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Índice

I. Introdução ..................................................................................................................................... 2
1. Objectivos ..................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos gerais ....................................................................................................................... 3
1.2. Objectivos específicos............................................................................................................... 3
2. Revisão bibliográfica .................................................................................................................... 4
2.1. Tratamento ................................................................................................................................ 4
2.2. Efluentes ................................................................................................................................... 4
2.2.1. Domésticos ............................................................................................................................ 4
2.2.2. Industriais .............................................................................................................................. 4
2.2.3. Pluviais .................................................................................................................................. 4
2.3. Ouro .......................................................................................................................................... 5
2.4. Carvão mineral .......................................................................................................................... 5
2.5. Grafite ....................................................................................................................................... 5
2.6. Áreas pesadas ............................................................................................................................ 5
2.7. Tratamento de efluentes ............................................................................................................ 6
2.8. Tratamento de efluentes gerados no processamento de mineral ............................................... 6
2.9. Resíduos .................................................................................................................................... 7
2.10. Resíduos sólidos.................................................................................................................... 7
2.10.1. Classificação de Resíduos sólidos......................................................................................... 7
2.10.2. Resíduos sólidos comuns ...................................................................................................... 7
2.10.3. Resíduos sólidos públicos ..................................................................................................... 7
Resíduos sólidos especiais .................................................................................................................... 7
3. Tratamento de efluentes no processamento de Ouro .................................................................... 8
4. Tratamento de efluentes no processamento Carvão mineral ......................................................... 9
5. Tratamento de efluentes no processamento de Grafite ............................................................... 11
6. Tratamento de efluentes no processamento de Áreas pesadas .................................................... 11
7. Gestão de resíduos sólidos gerados na mineração ...................................................................... 12
8. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Ouro .............................................................. 13
9. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Carvão Mineral.............................................. 13
10. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Grafite ....................................................... 13
11. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Áreas pesadas ............................................ 14
II. Conclusão.................................................................................................................................... 15
III. Referência bibliográfica .......................................................................................................... 16
I. Introdução
1. Objectivos

1.1.Objectivos gerais
O objectivo fundamental do trabalho é de buscar um conhecimento

 Tratamentos de efluentes
 Gestão de resíduos sólidos

1.2.Objectivos específicos
 Tratamentos de efluentes no processamento de mineral
 Gestão de resíduos sólidos no processamento de mineral
2. Revisão bibliográfica

2.1.Tratamento
Tratamento é um conjunto de meios que utilizam para aliviar ou curar uma doença, chegar a
essência daquilo que se desconhece ou transformar. Segundo (conceito.de/tratamento)

Para a engenharia ambiental, tratamento é um conjunto de operações que procuram reduzir ou


eliminar a contaminação da água ou solo, podendo falar de tratamento de água e tratamento de
sólidos. Segundo (conceito.de/tratamento)

2.2.Efluentes
Efluentes são produtos líquidos e gasosos resultantes de diversas acções do homem. Em sua
maioria, estão subdivididos em efluentes industriais e domésticos, porém existem outras divisões
desses resíduos.

2.2.1. Domésticos
São caracterizados por portarem uma grande quantidade de material orgânico, pois são
compostos de fezes, resto de comida, etc. Trazem ainda uma carga poluente por virem
contendem produtos químicos como os de limpeza;

2.2.2. Industriais

Sua composição varia de acordo com o ramo da indústria que o libera. Por exemplo, indústria
agrícola e alimentícia, são ricos em matéria orgânica. Por outro lado, outros ramos da indústria
produzem efluentes ricos em diversos compostos químico-tóxicos;

2.2.3. Pluviais

Possuem mecanismo fácil de ser entendido. A água das chuvas que ocorrem nos centros urbanos,
lava o ambiente das cidades, trazendo consigo os poluentes presentes nestas. Poluente esta como
fuligem, compostos de carbono liberados por carros, dentre outros; segundo
(https://www.infoescola.com/ecologia/efluentes/)
2.3.Ouro
Ouro (Au), muito conhecido por ser símbolo de riqueza, é um elemento químico metálico nobre,
ou seja, dificilmente sofre oxidação. Seu número e massa atómicos valem respectivamente 79 e
197 u. E, quando em estado oxidado (através de uma mistura de ácidos ou na presença
de halogênios) apresenta Nox +3 ou +1. www.infoescola.com/elementos-quimicos/ouro/

2.4.Carvão mineral
O carvão mineral, que possui cor preta, é uma rocha sedimentar de origem fóssil (formado a
partir da sedimentação de resíduos orgânicos, em condições específicas). Ele é encontrado em
jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração. O carvão, ao ser
queimado, libera altas quantidades de energia, por isso é ainda muito usado em usinas.
(www.suapesquisa.com/o_que_e/carvao_mineral.)

2.5.Grafite
Grafite ou grafita é um mineral cinza escuro, metálico e macio, que ocorre na natureza em forma
de cristais hexagonais com estrutura em camadas. É também chamado de chumbo negro ou
grafita – nomenclatura usada pelos cientistas.
A grafite é o resultado de uma rede frouxa de átomos de carbono, que lhe permite maleabilidade.
A base da formação da grafite é o carbono puro, que também forma o diamante e o fulereno.
(www.todamateria.com.br/grafite)

2.6.Áreas pesadas
2.7.Tratamento de efluentes

2.8.Tratamento de efluentes gerados no processamento de mineral


No Beneficiamento e Metalúrgica, os danos mais comuns estão relacionados à emissão de
efluentes líquidos e sólidos, resíduos orgânicos, gases, aerossóis e a disposição de rejeitos
sólidos. Esses danos podem ser mitigados aplicando a coagulação, sedimentação e espessamento
de efluentes, adsorção em resinas de troca iónica, flotação, extracção de solventes e outros
métodos.

Um dos maiores contaminantes do ambiente são a liberação de efluentes líquidos dentro dos
processos existentes nas actividades das mineradoras e metalúrgicas. Esses efluentes, na maioria
dos casos, contêm sólidos em suspensão e uma variada gama de reagentes. No caso do carvão, o
efluente é conhecido como água preta e contém sólidos finos/ultrafinos, óleos e vários íon.

Para o tratamento desse efluente são orientadas medidas, como: a remoção de íons, metais
pesados, sólidos suspensos, amónia e nitratos; tratamento de grandes volumes de águas
subterrâneas e águas de minas contaminadas com baixas concentrações de metais pesados
dissolvidos; controle de emissões radioactivas e das que contenham cianetos, derivados de
arsénio, mercúrio e substâncias orgânicas; separação de óleos emulsificados ou não; recuperação
de solventes orgânicos e remoção e tratamento de lodos, colóides e ultrafinos depositados em
bacias ou na forma de suspensão.

Dentro dos processos de tratamento podemos destacar a bacia de decantação, tratamento físico,
tratamento físico-químico, processo de sorção, carvão activado, materiais alternativos
(microrganismos, tecidos vegetais, materiais industriais, etc.), processo de biossorção de íons,
flotações, drenagens ácidas de minas, controle de metais pesados por plantas, microrganismos e
substratos orgânicos, entre outros. (www.logicambiental.com.br/tratamento-de-efluentes-na-
mineração)
2.9.Resíduos
O Regulamento de Gestão de Resíduos do Decreto 13/2006 de 15 de Julho, em Moçambique,
define resíduos como “quaisquer substâncias ou objectos que são descartados, destinados a
serem descartados ou são obrigados a serem descartados por lei”. O regulamento classifica os
resíduos em duas categorias; os resíduos perigosos e não perigosos. Define-se resíduos perigosos
como “resíduos que apresentam características de risco de ser inflamável, explosivos, corrosivos,
tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou expor quaisquer outras formas que possam representar
perigo para a vida ou a saúde de pessoas e outros seres vivos e a qualidade do meio ambiente”

2.10. Resíduos sólidos


Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das actividades humanas e que muitas
vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização. Segundo,
(www.significados.com.br/residuos-solido)

2.10.1. Classificação de Resíduos sólidos

2.10.2. Resíduos sólidos comuns


Papelão, papel, embalagens de vidro, plástico, metal, entre outros tipos de lixo comum e que são
produzidos em casa, empresas, escolas etc.

2.10.3. Resíduos sólidos públicos


Entulho, galhos de árvores e outros comuns à cidade, de origem natural ou não.

2.10.4. Resíduos sólidos especiais


São considerados “especiais” os resíduos sólidos que precisam de tratamento diferenciado e que
podem causar males à saúde humana e ao meio ambiente. São eles: lixo hospitalar, pilhas e
baterias, remédios vencidos, lixo radioactivo, metais pesados e resíduos industriais.
3. Tratamento de efluentes no processamento de Ouro

Durante a ustulação de minérios de ouro arsenopiríticos, ocorre a formação de trióxido de


arsénio, que causa maiores danos ao ecossistema, comparado com o efeito do pentóxido de
arsénio, que também se forma porem em menores proporções.

O arsénio considerado um dos elementos mais tóxicos, quando ingerido, reage com o
grupamento sulfidrila do aminoácido cisteína, que e uma enzima (catalisador).

Ao tratar-se o efluente deve-se visar a formação de complexo de arsénio, que são bem mas
estáveis que os de arsénio III. Agentes oxidantes mais usados são ar, óxido de manganês, ácido
nítrico, agua oxigenada, hipoclorito de sódio, coro ou permanganato de potássio. O arsénio deve
ser removido das águas resíduas para evitar uma possível contaminação ambiental. Além disso,
quando esse metal é recuperado com uma pureza elevada, ele ganha valor económico, uma vez
que pode ser utilizado em alguns processos industriais. Actualmente existem diversas técnicas
convencionais de tratamento de efluentes que objectivam retirar as impurezas e os
contaminantes, tendo como exemplo: Adsorção, troca iónica, processos electroquímicos e
precipitação química, sendo essa última a mais utilizada..

Efluentes de mineração de ouro são caracterizados por possuírem um baixo valor de pH,
elevadas concentrações de sulfato e metais pesados, como o arsénio, um elemento tóxico de
potencial cancerígeno. Esses efluentes então devem ser submetidos a um tratamento, de forma a
evitar possíveis impactos ambientais se retornados ao meio ambiente directamente.

Técnicas de tratamento avançado, como os processos de separação por membranas, têm se


mostrado promissoras no tratamento de efluentes de mineração de ouro, pois permitem a
remoção de poluentes com elevada eficiência. Ao contrário das técnicas convencionais, a
nanofiltração (NF) produz um permeado de alta qualidade para reuso industrial, uma vez que a
membrana utilizada pode reter íon divalentes, permitindo também a recuperação de subprodutos.

Influência da pressão nanofiltração O aumento da pressão aumenta aparentemente a remoção da


condutividade, de sulfato e do arsênio. Entretanto, o que ocorre é um efeito da diluição, uma vez
que aumentando a pressão transmembrana o fluxo de soluto permanece constante, porém, o fluxo
de solvente aumenta. Dessa forma, quanto maior a pressão, mais diluída será a solução do
permeado, dando uma falsa impressão de que houve uma maior retenção de íons, sendo que na
verdade a concentração desses íons no permeado que diminui.

4. Tratamento de efluentes no processamento Carvão mineral

Desde o início do processamento do carvão, o contacto do Run of Mine (ROM), que é o minério
bruto extraído directamente da mina, com a água, faz com que ocorra o carreamento dos
elementos químicos, causando alteração na qualidade físico-química da água excedente
(UBALDO; SOUZA, 2008).

No processo de beneficiamento, conhecido como jigagem, a água é utilizada para oxidar o


minério. Os líquidos excedentes deste processo proporcionam uma solução aquosa, fortemente
ácida (conhecida como drenagem ácida de mina, DAM). Esta é rica em sulfato e ferro (nas
formas Fe2+ e Fe3+), além de outros metais associados, causando a poluição do solo e da água,
prejudicando o abastecimento de água, as actividades de pecuária e agricultura, gerando altos
impactos sociais e económicos (CHAVES, 2008).

Devidos aos valores de pH muito baixos (1,5 a 4,0), as descargas ácidas da mineração acabam
sendo despejadas em cursos d’água, alterando a natureza dos mananciais. As elevadas
concentrações de metais como ferro dissolvido, se tornam tóxicos à medida que ficam livres nas
células ou fracamente ligados à superfície das proteínas, DNA, lipídeos ou em outras moléculas
(LAUS et al. 2006).

Principalmente, na forma de ânions livre, através da superfície respiratória ou atravessando


directamente as membranas da célula vegetal e das bactérias. Assim muitos metais são
transferidos via cadeia alimentar na forma orgânica, já outros são incorporados pelos animais
bentônicos por meio da ingestão de sedimentos. Analisando especificamente o processo de
beneficiamento, o sulfato é um parâmetro que precisa ser acompanhado e tratado. Sendo assim,
os métodos tradicionais de tratamento podem não ser os mais eficazes na remoção deste
parâmetro, havendo a necessidade de desenvolvimento de meios alternativos (novas técnicas)
para o seu controle. Actualmente o uso de bioprocesso aparece como boa alternativa nos
processos de remedição do meio ambiente. A importância dessa tecnologia é evidente, devido ao
baixo custo dos sistemas que empregam a biomassa aliada alta eficiência dos microrganismos
para capturar elementos químicos, a partir de soluções aquosas. Isto comprova que o bio
tratamento pode ter um custo menor, quando comparado aos métodos tradicionais actualmente
adoptados por empresas (ALMEIDA, 2005).

Tanto a capacidade de remoção, como os mecanismos de acumulação variam amplamente, de


acordo com a diversidade de espécie microbiana, até mesmo dentro da própria linhagem. As
bactérias redutoras de sulfato são microrganismos quimiolitotróficos, que podem ser divididos
em quatro grupos: bactérias gram-negativas mesófilicas, bactérias gram-positivas formadoras de
esporos, bactérias termofilícas, e arqueaobactéias.

A via desassimilativa respiratória de redução de sulfato é restrita , nestas o sulfato é o aceptor


final de elétrons para a geração de energia, com consequente geração de sulfetos. A variabilidade
de fontes de carbono utilizadas, inclui álcoois, ácidos orgânicos, ácidos graxos em geral (C3 a
C18) e hidrocarbonetos. Algumas subespécies, no entanto, têm uma capacidade limitada de
metabolizar estes substratos e as preferências têm sido utilizadas para dividir as BRS em grupos
diferentes em função do seu aspecto de crescimento (CORTÉS, 2005).

Variação da capacidade redutora, bem como o comportamento bacteriano, depende da


combinação dos factores intrínsecos de crescimento com a intensidade e disponibilidade dos
factores externos. O pH, a temperatura, ausência ou presença de determinado nutriente, sua
actividade oxi-redutora e metais, também influenciam no mecanismo actuante e
consequentemente na eficiência de remoção do sulfato (POSTGATE, 1984; RUBIO et al., 2008).

Variação da capacidade redutora, bem como o comportamento bacteriano, depende da


combinação dos factores intrínsecos de crescimento com a intensidade e disponibilidade dos
factores externos. O pH, a temperatura, ausência ou presença de determinado nutriente, sua
actividade oxi-redutora e metais, também influenciam no mecanismo atuante e
consequentemente na eficiência de remoção do sulfato (POSTGATE, 1984; RUBIO et al., 2008).
5. Tratamento de efluentes no processamento de Grafite

Os efluentes das áreas da mina e processamento serão transportados por gravidade através de
tubagens de PVC para as estações de bombagem subterrâneas, que, por sua vez, alimentarão uma
única estação central de bombas antes de descarga final para a estação de tratamento de esgoto
na vila de acomodação. A estação de tratamento de esgoto consistirá tipicamente em
sedimentação primária, aeração, clarificação e tanques de irrigação. Ao efluente serão
administrados cloro e alumínio ou cloreto férrico para permitir a eliminação por irrigação por
pulverização. As lamas de esgoto geradas serão dispostas em leitos separados de secagem. Será
fornecida uma lagoa revestida para recuperar qualquer transbordo de emergência da estação de
tratamento. O transbordo das lagoas de lodo e a lagoa de transbordo de emergência serão
transferidos para as entradas da estação de tratamento de efluentes (EOH CES. 2017)

6. Tratamento de efluentes no processamento de Áreas pesadas

Tratamento de efluente e a qualidade do efluente tratado de cada um é monitorado regularmente


de acordo com o Procedimento de Monitorização de Qualidade da Água. A maior destas estações
de tratamento trata os efluentes. Segundo a empresa, A Kenmare está comprometida a cumprir
com as normas de qualidade de efluentes estipuladas na legislação moçambicana, pelo Banco
Mundial e Banco Africano de Desenvolvimento e, oportunamente, pelos Padrões de
Desempenho da IFC. Os resultados da monitorização da unidade de tratamento de efluentes
(esgotos) mostram que o desempenho das unidades tem sido deficiente em algumas áreas. Em
resposta a isso, em 2010 a Kenmare desenvolveu e implementou um plano de acção destinado a
assegurar o cumprimento dos limites desejados o mais rápido possível e está tratando deste
assunto como uma questão prioritária. Uma parte importante deste plano foi a construção da
maior unidade de tratamento de esgoto para a vila e essa instituição foi contratada em Janeiro de
2011. Espera-se que a capacidade adicional oferecida por essa unidade irá resolver em grande
medida as deficiências de desempenho. Especialistas em tratamento de efluentes foram
recentemente contratados para melhorar o desempenho das três estações, com o objectivo de
resolver todos os problemas de desempenho nos próximos meses.
7. Gestão de resíduos sólidos gerados na mineração

Resíduos sólidos contendo sulfetos produzidos em instalações de mineração e beneficiamento,


quando dispostos de forma inadequada podem gerar drenagens ácidas de mina. A prevenção,
minimização e tratamento destas drenagens requer um sistema de gestão que estabeleça critérios
para escolha do local e forma de disposição. Estes critérios são estabelecidos a partir da análise
de factores tais como o tipo de resíduo, suas características físicas, químicas e mineralógicas e
seu potencial de geração de ácidos além de aspectos específicos da área de disposição (clima,
geologia, distância em relação aos cursos de água, etc.). A análise destes factores condiciona a
necessidade da implantação de obras de engenharia para redução de percolado e estruturas de
retenção de contaminantes que visam a protecção dos recursos hídricos na área do
empreendimento (Ritcey, 1989).

Tipos de resíduos sólidos gerados das operações de lavra e processamento mineral podem ser
classificados preliminarmente em estéreis e rejeitos. Estéreis são materiais de cobertura, camadas
intermediárias ou circundantes do mineral de interesse, extraídos fisicamente através do uso de
explosivos ou escavadeiras e muitas vezes dispostos em pilhas sem estruturas de contenção. As
pilhas deste resíduo são, em geral, de granulometria bastante variada e, na ausência de
compactação, apresentam elevada porosidade, o que facilita a penetração de oxigénio gasoso e
águas pluviais em seu interior.

Rejeitos são resíduos sólidos resultantes das operações de beneficiamento e metalurgia


extractiva. Uma vez que estas implicam em cominuição e classificação do minério, os rejeitos
apresentam distribuição granulométrica pouco dispersa e usualmente mais fina que os estéreis.
São frequentemente depositados em áreas confinadas (barragens ou bacias) dotadas de estruturas
de contenção.
8. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Ouro

Durante o processo de beneficiamento de minério de ouro, actualmente enfrenta-se problemas associados


aa geração da drenagem ácida em algumas minas causado pela exploração do minério de ouro sulfetado
rico em arsénio, que corresponde a um filito negro acinzentado composto por aproximadamente 3% de
pirita e arsenopirita.

Em plantas de Beneficiamento do ouro há geração de quantidade considerável de arsénio nos rejeitos do


processo de mineração, o que pode ser um risco ambiental e para a saúde, razão pela qual a gestão deste
material deve ser feita com muita atenção às normas ambientais. O estéril das operações de lavra de
minérios sulfetados de ouro ou de sulfetos polimetálicos dos quais se extrai este metal, caso contenha
sulfetos e seja submetido a condições de disposição inadequadas, pode ser potencialmente gerador de
DAM. Segundo Borma e Soares (p.246) Resíduos Sólidos contendo sulfetos produzidos em instalações de
mineração e beneficiamento, quando dispostos de forma inadequada podem gerar drenagens ácidas de
mina. A prevenção, minimização e tratamento destas drenagens requer um sistema de gestão que
estabeleça critérios para escolha do local e forma de disposição

9. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Carvão Mineral

10. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Grafite


11. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Áreas pesadas
Segundo a empresa, Kenmare desenvolveu e implementou um processo abrangente de Gestão de
Resíduos Sólidos para a deposição de desperdícios e resíduos da Mina. O procedimento foi
desenvolvido em torno da filosofia da prevenção de resíduos, minimização, reutilização,
reciclagem e deposição segura. Ele estipula o processo desde a recolha de diversos fluxos de
resíduos em contentores codificados por cores para a deposição final. Deste procedimento
excluem-se todos os resíduos relacionados com o processo de mineração (areia e lama, MSP
rejeitado, poeira e sacos domésticos), águas residuais e turvas, que são cobertas por outros
procedimentos.

A caracterização dos fluxos de resíduos (tipos e volumes de resíduos) é considerada essencial


para a melhor gestão dos resíduos e foi iniciada em 2010. Outros desenvolvimentos notáveis
relacionados com a gestão dos fluxos de resíduos na Mina durante 2010 incluem os seguintes:
Kenmare apresentou um pedido de licenciamento de aterro de resíduos no local (aterro sanitário)
ao MICOA, que foi aprovado em Janeiro de 2011; Melhoria da gestão do aterro no local,
incluindo a reparação da cerca ao redor da instalação, remoção regular de plásticos lançados pelo
vento na vedação, vigilância permanente na porta do aterro, compactação e cobertura regular de
resíduos e registo de volumes de resíduos depositados no local; Fornecimento de um grande
número de contentores codificados através de cores em volta das instalações.

Todos os contentores de lixo são também rotulados para indicar o tipo de resíduos que devem ser
depositados em cada um; Actualização dos programas de indução para incluir mais detalhes
sobre a gestão correcta dos resíduos; Criação de uma área segura e delimitada para o
armazenamento de resíduos líquidos perigosos; Criação de uma área segura e delimitada para o
armazenamento de tambores de óleo usado antes do transporte para uma instalação de deposição
licenciado em Maputo; Kenmare apresentou uma candidatura ao MICOA para o transporte de
resíduos perigosos (hidrocarbonetos) a partir do local para Maputo, para uma eliminação segura,
que também foi aprovado em Janeiro de 2011.
II. Conclusão
A quantificação do volume de resíduos sólidos gerados pela actividade de mineração é difícil
devido à complexidade e à diversidade das operações e das tecnologias utilizadas nos processos
de extracção e beneficiamento das substâncias minerais. Além disso, as informações estão
dispersas entre várias agências governamentais, tanto no âmbito federal quanto nos estados. Não
existe, por exemplo, um controle sistemático e em escala nacional sobre a quantidade de estéreis
gerados pela actividade de mineração.
III. Referência bibliográfica
RITCEY, G.M. Tailings Management Problems and Solutions in the Mining Industry, Elsevier,
Amsterdam, 1989.

EOH CES. 2017: Programa de Gestão Ambiental e Social: Projecto de Mina de Grafite de Suni
Resources em Montepuez

UBALDO, M. O., SOUZA, V. P. Controle e mitigação dos impactos da drenagem ácida em operações de
mineração.

CORTÉS, O.E.J. Avaliação técnica da utilização de H2S no tratamento de efluentes líquidos ácidos
contendo metais pesados. Dissertação de mestrado. Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia,
Salvador/BA, 2005.

CHAVES, A. P. Os problemas do carvão em geral e do carvão brasileiro em particular

ALMEIDA, S. K.. Detecção de Bactérias Redutoras de Sulfato em Efluente e Sedimento de Mina de


Urânio.

LAUS, R et al. Microesferas de quitosana reticuladas com tripolifosfato utilizadas para remoo da acidez,
ferro(III) e manganês(II) de águas contaminadas pela mineração de carvão. Quím. Nova. vol.29, n.1, pp.
34-39. 2006

POSTGATE, J.R. The sulphatereducing bacteria. 2nd edition. Cambridge: Cambridge University Press.
1984. 145 p.

RUBIO, J. SILVA, R. SILVEIRA, A. Técnicas para tratamento e alternativas de reuso de águas ácidas de
minas de carvão. VI Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental - ABES-RS e PUCRS/FENG. Porto
Alegre, 2008

Tratamento, disponível no www.conceito.de/tratamento.

Efluentes, disponível no www.infoescola.com/ecologia/efluentes.

Carvão Mineral, disponível no www.suapesquisa.com/o_que_e/carvao_mineral.


Ouro, disponível no www.infoescola.com/elementos-quimicos/ouro

Grafite, disponível no www.todamateria.com.br/grafite.

Resíduos sólidos, disponível no www.significados.com.br/residuos-solido.


Tratamento de efluentes na mineração, disponível no www.logicambiental.com.br/tratamento-
de-efluentes-na-mineração

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