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UERJ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Departamento de Filosofia

HELENA FERREIRA DOS PRASERES


Eletiva- Filosofia da Linguagem

MENTALISMO E A TEORIA POLÍTCA


EM
NOAM CHOMSKY

MARACANÃ – RJ
2019
HELENA FERREIRA DOS PRASERES
2019.1.03854.11

MENTALISMO E A TEORIA POLÍTCA


EM
NOAM CHOMSKY

Trabalho de P1 requisitado como


exigência para obtenção de nota
para a eletiva/matéria Filosofia da
Linguagem.

Professor(a): Camila Jourdan

Nota:

Página 2
MARACANÃ – RJ
2019
RESUMO

Este artigo visa compreender e analisar as concepções a cerca da filosofia da linguagem


de Noam Chomsky. A metodologia de Chomsky se apóia em questões muito
importantes, a primeira a ser desenvolvida no presente trabalho será em relação a tese
da origem inata de uma gramática universal, e seus argumentos em relação a linguagem
humana e sua consecução na idade pueril. A analise da tese Chomskyana da linguagem,
apesar da tecnicalidade, traz reflexões sobre a filosofia, política e até mesmo de uma
teoria social, diante disso também será investigada a relação estabelecida pelo linguista
entre linguagem e liberdade.

ABSTRACT

This article aims to understand and analyze the conceptions about Noam Chomsky's
philosophy of language. Chomsky's methodology rests on very important questions, the
first to be developed in this paper will be in relation to the thesis of the innate origin of a
universal grammar, and its arguments in relation to human language and its attainment
in the childish age. The analysis of the Chomskyana thesis of language, despite its
technicality, brings reflections on philosophy, politics and even a social theory. In this
context, the relationship established by the linguist between language and freedom will
also be investigated.

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SUMÁRIO

Introdução................................................................................................5

Questão 1.......................................................................................................6
I. Chomsky em contraposição ao behaviorismo...................................................... 6

Questão 3...........................................................................................................7
I. Linguagem e liberdade..............................................................................................7

Referências Bibliográficas.......................................................................9

Página 4
INTRODUÇÃO

"Na modernidade, o debate travado entre racionalistas e empiristas marcou o


mundo filosófico. Apesar de dizerem respeito antes de tudo a problemas
relativos à teoria do conhecimento, essas concepções determinaram também
respostas opostas para problemas concernentes a outros ramos da filosofia,
como a ética, a filosofia política, a estética etc., acabando por ter também
reflexos importantes, bem mais tarde, no tratamento dispensado aos problemas
linguísticos" (ROBINS, 1979, p. 88).

O estudo da linguagem ocorre desde a Grécia clássica, porém , por certo ponto de
vista, é uma investigação relativamente jovem, já que as idéias foram reconstruídas e
transformadas. Até meados dos anos 50, a teoria behaviorista dominava o campo da
Linguística Aplicada, nesta acreditava-se que a aquisição da linguagem pela criança era
um conjunto de hábitos adquiridos. Porém, foi somente no século passado que
despertou-se um debate em relação a mente associada a linguagem, através dos estudos
de Chomsky. Assumindo um aspecto naturalista e internalista, o linguista entende que as
crianças nascem já predispostas ao aprendizado da linguagem, e que basta que entre em
contato com a mesma para capacitar-se.
Chomsky acerca da obra Comportamento Verbal (1957), de Skinner, resenhou quanto
a natureza humana, representando o viés racionalista e pautando-se no argumento de
que o ideia de representação, sob a forma de atividade mental, seria completamente
plausível a um modelo científico, não seria iminente entender o processamento mental
humano, especificamente o linguístico, na falta da compreensão em relação a quais as
regras possuem o processamento cognitivo de uma proposição.
Foi no ano de 1960 que Chomsky revolucionou o entendimento relativo a linguística
com a Gramática Gerativa, com essa teoria foi exposto que o conceito de linguagem
humana se estabelecia sobre estruturas abstratas universais, e tratando como um
processo biológico e de processamento inato. Chomsky, estabelecia em seus estudos
uma conexão entre a política e a linguística, e para a compreensão de sua teoria política
deve-se analisar o conceito de natureza humana e a liberdade através da linguagem.

"A linguagem , em suas propriedades essenciais e na forma de seu uso,


fornece o critério básico para determinar que outro organismo é um ser
dotado de uma mente humana e da capacidade humana de liberdade de
pensamento e expressão , que tem a necessidade humana essencial de estar
livre das restrições externas
Páginada
5 autoridade repressora"
(Chomsky, 2008a. p456)
QUESTÃO 1

I. Como sabemos, Noam Chomsky parte do problema inerente à suposta


capacidade humana de abarcar o infinito pela significação na sua abordagem da
linguagem. Tendo por base os textos lidos e discutidos em sala de aula, explique
em linhas gerais esse problema e como o autor acredita que sua abordagem da
Gramática Universal pode solucioná-lo.

Como mencionado na questão I, Chomsky parte do problema inerente à suposta


capacidade humana de abarcar o infinito pela significação na sua abordagem da
linguagem, trata-se de uma estrutura recursiva interna, um mentalismo, cuja finalidade é
a compreensão do processamento linguístico humano.Tendo como premissa a restrição
da mente humana, tem-se então o entendimento da linguagem recursiva para abarcar o
infinito advindo de algo finito. Sendo implausível considerar que o ser humano é capaz
de conter em sua mente todas as possibilidades de aplicações da linguística na mente,
mas sim alguma base geradora.
Em relação ao mentalismo para Chomsky seria a possibilidade da mente humana
formular infinitas frases em qualquer linguagem através de uma base geral
predeterminada biologicamente. Ao desenvolver suas teorias, Noam Chomsky se
revelou uma contraposição a determinados pensamentos e escolas linguísticas, mais
especificamente o estruturalismo e behaviorismo, isto porque, Chomsky defende a tese
inatista como explicação para a linguagem humana e de sua aquisição, não admitindo o
behaviorismo, sucedâneo do empirismo, possa explicar adequadamente a linguagem.
Para exemplificar, uma criança que não vá a algum tipo de instituição de ensino
consegue aprender a linguagem e se comunicar.O que torna possível o aprendizado de
uma língua, é o fato de a criança dispor de uma gramática universal, inscrita na sua
própria herança genética, com base em uma teoria de regras gramaticais da língua a qual
está inserida. Consequentemente, não sendo possível o aprendizado da língua materna
apenas por estímulos externos.

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Portanto, o autor defende que o seu conceito de Gramática Universal seria invariável
para todos os seres humanos, pois seria uma faculdade a priori, sendo papel das culturas
externas apenas as singularidades da língua. "Definamos ‘gramática universal’ com o
sistema de princípios, condições e regras que constituem elementos ou características de
todas as linguagens humanas não apenas por acaso, mas por necessidade. Assim, a
gramática universal pode ser considerada como exprimindo a essência da linguagem
humana. A gramática universal seria invariável para todos os seres humanos."
(CHOMSKY, 1976, p.36)

QUESTÃO 3

III. Considere a seguinte passagem: "A linguagem humana é livre de controle de


estímulos e não serve a uma função meramente comunicativa , mas é antes
instrumento para a livre expressão do pensamento e para a resposta às novas
situações" (O aspecto Criador do uso da Linguagem, p . 23). Como podemos
caracterizar a relação estabelecida por Chomsky entre Linguagem e Liberdade?

Através do aspecto criativo da linguagem, Chomsky defende a investigação de outros


domínios humanos através dessa tese, como por exemplo a liberdade humana, sendo parte
crucial em sua teoria política. A Criatividade Linguística está entre as mais importantes
para a defesa epistemológica da proposta de Gramática Universal e para o entendimento da
questão de liberdade para Chomsky.
A Criatividade Linguística, diz respeito a capacidade de um falante em produzir e
entender um número infinito de orações sem nem ao menos ter ouvido antes, sendo feita de
forma inconsciente. Um apontamento importante feito pelo filósofo é que o domínio
criativo é característica exclusiva dos seres humanos. Os sistemas de comunicação
relativos a outras espécies não apresentam essa faculdade de estarem “abertos ao infinito”.
Animais que possuem certo tipo de capacidade de comunicação, como chimpanzés, não
são capazes de estruturar o pensamento como fazem os humanos. Além disso, a
Criatividade Linguística é relativa as infinitas possibilidades de combinação dos elementos
discretos, de acordo com regras que constituem o sistema.
"O homem tem uma faculdade, peculiar à espécie, um tipo único de
organização intelectual, que não pode ser atribuído a órgãos periféricos
ou relacionados à inteligência geral e se manifesta naquilo que podemos
designar como “aspecto criador” do uso ordinário da língua, tendo a
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propriedade de ser ao mesmo tempo ilimitada em extensão e livre de
estímulos." (Chomsky, ibidem)
Engana-se quem pensa que a linguagem tem como único propósito comunicação, a
criatividade lingüística parece contribuir significativamente para o que Chomsky chama de
“comportamento inteligente” e tem um papel fundamental para grande parte das ações
humanas. A criatividade pela qual Chomsky se interessa é aquela exibida no uso natural
cotidianamente, é a criatividade presente no uso da linguagem.
Podemos entender então como a criatividade no uso da linguagem contribui para a
resolução de problemas de todos os tipos. Portanto, a criatividade lingüística é um
componente extremamente importante das ações humanas inteligentes e do comportamento
em geral. Isso porque, como Chomsky afirma, a criatividade é uma característica
observável nas ações humanas juntamente com a liberdade são a chave principal para as
relações sociais. Sendo assim, o aspecto criativo da linguagem permite uma liberdade de
elaboração de pensamentos e ações, estimulando a liberdade de expressão autônoma das
mentes
No ano de 1970, Chomsky publica o artigo intitulado de "Linguagem e Liberdade".
Retomando leituras relativos a Rousseau, Descartes, Stuart Mill etc, o autor expõe o
conceito de liberdade aplicando à linguística, ofertando ideias a amplitude do conceito de
liberdade oriundo da natureza humana. Também é mencionado posteriormente pelo autor
sobre a liberdade política, dessa forma, a proposta de socialismo libertário mencionadas na
literatura de Chomsky é guiada pela proposta de florescimento das faculdades criativas.
"Os movimentos revolucionários tem, de modo bastante geral, se
transformando num sistema de conselhos cuja meta é colocar os
trabalhadores no controle direto da produção e criar um novo espaço
público para a liberdade, constituído e organizado durante o próprio
andamento da revolução que é levada a cabo" (Chomsky, 2008a, p.92).
Portanto, entende-se que o conceito de liberdade é central para o entendimento de
política do autor, já que a expressão genuína dos homens serve como reação a sociedade
fascista, tendo intensa ligação com o conceito de liberdade na linguística em Chomsky.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo17/02_JOURDAN_Ensaios_Filoso
ficos_Volume_XVII.pdf

CHOMSKY,Noam. Linguagem e Mente. Brasília: Editora Universidade de Brasília,


1998. 83p.

CHOMSKY, Noam. Notas sobre o anarquismo.São Paulo: Editoria Hedra, 2009.

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