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CARLA XAVIER
PORTO SEGURO-BA
OUTUBRO – 2012
CARLA XAVIER
PORTO SEGURO
OUTUBRO – 2012
CARLA XAVIER
___________________________________________
Orientador: Prof. Msc. Antônio Gomes de Souza Filho
Psicólogo.CRP – 03-03557
__________________________________
Prof. Msc. Carlos Victor Furtado Machado
Examinador 1
__________________________________
Profª. Msc. Ana Joaquina Amaral de Oliveira
Examinador 2
PORTO SEGURO
OUTUBRO - 2012
DEDICATÓRIA
À pessoa que veio iluminar a minha vida, e a quem dedicarei todo o meu
amor e estudo, pois será em prol desse amor que busco o aperfeiçoamento pessoal
A Deus e aos meus guias espirituais que me iluminaram por mais esse
caminho.
A meu pai Miguel Xavier, minha mãe Paula Xavier, meu irmão Carlos Xavier,
a meu marido Wagner Galante e em especial a meu filho Rafael Galante que
estiveram sempre presentes. Com eles pude contar sempre que precisei e ainda
tiveram toda a paciência do mundo comigo. À minha família e amigos que apesar de
dos Santos. Ao professor Antonio Filho meu orientador, a quem agradeço pela
Àqueles que me acompanharam nesse caminho que parecia longo, mas, que
enriquecedora experiência.
[...] tratar de compreender que, se a escola não é
ainda hoje aquela ideal, por outro lado, é ainda o único
lugar em que nossos filhos encontram pessoas que
dedicam suas vidas – assim como nós, pais – à
formação das novas gerações. (ZAGURY, 2002, p. 14)
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a participação das famílias na vida
escolar das crianças e a influência que esta exerce na aprendizagem dos alunos do
autores como Lakatos e Marconi (2010), Aquino (2000), Lane (1981), Guareshi
filhos e alunos.
PALAVRAS – CHAVE:
Influência da família.
ABSTRACT
This research aims to analyze the participation of families at school life of the
children and the influence it exerts on apprenticeship of college students (1st to 5th
grade). In addition to reflect on the importance of the partnership between the school
and the family and point a few suggestions for making this partnership significantly to
main author is psychologist Heloisa Szymanski (2010), which discusses the various
challenges and the many perspectives on the relationship between the family and the
school, this is still referenced by multiple authors. Besides Szymanski, were part of
the bibliographic search authors like Lakatos and Marconi (2010), Aquino (2000),
Lane (1981), Guareshi (2008), among others. This work is complemented by the field
and qualitative research, in which they were applied questionnaires to teachers and
parents from a private College of Porto Seguro's. Through this research we can
conclude how it is important to approach parents and school, at first point the
difficulties which both parties feel insecurity and later begin a plan of actions and
KEY WORDS:
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 09
ESCOLA................................................................................................................... 37
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 50
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 53
APÊNDICES........................................................................................................... 55
INTRODUÇÃO
educação, assiste-se a uma gama de conflitos no que diz respeito à educação dada
tanto pela família quando pela escola, e é necessário lidarmos com fatores
imprevisíveis, com os quais não estamos acostumados, pois como sabemos o ser
que aborda a relação entre a família e a escola, que contribui na análise dos vários
fatores que estão implícitos nessa relação e auxilia também, na percepção das
funções e expectativas de cada uma. Zagury (2002) que retrata a parceria entre a
analisadas, assim como por breves questionários. O trabalho de campo foi realizado
Íntegral da criança.
orientações não chegam até eles, ou quando chegam já vem de forma tardia, o que
atrapalha um pouco as boas intenções que a família tem para aprender a lidar com
esse processo.
interesse dos pais pela vida escolar dos seus filhos, eles dizem que o número de
famílias que tenta acompanhar cresceu, mas eles sentem justamente que as
famílias ainda deixam a desejar (talvez, seja o momento de lembrar que os pais
cotidiano dessa relação entre família e escola, que é tão importante para o
aspectos, não podemos deixar de abordar a família, afinal é o primeiro grupo social
em que estamos inseridos. É dentro desse grupo chamado família, que recebemos
instituição social básica, formada por um grupo de parentesco bilateral. Ela constitui
por um casal de adultos e seus filhos, este era o tipo mais comum de família – a
pelo casal adulto, seus filhos e outros parentes que morem juntos, como avós, tios e
sobrinhos; e por último a família poligâmica, esta menos comum, pois é uma
familiares idealizadas pela sociedade alguns anos atrás, porém podemos perceber
claramente que não é bem assim atualmente, surgiram tantos modelos de famílias
Lane 1981) e dos modelos a serem seguidos, foi sucumbida pelas mudanças das
das mais diferentes formas e pessoas, como casais que preferem morar juntos sem
casar, a saída das mulheres de suas casas para ingressar na carreira profissional,
casas em que tem avós e netos, tios e sobrinhos, etc. Além, claro, dos casais
homossexuais que vivem juntos e que em algumas sociedades hoje já podem além
de casar, terem seus filhos. Isto é, acabaram-se os modelos de família, cada uma se
constrói de maneira livre e assume seus costumes, valores, enfim seu jeito
individual.
básicas da sociedade, seja qual for a sua constituição. Apesar de ouvirmos muitas
vezes dizer que “a família já é uma instituição falida” (grifo nosso), ela ainda é a
base da sociedade. Bem como Eva Lakatos e Marina Marconi (2005, p.171)
lembrar que esta segue então o modo como essa sociedade se administra, isto é, a
família recebe as influências da sociedade em que está inserida e age de acordo
com o sistema.
das sociedades. Segundo Talcott Parsons (1956 apud Giddens, 2005, p.152), as
culturais das sociedades em que se vive e como este se dá nos primeiros anos da
ultrapassada.
Sendo assim, hoje fica difícil pontuar as funções da família, pois são muitas e
primária” 1 da criança. Podemos considerar que é este papel da família que auxilia
Posto isto, podemos então passar para a outra instituição social, da qual a
Enquanto a escola agia dessa forma a educação não era algo interessante,
mas ainda sim veremos o significado do autor. Para este a educação, significa o
processo de tirar de dentro de uma pessoa, ou levar para fora desta, algo que esteja
presente na mesma, isto quer dizer que a pessoa, em si, tem potencialidades a
importavam e o que as crianças logo aprendiam 2 era que existiam dois tipos de
gente os que sabem (professores) e os que não sabem (alunos), alguns estão por
cima (os que sabem) e os outros que estão por baixo (os que não sabem). Essa
teoria trata as pessoas como objetos que devem ser ensinados, de uma maneira
No entanto, assim como a família a escola faz parte das instituições que
suas funções vão sendo determinadas de acordo com esse processo. Como nos
afirma Guareschi (2008, p. 102): “O tipo de escola que possuímos hoje, nos países
expandir e ter muitos lucros.” Posto isto, o autor diz que as duas funções da escola
das relações sociais, e afirma ainda que esta tem um caráter seletivo, no qual a
que têm as mesmas vivências e a mesma visão de mundo que a escola e/ou os
1 Expressão utilizada por Silvia Lane (1981, p.43) para denominar o primeiro contato social que as
crianças têm com outras pessoas, contato esse, promovido pela família.
2 Segundo o autor Guareschi (2008, p. 107).
professores, marginalizando, assim, aqueles cujas estruturas familiares e as
como bons ou maus, e se perceber que esses rótulos são seguidos nas relações
entre os alunos, na medida em que os alunos bons, aqueles que reproduzem aquilo
final de cada séries o aluno é submetido à avaliação dos professores, os quais irão
atenção para o fato de que as disciplinas ditas mais abstratas/intelectuais são mais
perceber que na teoria as duas estão na luta por um mesmo objetivo, que seria a
formação absoluta das crianças. No próximo capítulo iremos refletir sobre a relação
3 Neste processo, onde o professor tem o poder de aprovação e reprovação, a autora afirma que já
está implícita a relação inquestionável de dominação do professor sobre seus alunos. (1981)
2. RELAÇÃO FAMÍLIA x ESCOLA
envolvidos nesse meio. As cobranças surgem das duas partes, com o objetivo de
procurar culpados para uma determinada situação e sem aparente solução, começa
refletirmos sobre esta relação que é tão importante para o desenvolvimento Íntegral
função de cada envolvido nessa relação e o segundo, que vai um pouco além da
Assim, podemos perceber que mais uma vez é atribuída à família a base da
dizem respeito ao meio em que a família está inserida, além das regras básicas de
convivência e da primeira socialização, isto é, a família é quem deve promover o
primeiro contato da criança com outras pessoas. A escola fica responsável pela
Schmidt (1967) diz ainda que a escola seria uma espécie de delegada da
família e que é seu dever dizer aos pais as capacidades, os conflitos e as vocações
de seus filhos, mas que esta não deve ceder nem transferir obrigações e
A escola exige uma participação maior dos pais na vida escolar de seus
filhos. “Antigamente, era apenas o problema do fracasso escolar que trazia os pais à
honestidade com relação ao seu trabalho e ao cuidado que se deve ter com relatos
as famílias e as escolas não foi diferente, e assim surgem novos e diversos fatores
assim à sua maneira esta valorizava a escola, era através dela que seus filhos “iriam
ser alguém na vida” (grifo nosso). A família estava disposta a seguir todas as
parceria produtiva. Não estamos afirmando que essa parceria entre a escola e a
A escola tinha um belo discurso, porém as suas práticas não condiziam com o
mesmo, como nos diz Szymanski (2010, p.116): “[...] embora seja esse o discurso
realidade das crianças [...]” Ou seja, não era levada em conta a realidade do aluno –
Entre essas e outras mudanças as visões da família para com a escola e vice-
as crianças e o que estas, sentem, são e trazem; isto é, a criança pela visão da
pedagogia é única (na sua essência), mas não deixa de estar inserida na
coletividade. (Aquino, 2000) Podemos perceber que, enquanto uma evoluía a outra
Os pais e responsáveis foram tendo menos tempo para as crianças, com isso
estas vão se desenvolvendo por conta própria, como nos confirmam Lakatos e
dar conta do conteúdo formal ainda tem que fazer o papel da família, o que acabou
gerando certa revolta nos professores. Vamos percebendo, a partir daqui, o que
educação.
versão, e nos dias de hoje a situação referida acima é muito comum de ser ouvida
no ambiente escolar. Junto com Szymanski (2010), sem desmentir, vamos apenas
observar o outro lado, a escola muitas vezes justifica o seu possível fracasso ou as
assim, ficam num círculo vicioso de culpar e se isentar de culpa, enquanto isso as
crianças ficam esperando uma solução, isto é, uma ajuda para resolver o seu
[...] professores culpam os alunos, que culpam os professores, que culpam os pais,
que culpam os professores.” No fim, parece que ninguém se apercebeu que essa
transmissão de culpa infindável é simplesmente improdutiva e não traz nenhuma
segundo ele é só olharmos em volta para nos apercebemos disso. Falando com as
escolar, na verdade na maioria das famílias, parecem existir diversos desses casos
e os alunos também convivem com esses estigmas, o que muitas vezes pode levar
todos os envolvidos nesse meio e como diz Aquino (2000, p. 42) “[...] é o professor
quem no final “paga essa conta”, pois é ele quem tem de se haver com essa espécie
de “erosão” institucional [...]” Então, como se sente o professor que precisa lidar com
essa situação que, muitas vezes, não é somente ele quem pode resolver.
perder o “tal encanto” (grifo nosso) que se diz serem só os professores a sentir pela
sua profissão, encanto que às vezes força o professor a ouvir que ele pode trabalhar
sem remuneração e sim, por amor à sua profissão. Portanto, talvez seja ai que
(Aquino 2000, p. 42), sem os fundamentos básicos que aprenderam para poderem
ligados aos alunos nesse ambiente de educação formal chamado escola. Essa
relação entre professor, aluno e família também nos aparece como uma relação
desgastada e frustrada.
problemáticas.
ajudar esses alunos e auxiliá-los nas suas dificuldades e nos seus conflitos, afirma
que a clientela única da sua profissão – que são os alunos – é o principal obstáculo
real competência e experiência do docente, sendo assim eram essas situações que
deveriam motivar mais ainda o professor, até possivelmente como uma forma de
afirmação profissional.
quem sabe possamos dizer até, infinitos. Os professores, parecem muito à vontade
para fazer diagnósticos que expliquem as dificuldades dos seus alunos, os “pré-
diagnósticos” (grifo nosso) como diz Aquino (2000) são referentes a problemas
nível socioeconômico.
“remar contra a maré” (grifo nosso), e se pararmos para pensar o problema vem de
todos os que rodeiam o professor, mas nunca parte dele. Aquino (2000, p. 45)
coloca essa situação de uma forma mais espirituosa: “A imagem que melhor
de critérios (Chrispino,2002). Sem dúvida, podemos dizer que todos nós de uma
maneira ou de outra já nos deparamos com algum tipo de conflito. Então, aqui
podem ser por diferenças nas classes sociais, nas crenças, nos valores, nos hábitos
e nos costumes de convivência – essas diferenças podem vir dos alunos/família, dos
compatibilidade das ações educativas dos pais e da escola isto é, o que os pais
acreditam ser educação, muitas vezes difere do que a escola entende por educação
(Szymanski, 2010). Podemos dizer que é aqui, em meio a esses diversos e adversos
experimentavam. Assim, nem os pais estão dando conta dos seus filhos, como nos
Sabemos que a escola não tem condições para educar sozinha, e quando
essa sobrecarga lhe é passada, acaba que não dá conta de nenhuma, nem da sua
função original que seria a transmissão formal de conteúdos, nem daquela que lhe
foi imposta. Nesse momento, não estamos falando no sentido de obrigações que
Aquino (2000 p.50) para reforçar o parágrafo anterior diz: “[...] polivalência
atribuída ao docente: ele deveria ser um pouco pai, psicólogo, médico, sociólogo,
político, aconselhador, pessoa etc.” Aquino (2000) cita ainda a ameaça que a
dessa situação.
Então, podemos deduzir que temos aqui um segundo conflito, a ausência dos
pais na vida escolar/ educativa dos seus filhos, pois se estes não têm tempo para
ficar com eles e lhes dar o que só a família pode oferecer – carinho, valores
seja, é muito importante para o aluno, até como um hábito de estudo inicial e
Carvalho (2004) afirma que o dever de casa seria o primeiro contato entre a
Ainda um conflito por parte da família, lembrando que as crianças são aquilo
que vivenciam e que o primeiro grupo que esta experimenta é a família, o significado
que a família dá à escola, reflete nos alunos, isto é, aquelas famílias que têm más
experiências escolares transmitem essa sensação para seus filhos e estes começam
a ter os mesmos receios e repulsas perante a vida escolar. Outra forma, desse
mesmo conflito, é se os pais foram muito exigidos nos estudos quando pequenos e
de uma forma rígida, estes tendem a ser mais permissivos e procuram uma escola
a motivação dos alunos e o sucesso ou fracasso escolar. Sendo assim, eles culpam
os professores caso seu filho viva uma situação de insucesso escolar, então o
professor torna-se um “vilão”6. Caso seu filho tenha sucesso na escola, então o
estas podem oferecer, a nível educacional para seus filhos. É como se famílias de
baixa renda, com organizações diferentes do que se chama de família comum (pai,
problema não fosse mais “seu” (grifo nosso), utilizando um diálogo dito pedagógico,
passando o problema e a solução deste para a família, esta sem saber o que fazer
conforma-se e acomoda-se com o relato, como exemplo, de que seu filho tem
problemas e nunca vai ser um bom aluno. Assim, temos mais uma forma de afastar
a família da escola.
6 Grifo nosso.
transformadas em mais um conflito, por não haver uma orientação por parte da
escola, para que os pais possam agir. Então o que acontece é que os pais acabam
encarando essas reclamações como uma critica à educação que estes dão a seus
Podemos dizer que é moda, como vimos no capítulo anterior, dizer que um
do seu trabalho, ou então fazer de conta que nada acontece. Esta última atitude
pode afirmar outro lado desse mesmo conflito, pode-se dizer que é um conflito
interno do professor, estes dizem que o docente muitas vezes não aceita as
dificuldades do aluno, nem a sua reprovação, pois isto é como o próprio docente
Balthazar - 2006)
7 Grifo nosso.
Ou seja, sabemos que essas divergências entre o aluno e o professor são
muito comuns, mas estas só se transformam num grande conflito quando já têm
outros problemas mal resolvidos por trás, e por falta de orientação sobre como
escola são muitas, como vimos ao longo dos capítulos, a família espera que a
escolar dos seus filhos, incentivando e motivando os estudos, além de ensinar boas
esperanças dos professores em relação à família seria o auxilio nas tarefas de casa.
Porém, essas expectativas não serão atendidas por nenhuma das partes, como
Podemos dizer que tanto a família quanto a escola cometem seus deslizes,
têm suas falhas, mas é justamente isso que menos importa quando a intenção de
8 Porém, sabemos que ainda existem inúmeros conflitos que não foram citados, pois abordamos os
conflitos de maneira geral.
9 Educar a níveis de comportamento, valores, conteúdo e podemos dizer ainda, que também no que
estas duas instituições sociais, que estão, ou pelo menos devem estar estreitamente
e citar algumas formas de como construir essa parceria de uma forma significativa
primeiros grupos em que a criança é inserida, são eles que fornecem as primeiras
tem, e não de maneira negativa, para falar dos problemas e das dificuldades dos
seus filhos, contribui para a construção do conteúdo escolar em conjunto com aquilo
conhecimentos e essas vivências de seus alunos como ponto de partida para iniciar
o seu trabalho.
Lopez (2002) diz que de modo geral, a parceria dos pais inclui o apoio total à
ação educativa da escola, isto é, os pais devem oferecer suporte para que a escola
educação dos filhos e alunos. Enquanto essa parceria, para a escola, deve ser
inserida nas suas ações cotidianas e no planejamento dos professores, isto é das
aluno.
A iniciativa deve partir dos professores, da escola, afinal foram eles que
estudaram para lidar com essas questões. Assim, é a escola que terá de criar
Primeiramente selecionamos algumas dicas a que os pais devem ficar atentos, pois
Zagury (2002) afirma que deve se escolher uma escola que se encaixe nos
princípios em que os pais acreditem e ensinem para os seus filhos, ou seja, a escola
vai dar continuidade à educação da família. Sendo assim, não se pode achar que se
os pais não conseguem disciplinar seu filho, escolhendo uma escola extremamente
rígida esta o vá fazer por eles, pois voltamos à falta de coerência entre o que os pais
creem ser educação e o que a escola entende como educação, lembrando que este
De modo geral, os pais devem ser conscientes na sua maneira de agir, pois é
esta que vai transmitir uma mensagem de segurança, firmeza e confiança para seus
filhos.
Zagury (2002) oferece algumas dicas para que os pais ajudem na construção
dessa parceria, dizendo que estes devem tratar a escola como aliada, sustentar as
decisões da escola, acompanhar sempre os seus filhos durante os estudos e as
tarefas de casa (o que não significa fazer as coisas por eles), incentivar, apoiar e
chamar à atenção dos filhos sempre que necessário, fazendo uso do bom senso,
estar disposto a providenciar o que for necessário para dar suporte aos filhos. Sem
esquecer, das participações, sempre que for possível nos eventos, reuniões e outras
diálogo de forma tranquila e aberta para as orientações que forem receber ou para
Agora, que vimos os alguns meios para que os pais possam contribuir para a
Como diz Szymanski (2010) o ponto inicial para esta parceria é o respeito
responsabilidades por frustrações de alguma das partes. Posto isto, a escola precisa
tornar suas ações coesas de foma que a família se sinta à vontade para participar da
seus alunos e respectivas famílias, sendo assim deve promover suas ações
Gentile (2006) diz que a matrícula deve ser o primeiro contato entre a família
e a escola, sendo então muito importante para se esclarecerem dúvidas sobre todos
os aspectos relacionados à escola, seu funcionamento e suas regras em geral. Além
de ser uma ótima oportunidade para firmar um bom relacionamento entre ambas as
O clima escolar deve ser transparente e coeso 10, assim como o das relações
desse ambiente para com a família, isto é, todos devem saber de suas atribuições e
do respaldo que têm uns nos outros, é como dizem Blin e Gallais-Deulofeu (2005)
Blin e Gallais-Deulofeu (2005) afirmam que outra estratégia lógica para essa
Além disso, e assim como Gentile (2006) sugere a abertura dos espaços
a festa de São João, oficinas de culinária, teatro, entre outras atividades que
ação promove a aproximação, bem como o bem estar entre todos os participantes.
11 Com a expressão “clima coeso” queremos dizer que a escola e toda a sua equipe devem ter ações
coesas para enfrentar os desafios que possam surgir no ambiente escolar (Gallais -Deulofeu, 2005).
Gentile (2006, s/p) diz ainda que “Abrir os portões para os pais é uma via de
mão dupla: ao mesmo tempo que requisitam a parceria deles para melhorar a
situações que peçam a sua participação. Gentile (2006) aborda a questão das
reuniões, esta afirma que se deve informar aos pais desses encontros com
dar palestras, contar histórias, dar depoimentos sobre algum assunto que está
esquecidas pelas novas gerações, fazer receitas, entre outras atividades úteis que
estruturas organizacionais e físicas, bem como fornecer todo e qualquer apoio que
algumas.
e a família, afinal as duas lutam pelo mesmo fim, ou pelo menos devem fazê-lo. Se
princípios, estas famílias dão ao aluno mais condições para que este alcance o
sucesso nos estudos bem como, boas experiências na escola. “Quando a direção da
Scoz (1994) reforça as afirmações acima quando diz que crianças que são
filhas de pais ausentes e que ficam muito tempo sozinhas, sentem-se carentes e não
sabem lidar com suas emoções, podemos dizer que é uma espécie de sentimento
aflora e esta, tem mais chances de alcançar o sucesso no que diz respeito à
que nos damos conta de que educar está muito difícil, seja para pais seja para
professores, então a união dos esforços de ambos pode dar certo, como vimos no
escolar e familiar.
5. VISÃO DOS PROFESSORES E DOS PAIS SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E
ESCOLA
delinear as opiniões dos professores e dos pais sobre a relação atual entre a família
pretende-se averiguar a opinião dos pais e dos professores perante esse assunto.
Para que talvez, depois seja possível a compreensão das atitudes dos professores e
Assim, nesta parte da pesquisa, tem-se como objetivo o contato com os pais
mostrar qual ou onde está a maioria dos conflitos. Como Zagury colocou na citação
poderá se instalar.
delinear a opinião dos professores e dos pais sobre a relação da família e da escola.
A pesquisa foi realizada com uma amostra composta por seis professores de
Questão 1
Nº de Professores ------- 6 6
Nessa questão a opinião dos professores foi unânime. Como podemos ver na
tabela acima, todos os inquiridos acreditam que os pais não acompanham a vida
Questão 2
Nº de Professores ------- 6 6
Tabela 2
A maioria dos professores respondeu que não sente que a relação entre a
família e a escola seja boa. Ressaltaram que alguns (poucos) pais tentam ter um
bom relacionamento com a escola dos seus filhos, mas a maioria ainda encara a
escola como um lugar onde se colocam as crianças enquanto se trabalha, foi usada
a expressão “depósito” para explicar essa situação. Foi dito, ainda, que a família
isto é afirmou-se que os papéis da escola e da família não estão definidos. Parece,
então que o que define o que devemos ou não fazer, isto é nossa função como pais
Questão 3
seguro, confiante e permitem que o aluno tenha melhor condição para assimilar o
culpas e responsabilidades.
Questão 4
deve participar diretamente da vida do aluno, conhecer sua história, ter contato com
a família e que, além disso, o professor deve orientar os pais quanto à melhor forma
Questão 5
mas não é uma relação significativa para o processo educativo, é uma relação
dizem manter uma boa relação, na qual procuram estar próximos, sendo parceiros,
Questão 6
Tabela 3
Conforme a tabela nos mostra, os professores inquiridos mais uma vez, estão
criança, dizendo que os pais que cobram, propõe rotinas de estudo e estimulam
escola e a família não têm uma parceria em prol das crianças, que a relação
acompanhamento dos estudos e das atividades escolares, assim a criança vive uma
educativo.
Esta é uma análise, feita a partir das informações que foram recolhidas com
Esta parte da pesquisa foi realizada com uma amostra composta por seis pais
alunos, apesar do número restrito de inquiridos, este dado nos dá a entender que as
mães, em geral, ainda tomam as rédeas da educação dos seus filhos. Os inquiridos
Questão 1
Nº de Pais 6 ------- 6
Tabela 4
seja, foi uma escolha feita conscientemente. Os motivos apontados para essa
escolha foram: a promessa pedagógica, as instalações físicas, o método utilizado e
Questão 2
mesma coisa, pois todos disseram ver a escola como um instrumento indispensável
Questão 3
Nº de Pais 2 4 6
Tabela 5
Podemos perceber que as respostas podem confirmar o que os professores
apenas 32% disseram acompanhar seus filhos nas atividades de casa, na agenda
escolar, nos estudos diários, além dos seus resultados e dos relacionamentos que
estes têm com todos os envolvidos no ambiente escolar. Já aqueles que disseram
não acompanhar, justificam dizendo que ajudam no que podem, pois trabalham
muito e quando chegam em casa as crianças já estão indo dormir e então não há
muita conversa sobre o seu dia na escola. Porém dizem, também que sempre que
Questão 4
Nesta questão, os inquiridos disseram ter uma boa relação com a escola e
conversa e que vão às reuniões. Já o restante diz que a relação é boa, pois a escola
haver mais interação entre o colégio e os pais, maximizando (expressão utilizada por
inquirido) a parceria.
Questão 5
eventos escolares:
Nº de Pais 6 ------- 6
Tabela 6
Questão 7
Esta questão refere-se à presença dos pais no momento das tarefas de casa
Nº de Pais 1 5 6
Percentual % 16% 84% 100%
Tabela 7
estudos de seus filhos. A maioria dos pais diz não participar diretamente dos
estudos e das tarefas de casa diárias, porque está trabalhando e não pode, então,
encaminha o filho para a banca, alguns disseram ainda que não têm paciência e não
conseguem ajudar nesse momento e então acabam deixando que eles se virem
sozinhos.
realmente existe grande dificuldade dos pais para acompanharem de perto a vida
escolar de seus filhos, e pode-se dizer que sempre que a resposta foi de, alguma
maneira, negativa havia uma observação justificando tal resposta, mesmo quando
não era pedido. Assim, talvez possamos dizer que os pais sentem e assumem as
ressaltar que estes dados não podem servir de referência para representar o
direto com os pais e com os professores e perceber realmente o que eles sentem,
esperam e querem da relação entre a família e a escola. Apesar de ter sido bastante
difícil chegar até aos pais, pois demonstraram certa resistência para falarem do
Nas entrevistas dos pais podemos perceber que todos se mostram abertos e
conhecimento para auxiliar tanto nessas atividades como para gerenciar possíveis
encaminhando os filhos para a banca, que seria um reforço particular ministrado por
As famílias dizem sentir que a escola não está totalmente aberta para que
eles a procurem sempre que precisem, também foi quase unânime o pedido por
orientação da escola em relação às atitudes que eles devem tomar para com seus
filhos, e dizem que essas orientações não chegam e quando chegam percebem que
que tentam acompanhar a vida escolar das crianças, dizem que ainda tem um
grande número que não demonstra se esforçar para participar da vida dos filhos e
mostram interessadas) fazem ainda não é suficiente, e na maioria das vezes não
esse acompanhamento escolar em casa e por isso também não sabem como devem
agir.
parecem estar de comum acordo quando dizem que a escola atrapalha um pouco a
Os pais dizem ainda, que a escola quando comunica as situações, toma uma
postura como se tivesse resolvido o problema com a comunicação feita aos pais,
conflito.
encontros onde pudessem ser dadas orientações de como ajudar nas tarefas de
casa, como lidar com os possíveis conflitos que surgem com as crianças, encontros
onde fosse possível para os pais perceber e aprender a lidar com as dificuldades,
respostas foram unânimes, pois todos os professores disseram que a família é uma
influência extremamente importante e que é dela que parte a principal motivação dos
pode promover para suas crianças são muitos. A maioria dos professores citou
retorno quase imediato para a família, pois todos levam ao bom desempenho dos
alunos na escola. Além de, como foi dito pelos entrevistados, de tornar a criança
visível, mas foi possível perceber que as dificuldades são muitas, e parece que a
dessa parceria.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
familiar na vida escolar. Assim, podemos dizer que sim, existe extrema influência da
crianças, em relação aos princípios morais e éticos, aos valores, ou seja, postura
qual é a sua função, ficou delineada a dificuldade que os pais e a escola ainda têm
em lidar com os conflitos do dia a dia do ambiente escolar e que são muitos os
realmente seus esforços em prol desse objetivo que é tão importante para todos.
valores e tudo aquilo que podemos considerar uma educação de base, chamamos
de base porque é partindo daqui que o sujeito constrói a sua identidade e vai se
assumindo e se reconhecendo como parte Íntegrante dos grupos e da sociedade em
Porém a família, não pode fazer tudo sozinha e é ai que a escola entra como
forma sistematizada e formal. Além, de poder sim atuar em outras áreas em que a
vontade de participar mais ativamente da vida escolar dos filhos, mas é aparente e
Dentro da escola, pudemos ver através dos professores que foi quase
acompanhar os estudos dos filhos, porém também ficou aparente que o que estes
afirmaram que a escola ainda impõe barreiras no acesso dos pais às informações e
ao contato com os professores, tudo parece ser muito burocrático, cordial e pouco
útil.
escola precisa amolecer também e perceber onde podem ser feitas ações que
em atitudes, ações e metodologias que possam gerar realmente uma parceria entre
escola e a família.
Com isso beneficiar alunos, família e escola, pois se todos buscarem juntos
soluções e meios para alcançar o mesmo objetivo o sucesso dos alunos e o seu
AQUINO, Julio. Do cotidiano escolar: ensaio sobre a ética e seus avessos, São
Paulo: Summus, 2000.
LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2010.
LOPEZ, Jaume. Educação na escola e na família: o que é como se faz. São Paulo:
Editora Loyola,2002.
ZAGURY, Tania. Escola sem conflito: parceria com os pais. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
APÊNDICES
aprendizagem.
Este questionário deve ser respondido por você, Professor (a), não é
( ) Sim ( ) Não
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3. Como professor, qual é o papel da família na vida escolar dos seus alunos?
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aprendizagem.
Este questionário deve ser respondido por você, Pai ou responsável, não é
( )Sim ( )Não
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3. Como você vê a escola?
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4. Você acompanha a vida escolar dos seus filhos? De que maneira? Justifique.
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5. Como é a sua relação com o professor e com a escola do seu filho? Descreva.
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( )Sim ( )Não
7. Você fica perto dos seus filhos quando eles fazem os deveres de casa ou
estudam?
( )Sim ( )Não
Existe, de algumas.
Algumas famílias são
A parceria entre a família
parceiras outras não. A parceria entre a família e a
e a escola não é maioria,
Muitas vezes a família não escola, não é maioria,
e percebe-se
confia na escola, o que Existem problemas de
desconforto em relação
acaba trazendo confiança das famílias em
à falta de confiança da
insegurança para os relação à escola.
família na escola.
alunos e atrapalhando o
trabalho da escola.
Entrevistado 3 – Professora da turma do 2º ano
A entrevistada aqui
pareceu bem
Tenho uma relação boa
desconfortável, com a
com os pais que chegam Pouco contato com os pais,
burocracia da escola
até mim, porque aqui na bom relacionamento, dentro
para resolver os
escola tem essa distância, do que é possível. Escola não
assuntos. É aparente a
os pais não podem chegar permite um contato direto do
vontade de contato direto
até ao professor. A escola pai com o professor, tudo
com os pais, para que
coloca uma barreira, manda passa primeiro pela
ela mesmo (professora)
a mãe marcar reunião coordenação.
possa resolver o
direto com a coordenação.
problema ou fornecer as
orientações devidas.
Entrevistado 2 – Professora da turma do 3º ano.
O acompanhamento
familiar parece minoria.
A entrevistada
demonstrou incômodo
Poucos casos de
Em alguns casos, nem com isso, porém não
acompanhamento familiar.
todos. desenvolveu a resposta.
Poucas informações.
Talvez por falta de
argumento em virtude
do escasso contato com
as famílias.
Entrevistado 2 – Professora da turma do 3º ano.
O acompanhamento
Não todas. Algumas
familiar parece ser feito
acompanham, algumas Acompanhamento visível de
por poucos, mas com
fazem até a rotina para uns e de outros não.
certa eficiência, pelos
estudo.
que tentam.
A falta de
acompanhamento da
família permite que a
Sim. Quando não
criança deixe de ver a
acompanham é como se
escola como um lugar
não fosse algo importante A falta de acompanhamento
importante, adotando
para a criança. Se o pai e a transmite aos alunos a
comportamentos alheios
mãe não mostram que é insignificância da escola.
ao ambiente escolar.
importante a criança não Continuação do trabalho da
Ficou claro, o
vai achar importante, tem escola em casa.
desconforto e até certa
que ter uma continuação
revolta quanto à falta de
em casa também.
importância que (a
entrevistada sente) as
famílias dão à escola.
O acompanhamento
quando feito melhora o
Sem dúvida. Ele assimila desenvolvimento do
Sem dúvida. Facilmente, se
muito melhor a matéria, o aluno. Foi possível
apontam benefícios do
material é mais organizado, perceber, como é
acompanhamento escolar
tem mais disposição para desejado esse
como a organização, em
fazer as tarefas e é mais acompanhamento e
geral e o bom desempenho.
caprichoso. como este traz sucesso
para o trabalho do
professor.
É um acompanhamento O acompanhamento
diário, ver se o filho tem familiar é a presença
tarefas para fazer, não Acompanhamento diário dos
diária nos estudos, o
sentar para fazer com ele, estudos, tarefas de casa,
diálogo, o apoio, o
o aluno pode fazer a tarefa conversa e observação do
estímulo, a cobrança e
sozinho, se não fica momento que a criança
as ações que a família
dependente. Mas, têm que vivencia, seu dia-a-dia e suas
pode promover para o
saber o que o aluno está atitudes.
bom desenvolvimento
aprendendo, o que ele está das crianças.
fazendo, o que aconteceu
na escola. Observar as
atitudes do aluno.
O acompanhamento é a
presença da família na
Ir na escola, participar de escola, o interesse pelos
reuniões, saber o que é Acompanhamento é estar acontecimentos, a
que está acontecendo, presente na escola, organização e o estímulo
acompanhar a atividade de acompanhar e estimular os que a família pode
casa, organizar um horário estudos e as tarefas de casa, oferecer para que a
para realizar as atividades promover uma rotina. criança possa
de casa todos os dias. desenvolver suas
capacidades de
aprendizagem.
Uma relação
Acho que ótima, todas as aparentemente boa,
vezes que eu preciso saber onde parece existir o
alguma coisa vou até eles diálogo. Foi possível
Boa relação com escola e perceber que é uma
e eles também conversam
professores. relação, onde a escola
muito comigo. E com a
escola a relação também é impera a sua vontade,
boa. isto é, fala do
comportamento do filho
a mãe em casa conversa
e se entende que está
resolvida a situação
apenas pela repreensão.
Pergunta: Você acompanha a vida escolar dos seus filhos? Por quê?
O acompanhamento
escolar parece ser visto
Sim. Porque é muito
apenas como uma
importante, uma mãe Acompanhar a vida escolar é
questão de
responsável tem que uma responsabilidade.
responsabilidade. E que
acompanhar.
parece ser apenas da
mãe.
O acompanhamento
Sim, porque eu acho muito permite perceber o
importante, para ver o É importante acompanhar. desenvolvimento. Mas,
desenvolvimento dela. não parece ter muita
segurança quanto a isso.
Pergunta: Você sente dificuldade em acompanhar a vida escolar dos seus filhos, em
algum momento?
Consciência da falta de
acompanhamento
familiar, nesse momento
terceirizou-se essa
tarefa, mas segundo a
Quando eu preciso ensinar mãe não o
Dificuldade no
a atividade dele. Porque eu acompanhamento.
acompanhamento diário das
já chego num horário difícil. Porém, pode-se
atividades de casa, e assim
Porque eu trabalho o dia perceber que como não
encaminhou-se o aluno para
inteiro, por isso que ele faz é possível a presença da
a banca.
banca. mãe, ela passa a
responsabilidade para a
banca. Ou seja, - eu não
posso, mas encaminho
para a banca então está
tudo resolvido.
Acompanhamento
Eu faço as atividades, quer parece ser apenas o
dizer faço as atividades auxilio nas atividades de
Acompanha as atividades de
com ela, procuro sempre casa e o estímulo que
casa e estimula com outras
estar, além das atividades tenta oferecer, mas que
atividades.
da escola, fazer atividades também não demonstra
à parte com ela. segurança para efetivar
tais estímulos.