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A importância da experiência sexual;

Isso (não) é assunto de adulto;

Tratando a experiência sexual com maturidade;

Como as práticas sexuais podem expandir a qualidade da narrativa;


 Sexo e interpretação
 Romance, sedução e amor
 Sexo e humor
 Sexo e consentimento
 Orientação sexual
 Fetiches
 Prostituição
 Pornografia
 Casamento
 Compromisso e infidelidade
 Gravidez
 Castidade
 Tabus

A identidade sexual e os alinhamentos de D&D

A importância da experiência sexual

Erotismo na literatura moderna não se assemelha nem ao erotismo da literatura


pagã, nem ao erotismo das literaturas posteriores; mais do que nunca, tanto
em relação ao primeiro quanto ao segundo erotismo, mas ainda conservando
esta diferença, o erotismo da literatura pagã mantém toda a inocência, a
brutalidade e a densidade de uma natureza que o sentido cristão do pecado
ainda não percebeu e direcionou contra si mesmo; enquanto que o erotismo da
literatura moderna não pode não se dar conta da experiência cristã. Em outras
palavras, o erotismo da literatura moderna nasce não de um fato natural, mas,
sim, de um processo de liberação das proibições e dos tabus preexistentes. A
liberdade dos pagãos era um fato inconsciente, ingênuo; a liberdade dos
modernos é, ao contrário, recuperada, reencontrada e reconquistada. Em
compensação o erotismo da literatura moderna tem ou deveria ter um caráter
especial no que diz respeito aos argumentos que não causam escândalo nem
sobressalto, os quais são, em suma, normais; compreendendo, então, com o
termo “erotismo” a transformação do sexo em algo cientificamente conhecido e
poeticamente válido, e, por isso, insignificante do ponto de vista ético. Disso
deriva, ou deveria derivar, que, pela primeira vez depois das literaturas pagãs,
o sexo torna-se matéria de poesia sem que haja necessidade de recorrer às
escoras dos símbolos e aos disfarces da metáfora. Pela primeira vez, depois
de muitos séculos, podemos hoje representar o sexo de modo direto, explícito,
realístico e poético, em uma obra literária, sempre que a própria obra acredite
ser necessário. Neste momento, alguém irá perguntar: mas é realmente
necessário falar de sexo? E quando é necessário? Podemos responder que
nem sempre é imprescindível falar dele, assim como não é necessário falar
sempre de questões sociais ou de aventuras africanas; mas quando se torna
inevitável, visto que hoje não sobrevivem mais os tabus e as proibições que o
impediam, silenciar-se não é mais, como há algum tempo, uma questão moral,
porém uma insuficiência expressiva. Para dar um exemplo: o escritor que
atualmente não fala de sexo, quando a argumentação de seu livro o impõe, se
comporta como um cidadão que se abstém de falar de política em tempos de
democracia, após a queda definitiva da ditadura que havia até então proibido
sua manifestação. Naturalmente, repetimos, não é de forma alguma necessário
falar de sexo; porém precisamos falar dele quando, nos perdoe o trocadilho, é
necessário. O nosso censor, então, irá perguntar por que é tão necessário falar
de sexo na literatura moderna. Podemos lhe responder de modo muito simples
que o sexo, no mundo moderno, é sinônimo do amor; e quem poderia negar
que o amor não é um tema muito frequente nas literaturas de todos os tempos
e de todos os lugares? Por que, alguém ainda dirá, o amor na literatura
moderna se transformou em sexo, ou seja, por que perdeu o caráter indireto,
metafórico, idealizado que tinha no passado, terminando por identificar-se com
o ato sexual? As razões de tal identificação são muitas; a principal, como já
indicamos, é a queda dos tabus e das proibições que muito frequentemente
determinavam, de modo artificial, falsas idealizações do ato erótico. Tais tabus
e proibições eram apenas aparentemente de origem cristã; na realidade, o
cristianismo limitou-se por aconselhar a castidade. Tabus e proibições, ao
contrário, eram provavelmente o resultado de uma regressão lenta de tipo
social; regressão não muito diferente daquela que, por exemplo, se nota nas
relações de classe de certas sociedades ocidentais. De qualquer forma, a
queda desses tabus e dessas proibições foi, sobretudo, provocada pelas assim
chamadas psicologias do inconsciente, isto é, pela psicanálise e pelas ciências
psicológicas afins. As descobertas da psicanálise tiveram um resultado duplo
muito importante: por um lado, romperam com os tabus; por outro, retiraram o
sexo da ignomínia em que, por causa dos tabus, estava enclausurado,
recolocando-o entre os poucos modos de expressão e de comunhão de que
dispõe o homem. O ato sexual na literatura moderna é ou deveria ser, portanto,
não mais a tentação diabólica dos ascetas medievais, nem a delícia quase
gastronômica das burguesias do século XIX, mas, sim, sua revelação no
momento em que se consegue separá-lo do horror moralista e do hedonismo
vulgar: uma ação de inserção em uma ordem cósmica e sobre-humana.
Entendido a partir desse ponto de vista, o sexo é efetivamente algo mais
elevado, mais misterioso e mais completo do que o amor.

Isso (não) é assunto de adulto

A criança tem contato com a nudez desde que nasce. Seja no momento da
amamentação no seio, em que sua mãe está à vontade, seja brincando no
banho com outras crianças, primos, nos momentos de troca de fralda na
creche. A nudez em si é uma informação importante para a criança entender
como funciona o próprio corpo, seja dos seus pares ou de adultos.
Saber que existem diferenças entre meninos e meninas, entre os corpos das
crianças e dos adultos e saber estabelecer os limites sobre o que são partes
íntimas, que partes não devem ser tocadas por outras crianças ou adultos que
não sejam responsáveis pela sua higiene e cuidados diários, são
conhecimentos não só saudáveis, mas protetivos no que se refere à prevenção
da violência sexual. É possível aproveitar esses momentos para ensinar sobre
cultura, história e também sobre privacidade, o respeito ao corpo, os limites
quanto às partes íntimas que devem ser respeitados. É necessário apontar
nesse momento que crianças e adolescentes, assim como adultos, se
masturbam – e isso é perfeitamente natural e saudável. Faz parte da vivência
da própria sexualidade. Podem ser experiências para conhecer o próprio corpo
e explorá-lo. A criança passa a descobrir os seus órgãos genitais e o prazer
decorrente de tocá-los. De acordo com os estudos de Freud, realizados no
início do século passado e atuais até hoje, as crianças começam a ter noção
de seus corpos e no prazer com a manipulação dos órgãos genitais entre os 3
e 6 anos de idade. É a chamada fase fálica do desenvolvimento sexual. As
crianças, no entanto, ao contrário de adolescentes e adultos, não tem malícia
nestes atos, pois essa manipulação é principalmente sensorial (relativa aos
sentidos). Sentem apenas que aquela brincadeira é gostosa e relaxante. A
criança deve ter assegurados momentos de quietude com ela mesma, sem a
presença dos pais ou de outras pessoas. Nestes momentos ela deveria poder
lidar com seu corpo, suas fantasias, suas brincadeiras, à vontade. Já na
adolescência a masturbação ganha características próprias: "Já pode vir
acompanhada de fantasias. Nesta fase, o adolescente já sabe o que é sexo, os
hormônios estão à flor da pele. É mais do que manipulação, é desejo sexual.
Um jovem repreendido pode se sentir invadido e pode compreender de forma
equivocada, que sua relação de prazer com o próprio corpo é algo ruim,
vergonhoso, o que pode acarretar dificuldades com sua sexualidade e
relacionamentos no futuro. O RPG pode atuar como uma ferramenta lúdica de
educação sexual, que o senso comum tanto teme, mas é, na verdade, uma das
formas mais eficazes de enfrentamento da violência sexual. Não se refere
apenas ao conhecimento dos genitais e saber de onde vêm os bebês, mas aos
conceitos de autoproteção, consentimento, integridade corporal, sentimentos,
emoções, sonhos, identidade, tipos de toques que adultos estão autorizados ou
não em relação ao corpo da criança e do adolescente – tudo isso é educação
sexual. Quando fornecida com qualidade, material adequado a cada faixa
etária, a educação sexual é extremamente protetiva.

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