maiores problemas de saúde da atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua gravidade. Os infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) evoluem para uma grave disfunção do sistema imunológico, a medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+, uma das principais células alvo do vírus. Agente etiológico - HIV-1 e HIV-2, retrovírus da família Lentiviridae.
Reservatório - O homem. Modo de transmissão - O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal); pelo sangue (via parenteral e vertical); e pelo leite materno.
Desde o momento de aquisição da infecção, o portador do
HIV e transmissor, entretanto, os indivíduos com infecção muito recente (“infecção aguda”) ou imunossupressão avançada tem maior concentração do HIV no sangue (carga viral) e nas secreções sexuais, transmitindo com maior facilidade o vírus. Alguns processos infecciosos e inflamatórios favorecem a transmissão do HIV, a exemplo de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a sífilis, o herpes genital e o Cancro Mole. Outros fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV são:
Tipo de prática sexual: relação sexual desprotegida.
Utilização de sangue ou derivados não testados ou não tratados adequadamente. Recepção de órgãos ou sêmen não testados previamente. Reutilização de seringas ou agulhas, ou compartilhamento. Acidente ocupacional durante a manipulação de materiais perfuro cortantes, contaminados com sangue ou secreções de pacientes. Gestação em mulheres HIV positivo ( fator de risco para o concepto). Período de incubação
- Compreendido entre a infecção pelo HIV e o
aparecimento de sinais e sintomas da fase aguda, podendo variar de 5 a 30 dias.
Período de latência - E o período apos a fase de infecção
aguda, ate o desenvolvimento da imunodeficiência). Esse período varia entre 5 e 10 anos, media de seis anos. Período de transmissibilidade
- O individuo infectado pelo HIV pode transmiti-
lo em todas as fases da infecção, risco esse proporcional a magnitude da viremia. Diagnóstico - A doença pode ou não ter expressão clinica logo após a infecção, sendo importante que o profissional saiba conduzir a investigação laboratorial apos a suspeita de risco de infecção pelo HIV . E importante o entendimento da dinâmica da variação viral ou seus marcadores e o curso temporal em indivíduos depois da exposição ao HIV. Tratamento
A abordagem clinico terapêutica do HIV tem-se tornado cada
vez mais complexa, em virtude da velocidade do conhecimento acerca deste agente. Os objetivos do tratamento são: prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento e garantido pelo SUS, por meio de uma ampla rede de serviços. O Brasil e um dos poucos países que disponibiliza, integralmente, a assistência ao paciente com Aids.
As diretrizes do tratamento para HIV/Aids, são
constantemente revisadas, sendo disponibilizadas no endereço eletrônico www.Aids.gov.br.