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Direito Empresarial

Universidade Federal de Goiás


Daniel Martínez Alencar Freitas
Lucas de Jesus Batista Gonçalves
Princípio da Livre Iniciativa
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

I - soberania nacional;

II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;

IV - livre concorrência;

V - defesa do consumidor;

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos
e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua
sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)
Código Comercial
● O código comercial, trata-se do conjunto de normas e de preceitos que
regulam as relações comerciais.

●Os códigos comerciais surgiram com a Ilustração para ordenar a atividade


comercial. O desenvolvimento do comércio fez com que, hoje em dia, o
direito mercantil seja regulado tanto pelo código comercial como por outras
leis especiais através de um processo descodificador.
Princípio da Livre Concorrência
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os
seguintes princípios:

IV – livre concorrência;

●Nesse sentido, os empresários ao exercerem a atividade econômica, devem


fazê-lo de modo honesto, justo e leal, de modo que as empresas menores possam
conviver harmoniosamente no mercado com aquelas maiores.
Princípio da Liberdade de Associação
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização,


sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

● O princípio da liberdade de associação assegura a liberdade de reunião e


associação pacífica de um grupo de pessoas agregadas por objetivos comuns, não
necessariamente ligadas em função de interesses econômicos ou profissionais.
Princípio da Função Social da Empresa
●Traduz-se igualmente em abstenções e mesmo em deveres positivos que
orientam a atividade empresarial, de maneira a contemplar, além dos interesses
dos sócios, os interesses dos diversos sujeitos envolvidos e afetados pelas
empresas, como é o caso dos trabalhadores, dos consumidores, dos concorrentes,
do poder público e da comunidade como um todo.

●A função social da empresa contém também uma essencial função


sistematizadora do ordenamento jurídico, sendo adensada por intermédio de
normas jurídicas que têm por objetivo compatibilizar os diversos interesses
envolvidos na atividade econômica ao mesmo tempo em que se busca a preservação
da empresa e da atividade lucrativa que assim a qualifica
Princípio da Preservação da Empresa
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise
econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos
trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função
social e o estímulo à atividade econômica.

●Durante o percurso da sociedade empresária inúmeras ocorrências são


possíveis, tais como crises econômicas, financeiras, contábeis e políticas,
inclusive interna corporis. A solução destas crises nem sempre é fácil, mas a
legislação, doutrina e jurisprudência têm prestigiado o princípio da
preservação da empresa, com o objetivo de manter as atividades econômicas.
Princípio da Autonomia Patrimonial da Empresa
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão
depois de executados os bens sociais.

●Tal princípio consiste na segregação entre os bens dos sócios e da


empresa. Se a empresa é uma pessoa independente, seu patrimônio também deve
ser, então, quem responderá pelas obrigações será, primeiramente, a empresa,
sendo, após, possível executar os bens dos seus sócios.
Princípio Limitação da Responsabilidade dos Sócios
Pelas Obrigações Sociais
●O Princípio da Limitação da Responsabilidade dos Sócios pelas Obrigações
Sociais visa manter o risco empresarial em determinado nível, de tal forma que
de um lado, atraia o interesse dos investidores, e de outro, contribua para
que os preços dos produtos e serviços sejam acessíveis.
Princípio Majoritário nas Deliberações Sociais
●A sociedade empresária, por ser uma pessoa jurídica, precisa que alguém
tome suas decisões e, por este princípio, temos que as decisões da empresa
devem ser tomadas sempre por quem mais investiu na mesma, assumindo assim,
maior risco, o (s) chamado (s) Sócio (s) Majoritário (s).
Princípio da Proteção do Sócio Minoritário

●Analogamente ao princípio majoritário das deliberações sociais, o qual


defende os interesses do sócio majoritário, foi criado o princípio da proteção
do sócio minoritário, o qual garante instrumentos que evitam que sócios
majoritários se apropriem dos ganhos que deveriam ser repartidos de maneira
justa entre todos os sócios.
Princípio da Autonomia da Vontade

●Este princípio zela pela liberdade de cada pessoa contratar ou não, bem
como de escolher com quem contratar e de negociar as cláusulas do contrato.
Tal liberdade somente estaria limitada ao interesse público
Princípio da Vinculação do Contratante mais Fraco

●O princípio da proteção do contratante mais fraco é legal, especial e


implícito. É justificado pela assimetria nos contratos empresariais,
consequência da obrigação contratual de organizar a empresa seguindo as
orientações provenientes do outro contratante
Código Comercial Brasileiro
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para
a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da


respectiva sede, antes do início de sua atividade.

Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:

I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;

II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura
autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade.

III - o capital;

IV - o objeto e a sede da empresa.


Contrato Social
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além
de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais,
e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de
bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e


atribuições;

VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao


disposto no instrumento do contrato.
Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a
inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

§ 1º O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum


sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for
o caso, da prova de autorização da autoridade competente.

§ 2º Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição tomada por
termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem contínua para todas as
sociedades inscritas.

Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art.
997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria
absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.

Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se as


formalidades previstas no artigo antecedente.

Art. 1.000. A sociedade simples que instituir sucursal, filial ou agência na circunscrição de
outro Registro Civil das Pessoas Jurídicas, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da
inscrição originária.

Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser
averbada no Registro Civil da respectiva sede.
Sociedade Limitada
Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato
social ou em ato separado.

Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de


pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.

Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade


dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após
a integralização.

Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo,
do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver
recondução.

●Neste modelo, o capital investido pelos sócios define sua participação no negócio, sendo que as
contas pessoais de cada um são separadas das contas relacionadas à empresa (as responsabilidades
são limitadas). Assim qualquer investimento feito em dinheiro, bens ou imóveis pode ser equivalente
entre os sócios ou parcial, de acordo com o percentual que cada um possui da empresa. Desta forma,
fica protegido o capital de cada um em caso de falência, rompimento da sociedade ou dissolução do
empreendimento.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da
totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo
vigente no País.
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social
da empresa individual de responsabilidade limitada.

§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma
única empresa dessa modalidade.

§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.

§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços
de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou
voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.

§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as
sociedades limitadas.

§ 7º Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade
limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui,
ressalvados os casos de fraude.” (NR)
MicroEmpreendedor Individual
O MEI é o pequeno empresário individual que atende as condições abaixo relacionadas:

a) tenha faturamento limitado a R$ 81.000,00 por ano ( de Janeiro a Dezembro) ou


aproximadamente R$6.750,00 por mês;

b) Que não participe como sócio, administrador ou titular de outra empresa;


c) Contrate no máximo um empregado;
d) Exerça uma das atividades econômicas previstas no Anexo XI, da Resolução CGSN nº 140, de
2018,o qual relaciona todas as atividades permitidas ao MEI.

●Ao ser um MEI o microempresário obtém um CNPJ que permite que ele abra conta jurídica e obtenha
acesso a linhas de crédito com taxas mais baixas. Além disso pode emitir nota fiscal e obtém
benefícios previdenciários, auxílio doença e licença maternidade.

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