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2019
RESUMO – A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, juntamente com o Português é
reconhecida como língua oficial no Brasil, sendo amplamente utilizada pelos
indivíduos surdos, bem como ouvintes no processo de comunicação. No tocante à
inclusão, diuturnamente os surdos frequentam escolas regulares, mas são
dependentes de intérpretes que mediam o conhecimento transmitido pelo professor
regente. Contudo, o que se percebe é que há uma falta generalizada de
profissionais especializados para suprir tal demanda, bem como de metodologias
capazes de maximizar a alfabetização dos alunos nos anos iniciais do ensino
fundamental vislumbrando o desenvolvimento da LIBRAS como L2 (segunda língua)
e ampliar desta forma o processo inclusivo, onde a música é vista como uma
metodologia lúdica eficaz empregada no processo de ensino-aprendizagem,
devendo desta forma ser empregada para contribuir no desenvolvimento do
bilinguismo, superando as limitações e incentivando a socialização entre os alunos
ouvintes e surdos.
Diante de uma sociedade que possui diversos ditames legais que vislumbram a
socialização entre seus integrantes de uma forma igualitária em seus direitos e
deveres, qual seria o impacto do ensino da LIBRAS como segunda língua já nos
primeiros anos da alfabetização através da utilização da música como ferramenta
mediadora do conhecimento e desenvolvimento cognitivo da linguagem em prol de
uma sociedade inclusiva?
JUSTIFICATIVA:
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
[...] nos tempos atuais, deve ser vista como umas das mais importantes
formas de comunicação [...]. A experiência musical não pode ser ignorada,
mas sim compreendida, analisada e transformada criticamente. (Nogueira,
2003, p.01).
A música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela
também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar
e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de
criação e recreação. (LOUREIRO,2003, p.24).
O aluno ao se deparar com uma música sinalizada fica atento não somente a
letra e sua melodia, mas também nos movimentos das mãos e expressão facial e
corporal, assim sendo, estimulando o cérebro. Utilizar como ferramenta pedagógica
uma música é muito mais do que somente ouvi-la, é compreender o que se está
falando e gesticulando, é questionar as palavras utilizadas para compô-la, é sorver a
ritmicidade, é explorar a motricidade utilizando os sinais, pois através da elaboração
de paródias, pode-se recriar uma nova versão do que foi apreendido com a letra
original, estimulando ainda mais o senso criativo do aluno.
Cumpre salientar que o ato da utilização da música em sala de aula é propiciar
uma forma simplificada de relaxamento harmônico físico e mental nos alunos,
contribuindo para novas descobertas que fogem da rotina do dia a dia.
CRONOGRAMA
PEREIRA, Maria da Conceição Costa; ZANOLLI, Maria Luiza. Mães ouvintes com
filhos surdos: concepção de surdez e escolha da modalidade de linguagem.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. 3, p. 279-286, 2007.