Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Escrito por:
Rachel B. Hott
Publicado em:
ter, 02/02/2016
“Está certo, aponte o seu dedo”, digo ao meu cliente, “e veja os dedos que estão dobrados e
apontados para você mesmo?” Descobrir que os dedos estão apontados para você mesmo
significa que o único que você pode controlar, o único que você pode mudar, é você mesmo.
Esperemos que, quando você mudar a si mesmo, a outra pessoa também mude. É isso que
nós trabalhamos em nossas sessões, como ele poderia tornar-se mais atento aos seus
próprios pensamentos, sentimentos e comportamento quando na presença de seu chefe.
Meu treinador de autoestima, Jack Canfield, me ensinou essa fórmula simples que eu também
compartilho com meus clientes e trainees. E + R = O, onde E representa o evento, R significa a
reação e O significa objetivo. Nós não podemos mudar o Evento (o X), mas podemos mudar a
nossa Reação (o Y), que terá impacto sobre o Objetivo.
Aqui estão algumas das técnicas de PNL utilizadas nas minhas sessões individuais e que eu
também ensino nos nossos cursos de formação Practitioner e Master Practitioner em PNL.
Também ensino aos meus clientes ao longo de várias sessões.
O R no modelo de Canfield não é apenas o que fazemos e dizemos, mas como pensamos. E
reconhecer e mudar a forma como pensamos é um dos interesses principais da PNL.
No treinamento de PNL nós ensinamos sobre o nosso sistema sensorial que inclui o
visual, auditivo, olfativo(odor), paladar (sabor) e cinestésico (que inclui a emoção, a sensação
física e a ação). Cada um desses sentidos tem subconjuntos que chamamos
de submodalidades. Por exemplo, algumas submodalidades visuais são tamanho, distância,
enquadrada ou panorama, perspectiva, localização, etc. Quando você identificar alguém que o
incomoda, pergunte-se o que pode fazer de diferente quando pensar nele, inclusive como você
pensa nele quando está na presença dele. Aqui estão alguns exemplos
de submodalidades que eu sugiro para meus clientes:
1. Em vez do seu chefe parecer agigantado - “no alto acima de você” (olhando para baixo para
lhe ver), traga ele (ou ela) “para baixo” ao nível dos seus olhos e olhe nos olhos dele (ou dela).
Ou “eleve-se” ao nível dos olhos dele. (Isso pode ser extremamente útil para aqueles que
habitualmente acham as outras pessoas mais importantes e mais significativas e que permitem
que outras pessoas os dominem. Observe que você está sendo solicitado a inverter as
posições, trazendo o seu chefe para abaixo de você ou você elevando-se acima dele. Embora
isso possa ser um alívio e ele se sentir melhor, ele está perpetuando um relacionamento um
para cima e outro para baixo. E vendo a si mesmo ou seu chefe ou outra pessoa significativa
em uma posição inferior pode ter consequências negativas indesejadas. Infelizmente para
alguns de nós, essas são as duas únicas posições que conhecemos.)
2. Em vez de ver a pessoa como sendo um “grande” homem (ou mulher) maduro, veja-a como
uma criança “pequena” tendo um ataque de raiva. (Isso pode ser útil quando a outra pessoa
está revertendo para o comportamento de uma criança ou adolescente. Veja-os em relação a
sua idade emocional. Não se deixe enganar pela sua idade cronológica.) E se nós
percebermos que estamos nos sentindo como uma criança é muito importante nos
“ampliarmos” (nos transformar de volta ao nosso tamanho como um adulto maduro).
3. Imagine o seu chefe como em um desenho animado com voz de desenho animado ou o
imagine isso acontecendo em uma revista. (Isso pode ser feito quando você perceber que está
levando as coisas muito a sério.)
4. Adicione uma trilha sonora. Eles fazem isso nos filmes para mudar o clima de uma cena. Você
pode tocar diferentes músicas até ajustar as coisas que funcionam para você (Sim, essa é uma
maneira de ajustar as coisas.).
5. Adicione um escudo à prova de balas de modo que nenhum dos discursos bombásticos do
chefe ricocheteie em você. Efeitos sonoros também podem ser incluídos.
Todas essas sugestões estão sob o seu controle. Elas são imaginárias (sim, você sabia disso,
certo), mas criativas e úteis para encontrar uma maneira de enfrentar a situação. Antecipando
o seu próximo encontro com o chefe-criança de desenho animado, ao nível dos olhos com um
tema musical personalizado, será muito diferente do que esperar um feroz animal adulto,
exagerado, pairando silenciosamente sobre você pronto para atacar.
Quando perguntei ao meu cliente como estava se sentindo, ele disse que se sentia irritado,
ofendido e frustrado. Perguntei como é que ele preferia se sentir quando estivesse perto do seu
chefe. Ao fazer essa pergunta, estamos identificando como queremos ser frente a esse desafio
e como nos programamos para acessar e manter um estado interno forte, não importa o que
esteja acontecendo lá fora. Eu compartilhei a fórmula E + R = O com ele e lhe perguntei qual a
reação que ele preferiria criar. Ele disse que gostaria de se sentir confiante. A próxima técnica
que eu ensinei é chamada de ancoragem. Para praticar essa técnica, identificamos uma época
no passado da pessoa em que ela experimentou o recurso de que precisa.
Em seguida, escolha a “âncora” que você vai usar para ativar o recurso. Pode ser um símbolo
visual, um pequeno movimento como colocar dois dedos juntos ou simplesmente a própria
palavra “confiança” falada.
Assim que você tiver planejado a âncora, traga-a de volta à memória e entre na experiência.
Enquanto você desfruta da sensação de confiança, inicie a ancoragem. Teste a
sua âncora voltando ao seu estado neutro e depois dispare a sua âncora. Você ancorou com
sucesso a experiência só quando a âncora, de forma consistente, atrai o estado do recurso.
Nessa técnica, você está treinando a sua mente e o seu corpo para acessar o estado interno
desejado. Sugeri ao meu cliente para usar a qualquer momento a sua âncora quando ele
estiver no escritório falando com o chefe. Em uma sessão de acompanhamento, ele reportou
que a âncora lhe deu confiança. Eventualmente, ele não precisou mais da âncora porque a
própria situação ativou o recurso, e que estava satisfeito com as ferramentas que estava
aprendendo. Sendo assim, continuamos a desenvolver a sua caixa de ferramentas. Aqui está
outra técnica que nós praticamos.
Quando você se encontrar usando o padrão causa-efeito, ele (ela) me faz sentir ______, outra
técnica útil é aprender a fazer limites claros. A técnica da PNL que eu ensino é chamada de
Posições Perceptivas. Nessa técnica eu conduzo o meu cliente a entrar na posição de
observador e assistir de fora, ele mesmo e ao seu chefe.
Há muitos detalhes específicos sobre essa posição (observador também é conhecido como a
3ª posição), basta dizer, “saia da experiência e observe a si mesmo e a outra pessoa, no
mesmo nível dos olhos, equidistantes”. Em última análise, o objetivo para a posição de
observador é ensiná-lo a se tornar dissociado da interação, e não fazer um julgamento. Uma
vez que o meu cliente tenha feito isso, eu o conduzo para a posição Self (também conhecida
como 1ª posição) e configuro limites distintos e claros para que ele possa sentir a si mesmo e o
seu distanciamento. No treinamento sobre Posições Perceptivas, nós também ensinamos
sobre a ida para a posição do Outro (também conhecida como 2ª posição). Nessa sessão
de coaching permanecemos com o Observador e o Self para fins de simplicidade.
O cliente relatou que essa técnica lhe deu uma sensação melhor para o sentido dos limites,
bem como uma ferramenta para se distanciar de si mesmo.
O que Steven Leeds (meu marido e parceiro de negócios) descobriu sobre a nossa carreira de
quase 30 anos como coach/trainer é que os clientes/trainees querem ferramentas eficientes
para usar durante toda a comunicação interpessoal deles, ainda que o que também querem é
magia. Nós sugerimos que essas técnicas se tornem automáticas, como que por magia. No
entanto para que isso aconteça a prática é essencial. Meu cliente tem muitas técnicas em sua
caixa de ferramentas. Seu chefe irado lhe dá a oportunidade de praticar diariamente. Isso pode
ser outra ressignificação.
Por favor, note que as habilidades e técnicas descritas nesse artigo são versões resumidas das
técnicas que eu uso com os clientes. Apenas em nossos treinamentos de formação Practitioner
e Master Practitioner é que vamos ensinar essas técnicas em profundidade.