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Centro de Formação em Ciências Ambientais

Instituto de Humanidades, Arte e Ciências


Campus Sosígenes Costa

Myriapoda: características gerais, aspectos


filogenéticos, anatômicos, funcionais e ecológicos

Prof. Felipe Micali Nuvoloni


Estrutura da aula

Introdução

Evolução e
relacionamento
filogenético

Aspectos
anatômicos e
funcionais

Ecologia e
conservação

Considerações
finais
Introdução

Estudo Dirigido (1ª. Etapa)


• Quem são os Miriápodes?
• Porque os miriápodes podem ser considerados artrópodes?
• Quais as sinapomorfias do grupo?
• Diferencie os membros da classe Chilopoda dos Diplopoda?
• Quais os ambientes que habitam? Quais características
anatômicas e funcionais limitam a distribuição das espécies?
• Qual o papel ecológico que exercem?
Introdução
Symphyla
Diplopoda
Quem são os
miriápodes?
200
12.000
Pauropod
Chilopoda a
708

3300

Myriapod
a
FRANSOZO &NEGREIROS-FRANSOZO (2017)
Introdução

• Cerca de 17.000 espécies conhecidas (FRANSOZO &NEGREIROS-FRANSOZO 2017)


• Distribuição mundial (trópicos e regiões quentes temperadas)
• Terrestres (ancestralidade - ambiente marinho)

tronco longo, homônomo


e multissegmentado
a
cabeç
Introdução

• Características diagnósticas
Introdução
Características diagnósticas

Divisão do corpo
Cabeça:
ácron +5 SEGMENTOS
Padrão Mandibulata

Tronco
• Bastante segmentado com 1 par de
pernas por segmento
• 15- 100 ou mais pares de pernas
Introdução
• Vivem em ambientes úmidos – não apresentam especializações
contra perda de água

• Ausência de uma cutícula cerosa e válvulas nos espiráculos


aumenta a perda água;

• Vivem sob pedras, madeiras, dentro do solo e no húmus em


regiões temperada e subtropicais
Introdução
Classe Chilopoda
• 3.300 spp – até 30 cm
• Forcípula - predadores
• 15 a 191 pares de pernas – sempre Ímpar
• Abertura genital no último segmento
• Pernas anais
Classe Chilopoda

Divisão do corpo
Cabeça:
• Coberta por um escudo cefálico
• Antenas longas ou curtas
• São trignatos
• Mandíbulas
• Maxilas 1
• Maxilas 2
Classe Chilopoda
Classe Chilopoda
• Divisão do corpo
• Tronco:
• Com 15 a 191 pares de pernas unirremes
• 1 º par de pernas modificados em forcípedes (forcípula/maxilípede)
• Glândula de veneno se abrem na ponta do aguilhão
• 1 par de pernas por segmento
Classe Chilopoda
• Tronco
• Pernas anais – localizadas no último segmento do tronco
• Forma de antena ou pinça
• Com função sensorial, defesa ou agressão
• 2 últimos segmentos do tronco são:
• Pré genital - sem apêndices ou com 1 par de gonópodes
• Genital - com télson
Classe Chilopoda
Defesa
• Forcípulas com veneno
• Podem pinçar com pernas anais
• Autotomia
• Glândulas repulsivas na face ventral de cada segmento
• Camuflar
Classe Chilopoda

Nutrição
• São predadores: pequenos artrópodes – rãs, sapos, cobras,
aves e lagartos, minhocas, caramujos e nematódeos
• Usam os forcípedes para imobilizar e matar a presa
Classe Chilopoda
Reprodução
• Cuidado parental
• Cava buraco para depositar os ovos e se enrola sobre eles

Desenvolvimento
• Direto ou indireto – jovens nascem com todos os segmentos do
adulto ou são acrescidos a cada muda
Introdução

Classe Symphyla
• 200 espécies – 1-8 mm
• Vivem em folhiço e são restritos a habitats úmidos
• Brancos, alongados e multissegmentados
• Olhos ausentes
Classe Symphyla

• Divisão do corpo:
• Tronco:
• 13 segmentos
• 1º ao 12º com pares de pernas
• 13º com 1 par de tricobótrios e 1 par de fiandeiras
• Nº de tergitos é maior que o de segmentos:
15 a 24 - maior flexibilidade
• Pernas com saco coxal: capturam umidade
do ambiente
Classe Symphyla
Reprodução
• São dióicos e com transferência indireta: espermatóforos
• Scutigerella spp.
• ♂ depositam cerca de 450 espermatóforos no ambiente
• ♀ encontra os ovos e recolhe na cavidade pré-oral –
receptáculo seminal
• À medida que ovipõe, ela pega
os ovos com a boca no 4º
esternito, coloca-os
no substrato e os fecunda
com os espermatozóides
Classe Symphyla

• Reprodução
• Reprodução por partenogênese – algumas spp.

• Desenvolvimento
• Indireto – jovens nascem com 6 ou 7 pares de pernas
Introdução
Classe Diplopoda
• 12.000 spp. – 2mm a 30 cm
• Dignatos
• Gnatoquilário
• Diplossegmentos
Introdução
• Vista ventral e lateral da cabeça
Classe Diplopoda
Divisão do corpo:
• Tronco:
• 1º segmento é o colo (triangular) – sem par de pernas
• 2º, 3º e 4º segmentos: 1 par de pernas
• 5º em diante são diplossegmentos e chamados de anéis
• Formados da fusão de 2 segmentos e apresentam:
• 2 pares de pernas
• 2 pares de espiráculos
Classe Diplopoda
Divisão do corpo:
• Tronco:
• Internamente:
• 2 pares de gânglios nervosos
• 2 pares de óstios
• Últimos anéis sem apêndices
• Télson com ânus
Classe Diplopoda
• Vista ventral dos diplossegmentos posteriores
Classe Diplopoda
• Locomoção:
• Se empurram para dentro do húmus, folhas e solo frouxo
• Pernas fazem força
• Mecanismos de locomoção são associados a forma do corpo
Diplopoda - diversidade:
• Julida: mais comuns, lisos e cilíndricos –
adaptados para empurrar e escavar

• Polydesmida: achatamento dorso-ventral;


com expansões no tergo que protegem as
pernas

• Colobognatha: corpo afilado


anteriormente

• Pentazonia: se enrolam como uma bola

• Penicillata: menos eclerotizados


Classe Diplopoda
Defesa:
• Cutícula dura, lisa e calcificada
• Enrolam-se em espiral ou em bola
• Glândulas repulsivas
• Substância sedativa – Glomeris marginata
• Coloração apostemática
Classe Diplopoda
Reprodução
• Abertura genital no 3º segmento
• ♂ com gonópodes no 7º anel do tronco - transferem os
espermatozóides do pênis para um reservatório na base dos
gonópodes
• Fêmeas com receptáculo seminal
• Produzem até 300 ovos
Subfilo Myriapoda
Classe Diplopoda

• Visão lateral do corpo (macho):


Classe Diplopoda
Desenvolvimento:
• Indireto – jovens com 3 pares de pernas e 7 anéis no corpo
Introdução
Pauropoda
• 708 spp. – 0,5-2 mm
• Olhos ausentes
• Antenas trirramificadas
• Cutícula fina, não calcificada
• Alguns segmentos fundidos, mas não diplossegmentos verdadeiros
Classe Pauropoda
Divisão do Corpo:
• Cabeça:
• Antenas trirramificadas
• São dignatos:
• Mandíbulas
• Maxilas 1– modificadas em lábio
• Maxilas 2 - ausentes
Classe Pauropoda
Divisão do Corpo:
• Tronco:
• 11 segmentos
• 1º é o colo – sem pernas
• 2º ao 10º – 1 par de perna por segmento
• 11º télson
Evolução e relacionamento filogenético

• Porque os miriápodes podem ser considerados artrópodes?

• Quais as sinapomorfias do grupo?


Evolução e relacionamento filogenético

Hickman et al. (2016)


Evolução e relacionamento filogenético

Tracheata/Atelocerata Pancrustacea/Tetraconata
• Dados morfológicos • Hipótese alternative – dados
• Inclui Crustacea + Tracheata moleculares e neuroanatomia
(Hexapoda + Myriapoda) • Pancrustacea –> Crustacea + Hexapoda
Arthropoda

Giribet & Edgecombe (2012)


Arthropoda

Giribet & Edgecombe (2012)


Aspectos Anatômicos e Funcionais
Respiração e Sistema circulatório
• Coração tubular com 1 par de óstios por segmento
• Sistema circulatório aberto (hemocele)
• Espiráculos segmentares e pares localizados próximos as coxas

Participação do sangue no transporte


de oxigênio
Aspectos Anatômicos e Funcionais

Reprodução
• Dióicos
• Transferência indireta – espermatóforos
• Comportamentos de corte
• Gonópodes em Diplopoda

Desenvolvimento
• Direto ou indireto

• Excreção
• Túbulos de Malpighi
Aspectos Anatômicos e Funcionais

Sistema nervoso e órgãos do sentido


• Cérebro tripartite – proto, deuto e tritocérebro
• Maioria sem olhos – alguns com olhos simples agrupados
• Órgãos de Tömösváry
• Antenas e cerdas quimio e mecanosensoriais
• Último par de pernas sensoriais
Órgão de Tömösvary

disco com um poro central, para onde convergem


terminações de neurônios sensoriais (quimiorreceptor,
detector de pressão ou de umidade, audição)
Ecologia e Conservação

Hábito alimentar
• Predadores: Chilopoda
• Detritívoros e saprofágicos: Diplopoda, Pauropoda e
• Onívoros: Symphyla

Scolopendra heros Henia vesuviana


Ecologia e Conservação
Defesa
• Forcípulas com veneno
• Podem pinçar com pernas anais
• Autotomia
• Glândulas repulsivas,
• Camuflagem;
• Enrolamento;
• Glândulas repulsivase odor;
• Cutícula calcificada
Ecologia e Conservação
• Maioria são de hábitos noturnos, vivem em folhiço
e ambientes úmidos;

• Importantes na ciclagem de nutrientes;

• Restauração de solos degradados


(Vicente et al. 2010);

• Bioindicadores da qualidade do solo, e respostas


ao aquecimento global (David 2009)
Ecologia e Conservação

• Compõem parte da fauna cavernícola


• Espécies ameaçadas de extinção (MMA, 2006)

• Espécies invasoras (Stoev et al. 2010)


Referências bibliográficas

• BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G. J. (2007). Invertebrados. Guanabara Koogan: Rio de


Janeiro. 968p. il. Título original: Invertebrates, 2th ed.
• EDGECOMBE, G.D., Giribet, G. (2007). Evolutionary biology of centipedes
(Myriapoda: Chilopoda). Annual Review of Entomology. 52: 151-70.­
• EDGECOMBE, G.D. (2007). Centipede systematics: Progress and problens. Zootaxa.
1668: 32- ­41
• FRANSOZO, A., NEGREIROS-FRANSOZO, M. L. (2017). Zoologia dos Invertebrados.
1ª. ed.. Rio de Janeiro: Roca. 716p.
• HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. & LARSON, A. (2016). Princípios Integrados de
Zoologia. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,. 952p. Título original: Integrated
principles of zoology, 16th ed.
• RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. (2005). Zoologia dos Invertebrados: Uma
Abordagem Funcional-evolutiva. Editora Roca: São Paulo, 7a. ed.. 1145 p., il.
Título original: Invertebrate Zoology: a functional evolutionary approach, 7th ed.
• SHEAR W.A., EDGECOMBE, G.D. (2010). The geological record and phylogeny of the
Myriapoda. Arthropod Structure & Development. 39:174­90

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