
A logística reversa é um "instrumento de desenvolvimento econômico e
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
final ambientalmente adequada".
A Lei nº 12.305/2010 dedicou especial atenção à logística reversa e definiu
três diferentes instrumentos que poderão ser usados para a sua implantação:
regulamento, acordo setorial e termo de compromisso.
O acordo setorial é um "ato de natureza contratual firmado entre o poder
público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista
a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos".
Gestão em foco
a Política Nacional de Resíduos Sólidos, ratificou a relevância dada à logística
reversa e criou o Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística
Reversa – COMITÊ ORIENTADOR.
Por permitir grande participação social, o Acordo Setorial tem sido escolhido
pelo Comitê Orientador, desde sua instalação em 17/02/2011, como o instrumento
preferencial para a implantação da logística reversa.
O COMITÊ ORIENTADOR é presidido pelo Ministério do Meio Ambiente –
MMA que desempenha, também, as funções de Secretaria Executiva. É composto
por mais outros quatro ministérios: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior – MDIC; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– MAPA; Ministério da Fazenda – MF; e Ministério da Saúde – MS. Representam
esses ministérios junto ao Comitê seus respectivos ministros de Estado e, em caso
de impedimento, seus representantes legais.
A estrutura do COMITÊ ORIENTADOR inclui o Grupo Técnico de
Assessoramento – GTA instituído pelo Decreto Nº 7.404/2010 e formado por
296
técnicos dos mesmos cinco ministérios que compõem o COMITÊ ORIENTADOR.
Sua coordenação, bem como a função de Secretaria Executiva, é exercida pelo
MMA.
O COMITÊ ORIENTADOR e o GTA possuem a incumbência de conduzir
as ações de governo para a implantação de sistemas de logística reversa, e têm
centrado esforços na elaboração de acordos setoriais visando implementar a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Gestão em foco
Os objetivos principais desses grupos são a elaboração de uma minuta de
edital de chamamento para a realização de acordos setoriais bem como a coleta
de subsídios para a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica para
implantação de sistemas de logística reversa – EVTE.
Gestão em foco
Dez propostas de acordo setorial recebidas
até junho de 2013, sendo 4 consideradas
Produtos Eletroeletrônicos e
válidas para negociação. Proposta unificada
seus Componentes.
recebida em janeiro de 2014. Em negociação.
Próxima etapa – Consulta Pública.
Três propostas de acordo setorial recebidas
Descarte de Medicamentos. até abril de 2014. Em negociação.
Próxima etapa – Consulta Pública.
Atualizada em: 13 mar. 2015.
Outras iniciativas anteriores à PNRS para a devolução de resíduos
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
I. Pedido perfeito – mensura o percentual de pedidos
entregues no prazo negociado com o cliente, completo,
sem avarias e sem problemas na documentação fiscal.
299
Gestão em foco
I. Proporciona alta densidade de armazenamento, graças à eliminação de
corredores.
II. Possui acesso aos paletes intermediários, sem necessidade de movimentação
de outros paletes.
III. O sistema pode utilizar empilhadeiras comuns, com pequenas modificações na
estrutura de proteção ao operador.
IV. Permite maior velocidade de armazenagem em comparação com o porta-palete
convencional.
Gestão em foco
III. Os comportamentos não lucrativos são provenientes da gestão dos fluxos
reversos, que admitem a concepção de um novo fluxo de matérias-primas
advindas das etapas de pós-consumo e/ou pós-venda.
A I, apenas.
B III, apenas.
C I e II.
D II e III.
E I, II e III.
301
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
302
Gestão em foco
----------------- [ TÓPICO 3 – GESTÃO DE MATERIAIS E COMPRAS ] -----------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
prazos de vendas, previsão de preços, qualidade dos serviços ofertados por
terceiros, mudanças na demanda, prazos de entrega dos produtos, entre outras
atividades. A organização tem obrigação de controlar a demanda de compras, pois
uma parte do dinheiro vindo das vendas é para pagar os fornecedores dos os
insumos comprados, reduções pequenas na aquisição dos materiais podem gerar
melhorias consideráveis nos lucros. Pode-se então dizer que a gestão de compras
é de importância vital para a organização garantir sucesso.
Gestão em foco
De maneira geral, a gestão de compras é uma ferramenta fundamental
para o desempenho da empresa como um todo, tendo que ser analisada, estudada
estrategicamente e modificada, conforme a necessidade mercadológica (COLETTI
et al., 2002). Mas, de acordo com Parente (2000, p. 209):
Gestão em foco
FIGURA 24 - CICLO DE COMPRAS
Gestão em foco
2.2.1 Identificação dos materiais
Para Dias (2009, p. 178) “A classificação dos materiais tem como objetivo
definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização
e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa”.
Gestão em foco
2.2.2 Custos ligados a estoques
Gestão em foco
se a denominação dos materiais mais importantes de classe A, aos intermediários,
materiais de classe B, e aos menos importantes, materiais da classe C.
Gestão em foco
QUADRO 23 - DEFINIÇÕES DE DEMANDA
Gestão em foco
gestão da demanda não pode ser apenas considerada como uma atividade que
apenas se resume à previsão de vendas. Os autores defendem o conceito de
gestão da demanda mais abrangente que envolve a criação de sinergias entre o
marketing, gestão da operação, compreender o mercado, estratégia da empresa,
capacidade de produção e, por fim, o atendimento ao consumidor.
312
Gestão em foco
anterior pode-se perceber o processo que envolve, o planejamento estratégico de
marketing, pesquisa de marketing, segmentação do mercado, desenvolvimento
de produto, comercialização de produto, marketing de vendas, gestão do ciclo de
vida do produto, enquanto que o processo de atendimento da demanda engloba
o planejamento estratégico da cadeia de suprimentos, projetos da cadeia de
suprimentos e operação da cadeia de suprimentos. (MELO apud HILLETOFHT,
ERICSSON, CHRISTOPHER, 2009).
RESUMO DO TÓPICO 3
Cada vez mais as organizações perante o mercado estão em uma grande 313
corrida para manter seus clientes, com novos procedimentos para diminuir os
estoques, efetuar compras com valores menores e desenvolver novos processos
para identificar a demanda dos seus produtos.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
I. Maior segurança no ciclo de reposição de materiais.
II. Maior liberdade de negociação e, consequentemente, favorecimento do potencial
de redução do preço de compra.
III. Maiores oportunidades para os fornecedores se familiarizarem com os
componentes ou peças produzidas pela empresa.
315
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
HILLETOFHT P.; ERICSSON D.; CHRISTOPHER M. Demand Chain Manegement:
a swedisch industrial, case study. Indutrial Manegement and data systems. v.
109, n. 9, 2009.
317
PARENTE, J. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
Gestão em foco
--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
SERVIÇOS PÚBLICOS
Gestão em foco
diretamente por ele, o prestador fica sob fiscalização daquele. Estes serviços não
se tratam necessariamente de necessidades da comunidade e sim de facilidades
para quem o usufruir. Podemos citar como exemplo deste serviço os serviços de
telefonia, energia elétrica, transporte coletivo etc.
Para ficar mais claro, podemos citar um exemplo. Vamos imaginar que
você vendeu um produto ou prestou um serviço para algum órgão público. Desde
o momento em que foi contratado houve serviço administrativo interno. Mas vamos
diretamente ao pagamento deste produto ou serviço: como você imagina que é feito
320
o pagamento? Por pessoas que trabalham na administração pública interna, que
realizarão os procedimentos necessários até que o seu pagamento seja efetuado.
Serviços industriais são aqueles que não são pagos através dos
impostos/tributos arrecadados, geram renda para quem o presta, ou seja, é um
serviço pago pela comunidade, não é gratuito. A remuneração deste tipo de
serviço sempre será estabelecida pelo poder público, podendo ser por meio de
tarifa quando prestado pela administração direta (órgãos do Estado) ou indireta
(entidades) ou por meio de preço público, quando o serviço é prestado por outra
pessoa jurídica que não faça parte da administração pública direta e indireta,
no caso os concessionários, permissionários ou autorizatários. Este tipo de
serviço é considerado impróprio do Estado, ou seja, é delegável, não precisa
ser obrigatoriamente prestado pelo Estado. Portanto, o poder público só poderá
Gestão em foco
explorar esta atividade econômica dos serviços industriais quando, segundo a CF,
art. 173, for relevante o interesse coletivo, tudo conforme define a lei.
Gestão em foco
Segundo Meirelles (2011, p. 379), “Os serviços centralizados,
descentralizados ou desconcentrados admitem execução direta ou indireta,
porque isto diz respeito à sua implantação e operação, e não a quem tem a
responsabilidade pela sua prestação ao usuário.”
Gestão em foco
Existe diferença entre outorga e delegação. A outorga é quando o Estado
cria outra pessoa jurídica para executar determinado serviço, e isto só pode ser
criado e modificado por lei. Já a delegação por ato administrativo é um serviço
delegado a um terceiro por contrato e isto pode ser modificado conforme os atos
desta natureza.
1 – INTRODUÇÃO
Mas o que é uma Licitação Pública? Licitação nada mais é que o conjunto
de procedimentos administrativos para executarem as compras e/ou serviços
por parte dos governos Federal, Estadual ou Municipal, ou seja todos os entes
Gestão em foco
federativos. De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar
e contratar serviços seguindo regras de lei, assim a licitação é um processo formal
onde há a competição entre os interessados.
Gestão em foco
de licitação, e devem seguir as mesmas regras. A comissão permanente é aquela
que, após a adjudicação e homologação do objeto licitado, continua tendo validade
e realizando outras licitações; e a comissão especial é temporária, criada para
realizar um processo licitatório específico, dessa forma extinguindo-se após a
conclusão dos trabalhos, não havendo a necessidade de ser editado um ato de
extinção. Os critérios a serem seguidos para a formação de comissões especiais
vão de acordo com a administração pública e o objeto a ser licitado. A norma obriga
a criação de comissões especiais sempre em que o objeto a ser licitado possuir
certa especificidade que o torna incompatível com os trabalhos da Comissão
Permanente de licitação.
Gestão em foco
Toda a legislação pertinente (leis, decretos, instruções normativas,
regulamentos etc.) devem ser amplamente estudadas, compreendidos com
profundidade e sanadas quaisquer dúvidas. Para o Ente Público é importante ter
conhecimento para que a licitação ocorra corretamente, cumprindo seu dever de
aplicar a legislação e cumprindo os interesses públicos. No que tange à empresa
interessa em participar do certame, o conhecimento é primordial para formação
da proposta e seguimento das regras impostas, entre outros. O entendimento por
ambas as partes torna a licitação mais justa, eficiente e eficaz no que tange o seu
objetivo.
328
4 – MODALIDADES DE LICITAÇÕES PÚBLICAS
Gestão em foco
4.1 – Concorrência
Gestão em foco
4.2 – Tomada de preços
4.4 – Convite
4.5 – Leilão
Gestão em foco
imóveis de posse da administração por intermédio judicial ou por dação em
pagamento. Existem duas formas de leilões: o leilão comum, que é realizado
exclusivamente por leiloeiro oficial por regras impostas pelo Ente, de acordo com a
legislação federal vinculada; e o leilão administrativo, que é realizado por servidor
público do próprio Ente Público.
4.6 – Pregão
Gestão em foco
Essa modalidade traz consigo uma inovação ao desburocratizar o processo
de contratação, simplificando os atos e reduzindo o tempo das compras públicas,
tendo demonstrado ser uma das melhores formas de aquisições a disposição da
Administração Pública. Através do pregão, é possível utilizar a tecnologia em favor
dos interesses públicos, ampliando a transparência e a participação, gerando uma
economia de recursos públicos com o aumento da competitividade e a redução de
preços e prazos.
5 – CONCESSÕES PÚBLICAS
Gestão em foco
A Lei n° 11.079, de 2004, conhecida como a Lei das parcerias público-
privadas, trouxe duas novas formas de contratos administrativos, que são a
concessão patrocinada e a concessão administrativa. A concessão patrocinada
é o modelo apresentado acima, que trata a Lei nº 8.987, de 1995, onde envolve
a cobrança de tarifa do usuário. No que tange à concessão administrativa, é o
contrato de prestação de serviço ao qual a Administração Pública é usuária
direta ou indireta da atividade, seguindo os ditames da Lei nº 8.666, de 1993.
A concessão administrativa é aplicada nos casos em que for economicamente
inviável a aplicabilidade da concessão patrocinada.
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
QUESTÕES
( ) O leilão poderá ser realizado de duas formas, através de leilão comum realizado
por leiloeiro oficial e por leilão administrativo, realizado por servidor público.
( ) O valores do bens a serem leiloados devem ser previamente avaliados pela
Administração Pública, sendo que o preço mínimo deve estar previsto no edital de
licitação.
( ) A legislação obriga que os interessados estejam previamente habilitados
junto ao Ente Público, sendo que só poderão dar lance aqueles que estiverem
regularizados.
( ) Os valores ofertados no leilão deverão ser pagos à vista, através de depósito
bancário no dia do leilão; e as ofertas poderão ser dadas de forma presencial ou
336
virtual.
Gestão em foco
( ) Ambas as partes poderão alterar unilateralmente as cláusulas contratuais
de acordo com sua conveniência, cabendo a comissão especial de licitação o
julgamento administrativo.
( ) O Estado detém a responsabilidade efetuar o acompanhamento da gestão
contratual das partes, para garantir que o interesse público esteja acima do
interesse particular.
337
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 37. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2011.
338
Gestão em foco
UNIDADE 5
1 INTRODUÇÃO
Exemplificando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
JUROS 1000 * 2% * 1 = 20
MONTANTE 1000 + 20 = 1020
2 JUROS SIMPLES
Exemplificando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 3 meses
JUROS 1000 * 2% * 3 = 60
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
MONTANTE 1061,20
JUROS 61,20
341
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
OBSERVAÇÃO: No regime de capitalização simples, o montante se
compõe a partir de uma progressão aritmética (linearmente). No regime de
capitalização composta, o montante se compõe a partir de uma progressão
geométrica (exponencialmente).
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
M = C * (1 + i * n)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
M = C * (1 + i)n
342
Veja que na capitalização simples o prazo é um fator de multiplicação e na
capitalização composta é um expoente. Essas equações serão melhor discutidas
adiante.
Juros Simples
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
Gestão em foco
Temos as seguintes equações:
J=C*i*n e M = C * (1 + i * n)
Taxa Proporcional ocorre quando se percebe entre duas (ou mais) taxas
uma relação entre os períodos de tempo a que se referem.
Gestão em foco
Exemplo: 12% a.a. = 1% a.m. (ao mês).
M = 100 (1 + 1%)12
M = 100 (1 + 0,01)12
M = 112,68
344
Ou seja, a taxa de 1% fez com que houvesse um aumento de 12,68% em
um ano.
3 OPERAÇÕES DE DESCONTO
Observe:
Gestão em foco
Se aplicarmos um desconto de 10% sobre o valor 5000 temos o seguinte:
Existe ainda outro tipo de desconto que encontramos nesse meio. Decorre
de operações de crédito realizadas geralmente pelas empresas comerciais. Elas
vendem seus produtos ou serviços e os devedores geram ao credor um título
de crédito (nota promissória, duplicata ou cheque pré-datado). Esses títulos
apresentam datas de vencimento pré-determinadas, contudo, o credor tem o
direito de antecipar esse recebimento. É nesse caso que temos uma operação de
desconto comercial (ou desconto bancário).
Duplicata.
Papel emitido pelo credor, de uma pessoa contra outra (físicas ou jurídicas),
caracterizando um compromisso de pagamento.
Nota promissória.
Semelhante à duplicada, porém emitida pelo devedor. Comprova uma
dívida com vencimento determinado.
Cheque.
Ordem de pagamento à vista, porém pode ser entregue ao credor como
promessa de pagamento futuro. Legalmente, o cheque pré-datado não existe,
mas na prática ele ocorre e pode ser descontado antecipadamente assim como a
duplicata e a nota promissória.
Gestão em foco
Ao descontar antecipadamente um dos papéis citados ou qualquer outro
produto do mercado financeiro, são levadas em conta algumas condições:
Vencimento.
Dia estabelecido para vencimento do título.
Prazo.
Diferença entre o dia do vencimento e o dia da antecipação (em dias).
Valor nominal.
Valor de face do título e que deve ser pago no dia do vencimento.
Valor atual.
Valor presente, recebido (com desconto) em data anterior ao vencimento.
346
d=N*i*n
Onde:
d = valor do desconto
N = valor nominal do título
i = taxa de desconto
n = prazo (antecipação do desconto)
Observe um exemplo:
Gestão em foco
Vamos apurar:
Temos:
N = 20 000
n = 25
i = 3% = 3/100 = 0,03 ao mês ou 0,001 ao dia
Então:
d=N*i*n
d = 20000 * 0,001 * 25
d = 125
A=N-d
A = 20000 – 500
A = 19500
Podemos dizer assim que o valor atual após o desconto simples comercial
será de R$ 19.500,00.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
4 JUROS COMPOSTOS
348
CAPITAL R$ 10.000,00
TAXA DE JUROS 1,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
Gestão em foco
JUROS 1º mês 10.000 * 1% = 100
MONTANTE 1º mês 10.000 + 100 = 10.100
MONTANTE 10.303,01
JUROS 303,01
349
M = C * (1 + i)n
Onde:
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
Gestão em foco
Dados: Pede-se: M = ?
C = $ 5000
n = 3 meses
i = 1,5 % a.m. = 0,015
Então
M = C * (1 + i)n
M = 5000 * (1 + 0,015)3
M = 5000 * (1,015)3
M = 5000 * 1,045678
M = 5228,39
AUTOATIVIDADE
5 TAXAS PROPORCIONAIS
6 TAXAS EQUIVALENTES
Essas taxas são diferentes entre si, pois são expressas em períodos de
tempo diferentes.
Gestão em foco
Temos então que: ie = ((100 + i)/100)1/n - 1
Ou seja, se tivermos uma taxa anual de 24%, para converter em uma taxa
mensal procedemos:
ie = (((100 + i)/100)1/n) – 1
ie = (((100 + 24)/100)1/12) – 1
ie = ((124/100)0,083333) – 1
ie = ((1,24)0,083333) – 1
ie = 1,018087 – 1
ie = 0,018087
7 AMORTIZAÇÃO
352
Trata-se de um processo de extinção de uma dívida realizado por meio
de pagamentos periódicos. Esses pagamentos são realizados em função de
um planejamento reembolso, onde cada parcela corresponda à soma do capital
devolvido naquele período com os juros cobrados no mesmo período.
Gestão em foco
4. Sistema de amortização constante (SAC): bastante utilizado, os juros
sofrem sua evolução pelo regime de juros simples, apurando este sempre pelo
saldo devedor da operação. Lembrando, desse sistema as amortizações serão
constantes, porém os juros vão variar de um período a outro, e por consequência,
as prestações serão diferentes e decrescentes.
353
Valor Financiado R$ 5.000,00
Taxa 1% a.m.
Prazo 5 meses com prestações mensais sem entrada.
A amortização:
Gestão em foco
Observe que o valor amortizado foi o mesmo em todos os períodos, e que
os juros foram sempre apurados sobre o saldo devedor no período imediatamente
anterior ao do pagamento da parcela. Assim, os juros não se mantiveram
constantes, e por consequência as parcelas se apresentaram diferentes em cada
período, de forma decrescente.
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
Onde:
P = Prestação
C = Capital
354
i = Taxa
n = Prazo
Valor da prestação:
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
P = 5000 ( 1% / (1 – ((1 + 1%)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1 + 0,01)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1,01)-5)))
P = 1030,20
Gestão em foco
A amortização:
no último período.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
2 ESTRUTURA DE CAPITAL
2.1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
podem ser tomadas independentemente das decisões
originais de investimento. As decisões de obtenção de
capital de terceiros e capital próprio determinam como a
pizza é repartida.
359
Segundo Assaf Neto (2005, p. 364), “...o retorno desejado pelos acionistas
de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio”.
Gestão em foco
Ainda Assaf Neto (2005, p. 362), diz que: “O custo do capital de terceiros
é definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos empréstimos e
financiamentos mantidos pela empresa”.
Gestão em foco
Você observou que os dois autores citados acima, descrevem similarmente
sobre o conceito de custo de oportunidade.
362
O custo médio ponderado de capital bruto não incide o percentual de
imposto de renda sobre o capital de terceiros.
Fórmula:
Gestão em foco
Resolução pela calculadora financeira HP 12c
Os valores foram divididos por 1000 unidades.
F clx
10 Enter
10 x
15 Enter
15 x
+
25 :
Resposta: 9% ao ano
Fórmula
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
Com base nas especificações da captação de recursos acima descrita e
desconsiderando o risco do projeto e os efeitos do imposto de renda,
avalie as afirmações seguintes.
365
3 (ENADE 2009) Num projeto para a construção de um parque temático
serão financiados 30% com recursos do BNDES, 20% com debêntures e
50% com capital dos sócios. O custo do financiamento junto ao BNDES
é 10% a.a., a debênture tem um custo de 15% a.a., e o custo de capital
dos acionistas é 20% a.a. Desprezando-se o efeito de imposto de renda,
o retorno mínimo que o parque temático deverá ter, para ser interessante
aos investidores, é de:
a) 20%.
b) 16%.
c) 15%.
d) 13%.
e) 10%.
Gestão em foco
3 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
3.1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
investimento, nesse país em questão, que tenham menor
prazo de repagamento, vale dizer, menor payback.
Gestão em foco
3.4.1 Cálculo do PBD
368
Gestão em foco
150.000 ENTER CHS FV
2n
PV = $119.579
Gestão em foco
• VPL > 0, o projeto deve ser aceito.
• VPL = 0, o projeto deve ser aceito.
• VPL < 0, o projeto não deve ser aceito.
370
Gestão em foco
12 i
f NPV → $121.388,00.
Cálculo pela fórmula
Gestão em foco
e dos fluxos de caixa líquidos incrementais gerados
pela decisão. Considerando que levar em conta o valor
do dinheiro no tempo, representa a rentabilidade do
projeto expressa em termos de taxa de juros composta
equivalente periódica.
A formulação da taxa interna de retorno pode ser
representada, supondo-se a atualização de todos os
movimentos de caixa para o momento zero, da forma
seguinte:
(R$ milhões)
Gestão em foco
Dividindo-se o somatório dos fluxos (R$ 70 milhões), pelo investimento
(R$ 50 milhões), obtém-se 140%. Dividindo-se este valor por 4 anos, obtém-se i =
35% ao ano, o valor inicial tentativo para o cálculo da taxa interna de retorno.
11,76......................................15% a.a.
373
1,85.......................................... X
X = 15% x (1,85) / 11,76 = 2,36%
I= 50% - x = 50% - 2,36% = 47,65%a.p.
Se você calcular o VPL com um custo de 47,65% a.a verá que o VPL será
praticamente zero, resultará algum valor residual, devido ao cálculo manual.
Você observou que gerou uma diferença entre o resultado pela calculadora
(47,23% a.p.) e pelo método da aproximação (47,65% a.p.), diferença essa,
irrelevante.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
2 (ENADE 2009) A Gatos e Cães S.A. analisa o projeto de um novo tipo
de ração para cachorros. O gerente financeiro responsável estimou o
seguinte gráfico para o Valor Presente (VP) das saídas de caixa e o Valor
Presente de entradas de caixa em função do custo de capital:
375
Com base nesse gráfico, qual é a decisão que o gerente financeiro deve tomar em
relação ao projeto da nova ração?
A) Abandonar o projeto, se o custo de capital for igual a 30%.
B) Abandonar o projeto, se o custo de capital for menor que 10%.
C) Investir no projeto, se o custo de capital for igual a 20%.
D) Investir no projeto, se o custo de capital for maior ou igual a 40%.
E) Investir no projeto, se o custo de capital for menor que 50%.
376
b) Quais são os impactos dessa decisão nas áreas Financeira, Produção e
RH da empresa?
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 3 – ORÇAMENTO ] ----------------------
1 APRESENTAÇÃO
2 ASPECTOS CONCEITUAIS
Gestão em foco
e que são parte central no projeto e na operação de
sistema de contabilidade gerencial. [...] Os orçamentos
nas empresas refletem as condições quantitativas de
como alocar recursos financeiros para cada subunidade
organizacional, com base em suas atividades e nos
objetivos de curto prazo. [...] Assim, um orçamento é
uma expressão quantitativa das entradas de dinheiro
para determinar se um plano financeiro atingirá os
objetivos organizacionais. Orçamentação é o processo
de preparação dos orçamentos.
O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais
atuais, só que com os dados previstos. Vejamos o que Lunkes (2003, p. 37) diz
sobre o orçamento, seu desenvolvimento e importância nas empresas:
a) Planejamento
Gestão em foco
− Planejamento Programa: é um planejamento de longo prazo, normalmente
de três a dez anos.
− Planejamento Orçamentário: é elaborado com um nível de detalhes
superior às necessidades mais imediatas. Normalmente é o primeiro ano
do planejamento de longo prazo, previsto e acompanhado mensalmente.
b) Direção
382
c) Controle
Gestão em foco
4 TIPOS DE ORÇAMENTOS
a) Orçamento Estático
b) Orçamento Flexível
Gestão em foco
Como o período do exercício social nas empresas é de 12 meses. Muitas
vezes, a empresa precisa realizar ajustes no seu plano orçamentário para equilibrar
seus objetivos e metas de resultados. Por isso, o orçamento não pode estar
“engessado”. Vamos tomar como exemplo empresas do ramo eletrodoméstico
em que o governo por um decreto reduz a alíquota do IPI no mês de junho de
um determinado ano. Desta forma, a redução da alíquota do IPI reduz o preço
de venda do produto, o que leva ao possível aumento da procura no mercado.
Desse modo, todas as previsões de vendas e de volume de produção precisam
ser revistas para esse exercício social, pois será necessária maior aquisição de
insumos, resultando no aumento de seus custos, além de outros custos e despesas
que poderão ser necessários.
c) Orçamento de Tendências
Gestão em foco
futuras, uma vez que corre o risco de tais situações acontecerem novamente.
Nesse aspecto é importante fazer uma média dos acontecimentos em um período
de alguns exercícios sociais.
Gestão em foco
elementos e nunca deve partir da observação dos dados passados. Serve como
instrumento de questionamento das atividades existentes e de reflexão para
a criação de outras mais eficazes, por isso é considerado também como uma
metodologia gerencial para o planejamento e controle orçamentário.
Gestão em foco
Feito isso, cada área tem sua participação e cada uma delas deve ser
avaliada de acordo com suas funções. Por exemplo:
387
• O Departamento de Vendas deve ser avaliado de acordo com o Orçado x
Realizado, pois, apesar da sinalização que o mercado oferece à empresa,
uma previsão de vendas errônea coloca em risco a geração de receita e
possivelmente a falta de caixa. Uma venda prevista e não realizada é um
recurso financeiro que deixa de ser registrado no caixa.
Gestão em foco
6 Importância e vantagens do controle orçamentário
Gestão em foco
7 Os limites para a elaboração dos orçamentos
390
Este material contém conhecimentos básicos que você deve ter sobre o
Orçamento e certamente ajudará em muito o seu desempenho no ENADE.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
3 Para a administração moderna comprova-se, facilmente, através da
notável aceitação que o uso de orçamentos vem alcançando nas últimas
décadas, apesar de sua complexidade.
392
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade gerencial.
Trad. Managerial Accounting. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 4 – GESTÃO DE CUSTOS ] ----------------------
1 INTRODUÇÃO
2 CUSTOS
Gestão em foco
Muitos empreendedores estabelecem o preço de venda de seus produtos
através da concorrência, sem antes verificar se o preço praticado chega ao ponto
de equilíbrio necessário para manter a saúde financeira da empresa. Logo, o custo
corresponde ao valor financeiro para que a empresa consiga cumprir com suas
obrigações financeiras (compra de matéria-prima, pagamentos de salários etc.).
Zanluca (2015 afirma que despesa é o “Valor gasto com bens e serviços
relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para
a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de
escritório, Salários da administração”.
Gestão em foco
Os custos e despesas podem ser classificados principalmente como:
Custos indiretos são aqueles que não podem ser identificados como
um item específico de custo ou como um produto, ou seja, não conseguimos
mensurar diretamente com o produto, como por exemplo, o salário dos gestores,
a depreciação, da energia elétrica (quando não há medidores para as unidades
produtivas e demais departamentos da empresa).
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
Gastos Classificação
Matéria Prima Custo direto e variável
Água utilizada na copa/cozinha Despesa
Propaganda Despesa
Salário dos vigilantes da fábrica Custo indireto e fixo
Depreciação de móveis do setor de Despesa
vendas
Embalagens Custo direto e variável
Mão-de-obra direta Custo direto e variável
Comissão da equipe de vendas Despesa
3 CRITÉRIOS DE RATEIO
Gestão em foco
FIGURA 27 – FLUXOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
398
FIGURA 28 – FLUXOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
FONTE: O autor
Gestão em foco
4 MÉTODOS DE CUSTEIO
UNI IMPORTANTE: No custeio por absorção os custos fixos são rateados entre os
produtos, incluindo os custos variáveis referente a cada um.
Exemplo:
Vamos supor que a empresa XVC têxtil fabrica dois produtos A e B, sabendo
que em determinado mês foram produzidas 100 peças do produto A e 200 peças
do produto B. Os custos indiretos somam o montante de R$ 1.000,00 já os custos
diretos referentes à matéria-prima são respectivamente R$ 5,00 e R$ 7,00 e que
Gestão em foco
os custos diretos de mão de obra são R$ 3,00 e R$ 2,00. Tal empresa rateia os
custos indiretos proporcionalmente ao custo direto. Se ela utilizar o custeio por
absorção, qual será o custo unitário do produto A e do produto B?
Resolução:
Gestão em foco
Produto A: R$ 310,00/100 = R$ 3,10 por unidade
Produto B: R$ 690,00/200 = R$ 3,45 por unidade
EXEMPLO
A XVC têxtil produziu 10.000 unidades de seu produto no mês passado.
Sabe-se que não havia estoques iniciais de produtos acabados e nem de produtos
em elaboração. A indústria vendeu 7.000 produtos por 5,00 cada um. Outros dados
observados foram:
Gestão em foco
402
Gestão em foco
403
Gestão em foco
404
Gestão em foco
No custeio por absorção, o custo de produção no período (CPP) é maior
em R$ 12.000,00. Esse valor corresponde aos custos fixos, que no custeio variável
não são considerados como custos, mas como despesas.
AUTOATIVIDADE
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos
da empresa, levando em consideração todas as características da cadeia de
produção. Os principais objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para
o produto, estabelecer o custo real, prever as possíveis variações analisando as
possíveis causas e efeitos.
Gestão em foco
Ideal: É determinado através de métodos científicos determinados pela
engenharia de produção da empresa, estabelecido através de um mínimo
de desperdício de matéria-prima, condições favoráveis de produção e
eficiência da mão de obra.
Gestão em foco
ação inalterado”, ou seja, o percentual que os investidores desejam obter sobre o
capital investido na organização.
AUTOATIVIDADE
Custo padrão
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 2 kg $3
Material secundário 1 litro $1
Mão de obra direta 2 horas $5
Custo real
Item Quantidade Preço unitário
Matéria-prima 4 kg $2
Material secundário 1,5 litro $2
Mão de obra direta 1,5 hora $6
408
Diante das informações acerca do custo real, percebe-se que ocorreu
grande variação nos custos.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
ZANLUCA, Jonatan de Sousa. Custos ou despesas? Disponível em: <http://www.
portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custo-ou-despesa.htm>. Acesso em: 12
maio 2015.
410
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 5 – CONTABILIDADE BÁSICA ] ----------------------
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
2 DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO
2.1 BENS
1. Bens Permanentes – são bens de vida longa e que são adquiridos para
serem utilizados pela empresa. Ex.: máquinas e equipamentos.
2. Bens de Consumo – são os bens para utilização da empresa e de breve
consumo. Ex.: material de expediente.
3. Bens Móveis – bens que podem ser removidos. Ex.: móveis, veículos.
4. Bens Imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar original.
Ex.: terreno, casa.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – estes possuem matéria e podem ser
trocados. Ex.: carros, mercadorias.
412
6. Bens Incorpóreos (intangíveis) – são bens que não possuem matéria e
não podem ser trocados. Ex.: marca, nome empresarial.
2.2 DIREITOS
2.3 OBRIGAÇÕES
Gestão em foco
2.4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido
É a diferença entre os valores positivos e negativos:
PL = Bens + Direitos - Obrigações
413
Resumindo:
Gestão em foco
3 A INFLUÊNCIA DO RESULTADO SOBRE O PATRIMÔNIO
3.1.1 Receitas
3.1.2 Despesas
Gestão em foco
Receitas
Venda de produtos e serviços
À vista > entrada de dinheiro no caixa
A prazo > gera direitos a receber
Despesas
Gastos realizados sem aumento do ativo, consumo
À vista: saída de dinheiro do caixa
A prazo: aumento das dívidas da empresa
RECEITAS E DESPESAS
Receitas > Despesas = Lucro
Receitas < Despesas = Prejuízo
Gestão em foco
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia
não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente.
Ativo
Art. 179 As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subsequente e
as aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos
a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou
da empresa;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia 417
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo
operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo
prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180 As obrigações da companhia, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não
circulante, serão classificadas no passivo circulante,
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo
não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior,
observado o disposto no parágrafo único do art. 179
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182 A conta do capital social discriminará o montante
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as
contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar
Gestão em foco
o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos
casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus
de subscrição;
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638, de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638, de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638, de 2007)
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o
resultado da correção monetária do capital realizado,
enquanto não-capitalizado.
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo,
em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos
casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na
418 competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as
contas constituídas pela apropriação de lucros da
companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido
que registrar a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição.
De onde provém o capital para investir na empresa. Pode ser capital próprio
ou capital de terceiros. O capital próprio é o capital dos sócios e está representado
no balanço patrimonial pelo patrimônio líquido. E o capital de terceiros (outros)
é o capital que vem de fora, e estão representados no balanço patrimonial pelas
obrigações de curto prazo (Passivo Circulante) e de longo prazo (Passivo Não
Circulante).
Gestão em foco
4.3.2 Aplicação de Recursos
São classificadas neste grupo as contas que deverão circular até o próximo
exercício social. Ou seja, tem giro rápido e deverá ser transformada em dinheiro
até o final do exercício subsequente.
Gestão em foco
2. Contas a Receber ou a Recuperar: são os valores que a empresa tem a
receber pelas vendas a prazo. Este é um dos ativos mais importantes da
empresa.
Neste grupo são classificadas as contas que terão circulação (giro) até
o final do próximo exercício. Ou seja, tem rotação mais lenta e recebimento no
420 próximo exercício.
As principais contas do Ativo Não Circulante são:
Gestão em foco
Importante: é muito comum as empresas investirem em outras empresas,
que podem ser chamadas de empresas: coligadas, controladas e relevância do
investimento.
4. Intangível: São bens que não possuem forma física, como por exemplo
marcas e patentes, direitos autorais, entre outros.
Gestão em foco
6 CONTAS DO PASSIVO (OBRIGAÇÕES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
Gestão em foco
7 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
423
Gestão em foco
8 PLANO DE CONTAS
424
Gestão em foco
9.1 RAZONETE
Nome da Conta
Débito (D) Crédito (D)
Note:
Conta do Ativo
Débito (D) Crédito (D)
425
Aumenta Diminui
Conta do Passivo
Débito (D) Crédito (D)
Diminui Aumenta
Gestão em foco
10 REGISTO CONTÁBIL
D – Estoque – R$ 5.000,00
C – Caixa – R$ 5.000,00
Exemplo:
Gestão em foco
10.1.3 Escrituração
Exemplo:
427
Exemplo:
Gestão em foco
QUADRO 25 – EXEMPLO DE LIVRO RAZÃO
429
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores.
Curitiba: Ibpex, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
430
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1993.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
1997.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
Gestão em foco
SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1997.
431
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 6 – CONTROLADORIA ] ----------------------
1 CONTROLADORIA
Gestão em foco
empresa, subsidiando os gestores para tomadas de decisões. Para que isso seja
possível, é necessário que haja planejamento das ações a serem conduzidas pela
Controladoria e que estejam apoiadas pela diretoria.
FONTE: O autor
monitorando o desempenho.
Gestão em foco
FIGURA 32 – ABRANGÊNCIA DA CONTROLADORIA
Fonte: o autor
Gestão em foco
1.1 A CONTABILIDADE NO AUXÍLIO DOS CONTROLES
FONTE: O autor
Gestão em foco
1.1.1 Ativo: análise e controle sobre os registros contábeis relacionados aos
bens e direitos de uma organização, assegurando que os mesmos estejam
corretos.
Ao tratarmos das obrigações, tem uma área específica que tem se tornado
importantíssima para o planejamento estratégico que é a área tributária.
436
Considerando a alta carga tributária e o complexo sistema tributário que é aplicado
no Brasil de um modo geral, está área merece um controle sobre as formas de
arrecadação, avaliando as possíveis compensações de créditos, procurando evitar
gastos desnecessários, otimizando resultados, tornando o processo operacional
desta área, cada vez mais eficaz, estando sempre atualizado com as mudanças
na legislação.
Gestão em foco
1.2 A CONTROLADORIA NAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
De acordo com Garcia (2010), o sistema de controle interno deve prever medidas
para salvaguardar a fidelidade sobre as transações de entradas e saídas de recursos
monetários, no intuito de assegurar a fidedignidade dos saldos contábeis. Além
disso, é necessário avaliar a eficiência e eficácia nos procedimentos operacionais
internos e externos, garantindo agilidade e segurança no tratamento dispendido
em relação ao fluxo dos recursos.
FONTE: O autor
Para que a área de Controladoria possa avaliar quais os meios mais eficazes
de controles internos a serem implantados junto ao departamento financeiro, é
fundamental que o controller conheça todo o processo operacional, avaliando
cada uma das etapas, para garantir a segurança e eficiência dos processos.
Gestão em foco
1.2.1 Contas a receber
FONTE: O autor
439
Fonte: O autor
Gestão em foco
destino correto. Considerando estes apontamentos, o controller, poderá avaliar
os procedimentos estabelecidos, desde a origem do compromisso, analisando
o critério dos prazos, avaliando como são reconhecidos e processados os
pagamentos, verificando de que maneira são realizadas as baixas, checando
qual o controle sobre o volume de pagamentos gerados etc. Desta maneira, a
Controladoria poderá mapear todo o fluxo operacional relacionado aos pagamentos,
identificando possíveis fragilidades, apontando melhorias.
Gestão em foco
• orçamento de caixa: onde será previsto o curso do fluxo de caixa,
antecipando situações de sobra ou escassez de recursos, encontrando
formas de neutralizá-las.
1.3 CUSTOS
Gestão em foco
FIGURA 37 – CICLO DE GERAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FONTE: O autor
FONTE: O autor
Gestão em foco
FIGURA 39 – CUSTEIO PADRÃO
FONTE: O autor
443
FONTE: O autor
Gestão em foco
empresa. Porém, para que todo este volume de informações possa ser gerenciado
com agilidade e precisão, é fundamental poder contar com o apoio de um Sistema
de Controle.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
a) ( ) Custeio por Absorção.
b) ( ) Custeio Variável.
c) ( ) Custeio Padrão.
446
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR., José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto
dos Santos. Controladoria estratégica. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
447
Gestão em foco
UNIDADE 6
Olá, acadêmico(a)!
1 INTRODUÇÃO
Gestão em foco
Os elementos que integram a composição do custo são: preço de compra,
todos os custos que incorrem para a aquisição deste imobilizado como fretes, de
instalação, impostos não recuperáveis, de importação, exceto os juros no preço de
compra, pois estes devem ser reconhecidos separadamente.
Gestão em foco
Método da Soma dos Dígitos: por esse método temos uma fração cujo
denominador é formado pela soma do número de anos de vida útil do bem e o
numerador é composto dos anos sucessivos.
450
Para o Método das Horas Trabalhadas: baseia-se na estimativa de
vida útil do bem, representada em horas de trabalho, e é expressa pela seguinte
fórmula:
Número de horas de trabalho no período Y
Número de horas do trabalho estimado à vida útil do bem.
Método das Unidades Produzidas: este método consiste em uma
estimativa do número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem a ser
depreciado, a quota anual de depreciação é expressa na seguinte fórmula:
Número de unidade produzidas no ano X
Número de unidades estimadas a serem produzidas durante a vida útil do bem.
Gestão em foco
I - um turno de oito horas....................1,0;
II - dois turnos de oito horas................1,5;
III - três turnos de oito horas................2,0.
Exemplo:
Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 15.000,00 trabalhou 3
turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcule a depreciação a ser registrada
no balanço de 19X1.
Cálculo:
Por trabalhar 3 turnos – implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual
de depreciação do bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 15.000,00 = 3.000,00
O lançamento da depreciação será:
D – Despesas (ou custo) de Depreciação (DRE)
C – Depreciação Acumulada (ANC)
Reavaliação de Ativos
451
O CPC 27 descreve que os ativos imobilizados precisam ser reavaliados
e, para tanto utilizam-se dois métodos:
Gestão em foco
você tenha adquirido uma máquina pelo valor de R$ 1000,00 e, ao final da vida
útil esta máquina ainda pode ser vendida por R$ 100,00 será depreciado apenas
R$ 900,00.
Além deste cenário, outros também serão estudados nos demais Comitês
de Pronunciamentos Contábeis destacando-se as suas especificidades.
Gestão em foco
3 AJUSTE A VALOR PRESENTE – CPC 12
Gestão em foco
O primeiro passo para o ajuste é verificar valor de mercado deste terreno que
atualizado a valor presente é de R$ 4.000.000 assim:
- Valor presente: R$ 4.000.000
- Valor futuro: R$ 5.000.000
454
Passivo contingente é:
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços
455
fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados
com o fornecedor; e
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals)
são passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que
não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor,
incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com
pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor
ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas
provisões.
Gestão em foco
FIGURA 41 – DIFERENCIAÇÃO ENTRE PROVISÃO E PASSIVO
456
FONTE: A autora
Gestão em foco
QUADRO 27 – ATIVO CONTINGENTE
Raramente a
Em casos semelhantes, a Na maioria dos casos a
justiça tem dado
justiça sempre dá ganho justiça tem dado ganho
ganho de causa às
de causa à empresa. de causa às empresas.
empresas.
A entrada de benefícios
A entrada de benefícios
econômicos é provável, A entrada não é
econômicos é praticamente
mas não praticamente provável.
certa.
certa.
O ativo não é contingente Nenhum ativo é
Nenhum ativo é
(logo, deve ser reconhecido (trata-se de
reconhecido.
reconhecido). um ativo contingente).
Nenhuma
Não há necessidade de A divulgação é exigida
divulgação é
divulgação. (nota explicativa).
exigida.
FONTE: Ferreira (2014, p. 631)
458
Logo, um ponto fundamental que você precisa observar no Ativo
Contingente, sendo realizado dentro do período a sua identificação e realização é
lançado diretamente no caixa ou bancos e, caso seja finalizado o processo judicial
neste período, e o seu recebimento será no período seguinte, este deverá ser
reconhecido como Ativo Contingente e Receitas diferidas no Passivo, assim, a sua
realização deve ser praticamente certa.
Gestão em foco
QUADRO 28 – PASSIVO CONTINGENTE
459
Para o Ativo e Passivo Contingentes é necessário verificar:
- se a ocorrência for provável sempre estará presente no balanço
patrimonial;
- se a ocorrência for possível estará presente apenas nas notas explicativas.
Gestão em foco
5 RECEITAS – CPC 30
Valor Justo: é o preço que será recebido pela venda de um ativo ou que
seria pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre
participantes do mercado na data da mensuração (CPC 30).
Gestão em foco
Vejamos um exemplo: na aquisição de um terreno cuja escritura não está
atualizada perante os órgãos de registro responsáveis neste caso, o lançamento
contábil poderá basear-se no valor justo, ou seja, o valor de mercado acordado
entre as partes (comprador e vendedor) e o valor nominal que consta na escritura
será ignorado neste momento. Em seguida, apresentam-se o processo de
reconhecimento e contabilização da realização da Receita.
Gestão em foco
Neste momento o reconhecimento da receita não é recomendado,
o correto é o registro da venda no Passivo como Receitas Diferidas e no Ativo
como Receitas Antecipadas ou Adiantamento do Cliente quando este houver ou
o reconhecimento no Ativo como Receita Diferida. E, o efetivo reconhecimento só
poderá transitar pelo resultado quando da transferência do risco para o comprador,
que, neste caso aconteceria quando da entrega dos veículos.
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
a) ( ) As alternativas II e III.
b) ( ) Apenas da alternativa III.
c) ( ) As alternativas I e II.
d) ( ) Apenas da alternativa I.
(Adaptado da prova de analista do CESPE)
463
Gestão em foco
3 O valor contábil de um veículo adquirido por R$ 100.000,00, com vida útil
estimada em 5 anos e valor residual de R$ 20.000,00, após o primeiro ano
de uso, qual é o valor do bem se a depreciação for pelo método linear ou
de quotas, analise as alternativas e assinale aquela que apresenta o valor
CORRETO:
a) ( ) R$ 20.000,00.
b) ( ) R$ 84.000,00.
c) ( ) R$ 100.000,00.
d) ( ) R$ 16.000,00.
a) ( ) R$ 600.000,00.
b) ( ) R$ 500.000,00.
c) ( ) R$ 100.000,00.
d) ( ) R$ 200.000,00.
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 2 – AUDITORIA ] ----------------------
1 APRESENTAÇÃO
2 CONCEITUAÇÃO
Gestão em foco
procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma
entidade”.
Gestão em foco
Além disso, Crepaldi (2009, p. 55) coloca que “[...] muitos auditores estão
sujeitos aos regulamentos do American Institute of Certified Public Accountants
(AICPA), que exerce considerável autoridade sobre seus membros e sobre a
profissão de auditor independente”.
• competência técnico-profissional;
• autonomia profissional;
• responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
• relacionamento com profissionais de outras áreas;
• sigilo;
• cooperação com o auditor independente.
Gestão em foco
B) Normas profissionais de auditoria relativas à execução do trabalho
Gestão em foco
• salvo declaração em contrário, entende-se que o auditor
considera satisfatórios os elementos contidos nas
demonstrações contábeis examinadas e nas exposições
informativas constantes das notas que as acompanham;
• o parecer deve expressar a opinião do auditor sobre
as demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Quando não se puder expressar opinião sem ressalvas
sobre todos os elementos contidos nas demonstrações
contábeis e nas notas informativas, devem ser declaradas
as razões que motivaram esse fato. Em todos os casos,
o parecer deve conter indicação precisa da natureza do
exame e do grau de responsabilidade assumida pelo
auditor. (ALMEIDA, 2010, p. 17).
• Opinião modificada.
− Opinião com ressalva.
− Opinião adversa.
− Abstenção de opinião.
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5 FORMAS DE AUDITORIA
a) Auditoria geral
Gestão em foco
[...] por ser mais completa em extensão, pode destinar-
se a todos os fins previstos na classificação da auditoria,
segundo os fins a que se destina, mas especialmente
para:
a) acautelar interesses de acionistas e investidores;
b) controle administrativo;
c) atender exigências legais;
d) avaliar a confiabilidade das demonstrações contábeis.
c) Revisão limitada
Gestão em foco
Mas, o que pode pautar uma Revisão Limitada geralmente vem a ser a
urgência em casos específicos e que se deseja investigar certas circunstâncias. A
urgência faz com que uma auditoria limitada seja o suficiente para evidenciar as
atividades do auditor.
a) Revisão integral
Gestão em foco
e aconselhável, pois, além de seu elevado custo para a
entidade, é difícil ao auditor externo executá-la uma vez
que exigiria dele quase a permanência na empresa em
tempo integral. É, entretanto, viável em caso de auditoria
interna, quando há equipe organizada para esse fim.
a) Auditoria permanente
Gestão em foco
A auditoria externa, por sua vez, também pode ser executada em caráter
permanente, mas isso só é possível com a adoção de visitas programadas que o
auditor poderá realizar em prazos estabelecidos. Desta forma o auditor externo
terá um menor volume de operações a serem acompanhadas ou realizadas, pois
o espaço de tempo entre uma auditoria e outra é curto.
476
Prossegue Franco e Marra (2001, p. 212):
Gestão em foco
O auditor poderá ser chamado a executar a auditoria geral de apenas
um exercício, sem programa de continuidade, mas apenas com o fim especial
de opinar sobre a exatidão das contas e atos da gestão daquele período (atos
relativos à reorganização societária como a criação de Holdings Controladoras.
A auditoria pode ser feita em algum item específico, por exemplo, auditoria
em apuração de imposto de renda, que é específica da área fiscal e se destina
exclusivamente para este fim. Há algumas outras áreas específicas em que esta
forma de auditoria pode ser utilizada, conforme veremos a seguir:
Gestão em foco
d) Auditoria para apurar erros e fraudes
Muitos dos erros e fraudes podem ser eliminados pela conferência física
dos valores patrimoniais. E a auditoria para esta situação é contratada pelas
empresas que não tem auditoria periódica nem específica, e os auditores apenas
são procurados quando os erros ou fraude se manifestam como evidências
concretas de atos ilícitos.
Para que possam atingir os fins a que se destinam, quase todos os tipos
de auditoria já referidos exigem a confirmação da exatidão das informações 479
contidas nas demonstrações contábeis. Desta forma, pode-se dizer que este tipo
de auditoria engloba todos os outros tipos de auditoria estudados até agora.
Gestão em foco
é interesse da própria administração da empresa auditada e a auditoria externa,
também de interesse da citada administração, mas interessando principalmente a
terceiros.
a) Auditoria interna
b) Auditoria externa
Gestão em foco
pode assessorar no campo operacional ou no administrativo, além das atividades
convencionais de auditoria.
Gestão em foco
a) Um sistema de controle interno eficiente.
b) Um sistema contábil que forneça as informações necessárias para a
preparação de demonstrações que reflitam adequadamente a posição
financeira e o resultado das operações da empresa.
c) Métodos idênticos, dentre eles o exame do sistema contábil e de controle
interno; o exame de registros contábeis; a verificação de ativos e passivos;
e a verificação, pesquisa, confronto de dados e uso de outros processos
técnicos de comprovação julgados necessários.
a) Vínculo de trabalho
b) Extensão dos trabalhos
c) Direção dos trabalhos (para quem se dirige o trabalho)
d) Responsabilidade
Gestão em foco
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
4 Ao se utilizar expressões do tipo:
484
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Gestão em foco
---------------------- [ TÓPICO 3 – PERÍCIA CONTÁBIL ] ----------------------
1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
O que se pode observar com muita clareza é que a cada dia, a perícia vem
ocupando maior espaço, buscando sempre dirimir os fatos passíveis de serem
submetidos a prova, bem como, os fatos que por ventura estejam relacionados,
486
mas que independem de prova, cuja questão está disciplinada no Código de Direito
Processual Civil-CPC, explica Ornelas (2011).
Gestão em foco
Por fim, explicam Magalhães et al. (2008), que com o segundo CPC, criado
pela Lei nº 5.869/73, e com as modificações atribuídas pelas Leis Complementares
ao CPC, que as perícias judiciais tiveram legislação ampla, clara e aplicável.
Fonseca apud Alberto (2009) menciona que a partir do século XVII foram
criadas as seguintes figuras: I) o perito como auxiliar da justiça; e, II) o perito
extrajudicial, permitindo desta forma a especialidade do trabalho judicial.
Gestão em foco
d) Marion (1982) destaca: em 1902 foi criada em São Paulo, a Escola de
Comércio Álvaro Penteado, que adotou o sistema de contabilidade das
escolas europeias, reconhecida pelo Decreto 1.339; em 1908 foi criado
o curso superior e em 1931, via Decreto nº 20.158 foi criado o curso
de Guarda-livros, que, com mais um ano de curso, formava o “perito-
contador”.
g) O CPC de 1939 (DL 1.608/39) em seus artigos 57, 117, 129, 131, 132,
208, 254, 255, 256, 257, 267 e 268, descreveu de modo sucinto e preciso,
488
a prova pericial inclusive a exposição sobre o laudo, a recusa do perito, a
substituição do perito, os esclarecimentos em audiência, a indicação de
assistentes técnicos, as despesas com o ato e as penalidades aplicáveis
por eventual ilícito ou dolo do perito.
Gestão em foco
Art. 14. Os profissionais liberais designados para o
desempenho do encargo de defensor ou de perito,
conforme o caso, salvo justo motivo previsto em lei
ou, na sua omissão, a critério da autoridade judiciária
competente, são obrigados ao respeito cumprimento,
sob pena de multa de Cr$1.000,00 (mil cruzeiros) a Cr4
10.000,00 (dez mil cruzeiros), sujeita ao reajustamento
estabelecido na Lei 6.205, de 29-04-1975, sem prejuízo
de sanção disciplinar cabível. (Redação dada pela Lei
6.465 de 14-11-1977).
b) Segundo Hoog (2010, p. 21) em 1973, pelo CCP, Lei nº 5.869/73, arts. 420
a 439, além de outros que tratam de diligências e do perito, houve melhor
delineação do valor da perícia judicial. Surgiu o arbitramento5 em fase de
liquidação de sentença, previsto no art. 607. Em agosto de 1992 o CPC
(1973) foi ajustado pela Lei nº 8.445, alterando as regras de impedimento
e suspeição e liberando o perito-assistente destas, fazendo surgir uma
nova tarefa para o expertus: a prova pericial via inquirição, através de
oitiva (ouvida), em audiência, do perito sobre questões contábeis.
Gestão em foco
d) A partir de 28-08-2001, o art. 342 do Código Penal (criado pelo Decreto-
Lei nº 2.848, de 07-12-1940) ficou melhor delineada a responsabilidade
do perito, por força da Lei nº 10.268/01, que aplicou sanções ao perito por
delito, como segue: “Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar
a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em
processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral...”
e) O código civil de 2002, art. 212, inc. V, manteve a robusta figura da prova
pericial.
Gestão em foco
Magalhães et al. (2008) corroboram com o autor Sá (2009) e citam que
foi com o advento do “segundo” CPC (código de processo civil) criado pela Lei
nº 5.869/73, através das Leis Complementares a ele atribuídas, que as perícias
judiciais tiveram ampliada a sua legislação, ficando esta, de forma clara e aplicável.
Neste mesmo contexto foi inclusa a Legislação Trabalhista e o Direito Comercial,
que adotam a mesma metodologia que as jurisprudências de natureza processual
civil, ampliando ainda mais a área atingida pela perícia.
5 OBJETIVO DA PERÍCIA
491
Magalhães et al. (2008) expuseram que a perícia pode ser realizada em
qualquer área científica, ou, até mesmo em situações empíricas, apesar de que é
a natureza do processo que a classificará; a perícia pode ser de origem judicial,
extrajudicial, administrativa ou operacional. No que tange à natureza dos fatos
que se depara, a perícia pode ser classificada como criminal, contábil, médica,
trabalhista, entre outras.
Hoog (2010, p. 25) corrobora e menciona que a perícia contábil tem por
objetivo “a verificação de atos das empresas ou fatos ligados à sua riqueza,
Gestão em foco
objetivando oferecer opinião científica contábil, prova cabal, mediante a solução
de questões propostas”, e complementa: para emitir opinião, laudo ou parecer
revelador da prova deve o perito realizar exames, vistorias, indagações,
investigações, avaliações, arbitramento, cujo procedimento é necessário para dar
sustentação a opinião.
6 OBJETO DA PERÍCIA
O objeto não pode ser confundido com o objetivo da perícia haja vista que
o objeto se refere aos fatos de natureza técnica, e o objetivo se destina a
apresentar uma prova ou constatação, de forma final e verdadeira.
Gestão em foco
(2010) que como objeto da perícia temos a prova judicial, que tem por objetivo e
por objeto demonstrar a verdade dos fatos ou atos alegados, o direito perseguido.
7 CONCEITOS
Gestão em foco
O informe serve à perícia, na geração de um parecer ou um ponto de vista
lógico.
Ressalta o autor (2009) que todos os meios são válidos para a formação
de uma opinião que se apoie na “realidade”, na “plenitude”, na “essencialidade”
e nas “formas” dos fatos em exame, e explica que o perito ao realizar a perícia,
busca a “verdade” sobre o que se pretende evidenciar e deve ter sustentação
documental. Sua finalidade é ser utilizada para fins diversos e para isso deve ser
suficientemente “confiável”.
A matéria a ser periciada deve ater-se ao objeto para a qual a perícia foi
requerida.
Gestão em foco
competente”, mas para isso é necessário que se lastreie em bases consistentes e
de plena materialidade, isto é, competentes e verdadeiras.
Sá (2009) vai além, e explica que os fins para os quais é possível requerer
uma perícia são vários, precisando para isso que se baseie em elementos
“verdadeiros” e “competentes”.
Gestão em foco
à reavaliação da propriedade e, com base no laudo, define o valor da
indenização devida pelo órgão expropriante.
Para fins administrativos a perícia pode ser realizada, por exemplo, para
verificar se o almoxarife está controlando os estoques sem permitir de haja desvio
dos mesmos. Este tipo de perícia pode ser requerido dentro da própria empresa,
por seu setor de contabilidade caso não disponha de outros meios.
Para fins sociais as perícias são promovidas pelos sindicatos para que
haja clareza na forma como os acordos salariais foram realizados.
497
Para fins de observar se as empresas possuem meios de remunerar
melhor, a perícia apura as condições em que os aumentos se suportam tão como
se há boa-fé na apuração.
Gestão em foco
indeferir até a inquirição de testemunhas, se os fatos puderem ser provados
mediante exame pericial.
Gestão em foco
9 ÔNUS DA PROVA
10 MEIOS DE PROVA
Gestão em foco
linhas mestras de sua apreciação, cercando os atos respectivos das medidas de
segurança indispensáveis ao surgimento da verdade”. (SANTOS, 1983, p. 69).
• Depoimento pessoal
Consiste no interrogatório da parte, pelo juiz, sobre os fatos da causa.
Pode ser determinado de oficio pelo juiz, ou a requerimento da parte.
• Confissão
É admissão da verdade de um fato, contrário ao interesse da parte e
favorável ao do adversário. A confissão poderá ser judicial ou extrajudicial. Ainda
poderá ser feita pela própria parte ou por procuradores com poderes especiais.
• Presunção
É a ilação (aquilo que se conclui de certos fatos) e aceitação de certeza
obtida de um fato conhecido e provado para se admitir como prova a existência de
um fato desconhecido ou duvidoso.
500
• Documentos
Documentos são papéis públicos ou particulares, cartas, livros etc.
Também são documentos, para efeitos probatórios, as reproduções mecânicas
como fotografia, filme e gravações sonoras. A cópia do documento deve ser
autenticada.
• Testemunhas
Consiste na inquirição de pessoas, alheias aos autos, pelo juiz, acerca dos
fatos da lide. Geralmente ocorre a requerimento da parte.
Gestão em foco
• Inspeção judicial
Consiste na inspeção, in loco, pelo juiz da causa, de pessoas ou coisas,
a fim de se esclarecer sobre fato que interessa à decisão da causa. O juiz poderá
ser assistido por peritos.
• Perícia
Consiste na elaboração de um laudo sobre os fatos da causa. O laudo é
preparado por perito de confiança do juiz. O trabalho é realizado independente de
compromisso (art. 422 do CPC: “O perito cumprirá escrupulosamente o encargo
que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso. Os assistentes
técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição”).
• Exame
Envolve a inspeção de pessoas ou coisas com o objetivo de se verificar
determinados fatos relacionados com o objeto da lide. É a espécie de perícia
contábil mais comum, ou seja, análise de livros e documentos, podendo envolver
também procedimentos indagativos e investigativos.
• Vistoria
É o trabalho desenvolvido pelo perito para constatar in loco o estado ou
a situação de determinada coisa, geralmente imóveis. É a espécie não muito
usada na perícia contábil, mais adotada em perícia médica ou engenharia. Poderá
envolver a verificação ou a constatação de situação, coisa, ou fato, de forma
circunstancial. É restrita à inspeção ocular.
Gestão em foco
• Arbitramento
Consiste na fixação de valor, determinado pelo perito para coisas, direitos
ou obrigações: é a estimação do valor em moeda, podendo envolver quantitativos
e qualitativos.
• Avaliação
Tem por finalidade a fixação de valor “recebendo essa denominação
quando feita em inventário, partilha ou processos administrativos e nas execuções
para estimação do valor da coisa a partilhar, ou penhor”.
502
• Admissão da Prova Pericial
O art. 300 do CPC determina que o réu indique as provas que pretende
produzir na sua contestação.
Gestão em foco
b) Na fase de liquidação
As perícias desenvolvidas são as necessárias no sentido de trazer para os
autos a quantia de direito (apura-se o quantun) que poderão ser:
11 AÇÃO JUDICIAL
Exemplos:
a) Cível em Geral:
Gestão em foco
As perícias civis envolvem a apuração de haveres e avaliação de fundo
empresarial (especialmente na dissolução parcial ou total de pessoas jurídicas),
a estimação de perdas e danos, as prestações de contas, revisão de aluguéis,
questões envolvendo condomínios prediais, consignação em geral, evolução de
juros e encargos em contratos bancários, entre outras.
b) Familiar e Sucessória:
c) Falimentar:
d) Tributária:
504
e) Administrativa:
f) Criminal:
Gestão em foco
As perícias na área criminal visam apurar falsificação de marcas e de
produtos, desfalques em caixa, apropriações indébitas, adulteração de documentos
e outras, envolvendo a análise de livros e documentos fiscais e contábeis.
Gestão em foco
Art. 275 O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina
judiciária.
a) Trabalhista:
Gestão em foco
12 HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
14 NORMAS DE PERÍCIA
Gestão em foco
Em 27 de fevereiro de 2015, a Resolução nº 1.243/2009, que trata do
perito contábil, teve nova redação pela Resolução NBC PP 01; e na mesma data
a Resolução nº 1.244/2009 também sofreu alteração de acordo com a NBC TP
01 – PERÍCIA CONTÁBIL. Observa-se que apenas ficou mais clara a competência
de cada parte.
15 IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Para que o perito possa exercer suas atribuições com isenção, este deve
se declarar impedido, após sua nomeação ou indicação.
Quando nomeado, o perito judicial deve dirigir petição, no prazo legal que
é de cinco dias, justificando a escusa ou o motivo do impedimento ou da suspeição.
Quando indicado pela parte e não aceitando o encargo, o perito-assistente
deve comunicar sua recusa a parte que o indicou, justificando por escrito, com
cópia ao juízo.
Gestão em foco
16 SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO LEGAL
Por fim, o perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Gestão em foco
17 RESPONSABILIDADE
18 ZELO PROFISSIONAL
Gestão em foco
(e) ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às
consequências advindas dos seus atos;
(f) ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o
posicionamento anterior”. ITEM 26 NBC PP01 2015.
19 HONORÁRIOS
AUTOATIVIDADE
512
A sequência CORRETA é:
a) 4, 3, 2, 1.
b) 1, 4, 3, 2.
Gestão em foco
c) 3, 1, 4, 2.
d) 2, 3, 1, 4.
A sequência CORRETA é:
a) 5, 3, 4, 1, 2.
b) 5, 4, 1, 3, 2.
c) 3, 4, 1, 2, 5.
d) 3, 1, 2, 4, 5.
Gestão em foco
3 De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos
trabalhos de Perícia Contábil, o Laudo Pericial Contábil é:
514
4 São provas periciais produzidas pelo perito:
FONTE: Prova SEFAZ – Perícia Contábil. Sáb, 11 de Dezembro de 2010 Prof. Arnoldo
lima.
Gestão em foco
c) diligência/verificação/arbitramento/técnico.
d) investigação/confirmação/orçamento/específico.
e) avaliação/confirmação/arbitramento/imparcial.
515
Gestão em foco
REFERÊNCIAS
ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2002,
v. 1, p. 85.
D’AURIA, Francisco. Revisão e perícia contábil – parte teórica. 3. ed. São Paulo:
Nacional, 1962.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1982. p. 43.
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 13.
Gestão em foco
SÁ, Antonio Lopes de. Perícia contábil. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, Moacir Amaral dos. Direito Processual Civil, volume I. 3ª edição. São
Paulo: Max Limonad, 1983.
517
Gestão em foco
--- [ TÓPICO 4 – CONTABILIDADE PÚBLICA E TRIBUNAL DE CONTAS ] ---
518
Para um melhor entendimento, podemos dizer que a contabilidade pública
está vinculada para a Administração Pública do mesmo modo que a contabilidade
societária está relacionada às atividades privadas. Sendo assim, a contabilidade
societária é regida principalmente pela Lei das Sociedades Anônimas e pelo Código
Civil, e a contabilidade pública pela Lei das Finanças Públicas, entre outras.
Gestão em foco
e externo no que diz respeito ao cumprimento da legislação, garantindo o uso
eficiente e eficaz dos recursos públicos. Objetiva também constituir informações
as instituições governamentais e particulares, prevalecendo o interesse público.
Gestão em foco
f) Resolução CFC nº 1.133/2008 – aprova a NBC T 16.6, relata sobre as
Demonstrações Contábeis.
g) Resolução CFC nº 1.134/2008 – aprova a NBC T 16.7, que versa sobre a
Consolidação das Demonstrações Contábeis.
h) Resolução CFC nº 1.135/2008 – aprova a NBC T 16.8, dispõe sobre o
Controle Interno.
i) Resolução CFC nº 1.136/2008 – aprova a NBC T 16.9, fundamenta as
questões de Depreciação, Amortização e Exaustão.
j) Resolução CFC nº 1.137/2008 – aprova a NBC T 16.10, descreve a forma
de Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor
Público.
Gestão em foco
respeito o patrimônio público, a unificação das parcelas do patrimônio público das
unidades contábeis descentralizadas, realizarem a consolidação das entidades do
setor público em atendimento a legislação e o controle gerencial.
Gestão em foco
ao qual deverá registrar, processar e evidenciar todos as atos provenientes da
gestão pública que possam gerarem modificações no patrimônio do Ente Público,
e também os atos que detêm atributos de controle específicos.
Gestão em foco
A NBC T 16.4 normatiza também as variações patrimoniais que possam
alterar os elementos patrimoniais do Ente, podendo afetar ou não seu resultado.
Caso venha afetar o patrimônio líquido do Ente, deverá manter uma correlação
entre as contas de resultado e as contas patrimoniais, a fim de permitir a
identificação dos fatos provocados por essa movimentação. Segundo essa norma,
as variações no patrimônio público são classificadas de duas formas: quantitativas
e qualitativas. As variações quantitativas decorrem de transações no setor público
que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, e as variações qualitativas
alteram a composição do patrimônio sem alterar o patrimônio líquido. A devida
norma aborda também as transações no setor público que envolvem valores de
terceiros em que o Ente Público é o fiel depositário e que não afetam o patrimônio
líquido, sendo que deverá ser demonstrada de forma separada.
Gestão em foco
formalidade nos registros contábeis através de processos manuais, mecanizados
ou eletrônicos. Deverá ser registrado em livros ou por meios eletrônicos para que
possibilite a identificação e o arquivamento de forma segura, possibilitando a
digitalização dos documentos referente à escrituração contábil, por meio eletrônico
ou magnético.
Gestão em foco
dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos, e os Custos e
as despesas identificadas com a execução da ação; o Resultado Econômico
apurado, devendo calcular a receita econômica partindo dos benefícios gerados a
sociedade e multiplicar a quantidade de serviços prestados, de acordo com o custo
de oportunidade. Para calcular o custo de oportunidade leva-se em consideração
o desembolso de menor valor entre as alternativas possíveis para a execução da
atividade pública. No que se refere a publicidade das demonstrações simplificadas,
elas devem ser realizadas de forma que toda a sociedade possa ter acesso, seja
através da publicação na imprensa oficial, como também remetendo aos órgãos
de controle interno e externo, associações e conselhos, disponibilizando inclusive
em meios eletrônicos de acesso ao público.
Gestão em foco
2.1.8 NBC T 16.8 – Controle Interno
A norma elenca alguns bens que não estão sujeito à depreciação, como:
bens móveis de natureza cultural (obras de arte, antiguidades, documentos, bens
históricos, bens de coleção, entre outros); bens de uso comum que considerados
Gestão em foco
de vida útil indeterminada, que utilizam ou utilizaram recursos públicos; animais
destinados à exposição e preservação; e terrenos rurais e urbanos. Os métodos
aplicados na depreciação, amortização e na exaustão devem estar de acordo com
a vida útil do bem e aplicado de forma uniforme. A publicidade das demonstrações
deverá ocorrer por cada classe do imobilizado em notas explicativas.
Gestão em foco
de mercado. Nas situações de reavaliação e redução ao valor recuperável os
elementos patrimoniais devem seguir regras de valor justo de mercado na data de
encerramento do balanço patrimonial, devendo ser anualmente (para contas ou
grupos de valores de mercado com variação significativa) e, a cada quatro anos
para as demais contas ou grupo de contas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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AUTOATIVIDADE
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( ) A contabilidade pública está normatizada pela Lei das Sociedades Anônimas
e pelo Código Civil, devendo cada Ente Federativo regulamentar sua forma de
registro contábil.
( ) A legislação prevê a obrigatoriedade de prestação de contas semanal de todos
os Entes Federativos para com o Tribunal de Contas, Câmara de Vereadores e a
sociedade em geral.
( ) É atividade do profissional da contabilidade pública buscar orientações e efetuar
a elaboração dos relatórios legais e de gestão, seguindo os prazos previstos na
legislação.
( ) Um dos preceitos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF é o
preenchimento do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório
de Gestão Fiscal.
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REFERÊNCIAS
MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A Lei 4320 comentada
e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 31. ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2002/2003.
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--------------- [ CONTEÚDO COMPLEMENTAR DE GESTÃO PÚBLICA ] ---------------
1 INTRODUÇÃO
O modelo orçamentário adotado no Brasil é previsto na Constituição
Federal de 1988. Ele está dividido em três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA,
a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, que
em conjunto efetivam o planejamento e a execução das políticas públicas. Esses
instrumentos possuem diversas funções nas áreas de planejamento, contábil,
financeira e atividades de controle.
Gestão em foco
2 PLANO PLURIANUAL – PPA
Gestão em foco
constitucional de "redução das desigualdades regionais" (§ 7º do art. 165 da CF
88). Ou seja, sendo apresentado de forma regionalizada, o poderá ser avaliado e
controlado de forma mais efetiva.
Gestão em foco
Art. 2º Os Programas, no âmbito da Administração Pública federal, como
instrumento de organização das ações de Governo, ficam restritos àqueles
integrantes do Plano Plurianual.
538
Gestão em foco
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.
Gestão em foco
4 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA
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à previdência e à assistência social que serão financiadas por tais receitas. Esse
orçamento abrange todas as entidades e órgãos vinculados à seguridade social,
da administração direta e indireta, bem como fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.
4.3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS
5 CICLO ORÇAMENTÁRIO
Gestão em foco
Todas as três leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo
que as envia, sob a forma de proposta, para apreciação e aprovação do Poder
Legislativo. Cabe ao Chefe do Poder Executivo sancionar, executar e controlar.
Ao Poder Legislativo compete efetuar o acompanhamento e a fiscalização da sua
execução. As leis orçamentárias são elaboradas através do Orçamento Programa,
que possibilita a unificação das peças orçamentárias, preconizando a integração
do planejamento com a execução.
Gestão em foco
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AUTOATIVIDADE
Gestão em foco
( ) Deverá estar previsto na LDO as Metas Fiscais para os três próximos exercícios
financeiros, a Avaliação dos resultados dos programas e das metas do ano anterior,
entre outros.
( ) Abarcará na LDO a limitação com gastos de Publicidade e Propaganda, teto
de recursos próprios aplicados em obras públicas e no gerenciamento da máquina
pública, entre outros.
( ) É obrigatório constar na LDO as taxas de depreciação dos bens móveis e
imóveis da Administração Pública, as alterações no Plano Diretor e no Plano de
Educação Municipal, entre outros.
( ) Ao parlamentar cabe propor emendas aos projetos de lei que tratam do PPA,
LDO e LOA, respeitando os prazos e limites condicionados na legislação.
( ) O Poder Legislativo deverá realizar Audiências Públicas regionalizadas na
fase elaboração do PPA, LDO e LOA de cada Ente Federativo, objetivando a
participação popular.
( ) Todas as alterações orçamentárias que possam serem apresentadas e discutidas
no Poder Legislativo, deverão obrigatoriamente serem aprovadas previamente em
Audiência Pública.
( ) É dever das Casas Legislativas examinarem a emitirem parecer no âmbito das
Comissões Permanentes sobre o conteúdo dos Projetos de Leis Orçamentários,
para posterior votação.
Gestão em foco
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
( ) V – F – F – V.
( ) V – F – V – F.
( ) F – V – V – F.
( ) F – V – F – V.
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REFERÊNCIAS
MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A Lei 4320 comentada
e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 31. ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2002/2003.
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