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Conteúdo produzido pela estagiária Fernanda Pagungue

GRÉCIA ANTIGA ATENAS


O povo que conhecemos como grego
tem origem na ilha de Creta. Ao fundar Os Jônios, quando se fixaram na Península Balcânica, formaram a
a cidade de Cnossos, os cretenses se cidade-estado de Atenas. O litoral da península facilitou navegação,
desenvolveram e deram origem a um entretanto o relevo bastante acidentado acabou por estimular o
poderoso império marítimo. Por volta isolamento terrestre. Na península formaram-se diversas cidades-
do ano 2000 a. C, os aqueus, vindos do estados ou pólis, caracterizadas principalmente por uma organização
leste e de origem indo-europeia, política autônoma e traços semelhantes tais como a língua e a
formaram a cidade de Micenas e religião. Essas cidades se reconheciam como Hélade, ou seja, um
acabaram por submeter e dominar a ilha conjunto territorial organizado em
de Creta. Posteriormente, dentre os
pólis.
diversos povos que habitaram a região
do Mediterrâneo, podemos destacar os
Dórios e os Jônios, que deram origem A história da Grécia divide-se
ao povo ateniense. em cinco períodos:
 Pré-homérico: XX a. C -
XII a. C (migração)
 Homérico: XII a. C – VIII a. C (obras: Ilíada e Odisseia)
 Arcaico: VIII a. C – VI a. C (formação das pólis)
 Clássico: VI a. C – IV a. C (hegemonia das principais cidades-estados)
 Helenístico: IV a. C – II a. C. (transição da cultura grega para cultura oriental).

Divisão social:
 Eupátridas eram os cidadãos ricos que possuíam as melhores terras.
 Georgóis: eram os pequenos proprietários.
 Thetas: eram os homens livres pobres que não possuíam terras.
 Demiurgos: era os homens livres responsáveis pelo comércio.
 Metecos: eram os estrangeiros e escravos.

Instituições e suas funções:


 Arcontado: composto por arcontes. Eram responsáveis por questões referentes a religião e justiça.
 Boulé ou Conselho dos Anciãos: era composto por 500 anciãos que tinham a função de executar as leis.
 Aerópago: era uma colina onde se reuniam o Conselho para realizar os julgamentos.
 Eclésia: também chamada de Assembleia, onde se reuniam os eupátridas para decisões sobre as declarações
de guerra e paz.

Democracia:
 A partir do século VI a. C, ocorreram algumas transformações políticas em favor do povo, lideradas por
Clístenes. Essas transformações culminaram num sentimento de igualdade entre os cidadãos, dando origem
ao que conhecemos como Democracia, ou seja, o governo constituído em prol do povo.
 Nesse regime democrático o poder de governar pertencia ao povo, isto é, ao conjunto dos cidadãos (filhos de
pais mães atenienses-10% da população) havendo, assim, igualdade de direitos entre eles;
 As mulheres, os jovens de até 18 anos, os metecos e os escravos eram proibidos e participar da vida pública;
 Os cargos públicos eram pagos, de forma que todos os cidadãos, mesmo os mais pobres, pudessem ser
eleitos ou sorteados para exercerem os mandatos anuais;
 A democracia ateniense era uma democracia direta, isto é, todos os cidadãos participavam na Eclésia e todos
podiam ser eleitos ou sorteados para as outras instituições;
 Havia a prática do ostracismo (exílio), afastando os que pusessem pôr em perigo o regime democrático.

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ESPARTA
Divisão social:
 Espartanos ou esparciatas: Formavam a elite espartana e possuíam as melhores terras.
 Periecos: Faziam parte das atividades pastoris e comerciais.
 Hilotas: era formada pelos escravos que em sua totalidade eram inimigos derrotados nas guerras.
Transformavam-se em propriedades do Estado.

Instituições políticas
 Diarquia: liderança composta por dois reis: um com função militar e outro com função religiosa.
 Gerúsia: era o Conselho dos Anciãos. Era coordenada pelos gerontes. Suas funções eram legislativas além de
deliberarem sobre as questões jurídicas.
 Apela: Era a Assembleia que elegia os gerontes. Também discutiam sobre as leis.
 Éforato: Composto por cinco éforos. Juntamente com os reis, administravam a cidade, além de fiscalizar os
gerontes. Suas funções eram executivas.

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ROMA
ROMA ANTIGA
A origem mitológica de Roma é Os primeiros habitantes de Roma foram os latinos e sabinos, povos de
explicada através da lenda de Rômulo origem indo europeia. Entraram em contato com os etruscos e gregos,
e Remo. Filhos do deus Ares com a povos que já viviam na Península Itálica. Desse encontro de povos,
mortal Reia Silva, os gêmeos foram
formou-se a cultura romana. Sua economia era basicamente
atirados no rio Tibre. Salvos por uma
loba, foram encontrados por um casal agropastoril. As questões políticas eram decididas pelos patriarcas das
de pastores. Ao retornarem à cidade famílias nobres e possuidoras de terras.
natal, Rômulo escolheu um recinto
sagrado para fundar a cidade de Divisão social:
Roma. Remo enciumado, atravessou a  Patrícios: eram os descendentes das primeiras famílias de
demarcação e foi morto por seu irmão. Roma. Eram os proprietários de terras e escravos e os únicos que

participavam da vida política da cidade.


 Clientes: era um grupo que vivia dependente econômica e
politicamente dos patrícios. Quando solicitados iam para as guerras e
batalhas no lugar dos patrícios.
 Plebeus: eram o grupo que possuía poucos direitos políticos.
Exerciam atividades comerciais e de artesãos.
 Escravos: não possuíam qualquer direito social ou participação na
vida política da cidade. A partir do século II a. C, formaram a base da
economia romana.
 Libertos: eram ex-escravos que ganhavam a liberdade do seu senhor
ou conseguiam comprá-la. Na maioria das vezes continuavam a trabalhar para seu antigo dono.

Regimes de governo: a História de Roma pode ser dividida em Monarquia, República e Império.
Monarquia (753 - 509 a. C)
 Rei: governava e administrava os assuntos ligados a cidade e a religião.
 Senado: composto por patrícios, deliberavam sobre as questões relativas a cidade e auxiliavam o rei.

República (509 - 27 a. C)
 Senado: Composto por patrícios. Decidiam sobre as condições de guerra e paz, além de nomearem os
magistrados. Os magistrados podiam ser:
 Cônsules: Detinham o poder executivo.
 Pretores: Faziam parte do poder judiciário.
 Censores: Faziam o recenciamento da população.
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 Questores: Cuidavam das finanças.


 Edis: Cuidavam da conservação da cidade.
 Ditador: era eleito em caso de grandes crises. O cargo perdurava por 6 meses.
 Assembleia: Votavam as leis. Dividia-se em Centurial (votava os projetos), Curial (assuntos religiosos) e
Tribal (eleição dos magistrados inferiores).

Império (27- 476 a. C)


 Princeps: detinha o poder administrativo, juntamente com o Senado.
 Senado: Possuía as mesmas funções no período republicano, mas à medida que o poder do Princeps
aumentou, ele tornou-se um órgão representativo.
 Dinastias que governaram no período imperial: Júlio-claudiana (14-68 d. C); Flaviana (69-96 d. C);
Antoninos (96-192 d. C.); Severos (193-235 d. C.).

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Conteúdo produzido pela estagiária Aline Almeida de Jesus

FEUDALISMO
FEUDALISMO Na Europa, durante a Idade Média (século V ao XV) o feudo era um terreno
Conceito: sistema político,
econômico e social que vigorou ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro
na Idade Média. O feudalismo nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor
tem início com as invasões feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança. Como neste período
germânicas (bárbaras), no a propriedade da terra era sinônimo de poder econômico, político e social,
século V, sobre o Império eram comuns as guerras e batalhas pela disputa de feudos.
Romano do Ocidente (Europa).
As características gerais do Estrutura Política do Feudalismo:
feudalismo são: poder  Relações de vassalagem e
descentralizado (nas mãos dos
suserania:
senhores feudais), economia
baseada na agricultura e  Suserano era quem dava um
utilização do trabalho dos lote de terra ao vassalo, sendo que
servos. este último deveria prestar fidelidade
e ajuda ao seu suserano.
 Vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em
troca de proteção e um lugar no sistema de produção. A vassalagem
se estendia por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se
nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). O
poder político era descentralizado, pois cada feudo tinha suas leis e
impostos.

Divisão social:
 A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e
hierarquizada. A condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será
sempre servo. O senhor (Suserano) era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos
representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social.
 Nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava
impostos dos camponeses. Eram estes que envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os
cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e
espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. A residência dos nobres eram
castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
 O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da
sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo.
 A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos
deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas
terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e
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forno do senhor feudal). Havia também outros dois tipos de trabalhadores: os vilões (viviam nas vilas e
aldeias e não estavam presos a terra. Trabalhavam para os Senhores Feudais com liberdade, em troca de
proteção e recebiam um tratamento menos duro que os servos) e os ministeriais (funcionários dos Senhores
Feudais encarregados de cobrar impostos.

Religião:
 A Igreja Católica dominava o cenário religioso. Possuía grande poder econômico, pois detinha grande
quantidade de terras e até mesmo de servos trabalhando.
 Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de
comportamento na Idade Média.
 Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma forma didática e visual de transmitir o
evangelho para uma população quase toda formada por analfabetos.

Economia feudal:
 Baseava-se principalmente na agricultura de subsistência (autossuficiência), onde o trabalho regulado pelas
obrigações servis, fixados pela tradição e pelo costume.
 As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
 O feudo era a base econômica, pois quem tinha a terra possuía mais poder.
 O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho
agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Cruzadas:
 No século XI, durante a expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém.
 O papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da
Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando
milhares de mortos e um grande rastro de destruição.
 Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte
caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e
vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio.
 As principais consequências das Cruzadas foram a reabertura do mar Mediterrâneo e o desenvolvimento do
intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, o fortalecimento do poder real em virtude do
empobrecimento dos senhores feudais e o renascimento urbano.

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Conteúdo produzido pela estagiária Isabela Lopes

RENASCIMENTO RENASCIMENTO
O período denominado por Renascimento
foi marcado por transformações em A partir do século XI, a Europa Ocidental foi palco de uma série de
muitas áreas da vida humana, que mudanças: crescimento da população, avanço técnico, aumento da
assinalam o final da Idade Média e boa produtividade agrícola e do comércio entre o Ocidente e o Oriente e
parte da Idade Moderna. Chamou-se ascensão da burguesia. Todas essas mudanças inspiraram uma nova
"Renascimento" em virtude da visão de mundo, da arte e do conhecimento, impulsionando, assim,
redescoberta e revalorização das um movimento de grande renovação cultural, único na história do
referências culturais da antiguidade Ocidente.
clássica, que nortearam as mudanças
deste período em direção a um ideal
humanista e naturalista.
Principais características:
 Humanismo: movimento que visava renovar o padrão de
ensino e o currículo das universidades medievais. Baseia-se em diversos conceitos associados:
neoplatonismo, antropocentrismo, hedonismo, racionalismo, otimismo e individualismo.
 Racionalismo: definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou
mais proposições para extrair conclusões - se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável.
 Antropocentrismo: é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do
entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem,
sendo que as demais espécies, bem como tudo mais, existem para servi-los.
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 Hedonismo: é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida
humana
 Nova concepção do tempo: Na Idade Média predominava a concepção cristã de tempo, onde o Tempo
pertencia a Deus. Os renascentistas rompem com essa concepção. Para eles, o tempo pertence ao homem e este
pode usá-lo em benefício próprio para se aperfeiçoar conhecer, experimentar e, inclusive, para enriquecer.

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REFORMA PROTESTANTE
Antecedentes da Reforma:
REFORMA  Idade Média, a Igreja era a instituição mais rica e poderosa do
Ocidente Medieval. Intermediava conflitos entre grandes senhoras,
PROTESTANTE celebrava acordos entre países, interferia na escolha de reis, entre
outras funções.
No século XVI, ocorreu em alguns
países da Europa um movimento
 Na formação das Monarquias nacionais europeias, o poder do
religioso de contestação ao poderio, papa, tornou-se uma ameaça ao poder dos reis em suas respectivas
estrutura e dogmas da Igreja nações. Os reis entendiam que o fato de o papa cobrar vários impostos
Católica. Esse movimento ficou em toda a Europa e carrear o dinheiro para Roma empobrecia seus
conhecido como Reforma Protestante respectivos reinos.
e surgiu das necessidades  A burguesia em ascensão também estava insatisfeita com a
econômicas e políticas da burguesia, doutrina oficial da Igreja Católica, que se opunha ao empréstimo de
grupo em ascensão, e das novas dinheiro a juros.
concepções trazidas pelo  O clero lucrava com o comércio de artigos religiosos e com a
Renascimento.
venda de indulgencias, além de não respeitar o celibato.

A Alemanha de Lutero:
 Região predominantemente feudal, com um clero rico e poderoso,
além de um poder descentralizado e com vários condados e
ducados.
 Lutero começou a defender a sua ideia de que somente a fé pode
nos salvar, opondo-se a outros religiosos que defendiam a salvação
pelas boas obras.
 Reagindo a venda de indulgências, Lutero afixou, na porta da
igreja de Wittenberg, 95 teses contendo suas principais críticas à
Igreja. Uma vez traduzidas para o alemão, as teses tiveram ampla
aceitação popular.

A reação da Igreja: A Contrarreforma


 Reagindo ao avanço do protestantismo pela Europa, a Igreja
católica iniciou um movimento para se fortalecer, divulgar o
catolicismo e deter o avanço das ideias protestantes.
 Convocado pelo papa Paulo III, o Concílio de Trento (1545-1563) tomou uma série de resoluções
que governaram a Igreja por séculos, dentre elas foi a reafirmação da doutrina católica, a
conservação dos sete sacramentos, reforçou o poder do papa e fixou regras de formação dos padres.
 Com o avanço da Reforma protestante, o papa Paulo III reativou uma antiga inquisição medieval: o
tribunal de Santo Ofício, também chamado de Inquisição. Em 1542, ele criou o primeiro tribunal
permanente.
 No Brasil a atuação da Inquisição foi menos intensa do que na América espanhola, região que
contava com tribunais próprios.

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Conteúdo produzido pelo estagiário Lomanto Kennedy

GRANDES GRANDES NAVEGAÇOES

NAVEGAÇOES A Idade Média, período que precede a Modernidade, foi marcada


A Expansão Marítima do século XV é pelas superstições. Entender o desconhecido gerava desconfiava e
também conhecida como “Grandes temor, muito por conta das lendas horripilantes que assombravam a
Navegações”. Ela surgiu da todos. Visto que se temia o desconhecido, navegar para além-mar
necessidade de encontrar um caminho não era uma opção considerada possível. Por isso o Renascimento,
alternativo para o Oriente, depois que movimento que se propunha a entender o desconhecido, em
Constantinopla foi tomada pelos turcos detrimento riscos, foi de fundamental importância para o início das
(que cobravam altos impostos de primeiras longas viagens marítimas.
pedágio), tornando-se caríssimo buscar
Os portugueses foram os primeiros europeus a se lançar ao mar no
especiarias nas Índias. As Grandes
Navegações foram influenciadas pelo período das Grandes Navegações Marítimas (século XV), muito por
Renascimento e pela expansão do conta de ter sido o primeiro reino europeu a se unificar (século XIV).
Capitalismo comercial. No ano de 1948 o português Vasco da Gama foi o primeiro
navegador a chegar às Índias contornando o Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança), possibilitando assim
uma rota alternativa.
Desembarcando em Terras Desconhecidas:
 Após a unificação dos reinos de Castela e Aragão, a coroa espanhola decide investir no genovês Cristóvão
Colombo, que prometia chegar às Índias viajando para Oeste.
 Em 12 de agosto de 1942 Cristóvão Colombo, com sua tripulação, chegam às Américas pela primeira vez,
acreditando ter chegado às Índias, a qual denominou de São Salvador (atual Bahamas).
 O Navegador Américo Vespúcio chega à conclusão de que Cristóvão Colombo não havia desembarcado nas
Índias, mas havia chegado, porém, em terras desconhecidas, às quais deu o nome de América.
 No ano de 1500, Pedro Alvares Cabral, outro
navegador português, tentado chegar nas Índias
novamente, “erra” a rota e desembarca nas terras
ao sul de onde havia chegado Colombo (atual
Brasil).

Colonização das Américas:


 O Tratado de Tordesilhas (1494) foi assinado entre
o Reino de Portugal e o Reino de Espanha,
dividindo o recém-descoberto Novo Mundo entre
ambos. Portugal ficou com as terras a leste do
meridiano traçado, e a Espanha com as terras do
oeste.

Colonização Espanhola:
 O processo de conquista foi extremamente violento, contribuindo para a dizimação das populações nativas.
O uso da violência deveu-se à ânsia da descoberta dos metais preciosos e da vontade de escravizar os nativos
da América.
 Após a conquista dos territórios, a Espanha iniciou a organização de seu imenso Império Colonial na
América, através da imposição de estruturas políticas, econômicas e administrativas que atendessem o seu
interesse mercantilista, qual seja, a acumulação de capitais.
 Conquistadores: Hernán Cortez conquista o Império Asteca e Maia (México) em 1519 e em 1531 Francisco
Pizarro conquista o Império Inca (Peru).
 A base da exploração colonial espanhola firmou-se na mineração. É importante destacar a Mita (trabalho
forçado sub-remunerado nas regiões de minas) e a Encomienda (trabalho compulsório de tribos inteiras
entregue a um proprietário.), como formas importantes de exploração estabelecidas pelos espanhóis:

Colonização Portuguesa:
 O processo de colonização portuguesa se pautou, a princípio, no povoamento, exploração e dominação do
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 Até 1530, porém, Portugal não tinha grandes interesses nas terras americanas. O interesse só vai surgir com a
ameaça de piratas franceses, holandeses e italianos.
 Os portugueses encontram povos nativos muito menos complexos que os encontrados pelos espanhóis,
facilitando a dominação.
 Em 1503, Portugal inicia a exploração do Pau-Brasil (produto de excelso valor para os europeus, em
decorrência da pigmentação vermelha).
 Por volta de 1530 se dá início a produção de cana-de-açúcar e algodão, por intermédio da escravidão
indígena.
 No século XVII, com a descoberta das minas de ouro, o interesse de Portugal pela “colônia do pau brasil”
aumenta incalculavelmente.

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Conteúdo produzido pela estagiária Marília Santos

ILUMINISMO ILUMINISMO
Foi um movimento cultural em
toda a Europa e, especialmente, Precursores:
na França, encabeçado pelos  René Descartes (1596-1650) – Discurso do Método (1637) –
intelectuais da época. Também dúvida metódica – “Penso, logo existo”;
conhecido como Século das  John Locke (1632-1704) – Ensaio sobre o Entendimento
Luzes, o século XVIII, foi o ápice Humano – tábula rasa;
das transformações iniciadas no  Isaac Newton (1642-1727) – o universo está em contínuo
século XIV pelo Renascimento. movimento – leis físicas invariáveis.

 Principais Críticas:
 Resquícios feudais e a permanência da servidão;
 Regime Absolutista e o Mercantilismo: direito à propriedade limitado;
 Influência da Igreja Católica na sociedade: intervenção na educação e cultura;
 Desigualdade de direitos e deveres entre indivíduos.

Iluministas de destaque:
 Barão de Montesquieu (1689-1755) – O Espírito das Leis (1748), estudo das diversas formas de governo
– necessidade do Estado dividir-se em: Executivo, Legislativo e Judiciário;
 Voltaire (1694-1778) – Cartas Inglesas e Cândido – crítica ao absolutismo de direito divino, aos
privilégios da nobreza e da Igreja; defesa da participação da burguesia esclarecida no governo – déspotas
esclarecidos;
 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens e
Contrato Social – críticas à sociedade burguesa, defesa das camadas populares e sociedade baseada em
justiça igualdade e soberania do povo – “vontade geral”.

Mais...
 Escola Fisiocrata – Quesnay e Gournay – combate: práticas mercantilistas; defesa: individualismo
econômico e concorrência – “governo da natureza” – abolição dos monopólios, corporações e taxas
aduaneiras.

Consequências:
 Mudanças nas questões jurídicas; garantia legal dos direitos e deveres dos cidadãos;
 Aparecimentos do despotismo esclarecido em vários países da Europa;
 Criação das bases ideológicas da revolução francesa e dos movimentos de independência das colônias
americanas;
 Influenciou o desenvolvimento cultural, educacional e científico, posteriormente ocorridos na Europa;
 Limitação do poder político da igreja através da superação do direito divino.
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A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO
REVOLUÇÃO NAPOLEÔNICO
FRANCESA Divisão social:
A partir do século XVIII os
burgueses consolidavam cada vez
 Primeiro Estado – Clero e Nobreza
mais seu poder 
econômico Segundo Estado – Nobreza
(Revolução Industrial) e valores  Detinham os privilégios, controlavam terras, exército e
intelectuais (Iluminismo). principais cargos administrativos; tinham direito à isenção fiscal que
O
descontentamento fez com que esta lhes permitia viver de rendas de dízimos, pensões e exploração dos
camada reclamasse seus direitos direitos servis.
dando o golpe final no Antigo  Terceiro Estado – Maior parte da população. Estavam sujeitos
Regime, já em crise, marcando assimàs taxações: pagando imposto ao rei ou prestando obrigações servis; a
o início da era Contemporânea. maior parte vivia no campo e era composta de servos e homens livres;
a menor parte era urbana, composta da alta, média e
baixa burguesia, e trabalhadores.

Quadro geral pré-revolução:


 Agricultura: economia abalada, precárias
condições de trabalho, crises climáticas desde 1784
=> onda de fome e revolta;
 Indústria muito ligada ao setor agrícola que lhe
fornecia matérias primas, sofrendo também com a
crise. Dividida em: Corporações de ofício, Manufaturas e Grandes empresas particulares;
 Comércio: internamente dificultado pelas alfândegas internas na circulação ampla de mercadorias e
interação campo-cidade; o comércio externo entra em declínio com a perda das colônias diminuindo o fluxo
de matérias primas e manufaturas; perda de mercado e lucros => agravamento da situação da indústria e
agricultura;
 Finanças: administração desastrosa => ruína do Tesouro Público; gastos pesados com a Corte parasita =>
crescimento da dívida externa; gastos em guerras, em especial a Guerra de Independência dos Estados
Unidos, leva o estado à bancarrota (falência).

A Assembleia Nacional:
 O rei Luís XVI tenta passar ao Primeiro e Segundo Estado a responsabilidade de resolver a crise econômica
convocando, em maio de 1789 no palácio de Versalhes, a Assembleia dos Estados Gerais (composta dos
representantes das três ordens) para que discutissem o aumento dos tributos. A votação era feita por ordem
social e não por cabeça, assim nobreza e clero para manter seus privilégios votavam de forma unânime
contra o povo que era representado pela burguesia:
 Com a injustiça a burguesia exige número de representantes igual ao dos dois outros estados e votação por
cabeça. Com o pedido negado, o terceiro Estado separa-se dos outros proclamando-se legítimo representante
da nação, sob a denominação de Assembleia Nacional atribuindo-se o poder de regular os impostos e
fiscalizar o rei; estabelecendo-se assim o primeiro ato revolucionário;
 O rei alegando necessidade de reformas no salão de reuniões expulsa os representantes do povo que juntos
com as camadas populares propõe-se a elaborar uma Constituição para o país;
 Os Estados Gerais proclamam a Assembleia Nacional Constituinte, Luís XVI finge aceitar tornar-se um
monarca constitucional e abolir o privilégio fiscal enquanto trama com tropas mercenárias estrangeiras e as
tropas que lhes são fieis a ir contra revolução;
 Em Paris armas são distribuídas à população, no lugar do exército organiza-se a Guarda Nacional (milícia
burguesa chefiada pelo Marquês de La Fayette);
 Revoltado e com medo das tropas o povo assalta no dia 14 de julho de 1789 a prisão da Bastilha e os
camponeses incendiam e saqueiam os castelos dos nobres marcando o início da Revolução gerando o Grande
Medo que forçou nobres e grandes proprietários a emigrarem na tentativa de voltar e restaurar o Antigo
Regime.
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A Revolução Em Fases:
1ª fase – Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791):
 São abolidos os direitos feudais; é aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
nacionalização dos bens do clero; é aprovada a constituição civil do clero; é votada a primeira Constituição
francesa.

2ª fase – Monarquia constitucional (1791-1792):


 É dissolvida a Assembleia Constituinte; é eleita a Assembleia Legislativa composta na maioria pela alta
burguesia-ainda não há partidos políticos; é declarada guerra à Áustria; o povo aprisiona a família real e é
instaurada a Comuna Insurrecional de Paris, o exército prussiano invade a França; ocorrem os Massacres de
Setembro e a Batalha de Valmv (as tropas francesas vencem); a Assembleia legislativa é substituída pela
Convenção Nacional eleita por sufrágio universal (direito de voto), fim da monarquia constitucional; é
proclamada a República na França.

3ª fase – A Convenção Nacional - República (1792-1795):


 Tensões ideológicas entre deputados da Convenção e definição dos partidos políticos;
 Julgamento do rei Luís XVI por traição e sua execução na guilhotina;
 Instituição do Tribunal Revolucionário e formação da Primeira Coligação de forças
absolutistas contra a França;
 Criação do Comitê de Salvação Pública;
 Promulgada a Constituição de 1793;
 Inicia-se o período do Terror;
 Ditadura de Robespierre e a oposição das facções;
 O Golpe 9 do Termidor e a reação Termidoriana, Maximilien de
 Napoleão Bonaparte recebe o comando do exército, a Convenção se dissolve e dá Robespierre
lugar ao Diretório.

4ª fase – Diretório (1795-1799):


 Tentativa de golpe de Estado contra a restauração da monarquia;
 Golpe do 18 de Brumário que marca o fim da revolução.

O 18 de Brumário:
 Golpe de Estado comandado por Napoleão Bonaparte dez anos após o início da
Revolução em 18 de Brumário – mês das brumas - do ano IV no calendário
revolucionário (09 de novembro de 1799 no calendário gregoriano).
 Napoleão põe fim ao Diretório e inicia a ditadura na França e suas principais
realizações são: a criação do Banco da França, redução da inflação, investimento
em obras públicas e elaboração do Código Civil (ou Código Napoleônico). Seguem
as fases:

Consulado (1799-1804):
 Napoleão torna-se primeiro-cônsul e institui uma série de medidas na França como Napoleão Bonaparte
a censura da imprensa, estreitamento das relações com a Igreja Católica.

Império (1804-1815):
 Napoleão torna-se imperador da França como Napoleão I.
 Ofereceu títulos de nobreza a membros de sua família, consolidou a conquista de grande parte da Europa,
levantou monumentos de exaltação como o Arco do Triunfo, em Paris; a
 Inglaterra, opôs-se ao domínio napoleônico e a França a invadiu em 1805 na chamada Batalha de Trafalgar,
mas Napoleão foi derrotado e decretou o Bloqueio Continental que declarava que todos os países europeus
deveriam fechar seus portos para os produtos industriais da Inglaterra com o objetivo de enfraquecer e
subjugar a economia inglesa, em processo de crescimento devido a Revolução Industrial.
 Portugal desobedeceu ao bloqueio e Napoleão acionou suas tropas para invadir o reino português que,
temendo a perda de seu poder, foge com aproximadamente 15 mil componentes da família real para o
Brasil.
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 A Rússia também desobedeceu ao bloqueio e foi invadida na Campanha da Rússia. As tropas napoleônicas
foram surpreendidas pelo inverno russo e pela estratégia da terra arrasada o que deixou as tropas sem água e
mantimentos, o que fez com que Napoleão sofresse uma grande derrota e muitas baixas em seu exército. Esta
derrota, aliada a outros conflitos levou Bonaparte a abdicar do trono, em 1814, através do Tratado de
Fontainebleau, e ser exilado na Ilha de Elba.

Governo dos Cem Dias (1815):


 Em 1815 Napoleão fugiu da Ilha de Elba e, aproveitando-se do descontentamento da população com o rei
Luís XVIII e apoiado por aliados, conseguiu retomar o poder na França.
 Seu governo durou apenas cem dias, sendo derrotado por ingleses e prussianos na Batalha de Waterloo.
 Napoleão foi exilado na Ilha de Santa Helena onde morreu em 1821.

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REVOLUÇÃO Conteúdo produzido pela estagiária Jéssica Espindula

INDUSTRIAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Transformações
socioeconômicas que alteraram 1ª fase da revolução:
o modo de produção de  Iniciou-se na Inglaterra no século XVIII;
mercadorias, deixando um o  Fatores do pioneirismo inglês: Acúmulo de Capitais, modernização
modo de produção artesanal para da agricultura, Mão de obra farta e barata, Abundância de carvão mineral e
inserirem o modo fabril. Teve de ferro no subsolo inglês, o puritanismo e
início na Inglaterra. Revolução Gloriosa;
 Invenções: lançadeira volante, roda
de fiar mecânica, máquina de fiar movida a água, máquinas a vapor, barco e
locomotiva a vapor;
 Desigualdade social: a carga horária de trabalho nas fábricas era de 14 às 18
h, trabalho infantil, a situação dos operários era miserável;
 Ludismo e Cartismo: movimentos de manifestações dos operários e
defensores da classe trabalhadora em busca de melhores condições de
trabalho e direitos iguais.

2ª fase da revolução:
 Século XIX – EUA e Europa;
 Caracterizado pelas novas tecnologias e o uso do petróleo;
 Criação do motor de explosão e criação dos primeiros automóveis por volta
de 1890 (Henry Ford e karl Benz);
 Taylorismo: Frederick w. Taylor propôs que se controlasse o movimento dos funcionários, evitando gestos
desnecessários, impondo um ritmo de trabalho e uma meta para ser cumprida por dia;
 Fordismo: Henry Ford aplicou o Fordismo na sua fábrica de automóveis, e inovou introduzindo esteiras
rolantes que conduziam a chassi e demais peças do automóvel pela fábrica, enquanto os operários perfilados
nas laterais e executando uma única tarefa, iam montando o veículo.

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UNIFICAÇÃO ITALIANA
UNIFICAÇÃO
 Itália dividida em diversos reinos e ducados;
ITALIANA  Movimentos Nacionalistas;
Processo de unificação  Tropas piemontesas e os camisas
da Península Itálica, que vermelhas (Giuseppe Garilbaldi);
estava dividida em  1929 – Tratado de Latrão.
ducados e reinos, sob a
liderança de um único
país, Piemonte-Sardenha.

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UNIFICAÇÃO ALEMÃ
UNIFICAÇÃO
 Confederação Germânica;
ALEMÃ  Áustria e Prússia se destacavam;
Processo de unificação  Otton von Bismark (Primeiro ministro da
da Alemanha, sob a Prússia) idealizou o projeto de unificação;
figura de Otton Von  Para Bismark a unificação deveria ser
Bismarck, chanceler da realizada, mesmo se para isso devessem usar a
Prússia. força;
 1870- Guerra Franco-Prussiana;
 1871- II Reich da Alemanha unificada.

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