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AULA 01
Caros alunos,
Hoje iniciaremos o estudo de um dos ramos jurídicos mais fascinantes: O Direito Penal.
Esta disciplina, cada vez mais presente em concursos públicos, será ainda mais fácil do
que o processo penal, pois é constantemente abordada em nosso dia a dia.
Bons estudos!!!
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CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL
ANALISTA PROCESSUAL - MPU
PROFESSOR: PEDRO IVO
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O artigo 1º do Código Penal estampa os princípios da legalidade
(reserva legal) e anterioridade ao preceituar:
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação legal.
Art. 5º (CF)
[...]
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
prévia cominação legal;
"(...) O princípio da ou de reserva legal tem significado político, no sentido de ser uma
garantia constitucional dos direitos do homem. Constitui a garantia fundamental da
liberdade civil, que não consiste em fazer tudo o que se quer, mas somente aquilo que a
lei permite. À lei e somente a ela compete fixar as limitações que destacam a atividade
criminosa da atividade legítima. Esta é a condição de segurança e liberdade individual.
(...)
Assim, não há crime sem que, antes de sua prática, haja uma lei descrevendo-o como
fato punível. É lícita, pois, qualquer conduta que não se encontre definida em lei penal
incriminadora.”
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PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE Î Este princípio tem base no já citado art. 5º, XXXIX,
da Carta Magna e no artigo 1º do CP. Estabelece a necessidade de que o CRIME e a
PENA estejam PREVIAMENTE definidos em LEI.
Mas e durante o chamado “vacatio legis”, período entre a publicação da lei e a sua
entrada em vigor, já pode um indivíduo ser punido?
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Vamos analisar cada alternativa:
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Alternativa “A” Î Incorreta Î Trata das normas penais em branco, que se adequam
perfeitamente ao nosso ordenamento jurídico.
E você lembra o que são normas penais em branco? Vamos revisar:
As normas penais (em sentido genérico) podem ser completas e incompletas.
Completas são as que definem o delito de maneira precisa e determinada, não
necessitando de nenhum complemento.
Diferentemente, as leis penais incompletas, também denominadas "cegas", "abertas" ou
normas penais em branco, são disposições com conteúdo indeterminado. Essas normas
necessitam de um ato normativo, de origem legislativa ou administrativa, em geral de
natureza extrapenal, para integrá-las.
Vamos exemplificar:
Nos termos do art. 168-A do CP, que define a apropriação indébita previdenciária,
constitui delito o fato de "deixar de repassar à previdência social as contribuições
recolhidas dos contribuintes, no prazo e na forma legal”.
Mas qual é o prazo?
A norma penal não o menciona e para buscá-lo devemos recorrer à Lei de Custeio da
Previdência Social.
Sendo assim, como temos que recorrer a uma norma “B” para complementar um
dispositivo “A”, podemos afirmar que estamos tratando de uma NORMA PENAL EM
BRANCO.
Alternativa “B” Î Incorreta Î Trata da chamada analogia in malam partem, a qual não é
admitida em nosso ordenamento jurídico.
A analogia jurídica consiste em aplicar a um caso não previsto pelo legislador a norma
que rege caso análogo, semelhante.
Um possível exemplo seria a aplicação de dispositivo referente à empresa jornalística a
uma firma dedicada à edição de livros e revistas.
A analogia não diz respeito à interpretação jurídica propriamente dita, mas à integração
da lei, pois sua finalidade é justamente suprir lacunas desta.
A analogia se apresenta nas seguintes espécies:
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• Analogia in bonam partem Î Neste caso, aplica-se ao caso omisso uma norma
favorável ao réu. Este tipo de analogia é aceito em nosso ordenamento jurídico
e desta forma já se pronunciou o STF em diversos julgados. Observe:
Alternativa “D” Î Incorreta Î A lei penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.
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GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: A lei penal retroage para beneficiar o réu, e este regramento encontra
previsão no art. 2º do Código Penal, que dispõe:
Art. 2º
[...]
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença
condenatória transitada em julgado.
Sendo assim, como na questão temos uma penalização mais grave passando a uma
menor, aplica-se a retroatividade.
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PARA RELEMBRAR:
CRIME X CONTRAVENÇÃO
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção,
quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a
infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas.
alternativa ou cumulativamente.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Segundo a doutrina, três teorias tentam solucionar os conflitos
referentes à determinação do local em que ocorreu um delito. São elas:
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O Código Penal adotou a teoria da ubiqüidade, considerando como local do crime tanto o
lugar da atividade quanto o do resultado. Veja:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O Brasil adota a o princípio da territorialidade mitigada ou temperada.
Conforme previsão do art. 5º do CP.
Segundo este princípio, a lei penal brasileira aplica-se em todo território nacional,
ressalvado o disposto em tratados, convenções ou regras de direito internacional.
Observe o texto legal:
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6. (Polícia Civil - Delegado / 2002 ) Para efeitos penais, não se consideram como
extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A alternativa generaliza e, assim, contraria o parágrafo 1º do artigo 5º,
que considera como extensão do território nacional:
Art. 5º [...]
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território
nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a
serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as
aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade
privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente
ou em alto-mar.
7. (Polícia Civil - Delegado / 2006) Não se aplica a lei brasileira aos crimes
praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando- se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço
aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Claramente incorreta. A banca repetiu o parágrafo 2º do artigo 5º,
colocando a palavra “Não” na frente. Observe:
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GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Reprodução exata do artigo 4º, que trata do tempo do crime. Neste
ponto, MUITO CUIDADO para não confundir com o LOCAL DO CRIME:
DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO
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Prosseguindo:
4. Nos crimes continuados em que os fatos anteriores eram punidos por uma lei,
operando-se o aumento da pena por lei nova, aplica-se esta última a toda
unidade delitiva, desde que sob a sua vigência continue a ser praticado.
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A LEII PEN
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NCIA
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5. No Crime Habitual em que haja sucessão de leis, deve ser aplicada a nova,
ainda que mais severa, se o agente insistir em reiterar a conduta criminosa.
9. (AFRF / 2002 ) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, não se
aplica aos fatos anteriores à ela.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A lei penal retroage para beneficiar o réu.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Exige o conhecimento do art. 7º do CP. Vou apresentar um resumo
esquemático deste importante dispositivo e, posteriormente, vamos analisar a questão.
EXTRATERRITORIALIDADE – ART. 7º CP
FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, OBSERVAÇÕES:
EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGEIRO
OS CRIMES:
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O caso apresentado pela banca é a reprodução exata do Art. 7º, I, “b” do CP e, portanto,
está correta. Veja:
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III. A lei brasileira não se aplica aos crimes contra o patrimônio ou a fé pública da
União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa
pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder
Público, se praticados no estrangeiro.
IV. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
V. Aplica-se a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, aos crimes contra a
administração pública praticados por qualquer pessoa.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e III.
B) I e V.
C) II e III.
D) II e IV.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Vamos analisar as afirmativas:
Afirmativa I Î Este item nos permite traçar importantes pontos sobre a aplicabilidade
penal em leis temporárias e excepcionais.
Antes de tudo vamos compreender a diferença entre os dois dispositivos:
Para melhor compreensão, imagine a seguinte situação: Uma lei é editada atribuindo
penalização de reclusão de 5 a 8 anos para os indivíduos que gastem uma quantidade de
água superior a 300 litros por mês durante certo período de racionamento. Esta lei entra
em vigor em 01 de janeiro de 2010 e termina em 31 de dezembro do mesmo ano.
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Tício, no mês de outubro do supracitado ano, durante a vigência da lei, gasta 500 litros de
água e tal fato só é descoberto no dia 29 de dezembro. Para este caso, dará tempo de ele
ser condenado? E se for, no dia 1º de janeiro teremos a abolitio criminis?
Para responder a estas perguntas e evitar situações absurdas que tirariam o sentido de
determinadas leis, dispõe o Código Penal:
Esquematizando:
INÍCIO DA ATO
TÉRMINO DA
VIGÊNCIA CONTRÁRIO VIGÊNCIA
À LEI
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Afirmativa V Î Incorreta ÎNos termos do art. 7º, I, “C”, aplica-se a lei brasileira, embora
cometidos no estrangeiro, aos crimes contra a administração pública praticados por que
está a seu serviço.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A regra, segundo o Código Penal, é a aplicação do princípio da
territorialidade. Logo, no caso apresentado, se o navio com bandeira holandesa está em
alto mar, além do limite territorial brasileiro ou de qualquer outro país, não há que se falar
em aplicabilidade da Lei Penal Brasileira.
13. (TJ-DF/ 2003) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se somente a fatos anteriores ainda não decididos por sentença.
GABARITO: ERRADA
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COMENTÁRIOS: A lei posterior que, de qualquer modo, favorece o agente será aplicada,
ainda que os fatos já tenham sido decididos por sentença penal transitada em julgado. É o
que prevê o artigo 2º, parágrafo único, do CP.
14. (TJ-DF/ 2003) Ninguém pode ser punido por fato que a lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução, preservando-se, no
entanto, os efeitos penais da sentença condenatória.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Trata da abolitio criminis prevista no artigo 2º, caput, do CP. Sabemos
que a abolitio criminis faz cessar a execução da pena, bem como os efeitos penais da
sentença penal condenatória.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A lei excepcional ou temporária continua a reger os fatos ocorridos sob
sua vigência, mesmo depois de auto-revogadas (artigo 3º, do CP).
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: De acordo com o artigo 4º, do CP, considera-se praticado o crime no
momento da conduta (atividade), independentemente de quando vem a ocorrer o
resultado.
17. (TJ-DF/ 2003) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro,
os crimes contra a vida ou a liberdade de governador de Estado brasileiro.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Aplica-se a lei penal brasileira, de forma incondicionada, quando
praticado o fato no exterior em detrimento da VIDA ou LIBERDADE do Presidente da
República, e não do Governador de Estado.
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18. (PGFN / 2007) À luz da aplicação da lei penal no tempo, dos princípios da
anterioridade, da irretroatividade, retroatividade e ultratividade da lei penal, julgue
as afirmações abaixo relativas ao fato de Mévio ter sido processado pelo delito de
adultério em dezembro de 2004, sendo que a Lei n. 11.106, de 28 de março de 2005,
aboliu o crime de adultério:
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Vamos analisar as alternativas.
Item I Î Incorreto Î O fato de Mévio já ter sido condenado não importa no caso em tela,
pois, segundo o art. 2º do CP, a retroação atinge os efeitos penais da sentença
condenatória.
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais
da sentença condenatória.
Item II Î Correto Î Em alguns casos, como quando beneficia o réu, ocorre a retroação
da lei penal.
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Item III Î Incorreto Î Não há qualquer obrigatoriedade de provocação por parte do réu.
Os efeitos de uma lei mais benéfica alcançam AUTOMATICAMENTE os que por ele
foram atingidos.
Item IV Î Correto Î O instituto da abolitio criminis ocorre quando uma lei nova trata
como lícito fato anteriormente tido como criminoso, ou melhor, quando a lei nova
descriminaliza fato que era considerado infração penal.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Conforme lição do professor Luiz Flávio Gomes, fala-se em norma
penal em branco, ao revés ou invertida quando o complemento normativo diz respeito à
sanção, não ao conteúdo da proibição.
A lei penal incriminadora remete para outra a descrição do conteúdo sancionatório. Note-
se que o complemento normativo, nesse caso, deve emanar necessariamente do
legislador, porque somente ele é que pode cuidar da sanção penal.
A Lei 2.889/56, que cuida do genocídio, constitui claro exemplo de lei penal em branco ao
revés ou invertida porque ela mesma não cuidou diretamente da pena, mas fez expressa
referência a outras leis no que diz respeito a esse ponto.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Não é admissível do direito penal brasileiro a analogia in malam partem.
GABARITO: ERRADA
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SÚMULA
A 711
1 DO STF
LEII PEN
NAL MA
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22. (MPE – RS / 2008) Tício praticou um delito, foi processado e condenado. Um dia
após o trânsito em julgado da sentença condenatória, uma lei nova, mantendo a
mesma descrição do fato delituoso, modificou a pena cominada para esse delito.
Nesse caso, aplica-se a lei nova, se for mais benéfica ao autor do delito.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Vamos esquematizar:
LEI NOVA
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23. (MPU / 2007 – Adaptada) Luiz foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão
em outro país por crime cometido no Brasil. Após ter cumprido integralmente a
pena, retornou ao território nacional e foi preso para cumprir pena de 2 (dois) anos
de reclusão que lhe fora imposta, pelo mesmo fato, pela Justiça Criminal brasileira.
Nesse caso, a pena cumprida no estrangeiro não será descontada da pena imposta
no Brasil, por se tratarem de condenações impostas em diferentes países.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Segundo o art. 8º do Código Penal, a pena cumprida no estrangeiro
atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é
computada, quando idênticas.
Como na questão as penas são idênticas, o tempo já cumprido deverá ser descontado do
período ainda a cumprir.
Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em:
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A questão exige o conhecimento do art. 7º do Código Penal.
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Item III Î Incorreto Î Imagine que Mévio viaja para Holanda e resolve experimentar
maconha (produto cuja utilização é permitida neste país). Dias depois volta para o Brasil.
Poderá ser ele preso por ter cometido em um país estrangeiro um ato que, embora aqui
seja crime, lá é permitido?
Claro que não, e, exatamente por isso, o item está incorreto.
25 (Advogado – CEF / 2010) No que diz respeito à lei penal no tempo e no espaço, é
correto afirmar que a vigência de norma penal posterior atenderá ao princípio da
imediatidade, não incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados na forma da
lei penal anterior. No tocante à lei penal no espaço, o Código Penal (CP) adota o
princípio da territorialidade como regra geral.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado
(CP, art. 2º, parágrafo único). Logo, é incorreto afirmar que em nenhum caso lei posterior
incide sobre fatos praticados na forma da lei penal anterior. Complementando, a parte
final da questão está correta, pois o Código Penal adota como regra o princípio da
territorialidade.
26. (Promotor de Justiça Substituto – MPE-SE / 2010) De acordo com a lei penal
brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronaves brasileiras
de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se
encontrem.
GABARITO: CERTA
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GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Interpretação analógica é uma hipótese de interpretação extensiva.
Trata-se de uma extensão do conteúdo da norma aos casos analógicos correspondentes
à vontade da lei. Tal espécie de interpretação é perfeitamente admitida, pois o próprio
dispositivo legal permite se aplique analogicamente o preceito.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O princípio da legalidade está previsto no art. 1º do Código Penal,
segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia
previsão legal. Tal princípio atribui unicamente à lei a possibilidade de definir condutas
delituosas e impor sanções. Assim, não é possível que os costumes, os atos normativos
secundários e a analogia penal in malam partem sirvam de base para a alteração do
preceito incriminador.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme o art. 3º do Código Penal, aplica-se a lei temporária aos fatos
praticados durante sua vigência. Assim, no caso apresentado, como o aborto foi praticado
quando a norma temporária estava em vigor, esta deverá ser aplicada,
independentemente da data do oferecimento da denúncia.
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30. (Delegado – Polícia Civil – TO / 2008) Considere que um indivíduo seja preso
pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma nova lei
torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo cumprirá a
pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade da lei
penal.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A regra no direito penal é o da irretroatividade da lei penal, salvo
quando a nova norma for mais benéfica ao réu. Como no caso em tela trata-se de lei
mais branda, esta retroagirá, nos termos do parágrafo único do art. 2º do Código Penal.
31. (OAB-SP / 2009) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis
da sentença condenatória.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme preceituado no art. 2º, caput, do Código Penal, ninguém pode
ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela
a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Assim, o fato de lei posterior
deixar de considerar crime determinada conduta só atinge os efeitos penais, não atingindo
os efeitos civis da sentença condenatória.
32. (OAB-SP / 2009) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação
ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo
irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado.
GABARITO: ERRADA
GABARITO: ERRADA
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GABARITO: ERRADA
35. (Auditor – TCE – PR / 2003) O agente “B” seqüestra pessoa com o fim de obter
para si vantagem em dinheiro, consistente no pagamento de resgate. “B” é
condenado por extorsão mediante seqüestro (art. 159 do Código Penal). Pode-se
dizer que, neste caso, trata-se de crime permanente.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Essa questão exige do candidato o conhecimento de uma das diversas
classificações existentes para o crime.
Crime permanente é o que se prolonga no tempo, aplicando-se, por exemplo, no caso do
sequestro.
Segue abaixo um quadro resumo com as classificações mais importantes para sua prova:
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CLA
ASSIF
FICAÇ
ÇÃO DESCR
RIÇ
ÇÃO SUS
SCIN
NTA EXEMPLO
O
PRATICADOS POR
PRÓPRIOS PORTADORES DE PECULATO
CAPACIDADE ESPECIAL.
CÁRCERE
PERMANENTES PROLONGA-SE NO TEMPO.
PRIVADO
ATIVIDADE POSITIVA DO
CRIMES COMISSIVOS ROUBO
AGENTE, UMA AÇÃO.
CRIME QUE,
ABSTRATAMENTE, É OMISSÃO DE
OMISSIVOS PRÓPRIOS
OMISSIVO. É A OMISSÃO DO SOCORRO
AUTOR QUANDO DEVE AGIR.
CRIME QUE,
ABSTRATAMENTE, É ART. 13 CP - MÃE
OMISSIVOS COMISSIVO. A LEI DESCREVE DEIXA DE
IMPRÓPRIOS UMA CONDUTA DE FAZER, ALIMENTAR A
MAS O AGENTE SE NEGA A CRIANÇA
CUMPRIR O DEVER DE AGIR.
CONSUMADO INDEPENDENTE
FORMAIS DO RESULTADO AMEAÇA
NATURALÍSTICO.
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HOMICÍDIO
AS CIRCUNSTÂNCIAS DO
PRATICADO POR
PRIVILEGIADOS CRIME SÃO MINORATIVAS,
RELEVANTE
ISTO É, ATENUAM A PENA.
VALOR MORAL
36. (Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é formal, quando depende do resultado
para se consumar.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: O crime formal é aquele que se consuma independente do resultado
naturalístico.
Neste tipo de delito, o resultado pode até ocorrer, mas, para a consumação do crime, é
indiferente.
Exemplos: No delito de ameaça, a consumação dá-se com a prática do fato, não se
exigindo que a vítima realmente fique intimidada. No de injúria, é suficiente que ela exista,
independentemente da reação psicológica do indivíduo.
37. (Analista Judiciário - Judiciária / 2004) Diz-se que o crime é material, quando o
resultado, se ocorrer, é mero exaurimento.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Crime material é aquele em que o tipo penal guarda em seu interior
uma conduta e um resultado naturalístico, sendo a ocorrência deste último necessária
para a consumação.
Exemplo: É o caso do homicídio, cuja consumação é caracterizada pelo falecimento da
vítima.
38. (Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é de mera conduta, aquele que pode ou
não ter resultado.
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GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: No crime de mera conduta, a lei não exige qualquer resultado
naturalístico, contentando-se com a ação ou omissão do agente. Em outras palavras, o
tipo não descreve o resultado, consumando-se a infração com a simples conduta.
Exemplos: Violação de domicílio, ato obsceno, omissão de notificação de doença e a
maioria das contravenções.
39. (Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é omissivo próprio, aquele que depende
de resultado para se consumar.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: No crime omissivo próprio, a conduta omissiva já está prevista em lei e,
portanto, a simples omissão, independentemente de qualquer resultado, já é capaz de ser
considerada crime.
40. (Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é comissivo por omissão, aquele que
não dispensa o resultado para se consumar.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: No delito omissivo impróprio ou comissivo por omissão, por não haver
tipificação expressa, o “não agir” só será punido se dele provier um resultado negativo.
41. (AFT / 2003) "Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou
autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes
do abandono" (CP. art. 133), quanto ao sujeito ativo, é crime próprio.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Como vimos no quadro acima, crime próprio é aquele que exige uma
característica especial do sujeito ativo. No caso apresentado, o artigo 133 exige para a
tipificação que a pessoa tenha alguém sob sua guarda, logo, exige uma característica
particular.
GABARITO: CERTA
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43. (MPE – RN / 2009) Denomina-se crime complexo se enquadra num único tipo
legal.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Dizemos ser crime complexo quando este encerra dois ou mais tipos
em uma única descrição legal (ex.: roubo = furto + ameaça) ou quando, em uma figura
típica, abrange um tipo simples acrescido de fatos ou circunstâncias que, em si, não são
típicos (ex.: constrangimento ilegal = crime de ameaça + outro fato, que é a vítima fazer o
que não quer ou não fazer o que deseja).
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A questão pergunta quais são os delitos em que o resutado é
prescindível, ou seja, não é necessário. Nos crimes formais e de mera conduta,
diferentemente do que ocorre nos crimes materiais, não há necessidade de qualquer
resultado naturalístico para a consumação.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Esta questão exige do concursando o conhecimento do assunto nexo
de causalidade. Vamos fazer uma breve revisão:
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RESULTADO CAUSA
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PREEXISTENTES
ROMPEM O NEXO
CAUSAL E RESPONDE
ABSOLUTAMENTE O AGENTE PELOS
CONCOMITANTES
INDEPENDENTES ATOS PRATICADOS
ATÉ ENTÃO
SUPERVENIENTES
CAUSAS DEPENDENTES
SUPERVENIENTES
QUE NÃO
PRODUZIRAM POR
SI SÓS O
RESULTADO
QUE PRODUZIRAM
ROMPEM O
POR SI SÓS O
NEXO CAUSAL
RESULTADO
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Art. 13
[...]
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
GABARITO: ERRADA
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47. (Técnico Judiciário / 2008) A relação de causalidade não é normativa, mas fática,
nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A relação de causalidade nos crimes omissivos impróprios é normativa
(prevista em lei) e encontra-se no parágrafo 2º do artigo 13 do Código Penal.
Art. 13
[...]
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Se os crimes de mera conduta não possuem resultado, não há que se
falar em nexo causal.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nas causas supervenientes relativamente independentes que por si sós
produzem o resultado, rompe-se o nexo causal e imputa-se ao agente os fatos
anteriormente praticados.
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Anterioridade da Lei
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação
legal.
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Tempo do crime
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.
Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.
Lugar do crime
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Extraterritorialidade
I - os crimes:
II - os crimes:
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que
absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das
seguintes condições:
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro
fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo
crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
Contagem de prazo
Legislação especial
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial,
se esta não dispuser de modo diverso.
DO CRIME
Relação de causalidade
Relevância da omissão
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§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar
o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
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6. (CESPE / Polícia Civil - Delegado / 2002 ) Para efeitos penais, não se consideram
como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras.
7. (CESPE / Polícia Civil - Delegado / 2006) Não se aplica a lei brasileira aos crimes
praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando- se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço
aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
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9. (ESAF / AFRF / 2002 ) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
não se aplica aos fatos anteriores à ela.
11. (CESPE / Analista Judiciário / 2007) Sobre a aplicação da lei penal, considere:
A) I e III.
B) I e V.
C) II e III.
D) II e IV.
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13. (CESPE / TJ-DF/ 2003) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se a fatos anteriores ainda não decididos por sentença.
14. (CESPE / TJ-DF/ 2003) Ninguém pode ser punido por fato que a lei posterior
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução, preservando-se,
no entanto, os efeitos penais da sentença condenatória.
17. (CESPE / TJ-DF/ 2003) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no
estrangeiro, os crimes contra a vida ou a liberdade de governador de Estado
brasileiro.
18. (ESAF / PGFN / 2007) À luz da aplicação da lei penal no tempo, dos princípios da
anterioridade, da irretroatividade, retroatividade e ultratividade da lei penal, julgue
as afirmações abaixo relativas ao fato de Mévio ter sido processado pelo delito de
adultério em dezembro de 2004, sendo que a Lei n. 11.106, de 28 de março de 2005,
aboliu o crime de adultério:
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20. (CESPE / PROCURADOR / 2009 - Adaptada) Pode ser aplicada, no Direito Penal,
a analogia in malam partem, que é aquela pela qual se aplica ao caso omisso uma
lei mais favorável ao réu.
22. (FCC / MPE – RS / 2008) Tício praticou um delito, foi processado e condenado.
Um dia após o trânsito em julgado da sentença condenatória, uma lei nova,
mantendo a mesma descrição do fato delituoso, modificou a pena cominada para
esse delito. Nesse caso, aplica-se a lei nova, se for mais benéfica ao autor do delito.
23. (FCC / MPU / 2007 – Adaptada) Luiz foi condenado à pena de 1 (um) ano de
reclusão em outro país por crime cometido no Brasil. Após ter cumprido
integralmente a pena, retornou ao território nacional e foi preso para cumprir pena
de 2 (dois) anos de reclusão que lhe fora imposta, pelo mesmo fato, pela Justiça
Criminal brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no estrangeiro não será
descontada da pena imposta no Brasil, por se tratarem de condenações impostas
em diferentes países.
24. (FCC / MPU / 2007) No que tange à aplicação da lei penal, considere:
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Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados APENAS em:
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
25 (CESPE / Advogado – CEF / 2010) No que diz respeito à lei penal no tempo e no
espaço, é correto afirmar que a vigência de norma penal posterior atenderá ao
princípio da imediatidade, não incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados
na forma da lei penal anterior. No tocante à lei penal no espaço, o Código Penal
(CP) adota o princípio da territorialidade como regra geral.
26. (CESPE / Promotor de Justiça Substituto – MPE-SE / 2010) De acordo com a lei
penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronaves
brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se
encontrem.
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Nessa situação, se Kátia praticou aborto voluntário no dia 20/1/2008, mas somente
veio a ser denunciada no dia 3/2/2008, não se aplica a lei temporária, mas sim a lei
em vigor ao tempo da denúncia.
30. (CESPE / Delegado – Polícia Civil – TO / 2008) Considere que um indivíduo seja
preso pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma nova
lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo
cumprirá a pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da
irretroatividade da lei penal.
31. (CESPE / OAB-SP / 2009) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais
e civis da sentença condenatória.
35. (ESAF / Auditor – TCE – PR / 2003) O agente “B” seqüestra pessoa com o fim de
obter para si vantagem em dinheiro, consistente no pagamento de resgate. “B” é
condenado por extorsão mediante seqüestro (art. 159 do Código Penal). Pode-se
dizer que, neste caso, trata-se de crime permanente.
36. (NCE / Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é formal, quando depende do
resultado para se consumar.
37. (CESPE / Analista Judiciário - Judiciária / 2004) Diz-se que o crime é material,
quando o resultado, se ocorrer, é mero exaurimento.
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38. (NCE / Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é de mera conduta, aquele que
pode ou não ter resultado.
39. (NCE / Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é omissivo próprio, aquele que
depende de resultado para se consumar.
40. (NCE / Auditor – MT / 2004) Diz-se que o crime é comissivo por omissão, aquele
que não dispensa o resultado para se consumar.
41. (ESAF / AFT / 2003) "Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda,
vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos
resultantes do abandono" (CP. art. 133), quanto ao sujeito ativo, é crime próprio.
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