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CASO 1

Uma mulher de 21 anos apresenta-se eufórica, inquieta, agitada e com um longo e


ininterrupto discurso (1). Quando tinha 17 anos, apresentou um quadro de desânimo e perda
de interesse pela escola, indiferença diante das situações vivenciadas e isolamento social,
chegando a perder um ano colegial por faltas (2). Depois disso, teve uma mudança repentina
de comportamento (3), tornou-se muito comunicativa e com gestos excêntricos para seu
padrão de comportamento (5). Entrou em uma escola de teatro e dança do ventre,
abandonando após cerca de dois meses e voltando ao seu ‘estado normal’ de comportamento
(4). Recentemente, apresentou uma crise de aumento dos movimentos corporais, ficando
irritada e falante com discurso rápido (6), tentando expressar muitas ideias ao mesmo tempo,
tornando sua fala quase incompreensível (7). Refere ideias de grandeza e importância,
sentindo-se muito poderosa, com dons de cura e poder para mudar as coisas erradas do
mundo (8).

2 - alteração da afetividade: indiferença afetiva;


3 e 4 - alteração da afetividade: labilidade afetiva;
5 - alteração da afetividade: provável afeto hipomaníaco, já que o comportamento se
apresenta desajustado em algumas situações;
6 - alteração da afetividade: sintomas autonômicos de ansiedade;
7 - alteração da afetividade:intemperança emotiva.
8- ? idealização excessiva? algo assim, próximo do delírio?

A partir dessa descrição, é bem possível que se trate de um caso de ansiedade latente, visto
que a pessoa não consegue lidar de maneira devida com seus afetos e isso pode ter sido efeito
de algum tipo de planejamento desmedido ou não sucedido em sua ontogênese.

CASO 2

O Sr. A.C, 38 anos, casado, foi encaminhado para consulta psiquiátrica por tentar suicídio,
ateando fogo em si mesmo. Há cerca de três meses vem sentindo tristeza, não consegue
levantar-se da cama e sente-se muito cansado (1). Relatou que as manhãs eram terríveis,
levantava-se e se sentia incapaz para realizar as atividades do dia-a-dia (2), tais como: lavar
louça, tomar banho e ir trabalhar. À noite, quando dormia, despertava de hora em hora
durante a madrugada (6). Ele mal falava com as pessoas e isolava-se o mais que podia. Seu
apetite tinha diminuído e perdeu quatro quilos no período (7). Queixava-se, ainda, de dores
intensas, principalmente na cabeça. Sentia sua cabeça vazia e não assimilava o que lia.
Perdeu o interesse por tudo e a vida lhe parecia sem graça (3). Julgava-se inútil e achava ser
responsável pelo sofrimento de sua família. Começou a ouvir vozes que o acusavam de
arruinar a sua família e o estimulavam ao suicídio (4). Relatou, ainda, que há dois anos teve
um quadro semelhante e tentou o suicídio com medicamentos, tendo feito tratamento
ambulatorial, ficando assintomático

1 - alteração da afetividade: tristeza, demonstra afeto deprimido;


2 - alteração de afetividade: apatia;
3 - alteração da afetividade: apatia, resposta emocional abaixo do comum;
4 - alteração da afetividade: afeto deprimido, má consciência;
5 - alteração da sensopercepção: quadro complexo alucinatório auditivo;
6 - alteração da afetividade: condição de insônia intermitente;
7 - alteração da afetividade: falta de apetite e tendência ao isolamento;
Tal descrição do fenômeno evidencia um caso de depressão avançado no qual o paciente
apresenta pouco ânimo para as atividades cotidianas, sentimentos de culpa, auto-estima baixa,
alucinações sensoperceptivas que culminam em um comportamento um tanto desregulado,
como a situação de tentativa de suicídio; além do mais, esse quadro, devido às alucinações,
também pode apontar para uma possível debilidade orgânica (contudo, é menos provável).

CASO 3

Uma mulher de 50 anos vai à consulta acompanhada de familiares. Declara que aos 14 anos
de idade passou por evento de estresse intenso que foi a ameaça de morte por parte de um
vizinho, por motivos dos quais não se lembra (1). Descreve que logo após o fato, desenvolveu
uma sensação de medo importante, com períodos de substancial restrição social e sofrimento
(2). Deu prosseguimento à sua vida e desenvolvimento, casou-se, teve filhos e trabalha no
mesmo emprego há cerca de 17 anos. Tem períodos em que sente uma importante piora do
medo, com uma significativa sensação de persecutoriedade (3). Muitas vezes acha que as
pessoas, mesmo aquelas que não conhece, estão a perseguindo e comentando algo sobre si e
seu comportamento (4). Nos últimos anos, tem grande dificuldade em ficar sozinha e acredita
que, mesmo em casa, haja sempre alguém a vigiando. Em alguns momentos tem “visões” de
vultos que ficam na vizinhança (5). Associada a essa percepção de medo se considera uma
pessoa ansiosa (6). Há mais de 5 anos sente sempre que algo de ruim ou catastrófico está para
acontecer , mas nunca teve medo de enfrentar situações, por mais adversas que fossem (7).

1 - amnésia anterógrada, isto é, afeto da memória que faz com que sejam esquecidos os
eventos que aconteceram antes do trauma.
2 - alteração da afetividade: aparenta sintomas autonômicos da ansiedade
3 - alteração sensoperceptiva: alucinação visual-auditiva (sentimento de perseguição); e ainda
alteração da afetividade: aparenta sintomas autonômicos da ansiedade intermitentes;

4 - alteração na sensopercepção: ilusões visuais-auditivas (depois do trauma);


5 - alteração no conteúdo do pensamento: paranóia delirante com conteúdos obsessivos-
compulsivos;
6 - alterações da sensopercepção e afetividade: alucinações visuais (possível efeito da
ansiedade);
7 - alteração da afetividade: sintoma autonômico da ansiedade (sensação de medo latente) e
consequente postura passiva.

A pessoa manifesta um aparente caso de transtorno obsessivo-compulsivo que fora gerado


pela situação traumática de ser ameaçada de morte. Desde então, são recorrentes as ilusões de
perseguição, de projeção de tragédias e por consequência, com o tempo, tendem a piorar essa
condição caso não se tomem as medidas necessárias de enfrentamento, no sentido de
reinterpretação da sua postura diante do mundo.

CASO 4

R.C. 28 anos, solteiro, com escolaridade superior incompleta, sem profissão, mora com a
família e é por ela sustentado. Foi encaminhado para a consulta psiquiátrica porque estava
convencido que os seus sobrinhos eram falsos e que haviam sido trocados por outras pessoas
(1). Tornou-se desconfiado e julgava ser espionado. Dizia que as pessoas sabiam o que ele
estava pensando, e que até a televisão captava seu pensamento (2). Ouvia vozes comentando
sobre o que estava fazendo e dizia que aqueles que passavam por seus sobrinhos eram
impostores (3). RC relata que a primeira vez que escutou vozes foi aos 22 anos de idade, que
tinha medo de sair nas ruas e julgava que as pessoas faziam algo contra ele (4). Ao chegar em
casa sentia cheiro de flor, mesmo sem flor e julgava que sua comida tinha remédio. Parou de
ingerir remédios e deixou de tomar banho, justificando que o chuveiro deixava-o amarelo (5).
Ele percebeu, um dia, que duas vozes, em sua cabeça, estavam comentando sobre o que
estava fazendo (6). Julgou que os vizinhos instalaram uma antena parabólica para captar seus
pensamentos (7). Todas essas alterações são de ocorrência diária, com duração contínua de
semanas e meses. Foi internado seis vezes em hospitais psiquiátricos, mas, mesmo com o
tratamento, continuava desconfiado, retraído, passivo, com responsividade emocional restrita.
Não conseguiu voltar a estudar e ter um emprego (8).

1 - alteração do conteúdo do pensamento: paranóia delirante;


2 - alteração do conteúdo do pensamento e da sensopercepção: distorção ou inexistência de
estímulos do ambiente, como a situação de ouvir passos.;
3 - alteração da sensopercepção: alucinação auditiva complexa;
3 - alteração do conteúdo do pensamento: paranóia delirante;
4 - alteração da afetividade, enquanto resposta da ansiedade, e que tem como causa alterações
no conteúdo simbólico, isto é, delírio, e ainda sendo fruto de alterações sensoperceptivas, ou
seja, o evento de alucinações auditivas complexas;
5 - correlação de alterações no conteúdo do pensamento, tal como o delírio e na
sensopercepção, em forma de alucinações visuais-auditivas;
6 - alteração da sensopercepção: quadro complexo alucinatório auditivo;
7 - alteração no conteúdo do pensamento: delírio (antenas que captam seus pensamentos).
8 - alterações de muitas dimensões que foram expostas a diversos tratamentos, contudo não
solucionado, indicando um possível distúrbio esquizóide-afetivo.

Isto posto, há grandes chances da descrição fazer referência a um quadro de esquizofrenia,


levando em conta que a pessoa demonstra debilidade em diversas dimensões cognitivas e
sensoriais de maneira contínua; ademais, o fato dessa pessoa aparentar um número
relativamente reduzido de reforços sociais pode ser tanto a causa da condição como também
pode ser efeito de alguma disfunção no sistema nervoso (em específico, no córtex frontal),
responsável, dentre tantos papéis, pelas funções operacionais.

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