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Luíís de Camõõ es, Os Lusíadas O Põeta

Gentis Taí gides D. Sebastiaõ õ Viagem de


Vascõ da Gama aà ÍÍndia Prõpõsiçaõ õ
Ínvõcaçaõ õ Dedicatõí ria
Os Lusíadas, de Luís de Camões
Narraçaõ õ
Juí piter Bacõ
Sííntese
Musas
Veí nus Viagem
Marte Conto Contigo 9
peitõ
ilustre lusitanõ Luíís de Camõõ es Os
Lusíadas Deuses dõ Olimpõ Ílha dõs
Amõres Tempestade Adamastõr Velhõ
dõ Restelõ Beleí m Amõres de Pedrõ e
Íneê s Quinta das Laí grimas Mõndegõ D.
Afõnsõ ÍV Velhõ dõ Restelõ Prõfecias
Reflexõõ es dõ Põeta Fama Glõí ria Vaõ
Cõbiça Gente surda e endurecida
Zeí firõs Feitõs Glõriõsõs da gente de
Lusõ Adamastõr õusadia prõfecias
herõí is nautas Calííõpe Maí quina dõ
Mundõ Teí tis Cessem dõ saí biõ gregõ e
dõ trõianõ
Conto Contigo 9

OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES

Síntese
Canto I

Camões dá a conhecer o assunto da epopeia, isto é, cantar os


feitos gloriosos do povo português (Proposição).
Invoca as Tágides, ninfas do Tejo, pedindo-lhes ajuda para
conseguir levar a cabo a tarefa ousada a que se propunha
(Invocação).
A narrativa épica, em forma de poema, é dedicada a D.
Sebastião (Dedicatória). Camões exalta-o, assim como aos
portugueses.
O poeta dá início à narrativa, no momento em que a frota de
Vasco da Gama já se encontrava no Oceano Índico, no canal de
Moçambique.
Camões refere-se ao consílio dos deuses, que decorre no
Olimpo, e no qual se decide a sorte dos portugueses. Baco é o
único deus que se manifesta contra os portugueses, pois teme ser
esquecido se eles alcançarem o seu objetivo. Marte, Vénus e o
próprio Júpiter são favoráveis a que os descendentes de Luso
alcancem a Índia. A deusa tem motivos pessoais para prestar o seu
apoio aos navegadores, pois sabe que será conhecida e amada
nos locais que eles conquistarem. Júpiter decide a favor dos
portugueses.
No entanto, Baco, disfarçado, criará algumas ciladas aos
portugueses.
Vasco da Gama vence uma escaramuça na praia, passa perto
de Quíloa e fundeia em Mombaça.
O canto termina com as considerações do poeta acerca da
fragilidade do homem.

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Conto Contigo 9

Canto II

O rei de Mombaça convida Vasco da Gama a entrar no porto com


a intenção de destruir a armada. Gama manda a terra dois
condenados que são enganados por Baco, disfarçado de sacerdote
cristão, e, confiando nas informações recebidas, decide entrar na
barra.
Vénus, acompanhada pelas Nereidas, ninfas do mar, vai auxiliar
a armada e salva-a. De seguida, vai ao Olimpo queixar-se a
Júpiter por ele não ter cumprido a promessa de ajudar os
portugueses. Júpiter consola-a, dizendo que verá ainda grandes
feitos realizados pelo seu povo amado. Manda a terra Mercúrio,
que aparece em sonhos ao Gama para lhe dizer que se faça ao
mar.
A armada dirige-se para Melinde, cujo rei visita as naus. Durante
o encontro amigável com o Gama, o rei pede-lhe que lhe conte os
episódios mais gloriosos da história de Portugal.

Canto III

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Conto Contigo 9

Camões invoca Calíope, a musa da poesia, para o auxiliar a narrar


tudo o que Vasco da Gama contou ao rei de Melinde.
O capitão vai louvando os portugueses, ainda que com modéstia.
Descreve a situação geográfica e a história pátria, fala da Europa e
dos povos que a habitam, descreve a Península Ibérica e, por
último, Portugal. Narra a fundação de Portugal, refere o episódio de
Egas Moniz, as batalhas da fundação, a morte de Afonso
Henriques, factos notáveis dos diversos reinados de D. Sancho I,
D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, salientando a conquista do
Algarve aos mouros, D. Dinis, com a fundação da universidade e D.
Afonso IV, com destaque para o episódio da Formosíssima
Maria, o de Inês de Castro e o episódio relativo à Batalha do
Salado. Refere-se, de seguida, a D. Pedro I e a D. Fernando, não
esquecendo o seu casamento com Leonor Teles, com as suas
consequências desastrosas para o reino.

Canto IV

Vasco da Gama narra a morte de D. Fernando e as crises da


independência, a aclamação do Mestre de Avis, o assassinato do
Conde Andeiro e as tentativas do rei de Castela para se apoderar
do trono português. Relata a invasão de Portugal e a resistência de
Nun’Álvares Pereira (revolução de 1383-85), com destaque para a
batalha de Aljubarrota, a expedição a Ceuta e o falecimento de D.
João I.
Dá a conhecer a sucessão de D. Duarte e o cativeiro do Infante
D. Fernando. Refere-se a D. Afonso V e à sua política africana.
Conta as viagens de Pêro da Covilhã e o sonho profético de D.
Manuel, a quem os rios Ganges e Indo profetizaram futuras glórias
no Oriente.
D. Manuel confia a Gama o comando da expedição à Índia por
mar. O poeta fala, ainda, do embarque (despedidas em Belém),
com a vigília na capela de Belém, e reproduz o discurso profético e
pessimista do Velho do Restelo, com que finaliza o canto.

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Conto Contigo 9

Canto V

Vasco da Gama continua a narração ao rei de Melinde. Este ouve-a


atentamente, com a sua comitiva.
Descreve o início da viagem, a passagem do Equador, os
fenómenos meteorológicos que presenciou, como o fogo de
Santelmo e a tromba marítima. De seguida, dá a conhecer o
desembarque em Santa Helena e destaca o episódio de Fernão
Veloso, que confiou demasiadamente nos nativos, tendo, depois,
que fugir.
Posteriormente, salienta o episódio do Adamastor, o qual se
enfurece com o atrevimento e a ousadia dos portugueses por
dobrarem o cabo e lhes vaticina grandes sofrimentos.
Conta, de seguida, o que se passou na aguada de S. Brás e no
rio dos Bons Sinais, as doenças (escorbuto) e a morte de
marinheiros e, finalmente, a chegada acolhedora a Melinde.
Compara a sua viagem com as fabulosas expedições de Ulisses e
de Eneias.
O rei de Melinde regressa a terra e Camões termina o canto com
uma longa divagação em que critica os seus contemporâneos por
desprezarem a arte poética.

Canto VI

O rei de Melinde dá festas em honra dos portugueses e concede a


Vasco da Gama um piloto seguro e leal, que deverá conduzir a
armada até Calecut. O rei despede-se com grande amizade.
A armada parte de Melinde com mar sereno e bom tempo. Baco,
ao avistar os portugueses prestes a chegar à Índia, desce ao
palácio de Neptuno, convoca as divindades marinhas e ordena a
Eólo que solte os ventos de encontro às naus e as afunde.
Enquanto isso, os marinheiros, distraídos com narrativas contadas
por Fernão Veloso, como o episódio dos Doze de Inglaterra, mal se
apercebem da tempestade que principia. Nesse momento, Gama
invoca a proteção divina e, ao romper da manhã, Vénus desce com
as ninfas em auxílio dos portugueses, acalmando os ventos.
Terminada a tempestade, avista-se Calecut e Vasco da Gama,
ajoelhado, agradece a Deus o bom termo da viagem.
Camões termina o canto, tecendo considerações sobre o valor
da fama e da glória alcançadas através dos feitos gloriosos.

Canto VII
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Conto Contigo 9

A armada chega a Calecut.


O poeta faz considerações sobre o procedimento das nações
cristãs perante a arrogância dos muçulmanos.
Gama entra no porto e, de seguida, é feita a descrição
geográfica da Índia. Entretanto, um emissário vai a terra anunciar
ao Samorim a chegada dos portugueses e encontra o mouro
Monçaide que o agasalha e o acompanha às naus. O mouro
descreve Malabar.
Gama vai a terra, onde é recebido pelo Catual, visita um templo
em Calecut e segue para o palácio do Samorim, onde tem uma
entrevista com o rei.
O Catual hospeda Vasco da Gama em casa e pede a Monçaide
informações sobre os descendentes de Luso. Por conselho deste,
visita a armada e solicita a Paulo da Gama que lhe explique o que
representam as figuras das bandeiras. Paulo da Gama vai iniciar a
explicação, contudo, o poeta finaliza o canto com uma invocação
às ninfas do Tejo e do Mondego, lamentando a sua sorte e as
perseguições sofridas, assim como critica os que exploram e
oprimem o povo.

Canto VIII

Paulo da Gama explica ao Catual o significado dos símbolos


presentes nas bandeiras, destacando os feitos gloriosos dos
portugueses e criticando o pouco apreço aos artistas.
O Catual retira-se para terra e os adivinhos vaticinam que a Índia
será subjugada pelos portugueses.
Baco faz nova investida contra os portugueses, surgindo em
sonhos a um sacerdote muçulmano e instiga-o contra os
navegadores.
Gama tem nova entrevista com o Samorim e obtém licença para
regressar às naus. O Catual impede-o e prende-o em casa, só
deixando partir os nautas a troco de mercadorias, como resgate.
Por último, o poeta termina o canto com considerações e
reflexões sobre os malefícios do ouro, rei do mundo.

Canto IX

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Conto Contigo 9

O Catual retém a armada portuguesa, sem lhe comprar a


mercadoria, até à chegada das naus de Meca.
Vasco da Gama é avisado por Monçaide e, tendo conhecimento
de que os feitores portugueses estão presos, levanta ferro, levando
a bordo, em represália, alguns mercadores de Calecut. As
mulheres destes, ao saberem do sucedido, pediram ao Samorim
que libertasse os portugueses, efetuando-se, assim, a troca de
prisioneiros.
Finalmente, a armada parte rumo a Portugal.
Vénus encontra-se com Cupido e decide recompensar os nautas
pelos esforços realizados e dificuldades passadas. Cupido faz
enamorar as Nereidas, que seguem com Vénus para a Ilha dos
Amores, onde os portugueses desembarcam e são acolhidos pelas
ninfas. Tétis recebe Vasco da Gama e explica-lhe a razão daquele
encontro – prémio merecido pelos “longos trabalhos” passados.
O poeta encerra o canto com uma alegoria da Ilha dos Amores,
refletindo sobre como alcançar a Fama e considerando a glória
como prémio dos feitos valorosos.

Canto X

Tétis oferece um banquete aos portugueses e às ninfas.


Depois de uma invocação a Calíope pelo poeta, uma ninfa,
cantando, profetiza os feitos futuros dos navegadores e conta a
história dos governadores que a Índia terá.
Tétis, terminado o festim, conduz Gama ao cume de um monte,
mostra-lhe a “Máquina do Mundo”, uma miniatura do Universo, e
descreve-lhe a Terra, em particular as costas de África, Ásia e
América, que serão dominadas pelo império português. De
seguida, despedem-se e os nautas dirigem-se para Lisboa.
Camões termina a narrativa épica, lamentando a indiferença a
que são votadas as letras em Portugal, sentindo-se
incompreendido. Exorta D. Sebastião a ser um rei exemplar e que
continue a glória dos portugueses, levando a cabo a conquista do
norte de África.

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Conto Contigo 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Benedito, Silvério (2002). Para uma leitura de Os Lusíadas de Luís de Camões,


Editorial Presença.

Cidade, Hernâni (1985). Luís de Camões, o épico, Editorial Presença.

Pais, Amélia Pinto (2008). Para compreender Os Lusíadas, Areal Editores.

Pais, Amélia Pinto (2012). Os Lusíadas em prosa, Areal Editores.

Saraiva, António José (1982). Os Lusíadas, de Luís de Camões, Figueirinhas.

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