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O documento discute a evolução da fisioterapia no Brasil nos últimos 40 anos. Aponta que, apesar do rápido crescimento da profissão, o baixo investimento em pesquisa resultou no desenvolvimento tardio de uma abordagem científica. Destaca que o primeiro curso de mestrado em fisioterapia foi criado em 1996 e, em 2011, havia apenas 10 programas de pós-graduação stricto sensu na área. Conclui que a fisioterapia tem potencial para avanços científicos, mas requ
Descriere originală:
resenha do artigo “Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão", feito para o curso de fisioterapia
Titlu original
Resenha Artigo “Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão",
O documento discute a evolução da fisioterapia no Brasil nos últimos 40 anos. Aponta que, apesar do rápido crescimento da profissão, o baixo investimento em pesquisa resultou no desenvolvimento tardio de uma abordagem científica. Destaca que o primeiro curso de mestrado em fisioterapia foi criado em 1996 e, em 2011, havia apenas 10 programas de pós-graduação stricto sensu na área. Conclui que a fisioterapia tem potencial para avanços científicos, mas requ
O documento discute a evolução da fisioterapia no Brasil nos últimos 40 anos. Aponta que, apesar do rápido crescimento da profissão, o baixo investimento em pesquisa resultou no desenvolvimento tardio de uma abordagem científica. Destaca que o primeiro curso de mestrado em fisioterapia foi criado em 1996 e, em 2011, havia apenas 10 programas de pós-graduação stricto sensu na área. Conclui que a fisioterapia tem potencial para avanços científicos, mas requ
O artigo “Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão” de
Calvalcante CCL, Rodrigues ARS, Dadalto TV, da Silva EB, traz uma abordagem sobre os caminhos que a fisioterapia tem percorrido como curso de graduação e sobretudo como profissão nesses 40 anos de existência, tem sido bem desafiador, principalmente para a sociedade científica no país onde, o baixo investimento em programas de doutorado, mestrado e pós-graduação ocasiona no desenvolvimento tardio de uma prática baseada em evidência na área, que fundamenta todo o conhecimento científico no país.
O surgimento da profissão fisioterapia se deu por meio de uma
necessidade social, no Brasil, seu auge foi em 1956, com o surto da poliomielite, necessitava-se de profissionais que reabilitassem as pessoas acometidas com a doença, sendo criada a escola de reabilitação do Rio de Janeiro, que foi a primeira instituição no país a oferecer um curso de graduação em fisioterapia. Desde então, vem evoluindo rapidamente e faz se necessário o desenvolvimento científico na área, pois o que sustenta todas as profissões, principalmente na área da saúde, é a fundamentação científica de suas aplicações. Foi somente em 1996 que foi criado o primeiro curso de mestrado stricto sensu em fisioterapia pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), isso foi um grande avanço para os profissionais que ansiavam por uma abordagem científica na profissão, que antes era feito no exterior ou em outras áreas afins. No Brasil em 2011 existiam apenas 10 cursos de pós-graduação stricto sensu em fisioterapia e terapia ocupacional que oferecem mestrados acadêmicos e somente dois oferecem doutorado. Observando sua produção científica no mundo, o Brasil encontra-se em diversas posições, em 11º lugar quando se considera o total de documentos produzidos e em 30º lugar considerando a qualidade dos pesquisadores. Segundo o artigo “Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a expansão do ensino e os modelos de formação” de BISPO JÚNIOR, José Patrício, o investimento em ciência no país, tem sido cada vez menos frequente, podendo ocasionar a decadência até mesmo de sua economia, pois são os avanços científicos e tecnológicos que ditam a sociedade e o desenvolvimento capitalista. Além disso, existem outros impasses que colaboram para a baixa formação de cientista na área da fisioterapia no país, como por exemplo, a adoção de um modelo de graduação voltado apenas para o mercado de trabalho, formando profissionais apenas curativo-reabilitador privatista, o que é inadequado tendo em vista a importância da ciência para a sociedade. Observa- se também que mesmo com o aumento no número de cursos de graduação nos últimos anos, isso não necessariamente ocasionou no maior acesso da população ao serviços da mesma, e aos poucos trabalhos publicados. Portanto, a fisioterapia é uma área muito promissora no que diz respeito ao seu avanço cientifico, e faz se necessário maior investimentos e incentivos a programas de pesquisas na área, tendo em vista que o desenvolvimento econômico está associado diretamente com o avanço científico no país. Se em apenas 12 anos de criação do primeiro curso de pós graduação stricto sensu, o Brasil já disparou os rankings da américa latina no que diz respeito as pesquisas na área da fisioterapia, é evidente que com um incentivo maior e mais acelerado, os resultados satisfatórios serão inevitáveis, tanto para o Brasil quanto para o mundo.
Diário Oficial Do Estado Do Rio de Janeiro (DOERJ) - 27062012 - Publicações A Pedido - Pg. 11 - DOERJ-2012-06-Publicacoes - A - Pedido-PDF-20120627 - 11