Sunteți pe pagina 1din 2

Discente: Felipe Vieira França

O artigo “Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão” de


Calvalcante CCL, Rodrigues ARS, Dadalto TV, da Silva EB, traz uma abordagem
sobre os caminhos que a fisioterapia tem percorrido como curso de graduação e
sobretudo como profissão nesses 40 anos de existência, tem sido bem
desafiador, principalmente para a sociedade científica no país onde, o baixo
investimento em programas de doutorado, mestrado e pós-graduação ocasiona
no desenvolvimento tardio de uma prática baseada em evidência na área, que
fundamenta todo o conhecimento científico no país.

O surgimento da profissão fisioterapia se deu por meio de uma


necessidade social, no Brasil, seu auge foi em 1956, com o surto da poliomielite,
necessitava-se de profissionais que reabilitassem as pessoas acometidas com
a doença, sendo criada a escola de reabilitação do Rio de Janeiro, que foi a
primeira instituição no país a oferecer um curso de graduação em fisioterapia.
Desde então, vem evoluindo rapidamente e faz se necessário o desenvolvimento
científico na área, pois o que sustenta todas as profissões, principalmente na
área da saúde, é a fundamentação científica de suas aplicações. Foi somente
em 1996 que foi criado o primeiro curso de mestrado stricto sensu em fisioterapia
pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), isso foi um grande avanço para
os profissionais que ansiavam por uma abordagem científica na profissão, que
antes era feito no exterior ou em outras áreas afins.
No Brasil em 2011 existiam apenas 10 cursos de pós-graduação stricto
sensu em fisioterapia e terapia ocupacional que oferecem mestrados
acadêmicos e somente dois oferecem doutorado. Observando sua produção
científica no mundo, o Brasil encontra-se em diversas posições, em 11º lugar
quando se considera o total de documentos produzidos e em 30º lugar
considerando a qualidade dos pesquisadores.
Segundo o artigo “Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a
expansão do ensino e os modelos de formação” de BISPO JÚNIOR, José
Patrício, o investimento em ciência no país, tem sido cada vez menos frequente,
podendo ocasionar a decadência até mesmo de sua economia, pois são os
avanços científicos e tecnológicos que ditam a sociedade e o desenvolvimento
capitalista. Além disso, existem outros impasses que colaboram para a baixa
formação de cientista na área da fisioterapia no país, como por exemplo, a
adoção de um modelo de graduação voltado apenas para o mercado de trabalho,
formando profissionais apenas curativo-reabilitador privatista, o que é
inadequado tendo em vista a importância da ciência para a sociedade. Observa-
se também que mesmo com o aumento no número de cursos de graduação nos
últimos anos, isso não necessariamente ocasionou no maior acesso da
população ao serviços da mesma, e aos poucos trabalhos publicados.
Portanto, a fisioterapia é uma área muito promissora no que diz respeito
ao seu avanço cientifico, e faz se necessário maior investimentos e incentivos a
programas de pesquisas na área, tendo em vista que o desenvolvimento
econômico está associado diretamente com o avanço científico no país. Se em
apenas 12 anos de criação do primeiro curso de pós graduação stricto sensu, o
Brasil já disparou os rankings da américa latina no que diz respeito as pesquisas
na área da fisioterapia, é evidente que com um incentivo maior e mais acelerado,
os resultados satisfatórios serão inevitáveis, tanto para o Brasil quanto para o
mundo.

S-ar putea să vă placă și