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NOME_____________________________________________N.O______ TURMA_______
GRUPO I
A equipa ASA, projeto SENTIDOS 11 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto
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PORTUGUÊS 11.O ANO – TESTE DIAGNÓSTICO
B
Leia o seguinte texto.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Contos Exemplares, “O Homem”. Porto, Figueirinhas, 1986.
2.5. No segmento textual compreendido entre “Era um homem” (l. 12) e “ossos” (l. 15)
verificam-se as seguintes marcas da descrição:
(A) adjetivação, enumeração, metáfora, formas verbais no pretérito imperfeito e
frases relativas.
(B) adjetivação, enumeração, metáfora, formas verbais no pretérito perfeito e frases
relativas.
(C) adjetivação, enumeração, metáfora, formas verbais no pretérito imperfeito e
frases causais.
(D) formas verbais no pretérito perfeito e frases causais.
GRUPO II
Leia o seguinte texto. Nas respostas de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Tal como se usa o preto e o branco para representar um passado que todos sabemos que
foi a cores, é bastante credível que exista uma Paris de 1700 onde todos falam em verso.
Apesar de fantasiosamente versejada, Cyrano de Bergerac assenta em ações dramáticas
que coincidem com ações físicas, ou não fosse esta uma peça de capa e espada. […]
5 Mesmo estas cenas, dependentes do jogo de vozes, precisam de certa materialidade para
que a comunicação entre atores e espetadores seja o mais completa possível. Na verdade, é-
lhe essencial, se tivermos em conta que esta peça é uma alegoria sobre a oposição entre
mente e matéria, paixão carnal e amor espiritual – uma cisão que, mesmo depois de
reconhecido o erro de Descartes, continua a fazer mossa na nossa cultura cristã de
10 casamentos com separação de carne e espírito.
Mas isso é a peça, ou, pelo menos, uma teoria sobre o que é a peça. Felizmente, para isso
temos, em parte, o filme com Depardieu, que, como outros, liberta o teatro da necessidade
de representar tal e qual o cenário das ficções originais. […] As escolhas da encenação para
materializar determinado texto, segundo o que crê, é que fazem distinto o seu labor. Neste
15 espetáculo, Bruno Bravo optou por eliminar a maior parte das coisas que deveriam estar à
vista, confiando nas referências que o texto faz, e eliminou também o movimento físico
implícito nas falas, colocando os atores a falar para a plateia, não entre si.
Boa parte da peça ficou por fazer, se considerarmos que para cada fala de uma peça há
movimentos e pensamentos possíveis que cabe aos atores definir. O texto foi apresentado na
20 sua pureza, diriam uns, ou na sua incompletude, diriam outros. Os aspetos dramáticos do
texto perderam a prioridade, para os aspetos líricos e narrativos. O que acontece é uma
espécie de audioteatro, a cuja récita assistimos sossegadamente. Cenário, adereços, figurinos
são também secundarizados. Para que isso impressionasse, no entanto, era preciso que os
atores interpretassem de tal maneira o texto que não se sentisse falta de espadas, capas,
25 penas, papéis, lágrimas e sangue. […]
Jorge Louraço Figueira,
In Púbico, 12 de outubro de 2014, p.35.
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PORTUGUÊS 11.O ANO – TESTE DIAGNÓSTICO
2. No contexto em que surge, a expressão “de capa e espada” (l. 4) significa que se trata de um
filme
(A) cuja ação se passa num espaço rural, no presente.
(B) onde todos os atores usam uma capa e uma espada.
(C) que inclui duelos de esgrima, retratadores da honra, entre adversários.
(D) muito violento, onde se mata com recurso a uma espada.
7. Entre os termos “Cenário, adereços, figurinos” (ll. 22-23) e o vocábulo “peça” estabelece-se
uma relação de
(A) hiperonímia – hiponímia.
(B) holonímia – meronímia.
(C) sinonímia.
(D) paronímia.
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PORTUGUÊS 11.O ANO – TESTE DIAGNÓSTICO
10. Indique a classe de palavras a que pertence o vocábulo “que” no seguinte excerto textual:
“[…] o texto que não […]” (l. 24).
GRUPO III
Por vezes, há momentos, situações e locais que não esquecemos graças aos sentimentos e/ou
sensações que despertam em nós.
Recupere um momento, uma situação ou um local que tenha sido marcante e escreva um texto
memorialista, contendo entre 120 e 170 palavras, respeitando os seguintes aspetos:
narrador autodiegético;
expressão de memórias/recordações;
vocabulário sensitivo;
utilização conotativa da linguagem;
observância do seguinte plano de texto:
o Introdução
− Apresentação da situação/acontecimento vivenciado.
o Desenvolvimento
− Descrição do contexto espácio-temporal onde ocorreu.
− Exposição dos sentimentos, dúvidas, anseios experienciados.
− Enunciação dos motivos que os originaram.
o Conclusão
− Situação final/desenlace.
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PORTUGUÊS 11.O ANO – TESTE DIAGNÓSTICO
PROPOSTA DE CORREÇÃO
Grupo I
A
1.1. F. Apresenta uma reflexão sobre a sua própria vida.
1.2. F. O sujeito poético atribui as culpas à Sorte, ao Destino e ao Amor.
1.3. F. Enumeração.
1.4. F. A recordação das tristezas do passado e da dor que provocaram leva o “eu” lírico a não buscar a
felicidade no presente.
1.5. V.
1.6. V.
B
2.1. B
2.2. C
2.3. A
2.4. D
2.5. A
GRUPO II
1. B
2. C
3. D
4. A
5. B
6. A
7. B
8. Modificador da frase.
9. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
10. Conjunção consecutiva.
GRUPO III
Resposta de caráter pessoal, mas que deverá ser classificada de acordo com os critérios de correção dos
exames nacionais.
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