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Aconteceu há poucos dias um grande avivamento nas Ilhas Fiji, localizadas

entre o Tahiti e a Austrália. Fiji era conhecida como a Ilha dos Canibais. Era
comum em Fiji os feiticeiros e a bruxaria, tráfico de drogas e a plantação de
maconha, a prostituição, e o morticínio por parte do exército local. Sentindo
a dor e o caos da nação, os pastores resolveram unir forças e abandonar
seus egocentrismos. O resultado é que os bruxos se entregaram para Jesus,
os traficantes se renderam aos pés do Cristo vivo, os peixes voltaram à baía
depois de quase 50 anos. Deus devolveu a colheita e a vida para a nação. O
presidente e os ministros de Fiji se tornaram cristãos e os pastores que se
uniram em oração tornaram-se ministros do governo. Tudo começou
quando alguém decidiu orar e pedir a Deus mudanças.

POR UMA IGREJA


RELEVANTE
Irailton Melo de Souza, Pr.o Jornal Pequeno
www.jornalpequeno.net
Logo após a segunda guerra mundial (1939-1945) os cristãos ocidentais foram
arreliados pelo clamor de um cristão inconformado com a falta de sensibilidade humana
do cristianismo.
Seu nome: Edward Schillebeeckx.
Seu grito: Por uma igreja mais humana.
Schillebeeckx é um dos teólogos em cuja trajetória intelectual se pode visualizar o
desenvolvimento da teologia do século XX. Para ele, os seres humanos são as palavras
com as quais Deus narra sua história.
"A proximidade de Deus aos seres humanos e seu amor vivificante podem tornar-se
realidade na Igreja quando esta se realiza no mundo" - E. Schillebeeckx: História
Humana Revelação de Deus.
Por algum momento pareceu-me que o grito de Schillebeeckx tinha sortido efeito.
Quando observei, no fim do século XX e início do século XXI, os movimentos eclesiais
voltados para a construção de relacionamentos (CEB's, Igreja em Células, Igreja nos
Lares, Grupos Familiares, Comunidades Cristãs de Base, etc), pensei comigo: O grito
do profeta (Schillebeeckx) encontrou eco. Demorou. Mas agora o mundo vai saber o
significado de co-existir com uma igreja relevante.
Todavia, as estatísticas mirabolantes, muitas delas irreais, outras reais, mas quase todas
fruto da imaginação doentia de religiosos megalomaníacos, mais preocupados em
construir castelos próprios do que em cumprir a Grande Comissão, não me deixaram
conservar tais utopias.
Fui pastor de um desses movimentos.
Embora tendo cuidado de conscientizar as pessoas para não confundirem igreja grande
com igreja relevante, no final o que vi foi a busca alucinada por ser igreja grande
extinguindo a finalidade de ser igreja relevante.
Sonhava com uma igreja convertida em voz dos sem voz, lutando contra toda sorte de
injustiça e opressão. Mas o que sobrou foi um grupo de pessoas confusas, arrogantes,
presunçosas e ávidas pelo poder. He-Mans tardios proclamando aos quatro ventos que
(agora) detinham a força.
Por ter optado por um modelo de igreja menos templocêntrico e mais relacional, achei
que o grito por uma igreja mais humana finalmente tinha encontrado seu eco. Engano. O
fato de reunir a igreja em pequenos grupos não provocou a tão esperada koinonia. No
máximo uma koinonite. Mudamos de estrutura, mas não mudamos os valores. Do
templocentrismo migramos para o egocentrismo.
Recentemente perguntei aos meus alunos num Seminário Teológico Evangélico aqui do
Distrito Federal, onde leciono: O que significa ser pastor, para vocês?
Alguns disseram:
- Ser pastor é pregar bons sermões
- Ser pastor é administrar a igreja
- Ser pastor é ensinar a Palavra
- Ser pastor é visitar as ovelhas
- Ser pastor é buscar as ovelhas perdidas, etc.
Eu lhes sorri com certa comiseração e pedi que escrevessem: ser pastor é administrar
egos.
É lastimável que tenhamos chegado a uma condição dessas, onde para nos mantermos
por algum tempo num determinado ministério tenhamos que ficar massageando egos.
Existe alguma coisa mais irrelevante que isso?
Para mim está extremamente claro que o grito por uma igreja mais humana deve dar
lugar - ou pelo menos vir acompanhado de um outro grito: POR UMA IGREJA
RELEVANTE.
O EXEMPLO DA IGREJA CRISTÃ NAS IHAS FIJI: COMO A IGREJA PODE SE
TORNAR RELEVANTE
As ilhas Fiji estão estrategicamente situadas na encruzilhada das rotas do Pacífico
Ocidental, a 1600 km ao Norte Auckland, na Nova-Zelândia. Trata-se de um
arquipélago com mais de 300 ilhas e praias paradisíacas visitadas por milhares de
turistas.
As Ilhas Fiji eram historicamente conhecidas por relatos de canibalismo e magia negra,
especialmente o vodu. Com o desenvolvimento turístico, muitas denominações
enviaram missionários para abrirem novos trabalhos em Fiji. Mas a situação social e
política do país e as constantes guerras civis não geravam otimismo quanto ao futuro
espiritual da ilha.
Para piorar a situação, o misticismo e a bruxaria imperavam na vida dos habitantes das
ilhas. As igrejas eram desunidas e cada uma se preocupava apenas com seu próprio
crescimento e com suas próprias necessidades.
Foi quando o Espírito Santo começou a inspirar os líderes a se unirem diante do caos
social e espiritual que assolava o país inteiro. A Igreja de Cristo se uniu. Os rótulos
denominação foram deixados de lado. Surgiu a Associação da Igreja de Cristo em Fiji.
Logo, os ventos do avivamento começaram a soprar em Fiji. Traficantes se
converteram, bruxos e bruxas se converteram, assassinos de converteram. O presidente
e seus ministros foram a TV e se renderam ao senhorio de Jesus Cristo. O extraordinário
de Deus aconteceu no coração de todas aquelas pessoas.
Hoje, o Hino Nacional das Ilhas Fiji diz:
Concede bênção às Ilhas Fiji, ó Deus das Nações.
Assim como nos mantemos unidos
Sob o nosso nobre estandarte azul.
E honramos e defendemos sempre a causa da liberdade.
Marchemos em frente junto.
Deus abençoe Fiji.
Será que veremos algo assim no Brasil algum dia? Eu creio que sim. Mas para isso
precisaremos perseguir o propósito da unidade e da relevância, deixando de lado essa
busca insana por grandeza numérica e abandonando de uma vez por todas esse
"cristianismo mercadológico", utilitarista, ufanista e denomina-cionalista. Irrelevante.
Precisamos compreender nosso papel profético e pastoral na sociedade. Cuidar das
feridas sociais, levar esperança aos corações, combater a opressão e a alienação. Livrar
as pessoas dos seus cativeiros existenciais. Carregar numa mão a Bíblia e na outra o
jornal do dia, como defendia Karl Barth.
Cantar com o João Dias de Araújo:
Que estou fazendo se sou cristão?
Se Cristo deu-me o seu perdão!
Há muitos pobres sem lar, sem pão,
Há muitas vidas sem salvação.
Meu Cristo veio prá nos remir:
O homem todo sem dividir.
Não só a alma do mal salvar,
Também o corpo ressuscitar.
Há muita fome em meu país,
Há tanta gente que é infeliz,
Há criancinhas que vão morrer,
Há tantos velhos a padecer.
Milhões não sabem como escrever,
Milhões de olhos não sabem ler
Nas trevas vivem sem perceber
Que são escravos de outro ser.
Aos poderosos eu vou pregar
Aos homens ricos vou proclamar
Que a injustiça é contra Deus
E a vil miséria insulta aos céus.

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