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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .........

VARA CRIMINAL DE RIO GRANDE -RS

JÕAO DA SILVA, já qualificado no processo crime nº 100458876,


por meio de seu procurador, que esta subscreve, vem, mui
respeitosamente, perante V. Exa., apresentar,

ALEGAÇÕES FINAIS EM FORMA DE MEMORIAIS

No Prazo de 5 dias, com fulcro no artigo 406 do Código de


Processo Penal, pela razões a seguir expostas;

DOS FATOS

O réu foi preso em flagrante delito, pois, no dia 10 de


janeiro do corrente ano, por volta das 10 horas, fazendo uso
de arma de fogo, tentou efetuar disparos contra seu vizinho
Antonio Miranda.
Foi denunciado pelo representante do Ministério Público como
incurso nas sanções do art. 121, caput, c/c o art. 14, inciso
II, ambos do Código Penal, porque teria agido com “animus
necandi”
Segundo o apurado na instrução criminal, uma semana antes
dos fatos, o acusado, planejando matar Antonio, pediu
emprestado a um colega de trabalho uma arma de fogo e
quantidade de balas suficiente para abastecê-la
completamente, guardando-a eficazmente municiada.
Seu filho, a quem confidenciara seu plano, sem que o acusado
percebesse, retirou todas as balas do tambor do revólver.
No dia seguinte, conforme já esperava, João encontrou
Antonio em um ponto de ônibus e, sacando a arma, acionou o
gatilho diversas vezes, não atingindo a vítima, em face de
ter sido a arma desmuniciada anteriormente.

O Ministério Público apresentou memoriais requerendo a


pronúncia do acusado nos exatos termos da denúncia.

DO MERITO E DO DIREITO

Da Impossibilidade do Crime

É improcedente e injusta a ação penal movida contra o réu,


fato que o acusado tentou efetuar disparos em direção a
vitima, mas estando a arma descarregada, incorre no art. 17
do Código Penal, “in verbs”:
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia
absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é
impossível consumar-se o crime.
O Transcrito artigo traz hipóteses em que, de forma alguma,
o agente conseguiria chegar à consumação do crime, a arma
desmuniciada configura ineficácia absoluta do meio, uma vez
que seria completamente ineficaz a consumação, o fato não é
punido, sequer, a título de tentativa.
Segundo leciona o Ilustre DAMASIO:
“...quando o meio executório empregado pelo insciente pseudo
autor, pela sua natureza, é absolutamente incapaz de causar
o resultado (ausência de potencialidade lesiva) a lei deixa
de responsabilizá-lo pelos atos praticados.”

DO PEDIDO

Requer-se diante do exposto a improcedência da denúncia


ofertada pelo digníssimo Representante do Ministério
Público, julgando totalmente improcedente a presente ação
penal, absolvendo o acusado João da Silva, do crime à ele
imputado, conforme art. 386, III do Código de Processo Penal.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local/ Data

Advogada/OAB

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