CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE PSICOLOGIA

ATPS FILOSOFIA – 2º DESAFIO

LEANDRO CARAVINA PEREIRA – 3226024873

OUTUBRO
2011
 ENSAIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA PÓS-MODERNIDADE

RACIONALISMO ÉTICO DE PLATÃO E ARISTÓTELES

Platão define a razão como sendo a substância essencial do homem. Este
homem, sendo racional, conhece a substância, a realidade das outras coisas,
podendo assim descobrir a verdade, contemplá-la e obter o conhecimento. O que
fundamenta essa razão é a justiça - o que Platão chama de sumo bem. Seguir a
justiça e a lei é característica do homem racional e ético.
Para Aristóteles o que define o homem é a razão somada à ação e o
conhecimento é uma ação regulada pela necessidade. A justiça não é o sumo bem,
mas sim a felicidade, pois esta é o resultado de exercer virtudes intelectuais, como a
sabedoria filosófica e a inteligência.
Aristóteles procura conciliar razão e ação, ou teoria e prática, usando para
isso a prudência – virtude intelectual destinada à ação – que é a sabedoria prática.
Com isso a razão deixa de arbitrar soberana sobre as questões morais.

PÓS-MODERNIDADE
No discurso pós moderno a razão e a teoria deixam de ser conhecimentos de
essências necessárias. O feminismo é uma das criticas que combate o
essencialismo grego, juntamente com a filosofia da linguagem de Wittgenstein, que
ajudam a reforçar que a realidade é construída, mediada pela linguagem, pela
prática social e pelos paradigmas e teorias científicas.