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SOCIETÁRIOS
AUTOR: JOÃO MANOEL DE LIMA JUNIOR
GRADUAÇÃO
2019.2
Sumário
Tipos Societários
1. ABERTURA.......................................................................................................................................................3
2. TIPOS SOCIETÁRIOS............................................................................................................................................6
6.3 AULA 23 – SOCIEDADE ANÔNIMA – PRINCIPAIS REGRAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS COMPANHIAS ABERTAS............82
7.1 AULA 24 – BAIXA DO REGISTRO DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E PROCEDIMENTOS DE DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO DA
SOCIEDADE EMPRESÁRIA...................................................................................................................................88
TIPOS SOCIETÁRIOS
1. ABERTURA
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MÉTODO
AVALIAÇÃO
Cada prova valerá até 10.00 pontos, a nota final da disciplina será (a) a
média aritmética das notas obtidas pelo(a) aluno(a) nas duas provas.
Caso algum(a) aluno(a) perca uma das provas, poderá realizar a
segunda chamada.
Os(as) alunos(as) que obtiverem média final maior ou igual à 4.00 e
menor ou igual à 7.00, deverão realizar a prova final da disciplina.
NOTAS INTRODUTÓRIAS
“PALAVRAS INICIAIS
Os Manuais Jurídicos, de largo uso na França (Précis, Leçons,
Cours) e na Itália (Lezioni, Corso, Appunti) são textos reduzidos
e sistematizados dos conceitos fundamentais em que se inspira a
disciplina versada.
Nos países em desenvolvimento, é patente a dificuldade de
os alunos adquirirem as obras reclamadas pelos professores, em
face do preço sempre crescente das obras didáticas, em função
do custo do papel.
Além do mais, a extensão da disciplina, o despreparo, a falta
de intimidade com o termos técnico-jurídicos, a ausência de estudos
sistemáticos por parte dos alunos tornam o ensino difícil, sem
objetividade e, para alguns, pode-se dizer, inútil, em virtude da
impossibilidade de a matéria ser assimilada.
A redação deste trabalho tem por escopo levar ao corpo discente
os princípios fundamentais, as noções básicas da disciplina que
lecionamos, iniciar os alunos no estudo do Direito Comercial,
abrindo-lhes perspectivas para estudo mais aprofundado.
2. TIPOS SOCIETÁRIOS
Conselho de
Administração –
Acionista ou não (art. Impedidos por lei
Sociedade Anônima AGE (art. 140, LSA)
146, LSA) (art. 147, § 1°, LSA)
Diretoria – AGE ou
CA (art. 143, LSA)
LEITURA SUGERIDA
15
TIPOS SOCIETÁRIOS
LEITURA SUGERIDA
SZTUTMAN, Henry (2013) Quem tem sócio tem patrão. In. Revista
Capital Aberto. Disponível em: https://capitalaberto.com.br/temas/
captacao-de-recursos/quem-tem-socio-tem-patrao/#.W1up29VKi00.
Data de acesso: 25 de julho de 2018.
LEITURA SUGERIDA
BORBA, José Edwaldo Tavares (2017). Direito Societário. 15ª Edição. São
Paulo: Atlas.
1 – Partes obrigatórias: (a) Título (Contrato Social); (b) preâmbulo; (c) corpo
do contrato contendo, no mínimo, as cláusulas obrigatórias e o fecho (item
1.2.1 do Regulamento das Sociedades Limitadas).
DELIBERAÇÕES SOCIAIS
Dois pontos sempre controverso são (1) como se chegar a decisão da sociedade
em casos de empate na deliberação; e (2) a legalidade do voto em branco e da
abstenção de voto. No caso de empate, o CCB determina que será escolhida a
decisão aprovada pela maioria dos sócios (voto por cabeça) e, se o embate persistir,
a questão deverá ser levada à conhecimento do Poder Judiciário.
Por outro lado, nas sociedades limitadas cujo contrato social preveja a
regência supletiva pelas regras das sociedades anônimas, estarão impedidos de
participar das deliberações sociais os sócios que apresentem interesse contrário
ao da sociedade (artigo 115 da Lei das S.A.). Os sócios que participam
da administração ou do conselho fiscal da sociedade estão impedidos de
participar (“tomar parte”) nas assembleias que deliberem sobre a aprovação
das contas da administração (artigo 1.078, parágrafo 2º, do CCB).
Obs.: Nas sociedades regidas pela Lei das S.A., merecem destaque
duas correntes sobre a possibilidade de voto de sócios em reuniões/
assembleias de sócios: a teoria do conflito material e a teoria do
conflito formal. Para os defensores da teoria do conflito formal, o
sócio que tenha interesse pessoal potencialmente contrário ao interesse
da sociedade não pode votar nas deliberações das matérias que
apresentem hipóteses de conflitos de interesse pessoal e da sociedade.
Para que as decisões tomadas pelos sócios nas reuniões e assembleias das
sociedades limitadas sejam válidas, devem ser atendidos os seguintes quóruns
para deliberação:
Modificação do
1.071, inc. V 3/4, no mínimo 1.076, inc. I
contrato social
Incorporação,
fusão, dissolução
1.071, inc. VI 3/4, no mínimo 1.076, inc. I
e cessação do estado
de liquidação
Remuneração do
1.071, inc. IV 50% + 1 quota 1.076, inc. II
Administrador
Falência,
recuperação judicial
1.071, inc. VIII 50% + 1 quota 1.076, inc. II
ou recuperação
extrajudicial
Nomeação/
Maioria dos
destituição de 1.071, inc. VII 1.076, inc. III
presentes*
liquidante
Nomeação de VER
1.076, inc. I e II +
administrador 1.071, inc. II FLUXOGRAMA
1.061
(ato separado) DA AULA 12
VER
Destituição de 1.076, inc. I e II +
1.071, inc. III FLUXOGRAMA
administrador 1.063, parágrafo 1º
DA AULA 12
* Salvo disposição diferente no contrato social.
a) Ausência de convocação;
b) Convocação irregular;
c) Irregularidade da instalação ou funcionamento da reunião ou
assembleia;
d) Deliberação sobre matérias fora da ordem do dia;
e) Deliberação sobre matérias que dependiam de designação específica na
ordem do dia sob o item “assuntos gerais”;
f) Violação de direitos essenciais dos sócios ou de terceiros (por exemplo, o
direito do sócio de ser acompanhado por um advogado e a prerrogativa
do advogado de acompanhar o seu assistir ao seu cliente);
g) Deliberações aprovadas com simulação, erro, dolo ou coação;
h) Abuso do direito de voto (por exemplo, nas situações de voto proferidos
por pessoas impedidas de votar);
i) Destituição de administradores;
j) Assembleia realizada fora da sede da sociedade;
k) Exclusão de sócio (Nas sociedades com mais de dois sócios, dissolução
parcial da sociedade em relação à um sócio por justa causa, artigo 1.085
do CCB);
l) Falecimento posterior de um sócio;
m) Deliberação social tomada sem a disponibilização dos documentos
necessários para a análise das matérias constantes da ordem do dia pelos
sócios; e
n) Irregularidades no balanço aprovado.
LEITURA SUGERIDA
COSTA, Ari Boemer Antunes da (2013) Deliberações dos sócios nas sociedades
limitadas. In: Revista JurisFIB, volume IV, ano IV. Bauru: FIB.
LEITURA SUGERIDA
CONSELHO FISCAL
Como regra geral, os prepostos das sociedades regidas pelo código civil
exercem as suas atividades em caráter personalíssimo (art. 1.169 do CCB)
e têm dever de lealdade para com a sociedade para a qual exercem as suas
atividades. Assim, os prepostos não podem exercer atividades concorrentes às
da sociedade que representam (art. 1.170 do CCB).
LEITURA SUGERIDA
EIZIRIK, Nelson Laks (2011) A lei das SA comentada. Volume III. São
Paulo: Quartier Latin.
TRANSFORMAÇÃO
INCORPORAÇÃO
FUSÃO
CISÃO
Duas sociedades se unem Uma sociedade se separa total ou Uma sociedade existente é
Conteúdo Mudança do tipo
para originar uma nova parcialmente em duas ou mais sociedades adquirida por outra
do ato societário (art. 1.113)
(art. 1.119) novas ou existentes (art. 229, LSA) (art. 1116)
Unânime, salvo previsão
Quórum de aprovação 75% (art. 1071, VI+1076, I) 75% (art. 1071, V+1076, I) 75% (art. 1071, VI+1076, I)
no contrato (art. 1.113)
Direito de retirada se
Proteção Direito de retirada em Direito de retirada em D+30 / Ltda. Direito de retirada em
aprovada por maioria
minorias D+30 (art. 1077) (art. 1077), S.A. (art. 137+136, IX) D+30 (art. 1077)
(art. 1.114)
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TIPOS SOCIETÁRIOS
LEITURA SUGERIDA
BORBA, José Edwaldo Tavares (2017). Direito societário. 15ª Edição. São
Paulo: Atlas.
LEITURA SUGERIDA
LEITURA SUGERIDA
LEITURA SUGERIDA
DUPLOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO – OMISSÃO –
OCORRÊNCIA – JUROS DE MORA
– TERMO INICIAL – CITAÇÃO.
ACÓRDÃO
“INDENIZATÓRIA - SOCIEDADE EM
CONTA DE PARTICIPAÇÃO -
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA -
OBRIGAÇÃO DE DAR CIÊNCIA MENSAL
AOS SÓCIOS DE TODAS AS ATIVIDADES
SOCIAIS - DESCUMPRIMENTO - ILÍCITO
CONTRATUAL CONFIGURADO -
FRACASSO DO EMPREENDIMENTO -
DEVER DE REPARAÇÃO DO DANO -
INAPLICABILIDADE DA TEORIA DO
RISCO DO NEGÓCIO ANTE O
ALIJAMENTO INFORMAL DOS
AUTORES DA CONDUÇÃO DA
SOCIEDADE – TEORIA DA PERDA DE
UMA CHANCE.
É o breve relatório.
Cosit
Fls. 1
Coordenação-Geral de Tributação
Relatório
Participação (SCP), a qual poderia reduzir o tempo de associação da nova microempresa, bem
como reduzir os custos a patamares aceitáveis à característica da sua ocupação”.
4 Aponta que, consoante o art. 991 do Código Civil, “na SCP apenas o sócio
ostensivo, no presente caso a ora consulente, ficaria obrigada perante terceiros e RFB”.
Entretanto, alega haver “dúvida razoável quanto à utilização da SCP pela SPE (...) em virtude
de omissão na Lei Complementar nº 123/2006 quanto às hipóteses restritivas de direito”. Por
esse motivo, formula os questionamentos abaixo reproduzidos:
Fundamentos
6 Feita essa ressalva, cumprir destacar que a Lei Complementar (LC) nº 123, de
14 de dezembro de 2006, instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa (ME) e da Empresa de
Pequeno Porte (EPP), por meio do qual estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado a essas pessoas jurídicas. A vertente tributária está
presente no contexto do tratamento mais benéfico conferido pela LC nº 123, de 2006, conforme
preconiza seu art. 12, o qual institui o Simples Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte.
(...)
(...)
(...)
8 Como se vê, o art. 3º, § 4º, VII, impede que pessoa jurídica que participe do
capital de outra pessoa jurídica beneficie-se do tratamento jurídico favorecido de que trata a LC
nº 123, de 2006, inclusive o Simples Nacional disposto em seu capítulo IV. Por outro lado, o
art. 3º, § 5º, estabelece exceções a essa vedação, permitindo a participação no capital de
determinadas pessoas jurídicas, entre elas a SPE prevista no art. 56 do mesmo diploma legal.
Significa dizer que a ME ou EPP que participar do capital da SPE de que trata o art. 56 da LC
nº 123, de 2006, desde que em harmonia ao que disciplina este comando legal, não estará
impedida, por essa razão, de usufruir das vantagens decorrentes do Estatuto Nacional da ME e
da EPP, dentre as quais a opção pelo Simples Nacional.
§ 1º Não poderão integrar a sociedade de que trata o caput deste artigo pessoas
jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.
(...)
(...)
admitidas no art. 56, § 2º, II, da LC nº 123, de 2006, não pode participar do capital de outra
pessoa jurídica. Caso essa situação se configure, estará sendo descumprida a disciplina do art.
56, a qual é condição para que as ME e EPP possam manter seu enquadramento no Simples
Nacional a despeito da participação no capital de outra pessoa jurídica, conforme estabelece a
exceção do art. 3º, § 5º. Não custa frisar que este dispositivo admite a manutenção no regime
de tributação favorecido na hipótese de participação “na sociedade de propósito específico
prevista no art. 56 desta Lei Complementar”. Caso a regulamentação do art. 56 não seja
observada, estar-se-á diante de participação no capital de SPE qualquer e não naquela aludida
no art. 3º, § 5º, acarretando a exclusão do Simples Nacional de todas as pessoas jurídicas
participantes da SPE em questão.
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual
inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade
jurídica à sociedade.
(...)”
determina que a renda produzida seja tributada na figura da SCP e não nas figuras dos seus
sócios (ou de seu sócio ostensivo).
(...)
(...)
I - pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades
de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês; (grifou-
se)
18 Por essa razão, o Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 14, de 2004, disciplina,
no § 1º de seu artigo único, que:
20 Como conseqüência desse fato, tem-se que para uma SPE que pretenda
enquadrar-se na hipótese do art. 56 da LC nº 123, de 2006, e, portanto, legitimar a manutenção
de suas sócias no Simples Nacional, é vedada sua participação no capital de SCP, nos termos
do disposto em seu § 5º, III. Em se verificando o descumprimento dessa vedação, as pessoas
jurídicas sócias da SPE não poderão beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado previsto
na LC nº 123, de 2006, o que implica a exclusão do Simples Nacional.
Conclusão
À consideração superior.
(assinado digitalmente)
ANDERSON DE QUEIROZ LARA
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil
(assinado digitalmente)
KARINA ALESSANDRA DE MATTERA GOMES
Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil
Chefe da Disit08
Ordem de Intimação
(assinado digitalmente)
FERNANDO MOMBELLI
Coordenador-Geral da Cosit
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosInterpretativos/2004/SRF/ADISRF014.htm
(f) tem natureza empresária por força de lei, independentemente de seu objeto;
LEITURA SUGERIDA
Companhia pode emitir ações preferenciais sem direito a voto até o limite
de 50% do capital social total (art. 15, parágrafo 2º - Lei 10.303/01 restaurou
regra que existia no revogado Decreto-Lei 2.627/40)
Para ações emitidas com valor nominal, esse deve ser o mesmo para todas
as ações da companhia.
CAPITAL SOCIAL.
2.1. CONCEITO
Ocupa lugar central no sistema jurídico das companhias. Pois tem funções
interna corporis e externa corporis à companhia. É importante conhecer suas
características para saber exatamente o que será aumentado ou diminuído.
1ª ACEPÇÃO
(A) aumento dentro do limite do capital autorizado (art. 166, inciso II, e
art. 168 da lei 6.404/76)
(B) conversão das debêntures ou partes beneficiárias (art. 166, inciso III
da lei 6.404/76)
2ª ACEPÇÃO
3ª ACEPÇÃO
Lei 6.404/76 não determina como deve ser avaliado e atribuído valore
ao bem conferido ao capital social, mas determina que (1) subscritor aceita
o valor atribuído pela Assembleia Geral (AG); e não pode ser incorporado
ao patrimônio social valor maior do que o atribuído pelo subscritor (art.
8º, parágrafo 4º da Lei 6.404/76)
EXEMPLOS:
(1) ágio na emissão de ações
- Com valor nominal
- Sem valor nominal (diferença entre o preço de emissão e o valor pago
pelos acionistas)
LEITURA SUGERIDA
2. EMISSÃO DE TÍTULOS
4. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
a) Informações periódicas
(vi) comunicação sobre ato ou fato relevante, nos termos e prazos estabelecidos
em norma específica;
(xxiv) estatuto social consolidado, em até 7 (sete) dias úteis contados da data
da assembleia que deliberou a alteração de estatuto;
(vi) laudos de avaliação exigidos pelo art. 4º, § 4º; art. 4º - A; art. 8º, § 1º;
art. 45, § 1º; art. 227, §1º; art. 228, § 1º; art. 229, § 2º; art. 252, §
1º; art. 256, § 1º; e art. 264, § 1º, da Lei nº 6.404/76, bem como pela
regulamentação emitida pela CVM, nos prazos estabelecidos em normas
específicas a respeito do assunto;
JURISPRUDÊNCIA
FICHA TÉCNICA