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Crescimento e renovação Celular

O nosso planeta apresenta uma grande diversidade de seres vivos distribuídos


pelos ambientes mais diversos.

A Biodiversidade é uma riqueza inesgotável!

Apesar das diferenças existentes entre os seres vivos, há uma unidade estrutural
e funcional comum a todos – a célula – a unidade básica da vida.

Esta semelhança também se revela a nível molecular  os organismos apresentam


os mesmos constituintes bioquímicos.
Crescimento e renovação Celular

Como é possível explicar a grande diversidade de seres vivos que


existem na natureza?

Por muito diferentes que os organismos sejam entre si, é a partir de uma única
célula que se origina um indivíduo.

Esta célula contém toda a informação necessária para o desenvolvimento do


indivíduo.
Crescimento e renovação Celular

Podemos questionarmo-nos:

• Onde se encontra armazenada toda a informação hereditária e como é


transmitida à descendência?

• Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular?

• Como explicar o crescimento dos seres vivos e a regeneração dos tecidos?

• Como explicar o facto de as células de um indivíduo não serem todas iguais?


Crescimento e renovação Celular

1.1 DNA e Síntese Proteica

O suporte físico da informação necessária para o desenvolvimento de um ser vivo


permaneceu desconhecido até meados do séc.XX.

• Em finais do séc. XIX, o bioquímico alemão Miescher, a partir de células com grandes
núcleos , isolou uma substância de elevado peso molecular – nucleína.

• Substância actualmente designada por ácido desoxirribonucleico, permaneceu ignorada


durante quase um século.

• Considerava-se, de forma generalizada, que as proteínas nucleares eram as


macromoléculas portadoras da informação genética.
Grande complexidade e diversidade das proteínas, comparadas com o DNA;

Existências de doenças hereditárias associadas à falta de determinadas enzimas.

Só em meados séc. XX é que foram feitas experiências que atribuíram ao DNA o suporte
físico da informação dos seres vivos. Em 1928, Frederick Griffith (bacteriologista) deu o 1º
passo para a identificação da molécula suporte da informação genética.
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Experiência de Griffith (1928)

Bactérias tipo R – desprovidas de cápsula (rugosas)


Bactérias tipo S – com cápsula (lisas)

Qual das estirpes é patogénica para os


ratos?

Qual a possível explicação para o


aparecimento de bactérias vivas do tipo S,
no sangue dos ratos do quarto lote?
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Experiência de Griffith (1928)


Bactérias tipo R – desprovidas de cápsula (rugosas)
Bactérias tipo S – com cápsula (lisas)

Conclusões:

• As bactérias do tipo S são virulentas para os


ratos, causando a pneumonia;

• As bactérias do tipo R não são patogénicas;

• As bactérias mortas do tipo S conseguem


transmitir a sua informação às do tipo R,
passando estas a adquirir a capacidade virulenta
(adquirem cápsula que as protegem do sistema

imunitário dos ratinhos);

• Esta informação deverá ser uma substância


química que consegue transformar a bactéria –
principio transformante.
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Experiência de Avery (1944)


• Em 1944, Avery cultivou bactérias
lisas, matou-as pelo calor e
triturou-as. Separaram-se os seus
constituintes químicos (glícidos,
proteínas, lípidos e DNA).
• Adicionando cada um destes
constituintes, separadamente, a
bactérias rugosas não patogénicas
e, seguidamente, injectando-as
em ratos, observou que apenas o
DNA (ácidos nucleicos) transformava
as bactérias rugosas em lisas
patogénicas (os ratos morriam).
• Estas observações permitiram
concluir que esta biomolécula –
DNA – era responsável pela
transmissão da informação
genética.
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Experiência de Hershey e Chase, 1952

Em 1952, Alfred Hershey e Martha Chase utilizaram vírus que infectam bactérias, designados
por isso bacteriófagos. Estes contribuíram para confirmar, definitivamente, que a molécula
de DNA é o suporte físico da informação genética. Bacteriófago T2

Cápsula
proteica DNA
Ciclo reprodutivo do Fago

Fago liga-se à Fago injecta O DNA do Fago utiliza a


bactéria. apenas na célula hospedeira para
bactéria o DNA. produzir proteínas que iram
constituir novas cápsulas e
DNA.
A lise das bactérias
liberta novos Fagos.
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Experiência de Hershey e Chase, 1952


Situação A - fagos foram cultivados em meio contendo enxofre radioactivo 35S (logo as proteínas ficaram
radioactivas) e foram infectar bactérias não radioactivas.
Situação B - fagos foram cultivados em meio com fósforo radioactivo 32P (logo o DNA ficou radioactivo) e
foram infectar bactérias não radioactivas.
Cápsula
radioactiva Cápsula
Fago radioactiva
Bactéria DNA do
Fago
DNA
Situação A
Cápsula
Radioactiva Centrifugação
DNA não
radioactivo
Sedimentação de
acordo com a
densidade
Cápsula não
radioactiva

DNA
Situação B radioactivo
DNA Centrifugação
radioactivo DNA
radioactivo
Sedimentação de
acordo com a
densidade

Conclusão: Desta experiência concluiu-se que o DNA (ácidos nucleicos) é responsável pela
informação que conduz á formação de novos vírus.
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Tipos de ácidos nucleicos – veículos da informação genética

Os ácidos nucleicos são polímeros portadores da informação genética.

DNA – ácido desoxirribonucleico – suporte da informação


biológica, onde estão “inscritas” as características de cada
organismo – contém a “linguagem” da vida.

RNA – ácido ribonucleico – indispensável ao


processamento da informação biológica.
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Localização dos ácidos nucleicos na célula

núcleo

nucleóide

Célula procariótica Célula eucariótica


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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA


Os ácidos nucleicos* são polímeros constituídos por unidades básicas designadas
nucleótidos.

DNA

Nucleósido

Base Azotada
(A, T, G ou C)
Grupo fosfato

Nucleótido

Timina (T)

Açucar - Pentose
(desoxirribose)

Nucleótido do DNA
Cadeia polinucleotídica do DNA
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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA

RNA
Base azotada (A, G, C, ou U)

Grupo fosfato

Uracilo (U)

Açucar - Pentose
(ribose)
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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA


Do ponto de vista químico a diferença entre estes dois tipos de ácidos nucleicos reside:
• na pentose

DNA – Desoxirribose RNA – Ribose


C5H10O4 C5H10O5
• tipos de bases azotadas (DNA - T, A, C ou G) (RNA – U, A, C ou G)

Uracilo (U) Timina (T) Citosina (C) Adenina (A) Guanina (G)
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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA


As bases azotadas presentes nos nucleótidos podem dividir-se em dois tipos

Uracilo (U)

Timina (T) Citosina (C) Adenina (A) Guanina (G)

Bases pirimídicas Bases púricas


Anel simples Anel duplo
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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA


Os nucleótidos estabelecem ligações entre si, formando cadeia polinucleotídicas.

Reacção de síntese

Ligação covalente
do tipo fosfodiéster
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Composição química dos ácidos nucleicos: DNA e RNA


Os nucleótidos estabelecem ligações entre si, formando cadeia polinucleotídicas.

Cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao


carbono 3’ da pentose do último nucleótido da cadeia,
repetindo-se o processo na direcção 5’ 3’.

Deste modo, ao último nucleótido que tem o carbono 3’


com o grupo OH livre, pode ligar-se um novo nucleótido
pelo grupo fosfato.

Cada cadeia de nucleótidos possui um grupo fosfato livre


numa das extremidades, denominada extremidade 5’, e
um grupo hidroxilo (OH-) livre na outra extremidade, a
3’.
A adição de
nucleótidos faz-se no
sentido 5’ 3’
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Estrutura do DNA
A estrutura da molécula de DNA só foi decifrada após terem sido analisados os resultados
de várias experências:

• Análises relativas à composição quantitativa


Experiência de Erwin Chargaff e
colaboradores (1944-1952) percentual dos diferentes nucleótidos revela que, em
cada espécie, os valores de adenina são muito
próximos dos da timina e os valores da guanina muito
próximos da citosina.

Quantidade de Quantidade de

Regra de Chargaff

Bases Púricas Bases


(A+G) Pirimídicas
(T+C)
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Estrutura do DNA
• Rosalind Franklin e Maurice Wilkins, utilizando a difracção de raios X, bombardearam
amostras de DNA cristalizado, tendo obtido radiogramas da difracção que reflectem a
configuração das partículas do cristal.

A configuração em cruz indica que o DNA apresenta a forma de uma hélice.

• Observações realizadas com o microscópio electrónico revelaram que a espessura de


uma molécula de DNA (2nm) é dupla da de uma cadeia polinucleotídica (1nm).
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Ficha de Trabalho
Modelo de dupla hélice de DNA proposto por Watson e Crick

Ligação de hidrogénio

1. Quais os tipos de ligações entre os nucleótidos de uma cadeia?


2. Como se associam os nucleótidos entre duas cadeias polinucleotídicas?
3. Com base nos dados da figura, explique os resultados de Chargaff.
4. Explique, com base na figura, o significado da afirmação: “O DNA é uma molécula formada por
duas cadeias complementares antiparalelas.
5. Estabeleça uma relação entre a posição ocupada pelas bases azotadas na molécula de DNA e o
seu carácter hidrofóbico.
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Estrutura do DNA
Em 1953, o geneticista James Watson e o físico Francis Crick sintetizaram num modelo
único e coerente o que se sabia até ao momento sobre a estrutura do DNA – o modelo

de dupla hélice.
A longa molécula formada por duas cadeias
Ligação de hidrogénio polinucleotídicas enroladas em hélice, assemelha-se a
uma escada de corda enrolada helicoidalmente.

As bandas laterais da hélice são formadas por grupos fosfato, alternando com moléculas de açucares e
os “degraus” centrais são pares de bases ligadas entre si por pontes de hidrogénio.
A adenina liga-se somente à timina por duas ligações hidrogénio; a guanina liga-se somente à citosina por
três ligações hidrogénio (esta constância justifica a regra de CHargaff)  verifica-se uma
complementariedade entre as cadeias da molécula de DNA.
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Estrutura do DNA – Modelo de Dupla Hélice

Cada cadeia desenvolve-se em sentidos opostos,


iniciando-se na extremidade 5’ e terminando na
extremidade 3’. Assim, as cadeias
complementares da molécula de DNA são
cadeias antiparalelas, ou seja, à extremidade
5’ livre de uma cadeia corresponde a
extremidade 3’livre da outra.

• A estrutura de DNA é a mesma em todos as


espécies;

• O número de nucleótidos, a sua natureza e


sequência diferem entre as moléculas de DNA;

Pode, pois, falar-se em universalidade e


variabilidade da molécula de DNA.
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Estrutura do RNA
A molécula de RNA é, normalmente, formada por uma cadeia simples de
nucleótidos, apresentado dimensões muito inferiores à moléculas de
DNA.

Contudo, em determinadas regiões, a molécula de RNA pode dobrar-se


devido ao estabelecimento de pontes de hidrogénio entre as bases
complementares (adenina emparelha com o uracilo e a guanina com a
citosina).

As moléculas de RNA são sintetizadas a partir do DNA (devido a complementariedade de


bases) e podem apresentar, sob o ponto de vista de estrutura e função, três formas distinta:
o RNA mensageiro (mRNA), o RNA de transferência (tRNA) e o RNA ribossómico (rRNA).
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Principais diferenças entre o RNA e o DNA

DNA RNA

• Duas cadeias polinucleotídicas. • Uma cadeia polinucleotídica.

• A pentose é a desoxirribose. • A pentose é a ribose.

• As bases azotadas presentes são A, T, G e C. • As bases azotadas presentes são A, G, U e C.

• A quantidade é constante em todas as células • A quantidade varia de célula para célula e

somáticas da mesma espécie. dentro da mesma célula de acordo com a


actividade metabólica.

• Quimicamente pouco estável.


•Quimicamente muito estável.
• Pode ser temporária, existindo por curtos
• Permanente.
períodos.
• Somente uma forma básica.
• Apresenta três formas básicas: mensageiro,
• Encontra-se no núcleo, e em menor transferência e ribossómico.
quantidade nos cloroplastos e mitocôndrias.
• Encontra-se no núcleo e citoplasma.
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Replicação do DNA
A informação genética encontra-se codificada na sequência de nucleótidos que
constituem o DNA.

Para que toda a informação seja transferida ao longo de gerações a molécula de DNA
necessita de se auto-reproduzir.

Como é que a molécula de DNA se replica?

Existem três modelos teóricos possíveis para a replicação do DNA.

Após um ciclo de
DNA original replicação

Hipótese semiconservativa- cada uma das


cadeia serviria de molde para uma nova
cadeia e, consequentemente, cada uma
das novas moléculas de DNA seria formada
por uma cadeia antiga e uma cadeia nova.
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Replicação do DNA
Como é que a molécula de DNA se replica?

Após um ciclo de
DNA original replicação
Hipótese conservativa- admitia que a
molécula progenitora de DNA mantinha-se
integra, servindo apenas de molde para a
formação da molécula-filha, a qual seria
formada por duas novas cadeias de
nucleótidos.

Após um ciclo de
DNA original replicação
Hipótese dispersiva- admitia que cada
molécula-filha seria formada por porções
da molécula inicial e por regiões
sintetizadas de novo, a partir de
nucleótidos presentes na célula.
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Replicação do DNA
Investigações realizadas por Meselson e Stahl permitiram esclarecer o mecanismo de
replicação do DNA.
Cultivaram bactérias E. coli num meio
de cultura que continha o isótopo
pesado de 15N.

As bactérias produziram bases


azotadas contendo 15N, que ficaram
integradas no seu DNA.

Depois de várias gerações neste meio,


s bactérias foram transferidas para um
meio com isótopo normal 14N.

Deste meio, foram retiradas algumas


bactérias no tempo zero, após vinte
Geração Primeira Segunda
parental Geração Geração
minutos e ao fim de quarenta minutos.

Em cada uma das situações, o DNA foi


extraído e analisado.
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Replicação do DNA
Os resultados das experiências de Meselson e Stahl podem ser interpretados tendo como
base o modelo semiconservativo de replicação do DNA.
As bactérias cultivadas em 15N incorporam
esse azoto, formando um DNA mais denso
que se deposita próximo do fundo do tubo
sujeito a centrifugação.
Num meio com 14N, na primeira geração,
cada molécula de DNA apresenta uma
densidade intermédia, já que possui uma
cadeia com 15N (da geração parental) e outra
com 14N (formada por nucleótidos com azoto
Geração Primeira Segunda
parental Geração Geração presente no meio).
Na segunda geração, metade das moléculas
são formadas por duas cadeias com 14N e a
outra metade das moléculas é formada por
uma cadeia com 15N e outra com 14N. Pode,
Cadeia Nova assim, verificar-se que os resultados apoiam o
mãe cadeia
modelo semiconservativo.
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Replicação do DNA

Primeira replicação Segunda replicação


O modelo conservativo não é consistente com os
resultados, uma vez que, após a primeira
replicação, deveriam ter sido observadas
Hipótese moléculas de DNA com dois valores de densidade:
conservativa
um correspondente à molécula formada
exclusivamente com cadeias pesadas (DNA
parental) e outro correspondente à molécula
Hipótese formada exclusivamente por cadeia leves.
semiconservativa
O modelo dispersivo é consistente com os dados
obtidos na 1ª geração, pois o modelo prevê que se
observem moléculas de DNA com densidade
intermédia.
Hipótese
dispersiva No entanto, segundo o modelo, na 2ª geração
todas as moléculas deveriam continuar a ter a
mesma densidade, embora menos densas que as
da 1ª geração. Em vez disso, surgem 50%de
cadeias leves e 50% de cadeias com densidade
intermédia.

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