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ECONOMIA DAS A extinção de 10 municípios da Bahia deve dar uma boa economizada nos recursos públicos. Só por
baixo, serão 10 prefeitos, 10 vices e 90 vereadores a menos. A briga vai ser boa, mas o governo Jair
BOAS Bolsonaro acertou na decisão.
O FIM
cleia viana/camara dos deputados osmar marrom martins
NA RADINHA
Única deputada federal do PSL na Dalva Sele Paiva deve, finalmente,
Bahia, Dayane Pimentel concederá en- conhecer o desfecho do processo mo-
trevista à Rádio Metrópole amanhã (8), vido pelo MP após as acusções que
às 8h. Neste horário, a emissora está ela fez contra Rui Costa. Depois de
ao vivo para mais de 300 municípios muita insistência, e até uma possível
da Bahia. A parlamentar vai falar do condenação à revelia, a ex-presiden-
governo federal e política para o ano te do Instituto Brasil apareceu. Nin-
de 2020. guém sabe de onde, mas apareceu.
MAIS UM NO A rádio corredor no Palácio de Ondina dá quase como certa a nomeação de José Aras para a vaga de
desembargador no Tribunal de Justiça da Bahia. Dizem que a ideia de Rui é estabelecer um canal de
TRIBUNAL interlocução com o PGR Augusto Aras, parente do advogado baiano.
Jornal da
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Diretor Executivo Chico Kertész Diagramação Dimitri Argolo Cerqueira Comercial (71) 3505-5022 Grupo Metrópole
Editor Alexandre Galvão e Matheus Simoni Redação Alexandre Galvão, James Martins e Matheus Simoni comercial@jornaldametropole.com.br Rua Conde Pereira Carneiro, 226
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Projeto Gráfico Marcelo Kertész Revisão Alexandre Galvão e Matheus Simoni
Salvador, BA tel.: (71) 3505-5000
Grupo São Francisco, eficiência a cada vez mais pessoas. É isso que move quem
faz o Hapvida. Por isso, o sistema acaba de unir-se ao Grupo
o Sistema Hapvida São Francisco. Dois grupos que compartilham o mesmo
leva saúde para todas propósito: colocar a saúde do Brasil em primeiro lugar.
E tenha certeza: o resultado vai ser ainda mais compromisso
as regiões do Brasil. em receber você com todo carinho e atenção.
42 Prontos atendimentos
8
Quem vê tanta porcaria por trás que tem ponto bem em frente.
daquelas grades, nem imagina
que por ali já passaram artis-
tas como Gregory Isaacs, Denis
Brown, Edson Gomes, Israel Vi-
bration e outros grandes nomes ANOS
do gênero jamaicano. “A praça
vivia lotada, com gente saindo
pelo ladrão. Já teve show com é o tempo que a praça
está fechada para o
1.200 pessoas dentro, a lota- público de Salvador
ção máxima, e mais 3.000 fora”, Promessas foram muitas, mas praça cai no esquecimento; fachada tem imagens de um Pelourinho que não existe mais e vive na imaginação
Nos tempos áureos, praça teve efervescência do reggae; artistas como Edson Gomes, Gregory Isaacs e tantos outros nomes baianos do ritmo jamaicano lotaram shows, que chegavam a ter mais gente do lado de fora do que dentro
na Praça do Reggae
inclusive, apresentou direto da
praça o programa Rasta Reggae,
da Itaparica FM. Faz falta”. Natural de Cachoeira, Edson Gomes marcou presença com shows na Praça do Reggae
mais lacunas
conjuntos e bens tombados – procedimento necessário “Se a gente não reconhecer a
conforme sua missão de pro- pois são construções locali- importância, nenhum esfor-
teção do Patrimônio Cultu- zadas em área tombada”. A ço adiantará”, disse.
6 Jornal da Metrópole, Salvador, 07 de novembro de 2019
Cidade
Emaranhado Prêmio da impunidade
A fiação emaranhada é alvo de fotografias dos turistas, que as usam Violações identificadas por órgão são “notificadas”. Ação mais enér-
como chacota. O pior é que a maioria dos fios (que já deviam estar gica não ocorre e problemas continuam a se multiplicar em área de
subterrâneos) nem sequer funcionam. preservação arquitetônica.
Coelba ainda dá uma mãozinha: contador à mostra deixa descaso ainda mais evidente
INTERVENÇÕES DESVALORIZAM
“A vizinhança precisa o bairro for pasteurizado, dei-
compreender também que xará de despertar interesse e,
certas intervenções desva- inevitavelmente, passará a
lorizam seus próprios imó- valer menos. O Centro His-
veis. Não se trata de casinhas tórico é uma marca de nossa
quaisquer, que podem ser al- identidade e essa consciência
teradas apenas pela lógica da tem que se espalhar entre os
praticidade. É um Patrimônio moradores”, clama Milena
mesmo, com P maiúsculo. Se Palacios, que vive na região.
Ex-prefeito e
atual gestor
foram multados
Segundo os procuradores do MP, servidores foram contratados, através de cooperativas, sem a realização de concurso públicos na cidade
milhões em Feira
tratos celebrados com diver-
sos municípios baianos e com
Procuradores apontam que Coofsaúde é uma empresa “travestida de cooperativa” em Feira o Governo do Estado.
junto ao MEC
anos. Ou seja, jogou fora mais
de 300 mil reais e a faculdade
Pais de estudantes dos cursos de Medicina apelam para o MEC em busca de mudanças não devolve”, acrescenta.
10 Jornal da Metrópole, Salvador, 07 de novembro de 2019
Entrevista
Miguel Cordeiro, artista plástico
Ele relata que parou de gra- que de gerações, que se fez pre-
gem “Faustino” surgiu em 1979, fitar frases com o personagem sente, uma geração das antigas
puxado por uma onda de grafi- em 1985, mas depois de 30 anos, conhecia e o pessoal mais novo
teiros que criaram na esteira do em 2013 fez nova investida nos não sabia quem era esse cara. A
grafiteiro “Mancha” que escre- muros da cidade. Uma das novas pergunta era se eu tava fazendo
veu a frase “Abaixo a Ditacuja”, criações, “Faustino estuda para bullying ou trollando alguém. Aí
em Salvador. À época, o país concurso de auditor fiscal”, re- foi quando coloquei que ‘Faus-
vivia uma maior abertura demo- flete um desejo dele próprio de tino estuda para concurso de
crática, com o fim do AI-5, mas maior retorno financeiro do que auditor fiscal’”, conta Miguel,
ainda sob a ditadura militar. O o que tem na carreira artística. narrando uma de suas mais fa-
artista escolheu o nome do per- “Foi coisa sensacional, do cho- mosas gravuras.
sonagem aleatoriamente e pen-
sou em representar o universo
cafona, com frases como “Faus-
tino usa escovinha pata a pata”.
Embora estivesse no período da
Nome do ‘Faustino’
ditadura, ele afirma que não so- foi escolhido de
forma aleatória
freu censura porque fazia uma
crítica mais politico-existencial
e não ideológico. Grafite ainda não tinha o patamar de arte de rua e riscava os muros sem autorização