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A análise dos trabalhos dos diversos autores tem nos mostrado a grande concordância quanto ao
fato de ser o homem uma máquina pouco adequada para realização de trabalho físico.
1- Rocha Gomes destaca que, para se obter 1000 quilocalorias, gasta-se 1 unidade monetária de
carvão, 10 unidades monetárias de energia elétrica e 100 unidades monetárias de alimento, o que
eqüivale a dizer que é muito mais dispendioso utilizar-se a energia humana do que as outras formas
de energia para movimentar as máquinas.
2- Lehman faz uma interessante correlação entre hp desenvolvidos por diversas máquinas; um
homem de 70 kg, com bom estado de saúde, tem condições de manter, por tempo maior, apenas
uma potência de 0,1 hp; ou seja, para se obter 1,0 hp de potência necessitar-se-ia, mantendo-se a
mesma proporção, de um indivíduo de 700 kg (relação peso-potência igual a 700 kg/hp ); para os
automóveis modernos, com motores de explosão (considerados superados) a relação é de 10 kg/hp
e para caminhões modernos, com motor a diesel, é ainda menor.
3- Como máquina de levantar cargas, mais uma vez fica o homem em desvantagens; enquanto um
indivíduo de 70Kg pode levantar com segurança apenas uma carga de 23Kg (1/3 de seu próprio
peso)- NIOSH (1991), os equipamentos mecânicos levantam cargas dezenas a centenas de vezes
mais pesadas que seu próprio peso.
AQUECIMENTO-
1- fornecimento de energia p/ o músculo por processo aeróbico,
AERÓBICA- o músculo contém poucos depósitos de O2, desta forma para que a quebra de
alimentos no músculo possa se fazer em presença de O2, torna-se necessário um aumento do
aporte de O2 para o grupo muscular necessário, o ritmo respiratório aumenta, aumentando a
captação de O2 do ar; a passagem de O2 para o sg. (hematose) se torna aumentada e o coração
passa a funcionar de forma mais acelerada; necessitando para tudo isso =tempo, gradativo.
ANAERÓBICO- se há aumento intenso da atividade energética, de forma súbita, o músculo não terá
O2 suficiente, haverá acumulo de ácido lático no músculo, levando o organismo a um estado de
fadiga precoce.
PAUSAS- quando a carga de trabalho físico ultrapassa as tolerâncias permitidas pela capacidade
aeróbica do trabalhador, as pausas passam a representar o mecanismo fisiológico de compensação
e de prevenção da fadiga crônica. As evidências experimentais mostram que, submetido a esforço
intenso porém de curtíssima duração, seguido de pausa de duração equivalente, o organismo será
capaz de manter aquele trabalho durante um tempo bastante longo. Fosfocreatina, quebra, creatina
e fosfato (rico em energia),durante o período de repouso, a quantidade de O2 existente no músculo é
suficiente para que esta energia seja reposta de forma aeróbica, tem-se desta forma a utilização de
alta potência energética sem metabolismo aneróbico, sem sobrecarga circulatória, sem sobrecarga
respiratória, e com uma quantidade total de trabalho muito maior.