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"Código das Emoções" by Nelson S.

Lima 02/12/14 01:14

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O CÓDIGO DAS EMOÇÕES
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Não é o cérebro que sente emoções, como não é o cérebro que
pensa. SOUND'BOX
Nunca dizemos “o meu cérebro sente” nem “o meu cérebro está
a pensar”.
Somos nós, na totalidade do ser, que sentimos e pensamos.
Nós somos mais do que o nosso cérebro.
Somos mais do que a nossa mente.
Somos uma entidade integral, com uma personalidade
multifacetada, onde os pensamentos, as memórias, os
sentimentos e as emoções são provocados pelas experiências
do viver e moldados pelas nossas relações com os outros.
Nelson S Lima

A emotividade é uma das características mais evidentes da espécie humana. O exercício


de viver inclui uma ampla gama de estados emocionais que é única em todo o reino
animal pela sua variedade, intensidade, extensão, profundidade, variabilidade e
amplitude.

As emoções afectam toda a nossa vida: os pensamentos, os sonhos, as relações


humanas, as decisões, as escolhas, etc. Invadem-nos a alma, o intelecto, o corpo. Atiçam
a imaginação. Servem de tema e energia aos sonhos. Estão presentes em todas as
formas de arte (na literatura, no cinema, no teatro, na dança, etc.). Na verdade, a vida
humana sem as emoções seria excessivamente racional, mecânica, fria e descolorida.

Recentes estudos (J.LeDoux,1996) levam a acreditar que as emoções podem não estar
tão distantes do pensamento e do intelecto como antigamente se pensava. Elas parecem
ser produto de uma “sabedoria evolutiva” e revelam algum tipo de inteligência adicionado.

Primariamente, podemos admitir como seguro que as emoções têm um papel decisivo na
sobrevivência. Um bom exemplo disso é a emoção do medo que permite que as pessoas
sejam mais prudentes e corram menos riscos. Esta emoção protege-nos de nos
lançarmos em acções que podiam fazer perigar a nossa vida. Com o medo aprendemos a
perceber os limites.

Depois, vem uma outra função para as emoções: a social. Através das emoções somos
mais capazes de estabelecer relações afectivas, cordiais e construtivas com os outros e
daí resultarem benefícios para todos (cooperação, partilha, ajuda, etc.).

Através destes exemplos podemos concluir que as emoções existem nos seres humanos
(e noutros animais) há muito tempo, executam tarefas de defesa, protecção e ajuda
visando, afinal, a sobrevivência. A sua origem e a sua finalidade central são, por
conseguinte, biológicas mas com um tremendo impacto nas restantes actividades
mentais.

Isso explica porque as emoções acontecem, numa primeira fase, em níveis não
conscientes. Elas são accionadas por processos de percepção rapidíssimos que
apreendem as situações através de um sistema neurológico complexo e ditam as
respostas necessárias adequadas a cada situação. Por isso é que primeiro sentimos as
emoções e depois pensamos sobre as suas causas e sensações provocadas.

Esse é o papel sobretudo das chamadas emoções primárias, básicas ou primitivas pois

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estão também presentes em outros animais. Mas existem, no ser humano, emoções mais
complexas (na verdade, parecendo ser uma mistura de emoções) que são provocadas
por situações de natureza mais social. É o caso da vergonha. É uma das quatro emoções
que estão ligadas à nossa auto-consciência (isto é, a consciência de quem somos). As
outras três são o acanhamento, o orgulho e a altivez.

A vergonha é reconhecida como a emoção da inferioridade e tem um problema. Segundo


diz Annie Emaux “o pior da vergonha é que quem a sente julga ser o único a tê-la” numa
dada situação. É uma experiência muito pessoal e íntima, que arremete contra a nossa
auto-confiança. Constantes experiências de vergonha na nossa vida podem destruir a
auto-estima, tornar-nos tímidos e, por fim, empurrar-nos para comportamentos inibitórios
(que nos inibem) e evitantes (fugas das situações).

É evidente que um pouco de vergonha não faz mal a ninguém. Pode até ser benéfico. O
problema de se ter vergonha só se coloca como indesejável quando esta toma conta da
nossa vida e nos impede de sermos felizes!

Teorias antigas

Apesar de fazerem parte da nossa natureza, desde mesmo antes de nascermos, as


emoções só muito recentemente mereceram a atenção da ciência. Os conhecimentos
que hoje temos desta matéria são muito vastos.

Existem diferentes abordagens no estudo das emoções. Conforme a perspectiva, o


entendimento varia. Para uns, as emoções são reacções biológicas, próprias da nossa
natureza animal. São mecanismos de sobrevivência, mesmo que tenham também
funções sociais. Elas existem nos seres humanos pelas mesmas razões que existem em
muito outros animais. Para outros são simplesmente estados mentais provocados pelo
sistema nervoso em resultado de determinados de estímulos. Outros autores preferem
afirmar que as emoções são formas de pensamento. Outras correntes sugerem que elas
são formas de consciência do mundo, isto é, janelas através das quais apreendemos a
realidade e a transformamos.

Durante muito tempo as emoções foram consideradas como elementos perturbadores do


raciocínio e do comportamento. O filósofo Platão, que viveu cerca de 400 anos antes de
Cristo, terá sido o primeiro teórico das emoções. Ele achava as emoções como algo
desconcertante, opostas à razão, pelo que deveriam ser refreadas. Não foi o único a
pensar assim. Cícero, filósofo romano que viveu mais tarde, entre os anos 106 e 43 antes
de Cristo (a.C.), declarou que as emoções tinham o seu quê de estupidez e ignorância
pois elas insurgiam-se contra a inteligência e a razão; por conseguinte, as emoções eram
indesejáveis.

O estoicismo (uma doutrina filosófica que apareceu no século III a.C.) condenava as
emoções, fazendo a apologia da razão e da inteligência. Os estóicos (os seguidores
daquela doutrina) consideravam, todavia, quatro emoções fundamentais: o “desejo” (de
bens futuros); a “alegria” (pelos bens presentes), o “temor” (pelos males futuros) e a
“aflição” (pelos males presentes).

Já o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), que também dedicou alguma da sua
atenção ao estudo das emoções, escreveu que “as emoções são todos aqueles
sentimentos que mudam as pessoas de forma a afectar os seus julgamentos” e têm a ver
ou com a dor ou com o prazer. E exemplificou: “Quando as pessoas se sentem amistosas
e afáveis pensam um tipo de coisa; quando se sentem iradas e hostis, pensam em outra
coisa completamente diferente, ou a mesma coisa com uma intensidade diferente”.

É curioso que apesar da distância no tempo (mais de 2 mil anos), alguns elementos que
Aristóteles referiu sobre as emoções mantêm-se actuais. Disse ele:

a)As emoções estão ligadas ao pensamento.


b)Elas podem ser agradáveis ou desagradáveis.
c)Incitam à acção.
d)Baseiam-se nas avaliações que fazemos das situações.

O estudo mais acentuado do papel social das emoções teve a sua origem nas análises
dos naturalistas dos séculos XVI e XVII. Reconhecia-se então que todo o homem procura
os seus semelhantes não apenas para satisfazer interesses e necessidades mas também
pelo prazer que lhes proporciona a convivência e familiaridade.

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Santo Agostinho (1548-1600 d.C.) associou as emoções à sensibilidade do espírito


humano, frisando o seu carácter activo e responsável: “todos os movimentos da alma não
são mais do que vontade”. E interrogava-se: “O que é o medo e a tristeza senão vontade
que repudia coisas não desejadas? Segundo a diversidade das coisas desejadas e
evitadas, a vontade humana, ao permanecer atraído por elas ou ao rejeitá-las,
transforma-se nesta ou naquela emoção”.

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O que são as emoções?


As emoções são processos mentais não conscientes e, na sua essência, visam criar
estados de prontidão para a acção. Por outro lado, constituem um “sistema de valores”
que nos dispõe para um determinado tipo de comportamento. Desempenham uma função
interna que está relacionada com a disposição de ânimo, afectando a vontade, a
motivação e outras aptidões, e uma função social.
Analisando isoladamente, uma emoção é, pois, um estado mental e fisiológico associado
a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Trata-se de um
primeiro factor determinante do sentimento de bem-estar subjectivo e parece
desempenhar um papel central em muitas actividades humanas.
Internamente a organização do sentimento do Eu (Consciência Existencial) depende da
maneira como as emoções são reguladas.
Segundo o neurocientista António Damásio, as emoções constituem “um razoável
barómetro do nosso bem-estar”. O mesmo cientista afirma que, dada a íntima relação das
emoções com o corpo, “a finalidade das emoções é ajudar o organismo a manter a vida”.
Para o psiquiatra Augusto Cury, as emoções são campos de energia em contínuo estado
de transformação: elas organizam-se, desorganizam-se e reorganizam-se num processo
contínuo e inevitável. Discorda da ideia que possa haver um “equilíbrio emocional” e que
isso seja saudável. Para o psiquiatra, “a emoção passa por inevitáveis ciclos diários mas
é mais saudável quanto mais estável ela for e quanto mais perdurarem os sentimentos
que alimentam o prazer e a serenidade”.

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A hipocondria
Medo da morte ou medo da vida?

Ter medo de estar doente é uma reacção normal de qualquer pessoa. A saúde é um bem
inestimável e faz parte da fórmula da felicidade. A pessoa saudável tem mais
possibilidades de aproveitar todos os seus recursos (inteligência, talento, energia,
curiosidade, etc.) para se sentir bem consigo mesma e com o mundo. A doença surge
como um entrave, um desconforto e retira energia às pessoas impedindo-as de se
sentirem naquele magnífico estado de equilíbrio a que chamamos “bem-estar”.

É por isso que as pessoas hoje se preocupam mais com a saúde. Há uma maior
consciência ecológica não apenas em relação ao mundo mas em relação a si mesmas. A
consciência ecológica, em meu entender, deve também significar dar mais atenção ao
corpo e à mente para que da harmonia resultante o organismo funcione perfeitamente e
possamos dar o nosso contributo para um mundo melhor.

Mas existem pessoas que levam ao extremo a sua preocupação com a saúde. Uma
simples dor de cabeça provoca-lhes rapidamente um estado de ansiedade intenso pois
ficam imaginando que pode ser sintoma de algo grave, talvez um tumor. Uma palpitação
– que decorre geralmente de tensão nervosa – é interpretada como podendo ser uma
doença cardíaca séria.

A pessoa que reage desta forma exagerada pode ser hipocondríaca, isto é, julga-se
doente pois interpreta todas as sensações incómodas do corpo como avisos de que algo
está funcionando mal.

Elas entram então num processo obsessivo-compulsivo, numa espiral de ansiedade que
as faz correr assiduamente para hospitais e clínicas em busca de explicação para aquilo

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que temem estar sofrendo.

O problema ficaria resolvido se o doente hipocondríaco não fosse inseguro. Ele sabe que
a medicina é falível, que um exame clínico pode estar errado e que os médicos podem
equivocar-se. Se seus sintomas, descartada a hipótese de doença efectiva, persistirem, o
hipocondríaco continua procurando respostas.

Ele centra geralmente a sua atenção num órgão ou num sistema em particular
(frequentemente o cardiovascular ou o digestivo). Então, passa a perceber todas as
sensações que aí têm origem. Ele não dá importância ao facto de que nosso organismo
não é silencioso nem está inerte; há sempre pequenas sensações que ocorrem porque o
organismo está em pleno e normal funcionamento.

O hipocondríaco teme essas sensações, entra em pânico perante uma ligeira náusea ou
uma tímida palpitação. Ele as sente de forma ampliada (devido a sua alta concentração
no problema) e atribui-lhes um significado clínico, fruto de sua imaginação ou da leitura
obsessiva de revistas, livros e busca na internet sobre as sua(s) doença(s) imaginárias.

O que torna uma pessoa hipocondríaca?

Geralmente, o hipocondríaco tem


inscrito na sua personalidade um
traço de ansiedade generalizada que
o torna numa pessoa em permanente
estado de alerta.O seu sistema
cerebral de vigilância (um mecanismo
normal de sobrevivência) está muito
activado e por isso vive observando o
corpo a todo o momento.

Há hipocondríacos que devem esse


traço de personalidade a factores
hereditários. Outros a uma infância
em que tenham vivido episódios de
medo extremo, sofrido alguma doença
real prolongada, terem convivido com
familiares doentes crónicos ou terem
assistido a alguma morte de alguém
próximo.

Devido à sua natureza, a sua fixação no corpo e nos processos orgânicos, o


hipocondríaco apresenta o seguinte perfil: preocupa-se com a hipótese meramente
teórica de estar gravemente doente; interpreta erradamente as sensações e outros sinais
de seu corpo; não confia nos exames clínicos e vive em estado depressivo devido à
permanência do medo e da preocupação. Facilmente se conclui que sua vida não é fácil.

Na verdade, 4 a 5% dos pacientes na prática médica sofrem de hipocondria. Não é uma


doença – prefiro considerá-la uma perturbação de ansiedade - mas, de facto, eles devem
ser considerados doentes e como tal tratados para que seus medos deixem de os
perturbar. O problema é que o hipocondríaco não é acessível. Ele está sempre a mudar
de médico e não aceita apoio psicológico ou psiquiátrico pois considera-se uma pessoa
em seu perfeito juízo. Mal ele sabe que o seu problema é mesmo de foro mental e que a
psicoterapia poderia ajudá-lo bastante, eventualmente com a ajuda de um breve
tratamento anti-depressivo.

Como enfrenta o médico um hipocondríaco?

O hipocondríaco torna-se facilmente numa pessoa aborrecida. Ele revela a sua


desconfiança no apoio médico pois a notícia de que não tem doença alguma não o
conforta. Ele continua desconfiado. Isto faz com que os médicos, por vezes, se fartem
destas pessoas pois colocam em causa os seus conhecimentos e experiência, mesmo
que aqueles não os exprimam verbalmente.Alguns médicos preferem evitar os seus
doentes hipocondríacos e os tratam de forma ligeira e breve. O que aguça o problema.
Outros poderão revelar alguma incapacidade e paciência para os ouvir.

Como estudioso da relação mente/corpo eu me permito sugerir aos médicos que tratem
dos hipocondríacos como doentes que necessitam de ser abordados de forma
diferenciada. Reparem: a maioria dos doentes com outras enfermidades confia

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plenamente na medicina e nos seus técnicos e se entregam nas suas mãos. Mas, e os
hipocondríacos? Não reagem assim. Eles persistem crendo que estão doentes. Talvez
seja útil deixar os hipocondríacos para a última consulta para lhes dar mais tempo. Nada
como dar-lhes uma aula de medicina fazendo valer os muitos anos de estudo e prática
médica para que o doente serene.

Psicossomática da hipocondria

No livro do médico Rudiger Dahlke, “A doença como símbolo” (ed. Cultrix) este escreve
que “o corpo é o palco de acontecimentos desconhecidos da alma” e cita, a propósito, o
escritor Peter Altenberg que afirma: “A doença é o grito de uma alma agredida”.

Talvez o hipocondríaco seja precisamente aquele que mais precisa meditar sobre aquelas
duas máximas pois seu problema é psico-afectivo e não orgânico. Ele somatiza os seus
medos, a sua angustia existencial. Ele quer viver plenamente mas o seu ego se retrai
perante desafios cujas coordenadas desconhece. Ele tem dificuldade em se auto-
conhecer e experimentar a aventura de viver. Ele recolhe-se em seu casulo. Ele preferiria
regressar ao ventre da mãe onde se sentiu, em tempos, protegido. Ele é um assustado
animal que se perdeu na floresta e desconhece o caminho do regresso.

E, assim, a hipocondria pode ser definida como uma perturbação de natureza


psicossomática onde a mente angustiada exerce tão grande pressão sobre o organismo
que as sensações mais inofensivas se transformam em medo. Não tanto o medo da
morte mas, pior ainda, o medo da vida!
Nelson S Lima

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Como nasce a personalidade


O que faz alguém de índole calma ter uma explosão de
violência? Como surge a homossexualidade? Por que
algumas pessoas se tornam líderes enquanto outras,
igualmente inteligentes, têm um destino medíocre?

Explicar o comportamento humano em seus diversos


aspectos - no círculo de amizades, no trabalho, no amor, na
fé religiosa - sempre foi um desafio para psicólogos e
cientistas. Até hoje, as pesquisas sobre o tema produziram
duas correntes antagônicas, que contrapõem a natureza e o
ambiente social. De um lado estão os defensores da tese
de que todos nascem iguais e a personalidade é formada
pela aprendizagem e pelas experiências pessoais. Do outro
lado, acredita-se que os traços da personalidade são definidos pela herança genética,
assim como a cor dos olhos.

Uma série de descobertas recentes terminou com essa discussão. A idéia de que só o
ambiente ou só o DNA forma a personalidade foi substituída por outra mais flexível. Todo
comportamento tem um componente genético, mas sua manifestação depende de
factores ambientais. Sob essa visão, genética e sociedade interagem para moldar o jeito
de ser de cada pessoa.

A revolução nos conceitos da chamada genética do comportamento, nome dado à ciência


que estuda a influência dos genes na personalidade, ocorreu por causa dos avanços na
engenharia genética e na biologia molecular. Os cientistas são capazes de fazer uma
busca minuciosa em todo o genoma e encontrar regiões com genes capazes de
influenciar o comportamento humano. Essas regiões podem ser identificadas em análises
de amostras de sangue de irmãos ou familiares com os mesmos traços psicológicos. Já
foram encontrados genes e regiões genômicas que tornam as pessoas mais vulneráveis
a adoptar comportamentos agressivos ou a sofrer transtornos psíquicos. Também já
foram detectados genes relacionados com a orientação sexual e a vícios como
alcoolismo e tabagismo.

Os pesquisadores advertem que portar esses genes não significa que a pessoa
necessariamente desenvolva o comportamento ligado a ele. Não existe determinismo
genético, apenas predisposição. Os genes podem se expressar ou não. Alguns são

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ligados ou desligados pela própria dinâmica do genoma. Outros, pelas experiências


pessoais, familiares e pelo ambiente em que a pessoa vive.

Um estudo do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres encontrou dois genes


que actuam na libertação de neurotransmissores no cérebro. Esses genes são
responsáveis pela depressão e pelas atitudes anti-sociais, mas só se manifestam em
pessoas expostas a situações de grande stress, como perda de emprego ou morte de
familiares.

Conclusão: ter predisposição genética à depressão não leva ninguém a ficar deprimido. O
mesmo acontece com os distúrbios alimentares. Cientistas da Universidade da Carolina
do Norte identificaram regiões genéticas similares em amostras de sangue de mais de
400 pacientes com anorexia ou bulimia. Os mesmos marcadores apareceram em
pessoas sem os distúrbios, o que comprova a acção do ambiente.

Recentemente, investigadores do Instituto de Psiquiatria de Londres encontraram regiões


do genoma que podem influenciar a inteligência. Um gene chamado LIMK1 produz uma
proteína que ajuda a desenvolver a cognição espacial. As pessoas que têm esses genes
levemente alterados também são inteligentes, mas não têm habilidades para desenho,
por exemplo. Outro gene, o IGF2R, está associado à alta inteligência - a sua existência
acarreta 4 pontos a mais no QI do portador.

A tendência para o suicídio também já foi identificada no genoma. Cientistas da


Universidade de Ottawa, no Canadá, descobriram que pacientes portadores de uma
mutação no gene responsável por codificar um dos receptores da serotonina, o
neurotransmissor que causa sensação de bem-estar, apresentavam duas vezes mais
risco de cometer suicídio.

A descoberta de genes que influenciam aspectos específicos da vida é o que há de mais


novo na genética do comportamento. Grande parte das características humanas, porém,
é produto de muitos genes - e não de apenas um, como ocorre com a maioria dos traços
físicos e doenças. .

A psicóloga americana Judith Rich Harris foi uma das primeiras pesquisadoras a tentar
medir a importância da genética, da família, do círculo de amizades e das experiências
pessoais na formação da personalidade. No seu livro No Two Alike (Não Há Dois Iguais)
Judith diz que a genética é responsável por no mínimo 40% do que somos. Em segundo
lugar vêm os amigos, a maior influência que recebemos. Por último, a família. A maneira
como somos vistos por nossos amigos faz com que passemos a investir em
determinados comportamentos. Se o grupo costuma rir das brincadeiras de uma criança,
ela se percebe como uma pessoa divertida e tenta repetir esse jeito de ser, incorporando-
o para o resto da vida.

Nem todos os traços de personalidade, porém, sofrem influência tão marcante das
experiências pessoais. Já se comprovou que o desenvolvimento da inteligência depende
em grande parte de um ambiente familiar que a estimule. Os geneticistas estimam que,
em duas décadas, será possível rastrear regiões genômicas em quantidade suficiente
para conseguir mais do que pistas sobre a influência dos genes no comportamento.
Graças à associação da psicologia e da genética, está aberto o caminho para elucidar a
anatomia da personalidade.

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INICIATIVAS

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"Código das Emoções" by Nelson S. Lima 02/12/14 01:14

Informações: geral@institutodainteligencia.net

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O NOSSO SENTIMENTO DO "eu"


Num mundo cada vez populoso, com muitas cidades onde vivem
mais de 10 milhões de habitantes, onde os estilos de vida, os hábitos
de consumo e as rotinas tornam a vida das pessoas por vezes muito
semelhantes entre si a questão da nossa IDENTIDADE (quem
somos) e do nosso EU coloca-se cada vez mais.
>>
Nas sociedades muito estruturadas e organizadas, onde a Identidade
das pessoas se traduz por números (do cartão de identidade, do
passaporte, dos serviços de saúde, das finanças, da licença de
condução, etc.), os indivíduos tendem a sentir-se desvalorizados na sua pessoalidade.
>>
"Actualmente, e em função das vertiginosas mudanças que se sucedem no âmbito
sociopolítico-económico, a Identidade passou a ser uma preocupação de primeiro plano
para todos em excepção. Cada um necessita interrogar-se muitas vezes sobre quem
realmente é" - escrevem os psicanalistas espanhóis Léon e Rebeca Grinberg em
"Identidade e Mudança" (ed.Climepsi, 1998).
>>
O sentimento de Identidade é, na verdade, o conhecimento de cada pessoa de que é
uma endidade única, separada e distinta dos outros. A pessoa reconhece-se em torno da
consciência do Eu, a qual inclui o corpo, a mente, as suas memórias, os seus saberes e
todos os aspectos particulares de si mesmo e da sua história pessoal, incluindo a
intrapsíquica.
>>
Este sentimento de Identidade e de identificação com os elementos que constituem a
pessoa deve manter-se ao longo de toda a vida, mesmo sabendo-se que há mudanças,
por vezes profundas, que alteram o seu aspecto e a sua expressão (físico,
comportamental, etc.). Ou seja a pessoa deve sentir que é a mesma tanto com 10 anos
de idade como com 50 anos. Deve haver um sentimento de continuidade e de unicidade
em simultâneo com um sentimento de diferenciação relativamente a todos os outros
indivíduos.
>>
Quando o sentimento de identidade se dilui
Em muitos casos clínicos patológicos observam-se perturbações de identidade. Nuns
casos, identidades rígidas e pouco flexíveis. Noutros casos, identidades excessivamente
débeis e fragmentadas.
>>
Estados esquizóides, estados de despersonalização, estados confusionais, estados
senis, certas formas de esquizofrenia, paranóia e outras perturbações traduzem-se por
problemas que afectam de uma maneira ou de outra a identidade.
>>
No centro de tudo isto reside o sentimento do EU. A noção do EU representa a "súmula
dos sentimentos, emoções, impulsos, desejos, capacidades, talentos e fantasias do
indivíduo, ou seja, todas essas forças e formações psíquicas que uma pessoa identifica
como algo que lhe é próprio e lhe dá a sensação de "este sou eu" - clarifica P.Heimann
(1951). Assim, a palavra EU "denota um conjunto de processos psicológicos tais como
pensar, perceber, recordar e sentir". O EU é um sistema psíquico. É ele quem organiza e

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regula o Self, algo mais complexo.


>>
O self é um conceito intermédio colocado entre a psíque do indivíduo e a sua relação com
os outros: o chamado self, sinónimo de personalidade. O self significa a pessoa total do
indivíduo, incluindo o corpo e psique. E também inclui o conceito conhecido como Não Eu
(aspectos intrapsíquicos da pessoa como o Super Eu).
>>
Toda esta complexidade da vida psíquica processa-se em dois grandes níveis: o
consciente e o inconsciente. Neste, estão incluídos todos os fenómenos submersos da
história intrapsíquica e nos processos de construção da mente (memória, emoções,
pensamentos, etc.). Naquele, o consciente, processa-se o fenómeno da Consciência do
Eu ou Autoconsciência, melhor ainda, a consciência da identidade psicossocial da
personalidade, a consciência da capacidade de pensar e da governação dessa
capacidade e a consciência da vida mental.

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10 IDEIAS para você se sentir bem!

1. Dedique 10 minutos todos os dias para pensar em SI, na sua maneira ser e estar na
vida, exercitando o seu auto-conhecimento, procurando fragilidades e redescobrir forças
e talentos há muito não usados.

2. Aplique 5 minutos todos os dias para se soltar, deixar sair a criança que há em si
(brinque com seus filhos, cante, desenhe figurinhas, escreva um poema a seu cônjugue
ou a seus filhos, ou outras actividades semelhantes).

3. Reserve uma hora por dia (à noite, por exemplo) para LER um bom livro ou VER um
bom filme ou programa de TV (isto implica que não fique a ver telenovela ou
programinhos feitos para grangear audiências).

4. Páre 10 vezes por dia para fechar os olhos e descansar sua visão durante um minuto.
Se for chefe ou empresário, convide seus colaboradores a aplicar essa técnica para
relaxar os olhos e o pensamento (com olhos fechados, o cérebro gera mais ondas
elétricas alfa que o ajudam a descansar).

5. Por cada 2 horas de trabalho consecutivas faça uma pausa de 10 minutos. Saia de seu
lugar, vá conversar com um colega, olhe pela janela, deixe que a sua visão se estenda
pela paisagem. Se puder, saia para a rua, dê um pequeno passeio descontraído. Seu
stress desce e fica pronto para mais uma etapa de 2 horas. A sua produtividade vai
aumentar. E vai ganhar tempo e saúde!

6. Por cada hora de trabalho na secretária ou no computador páre para distender seus
braços e músculos do pescoço; evitará muitas dores nas costas, enxaquecas e pressão.

7. Seja um pessoa legal! Diga BOM DIA com entusiasmo e um sorriso. Diga a toda a
gente que se cruzar com você, até estranhos. Faça-o com elegância e moderação para
que sua saudação seja aceite como gesto de simpatia! As suas emoções vão ficar mais
serenas e se sentirá feliz por saudar vivamente as outras pessoas.

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8. Definitivamente, se ainda não o fez, cuide de sua dieta. Obrigue-se a ingerir alimentos
variados e saudáveis. Diga NÃO a comida salgada ou muito doce. Beba água ou sucos
naturais. Seu corpo e sua mente vão desintoxicar e aumentar sua capacidade de
resolução de problemas. Sua saúde geral vai também aumentar.

9. Respire bem! Faça exercício todo o ano, pratique jogging, marcha ou frequente um
ginásio. Duas ou três vezes por dia faça exercícios suaves de inspiração e expiração para
aumentar sua vivacidade. O cérebro necessita que você respire bem. É vital!

10. Treine as suas capacidades emocionais e aptidões sociais. Dedique-se a causas em


que você e os outros possam beneficiar do contacto. Participe em foruns, inscreva-se
num clube cultural, exercite a amizade com quem gostar.

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DEPRESSÃO ALASTRA NO MUNDO!


O alcoolismo, os transtornos bipolares e a esquizofrenia, além
da depressão, representaram as principais doenças
classificadas no grupo de distúrbios mentais.

Dos dez principais males que afectam a população mundial de


15 a 44 anos, quatro estão associados a distúrbios mentais. As
mulheres são as mais atingidas, mas não existe uma explicação científica definitiva para
o facto.

Estima-se em 2 milhões o número de casos novos de depressão, no mundo, a cada ano.


Cerca de 330 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de distúrbio mental e oito em
cada dez doentes diagnosticados poderiam livrar-se do mal por meio de terapia
medicamentosa, associada a atendimento psiquiátrico.

Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, em 1996, 120 milhões de pessoas


sofriam de alcoolismo no mundo e 103 mil morreram por motivos relacionados à doença.
Mesmo proibido para menores, a ingestão de álcool por adolescentes tem crescido nos
últimos anos. Dentre os que consomem álcool cerca de 20 vezes por mês a taxa
aumentou em dez anos de 8% para 12%. Calcula-se que a depressão acfeta 20% da
população mundial.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os distúrbios de humor, incluindo a


depressão, devem acfetar cerca de 340 milhões de pessoas nos próximos anos. No ano
2020, segundo a OMS, a depressão será o principal distúrbio mental a atingir a
população dos países em desenvolvimento.

NEUROSE E INSEGURANÇA

Segundo o psiquiatra Dr. G.J.Ballone, trata-se de uma reacção exagerada do sistema


nervoso em relação a uma experiência vivida (Reacção Vivencial). Neurose é uma
maneira da pessoa SER e de reagir à vida.

A pessoa É neurótica e não ESTÁ neurótica. Essa maneira de ser neurótica significa que
a pessoa reage à vida através de reacções vivenciais não normais; seja no sentido
dessas reacções serem desproporcionais, seja pelo facto de serem muito duradouras,
seja pelo fato delas existirem mesmo que não exista uma causa vivencial aparente.

Segundo aquele especialista essa maneira exagerada de reagir leva a pessoa neurótica a
adoptar uma série de comportamentos (evita lugares, faz atitudes para alívio da
ansiedade... etc).

O neurótico, tem plena consciência do seu problema e, muitas vezes, sente-se impotente
para modificá-lo. Exemplos:

1 - Diante de um compromisso social a pessoa neurótica reage com muita ansiedade,


mais que a maioria das pessoas submetidas à mesma situação (desproporcional). Diante
desse mesmo compromisso social a pessoa começa a ficar muito ansiosa uma semana
antes (muito duradoura) ou, finalmente, a pessoa fica ansiosa só de imaginar que terá um
compromisso social (sem causa aparente).

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"Código das Emoções" by Nelson S. Lima 02/12/14 01:14

2 - Num determinado ambiente (autocarro, elevador, avião, no meio a multidão, etc) a


pessoa neurótica começa a passar mal, achando que vai acontecer alguma coisa
(desproporcional). Ou começa a passar mal só de saber que terá de enfrentar a tal
situação (sem causa aparente).

A neurose cura-se? A neurose está muito dependente da personalidade da pessoa, das


experiências de vida e do ambiente dentro do qual se movimenta. Ela poderá reaprender
a lidar com as situações que habitualmente lhe provocam estados de ansiedade e
insegurança. Ela terá de iniciar um processo de mudança e transformação que a protejam
de sentir de forma desmesurada os diferentes acontecimentos da vida.

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