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2ª sessão

A Biblioteca Escolar: desafios e oportunidades no contexto da mudança

E que mudança!

O que se propõe nos documentos é nada menos que a revolução! Como se pode ver
pelo quadro, praticamente todos os domínio e sub-domínios do trabalho e da avaliação da
biblioteca são alterados com a nova visão que se aponta nos documentos.
Uma dupla revolução, diria: por um lado, passar a centrar toda a coordenação
pedagógica das diferentes actividades da escola (melhor: de todo o agrupamento!) na BE e na
sua equipa; por outro, alterar o paradigma da avaliação destas actividades para a centrar nos
efeitos observáveis sobre as competências dos alunos.
Acabado de chegar a estas “lides”, em substituição de uma professora que se
aposentou, o professor formando, que fizera uma leitura “em diagonal” ao documento de
auto-avaliação das bibliotecas escolares (versão 09-10), já tinha entrevisto que se metera em
(mais) um projecto arriscado; agora é a plena confirmação, corroborada pelos textos de apoio.
Inevitavelmente, muitas questões nos atravessam a mente:
1ª - O paradigma que se propõe é lógico? A tarefa é aliciante para a escola em geral e
para os PBs em particular? É, sem dúvida. Por um lado, é uma resposta à falta de coordenação
que tantas vezes vemos apontada como razão principal para o insucesso e ineficácia de tantos
Projectos Educativos e tantos Planos de Actividades. Mudar a escola a esta escala seria um
digno corolário para uma carreira que já vai longa e está prestes a terminar.
2ª - Mas ela é plenamente exequível, a curto prazo, nas condições concretas da minha
escola e do meu agrupamento? Quanto mais avaliamos as condições concretas do nosso
trabalho, mais confusos ficamos quanto à resposta para esta questão; a 1ª evidência que nos
salta à vista é a de uma escola enorme, com professores cansados e desgastados por muitos
anos de trabalho e pelas características próprias da sua profissão, a que se juntaram os “maus-
tratos” a que foram sujeitos pelas decisões da tutela nestes últimos anos. E um agrupamento
disperso, em que a informação circula mal e deturpada, em que apenas há biblioteca numa
das 8 escolas. Mas que bem funcionaria uma escola que conseguisse operacionalizar em
plenitude o modelo que é proposto!...
3ª - A avaliação em educação pode reduzir-se àquilo que é proposto, isto é, à recolha
de evidências dos impactos mensuráveis sobre as competências dos alunos? Apesar de serem
evidentes os benefícios de aproximar a avaliação em educação desse paradigma, somos
tentados a retorquir que nem tudo em educação é objectivamente mensurável. Por outro
lado, a educação recebe contributos de fontes tão diversas que será pretensioso da parte da
escola julgar-se o principal (o único ?) actor educativo. Muito menos a Biblioteca Escolar… Com
este modelo, os alunos sairiam da escola com uma formação mais completa? Alunos e
professores teriam uma escolaridade mais feliz e mais útil?
Muitas interrogações e algumas reticências a moderar a expectativa, neste início de
formação.

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