3.2. Os perigos do presidencialismo de coalizão 3.3. O Dever do Estado 3.4. Princípio da subsidiariedade: municípios, comunidades de bairros e as famílias é quem devem resolver os seus problemas
4. Conclusões 5. Referências Introdução
Afirmar que as soluções do nosso país são por esse
caminho, talvez pareça ser arrogante, mas tem possibilidades possíveis de serem resolvidas no texto que segue cujo objetivo é mostrar caminhos que por décadas e até mesmo por mais de um século de bloqueio ao crescimento do Brasil. A liberdade econômica não é uma realidade brasileira, finalizamos o ano de 2018 na posição 153° conforme a Heritage Foudation. O que está por trás desta lamentável posição do Brasil é uma acentuada queda nos seguintes indicadores: baixa saúde fiscal, reduzida liberdade de trabalho, liberdade de negócios, gastos do governo, baixa eficácia judicial e a não garantia do direito à propriedade, como um bem absoluto ao cidadão. Qual o sentido da busca por inovação e tecnologia nos centros de pesquisas e nas universidades públicas brasileiras, sem a liberdade econômica de empreender? Como promover o mecanismo da concorrência em um país que proíbe o empreendedorismo? A abertura comercial é uma necessidade vital para a qualidade de vida do cidadão brasileiro. E medidas como a redução dos juros, a busca ao combate as burocracias, a quebra dos monopólios e oligopólios, e o direito a propriedade, parecem ser um caminho necessário e urgente. 1. Brasil e o liberalismo empreendedor
O Brasil tem o dever de criar as condições de
promover a liberdade de Criar, Inovar e Empreender com menos impostos e Redução das Burocracias, permitindo a Burocracia a sua importância organizacional e não o engessamento de empreender e desenvolver o Brasil. A solução do Brasil passará essencialmente pelo Nosso Povo Empreendedor que observa e que pensa, trabalha e cria. Essa transformação também passará pelas mãos de nossas Instituições de Educação e Pesquisa, novas tecnologias surgirão e servirão para os Setores da Indústria, do Comércio, da Nossa Agricultura Tropical e Moderna e no Setor de Serviços, onde todos esses setores conjuntamente geram produtos, serviços, tecnologias e riquezas.
2. Papel e dever da classe média como sociedade civil
organizada - SCO
Nossa classe média deverá ser parte catalisadora das
nossas mudanças, devido a sua natureza liberal de empreender e produzir produtos, tecnologias, serviços e riquezas. É pela classe média que se deve cumprir o seu devido papel enquanto Sociedade Civil Organizada – SCO, profissionais locais, empreendedores locais, núcleos de estudos, associações de jovens, associações esportivas, clubes cívicos, associações sem fins lucrativos, em todos os bairros e municípios do Brasil. As Boas Práticas na Política devem ser a primeira cobrança e busca pela Sociedade Civil Organizada- SCO que é a nossa classe média, homem médio, as boas práticas que obtiveram sucesso nas democracias modernas devem sempre ser analisadas para com a nossa realidade brasileira sempre na busca dos princípios da legalidade, improbidade, moralidade, publicidade e eficiência, a SCO sempre terá que fiscalizar e buscar os melhores exemplos de combate a corrupção, evitando o jogo de interesse dos que atrasam nosso país a mais de um século, as oligarquias políticas e econômicas que sempre buscam os seus interesses com uma relação mutualística onde uma oligarquia alimenta a outra, o que é danoso ao Brasil, sempre na busca de reduzir ao máximo as suas sombras Oligárquicas, sobretudo nos Monopólios e Oligopólios, bem como os grupos políticos espalhados pelos nossos estados brasileiros e em nossas regiões, que desejam o poder econômico e político total, subjugam as pessoas e o Brasil. Que são as oligarquias políticas e econômicas (Empresas que dominam o setor de transporte, bancos, alimentos, serviços, onde na linguagem técnica denomina- se de monopólios e oligopólios), uma constituição brasileira altamente interventora, que faz com que a propriedade não seja um direito natural (função social através do IPTU e o ITR e Produtividade exigida em todas as áreas da propriedade, caso contrário busca-se a desapropriação), e uma constituição que não promove a Liberdade para empreender, devido as burocracias e altos impostos.
3. A importância de uma ampla reforma política
Como Sociedade Civil Organizada, precisamos olhar
com bastante atenção para a nossa estrutura política, as formas em que os poderes estão organizados e como ocorrem os acessos dos membros a esses poderes. Nos Estados Unidos, os procuradores, promotores, xerifes, delegados, são eleitos pela população, o que torna esses poderes mais representativos e com maior grau de aceitação e identificação aos interesses das pessoas, além do que há a ocorrência do recall de mandato, onde os eleitores têm o poder de revogar o mandato dos políticos que não tenham um comportamento compatível com o cargo ocupado, que são as boas práticas que se exige na política, como a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A reforma política deve ser movimentada pela busca das liberdades individuais bem como os nossos valores de Sociedade Ocidental, como a defesa das nossas famílias, da nossa pátria e da nossa fé, essa deverá ser uma defesa robusta e de forte entendimento pela Sociedade Civil Organizada. Dessa forma temas relevantes devem ser colocados nesta importante reforma política, temas da mais estrita importância, sobretudo pela capacidade de geração de oportunidades de que mais pessoas participarem da vida pública, de modo que exista a possibilidade de abertura para uma renovação constante nas casas legislativas e judiciário, promotorias, procuradorias. Assim a Reforma política é um movimento dinâmico, que deverá sempre ser avaliado por todos os cidadãos de maneira constante.
3.1. O presidente e os seus super poderes
O Sistema presidencialista é altamente concentrador
de poder, o Presidente da República é quem nomeia os presidentes das estatais, nomeia os ministros, os membros do Supremo Tribunal Federal - STF, o chefe da Procuradoria Geral da União, nomeia os cargos de presidência do Banco Central do Brasil, é responsável pela execução de todo o orçamento formulado, ele é o chefe supremo das forças armadas, decretar o estado de defesa, o estado de sítio e a intervenção federal, sancionar promulgar e faz publicar as leis. O Sistema Presidencialista deverá também ser um tema debatido nesta Ampla Reforma Política, hoje, o Presidente da República é o Chefe de Estado e o Chefe de Governo, tornando o cargo da presidência, um cargo executivo de super poderes. Isto produz muita instabilidade política, uma vez que muitos querem este cargo de super poderes e quem ocupa este cargo não quer sair, deseja a perpetuação neste poder, quando não a mesma pessoa, o mesmo partido político ou a mesma ideologia política, e para isto criam várias leis para se manter no poder e se utilizam da compra de votos e buscam aparelhar todo o Estado e todas as suas instituições como universidades e fundações, promovem a corrupção pela compra de votos, e para isto utilizam o dinheiro do contribuinte a exemplo que o Partido dos Trabalhadores - PT e o PSDB, o Partido da Social Democracia fizeram quando governaram o Brasil. Roubaram os cofres do BNDES, da Petrobras, assaltaram nossa nação brasileira.
3.2. Os perigos do presidencialismo de coalizão
O Sistema presidencialista de coalizão favorece os
políticos oportunistas que sempre buscam e exigem vantagens para o Presidente, Governadores dos estados, deputados e senadores, uma realidade imoral, não cumprindo os princípios da administração pública que mais uma vez destaco: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
3.3. O Dever do Estado
O Estado deve atuar nas áreas de defesa, soberania
nacional, diplomacia, segurança pública, justiça, preservação da ordem moral institucional, na garantia das liberdades individuais e no direito a propriedade, qualquer outra função não é competência e nem dever do Estado. O Estado não deve exercer influência em nossa cultura e em nossa família (BRAGANÇA, 2017).
3.4. Princípio da subsidiariedade: municípios,
comunidades de bairros e as famílias é quem devem resolver os seus problemas
Este princípio afirma que o governo federal não atua,
onde o cidadão pode resolver os seus problemas e conflitos. O Princípio da subsidiariedade é a melhor forma de construir o Brasil e é legitimo, pois são as pessoas que resolvem as suas causas e os seus problemas, são as pessoas que são donas de sua vida e é fundamental em qualquer democracia A antiga Cidade-Estado de Atenas sob a orientação de Clístenes utilizou deste princípio para resolver os problemas dos cidadãos atenienses. Drácon e Sólon, que foram os seus antecessores se comportavam em parte como os nossos atuais políticos, não permitiam que os locais resolvessem os seus problemas. Assim Clístenes implantou este princípio. A maior parte dos impostos arrecadados ficava com os moradores e os mesmo resolviam e solucionavam as demandas da comunidade. Os nossos políticos fazem precisamente o caminho inverso ao princípio da subsidiariedade, O Governo Federal arrecada os impostos nos municípios e retêm 70% destes valores arrecadados, e devolve somente 25% para os estados e 5% para os municípios. Uma constituição altamente interventora, denominada de “constituição cidadã”, porém não respeita o direito a propriedade e não favorece a liberdade das pessoas nem a livre iniciativa O Governo Federal por meio dos planos nacionais, planos estes implantados de cima para baixo, planos que não servem para nada, senão para gastar dinheiro indevidamente, sem que ouça as vozes dos municípios e bairros, com realidades distintas e de resoluções também distintas. Planejamentos centrais para se resolver problemas locais não funcionam e não funcionarão, cabe implantar as reformas políticas que façam o brasileiro caminhar com as suas próprias pernas, basta somente o estado cumprir o seu papel e não querer controlar as pessoas. Nas nações desenvolvidas o princípio da subsidiariedade, onde o Estado não atua, onde o cidadão pode resolver os seus problemas e conflitos, as liberdades individuais fazem parte destas nações, a liberdade de criação, de empreender, as liberdades de se expressar e exercer suas idéias e manifestações, sem a atuação do estado.
4. Conclusões
O Sistema político que mais vem dando certo nas
nações desenvolvidas é o Sistema Parlamentarista. O Poder Executivo é dividido em duas figuras ou pessoas distintas, o Presidente da República ou o Rei é o Chefe de Estado e o Primeiro Ministro é o Chefe de Governo. O Chefe de Governo é efetivamente quem governa o país, enquanto que o Chefe de Estado possui a função de protege as leis e os cidadãos e monitorar possíveis tiranias do governo, como a exemplo do aumento indevido de impostos e de leis abusivas, corrupção, sobretudo contra os princípios da administração pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O poder deverá ficar mais equilibrado com essa divisão do executivo brasileiro. A reação da população pela SCO é fundamental para a criação de um Brasil forte e livre para todos os brasileiros e pelos que aqui desejam viver e adotar como sua pátria. Dias de esperança e de constante vigilância para com os nossos problemas e desejando soluções reais e práticas.
Referências
BRAGANÇA, L.P.O. Porque o Brasil é um país atrasado?O
que fazer para entrarmos de vez o século xxi.1° Edição. Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito Editora, 2017.
IDEX ECONOMIC FREEDOM. Heritage Foudantion.
<https://www.heritage.org/index/country/brazil> Acessado em 23 de dezembro de 2018.