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IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR
FRENTE AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS-NEE
RESUMO
ABSTRACT
The present study has as its theme the importance of playing in children's
education: a look at the students with special educational needs, it also addresses the
relevance of idealizing play as an important resource for acquisition of teaching and
learning for such students, that many educators still have misconceptions about the
actual use of play, as well as few have the skills to mediate effective teaching for pupils
with special educational needs. The purpose of this study is to highlight in a
pedagogical way the relevance of the use of playfulness in the educational practice
performed by teachers for students with special educational needs, as well as to
identify the benefits of the use during the pedagogical practice in Early Childhood
Education. The study was a literature review, where for its construction was used
articles researched in databases such as Google Academic and SCIELO (Scientific
Electronic Library Online) and important authors that discuss the subject as Vygotsky
(1987) and Brazil (1998). In view of this, it was possible to highlight the importance of
play and its contributions to pedagogical practices in the context of Early Childhood
Education, especially for students with SEN.
Keywords: Early Childhood Education, Students with SEN, Playing.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................... 6
2. METODOLOGIA............................................................................. 8
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................... 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS............................................. 19
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1. INTRODUÇÃO
Quando a criança brinca, ela está aprendendo. O brincar desta forma se conceitua
como uma importante ferramenta para o processo pedagógico no ambiente escolar,
além de possibilitar o desenvolvimento da criança seja quando monitorado pelo
educador ou realizado de forma natural e espontâneo pela própria criança, é um meio
de firmar as socializações e interações. Como conceitua Vygotsky (1998, p.81)
Alunos que apresentam NEE, visto que se configuram como sendo alunos
portadores de elevadas capacidades ou dificuldades de aprendizagem (MENESES,
2001), o uso do brincar conceitua-se como fator fundamental no processo do
desenvolvimento e aprendizagem. Onde a escola não deve ser apenas inclusiva ao
possibilitar o acesso e permanência na instituição, mas cabe a esta mediar um ensino
e aprendizagem satisfatório e que permita o desenvolvimento educacional, pessoal e
social do aluno.
Como aborda o tratado de Salamanca (1994) que toda criança tem o direito à
educação e deve ser dada a oportunidade de atingir o nível adequado de
aprendizagem. Para isso a escola precisa ter não só adaptações que possam se
adequar ou suprir as necessidades dos alunos, mas ter um planejamento e recursos
pedagógicos favoráveis para prática educativa. Paralelamente o que se vê no contexto
pedagógico atual é a falta de conhecimentos e habilidades, ou até mesmo concepções
equivocadas de muitos educadores no que se refere a prática educativa para alunos
que apresentam NEE na educação infantil, bem como poucos profissionais sabem
utilizar o brincar como forma de ferramenta de ensino, principalmente para esses
alunos. Ademias, o brincar ainda é visto como uma forma de “ocupar a criança”.
2. METODOLOGIA
Entretanto ainda existe situações que nos quais forjem da presença de alguma
deficiência física mas que de fato interfere no processo no rendimento escolar da
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criança, sendo assim houve uma ampliação desse conceito, onde fatores externos a
criança, como social, familiar, financeiro e outros possam afetar a vida escolar do
aluno ou não conseguem se beneficiar desta, também engloba a definição de NEE.
Como aborda os autores Seco e Pereira, (2014, p.17).
4. O BRINCAR
Tem-se o brincar como parte constituinte das atividades humanas em sua fase
infantil, onde a partir das brincadeiras sejam de forma espontânea ou instigada, sejam
individual ou em grupo, o brincar se configura como forma de viver e aprender para o
universo infantil, onde é ali juntamente com as interações, descobertas comunicação
que surgem as experiências sejam culturais ou sociais, bem como os aprendizados
e desenvolvimento cognitivo e intelectual, ademais o brincar ainda auxilia na aquisição
da identidade e autonomia da criança, como refere o autor Vygotsky (1987, p. 35)
“O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação,
fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades
de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como
de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos,
crianças e adultos.” (VYGOTSKY, 1987, p. 35)
Assim, cabe dar a liberdade a criança para que esta possa usufruir da
brincadeira de modo a criar seu próprio mundo de acordo com a sua imaginação,
estimulando assim a criatividade e reflexões. De acordo com o Referencial Curricular
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Nacional para Educação Infantil, (BRASIL,1998, p.28), aponta que o brincar possui
diferentes categorias a depender de como é executado pela criança.
Haja visto que como categorias do brincar, ao mesmo tempo que possibilitam
experiências e diversas formas de execução podendo ainda ser agrupadas em
modalidades, que como cita ainda o Referencial são três modalidades básicas que é
o brincar faz-de-conta, brincar com materiais e o brincar com regras (BRASIL, 1998),
oportunizam uma serie de contribuições que perpetuam e influenciam a criança em
diferentes aspectos e em vários contextos.
Assim como o processo do brincar não é algo simples nem tão pouco possui
apenas o simples significado de entretenimento para a criança, mas se configura
como algo que nasce na criança e através do mesmo a criança começa a
compreender o mundo ao seu redor, bem como extrair vários aprendizados e
experiencias. Oliveira (2000, p.67) explica sobre o processo do brincar e como
constitui-se uma riqueza para a criança.
O brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-
se como uma das formas mais complexas que a criança tem de
comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o
desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se
estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a
criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção,
a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o
desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade,
motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade (OLIVEIRA,
2000, p. 67)
Os benefícios e contribuições são diversos no que se refere ao processo do
brincar, seja este quando incentivado ou espontâneo, seja realizado em casa ou
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Sabe-se que quando muitos profissionais ainda possuem duvidas sobre a prática
pedagógica que deve ser usada para suprir as deficiências ou dificuldades existentes
dos alunos com NEE. Como diz Duarte e Guimarães (2017, p205) “O ensino de alunos
com (NEE) é visto como um desafio, pois os profissionais preocupam-se em organizar
a prática educativa de modo que, inclua esses alunos e dar-lhes condições de
aprender.”
Diante disso, como visto anteriormente sabe-se que alunos com necessidades
educativas especiais, apresentam alguma dificuldade que afeta de forma direta ou
indireta, permanente ou temporária o processo de aprendizagem e desenvolvimento.
Este termo engloba não só alunos com deficiências físicas, mas quaisquer outros
fatores que atrapalhem ou prejudiquem a aprendizagem do educando, desta forma
para este aluno se faz necessário o uso de uma educação que no qual é denominada
de educação especial, onde é partir disso que o processo de ensino e aprendizagem
é efetivado além de uma escola e prática pedagógica inclusiva.
O ponto principal então a ser discutido aqui é a inserção do brincar como forma de
recurso pedagógico que no qual irá contribuir significadamente para as práticas e
atividades educativas. Como discutido acerca das contribuições do brincar no
processo de desenvolvimento da criança, isto se quadra para alunos com NEE. Por
exemplo, existem jogos que aprimoram a memória, o raciocínio como por exemplo
cita o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, sobre o uso dos jogos e o
aproveitamento pedagógico.
“As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles
que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados
de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc.,
propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da
atividade lúdica.” (BRASIL, 1998, p.28).
Diante disso o fazer pedagógico mediando nas salas de aulas precisa suprir as
necessidades de cada educando e assim proporcionar o objetivo central que é a
aprendizagem e desenvolvimento. Assim como salienta a Declaração de Salamanca
(1994) “as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter
acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia
centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades.”
É importante apontar também que as brincadeiras além de estimular as interações
e formas de socializações, o aluno ainda consigo desenvolver sua forma de enxergar
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Diante disso, é visto que o professor precisa também ter uma mente mais aberta
para o uso do brincar e assim poder extrair do mesmo a sua importância pedagógica
como ainda aponta BRASIL (1998, p.29)
É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as
crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais
diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e
imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas
quais se objetiva determinadas aprendizagens relativas a conceitos,
procedimentos ou atitudes explícitas com aquelas nas quais os
conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e
destituída de objetivos imediatos pelas crianças. Pode-se, entretanto,
utilizar os jogos, especialmente aqueles que possuem regras, como
atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha
consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas
situações, pois há objetivos didáticos em questão. (BRASIL, 1998,
p.29)
Ou seja, cabe ao professor também perceber utilizar o brincar, bem como
permitir que a criança possa de forma espontânea retirar das brincadeiras seus
próprios significados e interpretações, pois isso também estará contribuindo para o
seu aprendizado. Santos e Fernandes (2015, p211) também apontam a importância
da qualificação profissional como forma de apoio para melhorar a atuação da docente
frente alunos com NEE.
Sendo assim, o professor juntamente com a escola deve incluir uma prática
educacional que possa estimular o desenvolvimento da criança com NEE e assim
poder desenvolver suas competências e aprendizados, garantindo para esta um
ensino não só satisfatório, mas uma aprendizagem mais solidária, cooperativa e
inclusiva. Onde as brincadeiras sejam recursos didáticos que quando utilizados
possam estimular ainda mais o processo de crescimento da criança, e não como forma
de ocupar o aluno, bem como é necessário ainda não perder a essência da divisão e
entretenimento que o brincar ainda se conceito na visão e perspectiva infantil.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS