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I. Introdução ..................................................................................................................................... 2
1. Objectivos ..................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos gerais ....................................................................................................................... 3
1.2. Objectivos específicos............................................................................................................... 3
2. Revisão bibliográfica .................................................................................................................... 4
2.1. Tratamento ................................................................................................................................ 4
2.2. Efluentes ................................................................................................................................... 4
2.2.1. Domésticos ............................................................................................................................ 4
2.2.2. Industriais .............................................................................................................................. 4
2.2.3. Pluviais .................................................................................................................................. 4
2.3. Ouro .......................................................................................................................................... 5
2.4. Carvão mineral .......................................................................................................................... 5
2.5. Grafite ....................................................................................................................................... 5
2.6. Áreas pesadas ............................................................................................................................ 5
2.7. Tratamento de efluentes ............................................................................................................ 6
2.8. Tratamento de efluentes gerados no processamento de mineral ............................................... 6
2.9. Resíduos .................................................................................................................................... 7
2.10. Resíduos sólidos.................................................................................................................... 7
2.10.1. Classificação de Resíduos sólidos......................................................................................... 7
2.10.2. Resíduos sólidos comuns ...................................................................................................... 7
2.10.3. Resíduos sólidos públicos ..................................................................................................... 7
Resíduos sólidos especiais .................................................................................................................... 7
3. Tratamento de efluentes no processamento de Ouro .................................................................... 8
4. Tratamento de efluentes no processamento Carvão mineral ......................................................... 9
5. Tratamento de efluentes no processamento de Grafite ............................................................... 11
6. Tratamento de efluentes no processamento de Áreas pesadas .................................................... 11
7. Gestão de resíduos sólidos gerados na mineração ...................................................................... 12
8. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Ouro .............................................................. 13
9. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Carvão Mineral.............................................. 13
10. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Grafite ....................................................... 13
11. Gestão de resíduos sólidos no processamento de Áreas pesadas ............................................ 14
II. Conclusão.................................................................................................................................... 15
III. Referência bibliográfica .......................................................................................................... 16
I. Introdução
1. Objectivos
1.1.Objectivos gerais
O objectivo fundamental do trabalho é de buscar um conhecimento
Tratamentos de efluentes
Gestão de resíduos sólidos
1.2.Objectivos específicos
Tratamentos de efluentes no processamento de mineral
Gestão de resíduos sólidos no processamento de mineral
2. Revisão bibliográfica
2.1.Tratamento
Tratamento é um conjunto de meios que utilizam para aliviar ou curar uma doença, chegar a
essência daquilo que se desconhece ou transformar. Segundo (conceito.de/tratamento)
2.2.Efluentes
Efluentes são produtos líquidos e gasosos resultantes de diversas acções do homem. Em sua
maioria, estão subdivididos em efluentes industriais e domésticos, porém existem outras divisões
desses resíduos.
2.2.1. Domésticos
São caracterizados por portarem uma grande quantidade de material orgânico, pois são
compostos de fezes, resto de comida, etc. Trazem ainda uma carga poluente por virem
contendem produtos químicos como os de limpeza;
2.2.2. Industriais
Sua composição varia de acordo com o ramo da indústria que o libera. Por exemplo, indústria
agrícola e alimentícia, são ricos em matéria orgânica. Por outro lado, outros ramos da indústria
produzem efluentes ricos em diversos compostos químico-tóxicos;
2.2.3. Pluviais
Possuem mecanismo fácil de ser entendido. A água das chuvas que ocorrem nos centros urbanos,
lava o ambiente das cidades, trazendo consigo os poluentes presentes nestas. Poluente esta como
fuligem, compostos de carbono liberados por carros, dentre outros; segundo
(https://www.infoescola.com/ecologia/efluentes/)
2.3.Ouro
Ouro (Au), muito conhecido por ser símbolo de riqueza, é um elemento químico metálico nobre,
ou seja, dificilmente sofre oxidação. Seu número e massa atómicos valem respectivamente 79 e
197 u. E, quando em estado oxidado (através de uma mistura de ácidos ou na presença
de halogênios) apresenta Nox +3 ou +1. www.infoescola.com/elementos-quimicos/ouro/
2.4.Carvão mineral
O carvão mineral, que possui cor preta, é uma rocha sedimentar de origem fóssil (formado a
partir da sedimentação de resíduos orgânicos, em condições específicas). Ele é encontrado em
jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração. O carvão, ao ser
queimado, libera altas quantidades de energia, por isso é ainda muito usado em usinas.
(www.suapesquisa.com/o_que_e/carvao_mineral.)
2.5.Grafite
Grafite ou grafita é um mineral cinza escuro, metálico e macio, que ocorre na natureza em forma
de cristais hexagonais com estrutura em camadas. É também chamado de chumbo negro ou
grafita – nomenclatura usada pelos cientistas.
A grafite é o resultado de uma rede frouxa de átomos de carbono, que lhe permite maleabilidade.
A base da formação da grafite é o carbono puro, que também forma o diamante e o fulereno.
(www.todamateria.com.br/grafite)
2.6.Áreas pesadas
2.7.Tratamento de efluentes
Um dos maiores contaminantes do ambiente são a liberação de efluentes líquidos dentro dos
processos existentes nas actividades das mineradoras e metalúrgicas. Esses efluentes, na maioria
dos casos, contêm sólidos em suspensão e uma variada gama de reagentes. No caso do carvão, o
efluente é conhecido como água preta e contém sólidos finos/ultrafinos, óleos e vários íon.
Para o tratamento desse efluente são orientadas medidas, como: a remoção de íons, metais
pesados, sólidos suspensos, amónia e nitratos; tratamento de grandes volumes de águas
subterrâneas e águas de minas contaminadas com baixas concentrações de metais pesados
dissolvidos; controle de emissões radioactivas e das que contenham cianetos, derivados de
arsénio, mercúrio e substâncias orgânicas; separação de óleos emulsificados ou não; recuperação
de solventes orgânicos e remoção e tratamento de lodos, colóides e ultrafinos depositados em
bacias ou na forma de suspensão.
Dentro dos processos de tratamento podemos destacar a bacia de decantação, tratamento físico,
tratamento físico-químico, processo de sorção, carvão activado, materiais alternativos
(microrganismos, tecidos vegetais, materiais industriais, etc.), processo de biossorção de íons,
flotações, drenagens ácidas de minas, controle de metais pesados por plantas, microrganismos e
substratos orgânicos, entre outros. (www.logicambiental.com.br/tratamento-de-efluentes-na-
mineração)
2.9.Resíduos
O Regulamento de Gestão de Resíduos do Decreto 13/2006 de 15 de Julho, em Moçambique,
define resíduos como “quaisquer substâncias ou objectos que são descartados, destinados a
serem descartados ou são obrigados a serem descartados por lei”. O regulamento classifica os
resíduos em duas categorias; os resíduos perigosos e não perigosos. Define-se resíduos perigosos
como “resíduos que apresentam características de risco de ser inflamável, explosivos, corrosivos,
tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou expor quaisquer outras formas que possam representar
perigo para a vida ou a saúde de pessoas e outros seres vivos e a qualidade do meio ambiente”
O arsénio considerado um dos elementos mais tóxicos, quando ingerido, reage com o
grupamento sulfidrila do aminoácido cisteína, que e uma enzima (catalisador).
Ao tratar-se o efluente deve-se visar a formação de complexo de arsénio, que são bem mas
estáveis que os de arsénio III. Agentes oxidantes mais usados são ar, óxido de manganês, ácido
nítrico, agua oxigenada, hipoclorito de sódio, coro ou permanganato de potássio. O arsénio deve
ser removido das águas resíduas para evitar uma possível contaminação ambiental. Além disso,
quando esse metal é recuperado com uma pureza elevada, ele ganha valor económico, uma vez
que pode ser utilizado em alguns processos industriais. Actualmente existem diversas técnicas
convencionais de tratamento de efluentes que objectivam retirar as impurezas e os
contaminantes, tendo como exemplo: Adsorção, troca iónica, processos electroquímicos e
precipitação química, sendo essa última a mais utilizada..
Efluentes de mineração de ouro são caracterizados por possuírem um baixo valor de pH,
elevadas concentrações de sulfato e metais pesados, como o arsénio, um elemento tóxico de
potencial cancerígeno. Esses efluentes então devem ser submetidos a um tratamento, de forma a
evitar possíveis impactos ambientais se retornados ao meio ambiente directamente.
Desde o início do processamento do carvão, o contacto do Run of Mine (ROM), que é o minério
bruto extraído directamente da mina, com a água, faz com que ocorra o carreamento dos
elementos químicos, causando alteração na qualidade físico-química da água excedente
(UBALDO; SOUZA, 2008).
Devidos aos valores de pH muito baixos (1,5 a 4,0), as descargas ácidas da mineração acabam
sendo despejadas em cursos d’água, alterando a natureza dos mananciais. As elevadas
concentrações de metais como ferro dissolvido, se tornam tóxicos à medida que ficam livres nas
células ou fracamente ligados à superfície das proteínas, DNA, lipídeos ou em outras moléculas
(LAUS et al. 2006).
Os efluentes das áreas da mina e processamento serão transportados por gravidade através de
tubagens de PVC para as estações de bombagem subterrâneas, que, por sua vez, alimentarão uma
única estação central de bombas antes de descarga final para a estação de tratamento de esgoto
na vila de acomodação. A estação de tratamento de esgoto consistirá tipicamente em
sedimentação primária, aeração, clarificação e tanques de irrigação. Ao efluente serão
administrados cloro e alumínio ou cloreto férrico para permitir a eliminação por irrigação por
pulverização. As lamas de esgoto geradas serão dispostas em leitos separados de secagem. Será
fornecida uma lagoa revestida para recuperar qualquer transbordo de emergência da estação de
tratamento. O transbordo das lagoas de lodo e a lagoa de transbordo de emergência serão
transferidos para as entradas da estação de tratamento de efluentes (EOH CES. 2017)
Tipos de resíduos sólidos gerados das operações de lavra e processamento mineral podem ser
classificados preliminarmente em estéreis e rejeitos. Estéreis são materiais de cobertura, camadas
intermediárias ou circundantes do mineral de interesse, extraídos fisicamente através do uso de
explosivos ou escavadeiras e muitas vezes dispostos em pilhas sem estruturas de contenção. As
pilhas deste resíduo são, em geral, de granulometria bastante variada e, na ausência de
compactação, apresentam elevada porosidade, o que facilita a penetração de oxigénio gasoso e
águas pluviais em seu interior.
Todos os contentores de lixo são também rotulados para indicar o tipo de resíduos que devem ser
depositados em cada um; Actualização dos programas de indução para incluir mais detalhes
sobre a gestão correcta dos resíduos; Criação de uma área segura e delimitada para o
armazenamento de resíduos líquidos perigosos; Criação de uma área segura e delimitada para o
armazenamento de tambores de óleo usado antes do transporte para uma instalação de deposição
licenciado em Maputo; Kenmare apresentou uma candidatura ao MICOA para o transporte de
resíduos perigosos (hidrocarbonetos) a partir do local para Maputo, para uma eliminação segura,
que também foi aprovado em Janeiro de 2011.
II. Conclusão
A quantificação do volume de resíduos sólidos gerados pela actividade de mineração é difícil
devido à complexidade e à diversidade das operações e das tecnologias utilizadas nos processos
de extracção e beneficiamento das substâncias minerais. Além disso, as informações estão
dispersas entre várias agências governamentais, tanto no âmbito federal quanto nos estados. Não
existe, por exemplo, um controle sistemático e em escala nacional sobre a quantidade de estéreis
gerados pela actividade de mineração.
III. Referência bibliográfica
RITCEY, G.M. Tailings Management Problems and Solutions in the Mining Industry, Elsevier,
Amsterdam, 1989.
EOH CES. 2017: Programa de Gestão Ambiental e Social: Projecto de Mina de Grafite de Suni
Resources em Montepuez
UBALDO, M. O., SOUZA, V. P. Controle e mitigação dos impactos da drenagem ácida em operações de
mineração.
CORTÉS, O.E.J. Avaliação técnica da utilização de H2S no tratamento de efluentes líquidos ácidos
contendo metais pesados. Dissertação de mestrado. Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia,
Salvador/BA, 2005.
LAUS, R et al. Microesferas de quitosana reticuladas com tripolifosfato utilizadas para remoo da acidez,
ferro(III) e manganês(II) de águas contaminadas pela mineração de carvão. Quím. Nova. vol.29, n.1, pp.
34-39. 2006
POSTGATE, J.R. The sulphatereducing bacteria. 2nd edition. Cambridge: Cambridge University Press.
1984. 145 p.
RUBIO, J. SILVA, R. SILVEIRA, A. Técnicas para tratamento e alternativas de reuso de águas ácidas de
minas de carvão. VI Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental - ABES-RS e PUCRS/FENG. Porto
Alegre, 2008