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Edição: Editora IBC

Produção de Conteúdo: Mário Pires

Revisão: Mário Pires

Capa e Projeto gráfico: Jean Marcos

Ilustração: Jean Marcos

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Sumário
Ser Feliz Importa ................................................................................................ 04
Psicologia Positiva - a Ciência da Felicidade ............................................ 06
Mensurar a Felicidade é Possível ................................................................. 08
O Termômetro da Felicidade ......................................................................... 11
I - Ambiente Pessoal .................................................................................... 12
II - Ambiente Profissional........................................................................... 14
III - Ambiente dos Relacionamentos ..................................................... 16
IV - Ambiente de Qualidade de Vida ..................................................... 17
12 Dicas para Aumentar seu Grau de Felicidade ................................... 20
Conclusão............................................................................................................. 23
Ser Feliz Importa
Ser Feliz Importa
Você é feliz? O que é felicidade para você?
A felicidade é uma emoção transformadora. No fim, é esse senti-
mento que buscamos sempre. Todas as nossas metas e sonhos têm a
intenção de nos fazer felizes – ao menos é assim que pensamos.
Se essa é nossa busca cotidiana, mesmo que não demos muita
atenção a esse fato, o que mais importa na nossa vida é sermos felizes.
Contudo, a felicidade é um estado de bem-estar individual e não pode
ser generalizada, pois é a subjetividade que diz o que pode significar
a felicidade para cada um.
Esse fundamento subjetivo da felicidade é o que impede que
criemos receitas ou manuais de busca da felicidade. Encontrar o caminho
para ser feliz passa por um poderoso processo de autoconhecimento.
Nem tudo que buscamos para atingir estados de felicidade nos faz
realmente felizes.
Já ouviu dizer que “felicidade alheia incomoda?” pois é... quando
vemos pessoas em estado de bem-estar fazemos, automanticamente,
uma associação. Se vemos na outra pessoa a felicidade que buscamos
para nós, mas que ainda não encontramos, não é de se esperar que
tenhamos uma certa invejinha, ou um “recalque” – para usar um termo
bem atual. Tendemos a acreditar que o que faz aquela pessoa feliz
pode também nos fazer felizes, mas isso é uma armadilha.
Se perguntarmos o que é felicidade para dez pessoas, certamente
teremos dez definições diferentes do que é a felicidade. Ainda, se
perguntarmos para essas dez pessoas o que as deixam felizes, teremos
ainda mais variações. O que provavelmente seria unânime seria apenas
a importância de ser feliz – aposto que todos querem isso!

4 Termômetro da Felicidade
Com uma dose de autoconhecimento, umas horas de reflexão e o
feedback do Termômetro da Felicidade podemos planejar o caminho
que nos levará a um estado pleno de bem-estar que durará mais que
apenas os momentos de alegria do dia a dia, pois suscitará em nós
a felicidade duradoura. E, para entendermos melhor esse assunto,
vamos conhecer a Ciência da Felicidade: Psicologia Positiva.
Eu imagino que você deve estar espantado de saber que há uma
Ciência para tratar da felicidade. Afinal, para que tudo isso né?
Mas... embora a Psicologia tenha, durante muito tempo, tratado
apenas dos problemas da mente, as ansiedades, neuroses e toda sorte
de desarranjos que nos levam a, em meio a tristeza, procurarmos um
psicólogo, um dia alguém pensou que mais que tratar tudo isso, era
necessário resgatar o interesse sobre os aspectos positivos da vida e
do ser humano, mas utilizando métodos cientificamente consagrados.

Termômetro da Felicidade 5
Psicologia Positiva
a ciência da felicidade

Os dois seres de luz que enfrentaram essa empreitada científica


são os psicólogos Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihalyi. O ano
era 1998 e tal vertente da psicologia passou a ser conhecida como
Psicologia Positiva – termo que já havia sido utilizado uma vez por
Abrahan Maslow. A principal missão desses pesquisadores era retomar
e elucidar conceitos outrora abandonados pela ciência psicológica
que poderiam ser utilizados para melhorar a vida das pessoas.
Hoje a Psicologia Positiva já está consagrada dentro da área da
saúde mental. Ela já conseguiu provar a que veio, com resultados
fantásticos fruto de pesquisas cada dia mais numerosas. Acreditamos
que colocar o estudo da felicidade como vivência concreta na nos-
sa experiência humana entre os principais objetivos da Psicologia é
acreditar que isso contribui para que tenhamos condições de viver
uma vida plena.
No Brasil há diversos pesquisadores importantes trabalhando
a Psicologia Positiva, como Lilian Graziano e Helder Kamei (autor de
Flow e Psicologia Positiva, Editora IBC). Entre os aspectos trabalhados
por esta nova abordagem estão a capacidade de resiliência, perdão,
autoestima, pontos-fortes, habilidades sociais, inteligência emocional
e outros. Todos com vistas a uma vida de felicidade.
Algo interessante para o leitor que toma contato com essa teoria
pela primeira vez é o fato de que, para essa teoria, a felicidade não é
apenas a ausência de tristeza. A felicidade está vinculada ao cultivo de
um certo grupo de emoções e estados cognitivos positivos e, como as
emoções, sentimentos e a cognição (nossa capacidade de raciocinar)

6 Termômetro da Felicidade
são internas ao ser humano, é um grande erro entender que a felicidade
pode ser encontrada em fatores externos, eles são apenas estímulos
que desencadeiam a sensação de bem-estar.

Esse resumo da Ciência da Felicidade é para que você entenda


que o Termômetro da Felicidade que desenvolvemos não é um mero
teste cheio de “achismos”, mas é uma ferramenta desenvolvida dentro
das pesquisas sobre como mensurar, estimular e cultivar as emoções
positivas a fim de vivermos em pleno estado de bem-estar.

Termômetro da Felicidade 7
Mensurar a Felicidade
é Possível

FELICIDADE

Daí você se questiona: Mas como medir a felicidade de alguém?


Para solucionar esse enigma é preciso considerar algumas variáveis.
A primeira delas é a subjetividade. Cada pessoa se sente feliz de uma
forma, nosso bem-estar subjetivo pode ser alcançado de várias formas,
logo, é imprescindível que o próprio sujeito diga sobre seu estado de
felicidade.
Depois é preciso compreender que, embora exista a subjetividade,
a felicidade é algo concreto, uma “coisa” que podemos conceituar,

8 Termômetro da Felicidade
dissertar e sob a qual podemos levantar hipóteses. Assim, mesmo sendo
algo completamente individual é possível, por meio de perguntas,
chegar a denominadores que sejam comuns a todos e mesmo assim
captem aquilo que é individual.
Prova dessa possibilidade de mensuração da felicidade é o “índice
de felicidade”, criado por alguns países a partir de uma orientação da
Organização das Nações Unidas, que incentiva a busca pela felicidade.
Numa pesquisa recente, dessas que tentam medir a felicidade,
descobriu-se que o Brasil é o décimo país mais feliz do mundo. Em
países como a Venezuela criou-se o “vice-ministério da suprema
felicidade social”.

Países mais Países menos


Índice índice
Felizes Felizes
Fiji 88% Tunísia 48%
Colômbia 86% Palestina 43%
Arábia Saudita 80% Líbano 38%
Argentina 78% Romênia 35%
Finlândia 78% Vietnam 33%
México 75% França 33%
Índia 74% Iraque 30%
Indonésia 74% Quênia 26%
Dinamarca 74% Irlanda 26%
Brasil 71% África do Sul 25%
Fonte: IBOPE, 2013.

A antropóloga e psicóloga Susan Andrews, formada em Harvard (EUA),


é responsável pela divulgação da metodologia do FIB (Felicidade Interna
Bruta). Um índice que foi criado num pequeno país da Ásia chamado Butão.
No ano de 1972, o rei Jigme Singye Wangchuck, ao assumir o trono deixado

Termômetro da Felicidade 9
por seu falecido pai, decidiu criar um método capaz de mensurar o grau
de felicidade de seus súditos. Ele fundou o Centre for Bhutan Studies e se
empenhou na elaboração de um questionário que mediria a felicidade da
população butanesa. Esse foi o ponto inicial do que viria a ser chamado de
Felicidade Interna Bruta (FIB).
Esse questionário traz 270 perguntas como: Você gosta da sua vida?
Você tem perdido o sono por ansiedade? Você conversa com seus filhos?
Você conhece as lendas de seu povo e a história de seus antepassados?
Você recicla? Você cultiva as coisas simples da vida? Segundo os pesquisa-
dores, perguntas como essas podem chegar a conclusões bastante claras
sobre a felicidade de uma pessoa e até de um país.
Depois de disseminado pelo mundo, o índice FIB inspirou uma série
de estudos similares em quase todas as culturas. Todas elas chegam a
resultados muito otimistas quanto a possibilidade de se mensurar algo
que parece ser tão abstrato quanto a felicidade. A importância desses
indicadores é explicada pela ciência médica e pela Sociologia. As relações
entre esses estudos apontam que pessoas que se dizem felizes apresentam
uma regulação de determinados hormônios que, entre outras coisas,
potencializa o sistema imunológico e psíquico. No quesito social, pessoas
com maior grau de bem-estar tendem a apresentar maior quociente
emocional e melhores relações interpessoais.
Então, não pense que o Termômetro da Felicidade é brincadeira! Você
pode realmente usá-lo como uma forma de refletir sobre os vários aspectos
da sua vida. E agora, será que você é realmente feliz?
Pessoas mais felizes são aquelas que estão em busca cotidiana de
aumentar a frequência com que as emoções e sentimentos positivos
emergem durante sua jornada de trabalho e familiar. Parece ser chato
essa história de olhar sempre o lado positivo, mas é justamente essa
possibilidade que gera em nós o bem-estar, em vez de preocupação,
angústia e ansiedade. Sim, a felicidade exige prática. Não é algo como uma
benção ou uma dádiva. Mesmo que muitos estudos mostrem o ‘gene da
felicidade’ está também comprovado que é possível, pela mudança de
comportamento, visão do mundo e linguagem, estar constantemente em
situação de bem-estar subjetivo com a emergência de sensações de prazer.

10 Termômetro da Felicidade
O Termômetro
da Felicidade

Termômetro da Felicidade 11
Chegou a hora de entendermos essa incrível ferramenta. E vamos
ver o quanto você está feliz e como podemos ser ainda mais felizes.
O grau de felicidade mensurado pelo Termômetro da Felicidade
considera que o bem-estar subjetivo que nos leva a sensações e
emoções positivas e agradáveis é gerado pela harmonia entre quatro
instâncias da nossa vida. São quatro ambientes ou situações a serem
analisadas: o ambiente pessoal; profissional; relacionamentos;
qualidade de vida.
As perguntas que você respondeu estão relacionadas a esses
quatro ambientes e, dentro deles, a mais três áreas, que calibram o
cálculo do índice, aumentando sua confiabilidade. Conhecendo todas
essas instâncias da nossa vida, podemos utilizar o Termômetro não
apenas por uma mera curiosidade, mas para refletirmos sobre nossa
real condição de vida e bem-estar.
Passemos então por cada uma dessa áreas e vamos saber um
pouco mais sobre o nosso quociente de felicidade.

I - Ambiente Pessoal

O ambiente pessoal diz respeito à nossa IDENTIDADE. Como você


se vê? Você é feliz com você mesmo?
Nesse ambiente você é convidado a refletir sobre sua autoima-
gem e autoconhecimento. É o “como acreditamos que somos”. A forma
como nos colocamos no mundo, nossos sentimentos, ideias, palavras
e ações dizem muito sobre nosso estado de bem-estar.

12 Termômetro da Felicidade
Estar em harmonia com você mesmo, seu
corpo, sua forma de pensar, sentir e agir é o
primeiro espaço de felicidade. Como buscar a
felicidade fora se ela brota de dentro? Esse é o
questionamento feito pelo ambiente pessoal.
O Ambiente Pessoal se divide em 3 grandes
áreas:
• Nível de Energia, Saúde e Disposição
Aquela máxima de “saúde é o que interessa”
pode ser batida, mas não deixa de ser verdadeira.
A ausência de saúde física pode afetar nosso
bem-estar físico e mental, gerando sensação de tristeza. É possível
termos sensação de felicidade mesmo quando nosso corpo adoece,
se mantivermos bons níveis de energia e de disposição, que estão
ligados à saúde da mente e do espírito.
• Capacidade de Aprender, Conhecimento e Desenvolvimento
Intelectual
Enquanto vivermos haverá algo para aprender. Aprender gera,
cognitivamente, sensação de bem-estar e felicidade. Quando nosso
cérebro aprende ele libera hormônios que geram satisfação e todo
nosso corpo sente o prazer de somar mais conhecimento em nós.
• Resiliência e Equilíbrio Emocional
Saber lidar com as emoções é o ponto chave do bem-estar e da
felicidade pessoal. Somos vítimas o tempo todo de nossas emoções e
reações emotivas, muitas vezes desmedidas. Nossa resiliência vem da
nossa capacidade de nos recuperarmos de uma situação ruim, desmo-
tivadora, desarmoniosa.

Termômetro da Felicidade 13
II - Ambiente Profissional

Quando você escolheu sua profissão quais critérios você seguiu?


Muito comum, especialmente com o aumento do consumo, perceber-
mos que o fator monetário tem sido o principal critério de escolha
profissional ultimamente. Mas com certeza você sabe que ser bem re-
munerado não é sinônimo de satisfação e felicidade.
Como passamos a maior parte do dia em nosso trabalho é
imprescindível que ele nos deixe felizes, satisfeitos e contribua para
nossa vida ser mais plena. Suportar o trabalho apenas pela remuneração
no final do mês pode ser um risco enorme para sua saúde.
A Psicologia Positiva já demonstrou que só precisamos do
dinheiro suficiente para nossas necessidades básicas. O que ganhamos
a mais não aumenta em nada os níveis de felicidade. Às vezes, pessoas
com muitos bens tendem a ser menos felizes por conta do estresse
gerado pela insegurança e ansiedade inerentes à condição financeira
abastada.
Nosso lado profissional, para ser um dos ambientes favoráveis à
nosso bem-estar subjetivo, deve nos trazer o equilíbrio financeiro, a
realização pessoal e uma contribuição com o outro, com a sociedade
ou com o mundo. Sentir que somos importantes para algo maior na
nossa atuação diária também gera, em nós felicidade.
O Ambiente Profissional se divide em 3 grandes áreas:
• Equilíbrio Financeiro

14 Termômetro da Felicidade
Você sente que suas finanças estão equilibradas, ou você está em
uma situação na qual a falta de dinheiro tem gerado ansiedade, perda
do sono, falta de foco, tristeza, problemas nos seus relacionamentos
etc.?
Se você estiver supervalorizando o dinheiro saiba que você pode
ser feliz exatamente com o que ganha, se apostar em um planejamento
mais eficiente de gastos.
• Realização e Alinhamento Profissional
É o campo em que se percebe a relação entre profissão e missão de
vida. No Coaching, acreditamos que essas duas coisas não podem ser
dissociadas. Apostar em uma missão de vida sem equilíbrio financeiro
pode causar frustração e desgaste emocional, mas focar na profissão
pelo seu reconhecimento e retorno pode gerar uma sensação de
inutilidade por contribuir pouco com os outros, a sociedade e o planeta.
• Contribuição Profissional e Social
No âmbito profissional, o quanto você sente que contribui com
a sociedade? Sua profissão ajuda as pessoas de alguma forma? Essa
instância nos estimula a pensar em como nossa atuação profissional
contribui com a sociedade.

Termômetro da Felicidade 15
III - Ambiente dos Relacionamentos
O Ambiente dos relacionamentos trata da forma como lidamos com
o outro e conosco. Nos relacionar é entender que nos afiliamos a certos
ambientes. Exige que tenhamos um sentimento de pertencimento.
Nesses ambientes aos quais pertencemos estabelecemos relações e
essas relações podem ou não nos fazer bem.
É importante que você comece a refletir sobre sua relação
intrapessoal, a relação que você tem com você mesmo, o quanto você
se gosta, se aceita, se respeita, como lida com suas emoções e com
suas frustrações, o quanto você se permite ser feliz sendo exatamente
quem você é. Depois, reflita sobre quanta energia você gasta com as
pessoas. Você valoriza as pessoas que te cercam?
• Família
O tempo que dedicamos à família diz muito sobre nós. Claro que
nem todas as famílias são fonte de afeto,
carinho, compreensão e cuidado. Talvez
seu pai, mãe e irmãos não sejam as pessoas
que mais te ajudaram e torceram por você,
mas com certeza existe algum grupo de
pessoas que você considera sua família. Fo-
que nesse relacionamento, no melhor rela-
cionamento familiar que você tem, quanto
você se dedica a esse relacionamento?

16 Termômetro da Felicidade
• Amigos e Vida Social
Nossos amigos fazem parte da nossa vida porque acompanham
mais de perto (ou nem tanto assim) nossa caminhada e nossa evolução.
Por estarem sempre presentes ou mesmo não estando, por emanarem
boas energias e torcerem por nós, os amigos merecem uma parte con-
siderável da nossa atenção e da nossa energia.
• Amorosidade e Relacionamento Íntimo
Reclamar do namorado(a) é praticamente um hábito, não é? Ele
pode ser o namorado mais carinhoso que você já teve, mas aposto
como você sempre repara que ele deixa coisas jogadas pela casa! Não
adianta, estamos sempre focados no negativo com relação aos nos-
sos parceiros(as). Faz sentido pra você que ser feliz no relacionamento
começa com uma escolha? Qual a sua contribuição para fazer feliz e
ser feliz nessa relação?

IV - Ambiente de Qualidade de Vida

Sua vida tem qualidade? Veja que essa pergunta não diz respeito
à sua conta bancária.
Qualidade de vida não é se consumir no trabalho para daqui há
dois anos fazer uma viagem, mas aproveitar pequenas fugas da rotina
para uma caminhada ou uma visita a um amigo. Qualidade de vida é
não correr de um lado para o outro comendo sanduíche ou qualquer

Termômetro da Felicidade 17
outra coisa industrializada, mas
se permitir sentar no almoço e
degustar uma boa refeição.
Os gestos que tornam nos-
sa vida mais prazerosa às vezes
passam despercebidos. Nos ha-
bituamos tanto à pressão, corre-
ria e falta de tempo que parece
um absurdo sair meia hora mais
cedo do trabalho para caminhar
com o cachorro no parque, mas
pode ser que exatamente por
falta desse tempo de relaxamento seu nível de felicidade não esteja
tão alto.
Lembre-se que felicidade é fruto do bem-estar subjetivo. Comer
um fast food pode ser maravilhoso, mas ser saudável tem muito mais a
ver com felicidade. Morar na cobertura de um edifício moderno pode
ser bacana, mas ter uma árvore para fazer sombra pode ser muito mais
prazeroso.
E então, sua vida tem qualidade?
• Diversão, Lazer e Criatividade
Você se diverte com frequência? Encontra os amigos, dá
gargalhadas, aguça seu senso de humor? Lembre-se que fazer coisas
obrigatórias, como trabalhar, é importante, mas fazer coisas que você
gosta e te dão prazer é essencial para uma vida plena. Jogue sua
“pelada”, seu videogame, passeie no parque ande de bicicleta... seja
feliz!
• Direção, Crenças e Valores
A vida com significado é, para Martin Seligmam, maior expoente
da Psicologia positiva, a vida com momentos mais prolongados de

18 Termômetro da Felicidade
sensação de bem-estar, e ela está ligada à coerência dos nossos valores,
crenças, missão de vida. Ter qualidade de vida é também ser coerente
com aquilo que nos move e nas coisas às quais acreditamos.
• Fé, Espiritualidade e Legado.
Mesmo que você não tenha religião, há algo dentro de você que
acredita que todo o planeta, com suas maravilhas humanas e naturais,
está ligado a uma força criadora que transcende a nossa consciência.
Essa certeza nos faz querer deixar a nossa contribuição nesse processo
criador, o nosso legado. Nada pode provocar maior sensação de
realização e felicidade que fazer a diferença para as pessoas e para
todo o planeta.

12 dicas para aumentar seu grau de felicidade

Termômetro da Felicidade 19
12 Dicas para Aumentar
seu Grau de Felicidade

20 Termômetro da Felicidade
1. Cuide da sua saúde do corpo, da mente e da alma. Estar saudável
é uma premissa básica, isso aumenta nossa disposição, energia
e diminui os episódios diários de tristezas e dores.

2. Aprenda algo novo todos os dias. Novas descobertas, novos


assuntos, novas habilidades, estimulam nosso cérebro e provoca
sensação de bem-estar consciente e inconsciente.

3. Não leve as frustrações tão a sério. O que não deu certo, o que
nos chateia, as dificuldades diversas, as tristezas que os outros
nos provocam, são do tamanho que damos a elas. Pratique sua
resiliência e aumente seu equilíbrio emocional.

4. Cuide das suas finanças. As dívidas provocam tristeza, ansiedade


e até a depressão. Elas criam um peso em nós que impede as
sensações de bem-estar. Uma boa educação financeira ajuda a
sermos mais felizes.

5. Trabalhe com algo que te dê prazer. Mesmo que seja um segun-


do emprego, ou uma atividade de fim de semana. Aos poucos
você abrirá mão de atividades profissionais que não te realizam
por completo e acabará ganhando dinheiro com o que gosta.

6. Faça alguma coisa pelas pessoas. Você não está sozinho no


mundo, contribua para que os outros sejam tão felizes quanto
você quer ser. Você vai ver como é importante contribuirmos
para a sociedade.

7. Passe mais tempo com sua família. Não importa quem é o gru-
po de pessoas que você considera sua família. Não importa que
alguns já tenham falecido e que estejam em outra cidade ou
país. Invista tempo com essas pessoas.

Termômetro da Felicidade 21
8. Saia de casa e encontre os amigos. Dê risada, brinque, se des-
contraia. Não há receita melhor.

9. Dê amor a quem você prometer amor. Quando estamos nos


relacionando com alguém passamos a ser também responsáveis
pela outra pessoa. Relacionamentos leves e descontraídos
trazem felicidade, relacionamentos pesados, cheios de
cobranças, ciúmes e agressões trazem ansiedade e tristeza.

10. Tenha um passatempo. Para relaxar é bom fugir das coisas sérias
e importantes da vida cotidiana. Jogue videogame, futebol,
pinte, trabalhe com cerâmica, escreva poemas, cozinhe... invente
algo que tire você da rotina. Passatempos ajudam a cultivar as
nossas melhores emoções e sentimentos.

11. Avalie frequentemente seus valores. Nossa felicidade passa tam-


bém pelas coisas nas quais acreditamos e nos comportamentos
que aprendemos, mas as vezes é preciso abrir mão de algumas
crenças e padrões que nos prendem e nos limitam, causando
infelicidade.
12. Deixe sua marca, faça com que as pessoas se lembrem de você.
O reconhecimento é a maior recompensa pelas nossas atitudes.
Aja com as pessoas sempre na intenção de que elas nunca te
esqueçam. Pratique o bem e construa um legado.

22 Termômetro da Felicidade
Finalmente...

E agora você consegue perceber o quanto é sério essa coisa de “ser


feliz”. Nada pode ser mais importante que viver com sensação plena de
bem-estar, harmonia, completude, significado, coerência... felicidade.
Ter um índice que meça nossa felicidade não é mera brincadei-
ra. Pode ser divertido no começo, serve para nos compararmos aos
amigos... enfim, tem o seu lado lúdico. Mas no fundo, queremos chamar
sua atenção para a importância das emoções positivas e do foco lado
bom das coisas.
Ser feliz também é uma escolha nossa. Diante dos problemas da
vida, das frustrações e desapontamentos, nós escolhemos a forma
como vamos encarar os fatos. Os hábitos que produzem a sensação
de bem-estar são aprendidos. São atitudes que programamos neuro-
logicamente para reagir de forma sempre mais assertiva.
É claro que tem sempre aquele que acha chato ser feliz o tempo
todo. Já ouviu dizer que “alegria alheia incomoda?”
Nesse caso, os incomodados que procurem meios de viver com
mais plenitude! As formações Professional and Self Coaching - PSC e
Psicologia Positiva do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, podem te
ajudar a conhecer um pouco mais dessa ciência da felicidade e seus
mecanismos de programação mental com foco no positivo.
Aliás, tá na hora de você conhecer mais para disseminar o pensa-
mento da felicidade autêntica. Vamos fazer nossos amigos e familiares
mais felizes?

Termômetro da Felicidade 23
4020-0069

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