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Universidade Federal do Ceará

Centro de Humanidades
Faculdade de Educação
Estudos Sócio-Históricos e Culturais da Educação
Prof. Me. Expedito Vital Marinho Junior

As Ideias Pedagógicas no Brasil e a


Proposta de uma Pedagogia
Revolucionária: a pedagogia
histórico-crítica
DERMEVAL SAVIANI E
A PEDAGOGIA
HISTÓRICO-CRÍTICA
Fonte: Google imagens
Biografia
1943 -
Nasceu em 1943, Santos de Publicação do Livro Escola
Posse (SP) e Democracia

1971 1994-95

1943 1983
Doutor em Filosofia da Realizou “Estágio Senior” na
Educação (PUC-SP). Itália.
Prêmio Jabuti: 1.º lugar na
categoria Educação,
Medalha de Mérito Psicologia e Psicanálise com
Educacional do ministério História das Ideias
da Educação (MEC). Pedagógicas no Brasil.
2002 2008

1994 2008
Professor Emérito da
UNICAMP.
Prêmio Jabuti: 2.º lugar na
categoria Educação, com
Pesquisador Emérito do História do tempo e tempo
CNPq da história.

2014 2018

2010 2016
Dermeval Saviani afirma que
Prêmio Jabuti: 2.º lugar na
golpe retrocedeu a educação
categoria Educação, com
para 1940.
Aberturas para a História
da Educação.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
• GRAMSCI, Antônio (1891-1937):Filósofo italiano;
secretário da seção socialista e fundador do partido
comunista italiano.
• Filosofia da Práxis: sendo indissociavelmente prática e
teoria, essa filosofia é política (história viva e via de
realizar-se) e concepção de mundo (pensamento reflexivo
total, pensamento de um sujeito historicamente situado).
• Assim, essa filosofia entende a relação
homem+natureza+história como síntese para a liberdade
ou fundamento “catártico” da práxis.
● MARX, Karl (1818-1883):
● Alemão de família judaica, convertida ao protestantismo. Estudou filosofia e
direito tendo como principal influência o pensamento Hegeliano de esquerda da
época.
● Filosofia do Materialismo Histórico-Dialético: Assim designada por Engels, essa
filosofia, desenvolvida por Marx, entende a personalidade humana como
construída intrinsecamente (em sua própria natureza) por relações de trabalho
e de produção que o homem pratica para prover suas necessidades.
● A “consciência” do homem (suas crenças religiosas, morais, políticas etc.) é
resultado dessas relações e não seu pressuposto. O homem é, então, sujeito
concreto de suas ações, sendo o mundo das ideias consequências das relações
desenvolvidas nos meio de produção. O mundo das ideias, porém, exerce certa
influência sobre o mundo material, sem, contudo, determiná-lo.
● KOSIK; SUSHOLSKI; SNYDERS; Dentre outros.
Fundamentação teórica e
categorias-chave
CONCEPÇÃO DE “ O homem age sobre a natureza transformando-a é o que se chama trabalho.
Portanto, é pelo trabalho que os homens produzem a si mesmos. Logo, o que o
HOMEM- homem é, o é pelo trabalho. O trabalho é, pois, a essência humana” ( Saviani, 2005, p.
SOCIEDADE 225).
.
 Condições sócio-históricas:
O CONCEITO DE  Limites postos pela sociedade burguesa/ divisão de classes
HOMEM OMNILATERAL  A necessidade de superação da exploração do homem pelo homem

EDUCAÇÃO O desenvolvimento integral do homem.


Trabalho e Educação
● O processo de produção da existência humana implica em:

 Trabalho material: bens materiais


 Trabalho não-material: ideias, conceitos, valores, etc.;

● A educação situa-se na categoria do trabalho não-material;


● Qual o objetivo da educação?
● Identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados
pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos;
● À descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.
Escola e Reprodução Social
TEORIAS NÃO – CRÍTICAS:

EDUCAÇÃO SOCIEDADE
Age sobre a sociedade o problema da marginalização Equalização social
Teorias Não–Críticas
As Teorias Critico-Rerodutivistas

SOCIEDADE
Reprodução social do
capital
marginalização social

Reproduz a sociedade
Fator de marginalização
As Teorias Crítico-Rerodutivistas
•Marginalizados não possuem força material e nem força
simbólica
Teoria do sistema de
•Cultura e valores da classe dominada  Trabalho
ensino enquanto violência Pedagógico (TP): Atividade pedagógica (AP) 
simbólica Autoridade Pedagógica (AuP) = classe dominada
Interioriza e perpetua a cultura e valores.

Teoria da escola enquanto • A ideologia dominante se materializa em aparelhos ideológicos


do Estado para manter a classe trabalhadora marginalizada
aparelho ideológico de • AIE escolar é um mecanismo construído pela burguesia para
Estado (AIE) garantir e perpetuar seu interesse

• Escola/sociedade dividida, unicamente em: burgueses e


proletários
Teoria da escola dualista • A Escola tem a função de formar força de trabalho;
• Inculcar a ideologia burguesa e sujeitar a ideologia proletária
Para uma Teoria Crítica da Educação

TEORIAS
● TEORIAS NÃO-CRÍTICAS
NÃO-CRÍTICAS TEORIAS CRÍTICO-
REPRODUTIVISTAS

Reprodução das
relações de
produção
EDUCAÇÃO
Segrega e
marginaliza
IMPOTÊNCIA

TEORIA CRÍTICA: (não reprodutivista) será formulada do ponto de vista dos interesses dos dominados.
Superar o poder ilusório e a impotência; garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade
possível nas condições históricas atuais.
1. CARÁTER REVOLUCIONÁRIO DA PEDAGOGIA DA ESSÊNCIA E CARÁTER REACIONÁRIO DA
PEDAGOGIA DA ESSÊNCIA
2. CARÁTER CIENTIFICO DO MÉTODO TRADICIONAL E CARÁTER PSEUDO-CIENTÍFICO DOS
MÉTODOS NOVOS;

Pedagogia da Essência Pedagogia da


Existência
CONCEPÇÃO
TRADICIONAL: CONCEPÇÃO HUMANÍSTICA
- Os homens são MODERNA
essencialmente livres -Os homens são
- Centrada no conhecimento, essencialmente diferentes
na essência, no intelecto. -Centra-se na vida, na
existência , na atividade.

PEDAGOGIA TRADICIONAL: ESCOLA NOVA


- Papel revolucionário: a - Caráter reacionário:
fundava-se no igualitarismo; legitima as desigualdades
-Articula o ensino com o -Articula o ensino com o
produto da ciência (científica). processo de obtenção do
conhecimento
(pseudocientífico).
Teoria da Curvatura da Vara e Mais Além
TENDÊNCIA CORRENTE PROPOSTA
(para além)
VARA
PEDAGOGIA
REVOLUCIONÁRIA

ESCOLA Valorização dos


NOVA conteúdos

Curvar a PEDAGOGIA
vara TRADICIONAL
Contextualização Histórica e Teórica da Pedagogia
Histórica-Crítica
● Movimento Pedagógico:
● Alternativa á pedagogia dominante
 O fracasso Movimento maio de 1968 impulsionou as elaborações critico-
reprodutivista;
 1970: críticas a educação pautadas nas teorias da “ impossibilidade da
revolução social pela revolução cultural”;
 Homogeneidade: critica dialética marxista e teorias crítico-reprodutivistas;
 1979 – abordagem dialética da educação: turma de doutorado na PUC-SP;
 Critica ao pedagogismo político e politicismo pedagógico: Onze teses sobre
educação e política (Escola e Democracia);
 Déc. 80 Publicações e eventos ( ANDES; ANPED).
Contextualização Histórica e Teórica da Pedagogia
Histórica-Crítica
Alternativa à O Fracasso do
Movimentos Pedagógicos
Pedagogia Dominante Movimento de 1968

1970: críticas a educação


pautadas nas teorias da “
impossibilidade da revolução social
pela revolução cultural”;
Homogeneidade: critica dialética
marxista e teorias crítico-
reprodutivistas;
1979 – abordagem dialética da
educação: turma de doutorado na
PUC-SP;
Critica ao pedagogismo político e
politicismo pedagógico: Onze teses
sobre educação e política (Escola e
Democracia);
Déc. 80 Publicações e eventos
(ANDES; ANPED).
Contextualização Histórica e Teórica da Pedagogia
Histórica-Crítica

o Pedagogia dialética : distorções


Nomenclatura e ambiguidades
 Contexto: escolha o 1984 ,terminologia adequada:
do nome da Pedagogia Histórica-Crítica
disciplina “Contrapunha-se a crítico-
 Pedagogia reprodutivistas. É crítica, como esta,
revolucionária: diferentemente dela, não é
Ousada reprodutivista, mas enraizada na
história.”
• Por que não o termo Pedagogia
dialética?
• A interpretação idealista da
dialética;
• Diálogo X Movimento Histórico
Real; FUNDAMENTOS
• Base filosófica da Pedagogia
Histórico-Crítica: o DA PEDAGOGIA
desenvolvimento histórico
objetivo
histórico.
e o materialismo HISTÓRICO-
• Superação das terias crítico-
reprodutivistas;
CRÍTICA
• A perspectiva crítico-
reprodutivista considera o
capitalismo como o fim da
História, por isso imutável
(SAVIANI, 2008).
Tratava-se de percebê-la como também
determinada por contradições internas à sociedade
capitalista, na qual se inseria, podendo não apenas
ser um elemento de reprodução mas um elemento
que impulsionasse a tendência de transformação
dessa sociedade (SAVIANI, 2008, p. 92).
COMO A
Teoria da educação Críticio-Dialética X Teoria da
educação Crítico-Reprodutivista;
EDUCAÇÃO DEVE
A defesa do saber sistematizado e da educação
escolar (socialização dos meios de produção);
SER
Tal fenômeno entra em contradição com os COMPREENDIDA
interesses atualmente dominantes. Daí a tendência
a secundarizar a escola, esvaziando-a de sua
função específica, que se liga à socialização do NESTE PROCESSO?
saber elaborado, convertendo-a numa agência de
assistência social, destinada a atenuar as
contradições da sociedade capitalista (SAVIANI,
2008, p. 99).

O Tradicional X O Clássico;
Uma Didática para Pedagogia Histórico-crítica:
a proposta
● Como se origina o conhecimento?
● A Filosofia da Práxis:
● O processo de partida tem como ponto de partida a prática
social;
● A teoria está em função do conhecimento científico da
prática social e serve como guia para ações
transformadoras;
● A prática social é o critério de verdade e o fim último de
todo o processo cognitivo.
• Prática Social Inicial ;
• Problematização;
• Instrumentalização;
• Catarse; OS PASSOS
• Prática Social Final .
Referências
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, São Paulo: Cortez Autores Associados,
1986
__________. História das ideias pedagógicas no Brasil. 2. ed. Campinas: Autores
Associados, 2008. v. 1. 496 p.
__________. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 10 ed. rev.
Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática Para pedagogia Histórico-Crítica. 3 ed. rev.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
HUISMAN, Denis. Dicionário dos Filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

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