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O MITO DA CAVERNA

Introdução.

Platão em seu Livro VII de A República, em forma alegórica, em O Mito


da Caverna, que nas linha que se seguem passo a tratar o nome Mito por
Alegoria, por achar ser mais apropriado; Platão propõe um diálogo entre
Sócrates e Glauco, onde expõe de forma clara e gradativa o dualismo de suas
idéias no campo do conhecimento. Ele defendia que a Perfeição é deixada ao
“Mundo das Ideias”, do qual o “Mundo Sensível”, nosso mundo, é cópia
imperfeita.

Nesta alegoria nos são apresentados por Platão os seguintes elementos:

 A Caverna: que representa o estado do conhecimento que se encontra o


ser antes de sua libertação, através do conhecimento, ou seja, da
verdadeira luz;

 Os Homens amarrados pelos pés e mãos: são os seres que se


encontram limitados de conhecimento, vivendo somente pelo que lhes
são apresentados, ou seja, imagens ilusórias e ecos;

 As imagens, sombras e ecos: são as aparência, os limites do


conhecimento que são apresentados aos homens que vivem dentro da
caverna;

 A Fogueira: representa a luz ilusória, ou o conhecimento manipulado


apresentado aos homens que estão dentro da caverna;

 O Sol: representa a verdadeira luz, o caminho à libertação.

Livro VII e “o Show de Truman” e o Mito da Caverna de Platão.

No desenrolar do diálogo entre Sócrates e Glauco vemos como os


homens são facilmente manipulados para crêem no que lhes são
apresentados, nestas condições pensam que as sombras e os ecos são a sua
realidade.

Sócrates propõem que um homem fosse solto para que conhecesse a


luz, a verdade, a aparência real das coisas. Ao ter contato com a luz, com a
realidade, sentiu medo, dor, porque as visões reais não eram o que ele estava
acostumado, ou seja, o nascimento para a nova realidade é como um parto, é
demorado e doloroso. Requer um buscar com determinação no “Mundo das
Ideias” ou “Mundo Divino”, como dizia Platão.

Podemos fazer um paralelo com o filme “O Show de Truman” do diretor


Peter Weir, estrelado por Jim Carrey, onde é feita uma crítica acerca da
manipulação dos meios de comunicação, que é considerado por muitos como
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sendo o “Quarto Poder” e a alienação em que grande parte da sociedade esta


inserida.

Num dado momento do filme, o criador do programa Christof participa


de um programa de entrevista e é questionado pelo entrevistador
sobre o fato de Trumam nunca ter questionado sobre “a natureza do
mundo em que vive”. A resposta dada por Christof é a de que o
homem usualmente aceita o mundo e a realidade como lhe é
apresentada. Truman poderia ir embora quando quisesse, mas era
conveniente o mundo em que estava inserido.
De modo análogo, no mito da Caverna de Platão, os personagens da
alegoria também vivem num mundo projetado, não real. E, da mesma
forma que Truman, não distinguem o mundo das aparências e o
mundo das realidades.
Na “Caverna das Aparências” de Platão, a alegoria de ilusão da
realidade era dada por sombras que, projetadas dentro da caverna e
as algemas, representam a forma como os pré-conceitos são tidos
como verdades, pois vivenciados cotidianamente, amarram e limitam
a compreensão. Trumam Burbank, da mesma forma, se vê amarrado
pela rotina da ilha em que vive, pensadas e executadas pela
produção do programa a fim de torná-lo uma pessoa passiva e
alienada.
No entanto, assim como um dos prisioneiros da Caverna, que
começa a questionar a pseudo realidade em que está inserida,
Trumam passa a investigar e refletir sobre a veracidade e aparência
das coisas como lhe são apresentadas e, apesar dos riscos do
desconhecido e das dificuldades sociais disso, optam pela busca da
verdade, motivados pelo desejo do saber.
Tanto o filme como o mito da caverna nos instiga a refletir também
sobre o nosso relacionamento com as sombras e realidades criadas
de nossa sociedade. Até que ponto temos condições críticas de
separar o entretenimento com a ilusão de realidade projetada. O fato
é que, cada vez mais, a realidade traduz-se nas opiniões que nos são
colocadas, principalmente pelos meios de comunicação, como
verdades absolutas e acabadas; e os fatos são apresentados de
partir de pontos de vista ideológicos.
ALVES, Fabiana. “O Show de Truman” e o Mito da Caverna.

Como na alegoria da caverna, a historia relata todos os momentos da


vida de Truman Burbank, sem que ele saiba, até que acontece um acidente no
set de filmagem e o personagem descobre que ele viveu o tempo todo de sua
vida numa falsa realidade.

Outro paralelo pode ser feito com o que nos é mostrado pelo “Quarto
Poder”, em relação à forma astuta e perniciosa que é levado as telas nos lares
brasileiros, programações como; BBB, Novelas, que fazem apologia ao
homossexualismo e ao desmoronamento da família, a primeira instituição
criadas por Deus.
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Conclusão.

Neste ensaio vemos o quanto nos mesmos somos pressas fáceis ao


deslumbramento das aparências oferecidas pelo “Mundo Sensível”, devemos
pois, estar sempre atentos ao “Mundo das Ideias”, ao “Mundo Divino”, para a
nossa libertação. Pois somente através do conhecimento que nos é dado pelo
Fruto do Espírito Santo é que poderemos resistir as artimanhas do inimigo.

Por Gino Polito Vita.


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Referências Bibliograficas.

NASSETTI, Pietro. “A República, Platão, Texto Integral”. Ed.: Martin Clarret,


2003. São Paulo, SP.

ALVES, Fabiana. ““O Show de Truman” e o Mito da Caverna de Platão”.2018.


UNESP. No site < http://www.ilhacult.com.br/artigos/18/-o-show-de-truman-e-a-
caverna-de-platao/> acesso em 02/03/2018.

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