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CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA

O DESENVOLVIMENTO MENTAL DA CRIANÇA


segundo JEAN PIAGET

Piaget nasceu em 1.896 na Suíça e até os 24 anos dedicou-se à Biologia, realizando pesquisas
e publicando artigos. Em Genebra, em 1.921, filiou-se ao Instituto Jean Jacques Rousseau, onde pode
realizar seus estudos sobre o desenvolvimento intelectual humano, a partir de suas indagações
básicas - “Como o ser humano consegue organizar, estudar e explicar o mundo em que vive?” e
“Como adquire conhecimento?“, questões que o ocupou por mais 60 anos.
A teoria que concebeu, Epistemologia Genética, explica o ato de conhecer pelas estruturas
mentais determinadas pela espécie, dependendo para sua atualização da relação do indivíduo com o
meio. Esse meio circundante, objeto do conhecimento, abrange tudo, a natureza, os objetos
construídos pelo homem, ideias, valores, relações humanas, enfim tudo o que permeia a vida do ser
humano, o sujeito epistêmico, isto é, o sujeito que quer conhecer.
A teoria de Piaget se constitui como um paralelo entre a embriogênese orgânica e mental,
pela construção individual da inteligência baseada na ontogênese (desenvolvimento do indivíduo
desde a fecundação) e na filogênese (história evolucionária da espécie). A ação humana consiste no
movimento contínuo e perpétuo de reajustamento ou de equilibração.
O desenvolvimento psíquico, para Piaget, começa quando nascemos e termina na idade
adulta, sendo comparável ao crescimento orgânico e, como este, orienta-se para o equilíbrio. O
desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado
de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior.
O desenvolvimento mental é uma construção contínua, comparável à edificação de
um grande prédio que, à medida que se acrescenta algo, ficará mais sólido, ou à
montagem de um mecanismo delicado, cujas fases gradativas de ajustamento
conduziriam a uma flexibilidade e uma mobilidade das peças tanto maiores, quanto
mais estável se tornasse o equilíbrio. (Piaget, 1973)
Em todos os níveis, a ação supõe sempre um interesse que a desencadeia, podendo-se tratar
de uma necessidade fisiológica, afetiva ou intelectual (pergunta, problema). Em todos os níveis, a
inteligência procura compreender, explicar, variando os interesses de um nível a outro.
Ao lado das funções, constantes e comuns a todas as idades, é preciso distinguir as estruturas
variáveis, sendo a análise dessas estruturas progressivas ou formas sucessivas de equilíbrio que
marca as diferenças ou oposições de um nível de conduta para outro, desde os comportamentos do
lactente à adolescência.
Cada estágio é constituído pelas estruturas que o definem, uma forma particular de equilíbrio,
efetuando-se a evolução mental no sentido de uma equilibração sempre mais completa.
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Uma necessidade é sempre a manifestação de um desequilíbrio. Ela existe quando qualquer
coisa, fora de nós ou em nós (no nosso organismo físico ou mental) se modificou, tratando-se, então,
de um reajustamento da conduta em função desta mudança. Toda necessidade tende:
1.a incorporar as coisas e pessoas à atividade própria do sujeito, isto é, “assimilar” o mundo exterior
às estruturas já construídas;
2.reajustar estas últimas em função das transformações ocorridas, ou seja “acomodá-las” aos
objetos externos (Piaget, 1973).
Para ele, a interação organismo x meio, se realiza através de trocas, pelo processo de
adaptação, por meio dos mecanismos de Assimilação e Acomodação, presentes desde os níveis mais
elementares até às trocas simbólicas, das Artes e das Ciências. Pela Assimilação, o objeto do
conhecimento é transformado e se torna parte do organismo e pela Acomodação o organismo faz
mudanças nas suas estruturas que o permita lidar com estímulos ambientais.
A lógica representa a forma final do equilíbrio das ações. Ela é um sistema de operações, isto
é, de ações que se tornaram reversíveis e passíveis de serem compostas entre si. O desenvolvimento
mental da criança se processa então, por fases sucessivas de ajustamento e reajustamento, até
atingir um equilíbrio.
O processo de equilibração das estruturas cognitivas só é possível pela criação dos
esquemas, como unidades estruturais móveis que se modificam e se adaptam, enriquecendo o
repertório comportamental e a vida mental do indivíduo. A “adaptação” representa o equilíbrio
destas assimilações e acomodações e o desenvolvimento mental aparecerá em sua progressiva
organização como uma adaptação sempre mais precisa à realidade. São as etapas desta adaptação
que vamos agora estudar concretamente, por meio dos estágios, sendo que:
 cada estágio é denominado de acordo com a operação mais recente, embora outras possam estar
existindo ao mesmo tempo;
 a sucessão dos estágios é constante, embora a idade cronológica possa ter alguma variação;
 cada estrutura mental formada, inclui as anteriores;
 os estágios indicam as possibilidades do ser humano, em cada idade, dependendo, para sua
concretização, de sua ação no meio.

Afetividade
As motivações e o dinamismo energético provêm da afetividade, enquanto as técnicas e o
ajustamento dos meios empregados constituem o aspecto cognitivo (senso-motor ou racional).
Nunca há ação puramente intelectual, assim como não há atos puramente afetivos, um implica o
outro.

BIBLIOGRAFIA:
PIAGET, JEAN – Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro. Editora Forense Universitária. 6ª Impressão. 1973.
PIAGET, JEAN e INHELDER, BARBEL - A Psicologia da criança. Editora DIFEL.
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ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO SEGUNDO JEAN PIAGET

QUADRO I - A INTELIGÊNCIA SENSÓRIO-MOTORA – 0 A 2 ANOS


(PERÍODO É CARACTERIZADO PELA CONSTRUÇÃO DO OBJETO PERMANENTE)

O período que vai do nascimento até a aquisição da linguagem é marcado pelo extraordinário
desenvolvimento mental. “Do caos ao cosmo” – a criança nasce em um universo caótico, habitado
por objetos evanescentes, com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao
poder das ações, em uma forma de onipotência. As funções mentais limitam-se ao exercício dos
aparelhos reflexos inatos, sendo o universo conquistado pela percepção e pelos movimentos (dos
olhos, sucção). Progressivamente, a criança aperfeiçoa seus reflexos e adquire habilidades, chegando
ao fim do período se concebendo como um cosmo com objetos, tempo, espaço e causalidade
objetivados e solidários, entre os quais situa a si mesma, como agente e paciente dos eventos que
nele ocorrem.

SUBESTÁDIOS CARACTERÍSTICAS
O organismo nunca é passivo, apresenta atividades espontâneas,
rítmicas. No recém-nascido, os reflexos de sucção dão lugar ao
“exercício reflexo” a assimilação reprodutiva ou funcional que
Subestádio I
assegura esse exercício, prolonga-se numa assimilação
(0 a 1 mês)
generalizadora (chuchar entre as refeições) recognitiva (distinguir
Exercícios Reflexos
o bico do seio de outros objetos). A sucção do polegar representa
assimilação sensório-motora em jogo, a partir do reflexo. A criança
capta o ambiente pelos sentidos, manipulando objetos e por ações
motoras. Ex. mamar, espernear.
Subestádio II O comportamento reflexo torna-se elaborado, formando os
(1 a 4 meses) primeiros hábitos. Ex. Seguir com os olhos os movimentos das
Reações Circulares Primárias mãos, chupar o dedo.
Inteligência prática ou senso-motora. Explorações ou experiências
Subestádio III para ver.
(4 a 8/9 meses) Há repetição de ações para reproduzir efeitos interessantes. Puxa
Reações Circulares Secundárias cordão suspenso para sacudir chocalho preso a ele. Coordenação
entre visão e preensão (o bebê agarra tudo o que vê).
Subestádio IV (8/9 a 12 meses) Inicia-se a intencionalidade do agir. Ex. Alcançar uma bola detrás
Coordenação dos Esquemas da almofada.
Secundários
Aparece a descoberta de novos meios para se alcançar os objetos.
Subestádio V (12 a 18 meses)
Ex. Conduta do suporte - Puxar o tapete para pegar objeto e
Reações Circulares Terciárias
barbante para pegar brinquedo preso a ele.
Subestádio VI Há tentativas para direção de novos caminhos, por combinação
(18 a 24 meses) interiorizada, que resulta em insight. Ex. Conduta do bastão - usar
Invenção de novos meios pelo uma vara adequada para alcançar objeto desejado; abrir caixa de
processo de combinações fósforos entreaberta.
mentais
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“O eu, no início, está no centro da realidade, porque é inconsciente de si
mesmo e à medida que se constrói como uma realidade interna ou subjetiva o
mundo exterior vais e objetivando. Em outras palavras, a consciência começa
por um egocentrismo inconsciente e integral, até que os progressos da
inteligência senso-motora levem à construção de um universo objetivo, onde o
próprio corpo aparece como elemento entre os outros, e ao qual se opõe a vida
interior, localizada neste corpo” (Piaget, 1973, p.19).
Quatro processos fundamentais realizam esta revolução intelectual durante os dois primeiros
anos de vida, pela construção das categorias:
1. Objeto – só por volta do fim do primeiro ano é que os objetos são procurados depois que saem do
campo da percepção. A ausência inicial de objetos substanciais, depois a construção de objetos
sólidos e permanentes, é um primeiro exemplo da passagem do egocentrismo integral primitivo para
a elaboração final de um universo exterior. A permanência é a crença segundo a qual um objeto
continua a existir, mesmo quando não o percebemos mais.
2. Espaço – a evolução do espaço prático é inteiramente solidária com a construção do objeto. No
começo há espaços não coordenados entre si, há tantos espaços quantos domínios sensoriais
centralizados sobre movimentos e atividades próprias. No início, o espaço visual não tem as mesmas
profundidades, no fim do segundo ano está construído um espaço que compreende todos os outros.
3. Causalidade – é ligada, primeiramente, à atividade em seu egocentrismo. Ao puxar o cordão que
pende do alto do berço, o lactente descobre a agitação de todos os brinquedos suspensos, unindo
causalisticamente o puxar os cordões e o efeito geral desta agitação. Mas ainda mantém a
causalidade mágico-fenomenista, que o faz acreditar que basta puxar o cordão para continuar um
balanço que acontece a dois metros do berço ou para fazer durar um assovio ouvido no fundo do
quarto. No curso do segundo ano a criança reconhece as relações de causalidade dos objetos entre
si.
4. Tempo – a objetivação das séries temporais é paralela à da causalidade. Neste período o tempo é
essencialmente presente.
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QUADRO II – O PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO - 2 À 6/7 ANOS
A CONSTRUÇÃO DO REAL - A GÊNESE DAS OPERAÇÕES CONCRETAS
(inteligência simbólica, intuitiva ou pré-operatória)

O que marca a passagem para este período é o surgimento da função semiótica, ou seja, a
emergência da linguagem, resultando três conseqüências: o início da socialização da ação; a
aparição do pensamento próprio entre dito e a interiorização da ação, que se reconstituem no
plano das imagens e experiências mentais.
O desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência, que acarreta
modificações importantes nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais, por possibilitar interações
interindividuais e capacidade de atribuição de significado à realidade.
O período ainda é marcado pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma
realidade da qual não faça parte. Assim, embora tenha capacidade de atuar de forma lógica, pelas
aquisições do período SM, apresenta, paradoxalmente, entendimento desequilibrado, em função da
ausência de esquemas conceituais. Ex. À direita representa à sua direita.
A evolução mental se faz pelos mecanismos íntimos da socialização da ação; da gênese do
pensamento e da intuição. Comparada à lógica, a intuição, do ponto de vista do equilíbrio, é menos
estável, dada a ausência de reversibilidade; mas, em relação aos atos pré-verbais, representa uma
autêntica conquista.

CONCEITO CARACTERÍSTICAS

1. A IMITAÇÃO
A criança de 16 meses vê o colega chorar e o imita duas horas depois.
DIFERIDA
A imitação é uma espécie de representação em atos materiais e ainda
(evoca objetos ausentes
não em pensamento.
ou ações passadas)

É o apogeu do jogo infantil (e do egocentrismo), pois responde à função


de adaptação da criança ao meio social dos mais velhos, com regras e
interesses exteriores e um mundo físico incompreendido. É indispensável
2. O JOGO SIMBÓLICO
ao seu equilíbrio afetivo e intelectual, uma atividade cuja motivação não
(assimilação
seja a adaptação ao real (como a imitação), mas a assimilação do real ao
egocêntrica)
eu. Sua função consiste em satisfazer o eu por meio de uma
transformação do real em função dos desejos da criança, completando a
realidade pela ficção.
3. A IMAGEM MENTAL Surge como imitação interiorizada.

Retém o que compreende e não o que vê por memória de


reconhecimento (na presença de um objeto) ou de evocação (evocação
4. MEMÓRIA
na ausência do objeto) por meio da lembrança da imagem. A memória de
evocação só aparece com a imagem mental da linguagem.
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A linguagem aparece mais ou menos ao mesmo tempo em que as outras
funções semióticas. Permite grande diferenciação do período anterior: as
ações verbais fazem ligações de maior rapidez; ampliam a noção de
espaço e tempo, faz o pensamento ocorrer por representações
simultâneas (enquanto no SM o fazia por ações sucessivas e graduais).
A capacidade da criança de reconstituir suas ações passadas sob forma de
narrativas e de antecipar suas ações futuras pela representação verbal,
resulta três conseqüências essenciais para o desenvolvimento mental:
1.início da socialização da ação pelas trocas verbais (comunicação).
5. LINGUAGEM
2.interiorização pela palavra e a conseqüente aparição do pensamento
que tem como base a linguagem interior e o sistema de signos. A criança
agora pode contar suas ações, reconstituir o passado, antecipar ou
substituir ações futuras.
3.interiorização da ação, pela reconstituição no plano intuitivo das
imagens e das experiências mentais, o que antes se realizava de forma
perceptiva e motora.
A criança não sabe discutir, fala cada uma por si (monólogo coletivo) e
fala a si própria (solilóquios) – a fala é auxiliar da ação imediata.
A causalidade e o acaso são pólos das atividades estruturadas para
assimilar o real. A fase dos “por quês?” representa a pré-causalidade, a
criança procura a razão dos fenômenos, revelando um “realismo” – não
diferenciação entre o psíquico e o físico. As crianças acreditam que os
nomes estão materialmente ligados às coisas; os sonhos são quadrinhos
materiais que se contempla no quarto, o pensamento é uma “ voz”.
Características do pensamento nesta fase:
Finalismo - tendência a achar que tudo é “feito para”, que tudo tem um
fim determinado. A criança não entende e não concebe o acaso. Ex: a
bolinha desce a ladeira porque tem (quer) alcançar o papai lá embaixo; as
nuvens andam para esconder o sol; a lua segue o homem para iluminar
seu caminho, etc.
7. CAUSALIDADE E Animismo – tendência a conceber as coisas como vivas e dotadas de
ACASO intenção e provém de uma assimilação das coisas à própria atividade. No
início será vivo todo objeto que exerça uma atividade, relacionada à sua
utilidade (lâmpada que acende, forno que esquenta, lua que dá
claridade). Tudo o que se movimenta está vivo e é consciente. As nuvens
andam para esconder o sol. O sol não gosta da chuva. Quando chove, ele
vai se esconder. O vento sabe que sopra. Com o tempo passa a considerar
vivo apenas aquilo que tem movimento espontâneo.
Artificialismo – a crença de que as coisas foram construídas pelo homem
ou por uma atividade divina operando do mesmo modo que a fabricação
humana. Todo o universo é feito assim: os lagos foram escavados, a
montanha cresceu de uma pedra ali colocada.
Nesta fase, a realidade é animada e viva, as leis naturais têm obediência,
tudo é modelado pelo próprio eu.
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QUADRO III – O NÍVEL DAS OPERAÇÕES CONCRETAS
(7 À 11/12 ANOS)

As operações tais como a reunião de duas classes (pai + mãe = pais) ou a adição de 2
números, são ações interiorizáveis e reversíveis (à reunião corresponde a dissociação, à adição
corresponde a subtração). As operações nunca são isoladas, mas coordenáveis em sistemas de
conjuntos (sequência dos números), comum a todos os indivíduos do mesmo nível mental. As
operações resultam das trocas cognitivas, visto que estas consistem em reunir informações, colocá-
las em correspondência, introduzir reciprocidade.
As ações físicas começam a ser internalizadas em OPERAÇÕES por meio de transformações
reversíveis, podendo, essa reversibilidade, consistir em inversões ou reciprocidade. A criança começa
a realizar operações mentalmente e não mais apenas por meio das ações física, próprias do período
SM. No entanto, os esquemas conceituais se referem a objetos ou situações possíveis de serem
manipulados ou imaginados de forma concreta.
O egocentrismo intelectual e social (capacidade de se colocar no ponto de vista dos outros)
que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer
relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem) e de integrá-los de modo
lógico e coerente – descentração do pensamento.
CONCEITO CARACTERÍSTICAS
Neste período a criança começa a levar em conta as transformações (água
mais alta, maior quantidade) ao invés dos estados e configurações do período
CONSERVAÇÃO
anterior. As noções de permanência são sucessivamente as da substância,
peso e volume.
OPERAÇÕES Baseiam-se diretamente nos objetos e não em hipóteses anunciadas
CONCRETAS verbalmente.
SERIAÇÃO Ordena os elementos segundo grandezas crescentes e decrescentes.
a.Coleções figurais – quando justapõe objetos em fileiras.
b.Coleções não figurais – pequenos conjuntos sem forma espacial, pensa ora
CLASSIFICAÇÃO na parte ora no todo. Ex. conjunto das rosas e das flores.
c. Classificação operatória – com 8 anos, consegue pensar em dois critérios de
classificação ao mesmo tempo: quadrados e círculos, amarelos e vermelhos.
A capacidade de perceber seriação e inclusão de classe permite a
O NÚMERO conceituação de número – quando houver conservação dos conjuntos
numéricos independentes dos arranjos espaciais.
A conceituação de media surge como uma divisão do contínuo, como síntese
ESPAÇO
do deslocamento e da adição partitiva.
TEMPO E Relaciona as durações e espaços percorridos, ao invés de acreditar que um
VELOCIDADE móvel é mais rápido que outro se o ultrapassa.
Evolução da linguagem - As palavras constituem símbolos com significações
LINGUAGEM
mais estáveis.
Organização da vontade. Melhor integração do eu e melhor regulação da vida
AFETIVIDADE afetiva, das regras e valores. Porém, o mundo continua sendo “feito à sua
medida“.
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QUADRO IV. O PENSAMENTO FORMAL (11/12 ANOS em diante)

Nesse período o sujeito consegue libertar-se do concreto e situar o real num conjunto de
transformações possíveis.
É possível raciocinar por hipóteses na medida em que consegue formar esquemas conceituais
abstratos e por meio deles executar operações mentais dentro da lógica formal.
É a idade dos grandes ideais e início da capacidade de formular teorias. Adquire capacidade
de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute os valores morais de seus
pais e constrói os seus próprios, construindo, portanto, sua autonomia.
O indivíduo, nesta fase, adquire o padrão intelectual que persistirá pela vida adulta, seu
desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como
em profundidade, mas não pela aquisição de novos modos de funcionamento mental.

CONCEITO CARACTERÍSTICAS
A criança pensa de maneira abstrata formula hipóteses, raciocina
dedutivamente, verifica soluções, pensa por possibilidades.
1. A COMBINATÓRIA
A liberação da forma em relação ao conteúdo torna possível construir
quaisquer relações e quaisquer classes.
2. COMBINAÇÃO DE Aos 12 anos, a criança adota método exaustivo, destacando um sistema
OBJETOS leva em consideração todos os possíveis.
Revela-se capaz de combinar ideias e hipóteses, em forma de afirmações e
negações, e utilizar operações proporcionais:
Implicação (se.. então)
3. COMBINAÇÕES
Exclusão (ou...ou)
PROPORCIONAIS
Disjunção (ou... ou os dois)
Incompatibilidade (ou..ou... ou nenhum nem outro)
Implicação recíproca
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JOGOS

Existem três categorias de jogos e uma quarta que faz a transição entre o jogo simbólico e as
atividades não lúdicas ou adaptações sérias.

Jogo de Exercício: jogos de ação, com esquemas simples e adoção de uma prática repetitiva, com
finalidade de adaptação. Ao descobrir, por acaso, um objeto suspenso no teto e a possibilidade de o
balançar, a criança o balança primeiro para adaptar-se a ele e compreendê-lo, o que não é jogo,
depois por simples prazer o faz funcionar – pelo prazer de causa ou para firmar um saber
recentemente adquirido. (Est. sensório-motor)

Jogo Simbólico: Essa categoria de jogos trabalha com símbolos, os quais representam a assimilação
do mundo físico e sócia, possibilita a função de assimilação da realidade vivida e do cotidiano. Os
jogos simbólicos não são centrados em regras fixas. Nos jogos de “faz-de-conta” há atividades
simuladas que ajudam a criança a expressar simbolicamente um espaço vivido, criando uma forma de
se relacionar com a realidade. (Est. Pré-operatório)

Jogo de construção: a partir do jogo simbólico, se desenvolvem os jogos de construção, ainda


impregnados de simbolismo lúdico que, com o tempo, se tornam verdadeiras adaptações
(construções mecânicas) ou solução de problemas e criações inteligentes. (Est. Operatório concreto)

Jogo de Regras: o objetivo principal é desenvolver um raciocínio lógico, afetivo e social, para que
possa vivenciar, criar, discutir, aceitar e adotar as normas da sociedade e da vida. Mas, para que isso
ocorra, é necessário que nos jogos de regras haja um objetivo claro a ser alcançado; que existam
regras dispondo sobre este objetivo; que existam intenções opostas dos competidores e que haja a
possibilidade de cada competidor levantar estratégias de ação. (Est. Operatório formal)

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