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AMICUS CURIAE

1. INTRODUÇÃO
- Art. 138 do CPC

2. INTERESSE INSTITUCIONAL
- A origem da figura do amicus curiae vem do direito romano,
sendo que no direito norte-americano deu-se o seu maior
desenvolvimento.
- Amicus curiae: terceiro com notável conhecimento a respeito da
matéria que contribui com o juízo na formação de seu
convencimento, melhorando a qualidade da prestação da tutela
jurisdicional.
Ao menos o interesse para a solução da demanda no sentido de sua
manifestação sempre existirá.
Não é comum que as manifestações do amicus curiae sejam
absolutamente neutras.
- Interesse institucional: é voltado à melhor solução possível do
processo por meio do maior conhecimento da matéria e dos
reflexos no plano prático da decisão. É o que legitima a
participação do amicus curiae no processo.
- Sobre tratamento específico desse terceiro existe divergência
doutrinária:
 Corrente 1: deve ser considerado um mero auxiliar do
juízo, em figura muito mais próxima do perito do que de um
terceiro interveniente (adotado pelo STF);
 Corrente 2: trata-se de um terceiro interveniente atípico,
admitido no processo como parte não para defender interesse
próprio ou alheio, mas para contribuir com a qualidade da
prestação jurisdicional.
Observação: Daniel Neves defende a Corrente 2.

3. REQUISITOS
- São três condições alternativas para justificar o seu ingresso (art.
138 do CPC):
 Relevância da matéria: complexidade fática/jurídica que
legitime a atuação do amicus curiae;
 Especificidades do tema objeto da demanda;
 Repercussão social da controvérsia.
Observação: nos casos em que o relator entender que as meras
alegações do autor e dos demais sujeitos processuais já são
suficientes ao necessário esclarecimento das questões para um
julgamento de qualidade, deverá indeferir a intervenção do amicus
curiae.
- Podem ser amicus curiae:
 Pessoa natural;
 Pessoa jurídica;
 Órgão;
 Entidade especializada.
Exige-se a existência de representatividade adequada, ou seja,
que o terceiro demonstre ter um interesse institucional na causa,
não sendo suficientes interesses meramente corporativos, que
digam respeito somente ao terceiro que pretende ingressar na ação.
Observação: a pessoa jurídica deve ter credibilidade e tradição de
atuação concernentes à matéria que se discute, enquanto da pessoa
natural se espera conhecimento técnico sobre a matéria.
- Tratando-se de amicus curiae pessoa jurídica:
Enunciado 127 do Fórum Permanente de Processualistas Civis
(FPPC): “A representatividade adequada exigida do amicus curiae
não pressupõe a concordância unânime daqueles a quem
representa”.
- Segundo o STJ, a mera presença do sujeito em muitas ações
em que se discuta o mesmo tema versado no recurso
representativo não é o suficiente para justificar a intervenção
da parte como amicus curiae.
- Enunciado 82 da I Jornada de direito processual civil do CJF:
“Quando houver pluralidade de pedidos de admissão de amicus
curiae, o relator deve observar, como critério para definição
daqueles que serão admitidos, o equilíbrio na representatividade
dos diversos interesses jurídicos contrapostos no litígio, velando,
assim, pelo respeito à amplitude do contraditório, paridade de
tratamento e isonomia entre todos os potencialmente atingidos pela
decisão”.

4. ASPECTOS PROCEDIMENTAIS
- §§1º e 3º, art. 138 do CPC.
- Segundo o §2º do art. 138 do CPC, compete ao juiz ou relator que
deferir o pedido indicar desde já os poderes do amicus curiae, de
forma a evitar discussões posteriores no processo.
Tradicionalmente, admitem-se a:
 Manifestação escrita;
 Sustentação oral.
Observação: essa decisão, que pode tolher significativamente tais
poderes, será definitiva. O amicus curiae dela não pode recorrer
por vedação legal expressa, e as partes, embora tenham
legitimidade para tanto, não terão interesse recursal.
- Sobre o termo “irrecorrível” presente no caput do art. 138:
 Decisão que deferir ou convocar de ofício terceiro para
participar do processo como amicus curiae: é irrecorrível;
 Decisão de indeferimento do pedido de intervenção: a
atual jurisprudência do STF trata como irrecorrível.
Observação: o STF (entende admissível levar em consideração
no julgamento da causa as razões deduzidas pelo terceiro
excluído.

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