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EDUCAÇÃO INFANTIL E YOGA: PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS PARA

CONSTRUÇÃO COLETIVA DE MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO. Kelle


Cristina da Silva Vital Costa; Caroline Guerra Lopes; Micheli Adriane Betti Gielfi; Diego
Cardoso Ragnole Silva; Julio Mizuno ; Fernanda Rossi. UNESP/Bauru. Apoio: Núcleo de
Ensino/PROGRAD/UNESP. kellecris_@hotmail.com;ne-carol@hotmail.com;
mibgielfi@gmail.com;diegoragnole@hotmail.com;juliomizuno@gmail.com;
fernandarossi@fc.unesp.br.
Eixo Temático: Formação de Professores

Resumo: A Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”/UNESP, em parceria


com a Secretaria Municipal de Educação de Bauru-SP, desenvolve projeto vinculado ao Núcleo
de Ensino/PROGRAD com o propósito de construir coletivamente material didático-
pedagógico para subsidiar o ensino de yoga na escola. Dentro desse contexto, a pesquisa
apresentada neste trabalho objetivou identificar as possibilidades e desafios da mediação
pedagógica do conteúdo yoga na educação infantil. A pesquisa fundamenta-se na abordagem
qualitativa e na pesquisa-ação, compreendendo um grupo de 29 professoras pedagogas da
educação infantil. Por intermédio de relatos escritos e grupo focal foram identificadas
experiências iniciais positivas na mediação do yoga com as crianças, com destaque para o
interesse e prazer manifestado pelas crianças e a satisfação das professoras. Os desafios a serem
superados consistem na adequação deste conteúdo às características de cada faixa etária e à
formação docente para a especificidade do trabalho com o movimento corporal na infância.
Concluímos que para efetivar o propósito de inserção deste conteúdo na educação infantil torna-
se fundamental a conclusão do processo de construção coletiva do material didático-
pedagógico, articuladamente às ações de formação continuada das professoras, como um
elemento norteador e organizador das metodologias pedagógicas do yoga com vistas a ampliar
as ricas possibilidades de movimentos corporais no contexto da educação infantil.

Palavras-chave: Educação Infantil. Formação continuada de professores. Yoga.

1 Introdução
De modo geral, a área da educação infantil no Brasil tem obtido conquistas e importantes
avanços nas últimas décadas como campo de conhecimento científico, de atuação docente e de
políticas educacionais. Concebe-se a criança no tempo presente como sujeito e produtora
cultural, portadora de voz no cenário sócio-histórico em que está inserida (FARIA; FINCO,
2011). Em que pese outras considerações, cabe, ainda, garantir que experiências essenciais para
as crianças façam parte de um planejamento bem estruturado (ANGOTTI, 2010), com
fundamentação sociológica, histórica, cultural, filosófica e científica.
Nos novos contornos que se delineiam para esse campo, superando o aspecto do
assistencialismo para configurar-se como processo educativo, emerge repensar a formação
docente para atuação com as crianças pequenas. Para tanto, a universidade pública, com as
funções de formação, pesquisa e extensão, exerce papel fundamental para a socialização (e
construção) dos conhecimentos científicos de diferentes áreas que fundamentam o
desenvolvimento infantil pleno, como a Sociologia, Antropologia, Educação Física, Artes,
Psicologia, a própria Ciências da Educação, entre outras.
Buscamos, há cerca de seis anos, a parceria entre a Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho” e a Secretaria Municipal de Bauru, por meio da promoção de programas de
formação continuada de professores, cujo objetivo macro assenta-se em (re)construir,
permanente e coletivamente, a intervenção pedagógica dos conhecimentos da cultura corporal
de movimento na educação básica, mediante saberes profissionais e estudos filosóficos,
históricos, científicos e metodológicos.
No decorrer de tal atuação, que nos propiciou compartilhar experiências com
professoras pedagogas e de educação física, atuantes na educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental, pudemos constatar possibilidades, dificuldades e desafios para o trabalho
pedagógico com a cultura corporal com as crianças.
Nesse sentido, dentro das manifestações que integram a cultura corporal de movimento,
ressaltamos o potencial de trabalho com os conteúdos do yoga na infância, uma prática capaz
de estimular o autoconhecimento e o autocuidado, orientar e conscientizar as crianças sobre
suas emoções, orientar a formação de valores (yamas e nyamas), proporcionar saúde e bem-
estar por meio de posturas físicas (ásanas) e respiratórias (pranayamas), além de técnicas de
atenção e concentração. A prática de yoga apresenta potencial para ser adaptada à infância e ao
contexto escolar, sobretudo mediante o reconhecimento da dimensão lúdica da infância para
integrá-lo ao cotidiano educacional por meio jogos e brincadeiras, imitação de animais,
contação de histórias, ao som de músicas diversas etc.
Com esse propósito, propomos no âmbito dos projetos do Núcleo de Ensino da Pró-
Reitoria de Graduação da Unesp, construir coletivamente com professoras pedagogas da
educação infantil da rede pública municipal de Bauru, material didático-pedagógico para
subsidiar o ensino do conteúdo yoga com as crianças. Para tanto, o projeto que encontra-se em
andamento neste ano de 2015, pretende: - Investigar os saberes e as concepções que as
professoras possuem acerca do yoga; - Identificar as dificuldades e as possibilidades de trabalho
com o conteúdo yoga na educação infantil; - Planejar, organizar e produzir material didático-
pedagógico para o ensino do yoga e técnicas de respiração, de relaxamento e automassagem,
na educação infantil, articuladamente à Proposta Pedagógica do Sistema Municipal de Ensino
de Bauru-SP para a área de Cultura Corporal. Entendemos que o alcance desses objetivos
contribuirá com a formação continuada das professoras pedagogas da educação pública e a
prática pedagógica relacionada à área do movimento corporal na infância.
A produção coletiva justifica-se por meio da necessidade de construir um material
didático-pedagógico elaborado e adaptado em conjunto com as professoras de acordo com a
realidade e necessidade de suas turmas, de modo a possibilitar e subsidiar a inserção e
desenvolvimento do yoga com as crianças na educação infantil. O processo terá suas bases nas
vivências das professoras no cotidiano escolar, valorizando os saberes da experiência, em
diálogo com as produções teóricas sobre a temática. A questão está em articular dialeticamente
as dimensões teoria e prática e promover aprendizagens para todos os envolvidos
(professores(as), estudantes, pesquisadores(as)). Como bem diz Freire (1996, p. 22) “a reflexão
crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode
ir virando blablablá e a prática, ativismo”.
Para efetivar tal propósito, no processo de construção desse material consideramos a
necessidade de inicialmente realizar vivências de yoga com as crianças da educação infantil,
como forma de avaliação diagnóstica, para fundamentar uma proposta baseada na realidade
concreta das escolas, vivida pelas crianças e pelas professoras no processo educativo. Tal
avaliação diagnóstica foi possível considerando que se trata de uma pesquisa-ação, na qual as
professoras pedagogas são protagonistas da construção de todo o processo. Nesse
encaminhamento, são realizados encontros de formação nos quais as professoras participantes
do projeto vivenciam as práticas de yoga (posturas, respirações, relaxamento, valores éticos e
morais) e o grupo (professoras, pesquisadores e estudantes de graduação) promove estudos e
discussões sobre as possibilidades de inserção dessa prática com as crianças.
É neste contexto em que se insere a pesquisa apresentada neste trabalho, cujo objetivo
consistiu em identificar as possibilidades e desafios da mediação pedagógica do conteúdo yoga
na educação infantil.

2 Educação infantil e yoga: relações possíveis


Partimos do pressuposto de que a educação infantil se constitui como espaço e tempo
propício para a apropriação e transformação de experiências, promovendo o desenvolvimento
das crianças em todos os aspectos humanos: afetivo, motor, cognitivo, social, estético, criativo,
expressivo etc. O movimento corporal, integrante das diferentes formas de linguagens
expressivas e comunicativas, constitui-se para a criança, especialmente nos primeiros anos de
vida, em uma das principais formas de expressão, sua principal linguagem. É a forma pela qual
a criança conhece o mundo, explora o ambiente que a cerca. E como ainda não possui a
verbalização, expressa pelo movimento seus sentimentos, emoções, alegrias, tristezas, prazeres,
a idéia de aproximação ou distanciamento, condições de saúde entre outros, evidenciando
situações físicas, emocionais e mentais.
O yoga integra a cultura corporal de movimento, sendo esta definida como a “parcela
da cultura geral que abrange as formas culturais que se vêm historicamente construindo, no
plano material e no simbólico”, mediante o exercício da motricidade humana, como o jogo, o
esporte, as ginásticas e as práticas de aptidão física, as atividades rítmicas/expressivas e a dança,
as lutas/artes marciais e as práticas alternativas (BETTI, 2001, p. 156).
O yoga fundamenta-se numa filosofia constituída por oito passos, sistematizado pelo
indiano Patañjali e descrito nos Yoga Sutras de Patañjali, que inclui princípios filosóficos,
posturas de yoga, aprendizagem dos exercícios de respiração, concentração e meditação
associadas a técnicas de relaxamento (KUPFER, 2001; BORELLA et al., 2007). A partir desse
referencial, o grupo R.Y.E. (RECHERCHE SUR LE YOGA DANS L’ÉDUCATION, 2000) –
Pesquisa de Yoga na Educação, publicou a obra “Yoga na educação: integrando corpo e mente
na sala de aula”, de Micheline Flak e Jacques de Coulon (2007). Os autores desenvolveram
metodologias voltadas à utilização de exercícios de respiração e relaxamento no contexto
escolar, contribuindo para que toda aprendizagem se torne um processo desenvolvido com
entusiasmo e harmonia. Os alunos aprendem a controlar o estresse, a ficarem mais atentos,
assim como despertarem a sua criatividade e desenvolverem a confiança em si próprio. Essa
metodologia é desenvolvida e avaliada em diversos países europeus e americanos desde a
década de 1970.
Flak e Coulon (2007) traduziram as seis primeiras etapas das oito descritas no Yoga
Sutra de Patañjali (yamas, nyamas, ásanas, pranayama, pratyahara e dharana) para o
desenvolvimento do yoga na escola, quais sejam: 1- Viver juntos, onde devem ser propiciadas
situações para que os alunos trabalhem tanto no yoga quanto em outras atividades em conjunto,
estimulando o senso de equipe e de responsabilidade da criança frente a seu ambiente; 2-
Eliminar toxinas e pensamentos negativos, refere-se a limpeza física e mental, buscando a
eliminação de pensamentos indesejados e negativos; 3- Manter uma postura reta, de modo a
não prejudicar seu corpo e sua mente, adotando condições para a autoconfiança; 4- Respirar
bem e ter calma, pois, ao desacelerar a respiração, acalma-se também a mente podendo então
concentrar-se em si mesmo e naquilo que se realiza; 5- Relaxamento, sendo necessária uma
pausa depois de longo trabalho para que haja assimilação e aprendizagem do conteúdo e
concentração. 6- Concentração em um ponto, pois com a mente tranquila pode-se obter
aprendizagem de diferentes métodos, buscando a apreensão por meio dos sentidos internos,
percepções e visualizações, atribuindo, assim, significados tornando o conhecimento mais
sólido.
A inserção da prática de yoga na escola tem como objetivo melhorar a qualidade de vida
das crianças por meio do autoconhecimento, pois seu pressuposto é a união corpo, mente e
natureza. A filosofia do yoga concebe o sujeito como ser integral, o ser humano como um todo,
sem supervalorizar ou desvalorizar qualquer de suas dimensões. O ensino de yoga na escola
deve buscar construir formas para orientar e conscientizar os alunos sobre suas emoções,
investir no autoconhecimento, nas posturas físicas, técnicas de atenção, concentração e
meditação. O reconhecimento da dimensão lúdica da infância integra o processo de ensino e
aprendizagem deste conteúdo, a ser mediado por jogos e brincadeiras, contação de histórias, ao
som de músicas diversas, imitação de animais etc. Trata-se de propiciar a vivência autêntica
das manifestações corporais, contribuindo para que as crianças comecem a elaborar seus
próprios significados relacionados à sua prática e à sua própria existência.
Por isso, propostas para a educação na infância precisam contemplar as diferentes
linguagens infantis nas suas múltiplas formas de expressão e uma concepção de criança e
infância(s) que considere o ser humano na sua totalidade, inserido num dado contexto histórico,
social, cultural. Que valorize a dimensão lúdica, colocando o movimento corporal como
linguagem em que a criança percebe e cria o mundo em que vive, estimule-a nas aprendizagens
mas compreenda que a criança não é somente um vir a ser, que ela já é, que é produto da cultura,
mas também produtora, que produz saberes entre elas (as crianças), possibilitando assim
efetivarem-se como sujeitos de suas aprendizagens e de suas vidas (ROSSI, 2013).
Nesse sentido, a construção de material didático-pedagógico, como um projeto
concreto para o ensino de yoga na educação infantil, mostra-se relevante para mediar o processo
de ensino e aprendizagem que valorize o desenvolvimento integral da criança.

3 Metodologia
A pesquisa fundamentou-se na abordagem qualitativa, considerando que nesse tipo de
investigação, pesquisador e participante estão em constante contato, buscando uma construção
social por meio da interação entre as partes (ALVES, 1991). No repensar da formação de
professores sobressai a relevância da pesquisa-ação, envolvendo pesquisa e intervenção, em
busca de resultados mais eficazes. Como enfatiza Gómez (1998, p. 101),
[...] a intencionalidade e o sentido de toda investigação educativa é a
transformação e o aperfeiçoamento da prática. A dissociação habitual entre a
teoria e a prática desvirtua o caráter educativo da investigação, já que impede
ou dificulta o vínculo enriquecedor entre o conhecimento e a ação, para
desenvolver uma ação informada e reflexiva ao mesmo tempo que um
conhecimento educativo, comprometido com opções de valor e depurado nas
tensões e resistências da prática.

Outra ideia corrente na pesquisa-ação é que os professores precisam ser


considerados (e considerarem-se) parceiros, estabelecendo ação conjunta entre pesquisador-
pesquisados, afirma Franco (2005, p. 489). Para a autora, em síntese
[...] a pesquisa-ação, estruturada dentro de seus princípios geradores, é uma
pesquisa eminentemente pedagógica, dentro da perspectiva de ser o exercício
pedagógico, configurado como uma ação que cientificiza a prática educativa,
a partir de princípios éticos que visualizam a contínua formação e
emancipação de todos os sujeitos da prática.

Pesquisadores da área de Educação Física, como Bracht et al. (2002) e Betti (2009),
facultam que a metodologia da pesquisa-ação apresenta-se como a mais relevante para produzir
conhecimentos e buscar soluções para as questões da prática pedagógica na área de
conhecimento da Educação Física. Para Betti (2009) a pesquisa-ação apresenta-se como a
melhor alternativa (ainda que não deva ser considerada como a única possibilidade de pesquisa
e formação docente) para articular o projeto de Educação Física na escola – a apropriação crítica
da cultura corporal de movimento – com a meta da ciência, que consiste em produzir
conhecimento no confronto com o mundo. Os pressupostos desta metodologia permitem
romper com as tradicionais relações de poder entre pesquisador e pesquisado, na busca de
superar o autoritarismo do discurso científico que se pretende superior aos outros
saberes/conhecimentos. Ainda, baseia-se no diálogo permanente com a realidade, com a prática
pedagógica e seus atores, descentralizando o papel de solucionadores possivelmente atribuído
aos pesquisadores.
Nesta pesquisa-ação participaram 29 professoras com formação em Pedagogia, atuantes
na Educação Infantil da rede pública municipal de ensino de Bauru-SP.
O desenrolar das ações ocorreu da seguinte forma:
- os agentes formadores (professores-pesquisadores da universidade e estudantes de
graduação em Educação Física) propuseram atividades lúdicas com os conteúdos de yoga, as
quais foram vivenciadas pelas professoras nos encontros de formação. As brincadeiras
apresentavam como objetivos a vivência de ásanas (posturas), o desenvolvimento dos valores
éticos e morais do yoga (yamas e nyamas) associando-os ao dia a dia, auxiliar a estabilização
do ritmo da respiração, ampliar a flexibilidade de pescoço, ombros e coluna, melhorar o
movimento articular e fortalecer os músculos dos braços e punhos. Após as vivências houve
debate e reflexão sobre as possibilidades de desenvolvimento das brincadeiras com as crianças.
- No segundo momento, as professoras desenvolveram tais atividades com seus grupos
de crianças da educação infantil e produziram, por escrito, os relatos das experiências e as
adaptações necessárias, considerando as características das crianças, como interesses e faixa
etária, por exemplo.
- No retorno aos encontros de formação, em sessão de grupo focal foram relatadas as
intervenções com as crianças. A relevância da técnica de grupo focal para esta pesquisa está em
permitir “emergir uma multiplicidade de pontos de vista e processos emocionais, pelo próprio
contexto de interação criado, permitindo a captação de significados que, com outros meios,
poderiam ser difíceis de manifestar” (GATTI, 2005, p. 9).
A análise dos dados coletados com as narrativas escritas e o grupo focal emergiu em
eixos de análise relacionados às experiências positivas e desafios postos para o trabalho
didático-pedagógico do yoga com as crianças na educação infantil.

4 Possibilidades e desafios no trabalho pedagógico com yoga na educação infantil


Dentre os resultados obtidos com os relatos das professoras relacionados à intervenção
com as crianças, surgiram como eixos de análise: 1) experiências iniciais positivas em relação
ao interesse das crianças e à satisfação das professoras e 2) desafios para inserir os conteúdos
de yoga com as crianças, relacionadas a particularidades de faixa etária e à especificidade do
trabalho com o movimento corporal.

1) Experiências iniciais positivas

a) Interesse das crianças


Em todos os relatos das professoras surgiram expressões como: “as crianças gostaram
muito”. Essa constatação ocorreu em função da participação de todas as crianças das diferentes
turmas nas brincadeiras propostas. As crianças demonstraram-se interessadas e motivadas a
participar e, sobretudo, se divertiram. Foram citadas também, expressões como: “criatividade”,
“experiência prazerosa/deliciosa” e “superação”. As docentes afirmam que as crianças
sentiram prazer em realizar as atividades, expressando desejos de repetição da brincadeira. A
referência de algumas posturas (ásanas) a animais também despertou o interesse das crianças,
que demonstraram identificação com a forma lúdica com que o yoga foi trabalhado. Uma turma
havia realizado recentemente um passeio ao zoológico e as crianças articularam esta experiência
com uma brincadeira que tinha essa temática.
Para tornar ainda mais lúdica a brincadeira “Théo e o gato” (na qual se desenvolve a
história de um garoto e seu gato, a fim de trabalhar com a movimentação que o gato realiza,
como espreguiçar-se, torções e alongamentos, articulando com os ásanas do yoga), duas
professoras relataram a inclusão de um gato de pelúcia. Com a turma de menor faixa etária,
realizaram de acordo com suas possibilidades, entretanto ao entrarem em contato com a
pelúcia, espontaneamente começaram a imitar os movimentos e sons de gato.
Outra docente afirma que desde o início das ações de formação continuada no projeto,
procurou incluir na rotina das crianças alguns ásanas, exercícios de respiração e alongamento,
ressaltando a participação das crianças nas brincadeiras que envolvem animais e que elas pedem
sempre para repetir “a brincadeira do gato”. Complementa que quando os alunos estão agitados,
sentam-se em círculos, fecham os olhos e realizam algumas respirações. Desta forma, consegue
retomar conteúdos, pois, ficam mais calmas e as atividades fluem de maneira melhor.
Outra professora relata que as crianças adoraram uma experiência realizada na grama,
considerou como uma ótima vivência e relacionou com o modo da criança em se expressar,
movimentar e ser. Em outra experiência, com a faixa etária de 1 a 2 anos, a professora relatou
que as crianças realizaram com facilidade as posturas do cachorro olhando pra baixo, touro e
borboleta, pois, fazem essas referências fazem parte do dia a dia.
Com uma turma de faixa etária predominante de seis anos, a professora incluiu pesquisas
de imagens e vídeos de ásanas durante a aula de informática. Nas vivências, os alunos tentavam
realizar os ásanas pesquisados, alguns sempre tentando realizar os mais difíceis, disputando
para ver quem realizava o maior número de ásanas diferentes, e durante o intervalo ensinavam
para os colegas de outras turmas, além de pedirem com frequência a brincadeira “Théo e o
gato”.
Silveira (2012), afirma que a prática de yoga aplicada a uma metodologia lúdica, faz
com que a criança se envolva e se interesse vivamente pela prática, garantindo as oportunidades
de brincar, imaginar, tomar consciência de seu corpo, de sua flexibilidade e a partir dessa
premissa, passar a respeitar seu corpo, adquirindo a percepção de que é um ser integral. E,
ainda, como destaca Martines (2009), o yoga contribui para o aprimoramento do ser, para
melhor convivência consigo mesmo e com o ambiente que o cerca.

b) Satisfação das professoras


Elementos como “superação de expectativas”, “gratificante”, “melhor que o
esperado”, foram evidenciados nos relatos. Três professoras descreveram ter se surpreendido
com o sucesso das brincadeiras e envolvimento das crianças. Realizaram também adaptações,
quando necessário, e uma professora destacou o yoga como “muito bom como auxílio em suas
aulas.”
As crianças, de acordo com os relatos, foram se adaptando e se sentindo desafiadas a
cumprir as regras, tornando o processo prazeroso e satisfatório para a professora ao constatar
essa apropriação de sentidos no decorrer das experiências com o yoga. Em outro relato, a
docente afirmou com grande entusiasmo o sucesso nas realizações das brincadeiras com sua
turma e que atribui tal sentimento de realização ao fato de estar gostando e se identificando
profundamente com a participação nos encontros de formação, com as vivências de yoga, e que
inevitavelmente transmitiu tal sentimento às crianças, que também adoraram.
Atestando estas respostas, Prado (2014) afirma que com as práticas de técnicas do yoga,
o docente é capaz de se concentrar melhor em seu trabalho, centralizar a atenção dos alunos,
além de tornar a aula mais dinâmica. Envolvendo-os, desta forma, permite-se o reconhecimento
do outro, o conforto e o relaxamento que, às vezes, se faz necessário para assimilar o
aprendizado. O yoga educacional contribui para a promoção da afetividade e melhor
convivência das diferenças que nos deparamos em sala de aula, promovendo o bom convívio.
Sayão (2002, p.61) corrobora ao dizer que “é necessário que as professoras sejam capazes de
empaticamente, fazer a leitura das linguagens infantis, colocando-se disponíveis,
corporalmente, para compreenderem seus sentidos e significados”.
Evidencia-se a participação das professoras nas ações de formação continuada, que
conforme apresenta Imbernón (2009), deve englobar todas as dimensões do sujeito humano que
é o(a) professor(a), além dos conhecimentos específicos de uma determinada área e/ou os
fundamentos da prática pedagógica, deve considerar o desenvolvimento emocional e atitudinal
dos docentes.
Na formação docente na área da Educação Física é salutar vivenciar a experiência de
pensar com o corpo, pois ao movimentar-se, criar, expressar-se, professores apreendem
sensações e informações que podem vir a nutrir e enriquecer o fazer pedagógico. Compreende
Strazzacappa (2001) que desenvolver um trabalho corporal com os professores assume uma
dupla função: primeiro a de despertá-los para as questões do corpo na escola e, segundo, a de
possibilitar a descoberta e desenvoltura de seus próprios corpos. De acordo com a autora:
Os professores, ao sentirem no corpo estas descobertas, podem compreender melhor
o que se passa nos corpos de seus alunos, crianças ou adolescentes. Ao
experimentarem o prazer do movimento e os benefícios que estes trazem [...] podem
ver com outros olhos estas atividades na escola. (STRAZZACAPPA, 2001, p. 77)

Para tanto, a mediação educacional do professor ocorre a partir de suas concepções,


de seu domínio do conteúdo e no ato de confiar nas possibilidades das crianças de se
desenvolverem e promover o diálogo com o mundo pelo corpo, pelas diferentes formas de
expressões.

2) Dos desafios para inserir os conteúdos de yoga na educação infantil

a) Especificidades de faixa etária


Alguns desafios mostraram-se presentes nestas primeiras experiências de prática de
yoga com as crianças da educação infantil, de acordo com os relados das professoras.
Dez professoras que realizaram a atividade “encontre o guerreiro” relataram a
dificuldade dos alunos em seguir as regras, onde a brincadeira consistia em permanecer de olhos
fechados, enquanto um colega ia passando pela sala e dizia ‘ok’. Ao ouvir este comando, ainda
com os olhos fechados, os demais deveriam apontar para qual direção imaginava que o
guerreiro estivesse. Os alunos, inicialmente resistiram em permanecer com os olhos fechados,
procurando sempre olhar antes do momento adequado, e possuindo dificuldades em permanecer
concentrado na brincadeira. Algumas crianças andavam e corriam durante a brincadeira, onde
deveriam estar deitadas, concentradas e em silêncio.
Uma professora que trabalha com a faixa etária entre um e dois anos, relatou a
dificuldade em permanecerem no mesmo lugar, revelando que esta brincadeira não é adequada
para crianças pequenas, além de ressaltar o número elevado de crianças (17), inviabilizando o
desenvolvimento da brincadeira. Algumas crianças de uma turma de quatro anos começaram a
chorar, pois, todos queriam ser denominados como guerreiro, e para adaptar e contornar a
situação, a professora introduziu outra vivência realizada na ação de formação, que trabalha
com a postura de diferentes guerreiros, a fim de minimizar o ocorrido. Relacionado ao exercício
de respiração, uma professora relatou dificuldade devido à agitação das crianças.
Considerando a faixa etária, é comum que tal dispersão ocorra, pois é predominante a
espontaneidade gestual e ousadia, que são características autênticas das crianças (SAYÃO,
2002).
Uma professora relatou que isso acontecia “não para trapacear, mas pela imaturidade e
pouca idade mesmo”. Surgiu também um relato referente à faixa etária de cinco e seis anos,
onde durante a brincadeira “estátua de gelo”, inicialmente as crianças tiveram dificuldades em
manter o equilíbrio, entretanto isso foi visto como ponto positivo pela docente, pois,
caracterizou-se como momento de diversão por todos. Surgiram apontamentos caracterizados
como dificuldades referentes a ruídos externos e à adaptação do material. Uma docente relata
dificuldade no início da brincadeira ao inserir colchonetes, pois, “como são grossos, não deu
muito certo, queriam pular por serem fofos demais”. Uma docente relatou a utilização somente
de posturas menos complexas, devido a faixa etária (três anos).
As crianças de um a dois anos sentiram dificuldades em algumas posturas que
envolviam coordenação e equilíbrio, questão que ressalta a importância do conhecimento
aprofundado das fases de desenvolvimento motor e das capacidades físicas da criança para
adaptação da prática de yoga. Ainda, segundo Silveira (2012), embora existam variadas
propostas de práticas de yoga que convivem no ocidente (Power Yoga, Yoga Dance, Swasthia
Yoga, entre outras) todas possuem a intenção de favorecer um ou outro aspecto da busca do
crescimento do ser humano em sua totalidade. E intitular yoga para crianças também é uma
maneira de seccionar a prática na direção de uma faixa etária com as suas limitações e
capacidades. Observando-se que em cada circunstância há a necessidade de registrarem
pesquisas a fim de particularizar as orientações para as práticas e de se verificar os efeitos
alcançados.
Silva (2013) corrobora afirmando que as aulas de yoga para a educação infantil precisam
ser mediadas pelo eixo lúdico, despertando na criança curiosidade e criatividade, fazendo com
que ela aprenda espontaneamente a concentrar sua mente, coordenar seus movimentos e
encontrar estados de relaxamento.

b) Especificidade do trabalho com o movimento corporal na infância


Ao referir-se à educação infantil é primordial reconhecer que há corpos em movimento,
e que desde cedo é necessário proporcionar vivências e a exploração do corpo, gestual e
locomoção para que a criança não se torne limitada mediante as imposições do contexto
sociocultural adulto, privando o desenvolvimento de suas características autênticas, como
destaca Sayão (2002).
Uma das dificuldades na intervenção com as crianças consistiu na especificidade do
trabalho com o movimento corporal na infância. Uma professora destaca a acentuação do
nervosismo e desconforto em como agir diante da agitação e movimentação efusiva dos alunos,
durante a realização das brincadeiras e sua espontaneidade ao movimentar-se e expressar-se,
pois diz estar acostumada com o modelo mais tradicional de educação e que existem lacunas
na formação inicial para o trabalho nessa área do conhecimento.
Acreditamos que a formação continuada contribui para que a professora construa
conhecimentos e adquira confiança para o trabalho com a área de movimento, pois,
Pensando na “criança como ponto de partida” na educação infantil, a expressão
corporal caracteriza-se como uma das linguagens fundamentais a serem trabalhadas
na infância. A riqueza de possibilidades da linguagem corporal revela um universo a
ser vivenciado, conhecido, desfrutado, com prazer e alegria. Criança é quase sinônimo
de movimento; movimentando-se ela se descobre, descobre o outro, descobre o
mundo à sua volta e suas múltiplas linguagens. Criança é quase sinônimo de brincar;
brincando ela se descobre, descobre o outro, descobre o mundo à sua volta e suas
múltiplas linguagens. Descobrir, descobrir-se. Des-cobrir, tirar a cobertura, mostrar,
mostrar-se, decifrar... Alfabetizar-se nas múltiplas linguagens do mundo e da sua
cultura. (AYOUB, 2001, p. 56-57)

Precisamos superar a ideia que, por vezes, permeia a escola: a dicotomia corpo e mente,
sendo predominante a supervalorização dos conhecimentos dito intelectuais em detrimento de
outras linguagens da criança. Kishimoto (2001, p. 7), pensando no contexto da educação
infantil, questiona a participação do corpo e do movimento na educação, enfatizando que “a
fragmentação e compartimentalização de aspectos do desenvolvimento infantil (físico,
intelectual, psicológico, social) espelham-se nas concepções dos profissionais, na organização
do espaço físico, materiais e práticas pedagógicas”. Tem de se romper com a ideia de que “na
sala de aula ocorre o desenvolvimento intelectual e psicológico, no pátio, o físico e social”.
Cabe atentar-se aos mal-entendidos existentes nos ambientes escolares ao designar os
trabalhos corporais, gestuais, de expressão, ludicidade e afetividade como específicos do
professor de educação física, uma vez que ao ingressar na educação infantil, a criança amplia
sua socialização, estabelece novas relações, constrói e apreende novos significados o tempo
todo. A pedagoga pode e deve promover conteúdos e vivências que propiciem o
desenvolvimento da linguagem corporal por meio de experiências formadoras, que podem ser
adquiridas nas relações ao trabalhar-se com o lúdico, jogos e brincadeiras, reflexões e
socializações das relações e valores que se estreitam nessas ações e que são formativas (VAZ,
2002).
O autor acima ressalta que atribui-se como especificidade da educação física as
“técnicas corporais e dos cuidados com o corpo em ambientes educacionais”, entretanto as
atividades e experiências que permeiam tais situações se dão também em momentos distintos,
como hábitos de higiene e alimentares, aprendizagem de conteúdos de linguagem escrita e oral,
por exemplo, relações de gênero, conflitos, diversos outros momentos do cotidiano escolar e
vão além dessas técnicas e cuidados (VAZ, 2002, p. 3). Isto implica em repensar a concepção
que fundamenta as práticas pedagógicas e de formação do docente, para não cair na
“disciplinarização de seus próprios corpos” (SAYÃO, 2002, p. 58). É necessário, portanto,
como afirma Rossi (2013), salientar que a formação da criança não deve ser desfragmentada, e
sim repensada de maneira coletiva entre os profissionais de diferentes áreas, não tornando o
movimento, a linguagem corporal, especificidade de uma única disciplina.
Considerações finais
No percurso de identificar as possibilidades e desafios da mediação pedagógica do
conteúdo yoga na educação infantil, constatamos a partir das primeiras intervenções realizadas
pelas professoras, o interesse das crianças em conhecer e vivenciar novas brincadeiras e
posturas distintas das quais estão habituadas e, por consequência, a participação efetiva e
cooperação nas brincadeiras propostas. Ainda, a satisfação e o entusiasmo das professoras
respalda os benefícios da prática de yoga tanto para as crianças como para elas próprias.
Entretanto, alguns desafios foram postos, tais como adequar as práticas e vivências a cada faixa
etária e às suas necessidades específicas, assim como ultrapassar as barreiras que deslocam o
trabalho do movimento corporal para os espaços e tempos reservados para as aulas de educação
física.
O alcance deste processo, caracterizado pela pesquisa-ação, ultrapassou a esfera dos
conhecimentos técnicos da área da Educação Física, pois as professoras associaram as
experiências positivas com as crianças também como resultado de seu envolvimento pessoal
com a prática de yoga nos encontros de formação. Isto demonstra que a formação continuada
abrange várias questões para além dos conteúdos específicos veiculados nas ações formativas.
Na Educação Física (mas não somente nela) a formação prescinde do caráter estético e criativo,
além do crítico, de modo a provocar a construção de significados profissionais e pessoais,
instaurando outras relações entre o professor, o conhecimento e a prática pedagógica. É o
movimento como deflagrador da reflexão e do sentir. É a formação do ser humano em sua
totalidade (ROSSI, 2013), assim como o yoga que proporciona a percepção da autoconsciência,
autoconfiança e corporeidade do indivíduo como um ser integral.
Concluímos, com esta pesquisa, relevante receptividade do conteúdo de yoga tanto por
parte das crianças como das professoras. Torna-se fundamental a conclusão do processo de
construção do material didático-pedagógico – articuladamente às ações de formação continuada
das professoras – como um elemento norteador e organizador das metodologias pedagógicas
do yoga, com vistas a ampliar as ricas possibilidades de movimentos corporais no contexto da
educação infantil. Essa construção ganha relevo ao contemplar a dimensão coletiva, envolvendo
as professoras que atuam com as crianças no cotidiano escolar, para que sejam protagonistas
tanto na produção do conhecimento como na sua socialização. Yoga significa união e, seguindo
esse princípio, a colaboração e coletividade no processo que estamos construindo têm o objetivo
de superar, como enfatiza Gómez (1997), a concepção de que à universidade cabe a produção
do conhecimento e aos profissionais do ensino básico a mera aplicação ou transposição didática.
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