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QOAA-AFN/2019

TURMA MÁSTER
CONHECIMENTOS GERAIS MÓDULO – I

JANEIRO - FEVEREIRO
2019

PORTUGUÊS E REDAÇÃO Prof. Rafael Dias MATEMÁTICA


Prof. César Loyola GEOGRAFIA
ECÔNOMICA Prof. Odilon Lugão HISTÓRIA
MILITAR NAVAL Prof. Vagner Souza

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MATERIAL INTERNO DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS


Proibida a reprodução total ou parcial

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CURSO www.cursoadsumus.com.br – adsumus@cursoadsumus.com.br - ESTUDE COM QUEM APROVA!


P
O
R
T
U
G
U
Ê
S
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1) Indique a função sintática do termo destacado de acordo com o código:
OD - objeto direto
OI - objeto indireto.
A seguir, substitua o objeto pelo pronome oblíquo átono apropriado (o, os, a, as, lhe ou lhes).

a) Faltou patriotismo aos membros do parlamento. ( )


_____________________________________________________________________________

b) Muitos estudantes queriam efetivar sua cidadania. ( )


_______________________________________________________________________________________

c) Adoro música popular brasileira. ( )


_______________________________________________________________________________________

d) A todos os presentes comunico meu afastamento do cargo de diretor. ( )


_______________________________________________________________________________________

e) A todos os presentes comunico meu afastamento do cargo de diretor. ( )


_______________________________________________________________________________________

f) Paguei todas as minhas dívidas. ( )


_______________________________________________________________________________________

g) Paguei a todos os meus credores. ( )


_______________________________________________________________________________________

h) Entregarei nossas reivindicações ao presidente da comissão. ( )


_______________________________________________________________________________________

i) Entregarei nossas reivindicações ao presidente da comissão. ( )


______________________________________________________________________________________

2) Indique as circunstâncias expressas pelos adjuntos adverbiais destacados nas frases seguintes:

a) De repente, tudo se modificou.


_______________________________________________________________________________________

b) Chegou silenciosamente a casa às 8h.


_______________________________________________________________________________________

c) À noite se podem perceber com muita clareza os efeitos benéficos do silêncio.


_______________________________________________________________________________________

d) As obras foram precipitadamente concluídas.


_______________________________________________________________________________________

e) Viajei de trem por toda a Europa.


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f) Trata-se, obviamente, de produtos baratos.


_______________________________________________________________________________________

g) Minha cidade natal fica no pampa gaúcho.


_______________________________________________________________________________________

h) Na próxima segunda-feira, não haverá expediente das sete às dez da manhã.


_______________________________________________________________________________________

i) A mocinha quase morreu de vergonha.


_______________________________________________________________________________________

j) Sem trabalho, nada acontece.


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l) Apesar do barulho, o rapaz conseguiu estudar satisfatoriamente para os exames.


_______________________________________________________________________________________

m) Não corte linhas com os dentes.


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3) Empregue os sinais de pontuação necessários à organização das frases seguintes. Há casos em que não é
necessário vírgula alguma.

a) O descomunal e despropositado investimento em rodovias mal planejadas foi lavado do mapa pelas primeiras chuvas
do verão.

b) Têm feito sensíveis progressos os agricultores que optaram por culturas voltadas ao consumo interno.

c) Foram postos de lado os mal-entendidos as disputas mesquinhas a estupidez mútua.

d) Transmiti os cumprimentos de meus colegas aos representantes das demais escolas da região.

e) Diferentes versões foram transmitidas por rádios jornais e canais de TV.

f) Aos que se sentem prejudicados cabe-lhes o direito de recorrer à Justiça.

g) Quero mais atenção mais interesse mais aplicação.

h) Precisa-se de dois torneiros cinco operadores de retífica oito mecânicos de manutenção e dez eletricistas naquela
fábrica de motores.

i) O Brasil país que via seus jovens como garantia de um grande futuro parece ter optado por simplesmente eliminar
boa parte desses jovens.

j) Acorde menino e vá ver a vida lá fora.

k) A cidadania essa ilustre desconhecida ainda passa ao largo de muitas mentes brasileiras.

l) Sob aquelas velhas árvores ali perto do poço repousam muitos dos meus sonhos.

m) Daqui a dois anos poderemos avaliar os efeitos dessas medidas.

n) Vive-me pedindo que o ajude que intervenha em seu favor que faça as coisas por ele.

o) Não creio que tudo possa ser resolvido com palavras e intenções.

p) Faço-lhe um pedido compreender nossos problemas.

q) É surpreendente constatar que muitos ainda acreditam ser possível resolver nossos problemas com promessas
demagógicas.

r) A Biologia que estuda a organização das formas de vida no planeta tem conhecido notável desenvolvimento nos
últimos quinze anos.

s) Naquela época era comum referir-se jocosamente aos botafoguenses cujo time que não era campeão havia mais de
quinze anos.

t) O vulto que vi ontem no quintal não sai de minha lembrança.

u) Se tudo desse certo logo estaríamos em casa.

v) Logo estaríamos em casa se tudo desse certo.

w) Como não houve interessados o concurso foi suspenso.

y) As praias estão poluídas porque não se fizeram investimentos em saneamento básico.

z) O time empenhou-se mas não conseguiu superar o adversário.

4) Pontue adequadamente os períodos seguintes:

a) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia portanto deve ter seu uso ampliado e estimulado.

b) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia deve ter seu uso ampliado e estimulado portanto.
5) Explique a diferença de sentido entre frases:

a) Muitos espíritos sem dúvida passarão a duvidar.

Muitos espíritos, sem dúvida, passarão a duvidar.

______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

b) Os alunos do terceiro ano que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor devem comparecer à
secretaria a partir de segunda-feira.

Os alunos do terceiro ano, que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor, devem comparecer à
secretaria a partir de segunda-feira.

______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

6) Assinale a alternativa em que a pontuação não pode ser aceita:

a) Os homens fazem as leis; as mulheres, os costumes.


b) Cada livro dele, de parte o estilo, traz uma novidade.
c) Cabral, descobridor do Brasil dizia: "Ingrata pátria não terá meus ossos".
d) Às vezes, lá em casa, um simples telefonema podia suscitar a ocorrência de um cataclismo.
e) Comigo, meu bem, é que você não pode, por enquanto, contar.

7) Assinale a alternativa em que o período proposto está corretamente pontuado:

a) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone.
b) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra, como é que se explica a vitória
eleitoral de Gladstone.
c) Neste ponto, viúva amiga é natural que, lhe perguntes a propósito da Inglaterra como é que se explica a vitória
eleitoral, de Gladstone.
d) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes a propósito da Inglaterra, como é que se explica, a vitória
eleitora de Gladstone.
e) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é, que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone?

8) Nesta frase, um imaginário outdoor: Este é o refrigerante amigo, dos seus amigos!
a. O emprego da única vírgula é suficiente para que se entenda amigo como um vocativo.
b. Falta uma vírgula depois de refrigerante, se a intenção é utilizar amigo como vocativo.
c. Falta uma vírgula depois de este, se a intenção é dar ênfase ao destinatário da frase.
d. O emprego da vírgula está correto, se a intenção é utilizar dos seus amigos como complemento do nome amigo.
e. A vírgula deve ser abolida, se a intenção é empregar amigo como vocativo.

9. Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase: “Guri que finta banco,
escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar”. ( Lourenço Diaféria)
a) Separar o aposto.
b) Separar o vocativo
c) Separar orações coordenadas assindéticas.
d) Separar a oração subordinada adverbial que antecede a principal.
e) Separar palavras com a mesma função sintática.

10. Assinale a alternativa em que não há erro de pontuação.


a) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
b) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
c) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
d) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
e) A obscenidade existe, e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
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11. Considere as seguintes afirmações sobre a pontuação das frases a seguir.

I. “As famílias pobres e exploradas buscam sobreviver, na desigualdade, através do trabalho.” (O par de vírgulas
marca um adjetivo deslocado.)
II. “Isso acontece [...] em casos de invalidez, acidente, separação, desemprego e doença.” (As vírgulas separam termos
de mesma função sintática.)
III. “Estas situações devem ser entendidas não como resultantes de dramas ou histórias isoladas e individuais das
famílias pobres, mas como parte da história social da exploração”. (A vírgula é empregada por força da conjunção
adversativa.)
Está(ao) correta(s):
a. Apenas a afirmativa I.
b. Apenas a afirmativa II.
c. Apenas a afirmativa III.
d. A afirmativa I e a II.
e. A afirmativa II e a III

12. Na frase “Temos presenciado, neste país, um aumento considerável de loucos”, as vírgulas são empregadas para
destacar um termo deslocado, como na frase:
a) O louco nada percebe, nada reclama, nada sente.
b) Há loucos, de uma loucura mansa, perambulando pelas ruas.
c) A loucura existe, meus amigos, embora seja difícil de percebê-la.
d) Deve haver uma saída, isto é, uma solução para o problema da loucura.
e) Não tem havido, ultimamente, um trabalho social voltado para os loucos.

13. Considere os períodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes.

I. Pedro, o gerente do banco ligou e deixou um recado.


Pedro, o gerente do banco, ligou e deixou um recado.

II. De repente, perceberam que estavam brigando à toa.


De repente perceberam que estavam brigando à toa.

III. Os doces visivelmente deteriorados foram postos na lixeira.


Os doces, visivelmente deteriorado, foram postos na lixeira.

Com a alteração da pontuação, houve mudança de sentido somente em:


a. I.
b. II.
c. I e II.
d. I e III.
e. II e III.

14. “ A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos
do publico.”; a segunda e terceira vírgulas desse segmento:
a) Destacam um esclarecimento do autor;
b) Separam o aposto do resto da frase;
c) Mostram uma alteração na ordem direta dos termos;
d) Indicam fala do autor com o leitor;
e) Separam orações.
Máster 2
1.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
c) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos
d) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”.
e) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PREFÁCIO

São os primeiros cantos de um pobre poeta. Desculpai-os. As primeiras vozes do sabiá não têm a doçura dos seus
cânticos de amor.
É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço.
Cantos espontâneos do coração, vibrações doridas da lira interna que agitava um sonho, notas que o vento levou, –
como isso dou a lume essas harmonias.
São as páginas despedaçadas de um livro não lido...
E agora que despi a minha musa saudosa dos véus do mistério do meu amor e da minha solidão, agora que ela vai
seminua e tímida por entre vós, derramar em vossas almas os últimos perfumes de seu coração, ó meus amigos,
recebei-a no peito, e amai-a como o consolo que foi de uma alma esperançosa, que depunha fé na poesia e no
amor – esses dois raios luminosos do coração de Deus.
AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. In: Obra completa. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2000. p. 120.

2. No prefácio, a cena enunciativa coloca o autor e o leitor em um mesmo tempo e espaço. Quais elementos linguísticos
contribuem para esse efeito no diálogo?
a) As vozes em terceira pessoa e a palavra “primavera”.
b) Os enunciados negativos e o termo “lira”.
c) As orações adversativas e o substantivo “poeta”.
d) Os argumentos explicativos e o adjetivo “pobre”.
e) As frases imperativas e o advérbio “agora”.

3. Pela primeira vez um filme catarinense concorreu à vaga para representar o Brasil no Oscar. A Antropologa, dirigido
por Zeca Pires, disputou a vaga com outros quatorze filmes, numa lista que incluiu Tropa de Elite 2, de José Padilha,
e Bruna Surfistinha, de Marcus Balbini. Zeca Pires considerava suas chances remota, mas avaliava que, ao
participar da disputa, o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência, que
provavelmente não iriam assistir ao longa em outra situação. (...)
Fonte: Candidatura que vale ouro. Diário Catarinense. Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 5 adaptado).

Com relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA.


a) O adjetivo “remota”, no segundo parágrafo, refere-se ao substantivo “chances”; deveria, portanto, ser usado no plural.
b) Segundo o texto, os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha vão representar o Brasil na disputa
do Oscar.
c) O trecho “Zeca Pires considerava suas chances remota” indica que ele acreditava que havia pouca possibilidade de
seu filme ser escolhido.
d) No primeiro parágrafo, encontram-se dois numerais ordinais: “primeira” e “quatorze”.
e) No trecho “o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência”, ocorrem dois artigos, os
quais antecedem os dois únicos substantivos do trecho.

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4. Assinale a alternativa cuja frase contém um numeral cardinal empregado como substantivo.
a) Há muitos anos que a política em Portugal apresenta...
b) Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o Poder...
c) ... os cinco que estão no Poder fazem tudo o que podem para continuar...
d) ... são tirados deste grupo de doze ou quinze indivíduos...
e) ... aos quatro cantos de uma sala...

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa:

Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso?
Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de
dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de
jurisdição constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e instituições dotadas da
prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável de interesses, de visões,
que acaba causando a intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando
margem a esse tipo de acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são
analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. É uma insanidade.
Veja, 15/06/2011.

5. No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua
ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,
a) figurado e próprio.
b) abstrato e concreto.
c) específico e genérico.
d) técnico e comum.
e) lato e estrito.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da 7brincadeira, do 1faz de conta que 8luta, mas joga com 3o outro, que simula um
9golpe e tira 4o outro para dançar e que tem uma vinculação 5étnica e racial com o percurso e o lugar da 2negritude

em nosso país, acabou, em algumas 6escolas, ensinada sob o 10controle da 11esportivização, com regras e
pontuações.

Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação,
Volume 1, 2008, p.231.

6. Qual alternativa apresenta uma análise correta sobre o conteúdo ou a organização linguística do fragmento?
a) Na linha 1, no contexto em que são usados, os substantivos jogo, brincadeira e faz de conta se opõem para evidenciar
os contrastes da capoeira como prática escolar.
b) Os processos de formação de faz de conta (ref. 1) e negritude (ref. 2) são, respectivamente, derivação e composição.
c) As duas ocorrências de o outro (ref. 3 e 4) servem para fazer referência a um espectador qualquer de um jogo de
capoeira, indeterminando essa referência.
d) Sem prejuízo da adequação gramatical, o adjetivo composto étnico-racial poderia substituir a sequência dos dois
adjetivos empregados na referência 5.
e) O pronome indefinido que acompanha escolas (ref. 6) evidencia que a crítica feita estende-se às escolas brasileiras
em geral.

7. Na frase: Do velho sentado num banquinho velho, observa-se:


a) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo.
b) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo.
c) Primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo.
d) Primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo.
e) No texto, nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo, nem de
substantivo.

8. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros
que fugiram (...)
Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática e o significado, verifica-se que faz-sono é
a) substantivo.
b) adjetivo.
c) verbo.
d) advérbio.
e) interjeição.
9. Na frase: “A intensa luta contra a mortalidade infantil...” em relação às palavras que a constituem, temos presente,
respectivamente, as seguintes classes ou categorias gramaticais:
a) artigo, substantivo, substantivo, verbo, artigo, substantivo, adjetivo.
b) artigo, adjetivo, substantivo, preposição, artigo, substantivo, adjetivo.
c) pronome, adjetivo, substantivo, verbo, artigo, substantivo, adjetivo.
d) artigo, substantivo, verbo, preposição, artigo, substantivo, adjetivo.
e) pronome pessoal oblíquo, adjetivo, substantivo.

10. No trecho, “Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto, sem derivativo” (ref.3), o termo sublinhado pode
ser classificado morfologicamente como
a) substantivo.
b) adjetivo.
c) advérbio.
d) verbo.
e) conjunção.

11. Considere o trecho: “Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está
muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está
resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.
As palavras grifadas são
a) predicados verbais.
b) núcleos do sujeito.
c) substantivos.
d) advérbios.
e) adjetivos.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

12. Considerando as frases a seguir:

I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.


II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.
a) Na frase II, “tamanho” é um pronome demonstrativo, pois substitui o substantivo “bolsa”.
b) Na frase II, segundo a norma padrão, é inadequada a concordância de número entre o sujeito e o verbo.
c) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, advérbio e pronome.
d) Na frase I, é inadequada a concordância do pronome possessivo com o substantivo “Luiz Vitão”.
e) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não aparece na tira.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
VESTIBULAR

Vestibular, aquilo que o Ministério da Educação estuda agora extinguir, é um brasileirismo para algo que em Portugal
costuma ser chamado de exame de acesso à universidade. Trata-se de um adjetivo que se substantivou, num
processo semelhante ao que ocorreu com celular, qualificativo de telefone, 2que tenta – e 3na maioria das vezes
consegue – expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente alegação de redundância, tomando para si o
lugar de substantivo. Pois o exame vestibular, de tão consagrado no vocabulário de gerações e gerações de
estudantes brasileiros que perderam o sono por causa dele, acabou conhecido como vestibular só. 1E qualquer
associação remota com a palavra que está em sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse processo.
4Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora que, com certa dose de pernosticismo,

levou a palavra vestibular a ser escolhida para qualificar o processo de seleção de candidatos ao ensino superior.
Vestíbulo (do latim vestibulum) é, na origem, um termo de arquitetura que significa pórtico, alpendre ou pátio externo,
mas que pode ser usado também, em sentido mais amplo, para designar um átrio, uma antessala, qualquer cômodo
ou ambiente de passagem entre a porta de entrada e o corpo principal de uma casa, apartamento, palácio ou prédio
público. Para quem prefere uma solução anglófona, estamos falando de hall ou lobby.
Como é um ambiente de transição entre o lado de fora e o lado de dentro, vestíbulo ganhou ainda por extensão, em
anatomia, o sentido de “cavidade que dá acesso a um órgão oco” (Houaiss). Antes de ser admitido no vocabulário
da educação, “sistema vestibular” já tinha aplicação na linguagem médica como nome dos pequenos órgãos
situados na entrada do ouvido interno, responsáveis por nosso equilíbrio.
(Adaptado de: RODRIGUES, S. Vestibular. Disponível em:
<http://revistadasemana.abril.uol.com.br/edicoes/81/palavradasemana/materia_ palavradasemana_431845.shtml>.
Acesso em: 6 jun. 2009.)

13. Com relação aos recursos linguísticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir:

I. Na sentença “E qualquer associação remota com a palavra que está em sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse
processo” (ref. 1), a conjunção “e”, que nesse caso tem valor adversativo, pode ser substituída pela conjunção
“porém”.
II. No trecho “que tenta – e na maioria das vezes consegue – expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente
alegação de redundância” (ref. 2), a palavra “sob” pode ser substituída por “com base em”.
III. No primeiro parágrafo, a sequência “na maioria das vezes consegue” (ref. 3) pode, facultativamente, ser substituída
por “na maioria das vezes conseguem”.
IV. No trecho “Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora” (ref. 4), para introduzir
uma situação hipotética, pode-se substituir a palavra “quando” por “se” e fazer as devidas alterações verbais.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e III são corretas.


b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Hino Nacional
Carlos Drummond de Andrade

Precisamos descobrir o Brasil!


Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
05 Precisamos colonizar o Brasil.

Precisamos educar o Brasil.


Compraremos professôres e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos 'dancings' e subconvencionaremos as elites.
10 O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia
alemãs gordas, russas nostálgicas para
'garçonettes' dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
15 Não convém desprezar as japonêsas...

Cada brasileiro terá sua casa


com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.

20 Precisamos louvar o Brasil.


Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
25 os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...

Precisamos adorar o Brasil!


Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão
no pobre coração já cheio de compromissos...
se bem que seja difícil compreender o que querem êsses homens,
30 por que motivo êles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos.

Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!


Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
êle quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
35 Nosso Brasil é o outro mundo. Êste não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?

14. A questão a seguir refere-se ao texto adiante. Analise-a e assinale a alternativa incorreta.
a) 'fidelíssima'(v.14) é superlativo sintético, seu equivalente analítico é 'muito fiéis'.
b) 'elétricos'(v.17) está se referindo aos dois substantivos antecedentes, teria o mesmo efeito se usado no singular.
c) 'inenarráveis'(v.25) significa, originalmente, 'o que não pode ser narrado', pode ser substituído aqui por 'fantástico'.
d) 'difícil', (v.27) a ideia de superlativo pode ser dada pelo sufixo '-imo', na linguagem erudita, ou pela repetição ('difícil,
difícil'), na linguagem coloquial.
e) 'sem igual'(v.21) não tem o mesmo valor semântico de 'ímpar'.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso
reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades
pessoais importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita
gente boa, com o Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus
ministros. A prova de que ela é divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram.
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a
ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse
caso, ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto
a universidade se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja.
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir
que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante
esses itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a
soberania justa. Só resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida.
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial
decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e
sérias. No Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo.
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas,
religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas
últimas, sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo,
17/10/1994, 1º caderno, página 3)

15. Em:
I - CERTAS instituições encontram sua autoridade na palavra divina.
II - Instituições CERTAS encontram caminho no mercado financeiro.

As palavras, em destaque, são, no plano morfológico e semântico (significado)


a) adjetivo em I e substantivo em II, com significado de "algumas" em I e "corretas" em II.
b) substantivo em I e adjetivo em II, com significado de "muitas" em I e "íntegras" em II.
c) advérbio em I e II, com significado de "algumas" em I e "algumas" em II.
d) adjetivos em I e II, com significado de "algumas" em I e "íntegras" em II.
e) advérbio em I e adjetivo em II, com significado de "poucas" em I e "poucas" em II.

16. Assinale a opção em que se identifica CORRETAMENTE a classe gramatical das palavras destacadas nos trechos
a seguir:
a) "projetar a PROVÁVEL tendência futura da VIDA entre os sexos" Substantivos, sendo que o segundo faz parte de
uma locução adjetiva.
b) "que teria se iniciado na DÉCADA de 70, impulsionada por dez ANOS de avanço feminino" Advérbios, expressando
noção de tempo.
c) "homens QUE incorporaram OUTRAS atitudes" Pronomes, sendo o primeiro classificado como relativo e o segundo
como indefinido.
d) "ela reconhece QUE os homens tiveram pouco tempo PARA incorporar as transformações" Conjunções,
estabelecendo ligação entre as orações.
e) "SEM rancores, MAS não menos inquieta" Preposições, subordinando um elemento da frase a um outro elemento
anterior.

17. Em qual das opções há uma análise ERRADA quanto à variação nominal de gênero ou de número?
a) homem - mulher
Substantivos que indicam oposição semântica de sexo através de vocábulos distintos.
b) jornalista - amante
Substantivos com uma só forma para os dois gêneros.
c) o rapaz ALEMÃO - a moça ALEMÃ
Adjetivos cujo plural apresenta grafia e pronúncia iguais.
d) muito frio - friíssimo
Formas do superlativo absoluto: o analítico e o sintético.
e) vice-diretor - beija-flor
Compostos cuja flexão de plural só ocorre no segundo elemento.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"... um mal que mata e não se vê".
"que mal me tirará o que eu não tenho".
"O homem, mal vem ao mundo, já começa a padecer."

18. Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem: substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a alternativa em que
esta palavra venha convenientemente substituída por equivalentes destas três categorias gramaticais, na mesma
ordem:
a) Por castigo dos meus pecados. Fala e escreve erradamente. Logo que você saiu, ele chegou.
b) A custo conseguiu pronunciar umas poucas palavras. Agiu irregularmente em relação a este processo. Falou de sua
doença.
c) Calculou erradamente o resultado da experiência. Assim que se retiraram, desabou o temporal. Riu-se do sofrimento
que te causou.
d) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que lhe trouxe. Tão logo ganhou a rua, foi vítima de atropelamento. Julgou
injustamente a atitude que tomamos.
e) Para surpresa nossa, apenas recebeu o pacote, saiu. Está muito doente. Não imaginava que lhe causaria tanto
prejuízo.

Máster 3

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei à altura da vida em que tudo de bom era
no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não
ser reacionário. (...) O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro
matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso
secundário e a gente tinha de se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem
diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruibarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente.
(...) Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente pela
vida afora. (...) Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da
Universidade Federal da Bahia e me designaram para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de
professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças
pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó,
gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas em voz alta
(sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o
plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então,
eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra 'for' tanto podia ser do verbo 'ser' quanto do verbo 'ir'.
Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.
'-Esse for aí, que verbo é esse?' Ele considerou a frase longamente, como se estivesse pedindo que resolvesse a
quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras, e me encarou sorridente. '-Verbo for' '-Verbo o quê?' '-Verbo
for' '-Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo'. 'Eu fonho, tu fões, ele fõe' - recitou ele, impávido - 'Nós fomos,
vós fondes, eles fõem'. (...) Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm,
devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar."
(João Ubaldo Ribeiro, "O Verbo 'For' ". O ESTADO DE SÃO PAULO, 13/setembro/98)

1. Assinale a alternativa correta:


a) Há um erro intencional de gramática na seguinte frase "Havia provas escritas e orais", pois, quando significa "existir",
o verbo "haver" deve concordar com seu sujeito, cujo núcleo é, no presente caso, "provas".
b) Na frase "tinha só quatro matérias", a palavra em maiúsculo tem o mesmo significado que em: "Eu tinha fama de
professor carrasco".
c) O autor invoca o "sentido antigo" do adjetivo "chocante" (aquele ou aquilo que choca, ofende), porque este se opõe
a um sentido moderno (muitíssimo bom), presente na linguagem coloquial dos jovens.
d) A frase "a gente tinha de se virar por fora" faz recurso ao registro coloquial da linguagem e, se fosse transposta para
a norma culta do idioma, seria "a gente virar-se-ia por fora".
e) Na frase "sendo que esta não constava dos currículos", o pronome destacado tem como antecedente o substantivo
"matéria" com o qual concorda em gênero e número.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. O termo já se
tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil.
Ele faz parte de um conjunto de cerca de 6.000 novas palavras incluídas na recente edição do "Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa", lançado pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de reconhecidas, as
novas palavras passam a ter uma grafia oficial definida.
Agora são aceitas expressões como "deletar um arquivo", "assistir a uma teleconferência" e até "tomar suco de
acerola", frutinha comum no mercado, mas rara nos dicionários.
Também foram incluídos "Internet", "intranet", "scanear", "mouse", "teleducação" e "acessar", entre outros já de uso
corrente. Eles se somam às 400 mil palavras da primeira edição do vocabulário, de 1982.
Diferentemente de um dicionário, que explica o significado de um termo, um vocabulário apenas relaciona palavras.
Seu objetivo é consolidar a grafia delas (o modo como são escritas), classificá-las segundo o gênero (masculino ou
feminino) e categoria morfológica (substantivo, adjetivo etc). É também um instrumento normatizador oficial, por ser
da Academia. (...)
Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de pessoas. Além
da difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", explica Antônio José
Chediak, coordenador da equipe que fez o vocabulário.
O mesmo não ocorre com "printar". "Em português, existe a palavra imprimir. Julgamos que o uso de "printar" não
é amplo o suficiente para incorporá-lo como palavra nova", diz Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira
de Letras.
A diferença entre os dois casos é explicada por um limite: a manutenção da identidade de uma língua. "É preciso
estar aberto à globalização, evitando exageros."
(FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98)

2. "Agora são aceitas expressões como 'deletar um arquivo', 'assistir a uma teleconferência' e até 'tomar suco de
acerola'..."
O significado de ATÉ coincide com o do texto anterior em:
a) Vou até o supermercado fazer compras para o Natal.
b) Mesmo que você me peça, só esperarei até as 5 horas.
c) O chefe do departamento até que apreciou nosso relatório.
d) Queria dançar até sentir os pés dormentes.
e) Até o dono da escola prestigiou o nosso espetáculo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


1 Educai o coração da mulher, esclarecei seu intelecto com o estudo de coisas úteis e com a prática dos deveres,
inspirando nela o deleite que se experimenta ao cumpri-los; purgai a sua alma de tantas nocivas frivolidades pueris
de que se acha rodeada mal abre os olhos à luz.
2 Cessai aqueles tolos discursos com os quais atordoais sua razão, fazendo-a crer que é rainha, quando nada mais
é que a escrava dos vossos caprichos. Não façais dela a mulher da Bíblia; a mulher de hoje em dia pode sair-se
melhor do que aquela; nem muito menos a mulher da Idade Média: da qual estamos todas tão distantes que não
poder-nos-ia servir de modelo; mas a mulher que deve progredir com o século dezenove, ao lado do homem, rumo
à regeneração dos povos.
3 Guarde-se bem o homem de ter a mulher para seu joguete, ou sua escrava; trate-a como uma companheira da sua
vida, devendo ela participar de suas alegres e tristes aventuras; considere-a desde o berço até seu leito de morte,
como aquela que exerce uma influência real sobre o destino dele, e por conseguinte sobre o destino das nações;
dedique-lhe, por último, uma educação como exige a grande tarefa que ela deve cumprir na sociedade como o
benéfico ascendente do coração; e a mulher será como deve ser, filha e irmã dedicadíssima, terna e pudica esposa,
boa e providente mãe.
(FLORESTA, Nísia. Cintilações de uma alma brasileira. (1859) Florianópolis/ Santa Cruz: Ed. Mulheres/ Ed. Da UNISC,
1997. p. 115-7.)

3. Assinale a opção em que o termo em destaque não se vincula sintaticamente ao substantivo que o antecede:
a) "esclarecei seu intelecto COM O ESTUDO DE COISAS ÚTEIS" (par.1)
b) "Cessai aqueles todos discursos COM OS QUAIS atordoais sua razão" (par.2)
c) "a mulher DE HOJE EM DIA pode sair-se melhor do que aquela" (par.2)
d) "quando nada mais é que a escrava DOS VOSSOS CAPRICHOS" (par.2)
e) "trate-a como uma companheira DA SUA VIDA" (par.3)

4. PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO.


As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,
a) locução adverbial - adjetivo - substantivo
b) advérbio - substantivo - locução adjetiva
c) locução prepositiva - adjetivo - locução adjetiva
d) locução prepositiva - adjetivo - locução adverbial
e) locução adverbial - advérbio - substantivo
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
1Neste momento, o bordado está pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura

dos pontos pela das palavras, o que me parece um exercício bem mais difícil.
2Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que já não tenho. 3Esforço-me e vou

conseguindo vencer minhas deficiências. 4As palavras, porém, são mais difíceis de adestrar e vêm carregadas de
uma vida que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. 5São teimosas, ambíguas e ferem. 6Minha
luta com elas é uma luta extenuante. 7Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras,
mas tenho a certeza que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do
bordado e ao fim desse texto, algo de delicado, recôndito e imperceptível sobre o meu próprio destino e sobre o
destino dos seres que me rodeiam. 8Ontem, quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de
pessoas com quem não convivia há muito tempo, ou convivia muito pouco, de cuja existência tinha esquecido.
9Mulheres de meia-idade que compravam lãs para bordar tapeçarias, selecionando animadamente e com grande

competência os novelos, comparando as cores com os riscos trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o
tamanho do bastidor. 10Incorporei-me a elas e comecei a escolher, com grande acuidade, as tonalidades das minhas
meadas de linha mercerizada. 11Pareciam pequenas abelhas alegres (...), levando a sério as suas tarefas. (...)
12Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada, sua capacidade de bordar dava-lhes uma dignidade e um

aval. 13Não queria que me discriminassem, conversei com elas de igual para igual, mostrando-lhes os pontos que
minha pequena mão infantil executara.
(JARDIM, Rachel. O PENHOAR CHINÊS. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.)

5. Assinale a opção que indica de modo correto as classes do "O" respectivamente assinalado em
"...O bordado...", "...O interrompi..." e "...O que me parece..." (10. período).
a) Artigo, pronome pessoal reto, artigo.
b) Artigo, pronome pessoal oblíquo átono, pronome substantivo demonstrativo.
c) Pronome substantivo demonstrativo, pronome substantivo demonstrativo, artigo.
d) Pronome adjetivo demonstrativo, pronome pessoal oblíquo átono, pronome substantivo demonstrativo.
e) Pronome adjetivo demonstrativo, preposição, pronome substantivo interrogativo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Não é o homem um mundo pequeno que está dentro do mundo grande, mas é um mundo grande que está dentro do
pequeno. Baste 1por prova o coração humano, que sendo uma pequena parte do homem, excede na capacidade a
toda a grandeza do mundo. (...) O mar, com ser um monstro 2indômito, chegando às areias, para; as árvores, onde 3as
põem, não se mudam; os peixes contentam-se com o mar, as aves com o ar, os outros animais com a terra. Pelo
contrário, o homem, monstro ou quimera de todos os elementos, em nenhum lugar 4para, com nenhuma fortuna se
contenta, nenhuma ambição ou apetite o falta: tudo confunde e como é maior que o mundo, não cabe nele".

6. Observe as palavras indicadas no texto: "por" (ref. 1); "indômito" (ref. 2); "as" (ref. 3); "para" (ref. 4). Assinale a
alternativa que analise corretamente a classe gramatical destas palavras:
a) verbo - substantivo - pronome - preposição
b) preposição - substantivo - artigo - verbo
c) verbo - adjetivo - artigo - verbo
d) preposição - adjetivo - artigo - preposição
e) preposição - adjetivo - pronome - verbo

7. Examine as afirmativas a seguir.


I- Em 'Aproximou-se do grupo que jogava bridge e percebeu que eram seus amigos' ocorre silepse de número ou
concordância ideológica.
II- 'Deus, anjo, fada e alma' são substantivos concretos, pois representam entidades que subsistem por si mesmas.
III- 'Chefe, cônjuge, testemunha e vítima' são substantivos comuns de dois gêneros.
IV- Em 'O rico quer ficar riquíssimo' ocorreu um superlativo absoluto sintético.
V- Defectivos são verbos como 'precaver-se' e 'reaver', que não são conjugados em todas as formas; faltam-lhes
tempo(s) ou pessoa(s).

Estão CORRETAS as afirmativas:


a) somente I e III
b) somente II, III e IV
c) somente I, IV e V
d) somente I, II, IV e V
e) somente III e V

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: OS CÃES

- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples
osso nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala
5DEBAIXO DO BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.

- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.


Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que

ficara sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me
observar a beleza do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do
alimento era nada para os efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o
espetáculo é mais grandioso: as criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos
APETECÍVEIS; luta que se complica muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de
sagacidade que lhe deram os séculos etc.

8. Identificadas as classes das palavras retiradas do texto e relacionando a segunda coluna em relação à primeira,
assinale a sequência correta a seguir:
(1) adjetivo (2) substantivo (3) verbo (4) pronome (5) advérbio (6) conjunção (7) preposição
(8) locução adjetiva (9) locução adverbial (10) locução substantiva (11) locução prepositiva

( ) o essencial (referência 1)
( ) sem luta (referência 2)
( ) de cães (referência 3)
( ) ao pé deles (referência 4)
( ) debaixo do (referência 5)
( ) posto (referência 6)
a) 1-8-8-9-11-3
b) 1-9-8-9-7-3
c) 2-8-8-9-11-6
d) 2-9-10-10-9-11
e) 2-8-8-10-9-6

9. Na frase "Dada a atitude de CERTOS estudantes, criticá-los é O que se faz NECESSÁRIO", as palavras em
destaque são, respectivamente,
a) pronome relativo - artigo - advérbio.
b) pronome indefinido - pronome demonstrativo - adjetivo.
c) pronome demonstrativo - artigo - advérbio.
d) pronome indefinido - pronome demonstrativo - substantivo.
e) pronome demonstrativo - artigo - adjetivo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso
reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades
pessoais importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita
gente boa, com o Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus
ministros. A prova de que ela é divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram.
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a
ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse
caso, ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto
a universidade se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja.
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir
que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante
esses itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a
soberania justa. Só resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida.
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial
decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e
sérias. No Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo.
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas,
religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas
últimas, sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo,
17/10/1994, 1º caderno, página 3)
10. Em: "A prova de que ela é 'divina', dizia um 'erudito', é que os homens ainda não 'a' destruíram ", as palavras,
entre aspas, são, no plano morfológico e sintático, respectivamente,
a) substantivo e complemento nominal, advérbio e objeto direto, artigo e locução adverbial.
b) adjetivo e predicativo, substantivo e sujeito, pronome e objeto direto.
c) substantivo e predicativo, adjetivo e objeto direto, pronome e objeto indireto.
d) adjetivo e complemento nominal, advérbio e aposto, artigo e objeto direto.
e) substantivo e predicativo, adjetivo e sujeito, artigo e objeto direto.

Máster 4

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Ricos e ricos

Os ricos, como ensinou Scott Fitzgerald, são seres humanos diferentes de você e, provavelmente, de todas as pessoas
que você conhece mais de perto – eis aí, dizia ele, a primeira coisa realmente importante, talvez a única que é preciso
aprender com eles. Não pense, nem por um instante, que você possa estar na mesma turma. É possível, sim, conviver
com gente rica, falar de assuntos comuns, frequentar lugares parecidos. Dá para torcer pelo mesmo time de futebol,
ter gostos semelhantes ou partilhar desta e daquela ideia. Mas inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro
que a aproximação chega só até um certo ponto; a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam
de volta para o seu mundo psicológico particular. Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercado de gente rica
durante a maior parte de sua vida tumultuada e curta, sobretudo depois que espetaculares sucessos como O Grande
Gatsby ou Suave é a Noite o transformaram num fenômeno na literatura americana e mundial.

Adaptado de: J.R. Guzzo, Revista Veja, edição 2254, 01/02/2012, pag. 106.

1. Assinale o que for correto quanto à classificação das palavras em destaque nos excertos do texto.
01) ...a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para o seu mundo psicológico
particular. (adjetivo).
02) É possível... falar de assuntos comuns... (adjetivo).
04) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (adjetivo).
08) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (substantivo).

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Meus oito anos

Oh! que saudades que tenho


Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)

2. No primeiro verso, a palavra “que” antecede o substantivo "saudades". Nesse contexto, ela só pode ser substituída
por
a) muita.
b) quais.
c) quantas.
d) bastante.
e) algumas.

3. Aponte a alternativa que supõe o emprego correto do pronome relativo nestes períodos:

I - O desafio_____me refiro é tão ambicioso quanto os objetivos_____você visa.


II - As promessas_____ela duvidava não eram piores do que os sonhos_____ela sempre se lembrava.
III-Já foi terminada a casa______ficaremos alojados, é o lugar_____iremos no começo das férias.
IV - O desagradável incidente_____você aludiu hoje, à tarde, revela-nos segredos_____nunca tivemos acesso.
V - Os alunos_____notas estão aqui devem pedir perdão à professora_____desobedeceram.
a) I- a que, a que, II- que, que, III- onde, aonde, IV- de que, que, V- dos quais, a quem.
b) I- que, que, II- que, a que, III- aonde, onde, IV- que, de que, V- cujas, que.
c) I- a que, a que, II- de que, de que, III- onde, aonde, IV - a que, a que, V- cujas, a quem.
d) I- que, que, II- de que, que, III- aonde, aonde, IV- a que, aos quais, V- dos quais, que.
e) I- de que, que, II- que, com que, III- aonde, onde, IV- que, a que, V- cujas, a quem.

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4. Leia com atenção as frases a seguir:

1 - Vá depressa, que o Chefe quer falar________.


2 - Leva ________o guarda- chuva, que o tempo está nublado.
3 - Informaram -________ que amanhã não haverá expediente.
4 - Felizmente, poucos são os que se aborrecem perante_________.

As lacunas das frases acima devem ser completadas, respectivamente, pelos pronomes:
a) contigo - consigo - no - ti e mim.
b) com você - contigo - lhe - ela e mim.
c) contigo - contigo - lhe - você e eu.
d) consigo - contigo - lhe - mim e tu.
e) consigo - com você - no - ti e você.

5. A LÍNGUA ENVERGONHADA (Adaptação)

"Antigamente (e, na década da onda nostálgica, o advérbio aqui não deve soar mal), havia um certo interesse -
natural e provocado pelo sistema de ensino - em conhecer, ao menos por alto, os mestres do idioma vigente no
País.
(...)
Escrevendo, estamo-nos expondo à crítica implacável dos que sabem e oferecendo um exemplo aos que sabem
menos do que nós. Daí a responsabilidade - mais do que isso, o dever - de escrever corretamente."(Lago Burnett)

Observe que, na coluna 1, são apresentados fragmentos do texto que atendem à norma-padrão, no que se refere à:

1. CONCORDÂNCIA VERBAL
("... havia um certo interesse ...")
2. COLOCAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
("... estamo-nos expondo ...")
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
("... os mestres do idioma vigente ...")
4. REGÊNCIA
("... estamo-nos expondo à crítica ...")
5. ACENTUAÇÃO
("... e, na década da onda nostálgica ...")

Na coluna 2, identifique a RAZÃO dos desvios gramaticais. Feito isto, estabeleça a correspondência:

( ) Apenas exijo mais amor e menas compreensão.


( ) O presidente não encontra-se, no momento
( ) Quando pensamos que ninguém nos vê, somos nós que não vêmos.
( ) O seminário começa de duas horas.
( ) Não pode existir muitas pressões sobre nós.

A sequência correta é:
a) 2, 3, 1, 4 e 5;
b) 1, 2, 5, 4 e 3;
c) 3, 2, 5, 4 e 1;
d) 1, 2, 3, 4 e 5;
e) 2, 4, 5, 3 e 1.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole, aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em reter
aquilo que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo
com o cérebro. Reunia a isso um grande medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava
alegre. Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco.

6. "Raimundo gastava duas horas em reter 'aquilo' que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos".

Observe o trecho anterior transcrito e assinale a alternativa que apresenta um pronome com classificação e função
sintática iguais às do pronome entre aspas.
a) "Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes."
b) "Vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o cérebro."
c) "O mestre era mais severo com ele do que conosco."
d) "Reunia a isso um grande medo ao pai."
e) "Chamava-se Raimundo este pequeno."
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA

1 Porto Alegre está ficando assim, quando e onde menos se espera aparece um centenário. [...] 1Bem, 2nós sabemos
que uma 5cidade centenária é muito mais que uma 10cidade de cem anos, uma cidade onde meramente vivem
figuras e centenários de cem anos. 4Esta, basta deixá-la6 vagar ao sabor do 8calendário, 7que mal ou bem corre17;
9aquela, porém, precisa muito mais. Precisa, 3por exemplo, da 12vibração que 14só acomete os dispostos a segurar

o tempo pelos cabelos e impor-lhe11 um ritmo, para fazer história, consistência, com a matéria-prima trivial,
dispersão.
2 Com seus mais de duzentos anos de existência, Porto Alegre se candidata 15agora à honraria de ser centenária.
Coisas, ambientes, filhos ilustres, artistas, instituições, ruas porto-alegrenses estão fazendo 13acontecer, 16ao longo
dos anos, a cidade -18 este silencioso depósito de sucessivas camadas de heroísmo, covardia, ousadia, destempero,
fracasso, vitórias, esperanças, desinteresses, contrariedades, e desejos, em combinações díspares, 19 humanas.
(Fischer, L.A. TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA. Porto & Vírgula, Porto Alegre, nº. 26 agosto/1994, p.1)

7. Vários pronomes no texto retomam elementos anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associação
entre o pronome e o elemento substituído está correta.
a) esta (ref. 4) - uma cidade centenária (ref. 5)
b) La (ref. 6) - uma cidade centenária (ref. 5)
c) que (ref. 7) - calendário (ref. 8)
d) aquela (ref. 9) - uma cidade de cem anos (ref. 10)
e) lhe (ref. 11) - vibração (ref. 12)

8. "e sob este teto encontrarás CARINHO". Com pronome no lugar da palavra maiúscula:
a) e sob este teto encontrarás-a
b) e sob este teto te encontrarás
c) e sob este teto lhe encontrarás
d) e sob este teto encontrará-lo-ás
e) e sob este teto encontrar-te-ás

9. O item 2 deve ligar as orações do item 1, empregando corretamente um pronome relativo. Assinale a alternativa
em que isso 'não' ocorre:
a) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era perigoso.
2 - O caminho, cujo atalho era perigoso, era longo.
b) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era perigoso.
2 - Longo era o caminho cujo atalho era perigoso.
c) 1 - São pessoas necessárias, com o auxílio delas sobreviverei.
2 - São pessoas necessárias, cujo auxílio sobreviverei.
d) 1 - Era honorável figura, o presidente. De suas mãos recebi o prêmio.
2- O presidente, de cujas mãos recebi o prêmio, era honorável figura.
e) 1 - A árvore era antiga, pelos galhos dela passavam fios telefônicos.
2 - A árvore, por cujos galhos fios telefônicos passavam, era antiga.

10. Leia as frases a seguir:

'Essa" é a etimologia da palavra.

A pedagogia é o processo através 'do qual' o homem 'se' torna plenamente humano.

Como torná-'lo' assimilável pelas novas


gerações..."

As palavras entre aspas são, respectivamente, no plano morfológico:


a) pronome relativo, pronome demonstrativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
b) pronome indefinido, pronome demonstrativo, conjunção condicional, pronome oblíquo tônico.
c) pronome demonstrativo, pronome relativo, pronome oblíquo átono, pronome oblíquo átono.
d) pronome demonstrativo, pronome indefinido, pronome oblíquo tônico, pronome oblíquo tônico.
e) pronome indefinido, pronome relativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
- Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as
possui, outra no espírito dos que O ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais
profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se ELES não
existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se
ninguém OS vir, não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um
dia, estando a cuidar nestas coisas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha
consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem
e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia
posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O
segredo do bonzo)

11. Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes
O, ELES e OS referem-se, respectivamente, a:
a) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira.
b) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.
c) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos.
d) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira.
e) espírito, virtudes e conhecimentos, outros homens.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, que
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno
da droga que está mais em evidência.
Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalação de
solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível,
por exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internação da população adulta
masculina em hospitais psiquiátricos. Recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a
10% da população adulta apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a
comunidade mostra-se extremamente sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína,
etc.
Dois grupos mantêm acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usuários
pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos.
Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam,
por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, os igualaria aos
traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução, apontam, com frequência, para os reconhecidamente
muito dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o
tratamento em um programa agrário.
Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que,
liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar seu comércio, seu uso e seu abuso.
As experiências dessa natureza em curso em outros países não apresentam resultados animadores.
Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário eventual não
necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a
descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor
devem ser penalizados. Quanto ao argumento de que usuários vendem parte do produto: é fruto de
desconhecimento de como se dão as relações e as trocas entre eles.
Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores projetos, que
cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são inerentes ao problema.
(Adaptado de Marcos P. T. Ferraz, Folha de São Paulo)

12. A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, "que"
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno
da droga "que" está mais em evidência.
Os elementos referidos pelos pronomes "que" e "que", entre aspas no texto, são, respectivamente:
a) caráter maniqueísta - droga
b) as drogas - a discussão
c) a questão da descriminalização das drogas - problema extremamente complexo
d) frequentes simplificações de caráter maniqueísta - a droga
e) a descriminalização - caráter maniqueísta
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
POESIA AINDA VIAJA PELAS ÁGUAS DO MUNDO

1 Acordei pensando em rios - que dão sempre um toque feminino a qualquer cidade - e me dizendo que o único
possível defeito do Rio de Janeiro é não ter um rio. Pior ainda, é de ter sufocado o seu rio, exatamente o rio chamado
Carioca, do vale das Laranjeiras.
2 Esse rio, hoje secreto, que corre como um malfeitor debaixo de ruas, ninguém, nenhum poeta o cantou melhor e
mais ternamente do que Alceu Amoroso Lima.
3 Nascido à beira do Carioca quando o Carioca ainda se fazia ver e ouvir na maior parte do seu breve curso, Alceu
parece ter guardado a vida inteira o rumor do rio no ouvido. Ele nasceu ali, na Chácara da Casa Azul.
4 Quando o Rio completou 400 anos, em 1965, Alceu escreveu para Aparência do Rio de Janeiro, de Gastão Cruls,
então reeditado pelo José Olympio, um artigo que é um verdadeiro poema em prosa, chamado "O Nosso Carioca".
5 Começa assim: "Muito antes de existir o Rio de Janeiro, hoje quatrocentão, existia o rio Carioca. Aquele ficou sendo
rio por engano. O Carioca, esse já o era, havia séculos. Talvez por isso a contradança das coisas humanas fez do
que não era rio um Rio para sempre, e do que o era de fato, ao nascer o outro, uma reles galeria de águas pluviais,
quando o falso rio completa o seu quarto centenário. 'Das Caboclas' era também seu nome".
6 " 'Carioca', que nos dizem significar casa de branco, e outros, com mais probabilidade, casa de pedra, foi o nome
dado em virtude do depósito de pipas de água fresca (...) para a aguada das caravelas e dos bergantins. 'Das
Caboclas' por outros motivos, menos aquáticos que afrodíticos. O rio acompanhava, descoberto, o vale das
Laranjeiras, desde a encosta do Corcovado até o Flamengo".
7 No meio de sua deliciosa evocação, em que diz que cada casa do vale, como a sua, tinha sua ponte sobre o rio, e
que cada ponte parecia estar sempre sendo atravessada por meninas em flor, Alceu, numa breve e certeira
observação do grande crítico literário que era, põe o humilde Carioca a fluir entre os grandes rios clássicos e eternos.
8 Pessoalmente, só vi o Carioca à luz do sol uma vez, por ocasião das terríveis chuvaradas do ano de 1967.
9 A tromba d'água que descia do Corcovado foi tão persistente e se infiltrou pelo solo tão caudalosa que começou de
repente a fraturar o próprio leito da rua das Laranjeiras, que afinal se rachou em duas partes. Acho que foi esta a
única vez que o rejeitado Carioca teve fúria de grande rio.
10 Eu não conheço o assunto mas arriscaria o palpite de que nenhum país do mundo contém mais água doce do que
o Brasil. Temos rios descomunais. Só que em geral vadios, desocupados.
11 Ao contrário do que fizeram a Europa, os Estados Unidos, a antiga União Soviética, que comunicaram e
intercomunicaram seus rios, montando um tapete rolante de gente e de riquezas, aqui deixamos os rios na
vagabundagem.
12 Em termos de literatura, quem quiser sentir o que a operosidade dos europeus tem feito para pôr os rios a trabalhar
para os homens, basta ler Simenon. Os canais, diques e eclusas estão tão presentes em seus livros quanto os
desesperados e os criminosos. São romances em que a humanidade sofre e envereda pelos caminhos errados,
mas as barcaças e navios não se enganam nunca.
13 Os rios têm leito, rumo, juízo. Os homens que continuem cometendo seus desvarios que eles, ainda que subindo e
descendo de nível quando necessário, deslizam no maior sossego pelas águas ensinadas.
14 Enquanto isso nós, no Brasil, olhamos com tédio as correias de transmissão de poderosos rios a rolarem vazias
entre estradas esburacadas e arquejantes de caminhões.
15 Só no Brasil o transporte mais caro, o de caminhões, é muito maior que o de vias férreas e fluviais. Com exceção
do rio Tietê, que é praticamente do tamanho do Reno e que pelo jeito acaba ficando tão navegável e próspero
quanto o Reno. Obcecado com o interior de São Paulo, o Tietê corre de costas para o mar, para percorrer todo o
Estado e acabar no Paraná, na bacia do rio da Prata.
16 O Paraná e o Tietê já estão quase prontos para entrar num romance de Simenon, com seus canais artificiais e suas
eclusas, e os navios abarrotados de calcário, de soja, de milho, álcool de cana.
17 De qualquer forma ainda estamos, no Brasil, longe dos meus sonhos, que são 1de um país ativíssimo mas silencioso.
Desde que li, já faz muito tempo, uma monografia sobre hidrovias e a interligação de nossas bacias hidrográficas,
fiquei escravo da miragem.
18 A ideia da monografia, escrita por gente do ramo, do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis, era nada
mais nada menos que a ligação pelas águas de Belém do Pará a Buenos Aires. Um mapa todo aquoso mostrava
uma grande hidrovia artificial na altura de Cáceres, em Mato Grosso, no rio Paraguai, e mais umas barragens e
eclusas nas bacias do Prata e do Amazonas.
19 Pronto! Estava completa a ligação de Belém com Buenos Aires, à bagatela de uns nove mil quilômetros de
imponderável mas indestrutível estrada. Se o Brasil, do tempo em que eu li a monografia para cá, tivesse gasto
menos dinheiro em quarteladas, Transamazônicas e Angras, teríamos atado para sempre esse nó de águas
amazônicas e platinas.
20 Para um romance nesse cenário, Simenon não dava mais. Seria preciso convocar o Rosa.
(Antonio Callado - In FOLHA DE SÃO PAULO. 09/04/1994.)

13. Analisando o sétimo parágrafo do texto em seus aspectos morfossintáticos, só NÃO encontramos:
a) que (pronome relativo), com função de adjunto adverbial.
b) que (conjunção subordinativa integrante) iniciando oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) que (pronome relativo) com função de predicativo do sujeito
d) por meninas em flor, com função de agente da passiva.
e) como (advérbio de modo), com função de adjunto adverbial.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: REFLEXIVO

O que não escrevi, calou-me.


O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeus-se.(Affonso Romano de Sant'Anna)

14. Assinale a classificação gramatical correta para os vocábulos 'O' e 'se':

"O que adiei, adeus-se" (50. verso)


a) artigo - pronome reflexivo
b) pronome pessoal oblíquo - pronome apassivador
c) pronome pessoal oblíquo - pronome reflexivo
d) pronome demonstrativo - palavra de realce
e) pronome demonstrativo - pronome apassivador

15. "Eu não sou o homem que tu PROCURAS, mas desejava VER-TE, ou, quando menos, possuir o TEU retrato."

Se o pronome "tu" fosse substituído por "Vossa Excelência", em lugar das palavras em destaque no trecho transcrito
teríamos, respectivamente, as seguintes formas:
a) procurais, ver-vos, vosso.
b) procura, vê-la, seu.
c) procura, vê-lo, vosso.
d) procurais, vê-la, vosso.
e) procurais, ver-vos, seu.
Máster 5
1. Assinalar a alternativa na qual o pronome pessoal está empregado de forma incorreta:
a) Estava aqui porque o mandaram visitar esta firma.
b) Lembrei-lhe de que devia comparecer ao julgamento.
c) Mandamos-lhe a encomenda pelo correio.
d) Por esta vez, perdoo-lhe a ausência.
e) Acuso-o de ambição desmedida.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: OS CÃES


- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples
osso nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala
5DEBAIXO DO BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.

- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.


Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que

ficara sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me
observar a beleza do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do
alimento era nada para os efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o
espetáculo é mais grandioso: as criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos
APETECÍVEIS; luta que se complica muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de
sagacidade que lhe deram os séculos etc.

2. Com relação aos segmentos do texto em destaque:


A. "....o essencial é QUE LUTES"
B. " as criaturas humanas é QUE DISPUTAM AOS CÃES"
C. " com todo o acúmulo de sagacidade que LHE DERAM"

é correto afirmar que:


a) são orações substantivas, introduzidas por conjunção integrante.
b) apenas em "A" e "B" o "que" funciona como conjunção integrante.
c) apenas em "B" e "C" o "que" funciona como pronome relativo.
d) apenas em "A" temos oração substantiva.
e) a palavra "que" funciona respectivamente como conjunção integrante, pronome relativo e pronome relativo.
3. O rapaz QUE O procurou SÓ queria saber seu novo endereço. Os termos em destaque são, respectivamente,
a) conjunção integrante - pronome pessoal - advérbio.
b) pronome relativo - pronome pessoal - advérbio.
c) conjunção integrante - pronome pessoal - adjetivo.
d) conjunção integrante - artigo - advérbio.
e) pronome relativo - artigo - adjetivo.

4. No período: "Cada paulistano produz diariamente um quilo de lixo, que na sua totalidade transforma-se em uma
montanha de 12 mil toneladas..." a palavra QUE e a oração iniciada por ela são, respectivamente:
a) pronome relativo - oração adverbial; d) conjunção integrante - oração substantiva;
b) pronome relativo - oração adjetiva; e) pronome relativo - oração adverbial.
c) conjunção integrante - oração adjetiva;

5. Destacar a frase em que o pronome relativo está corretamente empregado:


a) Este é o laboratório em cuja honestidade você pode confiar.
b) Feliz a nação cujos os filhos temem a Deus.
c) Vendi aquele sítio maravilhoso, cujo me deixou bastante triste.
d) Preciso de ajuda, sem a cuja não poderei terminar o trabalho.
e) Os alunos, cujos pais telefonei, concordaram com o adiamento da viagem.

6. I - " 'O' valor da oração era superfino e muito mais excelso que 'o' das obras terrenas."
II - "Os quatro algarismos foram crescendo tanto, que encheram 'a' igreja de alto 'a' baixo."
III - "Vejamos primeiro 'o' que é que 'o' traz aqui."
IV - "Assim é 'o' homem, assim são 'as' cousas que 'o' cercam."
V - "Camilo teve medo e (...) começou 'a' rarear 'as' visitas 'à' casa de Vilela."

Aponte a sequência totalmente correta quanto à classe gramatical das palavras destacadas nas respectivas frases.

a) I - artigo definido, artigo definido.


b) II - artigo definido, pronome pessoal oblíquo.
c) III - pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
d) IV - artigo definido, preposição, pronome pessoal oblíquo.
e) V - preposição, preposição, contração da preposição com o artigo.

7. Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos:
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais;
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos;
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos;
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo;
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.

8. "Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes."


Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação da partícula SE, na frase acima.
a) índice de indeterminação do sujeito d) conjunção subordinativa integrante
b) pronome reflexivo (objeto direto) e) palavra de realce
c) partícula apassivadora
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Durante este período de depressão contemplativa uma coisa apenas magoava-me: não tinha o ar angélico do Ribas,
não cantava tão bem como ele. Que faria se morresse, entre os anjos, sem saber cantar?
Ribas, quinze anos, era feio, magro, linfático. Boca sem lábios, de velha carpideira, desenhada em angústia - a súplica
feita boca, a prece perene rasgada em beiços sobre dentes; o queixo fugia-lhe pelo rosto, infinitamente, como uma gota
de cera pelo fuste de um círio...
Mas, quando, na capela, mãos postas ao peito, de joelhos, voltava os olhos para o medalhão azul do teto, que
sentimento! que doloroso encanto! que piedade! um olhar penetrante, adorador, de enlevo, que subia, que furava o céu
como a extrema agulha de um templo gótico!
E depois cantava as orações com a doçura feminina de uma virgem aos pés de Maria, alto, trêmulo, aéreo, como aquele
prodígio celeste de garganteio da freira Virgínia em um romance do conselheiro Bastos.
Oh! não ser eu angélico como o Ribas! Lembro-me bem de o ver ao banho: tinha as omoplatas magras para fora, como
duas asas!
(O ATENEU. Raul Pompéia)

9. ... o queixo fugia-LHE pelo rosto. O pronome em maiúsculo é oblíquo, mas no texto tem o valor de:
a) possessivo c) relativo e) indefinido
b) demonstrativo d) interrogativo

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Os gatos
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como ao
gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a garra, a língua espinhosa. Fê-lo nervoso e ágil, refletido e
preguiçoso; artista até ao requinte, sarcasta até a tortura, e para os amigos bom rapaz, desconfiado para os
indiferentes, e terrível com agressores e adversários... .
Desde que o nosso tempo englobou os homens em três categorias de brutos, o burro, o cão e o gato - isto é, o
animal de trabalho, o animal de ataque, e o animal de humor e fantasia - por que não escolheremos nós o travesti
do último? É o que se quadra mais ao nosso tipo, e aquele que melhor nos livrará da escravidão do asno, e das
dentadas famintas do cachorro.
Razão por que nos acharás aqui, leitor, miando um pouco, arranhando sempre e não temendo nunca.
FIALHO DE ALMEIDA

10. AO CRÍTICO deu ele A GRAÇA ONDULOSA. Com pronome no lugar de ambas expressões em maiúsculo:
a) Ele deu-lhe b) Ele deu-a c) Ele deu-lha d) Ele no-la deu e) Ele vo-la deu

11. "... e fez O CRÍTICO à semelhança do gato.". Com pronome no lugar da palavra em maiúsculo:
a) e lhe fez à semelhança do gato c) e te fez à semelhança do gato e) e fê-lo à semelhança do gato
b) e fez-lhe à semelhança do gato d) e fez-o à semelhança do gato

12. Empregando os pronomes relativos e fazendo as adaptações e correções necessárias, transforme as orações
coordenadas a seguir em subordinadas. O poema "Profissão de Fé" sintetiza alguns dos princípios do
Parnasianismo Ele foi escrito por Bilac. Muitos ainda preferem (ou dão preferência) seus poemas.
a) O poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos princípios do Parnasianismo, foi escrito por Bilac, cujo autor
de poemas é ainda o preferido de muitos.
b) Bilac, cujos poemas muitos ainda dão preferência, escreveu aquele que sintetiza alguns dos princípios do
Parnasianismo: "Profissão de Fé".
c) Bilac, a cujo autor muitos ainda dão preferência, escreveu o poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
d) Bilac, a cujos poemas muitos ainda dão preferência, é o autor de "Profissão de Fé", poema que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
e) Bilac, que escreveu muitos poemas aos quais muitos preferem, é o autor do poema onde ele sintetiza os princípios
do Parnasianismo: "Profissão de Fé".

13. Observe com atenção as seguintes frases e depois assinale a alternativa correta:
I. Meu irmão pediu para mim ficar em silêncio.
II. Meu irmão pediu para eu ficar em silêncio.
a) Somente a frase 2 está correta, pois o sujeito de FICAR deve ser um pronome do caso reto.
b) Somente a frase 2 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso reto.
c) Somente a frase 1 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso oblíquo.
d) Uma vez que a preposição PARA aceita tanto o pronome do caso oblíquo quanto o pronome do caso reto, as duas
frases estão corretas.
e) Somente a frase 1 está correta, pois o pronome oblíquo faz parte do complemento nominal.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia a seguir alguns trechos do capítulo 36, da obra SÃO BERNARDO, de
Graciliano Ramos, e responda às questões.

"Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia
gorou, o que já declarei. Há cerca de quatro meses, porém, enquanto escrevia a certo sujeito de Minas, recusando
um negócio confuso de porcos e gado zebu, ouvi um grito de coruja e sobressaltei-me." (...)
De repente voltou-me a ideia de construir o livro. Assinei a carta ao homem dos porcos e, depois de vacilar um
instante, porque nem sabia começar a tarefa, redigi um capítulo.
Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar, fumando cachimbo e bebendo café,
à hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto. (...)
Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos: Tentei de balde canalizar para termo razoável esta prosa
que se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto e a vaga
compreensão de muitas coisas que sinto.
14. Leia com atenção as afirmações a seguir.
I. Em "Há cerca de quatro meses...", se empregássemos o verbo HAVER por FAZER, teríamos: "Fazem cerca de quatro
meses".
II. Em "fumando cachimbo e bebendo café", há paralelismo sintático e ambas as orações são subordinadas adverbiais
temporais, reduzidas de gerúndio.
III. A oração "que me apareceu" é subordinada adjetiva, iniciada pejo conectivo "que", pronome relativo, cuja função
sintática é sujeito.
Podemos considerar corretas as informações:
a) I e II apenas; c) I e III apenas; e) nenhuma.
b) II e III apenas; d) todas;
15. Em "... qualquer dos outros a quem a morena poderá pertencer..." (par. 10), o emprego do pronome relativo
obedeceu a regência do verbo. Assinale a opção em que este emprego está INCORRETO.
a) Observe os movimentos da dança de que lhe falei ontem à noite.
b) Há grupos humanos em cuja cultura encontramos muitas festas.
c) A deterioração cultural contra a qual o povo lutou foi inevitável.
d) São grandes as transformações com as quais as culturas passam.
e) Todos se referiram à fonte de onde foram retiradas aquelas quadrinhas.

Máster 6
1. Para Carr, internet atua no comércio da distração
Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica
descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa
forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo
passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de
internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação
fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa
compulsão por tecnologia.”

ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).

A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet


a) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.
b) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
c) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.
d) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.
e) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


Leia o texto “Zé Linguiça”, de J. R. Guzzo, para responder às questões.

Zé Linguiça

Pode até não ser uma verdade comprovada pela história, mas ninguém discute que se trata de uma belíssima ideia.
2Na Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma

fabulosa procissão triunfal pelas ruas da cidade, o “triunfo”, para exibir diante do mundo a glória do comandante
vencedor, e homenagear a grandeza que ele trazia à pátria. Era a honra máxima que um cidadão romano podia
obter, e dava um trabalho danado chegar lá. 3Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados
inimigos. Tinha de mostrar, presos, os chefes derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos
equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de trazer sua tropa de volta para casa. O problema, nisso tudo, é que os
romanos da Antiguidade eram gente que tinha em altíssima conta a modéstia pessoal – e, em consequência, fechava
a cara para qualquer demonstração de soberba. O que fazer, então, na hora em que o general vitorioso desfilava
perante a multidão como se fosse um rei? 4É aí que aparece a ideia mencionada acima. Logo atrás do “triunfador”,
7no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe

dizia baixinho ao ouvido: “Memento mori”. Ou: “Lembre-se de que você vai morrer um dia”. Nada melhor,
provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar.

Esse procedimento poderia ser o tipo da coisa útil no governo brasileiro de hoje. Seria uma beleza, por exemplo, se o
chanceler Antonio Patriota, ao desfilar pelo planeta com a sua bela pasta de couro, distribuindo em nome da
presidente Dilma Rousseff as advertências do Brasil para os grandes, médios e pequenos deste mundo, tivesse
algum recurso parecido – naturalmente, com as adaptações necessárias às nossas realidades atuais. 8Um oficial
de chancelaria, digamos, andaria sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria repetindo ao
seu ouvido: “Lembre-se do Zé Linguiça”. Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa na real. Ele
se lembraria imediatamente de que vem do país do Zé Linguiça – e ninguém, nem a presidente Dilma, consegue
transformar em potência mundial um país que chega a ter no centro do maior espetáculo jurídico da sua história,
mesmo por um momento fugaz, um cidadão chamado Zé Linguiça. Quem acompanha o julgamento do mensalão
pode estar lembrado desse Zé Linguiça – o elo perdido entre um dos réus e a mala preta do professor Delúbio
Soares, o tesoureiro do PT. 1Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa terra, em seus dias de
solenidade máxima? 9Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes
de escrever mais de 1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o Zé Linguiça,
e com um personagem desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de
verdade.
10Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público brasileiro,
e para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França. Quanto à
mensagem dos lembretes, então, há uma infinidade de coisas a dizer além do Zé Linguiça. 12A voz poderia lhes
recordar, por exemplo: “Todo ano há 50000 homicídios no Brasil”. Em três anos, com 150000 cadáveres, é o
equivalente a uma bomba de Hiroshima. Ou: “O ensino médio brasileiro, pelos dados oficiais de 2011, tem nota 3,7,
numa escala que vai de 0 a 10”. 5Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e
possante do Brasil, formam uma das mais pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso
desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o dom de atrair miséria. 13Também seria útil que nossas
autoridades, em seus acessos de grandeza, lembrassem que a população brasileira está proibida de frequentar
áreas inteiras das grandes cidades, tomadas por bandidos, vadios e predadores diversos, como se vivesse sob o
toque de recolher imposto por um exército de ocupação. Como essa gente que está no governo pode dormir em
paz num país assim?

11Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei
da Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? 6Por que se metem na vida
do Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência comum, e em nome do senso
de ridículo, todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio.
Revista Veja, 29 de agosto de 2012.

2. Sobre o trecho “Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa terra, em seus dias de solenidade
máxima? Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever
mais de 1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente?” (ref. 1), é correto afirmar que, de acordo
com o texto, o julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão foi um evento
a) que aconteceu no momento e no lugar certos.
b) que não deveria ser ofuscado por fatos de menor importância.
c) considerado de extrema importância para o Brasil.
d) marcado pela subjetividade dos ministros da corte suprema.
e) utilizado para ostentação dos ministros da corte suprema.

3. O trecho em que o autor, ao relatar fatos, expressa sua opinião valendo-se de uma expressão coloquial é
a) “[...] no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo,
lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’. Ou: ‘Lembre-se de que você vai morrer um dia’. Nada melhor,
provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar”. (ref. 7)
b) “Um oficial de chancelaria, digamos, andaria sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria
repetindo ao seu ouvido: ‘Lembre-se do Zé Linguiça’. Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa
na real”. (ref. 8)
c) “Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever mais de
1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o Zé Linguiça, e com um personagem
desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de verdade”. (ref. 9)
d) “Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público
brasileiro, e para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França”.
(ref. 10)
e) “Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei
da Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? Por que se metem na vida
do Paraguai ou dão palpites na economia da Europa?” (ref. 11)

4. Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar que o autor critica, particularmente, as autoridades brasileiras por estas
serem
a) corruptas. c) arrogantes. e) negligentes.
b) despreparadas. d) insensatas.

5. Na abordagem do tema de que trata o texto, o autor recorre à exemplificação como estratégia argumentativa em
a) “Na Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma
fabulosa procissão triunfal pelas ruas da cidade, o ‘triunfo’, para exibir diante do mundo a glória do comandante
vencedor, e homenagear a grandeza que ele trazia à pátria”. (ref. 2)
b) “Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados inimigos. Tinha de mostrar, presos, os chefes
derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de trazer sua
tropa de volta para casa”. (ref. 3)
c) “É aí que aparece a ideia mencionada acima. Logo atrás do ‘triunfador’, no mesmo carro puxado por quatro cavalos
que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’”.
(ref. 4)
d) “Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e possante do Brasil, formam uma das
mais pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o
dom de atrair miséria”. (ref. 5)
e) “Por que se metem na vida do Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência
comum, e em nome do senso de ridículo, todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio”. (ref. 6)
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Buscando a excelência - Lya Luft

Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistentemente. Autoridades, altos
cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino
médio semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos – refiro-me às públicas – vão se tornando
reduto de pobreza intelectual.

As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para
alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar
porque não lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha. E, porque não sabem ler nem escrever direito e
com naturalidade, não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. [...] E as cotas roubam
a dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito [...] Meu conceito serve para cotas
raciais também: não é pela raça ou cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior,
mas por seu esforço e capacidade. [...]

Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho,
zelo, esforço, busca de mérito, uso da própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas
décadas aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando. Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas
já na escola elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é
só brincadeira, que lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que a escola é também preparação para
uma vida profissional futura, na qual haverá disciplina e limites – que aliás deveriam existir em casa, ainda que
amorosos.

Muitos dirão que não estou sendo simpática. Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores
preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio
a greves, justas ou desatinadas, [...] se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos
aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões
de brasileiros. Está sendo um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.
(Fonte: Revista Veja, de 26.09.2012. Adaptado).

6. Assinale a alternativa em que se apresenta o emprego da voz passiva analítica.


a) (...) a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país (...).
b) Estamos carentes de excelência.
c) (...) as universidades, que aos poucos (...) vão se tornando reduto de pobreza intelectual.
d) (...) não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre.
e) (...) parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens (...).

7. As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente
para alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. (2º parágrafo)

A palavra também, destacada no trecho, permite à autora sinalizar o seguinte:


a) além do objetivo alcançado no ensino superior, outros objetivos igualmente medíocres serão alcançados.
b) além de escrever contra as cotas, a autora tem produzido textos sobre pessoas medíocres.
c) além de outros níveis de ensino, o superior vem se tornando cada vez mais medíocre.
d) além da opção medíocre pelas cotas ainda há outras opções igualmente medíocres.
e) além de infelizes, as cotas têm tornado as pessoas cada vez mais medíocres.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
A(s) questão(ões) a seguir toma(m) por base um fragmento da crônica Letra de canção e poesia, de Antonio Cicero.

Como escrevo poemas e letras de canções, frequentemente perguntam-me se acho que as letras de canções são
poemas. A expressão “letra de canção” já indica de que modo essa questão deve ser entendida, pois a palavra
“letra” remete à escrita. O que se quer saber é se a letra, separada da canção, constitui um poema escrito.
“Letra de canção é poema?” Essa formulação é inadequada. Desde que as vanguardas mostraram que não se pode
determinar a priori quais são as formas lícitas para a poesia, qualquer coisa pode ser um poema. Se um poeta
escreve letras soltas na página e diz que é um poema, quem provará o contrário?
Neste ponto, parece-me inevitável introduzir um juízo de valor. A verdadeira questão parece ser se uma letra de canção
é um bom poema. Entretanto, mesmo esta última pergunta ainda não é suficientemente precisa, pois pode estar a
indagar duas coisas distintas: 1) Se uma letra de canção é necessariamente um bom poema; e 2) Se uma letra de
canção é possivelmente um bom poema.
Quanto à primeira pergunta, é evidente que deve ter uma resposta negativa. Nenhum poema é necessariamente um
bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom
poema. Mas talvez o que se deva perguntar é se uma boa letra é necessariamente um bom poema. Ora, também a
essa pergunta a resposta é negativa. Quem já não teve a experiência, em relação a uma letra de canção, de se
emocionar com ela ao escutá-la cantada e depois considerá-la insípida, ao lê-la no papel, sem acompanhamento
musical? Não é difícil entender a razão disso.
Um poema é um objeto autotélico, isto é, ele tem o seu fim em si próprio. Quando o julgamos bom ou ruim, estamos a
considerá-lo independentemente do fato de que, além de ser um poema, ele tenha qualquer utilidade. O poema se
realiza quando é lido: e ele pode ser lido em voz baixa, interna, aural.
Já uma letra de canção é heterotélica, isto é, ela não tem o seu fim em si própria. Para que a julguemos boa, é
necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte seja boa. Em outras
palavras, se uma letra de canção servir para fazer uma boa canção, ela é boa, ainda que seja ilegível. E a letra pode
ser ilegível porque, para se estruturar, para adquirir determinado colorido, para ter os sons ou as palavras certas
enfatizadas, ela depende da melodia, da harmonia, do ritmo, do tom da música à qual se encontra associada.( Folha
de S.Paulo, 16.06.2007.)
8. Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo,
nenhuma letra é necessariamente um bom poema.
O advérbio necessariamente, nas três ocorrências verificadas na passagem mencionada, equivale, pelo sentido, a:
a) forçosamente. c) suficientemente. e) frequentemente.
b) raramente. d) independentemente.

9. Com o conceito expresso pelo termo autotélico, o cronista considera que


a) o poema, quando escrito, já tem implícita uma possível canção.
b) uma canção é boa ou má segundo o gosto predominante na época.
c) um poema é um objeto dotado de sua própria finalidade.
d) tanto letra quanto música são dotadas de sua própria finalidade.
e) a letra de uma canção pode funcionar sozinha ou com a música.

10. No primeiro parágrafo de sua crônica, Antonio Cicero apresenta como indagação central:
a) A literatura é superior ou inferior à música?
b) Primeiro veio a letra e depois a música, ou ao contrário?
c) A letra, divorciada da música, é um poema?
d) Numa canção, o que vale mais: partitura ou execução?
e) Poema e música são artes distintas ou constituem a mesma arte?

11. Sobre a qualidade da canção, o cronista acredita que


a) qualquer poema que se escreva funcionará bem com a música.
b) combinar letra e música é pura questão de sorte.
c) uma letra em nada contribui para a qualidade da canção.
d) uma boa canção é resultado de boa música e de boa letra.
e) a música sem a letra se torna descolorida e insossa.

12. Para que a julguemos boa, é necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz
parte seja boa.
No período em destaque, a oração Para que a julguemos boa indica, em relação à oração principal,
a) comparação. c) finalidade. e) proporção.
b) concessão. d) tempo.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES: A língua e o poeta

Hoje eu peço vênia¹ para discrepar do grande Ferreira Gullar, que, no domingo, escreveu um artigo defendendo o
"modo correto" de usar a língua portuguesa.
Longe de mim propor que o poeta, eu e o leitor comecemos a dizer “nós vai” ou “debateu sobre as alternativas”, mas
não dá para comparar violações à norma culta com um erro conceitual como afirmar que tuberculose não é doença,
para ficar nos exemplos de Gullar. Fazê-lo é passar com um “bulldozer”³ sobre o último meio século de pesquisas,
em especial os trabalhos de Noam Chomsky, que conseguiram elevar a linguística de uma disciplina entrincheirada
nos departamentos de humanidades a uma ciência capaz de fazer previsões e articular-se com outras, como psi-
cologia, biologia, computação.
Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata. É só lançar uma criança no meio de uma comunidade
que ela absorve o idioma local. O fenômeno das línguas crioulas revela que grupos expostos a «pidgins» (jargões
comerciais que misturam vários idiomas, geralmente falados em portos) desenvolvem, no espaço de uma geração,
uma gramática completa para essa nova linguagem. Mais do que de facilidade para o aprendizado, estamos falando
aqui de uma gramática universal que vem como item de fábrica em cada ser humano. Foi a resposta que a evolução
deu ao problema da comunicação entre caçadores-coletores.
Nesse contexto, o único critério para decidir entre o linguisticamente certo e o errado é a compreensão da mensagem
transmitida. Uma frase ambígua é mais "errada" do que uma que fira as caprichosas regras de colocação
pronominal.
Na verdade, as prescrições estilísticas que decoramos na escola e que nos habituamos a chamar de gramática são o
que há de menos essencial e mais aborrecido no fenômeno da linguagem. Estão para a linguística assim como a
pesquisa da etiqueta está para o estudo da história.

(HÉLIO SCHWARTSMAN, Folha de S.Paulo, 27 de março de 2012)


¹vênia = licença, permissão
²discrepar = divergir de opinião, discordar
³bulldozer = (inglês) escavadeira

13. De acordo com o 2º parágrafo, a linguística:


a) estabeleceu, dentro da área de humanidades, uma linha de combate contra as violações à norma culta da língua
portuguesa.
b) foi pioneira na área de humanidades a desenvolver pesquisas científicas sobre uma gramática universal.
c) era uma disciplina que se defendia de ataques a suas teorias, tornando-se uma ciência articulada com outras áreas
científicas.
d) outrora restrita aos meios acadêmicos, ganhou “status” de ciência e enredou-se com outras áreas do conhecimento.
e) destacou-se nos últimos cinquenta anos, fazendo previsões sobre os rumos da língua portuguesa.

14. Segundo o texto, o autor:


a) defende de forma incondicional, como Ferreira Gullar, o “modo correto” de usar a língua portuguesa.
b) considera que ambiguidade seria mais “errada” do que um erro de próclise porque esta não apresenta distorção na
comunicação.
c) preconiza que uma frase com transgressões às “caprichosas regras de colocação pronominal” prejudica o ato da
fala.
d) prega o caráter supérfluo e vão das prescrições gramaticais, linguísticas e estilísticas.
e) reclama da natureza complexa e enfadonha do estudo da gramática nas escolas.

15. O autor utiliza aspas nas express鮡s 搈odo correto? e 揵ulldozer? por tratar-se respectivamente de:
a) jargão utilizado na área linguística e palavra estrangeira.
b) expressão já empregada em ocasião anterior e metáfora
c) título de artigo e citação.
d) citação e expressão metafórica.
e) citação e palavra estrangeira.

16. “Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata.” O termo em negrito é ilustrado no texto com a
expressão:
a) línguas crioulas
b) “pidgins”
c) item de fábrica
d) caçadores-coletores
e) prescrições estilísticas

17. O autor lança mão de expressões com carga pejorativa ou irônica para referir-se à gramática, exceto em:
a) “universal” c) “prescrições estilísticas”
b) “caprichosas regras” d) “decoramos”
e) “pesquisa da etiqueta”

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Leia o texto e responda à(s) questão(ões) a seguir.

E SE...

... a água potável acabar?

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará
banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade
do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não
há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. 1Mas não é
só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não
conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras
de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A
água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em
dessalinização. O problema é que, para obter 1 litro de água dessalinizada, são necessários 4 litros de água do mar,
a um custo de até US$ 0,90 o m2, 2segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase
RS 140 milhões em dessalinização por mês, Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m 3 de
hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. 3“Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”, diz Antônio
Felix Domingues, da Agência Nacional de Águas. [...]

Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.

18. No enunciado “Mas não é só ela que faltará” (ref. 1), o termo ela faz referência à:
a) Água, que é utilizada na produção de carne.
b) Carne, que consome água em sua produção.
c) Semente, que é produzida na América Latina.
d) Agricultura, que é a maior consumidora de água.
e) Defesa do abastecimento de água que será interrompido.

19. A expressão “Mas não é só [...]” foi usada para:


a) Mostrar que a produção agropecuária consome muitos litros de água.
b) Quantificar as consequências em relação ao desperdício de água.
c) Negar que o consumo de água equivale à manutenção da produção da agricultura.
d) Adicionar informação sobre os produtos que faltarão se a água acabar.
e) Correlacionar dados sobre as maiores consumidoras de água.

20. O termo “segundo” (ref. 2) exerce função:


a) Discursiva argumentativa, pois acrescenta informação que estabelece veracidade em relação ao problema de
dessalinização da água.
b) Enumerativa, uma vez que encadeia as ideias do texto, contribuindo para sua continuidade.
c) Sequencial, pois estabelece urna forma de progressividade no desenvolvimento das teorias sobre a água.
d) Gradativa, pois apresenta informação quanto aos modos de tratamento da água.
e) Temporal, tendo em vista ser um relator que fornece um marco denotador no que diz respeito ao consumo de água.
Máster 7
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A invasão dos blablablás
O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por décadas,
os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um
shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava
seu lugar de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as
luzes se apagavam, uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava.
Sem sair do lugar, vivíamos outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos
apaixonávamos. Sentados ao lado de desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira
sem trocar uma palavra. Comungávamos em silêncio do mesmo encantamento. (...)
Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é
uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde
sempre, às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do
silêncio absoluto no cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com
o compromisso de escutar.
Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta de
uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. 1No cinema, só quem fala são os atores
do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.
2Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema. E,

sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar
ninguém.(...)
Eliane Brum revistaepoca.globo.com, 10/08/2009

1. Isso era cinema. (ref. 2)

O verbo assume, nesta frase, o sentido específico de indicar um estado de coisas que durava.
No entanto, ele assume o sentido específico de indicar uma mudança sem retorno na seguinte reescritura:
a) Isso foi o cinema. c) Isso tem sido o cinema.
b) Isso será o cinema. d) Isso teria sido o cinema.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PORTÃO

O portão fica bocejando, aberto


para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1quanto mais para estudar a insípida cartilha.

Mas se o pai do menino é da oposição,


à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4ah, isso não: o vagabundo

ficará mofando lá fora


e leva no boletim uma galáxia de zeros.

A gente aprende muito no portão


fechado.

ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p.
506-507.

2. Observe a metáfora que inicia o poema – “O portão fica bocejando” – e o que se diz sobre ela.

I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação.
Por outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola,
com seus valores criticáveis e seus preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa
pelo verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e III. c) II e III apenas.
b) I e III apenas. d) I e II apenas.

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3. Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases abaixo,
respectivamente.

— Esse seu lado perverso, eu o conheço faz tempo.


— Anda logo, senão chegarás só amanhã.
— Se você chegar na hora, ganharemos um tempo precioso.
— Acabaríamos a tarefa hoje, se todos ajudassem.
a) indicativo – imperativo – subjuntivo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
b) subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
c) subjuntivo – imperativo – indicativo – infinitivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
d) indicativo – imperativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo
e) indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – subjuntivo

4. Se, na frase

“Quando a encontrar, dê o seguinte recado a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, este não
desejaria mais ficar com a família”,

os verbos destacados fossem substituídos, respectivamente por “ver”, “crer”, “deter” e “querer”, mantendo o tempo
verbal, teríamos:
a) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
b) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
c) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
d) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creou que se detesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.
e) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detivesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.

5. Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje”, a alternativa que classifica corretamente a
conjugação modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
a) Pretérito Perfeito do Indicativo
b) Futuro do Presente do Indicativo
c) Presente do Indicativo
d) Imperativo Afirmativo
e) Pretérito Imperfeito do Indicativo

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: BOCAGE NO FUTEBOL

Quando eu tinha 3meus cinco, meus seis anos, morava, ao lado de minha casa, um garoto que era 2tido e havido como
o anticristo da rua. Sua idade regulava com a minha. E 6justiça se lhe faça: — não havia palavrão que ele não
praticasse. Eu, na minha candura pânica, vivia cercado de conselhos, por todos os lados: — “Não brinca com Fulano,
que ele diz nome feio!”. E o Fulano assumia, aos meus olhos, as proporções feéricas de um Drácula, de um 1Nero
de fita de cinema.
Mas o tempo passou. E acabei descobrindo que, afinal de contas, o anjo de boca suja estava com a razão. Sim, amigos:
— cada nome feio que a vida extrai de nós é um estímulo vital irresistível. Por exemplo: — os nautas camonianos.
Sem uma sólida, potente e jucunda pornografia, um Vasco da Gama, um Colombo, um Pedro Álvares Cabral não
teriam sido almirantes nem de barca da Cantareira. O que os virilizava era o bom, o cálido, o inefável palavrão.
Mas, se nas relações humanas em geral, o nome feio produz esse impacto criador e libertário, que dizer do futebol?
Eis a verdade: — retire-se a pornografia do futebol e nenhum jogo será possível. Como jogar ou como torcer se não
podemos xingar ninguém? O craque ou o torcedor é um Bocage. Não o 4Bocage fidedigno, que nunca existiu. Para
mim, o 5verdadeiro Bocage é o falso, isto é, o Bocage de anedota. Pois bem: — está para nascer um jogador ou um
torcedor que não seja bocagiano. O craque brasileiro não sabe ganhar partidas sem o incentivo constante dos rijos
e imortais palavrões da língua. Nós, de longe, vemos os 22 homens 7correndo em campo, matando-se, agonizando,
rilhando os dentes. Parecem dopados e realmente o estão: — o chamado nome feio é o seu excitante eficaz, o seu
afrodisíaco insuperável.
Nélson Rodrigues, À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

6. Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:


a) “era tido e havido” (ref. 2): trata-se de uma repetição com valor enfático.
b) “meus cinco, meus seis anos” (ref. 3): expressa ideia de aproximação.
c) “Bocage fidedigno” / “verdadeiro Bocage” (ref. 4 e 5): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos
diferentes.
d) “justiça se lhe faça” (ref. 6): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
e) “correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando” (ref. 7): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma
delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da
outra e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra.
Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos,
que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se
as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.
A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os
despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações
bélicas. (...) Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. (Machado de Assis, Quincas Borba)

7. No trecho: “onde há batatas em abundância”, se a forma verbal em destaque traduzisse ideia de ação contínua ou
repetitiva no passado, teríamos:
a) havia
b) haveria
c) houve
d) houvesse
e) houvera

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto e responda à(s) questão(ões) a seguir.

E SE...

... a água potável acabar?

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará
banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade
do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não
há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. 1Mas não é
só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não
conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras
de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A
água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em
dessalinização. O problema é que, para obter 1 litro de água dessalinizada, são necessários 4 litros de água do mar,
a um custo de até US$ 0,90 o m 2, 2segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase
RS 140 milhões em dessalinização por mês, Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m 3 de
hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. 3“Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”, diz
Antônio Felix Domingues, da Agência Nacional de Águas. [...]

Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.

8. O termo “se”, usado nos fragmentos abaixo, não estabelece declaração de condicionante em:
a) “Se alguém exceder 55 litros de consumo [...]”
b) “E se... a água potável acabar?”
c) “Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne.”
d) “[...] se não há água para você, imagine para o gado.”
e) “Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A última romântica

Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas,
retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão
prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de
excessos da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas -
um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda
consomem horas dentro da academia.
Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante,
simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida.
Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma
de suas canções mais famosas trata exatamente disso.
Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior,
melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday,
morta aos 44, em 1959, ambas por overdose.
Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se
rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo
quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro
e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial,
contra o qual era preciso se resguardar.
Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que
tinham plena consciência da vergonha de dar certo.(SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011)

9. Se a frase “Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio” for reescrita na voz passiva analítica, a forma verbal
correta será
a) são evocados. c) foram evocados. e) eram evocados.
b) evocam-se. d) tinham evocado.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O leão e a raposa

Um 11leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito
de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de
outros 13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14feras 6já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da
armadilha, parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!”
e lhe 3perguntasse 10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos
entrando, mas de ninguém saindo”.

Esopo - escritor grego do século VI a.C.

10. Assinale a alternativa correta.


a) O fragmento não podendo mais procurar alimento por sua própria conta (ref. 1) apresenta a causa da decisão
assumida pelo leão.
b) A narrativa contém apenas discurso indireto, aquele em que o narrador faz uma paráfrase da fala dos personagens.
c) O uso do subjuntivo em respondesse (ref. 2) e perguntasse (ref. 3) denota a mesma ideia de hipótese presente em
“O que você faria se ganhasse na loteria?”.
d) O pronome os (ref. 4 e 5), nas duas ocorrências, evidencia que a relação de coesão é estabelecida com elemento
que será apresentado no texto apenas após os pronomes.
e) A partícula já (ref. 5) denota temporalidade relacionada exatamente a um momento presente, como em “Faça isso
já, agora mesmo!”.

Máster 8
1. Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
– do amargo e injusto e falso por mudar –
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.

2. Leia o texto a seguir para responder à questão.

Há diversas maneiras de fazer uso das mídias em ambiente escolar. O controle da frequência dos estudantes por meio
de chips, por exemplo, já bastante comum nas escolas, pode ter no celular um grande aliado. Foi o que fez a
Secretaria Municipal de Educação de Vitória da Conquista, município a aproximadamente 500km de Salvador, BA.
Por meio de mensagens de celular, as escolas da rede municipal da cidade passaram a comunicar aos pais o horário
de chegada e saída dos alunos, 1que tiveram um chip instalado no uniforme. 3Embora esse tipo de controle seja
polêmico, a iniciativa agradou tanto a pais e alunos 4– que se sentiram mais seguros – quanto a educadores, 2que
viram despencar os índices de evasão escolar.
TRIGO, Ilda. “Pensar em rede: a escola e a Internet participativa”. Educatrix, out. 2012, p. 37. (adaptado)

Considere as seguintes afirmativas:

I. As vírgulas empregadas diante das orações “que tiveram um chip instalado no uniforme” (ref. 1) e “que viram
despencar os índices de evasão escolar” (ref. 2) sinalizam a introdução de informações suplementares que
envolvem, respectivamente, os alunos e educadores das escolas da rede municipal da cidade de Vitória da
Conquista.
II. O uso de “Embora” (ref. 3) indica que o vínculo causal entre as proposições é negado, uma vez que a polêmica sobre
o uso da tecnologia para controle da frequência de estudantes não impede a satisfação de pais, alunos e educadores
no contexto das escolas da rede municipal de Vitória da Conquista.
III. Os travessões, na referência 4, ao colocarem em evidência um sentimento de pais, alunos e educadores, funcionam
como recurso linguístico na constituição do argumento em favor do uso da tecnologia nas escolas do país.

Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e II.
d) apenas III.
e) I, II e III.

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3. O Professor e os desafios da tecnologia

O infográfico a seguir foi inspirado no trecho de uma palestra do professor Luli Radfahrer “Para que serve uma
monocotiledônea? – Nerds, mídias sociais e a escola do século 21”.

Assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmativas a seguir.


( ) A relação de condição explicitada pela conjunção “Se” é usada em três períodos do texto para articular possíveis
situações que envolvem a tecnologia digital na educação e suas consequências.
( ) Nos dois períodos que constituem a fala do menino no segundo balão, a relação de sentido entre as proposições
pode ser explicitada com a inserção da conjunção “porque”, substituindo-se o ponto por vírgula.
( ) No terceiro quadro, a expressão “Sem educação” pode ser substituída por uma oração, como “Contanto que haja
educação”, mantendo a relação de sentido e reforçando a tese do autor do texto.
A sequência correta é
a) V – F – F.
b) V – F – V.
c) F – F – V.
d) F – V – F.
e) V – V – F.

4. Os pais já perceberam e reclamam. Os especialistas em comportamento listam vários motivos para o fenômeno –
desde falta de autoestima até gosto por novidades. Mas agora é a vez de os próprios jovens admitirem: "Somos
consumistas mesmo!".
Para economizar sem abdicar das compras, a estudante carioca Camila Florez, 18, chegou a trabalhar, por alguns
meses, em uma loja de um shopping no Rio de Janeiro, onde podia comprar modelos com desconto.
O guarda-roupa cheio motivou Camila e a amiga Roberta Moulin, 18, a criarem o blog "Reciclando Moda", onde vendem
peças que compraram e nunca foram usadas. "Já vendemos muita coisa", comemora Camila, que gasta parte do
dinheiro recebido em... roupas. (Folha de S. Paulo, 27/07/2008)

Partindo do pressuposto de que a pontuação exerce importante papel na construção de textos escritos, indique a
alternativa que apresenta uma explicação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima.
a) No primeiro parágrafo, o travessão tem a finalidade de introduzir uma explicação e poderia ser substituído, sem
alteração de sentido, por ponto-e-vírgula.
b) Ao longo do texto, as aspas foram empregadas, em suas três ocorrências, com a finalidade de demarcar a presença
do discurso direto.
c) Na passagem “(...) sem abdicar das compras, (...)”, a vírgula foi empregada para separar elementos enumerados
que exercem a mesma função sintática.
d) Em “(...), por alguns meses, (...)”, no segundo parágrafo, as vírgulas são necessárias para separar o aposto da
expressão a que se refere: “chegou a trabalhar”.
e) No último período, as reticências foram utilizadas como um recurso retórico para obter efeito de suspense.
5. Em “Não sei, sequer, se me viste...”, a alternativa que classifica corretamente a palavra em destaque é
a) conjunção subordinativa condicional.
b) conjunção substantiva subjetiva.
c) conjunção subordinativa temporal.
d) conjunção coordenativa explicativa.
e) conjunção subordinativa integrante.

6. No seguinte enunciado — “Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos” — a
relação entre as orações está implícita. Marque a única alternativa que explicita o sentido que esse enunciado tem
no texto.
a) Quando cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado; mesmo assim, decidi engraxar os sapatos.
b) Quando cheguei, havia engraxate no Santos Dumont porque o voo estava atrasado; então, decidi engraxar os
sapatos.
c) Cheguei ao Santos Dummont quando o voo estava atrasado, porém decidi engraxar os sapatos.
d) Cheguei ao Santos Dumont, mas o voo estava atrasado, por isso decidi engraxar os sapatos.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


O pobre é pop. A periferia é o centro do mundo. E a música popular brasileira nunca mereceu tanto ser chamada assim
— embora esteja cada vez mais distante 1de um certo totem conhecido como MPB.
A expansão da classe média tem impacto evidente sobre os padrões de consumo no Brasil, inclusive cultural. Mas o
protagonismo das classes C, D e E nos novos fluxos de produção e circulação de música não é efeito colateral de
um aumento da renda familiar, simplesmente.
A periferia (cultural, social ou econômica) do Brasil cansou 2de esperar o seu lugar ao sol. E tomou pra si o direito de
dizer e fazer o que quer, do jeito que pode, sabe e gosta.
É uma mudança de paradigmas. Um processo cumulativo, iniciado ainda nos idos dos anos 90 [do século passado],
que se acentua e ganha relevo, sobretudo na última década. Uma força irrefreável, que arde em fogo brando. Ainda
que só deixe a sombra da invisibilidade 3(para ocupar espaços de validação pública, como já foi a dita grande mídia)
quando o caldo já ferve há tanto, 6que só lhe resta entrar em erupção. Por seus próprios méritos. E, não raro, seus
próprios meios.
Foi o que se deu, em boa medida, com fenômenos da “periferia do bom gosto” como o sertanejo (no Brasil Central), o
axé (na Bahia), o rap (em São Paulo), o funk carioca (no Rio de Janeiro), o pagode (em São Paulo), o forró (no
Ceará) e, mais recentemente, o tecnobrega (no Pará).
Em comum, uma música de “gosto duvidoso”, 4que geralmente destoa da chamada “linha evolutiva da MPB”. E que,
na sua incontinência habitual, se alastra pelo país — com ou sem o suporte das grandes corporações da indústria
fonográfica e da mídia.
5É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas

(há tempos...) já não estão mais tão “sob controle”, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da
agenda estética da elite cultural.
O espanto com que o tecnobrega foi recebido no Sudeste, há pouco mais de um ano, como algo “esquisito”, que “brotou
do nada”, ilustra bem a crônica da vida na bolha de um mundo globalizado que, em certos segmentos da sociedade
brasileira, ainda não voltou o olhar (e a escuta) para além do próprio umbigo.

VALE, Israel do.Tecnobrega, ditadura da felicidade e a erupção do pobre-star. CULT, São Paulo: Bregantini, n. 183, p.
35, set. 2013.

7. O trecho em negrito em “quando o caldo já ferve há tanto, que só lhe resta entrar em erupção.” expressa
a) condição.
b) finalidade.
c) proporção.
d) conformidade.
e) consequência.

8. “É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas
(há tempos...) já não estão mais tão ‘sob controle’, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da
agenda estética da elite cultural”. (ref. 7)

Quanto ao fragmento em evidência, está correto o que se afirma em


a) O vocábulo “emergência”, no contexto em que se encontra, significa urgência.
b) A marca linguística “como”, nas duas ocorrências, expressa a mesma ideia.
c) Um desvio da norma padrão, no que se refere à concordância verbal, ocorre na oração “há tempos”.
d) As palavras em negrito, em “já não estão mais”, constituem marcas temporais que expressam, no contexto, uma
ideia redundante.
e) A eliminação do ponto existente após o termo “pobre-star” provoca alteração de sentido do pensamento exposto,
mesmo que se faça o ajuste necessário no contexto.

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9. Assinale a classificação CORRETA da oração destacada:
"Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, DEPOIS TOMARA CONTA DA CASA DESERTA." (10. parágrafo)
a) Subordinada adverbial temporal
b) Subordinada adverbial proporcional
c) Subordinada adverbial consecutiva
d) Coordenada sindética conclusiva
e) Coordenada assindética

10. Assinale a opção CORRETA quanto à análise das orações do período a seguir:
"É possível que os homens tenham reivindicado a liderança há muito tempo, e a tenham mantido através dos tempos
para compensar a sua incapacidade de gerar filhos."
a) A segunda oração é subordinada substantiva objetiva direta.
b) As orações das locuções verbais "tenham reivindicado" e "tenham mantido" estão coordenadas entre si.
c) A oração do verbo "compensar" expressa ideia de consequência.
d) A última oração é subordinada substantiva objetiva indireta.
e) Todas as orações subordinadas são reduzidas de infinitivo.

11. A seguinte oração em maiúsculo, "é provável QUE O RESTO POSSA SER DESENVOLVIDO", tem a mesma
classificação da oração entre aspas, apresentada em uma das seguintes alternativas:
a) Augusto acha "que vale muito" porque é rico.
b) O seu estranho modo de agir era sinal de "que alguma coisa estava errada".
c) Está decidido "que vai haver eleições neste ano".
d) Infeliz é o homem "que não age honestamente".
e) O fato foi "que o preço dos alimentos aumentou absurdamente".

12. Não é dado ao ser humano CONHECER TODA A EXTENSÃO DA SUA IGNORÂNCIA, o que, em tese, lhe poupa
o perigo do desânimo.
A oração destacada no período anterior classifica-se como:
a) subordinada substantiva predicativa.
b) subordinada substantiva objetiva indireta.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva completiva nominal.

13. Em: "Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer QUE SEUS DIRIGENTES SÃO OBEDECIDOS
PORQUE UM DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA BOCA."
As orações, em destaque, no plano sintático são, respectivamente,
a) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial final.
b) subordinada adverbial alternativa e coordenada explicativa.
c) coordenada assindética e coordenada explicativa.
d) coordenada assindética e subordinada adverbial conformativa.
e) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial causal.
M
A
T
E
M
Á
T
I
C
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A
1) Determine o nº de faces de um poliedro convexo que tem 5 ângulos triédricos, 15 ângulos tetraédricos e 3 ângulos
pentaédricos.
a) 16
b) 18
c) 20
d) 22
e) 24

2) Em uma progressão geométrica infinitamente decrescente, cuja soma é igual a 9 e a soma dos quadrados de todos
os seus termos é 40,5, o seu 4º termo vale:
3
a)
8
1
b)
27
5
c)
32
2
d)
9
4
e)
27
3) Sejam A(0 , 0), B(0 , 6) e C(4 , 3) vértices de um triângulo. A distância do baricentro deste triângulo ao vértice A, em
unidades de distância, é igual a:
5
a)
3
97
b)
3
109
c)
3
5
d)
3
10
e)
3
4) Determine o perímetro do triângulo ABD, em cm, representado na figura abaixo:

a)

b)

c)
d)
e)

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5) A diferença A – B, sendo e é igual a:
a)
b)
c)
d)
e)

6) Um clube de tênis deve selecionar 2 duplas mistas de um grupo de 5 homens e 4 mulheres. De quantas maneiras
isso pode ser feito?
a) 100
b) 116
c) 120
d) 126
e) 130

7) Em uma progressão aritmética com 53 termos, a soma do termo central com seu antecessor é igual ao último termo.
Sabendo que a razão dessa progressão é igual a 7, determine o valor de seu termo central.
a) 156
b) 164
c) 178
d) 189
e) 192

8) Se , é correto afirmar que o valor de x está no intervalo:


a) 0,1 < x < 0,2
b) 0,2 < x < 0,3
c) 0,3 < x < 0,4
d) 0,4 < x < 0,5
e) 0,5 < x < 0,6

       
9) O valor da expressão cos     ...   sen     ...  é igual a:
 3 6 12   3 9 27 
a) - 1
1
b) 
2
1
c)
2
d) 1
e) 0

10) Determine na reta r:x – y – 1 = 0 um ponto cuja distância a A(2 , 4) seja 17 .


a) (6 , 5) ou (1 , 0)
b) (7 , 5) ou (-1 , 0)
c) (6 , 3) ou (1 , 2)
d) (7, 4) ou (1 , 3)
e) (6 , 1) ou (2, 0)

GABARITO – 1º Lista de Exercícios

1–e 2–d 3–b 4–b 5–a 6–c 7–d 8–d 9–c 10 – a.


2º Lista de Exercícios
1) Uma chapa de aço com a forma de um setor circular possui raio R e perímetro 3R, conforme ilustra a imagem.

A área do setor equivale a:


a) R²
b) R²/4
c) R²/2
d) 3R²/2
e) 3R²/4

2) Determine o nº de vértices de um poliedro convexo que tem 1 face decagonal, 1 face pentagonal, 15 faces
quadrangulares e 5 faces triangulares.
a) 22
b) 25
c) 26
d) 28
e) 30

3) Para pleitear um emprego num supermercado, os candidatos teriam de responder a três perguntas de um
questionário:
1 – Sabe trabalhar como repositor?
2 – Sabe trabalhar com compra e venda?
3 – Sabe trabalhar como promotor?

Os candidatos responderam a esse questionário, da seguinte maneira:


 40 pessoas responderam sim ao item 1;
 32 pessoas responderam sim ao item 2;
 48 pessoas responderam sim ao item 3;
 17 pessoas responderam sim aos itens 1 e 2;
 13 pessoas responderam sim aos itens 1 e 3;
 15 pessoas responderam sim aos itens 2 e 3;
 10 pessoas responderam sim aos itens 1, 2 e 3;
 15 pessoas responderam não aos três itens.

De acordo com a distribuição dada, quantos candidatos responderam a esse questionário?


a) 100
b) 108
c) 110
d) 115
e) 120

4) De acordo com a disposição dos números abaixo,

A soma dos elementos da décima linha vale:


a) 2066
b) 5130
c) 10330
d) 20570
e) 20660

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5) O ponto A de intersecção das retas x – y – 4 = 0 e x + y + 2 = 0 e os pontos B e C de intersecção das mesmas retas
com o eixo dos x são vértices do triângulo ABC de área:
a) 1
b) 6
c) 9
d) 12
e) 18

6) Em uma prova de atletismo, disputada por nove corredores, os três primeiros colocados serão classificados para a
próxima fase do torneio, não sendo admitido empate. Sabendo que apenas quatro brasileiros participam dessa prova
e considerando apenas os três primeiros colocados, quantos resultados possíveis classificam pelo menos um
brasileiro para a próxima fase?
a) 286
b) 312
c) 386
d) 406
e) 444

 1 1 1 
7) Se a sequência  2, , 4, , 6, ,...  é formada por termos de uma progressão aritmética alternados com os termos
 2 4 8 
de uma progressão geométrica, então o produto do vigésimo pelo trigésimo primeiro termo dessa sequência é:
a) 210
1
b)
28
c) 215
1
d)
2 20
1
e)
25

8) Simplificando-se a expressão :

a)

b)

c)

d)
e) 1

9) Ao descrever o tipo de salto de uma ginasta, um entendido a ela referiu: “Era como se seus dedos dos pés
descrevessem no espaço um arco de circunferência de 124 cm de comprimento.” Considerando que cada perna
dessa ginasta, juntamente com seu pé esticado, estejam em linha reta e perfazem 60 cm, o cosseno do ângulo de
abertura de suas pernas era: (Use:  = 3,1).
a) – 1
3
b) 
2
2
c) 
2
1
d) 
2
1
e)
2
10) Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere a reta r, de equação x  y  3  0 , e a reta s,
2
que passa pelo ponto P(- 1 , 2) e tem coeficiente angular m   . Qual a distância do ponto de interseção das
3
retas r e s até o ponto A(26 , 26)?
a) 28
b) 30
c) 32
d) 34
e) 35

GABARITO – 2º Lista de Exercícios

1–c 2–b 3–a 4–c 5–c 6–e 7–e 8–a 9–d 10 – e.

3º Lista de Exercícios

sen80º cos 40º  sen 40º cos80º


1) O valor de é:
cos 72º cos 27º  sen72º sen27º
a) 6
2
b) 3
2
c) 3
4
d) 6
3
e) 2 3
5

2) Um tonel está com 50% da sua capacidade tomada por certo combustível. Sabendo que esse tonel tem um diâmetro

de 60 cm e uma altura de cm, então a quantidade, em litros, de combustível contido nesse tonel é:
a) 2,7 l
b) 270 l
c) 2700 l
d) 0,27 l
e) 27 l

3) Se os pontos A(3, 5) e B(- 3, 8) determinam uma reta, calcule o valor de a para que o ponto C(4, a) pertença a essa
reta.
a) 9/2
b) 3/2
c) 2/3
d) 1/3
e) 2

4) A soma de três números que formam uma PG crescente é 19 e, se subtrairmos 1 do primeiro, sem alterar os outros
dois, eles passam a constituir uma PA. A diferença entre a soma dos dois primeiros números e o terceiro é:
a) – 2
b) – 1
c) 0
d) 1
e) 2

5) Usando-se apenas os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9, podemos representar x números naturais de 4 algarismos de modo


que pelo menos 2 algarismos sejam iguais. O valor de x é:
a) 505
b) 427
c) 120
d) 625
e) 384
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6) Numa fazenda, o proprietário mandou plantar pés de café da seguinte forma: 100 pés na primeira semana, (100 +
x) pés na segunda semana, (100 + 2x) na terceira semana e assim sucessivamente, aumentando x pés a cada
semana. Após vinte semanas, mandou encerrar a tarefa, com um total de 3900 pés de café plantados. O total de
pés de café plantados após a oitava semana foi de:
a) 1840
b) 2670
c) 2820
d) 2460
e) 1980

7) Numa pesquisa de mercado, foram entrevistadas várias pessoas acerca de suas preferências em relação a três
produtos: A, B e C. Os resultados da pesquisa indicaram que:
 210 pessoas compram o produto A;
 210 pessoas compram o produto B;
 250 pessoas compram o produto C;
 20 pessoas compram os três produtos;
 100 pessoas não compram nenhum dos três produtos;
 60 pessoas compram os produtos A e B;
 70 pessoas compram os produtos A e C;
 50 pessoas compram os produtos B e C.

Com base nessas informações, pergunta-se: quantas pessoas foram entrevistadas?


a) 670
b) 970
c) 870
d) 610
e) 510
w3 k 1 .w12 k
 
0,333...
8) Sabendo-se que w  2 27
, qual o valor de 2 k
:
w: w
a) 23
 3
b) 2
1
c) 2 3
1

d) 2 3
3
e) 2

9) Na bissetriz dos quadrantes ímpares há dois pontos distintos A e B que distam três unidades da reta r: 4x – 3y + 12
=0. O ponto médio do segmento AB é:
a) (-3 , -3)
b) (3 , 3)
c) (-9 , -9)
d) (0 , 0)
e) (-12 , -12)

10) Se cos 2x = 0,2, então tg² x é igual a: R.: b

a)

b)

c)

d)
e)

GABARITO – 3º Lista de Exercícios

1–a 2–e 3–a 4–d 5–a 6–c 7–d 8–b 9–e 10 – b.


4º Lista de Exercícios
1) A reta que passa pelo ponto (2 , 1) e forma um ângulo de 45º com a reta 2 x  3 y  4  0 é dada pela equação:
a) 2x – y – 3 = 0
b) x – 3y + 1 = 0
c) 3x – y – 5 =0
d) x – 5y + 3 = 0
e) 2x – y + 5 = 0

2) Se 0 < a < π/2, π/2 < b < π e sen a = sen b = 3/5, então a + b vale:
a) π
b) 3π/2
c) 5π/4
d) 4π/3
e) 6π/5

3) Em uma pesquisa feita com 120 empregados de uma firma, verificou-se o seguinte:
 têm casa própria: 38
 têm curso superior: 42
 têm plano de saúde: 70
 têm casa própria e plano de saúde: 34
 têm casa própria e curso superior: 17
 têm curso superior e plano de saúde: 24
 têm casa própria, plano de saúde e curso superior: 15

Qual a porcentagem dos empregados que não se enquadram em nenhuma das situações anteriores?
a) 25%
b) 30%
c) 35%
d) 40%
e) 45%

4) Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área de um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do
quadrado mede:
a) 21/2
b) 2.21/2 – 1
c) 1 + 21/2
d) 4
e) 2. 21/2

5) O maior número de retas definidas por doze pontos, dos quais sete são colineares, é:
a) 44
b) 45
c) 46
d) 90
e) 91

6) Determine o nº de vértices de um poliedro convexo que tem 8 faces hexagonais, 6 faces octogonais e 12 faces
quadrangulares.
a) 36
b) 40
c) 42
d) 46
e) 48

7) Numa sequência infinita de círculos, cada círculo, a partir do segundo, tem raio igual à metade do raio do círculo
anterior. E o primeiro círculo tem raio 4, então a soma das áreas de todos os círculos é:
a) 12
15
b)
4
c)
64
3
d) 32
e) 32
3
Página 49 de 98
1 1 1
8) O valor da expressão   é:
2 1 2 2  2
a)  2
1
b) 
2
c) 0
2
d)
2
e) 2
1  cos 2a  2
9) Utilizando a identidade trigonométrica cos ² a  e a igualdade cos  , pode-se afirmar que:
2 4 2
 2 2
a) cos ² 
8 4
 2 2
b) cos ² 
8 2
 2 2
c) cos ² 
8 4
 2 2
d) cos ² 
8 2
 2 2
e) cos ² 
8 4
10) Considere, no plano cartesiano com origem O, um triângulo cujos vértices A, B e C têm coordenadas (- 1 , 0), (0 ,
4) e (2 , 0), respectivamente. Se M e N são os pontos médios de AB e BC , respectivamente, a área do OMN
é igual a:
5
a) u.a.
3
8
b) u.a.
5
7
c) u.a.
2
3
d) u.a.
2
9
e) u.a.
2

GABARITO – 4º Lista de Exercícios

1–d 2–a 3–a 4–b 5–c 6–e 7–c 8–c 9–c 10 – d.


5º Lista de Exercícios

1 1 1 1
1) Se A    , qual o valor de ?
2 2 1 2 1 A
2
a)
3
2
b)
5
3 2
c)
5
2
d)
2
3 2
e)
2
2) Sejam R e S conjuntos que possuem três elementos em comum. Se o número de subconjuntos de R é a quarta parte
do número de subconjuntos de S, o número mínimo de elementos do conjunto R  S é o:
a) 5
b) 4
c) 6
d) 6
e) impossível

3) Numa P.A. de onze termos, o primeiro excede o último em 50. O sexto termo é 36. Calcule a soma dos seis primeiros
termos.
a) 272
b) 291
c) 298
d) 306
e) 312

4) Numa P.G. de termos positivos, a soma dos dois primeiros é 9 e a soma dos dois seguintes é 36. Calcule o primeiro
termo.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

5) (PUC-SP) Um escritor escreveu, em um certo dia, as 20 primeiras linhas de um livro. A partir desse dia, ele escreveu,
em cada dia, tantas linhas quantas havia escrito no dia anterior, mais 5 linhas. O livro tem 17 páginas, cada uma
com exatamente 25 linhas. Em quantos dias o escritor terminou de escrever o livro?
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) 17

6) Sendo x + x/3 + x/9 + ... = 3 e y + 2y + 3y + ... + 39y + 40y = 4100. Quanto vale a razão y/x³?
a) 2/3
b) 3/5
c) 4/7
d) 5/8
e) 7/9

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3 1    
7) Sabendo que cos   e que sen  , podemos afirmar corretamente que cos      sen     é igual
2 2  2  2
a:
a) 0
3 1
b)  
2 2
3 1
c) 
2 2
3 1
d) 
2 2
3 1
e)  
2 2
8) (QOAM – 2012) Observe a figura a seguir.

Oito pessoas A, B, C, D, E, F, G e H vão ocupar, para um passeio, os 8 lugares de um barco, como mostra a figura. As
pessoas ocuparão o barco obedecendo as seguintes restrições: as pessoas A e B só poderão ocupar o lado ímpar
do barco, enquanto a pessoa C só poderá ocupar o lado par. As demais pessoas poderão ocupar qualquer assento.
Quantas serão as maneiras possíveis de assentar totalmente as oito pessoas neste barco?
a) 1080
b) 1640
c) 2040
d) 4320
e) 5760

9) (Cesgranrio) Um tonel cilíndrico, sem tampa e cheio de água, tem 10 dm de altura e 5 dm de raio da base. Inclinando-
se o tonel de 45º, o volume da água derramada é, aproximadamente:
a) 145 dm³
b) 155 dm³
c) 263 dm³
d) 353 dm³
e) 392 dm³

10) As retas r (2x + 7y = 3) e s (3x – 2y = - 8) se cortam num ponto P. Achar a equação da reta perpendicular a reta r
pelo ponto P.
a) 2x – y + 7 = 0
b) 3x + 4y – 5 = 0
c) 4x – 5y + 9 = 0
d) 5x + 2y – 11 = 0
e) 7x – 2y + 16 = 0

GABARITO – 5º Lista de Exercícios

1–b 2–a 3–b 4–c 5–c 6–d 7–d 8–e 9–e 10 – e.


6º Lista de Exercícios

1) (MACK) Com relação ao ângulo da figura, podemos afirmar que vale:

a)
b) 1

c)
d)

e)

2) São dados 12 pontos em um plano, dos quais cinco e somente cinco estão alinhados. Quantos triângulos distintos
podem ser formados com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?
a) 200
b) 210
c) 220
d) 236
e) 248

3) (QOAM – 2014) As medidas dos arcos x, y e z, em graus, são tais que x  y  z  13º , x  2 y  z  rad e
9

x  y  2z  rad . Sabendo-se que   2 x  z  5 y , o valor de sen é:
12
1
a)
2
b) 2
c) 3
2
d)
2
3
e)
2
4) (CESCEM) O líquido contido em uma lata cilíndrica deve ser distribuído em potes também cilíndricos cuja altura é
1/4 da altura da lata cujo diâmetro da base é 1/3 do diâmetro da base da lata. O número de potes necessários é:
a) 6
b) 12
c) 18
d) 24
e) 36

5) Os pontos (2, 3) e (6, 7) são os extremos da diagonal de um determinado quadrado. A reta suporte da outra diagonal
é:
a) 3x – y + 7 = 0
b) 2x – y + 5 = 0
c) 2x + y – 5 = 0
d) x + y – 9 = 0
e) x – y + 7 = 0
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6) (UF-RS) Um poliedro convexo tem seis faces triangulares e cinco faces quadrangulares. O número de arestas e de
vértices do poliedro é, respectivamente:
a) 34 e 10
b) 19 e 10
c) 34 e 20
d) 12 e 10
e) 19 e 12

7) Determinar a reta perpendicular à reta de equação x + 2y – 3 = 0 no seu ponto de ordenada igual a 2.


a) 2x – y + 4 = 0
b) 2x + y + 7 = 0
c) 2x – y + 5 = 0
d) 3x – 2y – 5 = 0
e) 3x + 3y – 7 = 0

8) Numa P.A., a soma do terceiro e oitavo termos é 27, e a soma do quinto e nono termos é 18. Calcule a soma dos
dez primeiros termos.
a) 130
b) 135
c) 138
d) 140
e) 142

9) A soma dos “infinitos” termos de uma P.G. é 4 e a soma dos dois primeiros termos da P.G. é 15/4. Determine os três
primeiros termos da P.G.
a) (3, 3/4, 3/16)
b) (4, 4/5, 4/25)
c) (4, 8, 16)
d) (3, 9, 27)
e) (4, 12, 36)

10) Em uma pequena cidade, todos os 200 habitantes masculinos gostam de praticar pelo menos um dos três esportes:
xadrez, futebol e voleibol. Sabe-se que do total:
- 100 gostam de xadrez
- 100 gostam de futebol
- 100 gostam de voleibol
- 50 gostam de xadrez e futebol
- 50 gostam de futebol e voleibol
- 20 gostam de xadrez e voleibol
Quantos habitantes masculinos gostam de praticar futebol e voleibol e não gostam de praticar xadrez?
a) 22
b) 24
c) 26
d) 28
e) 30

GABARITO – 6º Lista de Exercícios

1–c 2–b 3–d 4–e 5–d 6–b 7–a 8–b 9–a 10 – e.


7º Lista de Exercícios

1) Trafegando num trecho plano e reto de uma estrada, um ciclista observa uma torre. No instante em que o ângulo
entre a estrada e a linha de visão do ciclista é 60º, o marcador de quilometragem da bicicleta acusa 103,50 km.
Quando o ângulo descrito passa a ser 90º, o marcador de quilometragem acusa 104,03 km.

Qual é, aproximadamente, a distância da torre à estrada? (Se necessitar,


).
a) 463,4 m
b) 535,8 m
c) 755,4 m
d) 916,9 m
e) 1071,6 m

2) Uma urna contém 3 bolas vermelhas e 5 bolas azuis. De quantas maneiras diferentes podemos retirar 3 bolas de
modo que não saiam somente bolas vermelhas?
a) 38 maneiras
b) 46 maneiras
c) 52 maneiras
d) 55 maneiras
e) 60 maneiras
1

  w3( x  2) .w1 2 x
2 2

3) Sabendo que w 2 8
, qual o inverso do valor de :
w10 : w x
1
a)
2
1
b)
4
1
c)
8
1
d)
32
1
e)
64
4) Uma certa espécie de bactéria divide-se em duas a cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30 minutos. Determine,
após 3 horas, a razão entre o número de bactérias da 1ª e o da 2ª espécies, originadas por uma bactéria de cada
espécie.
a) 8
b) 4
c) 2
d) 0
e) 12

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5) Seja AB um dos catetos de um triângulo retângulo e isósceles ABC, retângulo em A, com A(1;1) e B(5;1). Quais as
coordenadas cartesianas do vértice C, sabendo que este vértice pertence ao primeiro quadrante?
a) (5 , 5)
b) (1 , 5)
c) (4 , 4)
d) (1 , 4)
e) (4 , 5)

6) A Secretaria de Cultura de uma cidade realizou uma pesquisa sobre o acesso da população aos três teatros da
cidade: A, B e C. A tabulação dos resultados revelou que todas as 500 pessoas entrevistadas responderam à
pesquisa e que, exatamente:
 290 dos entrevistados já assistiram a algum espetáculo no teatro A;
 264 dos entrevistados já assistiram a algum espetáculo no teatro B;
 315 dos entrevistados já assistiram a algum espetáculo no teatro C;
 90 dos entrevistados já assistiram a algum espetáculo nos três teatros;
 12 dos entrevistados nunca foram a nenhum dos teatros.
Quantos dos entrevistados já assistiram a algum espetáculo em pelo menos dois dos teatros?
a) 216
b) 278
c) 291
d) 306
e) 348

7) Um cone foi formado a partir de uma chapa de aço, no formato de um setor de 12 cm de raio e ângulo central de
120º. Então, a altura do cone é:
a)
b)
c)
d)
e)

8) Numa progressão aritmética de 7 termos, a soma dos dois primeiros é 14 e a dos dois últimos é 54. Calcule a razão
e o último termo dessa PA.
a) r = 2 e a7  24
b) r = 3 e a7  27
c) r = 4 e a7  28
d) r = 4 e a7  29
e) r = 5 e a7  30

9) Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens plásticas no formato de paralelepípedo retangular reto. Internamente, a
embalagem tem 10 cm de altura e base de 20 cm por 10 cm. No processo de confecção do sorvete, uma mistura é
colocada na embalagem no estado líquio e, quando levada ao congelador, tem seu volume aumentado em 25%,
ficando com consistência cremosa.
Inicialmente é colocada na embalagem uma mistura sabor chocolate com volume de 1.000 cm³ e, após essa mistura
ficar cremosa, será adicionada uma mistura sabor morango, de modo que, ao final do processo de congelamento,
a embalagem fique completamente preenchida com sorvete, sem transbordar.
O volume máximo, em cm³, da mistura sabor morango que deverá ser colocado na embalagem é:
a) 450
b) 500
c) 600
d) 750
e) 1.000

10) Se os telefones de uma certa vila devem ter números de 5 algarismos, todos começando com 23 e todos múltiplos
de 5, então o número máximo de telefones que a vila pode ter é:
a) 1000
b) 2000
c) 500
d) 200
e) 400
GABARITO – 7º Lista de Exercícios

1–d 2–d 3–e 4–a 5–b 6–c 7–d 8–d 9–c 10 – d.


8º Lista de Exercícios
1) Para proteger certo arquivo de computador, um usuário deseja criar uma senha constituída por uma sequência de 5
letras distintas, sendo as duas primeiras consoantes e as três últimas vogais. Havendo no teclado 21 consoantes e
5 vogais, o número de senhas distintas, do tipo descrito, é:
a) 25.200
b) 13.172
c) 5.040
d) 3.125
e) 2.100

2) A palavra “perímetro” vem da combinação de dois elementos gregos: o primeiro, Peri, significa “em torno de”, e o
segundo, metro, significa “medida”.
O perímetro do trapézio cujos vértices têm coordenadas (-1 , 0), (9 , 0), (8 , 5) e (1 , 5) vale:
a) 10  29  26
b) 16  29  26
c) 22  26
d) 17  2 26
e) 17  29  26

3) Se , o valor de vale:
a) – 7/13
b) 5/13
c) 12/13
d) 15/13
e) 17/13

4) O inverso de x 3
y , com x > 0 e y > 0, é igual a:
y x
6
xy 5
a)
y
3
x2 y
b)
x
6
x5 y
c)
x
3
xy 2
d)
y
3
x
e)
y
5) Um carro, cujo preço à vista é R$ 24 000,00, pode ser adquirido dando-se uma entrada e o restante em 5 parcelas
que se encontram em progressão geométrica. Um cliente que optou por esse plano, ao pagar a entrada, foi
informado que a segunda parcela seria de R$ 4 000,00 e a quarta parcela de R$ 1 000,00. Quanto esse cliente
pagou de entrada na aquisição desse carro?
a) R$ 7.500,00
b) R$ 7.800,00
c) R$ 8.000,00
d) R$ 8.500,00
e) R$ 9.000,00

6) Determine a medida do ângulo central de um setor circular obtido pela planificação da superfície lateral de um cone
reto cuja geratriz mede 60 cm e o raio da base é 10 cm.
a) 30º
b) 45º
c) 60º
d) 75º
e) 120º
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7) Em certo ano, ao analisar os dados dos candidatos ao Concurso Vestibular para o Curso de Graduação em
Administração, nas modalidades Administração de Empresas e Administração Pública, conclui-se que:
 80% do número total de candidatos optaram pela modalidade Administração de Empresas;
 70% do número total de candidatos eram do sexo masculino;
 50% do número de candidatos à modalidade Administração Pública eram do sexo masculino;
 500 mulheres optaram pela modalidade Administração Pública.
O número de candidatos do sexo masculino à modalidade Administração de Empresas foi:
a) 4000
b) 3500
c) 3000
d) 1500
e) 1000

8) Um jardim tem uma torneira e dez roseiras dispostas em linha reta. A


torneira dista 50 m da primeira roseira e cada roseira dista 2 m da seguinte.
Um jardineiro, para regar as roseiras, enche um balde na torneira e despeja seu conteúdo na primeira. Volta à torneira
e repete a operação para cada roseira seguinte. Após regar a última roseira e voltar à torneira para deixar o balde, ele
terá andado:
a) 1.200 m
b) 1.180 m
c) 1.130 m
d) 1.110 m
e) 1.000 m

9) Uma pirâmide de base quadrada, feita de madeira maciça, tem 675 g e 12 cm de altura. Pretende-se fazer um corte,
paralelo à base, para obter uma pirâmide menor. Quantos gramas terá essa pirâmide se o corte for feito a 4 cm da
base?
a) 200
b) 225
c) 250
d) 300
e) 350

10) Sabe-se que a sequência (1/3, a, 27), na qual a > 0, é uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
x + y + z = 15, é uma progressão aritmética. Se as duas progressões têm razões iguais, então:
a) x = - 4
b) y = 6
c) z = 12
d) x = 2y
e) y = 3x
G
E
O
G
R
A
F
I
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A
01. O plantation é uma forma de exploração típica dos países tropicais e foi amplamente utilizada durante a colonização
europeia na América, com mão de obra escravizada, expandindo-se posteriormente para África e para o Sul e
Sudeste Asiático. Na atualidade permanece em várias regiões de países em desenvolvimento. Sobre as
características desse tipo de agricultura, é correto afirmar que:
(A) esse tipo de agricultura produtiva, se apresenta bem diferente daquela utilizada no passado, hoje a mão de obra é
contratada e desvinculada do administrador da terra, e em geral sua produtividade é muito alta devido o elevado
grau de mecanização.
(B) atualmente esse tipo de agricultura localiza-se ao redor dos grandes centros urbanos, onde a terra é muito
valorizada e produzem-se essencialmente, hortifrutigranjeiros em pequenas e médias propriedades.
(C) esse tipo de agricultura nos dias atuais é praticado em pequenas e médias propriedades e são cultivadas pelo dono
da terra com mecanização bastante modernizada.
(D) esse sistema permanece em regiões de países como a Colômbia, países da América Central, Gana, Costa do
Marfim, Índia, entre outros, com presença da mão de obra assalariada e uso de tecnologias defasadas, refletindo
assim na baixa produtividade.
(E) o investimento na modernização agrícola transformou esse sistema em complexos agroindustriais os quais tem
contribuído para a garantia de um abastecimento alimentar com quantidades e qualidades satisfatórias.

02. A partir da bipolaridade o mundo passou a ser dividido em dois blocos político-militares, o ocidental ou capitalista,
liderado pelos Estados Unidos; e o comunista ou socialista, liderado pela União Soviética, cada qual com sua área
de influência passaram a exercer uma grande influência em todo o mundo. Sobre as características desse período
é correto afirmar que:
(A) a disputa pela hegemonia mundial entre essas duas superpotências gerou conflitos militares diretos com a presença
de guerras que causaram muitas mortes.
(B) a União Soviética procurava enfraquecer os governos aliados aos Estados Unidos através do apoio a movimentos
guerrilheiros que eram contrários a esse governo capitalista e que apoiavam a política soviética.
(C) apesar das disputas entre si, os projetos políticos dos Estados Unidos e da União Soviética giravam em torno de
propósitos semelhantes como a democracia e a liberdade de imprensa.
(D) as duas superpotências priorizavam a qualidade de vida de seus habitantes, suas aspirações, necessidades e
valores em detrimento da hegemonia e supremacia internacional de suas nações. e na bipolaridade os Estados
Unidos adotou como regime político o totalitarismo, no qual a presença do Estado é absoluta, isto é, controla a
economia com mão de ferro e exerce grande vigilância sobre a vida cotidiana das pessoas.

03. Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande impacto. Contudo, seu objetivo maior é o de influenciar os
espíritos; antes de tudo, ele visa a aterrorizar, e se distingue da criminalidade. Invocando reivindicações políticas,
de natureza social, econômica ou religiosa, o terrorismo
(A) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho
financeiro.
(B) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho
financeiro.
(C) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos
ideológicos.
(D) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos
ideológicos.

04. Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de sementes transgênicas na agricultura brasileira.
(A) O uso de agrotóxicos e sementes transgênicas associa-se à busca de maior produtividade, sobretudo em áreas de
fronteira agrícola.
(B) As sementes transgênicas e o uso de agrotóxicos adequados ampliaram o interesse de países da União Europeia
pelos produtos agrícolas brasileiros.
(C) O uso de agrotóxicos no Brasil reduziu a necessidade de aproveitamento das sementes transgênicas nos cultivos
agrícolas de grãos no país.
(D) Por ser signatário de acordos internacionais, o Brasil reduziu o uso de agrotóxicos e sementes transgênicas em
áreas próximas a mananciais.

05. Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes entre as
décadas de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou
em colapso, com fábricas em ruínas, casas abandonadas, supressão de serviços públicos essenciais, crescimento
da pobreza e do desemprego. Em 2013, foi decretada a falência da cidade. Essa crise urbana vivida por Detroit
resulta dos seguintes processos:
(A) ascensão do taylorismo; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus; deslocamento de
indústrias para cidades vizinhas.
(B) consolidação do regime de acumulação fordista; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus;
deslocamento de indústrias para outros países;
(C) declínio do toyotismo; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias
para cidades vizinhas.
(D) ascensão do regime de acumulação flexível; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos;
deslocamento de indústrias para outros países.
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06. O referendo realizado no Reino Unido em junho de 2016 conduziu ao Brexit, após 43 anos de adesão à União
Europeia. São potenciais consequências dessa decisão, nos níveis nacional e continental, respectivamente,
(A) o pedido da Irlanda do Norte por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade
da livre circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(B) o pedido da Inglaterra por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade da
livre circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(C) o pedido da Escócia por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o comprometimento
da livre circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.
(D) o pedido do País de Gales por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o
comprometimento da livre circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.

07. Sobre a Estrutura Fundiária Brasileira, assinale a alternativa correta.


(A) As pequenas propriedades rurais são em maior número e ocupam mais da metade das terras do território brasileiro.
(B) A maior parte dos latifúndios está situada em áreas de expansão das fronteiras agrícolas, pecuárias e de exploração
mineral.
(C) A média propriedade rural é numericamente predominante na Região Sul, nomeadamente nos Estados do Paraná
e de Santa Catarina.
(D) A Sub-região do Nordeste, o Agreste, é caracterizada pela predominância quantitativa das médias e grandes
propriedades rurais.

08. As primeiras práticas de agricultura datam de, aproximadamente, 10.000 anos. Neste período, ocorreram inúmeras
transformações na sua base técnica, mas é, no decorrer da segunda metade do século XX, que a revolução agrícola
contemporânea, fundada na elevada motorização/mecanização, na seleção de variedades de plantas e de raças de
animais e na ampla utilização de corretores de pH dos solos, de fertilizantes, de ração animal e de insumos químicos
para as plantas e para os animais domésticos, progrediu vigorosamente nos países desenvolvidos e em alguns
setores limitados dos países subdesenvolvidos.
Marcel Mazoyer & Laurence Roudart. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea, São
Paulo: Unesp; Brasília: NEAD, 2010. Adaptado.
As transformações ocorridas na agricultura após meados do século XX foram reconhecidas como revolução verde,
sobre a qual se pode afirmar:
(A) Sua concepção foi desenvolvida no Japão e nos Tigres Asiáticos após a II Guerra Mundial.
(B) Contribuiu para a ampliação da diversificação das espécies e do controle das sementes pelos pequenos
agricultores.
(C) Seus parâmetros produtivos estavam fundados, desde sua origem, em preservar e proteger a biodiversidade nas
áreas de cultivo.
(D) Com sua expansão, na África e no sudeste Asiático, as populações rurais puderam alcançar padrões de consumo
semelhantes aos das grandes metrópoles.
(E) Foi baseada na inovação científica e está atrelada à grande produção de grãos em extensas áreas de monocultura.

09. No mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se reúnem para tratar dos mais
variados assuntos.
Nas figuras, os números mostram a movimentação média, em 1minuto, de algumas das principais empresas e
ferramentas de internet nos anos de 2015 e 2017.

Sobre a internet e os números mostrados nas figuras, é correto afirmar:


(A) Após um crescimento até a primeira década do século XXI, as ferramentas na internet apresentaram estagnação
de utilização nos últimos anos.
(B) Para todos os governos do mundo, independentemente do regime, a democratização da internet é uma ação
estratégica.
(C) O controle de dados e informações é descentralizado, o que confere equanimidade aos países membros da ONU.
(D) A internet está em constante e rápida mudança, com novas ferramentas aparecendo com contribuições relevantes,
enquanto outras vão perdendo espaço.
(E) Empresas do ramo de serviços têm apresentado crescimento acentuado, o que não é observado em relação a
empresas do ramo de entretenimento.
10. Países europeus, como França e Alemanha, têm valorizado, principalmente nas duas últimas décadas, o
estabelecimento da menor distância possível entre as áreas de produção agrícola e de consumo, o que se denomina
circuito curto. Na França, o circuito curto é reconhecido por integrar, no máximo, um intermediário entre o produtor
e o consumidor, quando não se trata de venda direta. No Brasil, ainda que não haja uma definição oficial, o circuito
curto é identificado pela proximidade entre produtor e consumidor.
Moacir R. Darolt et al. A diversidade dos circuitos curtos de alimentos ecológicos: ensinamentos do caso brasileiro e
francês. Agriculturas, v.10, n.2. Adaptado.
Considere a definição apresentada e analise as três afirmações:
I. A proximidade entre área de produção agrícola e de consumo pode contribuir para a redução da emissão de CO2.
II. O objetivo fundamental do circuito curto é a ampliação da lucratividade das grandes indústrias alimentícias, com
ganhos advindos da redução dos custos de transporte.
III. Com o circuito curto, são geradas novas relações sociais, pelas quais se pode atingir o preço justo das mercadorias,
tanto para o consumidor como para o produtor.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.

11. Contemporaneamente, pode-se definir a sociedade mundial como a do petróleo, devido à participação desta
matéria-prima em inúmeros produtos e atividades humanas. A utilização deste recurso natural data de muitos
séculos, mas sua exploração e beneficiamento se expandiram somente a partir do século XX.
A respeito desse recurso natural, é correto afirmar:
(A) Houve uma forte redução do preço do barril, no início da década de 1970, por conta dos resultados das pesquisas
envolvendo novos procedimentos de extração e refino.
(B) A estatização, no Brasil, do transporte e do refino de petróleo iniciou-se no final dos anos 1930 sob o governo de
Juscelino Kubitschek.
(C) O início de seu uso como fonte de energia se deu em 1920, na Inglaterra, com a descoberta de reservas pouco
profundas.
(D) No final dos anos 1920, sete empresas petrolíferas mundiais constituíram um cartel controlador da extração,
transporte, refino e distribuição do petróleo.
(E) Os Estados Unidos possuem reservas ilimitadas de petróleo, o que ocasiona independência em relação aos países
participantes da OPEP.

12. O conflito na Síria surge de maneira mais evidente em março de 2011,


na esteira da primavera árabe, através de manifestações contra as
políticas do presidente, que utilizou força desproporcional na tentativa
de conter os manifestantes. Essa ação violenta por parte do governo
desencadeou novas mobilizações populares em muitas cidades sírias,
exigindo reformas políticas e a renúncia do presidente. Desde então,
uma escalada de violência e a incorporação de novos atores,
transformaram as manifestações em um conflito armado de enormes
proporções. Segundo o observatório Sírio de Direitos Humanos, já
morreram mais de 350.000 pessoas e 56.900 estão desaparecidas que
são consideradas mortas. (dados de março de 2018).
Assinale a alternativa que apresenta a continuidade CORRETA em relação ao texto acima.
(A) A Síria, país marcado com o número 3 no mapa, é presidida por Bashar Al Assad desde 2000, líder islâmico da
vertente sunita, minoria étnica síria que o apoia incondicionalmente.
(B) Um grande aliado da Síria, país marcado com o número 8 no mapa, é a Arábia Saudita que ajuda o governo do
presidente sírio Tayyp Recep Erdogan a combater o grupo terrorista autointitulado Estado Islâmico.
(C) Desde 2015, a Síria, país marcado com o número 5 no mapa, recebe ajuda militar ativa do governo Russo que,
juntamente com o Irã, são os principais aliados do presidente sírio Bashar Al Assad, de orientação religiosa islâmica
xiita.
(D) O número 7 no mapa, identifica a Síria, país que perdeu mais de 5,6 milhões de pessoas que buscaram abrigo em
outros países, na condição de refugiados. O Egito é o país que mais recebeu refugiados sírios, sobretudo, pela
proximidade física e a vertente religiosa similar entre os países.

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13. Ao compararmos a notícia ao lado, datada de março de 2018, com o mapa, que apresenta o período de 1985-1996,
podemos CONCLUIR que:
(A) A violência no campo está disseminada em todo o território brasileiro de maneira bastante uniforme, desde o final
do século passado. Os massacres ocorridos corroboram com a ideia da precariedade ou ausência do poder público
nas áreas citadas.
(B) O texto evidencia os massacres, que são ações planejadas entre marginais, ligados ao narcotráfico, devido à rota
da cocaína que passa, principalmente, pelo estado do Pará.
(C) Existe uma evidente contradição entre o texto e o mapa, apesar de tratarem do mesmo tema – a violência no campo.
O texto destaca o Pará como estado mais violento, mas o mapa mostra uma distribuição mais igualitária dos
assassinatos no campo.
(D) O mapa e o texto se complementam e mostram que a situação de violência continua existindo no campo e
concentrada, principalmente, no norte do país, destacando o estado do Pará, desde 1985 até 2017.

14.

O texto apresenta uma enorme preocupação com o 2º maior bioma em área do Brasil. Assinale a alternativa que
apresenta de forma explícita fatos, características e tendências que podem ser identificados de forma implícita no
texto.
(A) O desmate do Cerrado tem uma relação direta com o avanço da pecuária leiteira, atividade que cresce em um ritmo
muito acelerado no Centro-Oeste brasileiro, transformando Goiás no 1º produtor de leite e derivados, ultrapassando
Minas Gerais em 2017.
(B) O Cerrado conta hoje com algo em torno de 48% de sua cobertura original. O agronegócio, com destaque para o
plantio da soja, carrega a bandeira do “campo moderno” e avança sobre a fronteira agrícola, transformando matas
nativas em imensos desertos verdes.
(C) O solo que sustenta a imensa diversidade fitobotânica do cerrado é de grande fertilidade, chamado de massapê e
tem origem na decomposição do gnaisse. O massapê é utilizado, sobretudo, para o plantio da laranja e da soja.
(D) O clima tropical úmido predomina no bioma Cerrado e, por apresentar chuvas bem distribuídas durante o ano, com
índice pluviométrico de 1800mm/ano, se apresenta com uma vocação agrícola natural, importante para o plantio da
soja. Essa característica faz do Centro-Oeste brasileiro, área com predomínio do cerrado, a região ideal para o
cultivo da oleaginosa citada.

15. O pensamento geopolítico brasileiro classificou, no século passado, alguns países da América do Sul
como “prisioneiros geopolíticos”. Assinale a alternativa que apresenta os países e o motivo pelo qual
são assim denominados:
(A) Bolívia e Paraguai, por não possuírem saída para o mar;
(B) Chile e Uruguai, devido aos fracos indicadores sociais;
(C) Venezuela e Bolívia, devido aos conflitos sociais;
(D) Colômbia e Paraguai, devido aos fracos exércitos;
(E) Equador e Bolívia, por não possuírem uma economia integrada ao Mercosul;
16. A fronteira agrícola é um termo criado para definir a região do país que “sofre” com o avanço das práticas agrícolas
devido às devastações das florestas. A fronteira agrícola representa uma área que é “mais ou menos” definida pela
expansão das atividades agropecuárias sobre o meio natural. Desta forma, nos últimos anos vem se destacando
uma região brasileira que recebeu o acrônimo de “Matopiba”.
Sobre essa nova fronteira agrícola, podemos afirmar corretamente que:
(A) A região do “Matopiba” é constituída por 73 milhões de hectares distribuídos pelas cidades de Macapá (AP), Toledo
(PR), Piripiri (PI) e Barreiras (BA), que tem produzido milhões de toneladas de grãos;
(B) É uma região ao norte de Rondônia com grandes espaços ociosos e com graves conflitos pela terra. Sem terem
onde trabalhar, muitos agricultores ocupam estas terras abandonadas, onde constroem suas modestas casas e
passam a cultivar o solo, ou seja, tornam-se posseiros. Os conflitos ocorrem com grande violência, pois os donos
resolvem expulsar à força os ocupantes de suas terras e encontram resistência por parte dos posseiros;
(C) “Matopiba” é formada pela totalidade do estado do Tocantins e parcialmente pelos estados Maranhão, Piauí e Bahia
e tem sido responsável pela produção de milhões de toneladas de algodão em pluma, soja, arroz e milho;
(D) Trata-se de uma região ocupada por trabalhadores volantes que estão ajudando a povoar o interior do Brasil. Apesar
de ser uma fronteira agrícola, são incluídos na população urbana, pois geralmente estabelecem residência em
pequenas cidades;
(E) Corresponde à região da fronteira agrícola com manchas que restaram da antiga vegetação de Mata, comuns no
interior da Paraíba, mas que vem sofrendo desmatamento devido à agricultura comercial para exportação.

17. Existem alguns países subdesenvolvidos industrializados ou que estão iniciando a sua industrialização e que, por
essa razão, proporcionam boas oportunidades para investimentos internacionais. Atraídos por grandes lucros, os
investimentos nesses países correm grandes riscos, se for considerada sua instabilidade econômica e política. Com
o propósito de apresentar uma imagem atraente aos investidores, os países emergentes tentam se adequar aos
padrões da economia global. Neste sentido, assinale o critério que NÃO é utilizado internacionalmente por quem
pretende selecionar um país para fazer investimentos:
(A) Cultura compatível com o investimento capitalista;
(B) Disponibilidade de recursos para crescer sem inflação e sem depender excessivamente de recursos externos;
(C) Estímulo às empresas nacionais para aprimorarem sua produção;
(D) Governo que não administre bem os seus gastos;
(E) Custo de mão de obra adequado à competição internacional.

18. Sobre as atividades econômicas desenvolvidas no meio rural e as transformações do espaço em território brasileiro,
assinale o que for correto:
(A) Nas últimas décadas, especificamente a partir dos anos de 1990, combinaram-se aumento da produção com
diminuição da área plantada de feijão, denotando ganhos de produtividade da cultura.
(B) Uma das principais características do Brasil é que, no contexto de expansão da fronteira, evita-se o avanço sobre
as áreas com cobertura vegetal natural.
(C) Até o início da década de 1930, o produto agrícola responsável pela maior expansão da fronteira agrícola para o
interior do Brasil foi a soja.
(D) Atualmente, o Nordeste é a maior região produtora de cana-de-açúcar; nas últimas décadas, o aumento da
produção dessa cultura pode ser explicado pela tradição regional em seu cultivo.
(E) O extrativismo vegetal faz referência à produção oriunda das culturas agrícolas temporárias e da horticultura.

19. A respeito da ocorrência, da localização, das características e dos usos dos recursos minerais catalogados no
Brasil, assinale o que for INCORRETO.
(A) A Serra dos Carajás, no estado do Amazonas, é onde se localiza a principal reserva de nióbio do Brasil, elemento
químico utilizado em reatores nucleares.
(B) O alumínio, de amplo uso na fabricação de latas, é extraído do minério bauxita, e a principal reserva do Brasil está
localizada no Vale do Rio Trombetas, na região de Oriximiná, no estado do Pará.
(C) Em algumas regiões do Brasil, a extração de ouro ainda é feita na forma manual em locais conhecidos popularmente
como garimpos.
(D) As empresas de mineração que atuam no quadrilátero ferrífero, parte central do estado de Minas Gerais, extraem
principalmente o minério de ferro.
(E) A ocorrência de recursos minerais está diretamente ligada ao arcabouço geológico de uma determinada região.

20. Conflitos armados e guerras civis de origem religiosa, étnica, racial e separatista ocorrem no mundo inteiro, sendo
a pobreza a principal causa de guerras civis. Sobre esses conflitos e guerras, assinale o que for correto.
(A) O Curdistão, que significa “país dos curdos”, designa região de conflito localizada no sul da Indonésia.
(B) Grupos palestinos denominados Hamas, Jihad Islâmica e Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa reivindicam territórios
ocupados pelo Afeganistão.
(C) Em razão do conflito existente apenas entre os muçulmanos e os cristãos e animistas, em 2011, o Sudão foi dividido
em dois países: Sudão e Sudão do Sul.
(D) Apartheid é a denominação atribuída ao plano político cuja finalidade era por fim ao regime de segregação social
oficializado jurídica e institucionalmente nos Estados Unidos.
(E) Na América Latina, o grupo armado que atuou por maior período de tempo foi as Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (Farc).
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21. Assinale o que for correto a respeito da globalização.
(A) A globalização é um fenômeno que, além da dimensão econômica, também envolve as dimensões social, cultural,
política e ambiental.
(B) O sistema monetário internacional está ancorado no chamado padrão-ouro, que define o valor das moedas
nacionais.
(C) A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) é uma agência da Organização
das Nações Unidas (ONU) criada para estimular o intercâmbio comercial entre os países desenvolvidos e os demais.
(D) Um aspecto importante da globalização é o fluxo crescente de viajantes, seja em nível nacional ou internacional.
(E) O processo de globalização tem implicado mudanças de hábitos alimentares em nível mundial.
22. A respeito das desigualdades socioeconômicas registradas em nível mundial, assinale o que for correto.
(A) Entre as décadas de 1940 e de 1970, a conquista da independência política por uma série de novos territórios, que
até então eram colônias das grandes potências mundiais, acabou resultando em maior visibilidade das
desigualdades sociais existentes entre os países do globo.
(B) Em uma classificação dos países bastante usual durante o período da Guerra Fria, o primeiro mundo incluía os
países capitalistas desenvolvidos, o segundo mundo era composto pelos países socialistas e o terceiro mundo era
formado pelos países capitalistas considerados subdesenvolvidos.
(C) Atualmente, estatísticas e avaliações de organismos internacionais, como das agências da Organização das
Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, demonstram que, em geral, as condições de vida nas ex-colônias são
similares às encontradas nos países desenvolvidos.
(D) A maioria dos países que apresenta elevados percentuais de pobreza dentre sua população encontra-se no sul da
Ásia, entretanto o maior contingente de pobres se localiza na África subsaariana.
(E) Considerando a redução dos custos de vida da população, em 2015, o Banco Mundial reduziu o valor da linha de
pobreza internacional para 1 dólar/dia.
23. Sobre o mercado financeiro e a financeirização da economia, assinale o que for correto.
(A) O sistema financeiro, ancorado nas tecnologias da informática e das comunicações, é responsável pela
movimentação da maior parte dos capitais especulativos existentes.
(B) Vultosas cifras são transferidas de um mercado financeiro para outro mediante compras de títulos da dívida
pública emitidos pelos governos de diferentes países.
(C) Parcela significativa dos investimentos realizados no chamado setor produtivo é destinada às bolsas de
valores espalhadas pelo mundo. O valor de mercado de uma bolsa de valores corresponde ao valor da soma das
ações das empresas nela listadas.
(D) Capital especulativo ou volátil corresponde ao dinheiro investido nos mercados de títulos financeiros, de ações, de
moedas ou de mercadorias, no intuito de se obter lucros rápidos e elevados.
(E) A crise de 2008/2009, desencadeada pela chamada bolha imobiliária, resultou em uma elevação imediata do valor
total de mercado das bolsas de valores existentes no globo.
24.

Sobre o mundo contemporâneo e sua orientação e localização, é correto afirmar que:


(A) a Alemanha, sede da reunião do G20, está localizada ao sul da linha do Equador.
(B) um dos objetivos do Acordo de Paris é a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, por meio da
adoção de medidas como economia de energia, maiores investimentos em energias e reflorestamento.
(C) a cidade de Hamburgo, sede da Reunião do G20 de 2017, localiza-se a leste da capital alemã, Berlim.
(D) um dos principais objetivos do G20 é coordenar políticas entre seus membros para promover o crescimento
sustentável e a estabilidade econômica.
(E) durante a Guerra Fria, os países que fazem fronteira com a Alemanha na porção ocidental adotaram a economia
planificada como sistema socioeconômico.
25. A reportagem trata das migrações que ocorrem na fronteira entre Estados Unidos e México. Sobre a situação
abordada pelo texto acima e sobre as migrações e os refugiados no mundo atual, é correto afirmar que:
(A) os Estados Unidos têm um percentual significativo de habitantes oriundos de outros países, sobretudo hispânicos,
grande parte dos quais vivendo clandestinamente devido às restrições em vigor no país.
(B) o endurecimento da vigilância e das leis imigratórias, sobretudo após os ataques de 11 de setembro de 2001, e as
promessas de Trump de repressão à imigração demonstram que os Estados Unidos querem dificultar a entrada de
pessoas no país.
(C) a União Europeia é, na atualidade, também destino de muitos refugiados, um grupo específico de imigrantes que
foge por causa de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violação dos
direitos humanos.
(D) a exemplo da Lei de Cotas de 1934, que foi criada para reduzir a números baixos a entrada de imigrantes no Brasil,
nas últimas décadas aumentaram as restrições à imigração, com exceção para a mão de obra qualificada, a qual é
integrada à sociedade brasileira com grande naturalidade.
(E) os fatores de ordem econômica predominam ao longo da história como elementos provocadores dos movimentos
populacionais, ou seja, há repulsão demográfica em áreas de desemprego, subemprego e baixos salários e há
atração onde existe perspectiva de melhores condições de vida.

26. Observe a imagem e leia os textos a seguir.


Qaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-las
sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar. As
fotografias são pistas para tentarmos desvendar o passado. Elas nos
mostram um fragmento selecionado da aparência das coisas, das
pessoas e dos fatos, tal como foram (estética e ideologicamente)
congelados num dado momento de sua existência / ocorrência.
(Adaptado de KOSSOY, B. Realidades e Ficções na Trama
Fotográfica. São Paulo: Ateliê editorial, 2010. p. 21.)
Até meados da década de 1970, o café era o principal produto da
economia paranaense, que correspondia à metade da produção
nacional e à terça parte da produção mundial. O processo de
modernização da agricultura no Paraná ocorreu entre fins da década
de 1960 e início dos anos de 1970. [...] Esse processo alterou a
estrutura fundiária do Estado principalmente em função da
concentração de terras, desemprego no campo e êxodo rural.
Contribuíram ainda para a queda da produção as pragas e alterações climáticas, como a ferrugem e as geadas,
sendo a geada negra de 1975 um marco importante nesse processo.
(Adaptado de PRIORI, A., et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, 2012. A
modernização do campo e o êxodo rural. p. 115-127.)
Com base na imagem, nos textos e nos conhecimentos sobre fotografia, modernização do campo e êxodo rural,
considere as afirmativas a seguir.
I. O interesse pelos processos que envolvem a manufatura foi a base para o aumento da produção nacional cafeeira
na segunda metade do século XX, sobretudo, no Estado do Paraná, culminando no processo de modernização do
campo com o qual foi possível resistir a grandes intempéries.
II. O sentido da imagem fotográfica documental, do ponto de vista da interpretação estética, é fixo e, quando ele é
atribuído pela história oficial, esta imagem se torna um testemunho cuja realidade fica expressa.
III. O desemprego no campo, o êxodo rural e os problemas sociais influenciaram também a ampliação de zonas
periféricas nas cidades, representando um desafio para o poder público na constituição de suas políticas.
IV. O potencial da imagem fotográfica poderá ser alcançado na medida em que ela for contextualizada na trama histórica
e em seus múltiplos desdobramentos que a circunscreveram no tempo e no espaço, no ato do registro.

Assinale a alternativa correta.


(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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27. Com base nos conhecimentos relacionados aos recursos naturais e à questão industrial, considere as afirmativas
a seguir.
I. A Primeira Revolução Industrial difundiu-se pela Europa e Estados Unidos com a implantação de teares a vapor
para a produção têxtil, iniciando a utilização do petróleo como fonte de energia.
II. A Segunda Revolução Industrial utilizou o mineral renovável grafeno, explorado em larga escala na Itália, na
produção de energia mecânica para o funcionamento da indústria de base.
III. A Terceira Revolução Industrial desenvolveu-se com profundas transformações no campo tecnológico com a
utilização da sílica, um recurso mineral não renovável, na produção de cabos de fibra ótica.
IV. A Quarta Revolução Industrial tem como uma de suas marcas a obsolescência programada, que vem sendo
combatida por órgãos e defensores do meio ambiente visando atenuar os impactos relacionados aos recursos
naturais.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

28. Todos os dias, dezenas de venezuelanos ingressam no Brasil em busca de uma vida melhor. O motivo é o
agravamento da crise na Venezuela, governada pelo presidente Nicolás Maduro. O país vive um cenário sem
perspectivas. O governo cortou programas sociais, a inflação está nas alturas e rotina é de escassez de alimentos
e medicamentos. A consequência foi o aumento do fluxo migratório de pessoas para a Colômbia e para o Brasil. A
maioria dos venezuelanos entra no Brasil pela fronteira dos estados de Roraima e Amazonas. De acordo com a
Polícia Federal de Roraima, somente em 2017 mais de 30 mil venezuelanos se deslocaram para a cidade de Boa
Vista, capital do estado. Um número similar estaria em Manaus (AM). Essa população já representa o maior fluxo
migratório na região amazônica desde a chegada dos haitianos em 2011.
Fonte:<https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/crise-migratoria-cresce-fluxo-de-migrantes-e-
refugiados-venezuelanos-no-brasil.htm>. Acesso em: 15/02/2018.
O movimento migratório em destaque tem como uma das causas questões vinculadas a problemas
(A) religiosos.
(B) econômicos.
(C) de guerra.
(D) tectônicos.
(E) sanitários.

29. Analise o gráfico a seguir.


Os dados permitem concluir que, no Brasil,
(A) as pequenas e médias propriedades representam significativa
parcela da mão de obra na atividade agrícola.
(B) as commodities representam, a totalidade da mão de obra em
atividade nas áreas rurais.
(C) as grandes propriedades concentram a maior parte das pessoas
em atividade rural, em especial na produção de hortaliças.
(D) as áreas de reflorestamento são as que mais empregam
trabalhadores rurais.
(E) as pequenas e médias propriedades têm pouca participação no
total de trabalhadores rurais.

30. Na Hungria, o grupo foi saudado como uma “Abertura para o Leste”. Autoridades sérvias veem a iniciativa como
algo que vai consolidar uma “amizade confiável”. O governo polonês descreveu como uma “oportunidade tremenda”.
É o avanço da China sobre diversos países. Diplomatas temem que Pequim tire proveito desse grupo para minar a
região. O catalisador do grupo é a capacidade chinesa de financiar e construir estradas, ferrovias, usinas elétricas
e outras obras de infraestrutura que alguns dos países mais pobres precisam. O alcance das operações do grupo,
contudo, vem respingando em áreas abertamente estratégicas e políticas, o que gerou desconfiança entre algumas
das potências ocidentais.
Fonte: <http://notaalta.espm.br/o-assunto-do-dia/avanco-da-china>. Acesso em: 21/02/2017.
O avanço da China na região ameaça diretamente os interesses econômicos da(o)
(A) União Europeia.
(B) Japão.
(C) NAFTA.
(D) Oriente Médio.
(E) Mercosul.
31. Os brasileiros de classe média estão adiando, cada vez mais, a saída da casa dos pais. Embora já tenham algum
tipo de renda, hoje um a cada quatro jovens - de 25 a 34 anos - ainda vive com a família. A proporção há 12 anos
era menor, um a cada cinco deles morava com os pais. Os motivos que mantêm esses jovens ainda presos ao ninho
são vários: mais anos dedicados aos estudos, casamentos mais tardios, o custo alto de vida nas grandes cidades,
fatores emocionais e econômicos. O fenômeno em crescimento no país ganhou até apelido, é a chamada "geração
canguru".
Fonte: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/05/politica/1496687911_980154.html>. Acesso em: 21/02/2018.
Um indicador socioeconômico afetado diretamente pelo fenômeno retratado na reportagem refere-se ao (à)
(A) diminuição da expectativa de vida.
(B) aumento da taxa de analfabetismo.
(C) diminuição da renda per capita.
(D) diminuição da taxa de fecundidade.
(E) diminuição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

32. Analise os dados a seguir.


Os dados permitem inferir que o plantio direto
evita um grave problema ambiental que refere-
se a
(A) ao aumento da mata ciliar.
(B) à permeabilização do solo.
(C) às ilhas de calor.
(D) à erosão.
(E) à inversão térmica.

33. Sobre as civilizações contemporâneas destacadas por Samuel Huntington, assinale o que for ICORRETO.
(A) A civilização ocidental é aquela composta por boa parte dos países desenvolvidos do mundo como Alemanha,
Reino Unido, França, Austrália e Nova Zelândia.
(B) A civilização hindu tem por base o politeísmo, a reencarnação e algumas deidades relacionadas à na-tureza, como
o próprio rio Ganges (Ganga) na Índia.
(C) A civilização ortodoxa é de matriz exclusiva da Ásia. Sua religião predominante, o cristianismo or-todoxo, não utiliza
de imagens e culto aos santos (hagiografia), assemelhando-se ao protestantismo europeu.
(D) A civilização africana não está relacionada a todo o continente africano. A área mais ao norte deste continente é
considerada islâmica e, portanto, de matriz cultural diferente.

34. Sobre a agricultura contemporânea, assinale o que for INCORRETO.


(A) É caracterizada pelas mudanças técnicas com grande utilização de energia, água e agrotóxicos (pesticidas,
herbicidas, desfolhantes), aplicação de adubos químicos e intensificação das pesquisas.
(C) Aumento da produção e de produtos especializados com evolução para a agroindústria e complexos industriais.
Elevado grau de especialização em comparação à agricultura tradicional.
(C) Mudanças na estrutura fundiária com abandono das lavouras de subsistência e o crescente aumento da
concentração fundiária.
(D) Não causou impactos sociais como êxodo rural e aumento do número de trabalhadores rurais sem terra e sua
exclusão social e econômica também não tem afetado populações nativas ou indígenas.

35. Sobre o capitalismo financeiro ou monopolista do final do século XIX e início do século XX, identifique as afirmativas
certas (C) e as falsas (F).
I. Quando empresas ou países monopolizaram o comércio a partir dessa época, teve início a fase do capitalismo
financeiro ou monopolista.
II. Além de fazerem empréstimos às empresas, os bancos, paralelamente, investiram no comércio e na indústria, e
aí surgiu o capital financeiro composto de ações, certificados, títulos, etc. que poderiam ser convertidos em dinheiro,
dominando e controlando a economia dos países, adquirindo, assim, mais importância e poder.
III. As potências capitalistas procederam à incorporação de novos territórios caracterizados pelo monopólio e pelo
domínio do capital financeiro, fase conhecida como imperialismo.
IV. Uma nova modalidade de colonialismo surgiu pelo fato de garantir mercados através de dependência econômica e
que passou a ser chamada de neocolonialismo.
Assinale a opção que contenha todas as afirmativa(s) correta(s).
(A) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
(B) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
(C) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
(D) As afirmativas I, II e III estão corretas.
(E) As afirmativas I e III corretas.
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36. Considerando os dados da tabela abaixo e conhecimentos sobre o assunto, analise as afirmativas a seguir.
I. As energias renováveis, a partir das duas últimas décadas do século XX, colaboraram com 15% do consumo
mundial de energia primária, devido à possibilidade de esgotamento dos recursos não renováveis.
II. Na Primeira Revolução Industrial, o carvão mineral foi a principal fonte de energia utilizada. As suas principais
jazidas de extração estão localizadas no Hemisfério Norte.
III. A partir do ano de 1976, o consumo anual médio do gásmnatural foi o equivalente a aproximadamente 4,72 vezes
omconsumo médio da energia nuclear, que é de uso restrito em vários países.
IV. Em relação aos combustíveis fósseis, que são extraídos de rochas e de estruturas sedimentares, o consumo médio
foi de 69,6% no período de 1966 a 2006.
V. Consequência principalmente de seu uso na indústria automobilística, o petróleo apresentou um dos maiores índices
de consumo a partir do século XX. No entanto, no ano de menor consumo houve um decréscimo de 14% em selação
ao ano de maior consumo.

Identifique a opção que contenha as afirmativas corretas.


(A) Apenas afirmativas I, II e IV estão corretas.
(B) Apenas afirmativas I, III e IV estão corretas.
(C) Apenss afirmativas II, III e V estão corretas.
(D) Apenas afirmativas II, III e V estão corretas.
(E) As afirmativas I, II, III, IV e V corretas.

37. Os processos industriais não imitam a natureza; a agroecologia, sim, o faz. Substitui os insumos externos, como o
fertilizante, por saberes de como combinar plantas, árvores e animais, de tal forma que se reforce a produtividade
da terra. […] a produtividade aumentou até 214% em 44 projetos em 20 países da África Subsaariana mediante
técnicas de agroecologia em um período de 3-10 anos [...] muito mais do que qualquer cultivo geneticamente
modificado alguma vez já tenha conseguido […]. Outras avaliações científicas recentes mostraram que os
camponeses de 57 países que utilizam técnicas agroecológicas obtiveram aumento de até 80% na produtividade.
O aumento médio dos africanos é de 116% […]. Hoje, a evidência científica demonstra que os métodos
agroecológicos são muito melhores do que os fertilizantes químicos para aumentar a produção de alimentos em
regiões onde vivem os famintos. (Fontes: Stephen Leahy, Mudança climática e cultivos ecológicos, 20 dec. 2011.
Disponível em<https://www.grain.org/article/entries/4439- mudanca-climatica-e-cultivos-ecologicos>. Olivier de
Schutter: “La agroecología y el derecho a la alimentación”, relatório apresentado no Conselho de Direitos
Humanos, 8 de mar. 2011.)
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos de geografia agrária, assinale a alternativa correta.
(A) A agroecologia é uma técnica agrícola própria dos agricultores africanos, motivo pelo qual aquele continente é
sempre usado como exemplo nesse tipo de produção.
(B) A integração de práticas produtivas locais com cultivos geneticamente modificados faz com que a agroecologia
tenha uma visão ecológica do meio ambiente.
(C) A agroecologia está se revelando como uma opção para a produção de alimentos saudáveis, mas sua produção
ainda é inferior à produção convencional.
(D) A forma agroecológica de produzir foi introduzida no Brasil na década de 70 do sec. XX, quando a modernização
da agricultura promoveu o que se denominou de “revolução verde”.
(E) Um dos aspectos negativos da produção agroecológica são os problemas sociais e ambientais, pois esse modelo
de produção ocupa pouca mão de obra em grandes extensões e consome muitos recursos naturais.

38. O discurso oficial enfatiza o fato de as regiões Norte e Nordeste estarem exibindo um crescimento econômico acima
da média nacional na última década. Isso não é novo. O Nordeste cresceu a uma taxa superior à do país em
diferentes períodos; na década de 1960, Celso Furtado animou-se com o desempenho da região Nordeste!
(Adaptado de Carleial, L. O desenvolvimento regional ainda em questão.
In: Randolph, R.; Siqueira, H.; Oliveira, A. (orgs.). Planejamento, políticas e experiências de desenvolvimento
regional: problemáticas e desafios. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 40).
Com base no texto e nos conhecimentos de geografia econômica e regional do Brasil, assinale a alternativa correta.
(A) Instrumentos de políticas regionais foram estratégias usadas pelo Estado brasileiro para instituir políticas
econômicas, visando estimular o desenvolvimento e diminuir as disparidades regionais.
(B) O crescimento econômico das regiões periféricas supera a média nacional nos períodos de crise da indústria do
Sudeste, pois isso leva as empresas industriais a investir onde a mão de obra é barata.
(C) Não ocorreu o desenvolvimento do Nordeste, nas décadas de 70 e 80, porque os trabalhadores da região eram
atraídos pelos salários pagos na indústria paulista.
(D) A expansão do PIB da região Norte na última década se deveu à elevação dos preços internacionais dos produtos
industrializados, pois isso aumentou o valor das exportações da Zona Franca de Manaus.
(E) O PIB do Nordeste cresce a taxas superiores às do PIB nacional nos períodos em que o Estado amplia seus
investimentos em obras contra a seca, como no caso da transposição do rio São Francisco.
39. Apesar de ser estratégica para a integração sul-americana, a Faixa de Fronteira configura-se como uma região
pouco desenvolvida economicamente, historicamente abandonada pelo Estado, marcada pela dificuldade de acesso
a bens e serviços públicos, pela falta de coesão social, pela inobservância de cidadania e por problemas peculiares
às regiões fronteiriças.
(Ministério da Integração Nacional. Faixa de fronteira, 2009. Adaptado.)
Sob o ponto de vista do território brasileiro, configuram exemplos de problemas peculiares às regiões fronteiriças
(A) a captação de recursos por instituições financeiras internacionais e a evasão de divisas.
(B) a ausência de tributação legal e a desarticulação político--institucional dos municípios.
(C) a formação de economias de subsistência e a organização de movimentos separatistas.
(D) a entrada de produtos ilícitos e a saída de recursos naturais explorados ilegalmente.
(E) a livre atividade de grileiros e a comercialização de títulos de propriedade para terras devolutas.
40. É correto afirmar que a charge denuncia
(A) a retração das cidades pelo avanço desregulado das habitações em
áreas periféricas.
(B) a reabilitação da periferia com o abrigo da população em novas áreas
construídas.
(C) a desapropriação de áreas periféricas como estratégia para aquecer
o mercado imobiliário.
(D) a função das operações urbanas de degradar as áreas periféricas
indesejadas ao crescimento das cidades.
(E) a expulsão da população periférica no processo de expansão das
grandes cidades.

41. Em 1995, emendas constitucionais de ordem econômica puseram fim nos monopólios de empresas estatais e
abriram vários setores da infraestrutura ao capital privado sob o regime de concessão. A aprovação das emendas
expressava o fato de que se havia formado um relativo consenso de opinião pública sobre a necessidade de atualizar
o Estado e a economia do país à luz do que vinha acontecendo no mundo desenvolvido. Aprovadas as emendas
constitucionais, tiveram início as privatizações de empresas estatais e concessões de serviços ao setor privado.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2015. Adaptado.)
A prática econômica que fundamentou as medidas do governo brasileiro apresentadas no excerto denomina-se doutrina
(A) neoliberal.
(B) keynesiana.
(C) neocolonial.
(D) liberal.
(E) mercantilista.
42. Caracteriza-se como o maior vetor de ocupação territorial no Brasil a partir de meados do século XIX, sendo
explicativa da gênese da concentração produtiva e populacional ainda existente na atual conformação do território
nacional. Estabeleceu-se no vale do Rio Paraíba, avançando por décadas sobre áreas de floresta Atlântica. Cabe
assinalar que tal avanço ocasionou um surto urbanizador na região Sudeste do Brasil, no qual as ferrovias ganharam
peso fundamental como agente modernizador e indutor da ocupação de novas áreas. (Antonio C. R.
Moraes. Geografia histórica do Brasil, 2011. Adaptado.)
A atividade econômica associada à formação territorial do
Brasil a qual o excerto se refere é
(A) a industrialização.
(B) a cafeicultura.
(C) a mineração.
(D) a pecuária.
(E) a silvicultura.
43. Imagine que você entrou numa loja de eletrodomésticos e em instantes um vendedor lhe oferece uma geladeira
exatamente como a que você pesquisou na internet pouco tempo antes. Ou uma empresa que aumentou a previsão
de demanda de um determinado produto com base em dados estatísticos coletados em tempo real, elevando sua
participação de mercado. Essas situações são possíveis com um fenômeno que vem ganhando cada vez mais força
no mundo dos negócios: o big data. Com um volume cada vez maior de dados disponibilizados na internet, as
empresas de tecnologia desenvolveram sistemas capazes de capturar esses dados e analisá-los.
(www.folha.com.br. Adaptado.)
A operação de sistemas inteligentes, como o apresentado pelo excerto, é possibilitada pelo desenvolvimento de redes
técnicas que modificam as relações sociais e o modo de vida das pessoas. O meio geográfico correspondente a
essa condição é chamado
(A) meio comercial-informacional.
(B) meio informacional.
(C) meio técnico-científico.
(D) meio técnico-científico-informacional.
(E) meio técnico-comercial-informacional.

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44. Ao promover a livre circulação de mercadorias e serviços entre Estados Unidos, Canadá e México, o Acordo de
Livre- -Comércio da América do Norte ratificou as chamadas maquiladoras, caracterizadas como
(A) indústrias estadunidenses em território mexicano, que realizam a montagem de produtos através da exploração de
mão de obra.
(B) parques tecnológicos estadunidenses em regiões de fronteira mexicana, que priorizam o desenvolvimento Industrial
regional via compartilhamento dos meios de produção.
(C) indústrias mexicanas em território estadunidense, que produzem bens de consumo por meio de parcerias para o
desenvolvimento produtivo.
(D) universidades técnicas mexicanas em território canadense, que investem na qualificação profissional via
intercâmbio de trabalhadores.
(E) empresas canadenses em território estadunidense, que objetivam a prestação solidária de serviços essenciais às
cidades mexicanas.

45. Considerando os cenários encontrados nos gráficos e os conhecimentos sobre o consumo mundial de energia
primária, é correto afirmar que
(A) os países membros da OCDE diminuíram sua participação percentual no consumo mundial de energia primária em
resposta ao aumento em seu padrão de consumo.
(B) o consumo mundial de energia primária entre os países desenvolvidos aumentou em razão da crise econômica no
período.
(C) a China aumentou sua participação percentual no consumo mundial de energia primária devido ao seu desligamento
do bloco dos Tigres Asiáticos.
(D) os países subdesenvolvidos aumentaram sua participação percentual no consumo mundial de energia primária em
função do aumento em seu dinamismo econômico.
(E) o Oriente Médio registrou o maior aumento percentual no consumo mundial de energia primária devido ao
crescimento de sua produção industrial.

46. Corredor de Exportação bate recorde de movimentação mensal em Paranaguá


Acompanhando o recorde brasileiro nas exportações de soja, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá também
fechou o mês de junho de 2015 com movimentação histórica de graneis. Balanço divulgado pela Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) aponta que o fluxo total de grãos no mês totalizou 1,92 milhões de
toneladas. A marca é 5,9% superior ao desempenho anterior, de 1,81 milhões de toneladas escoadas em maio de
2011.
Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/logistica/corredor-de-exportacao-bate-recorde-de-
movimentacao-mensal-em-paranagua-cal9zmjc1psknnr4uuanuohih> Acesso em: 14 de jan. 2016.
Os portos são uma parte integrante desse complexo, definido como um
(A) aparato de incentivos fiscais voltados à ampliação da produção destinada ao abastecimento do mercado
internacional.
(B) conjunto de infraestruturas criadas pelo agronegócio com a finalidade facilitar o escoamento de gêneros agrícolas
para outros países.
(C) sistema integrado de transporte e armazenagem destinado, principalmente, ao escoamento de produtos para o
mercado externo.
(D) programa de estímulo à produção de produtos primários locais de alto valor agregado, voltado para exportação.
47. Países mais ricos da Europa ajudam os agricultores com R$ 326 bilhões por ano.
os chamados subsídios agrícolas.Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou uma rodada de negociações para
facilitar o comércio internacional e estimular o aumento da produção agrícola, mas nenhum acordo importante foi
firmado. Uma das principais fontes de discórdia é a ajuda que os países ricos dão a seus agricultores Fonte:
<http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL449953-9356,00-
VEJA+COMO+OS+SUBSIDIOS+DOS+PAISES+RICOS+AFETAM+O+MERCADO+DE+ALIMENTOS.html>
Acesso em: 8 de jan. 2016.
A prática econômica exposta é considerada um entrave nas negociações organizadas pela OMC, porque
(A) inviabiliza a agricultura de subsistência.
(B) inflaciona o preço dos produtos no mercado internacional.
(C) eleva a produção de commodities nos países emergentes.
(D) torna desigual a competição pelos mercados.

48. Governo cubano lançará internet de banda larga em dois bairros de Havana
O governo cubano anunciou na noite deste domingo (31/01/2016) que está lançando um serviço de internet de banda
larga em dois bairros de Havana como parte de um projeto piloto que visa levar às casas o acesso à rede. [...]. O
acesso público à internet por banda larga só começou em Cuba no ano passado, com a abertura de pontos de wi-fi
públicos que custam US$ 2 por hora. O valor equivale a cerca de um décimo do salário médio mensal em Cuba.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/02/1735959-governo-cubano-lancara-internet-de-banda-
larga-em-dois-bairros-de-havana.shtml> Acesso em: 12 de jan. 2016.
O atraso na expansão da tecnologia de banda larga em Havana tem como causa principal o(a)
(A) rígido controle estatal sobre os meios de comunicação, que impõe restrições em relação ao acesso aos serviços
não controlados pelo governo.
(B) embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que gera dificuldades na criação de tecnologias de
comunicação pelos cubanos.
(C) desinteresse de empresas de comunicação localizadas fora de Cuba, em expandir suas atividades na Ilha.
(D) falta de mercado consumidor para esse produto, causada por aspectos financeiros e culturais.

49. Petróleo Brasileiro S.A. ou simplesmente Petrobras é uma empresa de capital aberto (Sociedade Anônima), cujo
acionista majoritário é o Governo do Brasil (União). É, portanto, uma empresa estatal de economia mista.
Disponível em: <http://planejamento.gov.br/editoria.asp?p=imprensa&ler=t5851> Acesso em: 10 de jan. 2016.
A empresa apresentada é responsável, entre outras atribuições no Brasil, pela
(A) distribuição e comercialização de petróleo e seus derivados.
(B) determinação do preço final da venda dos combustíveis.
(C) prospecção e transporte de hidrocarbonetos fluidos e sólidos.
(D) importação de gás combustível e petróleo.

50. A presença de empresas globais que dominam o mercado de tecnologia no mundo costuma gerar atritos com os
governos nacionais e impactos de diferentes dimensões em sua indústria cultural e na privacidade dos indivíduos.
Diante do poder dessas grandes empresas, os Estados nacionais buscam estabelecer regras antitrustes para o
setor. (Adaptado de Farhad Manjoo, The New York Times/Folha de São Paulo, 11/06/2016, p. 1 e 2.)
Com relação ao poder econômico e político das empresas globais de tecnologia digital e as ações dos governos
nacionais, é correto afirmar que:
(A) A tecnologia digital representou uma expressiva reestruturação da ordem global. Houve maior democratização da
circulação de informações pela internet e os Estados nacionais perderam totalmente o controle do conteúdo
transmitido pelas redes digitais.
(B) O poder das grandes empresas de tecnologia predomina apenas nos países pobres, cujos Estados dispõem de
limitadas legislações para o controle desses grupos econômicos em seus territórios, sobretudo no que diz respeito
às mídias globais.
(C) As leis antitrustes surgiram no final do século XX e foram criadas pelos Estados nacionais para o controle do poder
econômico das empresas globais do mercado de tecnologia digital, setor que costuma desenvolver práticas de
mercado anticompetitivas.
(D) As empresas de tecnologia digital formam verdadeiro oligopólios e controlam diversas redes informacionais; apesar
disso, elas ainda dependem das legislações dos Estados nacionais para a atuação nos territórios e comercialização
dos seus produtos.

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51. Apesar da queda de preço que vêm sofrendo nos
últimos anos, algumas commodities minerais
continuam sendo importante fonte para a pauta de
exportações do Brasil. Na figura a seguir,
observamos vias de escoamento (os corredores de
exportação) da Amazônia Oriental, partindo de três
municípios paraenses: Oriximiná, Parauapebas e
Ipixuna do Pará.
Identifique o produto extraído em cada um dos
municípios e a via de escoamento correspondente:
(A) cobre, corredor baixo Amazonas; bauxita, corredor
Carajás; ferro, corredor do vale do rio Capim.
(B) bauxita, corredor baixo Amazonas; ferro, corredor
Carajás; caulim, corredor do vale do rio Capim.
(C) carvão mineral, corredor Carajás-Tocantins; caulim,
corredor do vale do rio Capim; bauxita, corredor baixo
Amazonas.
(D) ferro, corredor Carajás; bauxita, corredor baixo Amazonas; cobre, corredor do vale do rio Capim.

52. “Não existem culturas ou civilizações ilhadas. (...) Quanto mais insistirmos na separação de culturas e civilizações,
mais imprecisos seremos sobre nós mesmos e os outros.
No meu modo de pensar, a noção de uma civilização isolada é impossível. A verdadeira questão é se queremos
trabalhar para civilizações separadas ou se devemos tomar o caminho mais integrador, mas talvez mais difícil, que
é tentar vê-las como um imenso todo cujos contornos exatos uma pessoa sozinha não consegue captar, mas cuja
existência certa podemos intuir e sentir.”
(Edward Said, Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 317.)
Sobre o conceito em questão e os contextos referidos pelo autor, é correto afirmar
(A) o processo de globalização provocou a destruição da cultura dos povos não ocidentais e, por isso, aumentou
práticas como o terrorismo a partir de 2001.
(B) a ideia de civilização, como imaginada no século XIX, produziu a emancipação das Américas e o fim da disputa
colonial no mundo.
(C) o conceito de civilização foi estabelecido na Grécia Antiga e aperfeiçoado pelas práticas integradoras do
imperialismo do século XIX ocorridas na África.
(D) a lógica de integração de culturas é negada por grupos radicais e pelos defensores do princípio de que vivemos em
um choque de civilizações.

53. Era o dia 6 de agosto de 1945. O avião B-29, Enola Gay, comandado pelo coronel Paul Tibbets, sobrevoou
Hiroshima a 9.448 metros de altitude e, quando os ponteiros do relógio indicaram 8h16, bombardeou-a com uma
bomba de fissão nuclear de urânio, com 3 m de comprimento e 71,1 centímetros de diâmetro e 4,4 toneladas de
peso. A bomba foi detonada a 576 metros do solo. Um colossal cogumelo de fumaça envolveu a região. Corpos
carbonizados jaziam por toda parte. Atônitos, sobreviventes vagavam pelos escombros à procura de comida, água
e abrigo. Seus corpos estavam dilacerados, queimados, mutilados. Cerca de 40 minutos após a explosão, caiu uma
chuva radioativa. Muitos se banharam e beberam dessa água. Seus destinos foram selados. (Adaptado de Sidnei
J. Munhoz, “O pior dos fins”. Revista de História da Biblioteca Nacional, maio 2015. Disponível em
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/o-pior-dos-fins. Acessado em 23/08/2016.)
A explosão da bomba mencionada no texto
(A) ocorre a partir da desintegração espontânea do núcleo de urânio enriquecido em núcleos mais leves, liberando uma
enorme quantidade de energia. Esse bombardeio significou o início da corrida armamentista entre EUA e União
Soviética.
(B) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em núcleos mais leves, a partir do bombardeamento com
nêutrons, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse ataque é considerado um símbolo do final da II Guerra
Mundial.
(C) ocorre a partir da combinação de núcleos de urânio enriquecido com nêutrons, formando núcleos mais pesados e
liberando uma enorme quantidade de energia. Esse bombardeio foi uma resposta aos ataques do Japão a Pearl
Harbor.
(D) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em núcleos mais leves, a partir do bombardeamento com
nêutrons, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse ataque causou perplexidade por ser desferido contra
um país que havia permanecido neutro na II Guerra Mundial.
54. As taxas de desemprego são
um dos indicadores das
condições do crescimento
socioeconômico de países e de
regiões, em especial quando
afetam contingentes
populacionais mais jovens. De
acordo com o mapa, a região
que apresenta o maior potencial
para crescimento da força de
trabalho é:
(A) Ásia Oriental
(B) Oriente Médio
(C) Norte da África
(D) Sudeste Asiático

55. Um consultor canadense, Michael Markieta, desenvolveu um sistema de visualização das rotas de tráfego aéreo ao
redor do globo que recria o mapa-múndi, como mostra a imagem. Atualmente, há 58 mil rotas aéreas cruzando os
céus nos cinco continentes. Na imagem revelada por Markieta, não causa surpresa o fato de que os pontos mais
densos aparecem em áreas onde muitas rotas seguem o mesmo trajeto e têm como destino as maiores cidades do
mundo. Adaptado de vegakosmonaut.blogspot.com.br, 11/06/2013.
Nessa representação das rotas do transporte aéreo comercial, o mapa ilustra a seguinte mudança na geopolítica
internacional contemporânea:
(A) aculturação de áreas periféricas.
(B) metropolização de regiões rurais.
(C) globalização de países desenvolvidos.
(D) conurbação de aglomerações populacionais.

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56. O movimento e a avenida
Em vista da importância do Exército para as classes dominantes, não é de admirar que o tráfego militar fosse o fator
determinante do planejamento das cidades, exemplificado pelo traçado das avenidas de Paris, proposto pelo prefeito
Haussmann entre 1853 e 1870.
Adaptado de MUNFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
Topografia da Maré facilita ocupação pelo Exército
Ao adotar no Complexo da Maré estratégia semelhante à utilizada para ocupar os Complexos do Alemão e da Penha,
o Exército vai encontrar mais vantagens do que desvantagens, apesar de a nova região ser maior e mais populosa.
A topografia da área a ser pacificada é plana, e as ruas são mais largas, fatores que acabam facilitando a distribuição
do efetivo e as manobras dos veículos militares.
Adaptado de extra.globo.com, 02/04/2014.
Apesar das muitas diferenças existentes entre Paris no século XIX e Rio de Janeiro no século XXI, os textos apontam
para manifestações do exercício do poder militar em ambas as cidades.
Nos dois contextos, é reconhecível a seguinte relação estratégica entre o espaço da cidade e a ação do Estado:
(A) sítio urbano e polarização política
(B) morfologia urbana e controle social
(C) hierarquia urbana e segurança pública
(D) centro urbano e marginalização econômica

57. As diferenças observadas entre a fábrica fordista e a fábrica pós-fordista são explicadas, principalmente, pela
introdução da estratégia de organização produtiva denominada:
(A) regulação.
(B) terceirização.
(C) padronização.
(D) hierarquização.

58. Rússia formaliza anexação da Crimeia


A Rússia anexou formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente
Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos E.U.A., à União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Nesse
discurso que antecedeu a assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os
interesses russos. Segundo ele, o Ocidente “cruzou uma linha vermelha” ao interferir na Ucrânia. “A Crimeia sempre
foi e é parte inseparável da Rússia”, declarou o presidente.
Adaptado de estadao.com.br, 18/03/2014.

O evento abordado na reportagem está simultaneamente associado ao presente e ao passado dos povos envolvidos.
Para explicar essa ação russa em relação à Crimeia, são fundamentais os seguintes interesses do atual governo Putin:
(A) superar o pan-eslavismo − reduzir a diversidade étnica
(B) estimular a economia − ampliar a produção energética
(C) combater a corrupção − reconstruir a geopolítica global
(D) reforçar o nacionalismo − consolidar a geoestratégia militar
59. A década de 1930, quando a tela Operários foi pintada, caracterizou-se pela deflagração do processo de
industrialização na sociedade brasileira.
Nessa tela, por meio da representação proposta pela artista, pode-se observar o seguinte aspecto do operariado
nacional na época:
(A) defasagem salarial
(B) diversidade cultural
(C) associativismo sindical
(D) disparidade educacional

60. No fim da década de 1960, sob a justificativa de evitar a internacionalização da Amazônia, os governos militares
distribuíram terras e subsídios a quem se dispusesse a se embrenhar na floresta. Atualmente, 36% do gado bovino
e 5% das plantações de soja do país encontram-se na região amazônica. Investir ali é um ótimo negócio. As terras
custam até um décimo do valor no Sudeste.
Adaptado de planetasustentavel.abril.com.br.
Recentemente, a ocupação econômica da Amazônia vem passando por várias alterações, como a expansão do
agronegócio, citada no texto. Um efeito negativo e outro positivo, ocasionados por essa expansão, estão
respectivamente identificados em:
(A) desmatamento - geração de empregos
(B) assoreamento de rios - modernização de ferrovias
(C) destruição da fauna - renovação das fontes de energia
(D) poluição ambiental - redistribuição da propriedade fundiária

61. As imagens noturnas feitas por satélites revelam a distribuição espacial do consumo de energia elétrica, permitindo
identificar diferenças importantes entre as sociedades humanas, como no exemplo abaixo.

A imagem indica diferentes padrões espaciais do consumo de energia entre as regiões norte e sul da Península
Coreana.
Entre essas regiões, tal diferença é explicada, principalmente, por seus respectivos níveis de:
(A) poderio militar
(B) democracia política
(C) contingente populacional
(D) desenvolvimento econômico
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62. En La Habana: De olho nos novos negócios
Os novos negócios em Havana impulsionaram outro setor, até então pouco em voga na ilha: a publicidade. As histórias
de pequenos empreendedores que deram certo foram a inspiração para a revista eletrônica mensal En la Habana,
que chegou ao seu terceiro número em março deste ano. O objetivo, segundo um dos seus criadores, é mostrar o
que está acontecendo na cidade e as transformações no país, principalmente na capital.
Adaptado de O Globo, 06/04/2015.
Cuba passou a ser um país socialista após a revolução ocorrida em 1959. Nas últimas décadas, porém, tem vivenciado
mudanças derivadas da dissolução da U.R.S.S., dentre as quais estão as citadas no trecho da reportagem.
A expansão desses novos negócios cubanos está diretamente relacionada à expectativa da seguinte possibilidade:
(A) integração com países latino-americanos
(B) celebração de acordo comercial com a China
(C) fim do embargo econômico norte-americano
(D) liberalização para investimentos de capitais europeus

63. Leia os textos a seguir.


Texto 1 Art. 2º A SUDENE tem por finalidades:
a) estudar e propor diretrizes para o desenvolvimento do Nordeste;
b) supervisionar, coordenar e controlar a elaboração e a execução de projetos a cargo de órgãos federais na região e
que se relacionem especificamente com seu desenvolvimento;
LEI N. 3.692 DE 1959, que criou a Sudene. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950 -
1969/L3692.htm>. Acesso em: 12 mar. 2014. Texto 2
Art. 2º A redução das desigualdades regionais se norteia pelas estratégias:
I. estimular e apoiar processos e oportunidades de desen-volvimento regional, em múltiplas escalas; e
II. articular ações que, em seu conjunto, promovam umamelhor distribuição da ação pública e investimento no Território
Nacional, com foco principal nos territórios selecionados e de ação prioritária;
DECRETO N. 6.047 DE 2007, que institui o Plano Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Disponível em
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007/2010/2007/decreto/D6047.htm>. Acesso em: 12 mar. 2014.
A segunda metade da década de 1950 e os anos 1960 foram marcados pelo surgimento de diferentes políticas de
desenvolvimento regional no Brasil, como por exemplo Sudam (1966), Sudeco (1967) e Sudesul (1967). Os textos
supracitados referem-se à criação da Sudene (1950) e ao PNDR (2007).
Considerando o exposto, as relações espaciais e temporais entre os Textos 1 e 2 demonstram
(A) a permanência dos problemas regionais devido ao desenvolvimento desigual das regiões.
(B) o agravamento dos desequilíbrios regionais face à competição de agentes econômicos.
(C) a coesão regional entre o Nordeste e o Norte do Brasil em oposição à região Centro-Sul.
(D) a semelhança econômica da região Sudeste em relação à região Sul.
(E) a necessidade de elaboração de instrumentos específicos que tratem de problemas que afetam as diferentes
regiões

64. Leia os textos a seguir.


Texto 1
Contrariando a opinião de certas pessoas que não quiseram se entusiasmar, e garantiram que em poucos dias a
novidade passaria e a ferrugem tomaria conta do metal, o interesse do povo ainda não diminuiu.
VEIGA, J. J. A máquina extraviada. In: Melhores Contos de J. J. Veiga. Seleção de J. A. Castello. São Paulo: Global,
2000. p. 133.
Texto 2
Fatores biológicos e geográficos facilitaram a implementação de determinadas atividades econômicas nos moldes ditos
modernos, predominantemente em relevo plano, com formas de topo aplanado, solos bem desenvolvidos, espessos
e livres de pedregosidades.
OLIVEIRA, I. J. Sustentabilidade de sistemas produtivos agrários em paisagens do Cerrado: uma análise no
município de Jataí-GO. Terra Livre, ano 20, v. 2, n. 23, jul.-dez., 2004. (Adaptado).
O Texto 1 trata de uma situação vivenciada pela população de uma pequena cidade, enquanto o Texto 2 aborda a
modernização da agropecuária e as características de uma unidade de paisagem em Jataí, mesorregião do
Sudoeste de Goiás. Com base no fragmento do conto “A máquina extraviada” e na leitura do Texto 2, conclui-se
que a tecnologia
(A) desperta curiosidade na população, no Texto 1, e limita o seu próprio uso em atividades agropastoris realizadas
neste tipo de terreno, no Texto 2.
(B) implanta-se satisfatoriamente no local, conforme o Texto 1, e é desfavorável para a mecanização agrícola nesse
tipo de terreno, no Texto 2.
(C) causa indiferença na população capacitada para sua utilização, no Texto 1, e tem potencial para uso em atividades
agrícolas neste tipo de terreno, no Texto 2.
(D) propicia a anulação da sua função, no Texto 1, e inviabiliza a mecanização agrícola neste tipo de terreno, no Texto
2.
(E) chega à população que possui mão de obra despreparada, no Texto 1, e favorece as atividades de aração neste
tipo de terreno, no Texto 2.
65. O século XIX, além de se caracterizar pela expansão capitalista, foi também um momento privilegiado de ciência,
de construção de discursos “científicos” que resguardavam a superioridade dos europeus e desvalorizavam os
outros povos. No centro dessas retóricas ditas científicas e econômicas estava inscrita uma visão modernizadora e
industrializada que justificava, em nome do progresso, da ciência e da civilização, a intervenção europeia nos países
“sem desenvolvimento”. Sobre os desdobramentos dessa “missão civilizatória” no continente africano, analise as
afirmativas a seguir:
I. A destruição das estruturas de poder, das crenças e culturas nativas desencadeou um processo de perda de
identidade original dos povos colonizados.
II. A África, dividida entre as potências europeias, se transformou em laboratório da medicina moderna, quando
cientistas investigaram doenças tropicais como malária, cólera, raiva e varíola; porém, apenas os colonizadores
foram beneficiados com os avanços das inovações científicas.
III. O imperialismo francês na África Ocidental destacou-se, na prática, pela “assimilação racial”, ou seja, todos os
súditos coloniais eram reconhecidos e tratados como cidadãos franceses.
IV. Nas colônias alemãs do Sudeste africano, prevaleceu sobre os povos a “teoria racial alemã”, que, travestida de
cientificidade, afirmava que a humanidade não era uma única espécie homogênea, e sim, uma hierarquia que ia de
uma “raça superior”, ariana, a uma raça negra, inferior. Essa teoria e prática, posteriormente, foi efetivada pelo
império nazista.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão corretos:
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.

66. No Brasil, nos últimos censos, constatou-se que o setor terciário ganhou participação em detrimento dos outros
setores da economia. Assinale a alternativa que apresenta um dos fatores que contribuiu para o forte aumento da
população no setor terciário:
(A) Aumento da população no campo.
(B) Automação industrial que contrata cada vez mais trabalhadores.
(C) Expansão da urbanização, que demanda mais comércio e serviços.
(D) O aparecimento de novas áreas extrativistas no campo.
(E) A inserção da mulher no mercado de trabalho.

67. O G7 é um grupo de países que mantém vínculos políticos importantes e sustentam políticas voltadas ao
fortalecimento de suas economias. As suas orientações visam, basicamente, ao favorecimento de produção
agrícola, comercial, industrial e financeira de seus membros. Os países que compõem o G7 são:
(A) Inglaterra, Espanha, Portugal, Japão, Canadá, Rússia e China.
(B) Japão, Canada, EUA, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha.
(C) EUA, Bélgica, França, Espanha, Canadá, Inglaterra e Itália.
(D) EUA, Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, França, Itália e Japão.
(E) EUA, China, México, Canadá, Japão, Rússia e Bélgica.

68. No Brasil, aproximadamente 44% da produção de energia provêm de fontes renováveis, como a da hidroeletricidade
e de biomassa. Sobre a produção energética do Brasil, analise as afirmativas abaixo.
I. O Brasil é um dos países que mais investiu na construção de barragens, cujos lagos artificiais geram atualmente
80% da energia elétrica produzida no país.
II. Desde a década de 70, o país vem desenvolvendo grande tecnologia para o uso do álcool etanol, extraído da cana-
de-açúcar e utilizado com uma fonte de combustível.
III. O Brasil apresenta pequeno potencial para a geração de energia eólica, considerada uma fonte renovável e de baixo
impacto ambiental.
IV. O Brasil é autossuficiente em petróleo no que se refere à quantidade e à qualidade, produzido no território.
V. O baixo custo para implantação da energia solar tem contribuído para o seu crescimento no país.
Estão corretas:
(A) I, II e II, apenas.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) III, IV e V, apenas.
(D) I, II, IV e V, apenas.
(E) I, II, III e IV, apenas.

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69. O carvão ainda representa uma fonte de energia de grande importância econômica, como por exemplo, na
fabricação de aço pelas indústrias siderúrgicas, utilizadas para produzir o calor necessário aos altos fornos de
fundição, assim como na geração de eletricidade em usinas termoelétricas. Sobre o carvão, marque a
alternativa INCORRETA.
(A) O Brasil abriga apenas 0,1% das reservas mundiais conhecidas de carvão.
(B) Pelo fato de possuir menor teor de carbono e grande quantidade de impurezas, o carvão do Brasil precisa ser
misturado ao importado, adquirindo maior teor calorífero.
(C) No período carbonífero, extensas florestas de coníferas foram soterradas, a matéria orgânica resultante da
decomposição dessa vegetação foi se transformando no que hoje a denominamos de carvão.
(D) As reservas de carbono formaram-se há cerca de 300 milhões de anos, especialmente durante o período geológico,
denominado Carbonífero.
(E) O Brasil possui grande reserva carbonífera composta em sua maioria por antracito, o mais raro da natureza.
70. Durante muito tempo, observamos uma grande concentração industrial em algumas regiões no Brasil, no Vale do
Aço, em Minas Gerais, e ABC Paulista em São Paulo. Determinados fatores interferiram no estabelecimento e no
desenvolvimento dessas regiões industriais.
Sobre esses os fatores que interferiram no estabelecimento e desenvolvimento dessas regiões industriais, marque V
para as verdadeiras e F para as falsas.
I. Disponibilidade de mão de obra.
II. Mercado consumidor.
III. Presença de sindicatos organizados.
IV. Proximidade de fontes de matérias-primas.
V. Disponibilidade de recursos energéticos.
Assinale a sequência correta.
(A) V, V, F, V, F.
(B) V, V. F, V, V.
(C) F, F, V, F, F.
(D) V, V, V, V, F.
(E) F, F, F, V, V.
71. Com a modernização agrícola do Brasil, os velhos complexos rurais que caracterizavam o modelo agroexportador
foram substituídos pelos complexos agroindustriais, fortemente integrados com o setor industrial e financeiro. Sobre
esse processo, analise as afirmativas abaixo e marque a INCORRETA.
(A) Nesse processo, houve uma crescente mecanização das atividades agrícolas, especialmente no Centro-Sul do
país.
(B) Como consequência da mecanização agrícola, ocorreu uma intensa liberação de trabalhadores, expulsos da
agropecuária e forçados a procurar ocupação na indústria e no setor de serviços.
(C) A economia rural transformou-se em fornecedora de matérias-primas para as indústrias e para o abastecimento
dos mercados urbanos.
(D) Tornou-se também consumidora de mercadorias e de serviços do setor urbano-industrial.
(E) Com a modernização agrícola, os pequenos proprietários rurais passaram a ter acesso às máquinas e a
equipamentos (tratores, semeadeiras e colheitadeiras mecânicas) e aos créditos fornecidos pelo sistema financeiro.
72. O petróleo é a principal fonte de energia utilizada no mundo. Alguns estudiosos afirmam que estamos vivendo a
“era do petróleo”. Sobre o petróleo e sua produção, marque a alternativa INCORRETA.
(A) Alguns países reagiram ao oligopólio das multinacionais, criando empresas estatais de prospecção e extração de
petróleo. Foi o caso do Brasil que fundou a Petrobras em 1970.
(B) O petróleo é extraído de depósitos naturais presentes no subsolo, nos quais se encontram também outras
substâncias energéticas fósseis, como o gás natural e o xisto betuminoso.
(C) A partir do processamento industrial dos produtos do petróleo, são obtidos, por exemplo, tecidos sintéticos,
inseticidas, medicamentos, tintas, explosivos, e o plástico-tecnicamente, classificado como polímero – que se
transformou em símbolo da sociedade contemporânea.
(D) As etapas de extração, refino e de transportes do petróleo exigem a utilização de tecnologias altamente sofisticadas,
a maior parte dessas atividades vem sendo executada por um número restrito de empresas especializadas.
(E) A formação da maioria das bacias petrolíferas conhecidas remonta a um passado geológico não muito distante,
entre 135 milhões e 65 milhões de anos atrás, no período geológico chamado Cretáceo.

73. O comércio mundial é regido por leis internacionais determinadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Essa instituição substituiu o antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt), criada após a Segunda Guerra
Mundial, juntamente com outras instituições que visavam regularizar a cooperação econômica internacional.Dentre
as afirmativas abaixo, assinale a que não corresponde com as suas atribuições.
(A) Negociar regras para o comércio internacional de bens, serviços, propriedade intelectual e outras matérias que os
países-membros venham acordar entre si.
(B) Zelar pelo devido estabelecimento dos compromissos assumidos.
(C) Resolver controvérsias entre os países membros.
(D) Coordenar o trabalho econômico e social da ONU e das demais instituições integrantes, além de fórmular
recomendações relacionadas a diversos setores como direitos humanos.
(E) Exercer poderes de tribunal comercial, decidindo sobre disputas entre os países membros.
74. Graça á revolução industrial, evoluíram também as técnicas agrícolas, o que possibilitou o aumento da
produtividade, sem ser necessário ampliar a área de cultivo.
Esse desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura, ficou conhecido como:
(A) Agricultura de precisão.
(B) Pacote tecnológico.
(C) Engenharia genética.
(D) Revolução verde.
(E) Revolução agrícola.

75. As redes de comunicação nascidas com a informática transferem “pacotes digitais” de informação com texto, som
e imagem.
O trecho acima faz referência
(A) às redes virtuais que são acessadas cotidianamente pelos habitantes de classe média e alta de todos os países.
(B) às novas tecnologias de informação que estão de fato democratizadas e a serviço do conjunto da humanidade.
(C) à tecnologia de compressão digital que proporciona o aumento assombroso da velocidade e da quantidade de
informação transmitida.
(D) aos sistemas de computadores, telefonia e satélites de comunicação que possibilitam o intercâmbio de informação
em tempo real para os países que possuem satélites.
(E) às áreas que dispõem de equipamentos modernos de análise e difusão de informação constituem os pontos de
acesso, arcos de transmissão e nós incluindo todos os lugares na ‘era das redes’.

76. Com relação às mudanças nos padrões de Divisão Internacional do Trabalho (DIT), pode-se afirmar que
(A) os países industrializados semiperiféricos formam um grupo muito diversificado e a maior parte tem alta
porcentagem de participação nas exportações de produtos manufaturados.
(B) os países emergentes contam hoje, com produção industrial e tecnológica, com alto valor agregado, ou seja, com
maior quantidade de riqueza incorporada.
(C) alguns países da Comunidade de Estado Independente (CEI), como Rússia, Cazaquistão, Belarus e Ucrânia, se
organizaram industrialmente, após o abandono do regime socialista.
(D) os países periféricos constituem-se em parte pela China e Índia (sul asiático) Argentina e
México (latinoamericanos) e em sua maioria dos africanos, tendo por base uma economia agroexportadora.
(E) os países industrializados centrais iniciaram seu processo ainda no final do século XIX, formando uma indústria
nacional e consolidando o mercado interno.

77. Considerando a renda de um País, é correto afirmar:


(A) O exame da distribuição da renda serve para avaliar e quantificar a pobreza e o grau de justiça social de uma
sociedade.
(B) A distribuição de renda não pode ser analisada somente a partir do valor monetário dos salários e lucros.
(C) O estado de Bem-Estar Social que oferece melhor qualidade de vida para a população, como assistência médico –
odontológica e educação gratuita e de bom nível pode ser considerado formas de salários indiretos e também é uma
maneira de distribuir renda.
(D) As distorções tributárias, ou seja, o recolhimento dos impostos, que em boa parte dos países, são impostos indiretos
que elevam os preços dos produtos e obrigam todos os consumidores a pagar esse tributo de forma equitativa.
(E) A questão da distribuição de renda deve ser relacionada à forma como os lucros e os bens produzidos são
distribuídos pelos diversos grupos e países.

78. Com a globalização a partir da segunda metade do século XX, houve uma expansão da área geográfica de atuação
de diversas empresas, que deixaram de operar exclusivamente nos mercados dos paises ricos industrializados
(Estados Unidos, Canadá e Japão), para se estabelecer também em países subdesenvolvidos (Brasil, México e
África do Sul), porém são países com grande potencial econômico.
(Boligian, Levon & Boligian, Andressa, T.A.(2013). Geografia espaço e vivência, vol 3. 2.ed. Sao Paulo:
Saraiva.(adaptado)).
Sobre as empresas multinacionais, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Têm diversificado suas áreas de atuação através da chamada holding, tipo de empresa que se dedica
exclusivamente ao controle de outras empresas multinacionais, por meio da posse de maior parte de suas ações no
mercado internacional de valores.
(B) Procuram diminuir o tamanho de suas unidades de produção, ultilizando-se de alta tecnologia (informatização,
automação ou robotização) e diminuído o número de funcionários.
(C) Buscam otimizar o processo de produção, diminuindo os desperdícios com matérias-primas, reduzindo estoques e
melhorando a qualidade de seus produtos e serviços.
(D) Elas têm, através da fusão, diminuído a concentração de capitais e, portanto do poder econômico nas mãos de um
pequeno grupo de acionistas.
(E) Fazem maiores investimentos em marketing e propaganda, dissiminando maiores informações sobre seus produtos
e serviços na mídia.

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79. O processo de modernização da economia brasileira subordinou a agropecuária às necessidades do capital urbano-
industrial. A economia rural transformou-se em fornecedoras de matérias-primas para as indústrias e para o
abastecimento dos mercados urbanos.
Sobre a agropecuária brasileira, julgue as afirmativas abaixo indicando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
I. O crescimento da agropecuária brasileira nao se deve somente ao crescimento das áreas cultivadas, mas também
ao desenvolvimento tecnológico que vem impulsionando a sua produtividade.
II. O uso de agrotóxicos, na agropecuária, de forma constante e indiscriminada e, muitas vezes, sem assistência
técnica, tem aumentado a concentração desses produtos no solo, nos mananciais e na atmosfera, causando
problemas ambientais.
III. A modernização da agropecuária não provocou mudanças no campo, mas gerou riquezas e contribuiu para a
desconcentração de rendas e terras no Brasil.
IV. A principal responsável pelo avanço das fronteiras agrícolas no Brasil é a soja. Expandiu-se, inicialmente, para as
regiões Sul e Sudeste, alcançou um crescimento vigoroso no Centro-Oeste e, recentemente, vem se expandindo
pelos cerrados nordestinos e amazônicos.
V. A revolução verde no Brasil, a partir da década de 60, originada pela entrada de máquinas e insumos no campo,
gerou a liberação da mão de obra do processo produtivo industrial em busca de trabalho.
Assinale a sequência correta.
(A) V, V, V, F, F
(B) F, F, V, V, V
(C) V, V, F, V, F.
(D) V, F, V, F, V.
(E) F, V, F, V, F.

80. Apesar de industrializado, o Brasil é considerado um País subdesenvolvido ou "em vias de desenvolvimento"em
virtude dos indicadores sociais, do nível tecnológico e da dependência da tecnologia e de investimentos
internacionais, como financiamentos de bancos privados estrangeiros e a presença de empresas transnacionais.
Sobre a industrialização brasileira, marque a alternativa INCORRETA.
(A) Atualmente, o Brasil é detentor de um grande parque industrial, altamente diversificado, voltado à exportação de
produtos industrializados para os países ricos.
(B) O desenvolvimento industrial brasileiro ocorreu de forma desigual nas diferentes regiões do Brasil, pois houve uma
concentração da atividade industrial, particularmente, nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.
(C) Com a industrialização, o êxodo rural foi intenso, transformando cidades, como São Paulo, em grandes centros
metropolitanos.
(D) A desconcentração industrial verificada no Brasil, na última década, decorre, entre outros fatores, da fuga de altos
preços de terrenos, de sindicatos fortes e ainda da busca por novos estados e municípios, onde recebem terrenos
e insenções parciais ou totais de impostos.
(E) O processo de industrialização brasileira, iniciado em 1930, desenvolveu-se apoiado em medidas protecionistas,
com objetivo de substituir as importações, com capital nacional e voltado para a produção de bens não duráveis,
visando ao abastecimento do mercado interno.

81. “Pelo menos 805 milhões de pessoas no mundo, ou seja, uma em cada nove, passa fome. Segundo o relatório da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), relativo ao período de 2012 e 2014,
apesar de se ter registado uma tendência positiva na última década, com 100 milhões de pessoas a saírem do
estado de desnutrição crônica, a FAO considera que os números continuam a ser “inaceitavelmente elevados”,
princípalmente nas regiões da África subsariana e da Ásia" (FAO, IFAD and WFP. 2014. The State of Food Insecurity
in the World 2014.Strengthening the enabling environment for food security and nutrition.Rome, FAO). Sobre a
produção de alimentos e a fome no mundo, analise as afirmativas.
I. Apesar de a produção de alimentos ter aumentado de modo geral em quase todo o mundo, a má distribuição desses
recursos causa, em certas regiões, o agravamento da questão da fome e da desnutrição.
II. A região da América Latina e Caribe foi, por outro lado, uma das mais bem-sucedidas no combate à fome nos
últimos anos, passando de 69 milhões de pessoas em 1992 para 37 milhões em 2014.
III. A Ásia é a região com mais população do mundo e onde está concentrada a maior percentagem de pessoas com
fome. A FAO indica que, apesar de ter havido uma diminuição em países como a China, Índia e Vietnã, a região
reúne dois terços das pessoas subnutridas do mundo, perto de 526 milhões.
Estão corretas
(A) apenas I.
(B) apenas I e II.
(C) apenas II e III.
(D) apenas I e III.
(E) I, II e III.
82. BRICS é o nome de um conjunto de países considerados economicamente subdesenvolvidos ou "em vias de
desenvolvimento" ou ainda "emergentes", que, nas últimas décadas, apresentaram um crescimento industrial alto.
Pertencem ao grupo: Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul. Esses países não compõem
um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e
situações econômicas parecidas. Sobre as características comuns aos BRICS, analise as afirmativas:
I. Possuem grande estabilidade econômica.
II. Mão de obra em grande quantidade e em processo de qualificação.
III. Baixos níveis de produção e exportação.
IV. Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais.
V. Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo, celulares e internet (relativa
inclusão digital).
Estão corretas
(A) apenas I e II.
(B) apenas II, IV e V.
(C) apenas I, II, III e IV.
(D) apenas I, II e III.
(E) e. apenas III e V.

83. A urbanização ocorre quando a população no meio urbano cresce a taxas maiores que a população total. É
resultado, principalmente do êxodo rural.
Sobre a urbanização brasileira, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) A aglomeração populacional, em metrópoles é o resultado de fatores de expulsão do campo, em decorrência da
concentração de terras, baixos salários e da expectativa pela maior oferta de empregos, que as cidades exercem
sobre as correntes migratórias.
(B) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em uma série de problemas sociais urbanos, como o aumento
do número de favelas, a falta de infraestrutura e todo o tipo de violência.
(C) O eixo São Paulo-Rio de Janeiro tornou-se a primeira megalópole do Brasil e a primeira da América do Sul.
(D) As desigualdades no ritmo da urbanização refletem as disparidades econômicas e a inserção diferenciada de cada
região brasileira na economia nacional.
(E) A maior parte da população que se dirige às cidades, no Brasil, é empregada no setor secundário, ou seja é
absorvida principalmente pelo processo de industrialização.

84. No Brasil, devido às rápidas mudanças tecnológicas, o mercado de trabalho exige mão de obra cada vez mais
flexível e qualificada. Sobre essa informação, é correto afirmar que
(A) A qualificação constitui fator imprescindível às pessoas que estão na disputa por um emprego, pois isso as capacita
a exercer múltiplas funções – “polivalentes”.
(B) O importante para o mercado de trabalho é que as pessoas passem por um processo de padronização, passo
decisivo para a produção em larga escala, assim as habilidades intelectuais são relevantes.
(C) De maneira geral, o avanço da automação da produção reduziu o esforço físico, antes despendido pelo trabalhador,
coloca-se como alternativa no mercado e minimiza o uso da criatividade.
(D) A exigência do mercado por profissional com inovações em diferentes áreas do conhecimento, sobretudo os de
informática, eletrônica, genética entre outras, vem reduzindo os trabalhadores do setor informal.
(E) A qualificação e a flexibilização da mão de obra são mecanismos que alteram as relações de trabalho e ampliam
significativamente a atuação dos profissionais autônomos.

85. O termo “subdesenvolvimento” surgiu após a Segunda Guerra Mundial, principalmente nos documentos dos
organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco),
sendo depois usado com frequência pela imprensa.
Assinale a opção correta sobre o “subdesenvolvimento”.
(A) Para superarem o atraso sócio- econômico, os países ditos subdesenvolvidos devem seguir o modelo dos países
desenvolvidos.
(B) Os países ditos subdesenvolvidos compõem um conjunto homogêneo, já que os contrastes que existem entre eles
e os países ditos subdesenvolvidos são traços comuns.
(C) Os países ditos subdesenvolvidos resultaram da expansão do capitalismo a partir da Europa ocidental, o qual
interligou e dividiu o mundo em países centrais e países periféricos.
(D) As culturas tradicionais são as grandes responsáveis pelos problemas dos países ditos subdesenvolvidos, pois não
permitem à introdução de investimentos produtivos
(E) O índice que melhor classifica a condição de subdesenvolvimento é renda per capital, já que ela é fundamental para
a medida de acumulação de capital de um Estado.

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86. Como resposta à crise do modelo de produção em massa, consumo em massa (fordismo), as empresas passaram
a introduzir equipamentos tecnológicos cada vez mais sofisticados, implementando mudanças nas relações de
produção e trabalho que passaram a constituir a política do neoliberalismo, que propõe o:
(A) estado mínimo, ou seja, que deve atuar o mínimo possível, de preferência como regulador da economia e não como
empresário.
(B) combater à privatização das empresas estatais, fortalecendo o papel do Estado na economia.
(C) Fortalecimento de medidas nacionais frente à concorrência global.
(D) Aumento dos direitos trabalhistas e do poder dos sindicados.
(E) Estímulo à competitividade através do fortalecimento da economia de escala, fim da terceirização dos serviços e
incentivo à política de subsídio fiscais.

87. “Durante a Guerra Fria, era comum classificar os países do globo em um dos três mundos: o primeiro era composto
pelos países capitalistas desenvolvidos e era liderado pelos Estados Unidos; o segundo, formado pelos países
socialistas, sob a liderança da União Soviética; e o terceiro, integrado pelos países subdesenvolvidos, capitalistas
em sua maioria e localizados na América Latina, na África e na Ásia”. (MOREIRA, João C. & SENE, Eustáquio de.
Geografia para o Ensino Médio, 2002).
Sobre o Terceiro Mundo, pode-se afirmar que:
(A) A luta anticolonial gerou novas nações independentes na Ásia e África que procuravam alterar as regras do comércio
mundial, as quais estavam fundadas nos preços aviltados dos produtos industrializados que exportavam e nos altos
preços dos produtos agrícolas que importavam.
(B) A Conferência de Bandung, de 1955, lançou os princípios políticos do “não-alinhamento”, ou seja, uma posição
diplomática e geopolítica de afastamento das principais superpotências, fortalecendo a partir daí o conceito de
conflito Norte-Sul.
(C) A convergência político-ideológica entre os participantes da Conferência de Bandung, estimulou posições
importantes quanto aos problemas da economia mundial, fato que permitiu o aumento dos preços dos produtos que
aqueles países exportavam.
(D) A Conferência de Bandung consolidou a posição “terceiro-mundista” que procurou definir uma “terceira via” de
desenvolvimento, a qual deveria estar atrelada ao capitalismo norte-americano.
(E) O conceito de Terceiro Mundo está relacionado principalmente ao fator pobreza, o qual é exclusivo da América
Latina, da África e da Ásia.

88. O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI, ocorrendo de forma desigual no
espaço e no tempo. Em sua fase industrial, impôs-se como forma de produção hegemônica a outros sistemas.
Assinale a opção correta em relação ao processo de desenvolvimento do capitalismo.
(A) A relação social é baseada no interesse coletivo com ausência de conflitos entre as classes.
(B) Na economia, não há a intervenção estatal e seu funcionamento é oligopolizado por grandes empresas
transnacionais.
(C) A acumulação primitiva baseou-se exclusivamente em fatores internos, como a exploração agrícola e mineral.
(D) A expansão imperialista na África e Ásia consolidou a divisão internacional do trabalho, fortalecendo a relação
centro-periferia na economia mundial.
(E) A aceleração econômica favoreceu a descentralização de capitais, evitando acirrada concorrência entre as
empresas.

89. A expansão capitalista vem tornando cada vez mais complexa, principalmente a partir da intensificação do meio
científico-informacional que integrou as regiões do planeta num único sistema. Sobre esse período, pode-se afirmar
que:
(A) ocorreu uma descentralização geográfica dos centros de poder político e econômico, proporcionando maior
participação da sociedade na gestão do sistema-mundo.
(B) os fluxos de capitais produtivos deslocam-se democraticamente entre as regiões do mundo, privilegiando
principalmente as regiões ditas “subdesenvolvidas”.
(C) as empresas transnacionais não mantêm mais vínculos com os seus Estados de origem, permitindo que acionistas
estrangeiros tenham maior participação nas decisões estratégicas
(D) a intensificação da conectividade permitiu a expansão dos fluxos de capitais especulativos, os quais deixaram a
economia mundial mais vulnerável.
(E) os capitais de curto prazo detiveram as crises financeiras nos países emergentes, contribuindo para a recuperação
destes no final dos anos 90.
90. Ao analisarem-se os indicadores econômicos e sociais entre países, verificam-se disparidades entre os mesmos.
Assinale a opção que explica as desigualdades mundiais.
(A) A capacidade para a produção e trabalho é determinada pelo clima temperado, característica predominante nos
países do Norte.
(B) A superação do Subdesenvolvimento é uma questão de tempo, pois os países ditos desenvolvidos passaram pela
mesma situação no passado.
(C) A economia capitalista é marcada pelas fortes desigualdades sócio-econômicas entre as regiões do mundo,
apresentando um desenvolvimento desigual e combinado.
(D) As relações comerciais estão baseadas na deterioração dos termos de trocas, onde os países do Sul
especializaram-se em bens de capital e os do Norte em bens primários.
(E) A fragilidade dos países do Sul deve-se a ausência de blocos econômicos entre eles, fato que impede maior
articulação frente às pressões impostas pelos países do Norte.

91. Em 1990, nos Estados Unidos da América, houve uma difusão de ideias que defendiam a adoção de práticas
neoliberais, junto aos países da América Latina, como forma de recuperação econômica deste subcontinente. Tais
recomendações ficaram conhecidas como:
(A) Plano Colombo.
(B) Consenso de Washington.
(C) Acordo Geral de Tarifas e Comércio.
(D) Área de Livre Comércio Latino Americano.
(E) Pacto Econômico para as Américas.

92. Em seu livro o capitalismo tardio, o economista belga Ernest Mandel afirma que a Terceira Revolução Industrial ou
Tecnológica teve início a partir da Segunda Guerra Mundial, junto aos países mais desenvolvidos, ficando os países
periféricos do capitalismo, como o Brasil, um tanto distante desta realidade, ainda sendo esta revolução um processo
em curso e que caracteriza a atual fase do capitalismo. Assinale a opção correta sobre a realidade em questão.
(A) Os avanços científicos e tecnológicos, observados nessa fase do capitalismo, só encontraram condições de
desenvolvimento a partir do fim da Guerra Fria, quando então a globalização econômica propiciou avanços nas
áreas de informática, robótica, transporte e comunicação, ficando o Brasil sem condições de acompanhar esse
processo.
(B) No Brasil a pesquisa científica e tecnológica é realizada, principalmente, por instituições governamentais ou
universidades, enquanto nos países mais desenvolvidos isto ocorre principalmente junto as instituições ligadas a
empresas de caráter particular, estimulando tanto os investimentos financeiros quanto o seu retorno sob forma de
lucro.
(C) Na década de 1970, com as políticas neoliberais adotadas no Brasil, somadas ao incremento das importações
tecnológicas e da política governamental de apoio à pesquisa, surge no território nacional vários polos tecnológicos,
contribuindo para deslocar o país de uma posição de importador de tecnologia de ponta para um exportador neste
setor.
(D) o período atual, técnico-científico informacional, em que o conhecimento ou o saber se torna o grande diferencial
na economia, melhorou a distribuição dos conhecimentos e das riquezas entre as diversas nações do globo,
uniformizando os chamados padrões de consumo a nível mundial.
(E) No caso de nações periféricas da economia global, como o Brasil, as fracas poupanças internas acabam gerando
dificuldades para os grandes investimentos em P&D, o que acarreta um total desestímulo por parte das nações
centrais do capitalismo em transferir qualquer segmento produtivo para aqueles países.

93. No final da 2ª Guerra Mundial, a derrota das forças do Eixo e, ao mesmo tempo, o enfraquecimento econômico,
milita e político do Reino Unido e da França levaram o mundo a um período de grandes transformações econômicas
e geopolíticas, denominado Guerra Fria. Assinale a opção correta sobre as instituições que tiveram importância nas
articulações geopolíticas no período da Guerra Fria.
(A) Para administrar e distribuir os recursos do Plano Marshall entre os países europeus ocidentais, em 1948 foi
constituída a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECE), que em 1961 passou a se chamar OCDE,
com a finalidade de incentivar o crescimento econômico, o desenvolvimento em geral e o comércio multilateral entre
os países-membros.
(B) Na década de 1940, durante a Conferência de Bretton Woods, nos EUA, foi criado o BIRD, conhecido como Banco
Mundial, ao qual caberia, especificamente, o financiamento da reconstrução econômica dos países latino-
americanos afetados pelo período da guerra, como também, zelar pela estabilidade financeira da região.
(C) No início da década de 1950 foi criado o Plano Colombo, similar ao Plano Marshall, que apesar de ser menos
ambicioso estimulou o desenvolvimento de vários países africanos e do SE da Ásia, possibilitando entre outros
objetivos a reconstrução japonesa e uma maior aproximação dos EUA com o Egito.
(D) Em 1947, com a intenção de complementar as medidas econômicas idealizadas pelo grande capital, foi
criada na Conferência Econômica de Havana, o Gatt, possuindo como objetivos centrais estimular o comércio mundial,
combater medidas protecionistas e desincompatibilizar as grandes desigualdades socioeconômicas entre os países
centrais e periféricos.
(E) A criação do FMI, em 1944, definiu um novo padrão monetário, o dólar-ouro, fato que acabou favorecendo a maioria
das nações periféricas da América Latina, Ásia e África, uma vez que nestes continentes se encontram as maiores
reservas de ouro do planeta, possibilitando assim a conversão deste metal em dólar.
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94. “Com o fim da Guerra Fria, falou-se muito sobre uma “nova ordem mundial”, na qual teria ocorrido a vitória do
capitalismo e da democracia. Em 1989, Francis Fukuyama, filósofo e ideólogo do Departamento de Estado dos
Estados Unidos, escreveu um ensaio, transformado no livro O fim da história e o último homem, decretando o “fim
da história”. Fukuyama argumentava que, com a vitória do capitalismo, o modelo político e econômico norte-
americano se tornaria dominante e, por isso, não haveria mais conflitos. Que houve uma vitória dos EUA sobre a
URSS, numa disputa de Estados rivais com sistemas político-econômicos diferentes, parece não restar dúvida.
Entretanto, os ditos vencedores enfrentam uma série de problemas socioeconômicos”. Sobre esta questão, assinale
a opção correta.
(A) Com déficits comercial e orçamentário, alto endividamento interno e externo, que em parte se devem aos elevados
gastos bélicos, os EUA, a partir da Guerra Fria, vem atravessando sérios problemas socioeconômicos, tendo se
agravado recentemente com a crise dos seu setor imobiliário.
(B) O capitalismo, por ser um sistema muito mais dinâmico, produtivo e competitivo do que o socialismo, não presenciou
um aprofundamento das suas desigualdades sociais junto aos seus integrantes, ao contrário do que ocorreu com
os países adeptos ao socialismo.
(C) No sistema capitalista, a sua estrutura produtiva é muito menos vulnerável em relação ao sistema socialista, no
qual seus adeptos se recuperam rapidamente após uma crise ou recessão, tanto em termos econômicos quanto em
relação ao número de empregos gerados, especialmente os ditos formais.
(D) A fase informacional do capitalismo possibilitou um rompimento histórico dentro do sistema, ou seja, o fim das
distâncias econômicas existentes entre os ditos desenvolvidos e subdesenvolvidos, fato que acabou se estendendo
aos países que antes faziam parte do sistema socialista.
(E) Com o fim do conflito Leste X Oeste, de natureza essencialmente econômica, os EUA passaram a liderar uma outra
forma de conflito, o Norte X Sul, de natureza especificamente geopolítica, credenciando, assim, esse país como o
grande líder econômico dentro do cenário global.

95. Pouco antes do término da Segunda Guerra Mundial, com a criação da Conferência de Bretton Woods, os EUA já
se articulavam para estabelecer novas políticas econômicas, que agilizassem a dinâmica comercial global, fato que
acabaria por condicionar toda uma reorganização da conjuntura internacional inerente aos interesses do capital. A
partir dessa conferência, assinale a opção que apresenta a criação de uma nova articulação nesse sentido.
(A) O padrão-ouro, utilizado para definir o valor das moedas a partir do peso do ouro ou equivalente, foi substituído
pelo padrão dólar-ouro, tornando a moeda norte-americana a nova referência monetária internacional, ao mesmo
tempo em que os EUA se comprometiam a trocar, sempre que necessário, dólares por ouro.
(B) O FMI, com a função de garantir a estabilidade e a recuperação do sistema financeiro global, acabou tornando-se
o maior articulador da recuperação socioeconômica dos países mais pobres, uma vez que os capitais produtivos
investidos nesses territórios são oriundos dessa instituição.
(C) O Banco Mundial, criado em 1950, com a finalidade de financiar a reconstrução dos aliados asiáticos especialmente
o Japão, tornou-se a instituição mais importante para os anseios comerciais dos EUA regionalmente, além de
coordenar e fiscalizar os empréstimos destinados aos investimentos de infraestrutura aos países endividados.
(D) O Gatt, de 1959, cuja finalidade básica foi integrar as tarifas comerciais entre todos os países latinoamericanos,
exceção feita a Cuba, acabou sendo estendido a todo o bloco capitalista durante a Guerra Fria, no entanto, com o
fim da bipolarização, acabou sendo substituído pela OMC.
(E) A OCDE, criada na década de 1940, surgiu como um órgão de consulta e coordenação de políticas econômicas e
sociais, cuja finalidade básica foi aproximar a relações comerciais entre os países pobres e ricos, contribuindo,
assim, para a circulação de pessoas, bens e serviços em seus territórios.

96. Analise as afirmativas abaixo. Da segunda metade do século XVIII até o final do XIX, o capitalismo concorrencial
ou liberal, comandou a ordem mundial. No final do século XIX, após a consolidação das relações assalariadas de
produção, começou a ganhar terreno o capitalismo monopolista. Com relação ao capitalismo monopolista e seus
desdobramentos, pode-se dizer que:
I. baseou-se na concentração de capitais e da produção em grandes empresas. No caso brasileiro, isso se deu quando
sua economia já gravitava em torno, principalmente, da cafeicultura.
II. esse período foi marcado por uma livre concorrência em qualidade e preço dos produtos. Nesse sentido, vale
considerar a não intervenção do Estado nos negócios ou na economia.
III. no século XX, os oligopólios ganham força. Esses são formados por um pequeno número de empresas, as quais
dominam a maior parte da produção e da distribuição de determinado bem ou serviço.
IV. o truste, organização financeira típica da fase monopolista, caracteriza-se por acordos comerciais entre empresas
autônomas entre si, as quais se associam para dominar o mercado. Assinale a opção correta.
(A) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
(B) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
(C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
(D) Apenas a afirmativa IV é verdadeira.
(E) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
97. Leia o texto abaixo.
"[...] A análise econômica limita-se a expor friamente a realidade. Sabemos que o desenvolvimento de que tanto nos
orgulhamos, ocorrido nos últimos decênios, em nada modificou as condições de vida de três quartas partes da
população do país. Sua característica principal tem sido uma crescente concentração social e geográfica da renda."
(Celso Furtado. A pré-revolução brasileira. SP; Moderna, 2007 p.14.)
Ainda que a fala do autor esboce uma realidade vivenciada pela evolução social, espacial e industrial brasileira, também
é fato que, na atualidade, mudanças estão ocorrendo nesse sentido. Sendo assim, é correto afirmar que essa
evolução:
(A) nos séculos XVIII e XIX, possibilitou que o Brasil reduzisse a sua dependência aos interesses da metrópole, o que
não só eliminou barreiras ao nosso desenvolvimento industrial mas também gerou forte concentração da renda no
país.
(B) somente a partir dos anos 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder e os incentivos dados à imigração
por seu governo, permitiu que o país tivesse condições de promover a criação de um mercado consumidor capaz
de impulsionar a industrialização nacional.
(C) entre a segunda metade dos anos 1950 e início dos anos 1960, vivenciou grande aporte de recursos financeiros
aos setores energéticos e de transportes, o que contribuiu para o adensamento populacional e industrial na região
Sudeste.
(D) nos anos 1980, impulsionou o crescimento industrial nacional, aproveitando-se dos juros baixos no mercado
externo, estimulou o revigoramento das indústrias de base no Centro-Sul, atraindo grandes contingentes
populacionais para essa área.
(E) somente no século XXI, em função do desenvolvimento dos transportes, da comunicação e de informática,
possibilitou a transferência das sedes administrativas das grandes empresas para as pequenas e médias cidades
do interior do país.

98. O Sistema capitalista se desenvolveu na Europa com a crise do feudalismo e se expandiu econômica e
territorialmente pelo mundo a partir do século XVI. Desde então, veio passando por diversas características
diferentes no que se refere às relações de produção e de trabalho, às ideologias e às tecnologias empregadas. Com
relação ao capitalismo financeiro, assinale a opção correta.
(A) No final do século XIX, houve a introdução de nova fonte de energia no processo produtivo através do predomínio
do carvão mineral sobre o petróleo, levando países carboníferos, como Alemanha e Inglaterra, a direcionarem a
economia no século seguinte.
(B) O crescente aumento da produção e da industrialização iniciado pela Europa expandiu-se por todo o planeta,
permitindo que a desigualdade econômica entre países centrais e periféricos na Divisão Internacional do Trabalho
fosse reduzida drasticamente.
(C) A economia capitalista foi marcada pela doutrina mercantilista com elevado número de empresas concorrendo entre
si e com forte intervenção do Estado na produção e no comércio. A partir de então, consolidou-se o keynesianismo
no final do século XIX e início do XX.
(D) Nesse período, os avanços tecnológicos potencializaram a produção industrial e o sistema financeiro. As novas
tecnologias, como robótica, informática, engenharia genética, entre outros, projetaram os Estados Unidos na
vanguarda da economia mundial.
(E) No final do século XIX, os bancos assumiram um papel mais importante como financiadores da produção e
promoção de indústrias. Para complementar, a Conferência de Berlim definiu a expansão imperialista europeia sobre
a África e a Ásia e consolidou a Divisão Internacional do Trabalho.

99. Nas últimas décadas, muitos países que tinham uma economia voltada basicamente para o setor primário têm
recebido em seus territórios filiais ou subsidiárias de multinacionais, fato que vem modificando profundamente seus
perfis econômicos e suas funções dentro da atual divisão internacional do trabalho.
(BOLIGIAN; BOLIGIAN, 2004, p. 276).
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos sobre a DIT e suas implicações, é correto afirmar:
(A) A implantação das multinacionais, nos países periféricos, geraram grandes lucros, porque o lucro era reinvestido
no seu território, diversificando o processo produtivo.
(B) A nova DIT não alterou as desigualdades no processo produtivo, mas possibilitou o dinamismo da economia de
todos os países do Terceiro Mundo, devido à interferência estatal.
(C) Os países de industrialização clássica, como o Brasil, o México e a Argentina, saíram mais fortalecidos que os
demais países periféricos, porque os investimentos externos produtivos priorizam esses mercados. (D) Essa nova
Distribuição Internacional do Trabalho caracteriza-se pela mudança do perfil econômico das nações periféricas e
pela diminuição da dependência econômica dessas nações.
(E) Os países centrais, na nova Distribuição Internacional do Trabalho, fornecem produtos e serviços com alto conteúdo
tecnológico e os países periféricos, produtos de primeira e segunda geração industrial.

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100. As duas grandes marcas do século XX foram as guerras mundiais e o socialismo, ocasiões que geraram um
terceiro grande fenômeno: a Guerra Fria, em que a moldura de uma ordem mundial bipolar se baseava na rivalidade
entre os EUA e a União Soviética. Analise as proposições seguintes sobre as grandes transformações do século
XX:
I. A partir de 1945, o mundo esteve dividido, predominantemente, em blocos de países sob influência dos EUA e da
União Soviética, que entraram em confronto de forma direta, o que levou o mundo a temer o deflagrar de uma guerra
nuclear iminente.
II. No Plano Marshall encontra-se a origem da Guerra Fria. Esse Plano representou a resposta americana à crise
europeia, por meio do financiamento americano da reconstrução da Europa.
III. O zênite da Guerra Fria aconteceu no momento em que duas graves crises colocaram à prova a resolução das duas
superpotências e comprovaram o perigo de uma guerra total. Trata-se da crise de Berlim, em 1961, e a crise dos
mísseis em Cuba, em 1962.
IV. Por consequência do fim da Guerra Fria e da queda o muro de Berlim, o socialismo definitivamente deixou de existir
e de orientar a política de diversos países.
V. Pode-se concluir que, para o quadro histórico do final do século XX e início deste século, tanto o socialismo quanto
o capitalismo conseguiram consolidar diretrizes para os graves problemas socioeconômicos e políticos que afligem
a humanidade.
Após a análise das proposições, assinale a alternativa verdadeira:
(A ) Apenas o item III é correto.
(B) Os itens II e III estão errados.
(C) Apenas o item V é correto.
(D) Os itens II e III estão corretos.
(E) Os itens I, II e III estão corretos.

101. A “queda do muro de Berlim”, ocorrida no final de 1989, é um dos marcos do surgimento de uma “nova ordem
mundial”, que pode ser compreendida a partir de duas dimensões: a geopolítica e a econômica. Quais as mudanças
geopolíticas e econômicas decorrentes dessa “nova ordem mundial”. Marque a opção INCORRETA:
(A) Do ponto de vista geopolítico, a principal mudança foi o fim do período denominado de Guerra Fria e, por
conseguinte, da bipolaridade de poder das superpotências mundiais (União Soviética e Estados Unidos) e dos
blocos mundiais por elas comandados.
(B) Na “nova ordem geopolítica mundial”, denominada “ordem multipolar”, as superpotências se impõem mais em face
do seu poderio econômico do que bélico.
(C) A “nova ordem mundial” é o processo de globalização da economia, com a formação de blocos econômicos
regionais, tais como a União Europeia e o Nafta.
(D) Na “nova ordem”, o poder está vinculado diretamente ao avanço tecnológico, a níveis de produtividade, à
disponibilidade de capitais, à competitividade e à qualificação da mão- de-obra.
(E) Na “nova ordem mundial” ocorreram as maiores guerras e crises econômicas que colocou em questionamento a
funcionalidade e eficiência do capitalismo

102. O avanço tecnológico das últimas décadas deu origem a setores muito sofisticados do ponto de vista técnico, tais
como a microeletrônica, a biotecnologia, a robótica etc. Eles integram a chamada fábrica global, determinando uma
nova distribuição espacial das indústrias, cujas características atendem, em última análise, à lógica do lucro. Com
relação aos fatores determinantes da teoria de localização industrial identifique a alternativa que explica de forma
INCORRETA os fatores que foram fundamentais para a localização industrial na primeira e na terceira Revolução
Industrial.
(A) A Primeira Revolução Industrial de um lado depende de capital acumulado, existência de minérios em abundância
como o ferro e o manganês (custo do transporte, distâncias e quantidade) e fontes de energia. (B) Um mercado
consumidor com poder aquisitivo e mão de obra abundante foram importantes na Primeira revolução industrial
(C) A Terceira Revolução Industrial ocorre sobre novas bases como a energia elétrica, informatização, integração
pesquisa – tecnologia, terceirização, Toyotismo (just in time), automação e robotização.
(D) Os avanços tecnológicos ocorrem em áreas como microeletrônica, nanotecnologia, biotecnologia, química fina entre
outras. (E) Na Primeira Revolução Industrial houve o desenvolvimento de mecanismos que favoreceram a produção
flexível com desconcentração espacial.
103. O Poder do FMI
O voto do representante dos Estados Unidos na diretoria executiva do FMI vale 16,79% dos votos totais. Japão,
Alemanha, Grã-Bretanha e França ocupam as posições seguintes: somados, seus votos equivalem a 21,62% do
total. A China ingressou na instituição com direito de voto equivalente a 3,66% do total, mais que o da Rússia, que
vale 2,7% do total. O voto do Brasil vale 1,38% do total.
MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008. p.383-385
De acordo com o texto, podemos afirmar que a ordem de poder nas tomadas de decisões pelo FMI:
(A) respeita as relações históricas de poder, o que enuncia o seu caráter eminentemente democrático.
(B) resulta, basicamente, de um consenso entre os seus membros fundadores, aqueles citados no texto.
(C) obedece à ordem econômica internacional, uma vez que o peso dos votos é distribuído conforme o poderio
econômico de cada nação.
(D) é resultante da relevância militar de cada país no contexto político mundial.
(E) é calcada na atribuição de força àquelas nações cuja dívida externa é mais elevada.

104. O Vale do Silício, na costa oeste dos EUA, e Tsukuba, cidade japonesa, tem em comum com a Região
Metropolitana de Campinas e o Vale do Paraíba o fato de:
(A) se apresentarem como cidade global, polarizando o país, fazendo a ligação entre este e o resto do mun-do.
(B) apresentarem uma recente desmetropolização, que é um processo associado à diminuição dos fluxos migratórios
em direção das metrópoles.
(C) serem um tecnopolo, por desenvolverem tecnologia de ponta.
(D) apresentarem intenso êxodo populacional em direção às metrópoles maiores vizinhas, como São Paulo, no caso
de Campinas.
(E) poderem vir a se tornar grandes megalópoles.

105. O Brasil é considerado um país de grandes contrastes regionais. Às grandes diferenças naturais existen-tes,
juntam-se as disparidades humanas. Assim, para conhecer melhor o território brasileiro, a forma encon-trada foi
dividi-lo regionalmente.
Entre os tipos de divisão regional existentes, assinale a opção que se ajusta melhor ao processo de formação histórica-
territorial do país.
(A) divisão em cinco macrorregiões
(B) divisão em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais
(C) divisão em centros econômicos
(D) divisão em meso e microrregiões
(E) divisão regional a partir da divisão regional do trabalho

106. Os governos de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek foram momentos marcantes da história eco-nômica
brasileira, especialmente no que se refere ao desenvolvimento industrial do país. Uma semelhança entre o processo
de industrialização brasileiro verificado no governo de Vargas e no de JK está apontada em:
(A) expansão do mercado interno,
(B) flexibilização do monetarismo,
(C) regulação da política ambiental,
(D) autonomia do progresso tecnológico,
(E) expansão para o mercado externo, inserindo-se na política norte-americana de contenção ao comunis-mo.

107. O Brasil está inserido no cenário mundial como um país ainda especializado na exportação de produtos intensivos
em recursos naturais e em mão-de-obra. Nos últimos anos, ocorreram importantes mudanças na composição das
exportações do país em direção a determinados bens de maior intensidade tecnológica.
A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
(A) Em termos regionais, houve uma diminuição da diversificação geográfica das exportações brasileiras, com um
decréscimo maior nas vendas para mercados não tradicionais como Leste Asiático, especial-mente China, Rússia
e continente africano.
(B) Houve uma especialização das exportações brasileiras nos setores mais dinâmicos do comércio mundi-al.
(C) O desempenho geográfico das exportações brasileiras foi melhor nos mercados consumidores de maior dinamismo,
como a China.
(D) A análise por região e setor revela que os Estados Unidos da América e a América Latina são os princi-pais destinos
das exportações brasileiras de produtos intensivos em recursos naturais.
(E) As exportações brasileiras para a União Europeia e o Leste Asiático são fortemente concentradas em produtos
intensivos em tecnologia.

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108. Considere o texto a seguir.
“[...] é possível imaginar uma desconcentração da produção industrial sem, necessariamente, o Sudeste brasileiro e
suas metrópoles principais perderem o comando do parque industrial (...) Pelo menos em nível das 40 maiores
empresas nacionais, estatais e multinacionais, a perda da posição da metrópole paulista é evidente. A defesa da
“supremacia paulista” agora precisa ser feita da posição mais frágil com o argumento de que a metrópole paulista
ainda é, pelo menos, a sede principal da vida financeira do país [...].”
Philip Gunn. Urbanização do Sudeste: dominação das metrópoles?. In Maria Flora Gonçalves (org.). O novo Brasil
urbano: im-passes, dilemas, perspectivas, p. 94-95.
A região Sudeste brasileira ainda concentra a maior parte do parque industrial nacional, no entanto, mu-danças
estruturais nesse sentido são observadas desde a década de 1980. Nesse sentido, assinale a opção que faça
menção coerente a essa realidade.
(A) A desconcentração geográfica ou espacial das indústrias, especialmente da Região Metropolitana de São Paulo,
ocorreu em direção ao nordeste do país, especialmente aquelas dos segmentos ligados às atividades de serviços
financeiros, informática e química fina, ficando a Grande São Paulo, basicamen-te, com atividades voltadas para os
segmentos mais pesados, como as indústrias de base.
(B) Ainda que a metrópole paulista esteja crescendo num ritmo mais lento do que o de outras, em parte fruto de uma
política oficial de governo, por exemplo, com incentivos fiscais, a Região Metropolitana de São Paulo continua
comandando os principais segmentos econômicos do país, assim sendo, a des-concentração geográfica das
indústrias é relativa, pois não desconcentrou, necessariamente, o desen-volvimento.
(C) A partir dos anos 1990, com o desenvolvimento dos meios de transportes e de comunicação, difundidos por todo o
território nacional, além da expansão da oferta de energia, a Região Sudeste teve um forte decréscimo em sua
participação junto aos setores secundário e terciário, especialmente São Paulo, uma vez que os investimentos
públicos estão superando os ditos privados nas demais regiões do país.
(D) Com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), criado pelo Governo Federal, houve a difusão e o
incremento das chamadas superintendências, como a SUDAM, SUDECO e SUDESUL, as quais são as maiores
responsáveis, tanto pelo incremento industrial das regiões sob suas respectivas responsabili-dades, como pelos
financiamentos econômicos do setor secundário.
(E) O fato da Região Sudeste estar passando tanto por um sensível declínio em seu crescimento industrial como em
sua participação junto ao PNB, são consequências típicas do chamado neoliberalismo eco-nômico, o qual impõe
medidas reguladoras de mercado, onde o estado é compelido a redistribuir as di-versas atividades produtivas por
todo o seu território, equacionando melhor assim o seu desenvolvi-mento.

109. O Japão é considerado uma das grandes potências econômicas do planeta, no entanto, foi arrasado durante a 2ª
GM. Fato curioso foi a sua incrível recuperação estrutural e econômica num relativo curto espaço de tempo. Sobre
as causas que possibilitaram a recuperação da economia japonesa neste período, é CORRETO afirmar que
(A) a sua condição de parceiro da extinta URSS o possibilitou adquirir grandes somas de recursos do cha-mado bloco
oriental, uma vez que durante a Guerra Fria o Japão desempenhou um importante papel de apoio geopolítico aos
soviéticos.
(B) a sua vocação portuária, com intenso no cenário asiático, além de um subsolo rico em minerais, garan-tiu a esse
país uma retomada rápida de suas atividades industriais, especialmente das indústrias de ba-se, as quais
revitalizaram rapidamente suas siderurgias e metalurgias.
(C) os pesados investimento nas área bélicas e de educação possibilitaram uma rápida reestruturação de sua
economia, o que atraiu grandes contingentes de trabalhadores do sudeste asiático, fato imprescindível que
estimulou o seu mercado de consumo interno.
(D) as bases produtivas desse país, calcada em organizações originadas dos clãs familiares, conhecidos co-mo
zaibatsus, foram estimuladas novamente pelo Estado, o que contribuiu decisivamente para retoma-da do
crescimento econômico desse país.
(E) a posição geográfica e a insularidade desse país, além da proximidade de várias nações do sul e sudeste asiático,
as quais investiram pesadamente no mercado japonês, estimularam a sua vocação financeira, o que acabou
desenvolvendo nessa nação grandes corporações bancárias, já na década de 1950.
110. A República Popular da China, conhecida também como o dragão chinês, vem batendo recordes de crescimento
econômico nas últimas décadas, ao ponto de ser apontada, por alguns especialistas, como a grande potência do
século XXI. Apesar desse crescimento econômico, esse país enfrenta alguns problemas. Assim sendo, assinale a
opção que retrata coerentemente um problema que a China apresenta.
(A) Com um subsolo extremamente pobre em recursos minerais metálicos e fósseis, a dependência das im-portações
dessas matérias primas é enorme, fato compensado com a sua grande disponibilidade de mão de obra, tornando,
assim, as suas manufaturas baratas no mercado global.
(B) A sua pouca tradição rural, uma vez que historicamente a taxa de urbanização desse país sempre foi elevada,
resulta num déficit alimentar enorme, o que acaba desviando verbas de investimentos produ-tivos para importar
grandes quantidades de alimentos.
(C) O fato desse país não fazer parte da OMC é um entrave para a sua dinamização econômica, pois esse prefere ficar
fora dos ditames e regras estipuladas pelas grandes potências econômicas, exatamente pa-ra vender suas
mercadorias mais baratas, especialmente nos mercados de maior poder de compra.
(D) As chamadas ZEE, localizadas no interior do território chinês, cuja finalidade é estimular a integração territorial e
comercial do país, vêm onerando o custo final da produção, o que acaba impelindo aos produtores repassarem esse
custo ás suas mercadorias, tornando-a mais caras.
(E) Apesar desse país estar conseguindo grandes crescimentos na área econômica, em grande parte fruto dos
subsídios oficiais e da sua abundância de mão de obra farta e barato, presencia-se no mesmo uma liberdade política
ainda pequena, o que contribui para gerar inúmeras insatisfações populares e certo receio dos grandes investidores
do planeta.

111. Observe o mapa da Malha Ferroviária do Brasil.


Com respeito às áreas indicadas no mapa acima, assinale a
alternativa que relaciona corretamente sistemas logísticos e
produtos de exportação.
(A) I - Portos de Belém e de São Luís: minério de ferro, papel e
celulose
II - Portos do Rio de Janeiro e de Niterói: trigo e fertilizantes.
III - Portos de Paranaguá e de Itajaí: soja e carnes (congeladas).
(B) I - Portos de São Luís e de Natal: pescados e carvão mineral.

II - Portos de Tubarão e de Vitória: minério de ferro, papel e


celulose
III - Portos de São Francisco do Sul e de Florianópolis: minério de
ferro, papel e celulose.
(C) I - Portos de Itaqui e de Pecém: minério de ferro, manganês e
frutas.
II - Portos de Tubarão e de Vitória: minério de ferro, papel e celulose
III - Portos de Paranaguá e de Itajaí: soja e carnes (congeladas).
(D) I - Portos de Belém e de São Luís: minério de ferro, papel e celulose
II - Portos do Rio de Janeiro e de Niterói: pescados e carvão mineral.
III - Portos de São Francisco do Sul e de Florianópolis: minério de ferro, papel e celulose.
(E) I - Portos de Itaqui e de Pecém: minério de ferro, manganês e frutas.
II - Portos de Tubarão e do Rio de Janeiro: soja e carnes (congeladas
III - Portos de Paranaguá e de Itajaí: trigo e fertilizantes.

112. De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-informacional à logística de transpor-tes,


interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal “fer-ramenta
logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geografia do Brasil.
HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira. Revista transpor-tes
y território, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado).
A necessidade de modais de transporte interligados, no território brasileiro, justifica-se pela(s)
(A) variações climáticas no território, associadas à interiorização da produção.
(B) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte.
(C) formação geológica do país, que impede o uso de um único modal.
(D) proximidade entre a área de produção agrícola intensiva e os portos.
(E) diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos imateriais.

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113. Com base nas charges e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
(A) Apesar da grave crise econômica que atingiu alguns países da Zona do Euro, entre os quais a Grécia, outras nações
ainda pleiteiam sua entrada nesse Bloco.
(B) A ajuda financeira dirigida aos países da Zona do Euro e, em especial à Grécia, visou evitar o espalha-mento, pelo
mundo, dos efeitos da bolha imobiliária grega.
(C) Por causa de exigências dos credores responsáveis pela ajuda financeira à Zona do Euro, a Grécia foi
temporariamente suspensa desse Bloco.
(D) Com a crise econômica na Zona do Euro, houve uma sensível diminuição dos fluxos turísticos interna-cionais para
a Europa, causando desemprego em massa, sobretudo na Grécia.
(E) Graças à rápida intervenção dos países membros, a grave crise econômica que atingiu a Zona do Euro restringiu-
se à Grécia, França e Reino Unido.

114. A atual organização do espaço geográfico brasileiro decorre da maneira como o território foi ocupado e constituído,
principalmente com as relações sociais de produção que se sucederam ao longo dos séculos. Essa organização
espacial foi fruto da expansão capitalista, em que a economia foi mais estruturada para atender à demanda do
mercado externo do interno.
Com base na formação do território brasileiro e sua consolidação como país em desenvolvimento, analise as
proposições e assinale a CORRETA.
(A) A fragmentação da economia brasileira em arquipélago econômico, mais direcionado ao mercado externo do que
ao interno, não se constituiu em um entrave à integração nacional nem ao seu desenvolvimento econômico, pois,
nas primeiras décadas do século XX, à crescente industrialização foi o elo para a integração regional e nacional.
(B) A crise econômica de 1929, ocorrida nos Estados Unidos, transformou o mecanismo comercial agroexportador
brasileiro em economia industrial, propiciando ao país competir com a mesma intensidade com as potências
econômicas da época.
(C) Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek foram sinônimos de modernizadores do parque industrial brasileiro através
da substituição de importações, sendo Getúlio Vargas associado ao capital estrangeiro e JK ao capital estatal, este
último com o slogan “ 50 anos em 5 “.
(D) Fernando Collor foi o responsável pela implantação da doutrina neoliberal no Brasil, abrindo de maneira irrestrita,
a economia nacional ao capital estrangeiro, provocando o fechamento de inúmeras indústrias, privatizando estatais
e acentuando ainda mais as desigualdades sociais.
(E) A década de 1970 ficou conhecida como “década perdida”. Nesse período, o governo, comprometido com a política
do FMI, deixou de investir na modernização industrial e na manutenção de outros setores da economia fundamentais
ao crescimento econômico.

115. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, os avanços tecnológicos aprofundaram e transformaram os vínculos
entre os países. A globalização não é um fato novo mas adquire dimensões distintas e mais com-plexas que no
passado. Hoje há duas esferas da globalização: a real e a virtual.
A partir do texto não é correto afirmar:
(A) a globalização real compreende o crescimento do comércio mundial que se concentra, atualmente, nos bens de
maior valor agregado e conteúdo tecnológico;
(B) na globalização real predominam, nos movimentos do mercado financeiro, os capitais de curto prazo transferidos
por ordens de pagamento;
(C) na globalização real, os segmentos mais importantes da produção mundial se realizam dentro das ma-trizes das
corporações transnacionais e suas filiais no resto do mundo;
(D) a globalização virtual inclui os extraordinários avanços no processamento e transmissão de informação e imagens
em escala planetária;
(E) a globalização virtual e a real interagem para gerar a visão de um mundo sem fronteiras – a intermedia-ção mediática
contagia o plano real transmitindo modas, pautas culturais e padrões de consumo.
116. Considere o texto a seguir.
“[...] é possível imaginar uma desconcentração da produção industrial sem, necessariamente, o Sudeste brasileiro e
suas metrópoles principais perderem o comando do parque industrial (...) Pelo menos em nível das 40 maiores
empresas nacionais, estatais e multinacionais, a perda da posição da metrópole paulista é evidente. A defesa da
“supremacia paulista” agora precisa ser feita da posição mais frágil com o argumento de que a metrópole paulista
ainda é, pelo menos, a sede principal da vida financeira do país [...].”
Philip Gunn. Urbanização do Sudeste: dominação das metrópoles?. In Maria Flora Gonçalves (org.). O novo Brasil
urbano: impasses, dile-mas, perspectivas, p. 94-95.
A região Sudeste brasileira ainda concentra a maior parte do parque industrial nacional, no entanto, mu-danças
estruturais nesse sentido são observadas desde a década de 1980. Nesse sentido, assinale a opção que faça
menção coerente a essa realidade.
(A) A desconcentração geográfica ou espacial das indústrias, especialmente da Região Metropolitana de São Paulo,
ocorreu em direção ao nordeste do país, especialmente aquelas dos segmentos ligados às atividades de serviços
financeiros, informática e química fina, ficando a Grande São Paulo, basicamen-te, com atividades voltadas para os
segmentos mais pesados, como as indústrias de base.
(B) Ainda que a metrópole paulista esteja crescendo num ritmo mais lento do que o de outras, em parte fruto de uma
política oficial de governo, por exemplo, com incentivos fiscais, a Região Metropolitana de São Paulo continua
comandando os principais segmentos econômicos do país, assim sendo, a des-concentração geográfica das
indústrias é relativa, pois não desconcentrou, necessariamente, o desen-volvimento.
(C) A partir dos anos 1990, com o desenvolvimento dos meios de transportes e de comunicação, difundidos por todo o
território nacional, além da expansão da oferta de energia, a Região Sudeste teve um forte decréscimo em sua
participação junto aos setores secundário e terciário, especialmente São Paulo, uma vez que os investimentos
públicos estão superando os ditos privados nas demais regiões do país.
(D) Com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), criado pelo Governo Federal, houve a difusão e o
incremento das chamadas superintendências, como a SUDAM, SUDECO e SUDESUL, as quais são as maiores
responsáveis, tanto pelo incremento industrial das regiões sob suas respectivas responsabili-dades, como pelos
financiamentos econômicos do setor secundário.
(E) O fato da Região Sudeste estar passando tanto por um sensível declínio em seu crescimento industrial como em
sua participação junto ao PNB, são consequências típicas do chamado neoliberalismo eco-nômico, o qual impõe
medidas reguladoras de mercado, onde o estado é compelido a redistribuir as di-versas atividades produtivas por
todo o seu território, equacionando melhor assim o seu desenvolvi-mento.

117. A República Popular da China, conhecida também como o dragão chinês, vem batendo recordes de crescimento
econômico nas últimas décadas, ao ponto de ser apontada, por alguns especialistas, como a grande potência do
século XXI. Apesar desse crescimento econômico, esse país enfrenta alguns problemas. Assim sendo, assinale a
opção que retrata coerentemente um problema que a China apresenta.
(A) Com um subsolo extremamente pobre em recursos minerais metálicos e fósseis, a dependência das im-portações
dessas matérias primas é enorme, fato compensado com a sua grande disponibilidade de mão de obra, tornando,
assim, as suas manufaturas baratas no mercado global.
(B) A sua pouca tradição rural, uma vez que historicamente a taxa de urbanização desse país sempre foi elevada,
resulta num déficit alimentar enorme, o que acaba desviando verbas de investimentos produ-tivos para importar
grandes quantidades de alimentos.
(C) O fato desse país não fazer parte da OMC é um entrave para a sua dinamização econômica, pois esse prefere ficar
fora dos ditames e regras estipuladas pelas grandes potências econômicas, exatamente pa-ra vender suas
mercadorias mais baratas, especialmente nos mercados de maior poder de compra.
(D) As chamadas ZEE, localizadas no interior do território chinês, cuja finalidade é estimular a integração territorial e
comercial do país, vêm onerando o custo final da produção, o que acaba impelindo aos produtores repassarem esse
custo ás suas mercadorias, tornando-a mais caras.
(E) Apesar desse país estar conseguindo grandes crescimentos na área econômica, em grande parte fruto dos
subsídios oficiais e da sua abundância de mão de obra farta e barato, presencia-se no mesmo uma liberdade política
ainda pequena, o que contribui para gerar inúmeras insatisfações populares e certo receio dos grandes investidores
do planeta.

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118. Num contexto mundial marcado por importantes transformações, o ambiente econômico brasileiro so-freu grandes
mudanças nos anos noventa. Tendeu-se a romper o padrão dominante nas décadas anteriores no qual a prioridade
era dada à montagem de uma base econômica que iria lentamente se desconcentrando pelos espaços periféricos
do país. O Estado nacional que jogava um papel importante nesse processo, tanto por suas políticas explicitamente
regionais como pela ação de suas estatais, agora retrai-se.
Com relação ao texto NÃO é correto afirmar que houve:
(A) anulação do peso de atração de fatores tradicionais como mão-de-obra abundante e barata em regiões mais pobres.
(B) redução do movimento de desconcentração do desenvolvimento na direção das regiões menos desen-volvidas;
(C) estímulo a determinados “focos exportadores” independente da região onde a área foco está inserida;
(D) crescente papel da logística nas decisões da localização dos estabelecimentos;
(E) ação ativa de governos locais – estados ou municípios, oferecendo incentivos fiscais.

119. O local e o global determinam se reciprocamente, umas vezes de modo congruente e consequente, ou-tras de
modo desigual e desencontrado. Mescla-se e tencionam-se singularidades, particularidades e univer-salidades.
Conforme Anthony Giddens,“A globalização pode assim ser definida como a intensificação das relações sociais em
escala mundial, que ligam localidades distantes de tal maneira que acontecimentos locais são modelados por
eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice versa. Este é um processo dialético porque tais
acontecimentos locais podem se deslocar numa direção inversa às relações muito dis-tanciadas que os modelam.
A transformação local é, assim, uma parte da globalização”.
Octávio Ianni, Estudos Avançados. USP. São Paulo, 1994. Adaptado.
Neste texto, escrito no final do século XX, o autor refere-se a um processo que persiste no século atual. A partir desse
texto, pode se inferir que esse processo tende a levar à
(A) padronização da vida cotidiana.
(B) melhor distribuição de renda no planeta.
(C) intensificação do convívio e das relações afetivas presenciais.
(D) maior troca de saberes entre gerações.
(E) retração do ambientalismo como reação à sociedade de consumo.

120. O Japão é considerado uma das grandes potências econômicas do planeta, no entanto, foi arrasado durante a 2ª
GM. Fato curioso foi a sua incrível recuperação estrutural e econômica num relativo curto espaço de tempo. Sobre
as causas que possibilitaram a recuperação da economia japonesa neste período, é CORRETO afirmar que
(A) a sua condição de parceiro da extinta URSS o possibilitou adquirir grandes somas de recursos do cha-mado bloco
oriental, uma vez que durante a Guerra Fria o Japão desempenhou um importante papel de apoio geopolítico aos
soviéticos.
(B) a sua vocação portuária, com intenso no cenário asiático, além de um subsolo rico em minerais, garan-tiu a esse
país uma retomada rápida de suas atividades industriais, especialmente das indústrias de ba-se, as quais
revitalizaram rapidamente suas siderurgias e metalurgias.
(C) os pesados investimento nas área bélicas e de educação possibilitaram uma rápida reestruturação de sua
economia, o que atraiu grandes contingentes de trabalhadores do sudeste asiático, fato imprescindível que
estimulou o seu mercado de consumo interno.
(D) as bases produtivas desse país, calcada em organizações originadas dos clãs familiares, conhecidos co-mo
zaibatsus, foram estimuladas novamente pelo Estado, o que contribuiu decisivamente para retoma-da do
crescimento econômico desse país.
(E) a posição geográfica e a insularidade desse país, além da proximidade de várias nações do sul e sudeste asiático,
as quais investiram pesadamente no mercado japonês, estimularam a sua vocação financeira, o que acabou
desenvolvendo nessa nação grandes corporações bancárias, já na década de 1950.

121. Embora não haja, nos dias atuais, os conflitos do contexto bipolar da Guerra Fria, vários conflitos e estados de
tensão cobrem o espaço geográfico mundial.
Sobre esses conflitos e situações de tensão NÃO está correto afirmar que:
(A) a Rússia enfrenta, desde os anos 90, movimentos separatistas, como o da Chechênia, localizada no Cáucaso, uma
das regiões mais conflituosas do mundo por causa da enorme diversidade étnico-religiosa;
(B) o Iraque, em conseqüência da invasão liderada por tropas norte-americanas, em 2003, vive um clima de guerra civil
que levou à dissolução do exército iraquiano e ao atual colapso da capacidade administra-tiva do Estado;
(C) os palestinos lutam pela formação de um Estado nacional enfrentando o Estado de Israel em disputas por território
como as da faixa de Gaza;
(D) o Irã desenvolve um programa nuclear para conquistar uma posição de potência regional, apesar das ameaças do
Ocidente e das sansões econômicas que lhe foram impostas pela ONU;
(E) o Afeganistão enfrenta uma guerra civil tentando se libertar do grupo radical Talibã, que ocupa o poder após o longo
período de domínio do país pela ex-União Soviética.
122. A economia brasileira passou por várias etapas em sua evolução, de uma estrutura basicamente agroex-portadora,
reinante até as primeiras décadas do século XX, para a industrialização que materializou-se a partir da década de
1950.
Assinale a opção correta sobre as mudanças implementadas na economia brasileira no período compreen-dido entre
1956 e 1961.
(A) O domínio do capital externo em investimentos produtivos diretamente junto às indústrias de bens in-termediários,
acabou por refletir em uma forte dispersão industrial pelo país.
(B) O deslocamento dos investimentos por parte do Estado, do setor de bens de produção para as atividades ligadas
aos de bens consumo não-duráveis, favoreceu a ascensão do capital privado externo no primei-ro setor.
(C) Os incentivos cambiais, tarifários, fiscais e creditícios oferecidos pelo governo federal ao capital exter-no,
privilegiaram setores como o automobilístico, o de máquinas e ferramentas.
(D) A diminuição dos encargos exteriores do país, como o pagamentos de royalties, dos serviços técnicos, dos
dividendos e juros, facilitou os investimentos do capital privado nacional em detrimento do capital externo.
(E) O rompimento como o capital transnacional e fortalecimento do capital privado nacional, especialmen-te junto às
indústrias de bens de consumo duráveis, inaugurou a política do governo conhecida como Plano de Metas.

123. Por todos os continentes e países do mundo encontramos inúmeros produtos oriundos da indústria. Mas, não
precisamos viajar para conhecê-los. Em cada espaço de nossa casa temos esses exemplos: a cama, a roupa, o
som e a TV estão entre eles. Todos esses produtos são o resultado da transformação de matérias-primas, com
suprimento de energia, em produtos industrializados. Até consolidar esse processo, a indústria passou por vários
estágios de produção.
Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre a evolução, os tipos e a localização das indús-trias no Brasil
e no Mundo, pode-se afirmar:
(A) A Primeira Revolução Industrial foi marcada pela hegemonia alemã, pelo uso do carvão, como princi-pal fonte de
energia, e pela grande dispersão da atividade industrial em termos do espaço mundial.
(B) O avanço da Revolução Técnico-Científica-Informacional já é marcante no Japão, na Alemanha, nos Estados
Unidos e em outros países, embora ainda haja a permanência de inúmeros traços da Segunda Revolução Industrial.
(C) O vale do Silício brasileiro localiza-se em São Paulo e no interior de Minas Gerais e assim como o ori-ginal norte-
americano, concentra, atualmente, indústrias consideradas de tecnologia de ponta, especi-almente de informática,
eletrônica e de telecomunicações.
(D) O Sudeste afirmou-se como pólo da industrialização brasileira, sobretudo graças à infra-estrutura urba-na e de
transportes desenvolvida em função da cafeicultura, devido à chegada dos imigrante norte americano e pela
concentração de consumidores.
(E) No Brasil a região sudeste reduziu significativamente a concentração industrial tornando-se pouco ex-pressiva
devido a “guerra fiscal” que acarretou a diminuição das taxas de crescimento de parte de seus estados e aumentou
a expressividade industrial no nordeste.

124. Nos gráficos, ao lado, estão indicadas mudanças que afetaram a sociedade brasileira em um período que inclui
os Governos Militares (1964-1985) e o restabelecimento do regime democrático de 1985 aos dias de hoje.
Analisando o primeiro e o segundo gráficos, conclui-se que a partir dos anos 1960 até o final do século XX, ocorreram
condições que contribuíram para a manutenção do subdesenvolvimento, apesar do crescimento econômico,
favorecendo, respectivamente, a ocorrência de:
(A) redução da pobreza e estabilização do deficit público
(B) diminuição do poder aquisitivo e incremento da dívida externa
(C) crescimento da riqueza nacional e elevação da concentração de renda
(D) expansão do desenvolvimento econômico e elevação da remuneração salarial
(E) crescimento econômico e elevação da renda per capita.

125. O Brasil, como outros países, passa por transformações estruturais nos processos de produção e de tra-balho
industrial.
Entre essas transformações temos, exceto:
(A) redução relativa do número de empregos industriais;
(B) alteração do perfil de habilidades e qualificação dos trabalhadores;
(C) fortalecimento da base sindical organizada;
(D) aprofundamento da automação on line, flexível e abrangente;
(E) poupança do capital de giro com a minimização dos estoques;

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126. Sobre a industrialização brasileira marque a opção incorreta:
(A) A região Nordeste passou por um processo de industrialização mais recente comparativamente ao Su-deste. Devido
a suas condições locacionais, infraestruturais, dos investimentos e da qualificação de sua mão de obra, a região
Nordeste desenvolveu mais o setor de bens de consumo não duráveis como os se-tores alimentício, calçadista,
têxtil e construção civil.
(B) O Nordeste possui setores industriais relativamente mais simples e suas cadeias produtivas tem maior capacidade
de contratar mão de obra, com vantagens comparativas para uma região carente de ativida-des.
(C) A concentração histórica de capital na região Sudeste, foi geradora de novas necessidades de consumo e
diversificação. Isso acaba transformando a região na maior concentração industrial do Brasil, carac-terizado por
setores dos mais variados, com unidades de produção que vão desde as mais simples, bens de consumo não
duráveis, como alimentícia e construção civil, até as mais complexas e desenvolvidas como informática e aviação,
passando pela indústria pesada como siderúrgicas.
(D) A evolução tecnológica e comercial criou novas demandas e mudanças locacionais, favorecendo a des-
centralização da produção e o surgimento de tecnopolos, com pouca expressão no cenário mundial, mas que
concentram áreas de formação de mão de obra, pesquisa e produção que aos poucos estão evo-luindo.
(E) Os mercados das regiões Norte e Nordeste tornaram-se mais exigentes nas últimas décadas, buscando maior
qualidade e diversidade comercial. Assim sendo, as empresas se mobilizam para essas regiões também com vistas
ao aumento dos rendimentos regionais.

GABARITO DA BATERIA DE EXERCÍCIOS DE GECON - TURMA MÁSTER 2019

001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018
D B B A D C B E D E D C D B A C D A

019 020 021 022 023 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 034 035 036
A E B A E D D E C B A A C D C D A C

037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 051 052 053 054
C A D E A B D A D C D A D D B C B A

055 056 057 058 059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070 071 072
C B B B B A D C A E B C D C E B E A

073 074 075 076 077 078 079 080 081 082 083 084 085 086 087 088 089 090
D E C E A D C A E B AE A C A B D D C

091 092 093 094 095 096 097 098 099 100 101 102 103 104 105 106 107 108
B B A A A E C E E B A E C C B A C B

109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126
D E C B A D B B E A A D C C B C C E
H
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S
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Ó
R
I
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A
Prof. Vagner Souza História Militar-Naval

PRIMEIRA BATERIA
001) Berço da civilização ocidental, foi também no mar Mediterrâneo que floresceram as atividades marítimas da
Antiguidade. Unindo todo o mundo conhecido da Antiguidade Ocidental, o mar Mediterrâneo foi desde cedo usado
para o estabelecimento de relações entre os povos por ele banhados. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta
sobre o uso do mar?
(A) O mar Mediterrâneo não foi apenas via de escoamento e troca de riquezas, mas também foi meio de propagação
de ideias.
(B) O oceano Atlântico foi, desde a Antiguidade, palco de navegação das nações que viviam no mar Vermelho.
(C) A navegação fluvial era interligada a navegação marítima. No período denominado de Antiguidade, todas as
cidades comerciais marítimas eram também fluviais.
(D) No mar, primeiro era levado em consideração as questões militares, como meios de defesa e quantidade de
soldados embarcados.
(E) A capacidade de uma nação de se formar como império era medida inversamente à sua interação com o mar.

002) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo. Apenas ele tinha grande significação para o
“arquipélago” de civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens construíram eram próprios apenas para as
distâncias relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O grande oceano permaneceu desconhecido do
homem comum, com raras exceções [...]. Indique abaixo uma dessas exceções que expandiram os horizontes de
nações mediterrâneas.
(A) A construção do porto de Alexandria no Egito.
(B) A fundação da cidade de Cartago.
(C) A expansão comercial fenícia na direção do mar Vermelho.
(D) A queda da cidade de Tiro nas mãos persas.
(E) A unificação do Egito com Ramsés II.

003) A história documentada do poder marítimo tem início em meio a uma grande crise. O tipo mais comum de
crescimento econômico e demográfico dos povos antigos era através da conquista de novas terras e outras gentes.
Assim, adquiriam-se, às custas de um vasto investimento em vidas e em equipamentos bélicos, recursos naturais e
humanos para a expansão necessária como processo de desenvolvimento e riqueza. Esse modelo econômico de
crescimento é chamado de:
(A) Modelo Básico. (C) Modelo Real. (E) Modelo Principal.
(B) Modelo Imperial. (D) Modelo Primário.

004) O Modelo Imperial requeria, portanto, um elemento essencial à sua execução, as forças armadas, sem as quais
não haveria, evidentemente, qualquer conquista, porque todas eram realizadas pelo fio da espada. Então, ao se falar
em modelo imperial, subentende-se o exercício pleno do poder militar. Grandes operações militares já se faziam
entre os antigos, todas de caráter eminentemente terrestre. A primeira vez em que aparece o elemento naval em
grande escala foi
(A) da tentativa, três vezes encetada, do império persa para dominar a Grécia, durante a segunda metade do século
VaC.
(B) quando se conseguiu construir navios capazes de suportar o fogo dos canhões.
(C) após o desenvolvimento do corvo, um elemento que facilitou as operações de combate naval na Antiguidade.
(D) determinada pela possibilidade de se operar septrremes.
(E) em “um ataque da Ásia sobre a Europa”.

005) Assim como a ruptura das linhas de comunicações marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres,
pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por operações terrestres bem orientadas. Qual exemplo abaixo
representa esta afirmativa acima?
(A) As ações de Temístocles em Salamina, contra o império persa.
(B) As ações de Pompeu para eliminar a pirataria no mar Mediterrâneo.
(C) A investida de Teodósio da Capadócia para a conquista da Grécia.
(D) A campanha de Alexandre, o Grande, quando saiu para a Ásia Menor, para conquistar o império persa.
(E) A batalha desenvolvida por Cimon para encerrar as Guerras Médicas.

Módulo 1 1 Turma Máster 2019


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006) Sobre fatos relacionados comas Guerras Médicas, classifique abaixo as afirmativas como sendo certas ou
erradas e marque a única opção correta.
( ) A primeira das tentativas persas realizou-se em 492aC e constou do envio de um exército em direção da
Grécia, acompanhado por uma esquadra, que o seguiria pelo litoral do mar Egeu, a fim de garantir-lhe o
flanco esquerdo e o apoio logístico. Tal empresa não deu resultados satisfatórios porque uma boa parte da
esquadra persa foi destruída por mau tempo.
( ) A segunda tentativa, em 490aC, realizou-se através do mar, desembarcando o exército persa na Ática, depois
de haver cruzado o Egeu. Mais uma vez frustrou-se a intenção do invasor, com a derrota que sofreu, após o
desembarque, junto a Maratona.
( ) Em 480aC, na terceira tentativa, um exército de cerca de 180 mil homens deixou a Ásia Menor em direção
à península Helênica. Paralelamente, saiu desse estreito uma grande força naval composta aproximadamente
de 1.300 navios, com a mesma missão da primeira invasão. A esquadra persa era composta de navios e
marinheiros de diversas origens, pertencentes a estados vassalos do império persa, notadamente fenícios e
gregos da Ásia Menor.
(A) CEC (C) EEC (E) CEE
(B) CCE (D) CCC

007) Temístocles, o grande chefe grego, decidira levar sua esquadra para o istmo de Corinto, cerca de 300 navios
de guerra. Os persas, além do seu exército, até então vitorioso nas campanhas das Guerras Médicas, contavam ainda
com uma força naval de cerca de 800 navios. Restavam aos gregos duas opções: a resistência no istmo de Corinto
ou o emprego decisivo de sua esquadra. Como foi o desfecho desta Guerra?
(A) Depois de convencer aos demais líderes, Temístocles conseguiu reunir a esquadra grega em local adequado, no
golfo de Salônica, junto à ilha de Delos.
(B) Atraídos os persas para o golfo de Salônica, deu-se a famosa Batalha de Salamina, que redundou em grande e
memorável vitória dos gregos.
(C) Bastante inferiores em número, os persas tiveram uma ampla vantagem no emprego perfeito das técnicas e
táticas de combate naval.
(D) A atuação de Temístocles na formação de uma esquadra para enfrentar os persas só foi decisiva pela
participação de Platéia como general.
(E) A batalha de Salamina foi decisiva no mar, no entanto, acabou mal aproveitada pelos gregos.

008) Dispersa a frota inimiga, obtiveram os gregos a superioridade no mar. Sem possibilidade de receber o apoio
logístico de que precisava, o exército persa viu-se forçado à retirada. Permaneceu no território helênico apenas uma
força terrestre de cerca de 50 mil homens, que foi batida em Platéia, cerca de 60 quilômetros a noroeste de Atenas,
em 479 aC. Sobre os gregos, marque abaixo uma afirmativa INCORRETA
(A) Na mesma ocasião de 479, em Micale, nas costas da Ásia Menor, os gregos destruíram o resto da esquadra
persa, numa “batalha naval” em terra.
(B) Essa campanha [Guerras Médicas] foi decidida nas batalhas terrestres.
(C) Dentro do modelo imperial, os persas fizeram uma campanha com íntimas conexões entre o exército e a
marinha.
(D) Foi posto à prova, pela primeira vez na História, em grande escala, o valor de uma força naval para operação
de larga envergadura.
(E) Na ameaça persa, o mar foi capital. Era elemento imprescindível para a vitória e foi decisivo para a derrota.

009) Há vulnerabilidade dos exércitos operando longe de suas bases, quando dependentes de comunicações
marítimas, se estas não forem devidamente conservadas. Outro exemplo que encontramos na história na mesma
situação de Xerxes na península Helênica foi o de
(A) Napoleão, no Egito. (D) Napoleão, na Rússia.
(B) Otávio Augusto, na Grécia. (E) Júlio César, no Egito.
(C) Temístocles, na Pérsia.

010) Em meio à manobra náutica, os cartagineses, superiores marinheiros, poderiam investir com seus esporões
contra os navios latinos antes de dar aos romanos a oportunidade de se valerem de sua superioridade militar. Qual
foi a solução romana?
(A) Inventou a trirreme.
(B) Inventou o corvo.
(C) Abandonou a navegação.
(D) Fortaleceu os exércitos embarcados.
(E) Construiu embarcações com aríetes.

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011) A luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava
como potência terrestre em plena expansão continental, teve como causa primordial das chamadas “guerras
púnicas” a rivalidade comercial marítima. Identifique abaixo as afirmativas com sendo certas ou erradas e marque
a única opção correta.
( ) No séc. IIaC, já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade comercial
marítima no mar Mediterrâneo.
( ) No séc. IIaC, os gregos haviam acabado de conquistar a península itálica, englobando em seu novo território
político as cidades do sul da “bota” italiana. Eles eram excelentes soldados de terra, que em sucessivas
campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império Grego.
( ) Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de trigo, a fim de manter
essa ilha sob sua tutela, antes que Roma se apoderasse dela. A ameaça cartaginesa, entretanto, gerou a grande
crise que se iniciou em 264aC e que só terminou após três guerras sucessivas, com o arrasamento da cidade de
Cartago em 146aC.
(A) C C C (B) C E C (C) E C C (D) C C C (E) E E E

012) Sendo a ilha da Sicília o pivô da disputa com Roma, a guerra a ser travada tinha que ser marítima e Cartago
tinha a vantagem. Com sua poderosa e adestrada marinha, os cartagineses punham sua capital a salvo das investidas
romanas, enquanto interditavam o comércio marítimo de Roma e pilhavam suas costas. Só restava aos romanos
qual alternativa?
(A) Se aliar aos gregos da península Helênica para enfrentar Cartago.
(B) Se afastar da Sicília e buscar outras áreas de atuação.
(C) Contratar exércitos mercenários para atacar Cartago.
(D) Buscar auxílio no Egito, após a fragmentação de Alexandre.
(E) Se transformar em nação marítima.

013) O corvo, aliado à total surpresa com que apareceu, foi a causa da primeira grande vitória romana no mar sobre
os cartagineses, na batalha de
(A) Cnemo, na costa da Grécia, em 250aC. (D) Miles, na costa da Sicília, em 260aC.
(B) Egatas, na costa da Itália, em 255aC. (E) Tolusa, na costa da África, em 220aC.
(C) Lipari, na costa da Sardenha, em 240aC.

014) A segunda Guerra Púnica, realizada entre 218-202aC, foi eminentemente terrestre, na qual o gênio cartaginês
de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição por meio de
uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa, portanto
(A) ela foi de aniquilamento de Roma, como desejava Catão.
(B) a segunda guerra púnica nada acrescentou de importante ao problema do poderio marítimo.
(C) os romanos arrasaram Cartago, após uma heroica resistência.
(D) as guerras púnicas não tiveram um acentuado motivo econômico.
(E) evidencia o cuidado de Cartago em afastar Roma de suas áreas de influência.

015) O mar, na problemática da expansão dentro do modelo imperial. Foi elemento de conquista, fazendo-se a
dilatação dos domínios diretamente por ele, ou usando-se suas facilidades para garantir os movimentos
expansionistas, sempre encetados ou levados a efeito pelas forças militares. Outros aspectos do mar restrito da
Antiguidade são listados abaixo, EXCETO
(A) As marinhas de guerra surgiram na aurora da História com uma missão específica que deve ser
permanentemente lembrada: a defesa do tráfego marítimo.
(B) As primeiras linhas comerciais ao longo das costas mediterrâneas despertaram cedo o desejo do enriquecimento
às custas do assalto às embarcações mercantes carregadas de material de troca.
(C) A solução encontrada para a proteção aos navios mercantes foi a criação de um tipo novo de navio, com grandes
características de mobilidade (embora lhe faltassem resistência ao mar e raio de ação), especificamente dedicado à
guerra, tanto defensiva como ofensiva. Estava criada a marinha de guerra, em função da necessidade imposta pelas
riquezas “nacionais”, transportadas pela marinha mercante.
(D) Diversos problemas tiveram os povos antigos com as atividades piratas. Roma particularmente esteve às voltas
com este problema, até que, em 67 a.C., Pompeu limpou os mares romanos da pirataria.
(E) A pirataria, apesar de não render lucros aos seus participantes, gerava a oportunidade de se abrir novas rotas de
navegação para os povos que participavam dessa atividade.

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016) As diversas disputas internas, que haviam de durar 100 anos, encontraram um ponto final no caso do triunvirato
Otávio - Marco Antônio - Lépido. Afastado o último, restavam Otávio no Ocidente e Marco Antônio no Oriente,
este de amores com a soberana do Egito, Cleópatra. Otávio partiu contra Marco Antônio, então na Grécia, e as
forças mediram-se
(A) ao largo do golfo Ambraciano, na grande Batalha de Ácio, em 31 aC.
(B) entre os exércitos de Agripa, e os navios de Marco Antônio, em 60aC.
(C) na formação do Segundo Triunvirato, em 45aC.
(D) quando os navios de Agripa, mais ágeis e manobreiros do que os de Marco Antônio, venceram a batalha da
Grécia em 60aC.
(E) na disputa de poder que resultou na formação da República Romana.

017) Otávio Augusto teve em Ácio a vitória militar necessária à união da república sob sua tutela exclusiva. Senhor,
assim, do poder romano, Otávio pôde receber o imperium, isto é, os poderes civil, militar e religioso e reformar as
instituições romanas, a fim de que fossem atendidas as urgentes necessidades políticas, econômicas e militares das
vastas terras de Roma. O que ocorreu no mar Mediterrâneo após a vitória em Ácio?
(A) Cresceu a pirataria, de tal forma que Roma teve que reconstruir em regime de urgência uma frota destinada a
varrer seus mares e costas.
(B) O domínio de Roma formou um mar fechado, parecido como na época de dominação de Cartago, paralisando
as atividades comerciais.
(C) As atividades navais militares foram cessando, na medida que não haviam rivais para Roma, criando, assim, a
Pax Romana.
(D) A capacidade comercial marítima de Roma foi se estagnando, na medida em que não haviam mais áreas de
livres de comércio no mar Mediterrâneo.
(E) Em terra e no mar estabeleceu-se a Pax Romana, o mais longo período de relativa paz na História.

18) Os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que habitavam além das fronteiras do Império Romano.
Depois da divisão do império em duas partes, Oriente e Ocidente, problemas os mais diversos surgiram no quadro
militar dos latinos (ocidentais) e gregos (orientais), como invasões e ataques à Roma e Constantinopla. Por que a
invasão dos bárbaros para o ocidente europeu não implicou em nenhuma campanha naval?
(A) Porque os invasores, sabendo do grande poder de Roma nos mares, evitaram o confronto nesta esfera de ação.
(B) Porque foram invasões terrestres, começadas por via pacífica e concluídas com as grandes correntes migratórias
para o coração do Império.
(C) Porque não havia, naquele momento, capacidade de Roma em executar seu poder nos mares.
(D) Porque tanto as esquadras invasoras quanto as romanas estavam envolvidas em guerras no Atlântico e no
Levante respectivamente.
(E) Porque ao formar esquadras permanentes no mar Negro, Roma destituiu sua capacidade operativa no Atlântico.

19) Mesmo após a descoberta da rota marítima para o Oriente, contornando o continente africano, o comércio
mediterrâneo se manteve, embora em declínio, constituindo grande preocupação para Veneza e outras cidades
italianas que o monopolizavam.
No Atlântico, os empreendimentos náuticos foram de caráter diverso. Durante a Idade Média já se realizavam
viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais. A Guerra dos Cem Anos
provocou qual fato do ponto de vista marítimo?
(A) Ela ativou particularmente o comércio marítimo atlântico, em face da conflagração nos territórios continentais.
(B) Ela impediu o comércio que era exercido entre a Ásia e a Europa, via Mediterrâneo.
(C) Ela foi responsável pela morte de milhares de soldados nos territórios continentais, provocando o declínio
populacional da Europa.
(D) Do ponto de vista marítimo, a Guerra dos Cem Anos afetou apenas o mar do Norte, notadamente o canal da
Mancha.
(E) Desviou as correntes mercantis que trafegavam no Mediterrâneo para o Pacífico.

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020) No Império Romano do Oriente, fatos marcantes ocorreram em plena Idade Média e tiveram profunda
significação em termos navais nas constantes tentativas de desintegração daquele remanescente império. Desta vez,
entretanto, a ameaça vinha dos árabes que
(A) fizeram diversas investidas, por mar e por terra, até a invenção do fogo grego, aparecido em 677.
(B) realizaram uma “guerra santa” contra os cristãos à Leste, na Ásia.
(C) impuseram sua vontade a partir de ações políticas contra o comércio cristão no Atlântico.
(D) construíram diversas rotas de comércio triangular entre o norte da África, os arquipélagos atlânticos e o mar
Vermelho.
(E) desenvolveram uma tenaz perseguição aos comerciantes islâmicos e sarracenos.

021) Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas grandes campanhas navais decisivas na sorte da Europa
Oriental. No quarto ano de sítio que sofria a capital oriental, permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as
possibilidades da nova arma [o fogo grego] empregá-la com pleno êxito contra seus inimigos, destruindo a esquadra
árabe junto ao
(A) mar de Mármara. (C) mar Vermelho. (E) mar Egeu
(B) mar Negro. (D) mar Mediterrâneo.
.
022) Sitiada diversas vezes no correr dos séculos seguintes por árabes e turcos, Constantinopla sustentou a luta e
permaneceu fora do alcance dos estrangeiros que pretendiam dominá-la. Ela, contudo, que salvara a civilização
cristã do Ocidente, obstando o avanço de seus inimigos, veio a ser, por ironia da História, pilhada barbaramente
pela
(A) terceira cruzada (chamada dos Reis), em1300.
(B) quarta cruzada (cristã), de 1204.
(C) primeira cruzada (chamada dos Nobres), em1096.
(D) segunda cruzada (militar), que conquistou Jerusalém em1096.
(E) quarta cruzada (comercial), em 1094.

023) O fogo grego era mistura altamente inflamável, que resistia até mesmo à ação da água e que aderia fortemente
à madeira das embarcações em que caía. Sua composição é desconhecida até hoje, mas parece que alcatrão e enxofre
dela faziam parte. O lançamento era feito por meio de tubos-sifões; foi antepassado do moderno
(A) canhão.
(B) fuzil.
(C) lança-granada.
(D) obus.
(E) lança-chamas.

024) A Batalha de Lepanto é uma das poucas ações navais importantes que não estava ligada a alguma campanha
terrestre, com objetivos puramente marítimos. Outro exemplo que encontramos na História é o caso das batalhas
navais entre
(A) a Inglaterra e Holanda no século XVII.
(B) a França e a Inglaterra no século XIV.
(C) a França e Portugal no século XVI.
(D) a Espanha e Portugal no século XVI.
(E) a Holanda e Portugal no século XVII.

025) O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões à guerra e criou na mente dos homens pacíficos um
grande temor, muito semelhante, guardadas as devidas proporções, com o que hoje se observa em relação às armas
nucleares. As primeiras armas chamadas de fogo foram os canhões; só muito depois é que surgiram as armas
portáteis. Na marinha, o canhão forçou lentamente o abandono do navio a remos que, embora mais manobreiro que
o navio a vela,
(A) consumia muito mais combustível.
(B) não podia conduzir o mesmo número de canhões.
(C) era mais lento por ocasião das batalhas navais.
(D) era muito grande e lento.
(E) não podia atingir todos os pontos do mar Mediterrâneo.

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026) Durante toda a Idade Média, o comércio marítimo intensificou-se no Mediterrâneo, tendo como principais
intermediários as cidades italianas, verdadeiras potências mercantis e financeiras da Europa. Qual explicação abaixo
ajuda a compreender o chamado exclusivo colonial italiano no Mediterrâneo?
(A) A religião praticada pelos italianos era melhor aceita do que as práticas de outros povos europeus.
(B) A língua italiana, muito parecida com a árabe, facilitou as conversações e, com isso, as trocas comerciais.
(C) A cultura árabe, incluindo sua religião, foi bem compreendida entre os cristãos orientais.
(D) As cidades italianas mantinham grandes frotas comerciais, realizando as trocas através de entendimentos com
os árabes.
(E) Os três principais centros comerciais italianos mantiveram uma era constante de paz e ações que favoreceram
o controle das demais áreas europeias.

027) A Inglaterra, sempre notável pela maneira de resolver seus problemas, apresentou um sistema interessante
para o emprego dos navios. Havia um acordo entre o rei e os armadores, pelo qual estes cediam seus navios ao
governo em caso de necessidade, para que servissem como navios de guerra. Marque abaixo V para as alternativas
verdadeiras e F para as falsas e escolha a única opção correta.
( ) Para servirem como navios de guerra, os navios mercantes sofriam uma pequena alteração. Na proa e na
popa construíam-se armações de madeira, no formato de torres, destinadas a abrigar os canhões embarcados.
( ) O pouco poder ofensivo dos primitivos canhões impunha que essa arma fosse empregada contra o navio
e não contra o pessoal, já que neste não faria dano considerável.
( ) Sendo fracos em seu poder ofensivo, esses canhões navais primitivos eram chamados de men killers, por
só causarem dano forte nos homens. Só mais tarde, aperfeiçoando-se os canhões navais e aumentando-se seus
tamanho e poder, eles foram chamados de ship killers, porque danificavam os navios fortemente.
(A) V V F (B) V V V (C) F F V (D) F V V (E) V F V

028) A Inglaterra, que mais tarde dominou os mares, só organizou sua marinha de guerra como força militar
independente e regular no reinado de Henrique VIII (1509-1547), já no século XVI. Daí em diante, sempre no
interesse da expansão de seu comércio marítimo e de suas atividades coloniais, os ingleses fizeram crescer
proporcionalmente sua Royal Navy, até
(A) vê-la a maior e a mais poderosa do mundo.
(B) conseguirem o controle das colônias africanas.
(C) ser maior em número do que todas as outras marinhas somadas.
(D) que os comerciantes ingleses optassem por comércio em navios estrangeiros.
(E) que a marinha francesa optasse exclusivamente pelo comércio inglês.

029) A tática naval da Idade Média, mesmo para navios a pano, como era o caso dos que navegavam no Atlântico,
era a
(A) artilharia. (B) linha de batalha. (C) abordagem. (D) contra-linha. (E) camuflagem.

030) O fim da Idade Média é marcado por importantes invenções, estando entre elas, quanto à arte da navegação,
(A) a caravela, embarcação de altos bordos inventada em 1520.
(B) o canhão, desenvolvido pelos italianos de Gênova e Veneza.
(C) a introdução da bússola na Europa do século XIII
(D) os castelos, de proa e popa.
(E) a pólvora, trazida do oriente por Marco Polo.

GABARITO:
PRIMEIRA BATERIA:
001 - A 002 - C 003 - B 004 - E 005 - D 006 - D 007 - B 008 - B 009 - A 010 - B
011 - B 012 - E 013 - D 014 - B 015 - E 016 - A 017 - E 018 - B 019 - A 020 - A
021 - A 022 - B 023 - E 024 - A 025 - B 026 - D 027 - C 028 - A 029 - C 030 - C
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SEGUNDA BATERIA

01) Nos fins do século XIII, o uso da bússola já estava generalizado na Europa, juntamente com outros instrumentos
de navegação da época como o astrolábio e a balestilha, que davam ao navegador um seguro conhecimento de sua
latitude, no entanto,
(A) não ajudaram no desenvolvimento econômico da Europa.
(B) o único meio de conhecimento da longitude era pelo caminho percorrido e com grande margem de erro.
(C) forneciam mais ainda as informações de longitude e com precisão.
(D) eram de difícil utilização devido ao tamanho e a necessidade de vários homens para operá-los.
(E) era completamente impossível se determinar a longitude.

02) Coube aos portugueses o papel principal do grande espetáculo dos descobrimentos marítimos do século XV.
Suas primeiras navegações foram feitas empregando-se navios como a barca e o barinel, no entanto, o navio mais
característico dessa época foi
(A) a nau. (C) a corveta. (E) a caravela.
(B) o submarino. (D) a fragata.

03) Complete o parágrafo abaixo:


Depois de explorada toda a costa __________ do Atlântico, os portugueses adotaram novo tipo de navio,
___________, bem maior do que a caravela e capaz de navegar muito longe do litoral, mesmo com tempo hostil.
Foi com esse tipo de navio que Vasco da Gama fez sua viagem às Índias ______________.
(A) americana / o barinel / Ocidentais. (D) oeste / a caravela / Orientais.
(B) africana / a nau / Orientais. (E) africana / a caravela / Ocidentais.
(C) leste / a caravela / Distantes.

04) Muitas histórias fantásticas corriam na Idade Média a amedrontar os que se aventurassem “pela grandeza do mar
oceano”, isto é, pelo Atlântico: animais monstruosos, capazes de devorar um navio inteiro, sereias, que atraíam com
seu canto os navegantes para junto dos rochedos, algas (sargaços) gigantescas que imobilizavam os navios e faziam
morrer de sede e fome seus ocupantes, etc. Algumas dessas lendas
(A) eram inventadas a partir de fatos religiosos e não influíam na navegação.
(B) remontavam à Antiguidade e os mecanismos protecionistas.
(C) fizeram com o comércio se dinamizasse, pela necessidade de se aumentar o volume de navios em operação.
(D) foram responsáveis pelo abandono completo da navegação no Atlântico.
(E) medievais não influenciaram as cabeças dos homens na Idade Moderna.

05) Mas, se havia assim tantas “histórias” desanimadoras, por outro lado havia bons motivos para animar os nautas a
afrontarem os perigos do “mar oceano”. Qual exemplo abaixo se encontra como fator motivacional para as grandes
navegações?
(A) a necessidade de se expandir a fé cristã na Europa.
(B) obter produtos orientais nas trocas comerciais com árabes mediterrâneos.
(C) o comércio das especiarias exclusivo nas mãos árabes e italianas.
(D) obter produtos asiáticos a partir do comércio com as hansas.
(E) garantir o acesso de produtos americanos nas trocas asiáticas.

06) É possível que navegantes europeus tivessem estado no Brasil antes de Cabral. Quanto a um pelo menos, não há
dúvida: o
(A) italiano Duarte Pacheco Pereira. (D) português Vasco da Gama.
(B) espanhol Vicente Yañez Pinzon. (E) genovês João Fernandes Labrador
(C) português Pero Vaz de Caminha.

07) No capítulo da abertura do mar, o primeiro lugar cabe indiscutivelmente aos portugueses. Foram eles que durante
mais de 200 anos abriram novos caminhos, exploraram novas fontes de riquezas e descobriram novas terras. Como
foram realizadas as navegações portuguesas?
(A) Foram fruto de fatores diversos e o acaso, características do período medieval.
(B) Elas se desenrolaram com caráter de continuidade e, muitas vezes, com planos preestabelecidos.
(C) Foram realizadas sob administração e orientação da Igreja, confirmando os aspectos medievais de Portugal.
(D) Elas foram realizadas de acordo com a demanda do Estado, levando em consideração apenas as questões políticas.
(E) Baseada apenas em questões comerciais, as navegações portuguesas não tiveram impacto social em Portugal.

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08) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante d. Henrique instalou-se no promontório de Sagres, transformando
sua residência num ponto de reunião de geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos dedicados à ciência.
Qual foi o papel principal de D. Henrique?
(A) Ter sido o maior navegador da história de Portugal.
(B) Ter financiado todas as expedições navais que ocorreram no século XIV.
(C) Ter levado a todos os reinos europeus a ideia de desenvolvimento comercial marítimo.
(D) Ter sido o condutor da política marítima portuguesa no início das grandes navegações.
(E) Ter construído o único aparato marítimo europeu do século XV.

09) Ano após ano, partiam os nautas portugueses (e também de outras nacionalidades a serviço de Portugal) pelas
costas africanas, “por mares nunca dantes navegados”, aumentando sempre os conhecimentos náuticos dos lusitanos.
A primeira parte das conquistas portuguesas se concretizou em
(A) 1500, quando Vasco da Gama descobriu o caminho para as Américas.
(B) 1498, quando Pedro A. Cabral localizou a passagem sul do continente africano.
(C) 1488, quando Bartolomeu Dias descobriu o extremo sul da África.
(D) 1500, quando Pedro A. Cabral descobriu o Brasil.
(E) 1515, quando Portugal tomou a cidade de Ormuz na Índia.

10) Marque abaixo a única afirmativa que NÃO mostra o porquê dos portugueses chegaram às Índias só 11 anos depois
de descoberto o caminho?
(A) Descoberto o extremo sul da África, Portugal viu que estava no bom caminho e resolveu expandir seus
conhecimentos antes de partir para a empreitada final.
(B) Portugal, seguindo as instruções da Igreja, apoiou a Espanha em sua consolidação e na expansão dos seus
horizontes marítimos.
(C) Portugal tratou de consolidar primeiro o seu domínio sobre o litoral africano já explorado.
(D) Portugal estudou primeiro os ventos e as correntes marinhas do Atlântico, antes de navegar para no oceano Índico.
(E) Logo que possível, Portugal preparou uma expedição que fosse ao oceano que existia do lado de lá da África e,
possivelmente, às Índias.

11) Sabemos muito sobre as viagens portuguesas ao longo do litoral africano. Portugal tinha interesse político em
assinalar sua passagem sobre essas terras, a fim de garantir futuros direitos de ocupação. Durante o período que medeia
entre a descoberta do extremo sul da África e a partida de Vasco da Gama, duas coisas preocuparam o governo
português: conhecer o mais possível o oceano Atlântico e
(A) garantir a posse das terras que se estavam descobrindo.
(B) comprar terras ao longo da costa africana.
(C) iniciar o comércio de especiarias com nações banhadas pelo oceano Pacífico.
(D) distribuir terras aos nobres que quisessem iniciar a produção colonial na Europa.
(E) financiar o comércio de especiarias das cidades marítimas italianas.

12) O governo lusitano ficou estupefato e contrariado quando, em 1493, Colombo, de volta à Espanha, passa por Lisboa
anunciando que havia chegado às Índias. A Viagem de Cristóvão Colombo era relativamente simples: partindo do
pressuposto de que a Terra era redonda, as Índias poderiam ser atingidas navegando-se para o ocidente em vez do
oriente. Por que Portugal não aceitou esta via de acesso às Índias?
(A) Não havia recursos em Portugal para se realizar grandes navegações atlânticas.
(B) Era notório que esta rota era impossível de ser realizada.
(C) Havia, entre todas as nações europeias, uma repulsa pelas Américas.
(D) Não interessava a Portugal abandonar uma norma que vinha seguindo havia meio século.
(E) Os recursos portugueses eram regulados pela Igreja, que não tinha interesses na América.

13) Colombo desconhecia a existência de um vasto continente entre a Europa e as Índias; imaginava a distância entre
a Europa e a Ásia pelo ocidente muito menor do que realmente é. Durante a viagem, teve que mentir para as guarnições
rebeladas, dizendo que ainda não haviam percorrido o caminho previsto. Colombo calculava com razoável
aproximação o diâmetro da Terra, isso devido a(o)
(A) a falta de conhecimentos de matemática entre os navegadores europeus.
(B) inexistência de instrumentos que indicassem a Latitude.
(C) mudança constante da posição dos astros, dificultando os cálculos.
(D) característica das embarcações utilizadas pelos espanhóis, todas de construção árabe.
(E) desconhecimento que havia na época sobre os cálculos de Longitude.

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14) A viagem de Colombo que, à primeira vista, parecia colocar por terra todos os planos portugueses, fez com que
este país recorresse imediatamente ao Papa para defesa de suas pretensões. O acordo inicial não agradou ao governo
português, porque
(A) a divisão, hábil do ponto de vista político, não tentava evitar um conflito entre duas importantes nações da
cristandade.
(B) atendia aos clamores de Portugal desagradando à Espanha, terra natal do Papa Alexandre VI.
(C) não dividiu entre os dois estados querelantes o mundo descoberto e por descobrir.
(D) as terras situadas a 100 léguas a oeste do meridiano das ilhas dos Açores e do Cabo Verde seriam da Espanha e,
as situadas a leste, de Portugal.
(E) era frontalmente contrária aos prováveis interesses dos demais estados (França, Inglaterra, Veneza, Gênova, etc.),
que eram sumariamente excluídos da repartição do mundo.

15) Sobre a divisão realizada pelo papa Alexandre VI sobre os domínios marítimos e terrestres de Portugal e Espanha,
marque abaixo as afirmativas como falsas ou verdadeiras:
( ) A bula Inter Coetera estabeleceu o que para Portugal era injusto, porque equiparava todo o longo e paciente
trabalho de 70 anos dos portugueses com uma única viagem dos espanhóis.
( ) Fosse como fosse, a decisão papal era impossível de ser aplicada por razões como não estabelecia qual o
meridiano que serviria de ponto de partida para a contagem da longitude e a légua portuguesa não era igual à espanhola,
e a bula não dizia qual delas deveria ser usada como medida.
( ) De qualquer maneira, mesmo desprezando as diferenças decorrentes das imperfeições citadas, a linha passaria
em pleno oceano e toda a América seria de Portugal.
(A) V, V, V (B) F, F, F (C) V, F, V (D) F, V, F (E) V, V, F

16) Mas, o ponto alto das navegações lusitanas viria com as viagens de João Martins que, em 1588, descobriu a
passagem do noroeste, passando pelo estreito de Davis, mar de Baffin, ilhas Árticas, norte do Alasca e estreito de
Bering, vindo a sair no Pacífico, e de David Melgueiro que, em 1660, descobriu a passagem do nordeste, partindo do
Japão, passando pelo norte da Sibéria e das ilhas Spitzberg e chegando a Portugal pelo norte do Atlântico, no entanto,
qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
(A) Desse imenso império colonial pouco restou a Portugal.
(B) a decadência começou em 1580 com a entrega da coroa ao Rei espanhol Felipe II.
(C) Portugal teve que entregar territórios do Brasil como pagamento ao domínio espanhol.
(D) A União Ibérica fez com que os holandeses, que estavam em luta com os espanhóis, passassem a atacar os navios
portugueses
(E) A União Ibérica arruinou as finanças de Portugal

17) Os navios lusitanos, de grande porte em comparação com os dos árabes, não tinham a liberdade de ação dos navios
de guerra inimigos, mas tinham
(A) maior conhecimento de navegação no oceano Índico.
(B) a capacidade de operarem isoladamente no oceano Pacífico.
(C) maior capacidade de carga, o que os faziam ser mais rápidos.
(D) uma área de velas em maior proporção, o que permitia navegar até em completa calmaria.
(E) maior poder de fogo.

18) Portugal não se garantiu apenas por meio de instrumento diplomático na questão da propriedade das terras
descobertas e por descobrir. Somente depois de garantidas para si as terras africanas já descobertas e afastada durante
muito tempo a possibilidade de conflito com a Espanha é que Portugal reiniciou a sua jornada para as Índias pelo
oriente. Qual afirmativa abaixo está correta sobre a conquista das Índias por Portugal?
(A) Cabral, grande comandante português, realizou a mais importante investida portuguesa do século XVI.
(B) Vasco da Gama seguiu diretamente para as tão desejadas Índias, onde chegou às proximidades de Calicute, em 20
de maio de 1498.
(C) Sob o comando de Vasco da Gama, vinte navios se fizeram ao mar em 1497 para a conquista da costa africana.
(D) Tomé de Sousa, comandante português, seguiu a esquadra do almirante Vasco da Gama com a missão de realizar
a colonização das índias, fato repetido no Brasil cerca de 30 anos depois.
(E) Vasco da Gama, comandando uma esquadra de 50 navios, foi responsável no final do século XV da conquista da
Índia para os portugueses.

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19) E o mundo estava entrando numa época de predomínio do fogo sobre movimento e choque. Dessa disputa entre
árabes e portugueses, estes, apesar das distâncias, mas fortemente amparados por um governo resoluto, em poucos
anos arrebataram aos orientais o domínio dos mares índicos e passaram a exercer, com exclusividade, o comércio das
especiarias e demais mercadorias do Oriente para a Europa. Qual batalha colocou a Ásia nas mãos portuguesas?
(A) Batalha de Diu. (D) Tomada de Ormuz.
(B) Tomada de Constantinopla. (E) Batalha do Golfo Pérsico.
(C) Batalha de Adem.

20) Das outras Navegações Portuguesas, qual abaixo está INCORRETA?


(A) Em 1491, João Vaz Corte Real e Álvaro Martins Homem estiveram na Índia.
(B) Em 1501, Gaspar Corte Real descobriu o estreito de Davis, entre a Groenlândia e o continente norte-americano e
esteve naquela grande ilha.
(C) Em 1516, Duarte Coelho atinge a Cochinchina (atual Vietnã)
(D) Em 1500, Pedro Álvares Cabral conquista grande parte do comércio índico.
(E) Em 1525, Luiz Vaz Torres descobre a Austrália.

21) As navegações lusitanas no Índico levaram à conquista de quase toda a costa da África e à descoberta de inúmeras
ilhas orientais (Ceilão, Maurício, Reunião, Madagascar, Maldivas, Sonda, Sumatra, etc.). Qual viagem mostra quão
longe chegaram os portugueses para as bandas do Oriente?
(A) A do Brasil, em 1500. (C) A do Japão, em 1541. (E) A do Vietnã, em 1516.
(B) A da Índia, em 1498. (D) A da Austrália, em 1525.

22) Os espanhóis só se tornaram navegadores depois da viagem de Colombo; suas viagens são feitas quase todas para
a região das Antilhas, onde a ilha Hispaniola (atual Haiti) foi a base de suas conquistas americanas. Aos poucos, foram
os espanhóis explorando as costas do mar dos Caraíbas até que, em 1513, Vasco Nuñez de Balboa, atravessando o
istmo do Panamá, descobre para os europeus
(A) o oceano Pacífico. (C) o oceano Índico. (E) o Ártico.
(B) o oceano Atlântico. (D) a Antártida.

23) As navegações espanholas, francesas, holandesas e inglesas foram coroadas de sucessos e fracassos ao longo da
história, no entanto
(A) muito mais favorecidos foram os ingleses, que conseguiram vantagens após várias guerras bem-sucedidas.
(B) os franceses alcançaram sucesso em suas conquistas na América do Sul.
(C) os holandeses, vitoriosos na Europa, fizeram conquistas permanentes nas Américas.
(D) os ingleses alcançaram seus objetivos exclusivamente na América do Norte.
(E) os espanhóis, donos do mundo após a união Ibérica, alcançaram todas as vitórias navais ao longo do século XVI.

24) A descoberta quase simultânea do caminho marítimo para as Índias e do novo continente alargou
extraordinariamente as dimensões do mar, tal como ele era conhecido para os europeus. As novas rotas oceânicas, ao
mesmo tempo que levavam riquezas para a Europa, levavam a cultura europeia a todas as partes do mundo, resultando
em qual afirmativa abaixo?
(A) A Europa, ao tomar conhecimento de novos mundos, passou a integrar pacificamente suas culturas.
(B) A América, unida ao velho mundo, recebeu com entusiasmo as mudanças impostas pelas sociedades europeias.
(C) A Ásia, inicialmente resistente a interferência europeia, tardiamente buscou a todo custo ser integrada ao velho
mundo.
(D) O principal eixo comercial do mundo, que até então fora o mar Mediterrâneo, passou para o Atlântico e assim
permanece até hoje.
(E) De uma forma plena, a América rejeitou a presença europeia e lutou contra a dominação ocidental cristã.

25) Afonso de Albuquerque, considerado o maior conquistador luso, continuou a obra de conquista de Francisco de
Almeida e, em 1515, os portugueses dominavam todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a península
Malaia, com a única exceção do mar Vermelho. Qual foi a consequência da vitória portuguesa?
(A) O pequeno reino lusitano se tornou a principal potência marítima do mundo.
(B) Portugal subordinou aos seus interesses todas as demais nações europeias.
(C) As demais nações europeias, ao perceberem o poder de Portugal, desistiram da corrida colonial.
(D) Ao Portugal dominar os mercados asiáticos, o comércio de especiarias passou para as mãos árabes.
(E) A rivalidade que até então era com os povos islâmicos, não se estendeu a hindus e cristãos.

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26) Uma profunda rivalidade entre as principais potências europeias e asiáticas e a luta pelas fontes produtoras de
mercadorias deflagrou uma corrida colonial que chegou ao século XX. Os portugueses, ao chegarem às tão
ambicionadas Índias no século XV, encontraram um florescente comércio marítimo feito pelos árabes entre os portos
hindus, de um lado, e os portos do golfo Pérsico e mar Vermelho, na outra extremidade. A descoberta do caminho
marítimo para as Índias veio arruinar definitivamente o comércio do Mediterrâneo, que vai deixar de ser o mar principal
da história da humanidade para sempre. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre a relação de Portugal no
Oriente?
(A) A descoberta do Brasil colocou Portugal com grande vantagem colonial.
(B) O descobrimento do canal entre o Atlântico e o Pacífico, pelo navegador português Fernão de Magalhães, projetou
a Europa na direção da Ásia.
(C) No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto portugueses e árabes.
(D) A hegemonia sobre o comércio índico pelos portugueses, no século XV, colocou as especiarias destinadas a Europa
nos porões lusitanos.
(E) A chegada dos portugueses no Oriente foi cercada de relações de amizade e receptividade.

27) A frota de Cabral, que, depois de descobrir o Brasil, foi à Índia, já teve que lutar contra os muçulmanos, mas foi
com Francisco de Almeida, a partir de 1505, que Portugal firmou o seu domínio do mar no Índico após uma série de
combates navais. Almeida, com 19 navios a vela de alto-mar logrou derrotar de maneira categórica a frota do Islã,
comandada por Mir Hussain, com cerca de 300 navios pequenos e embarcações miúdas na Batalha Naval de
(A) Chioggia (B) Melória (C) Ormuz (D) Jihad (E) Diu

28) Em 1566, os Países Baixos, possessão da coroa espanhola, revoltaram-se contra a intolerância religiosa e a opressão
econômica de Felipe II. A longa luta que se seguiu, com altos e baixos para os holandeses, terminou em 1609 com a
independência das sete províncias protestantes do norte. Desde 1580, Portugal e Espanha estavam unidos sob uma
única coroa, e, embora juridicamente os dois Estados continuassem independentes, na prática o resultado foi
(A) que as terras de Portugal se uniram as de Espanha.
(B) fazer dos holandeses inimigos dos portugueses.
(C) que durante sessenta anos Portugal esteve em guerra contra a Espanha.
(D) uma maior união de Portugal com as demais nações europeias.
(E) o acirramento das disputas coloniais brasileiras e o movimento de independência do Brasil.

29) O que aconteceu quando Felipe II de Espanha proibiu a entrada de navios holandeses no porto de Lisboa, então o
maior porto da Europa?
(A) As indústrias portuguesas cresceram, principalmente a de pescado.
(B) Portugal voltou a uma economia agrária em um sistema feudal.
(C) Os flamengos passaram a tentar ir buscar as mercadorias do Oriente diretamente nas fontes.
(D) Abalou a estrutura colonial espanhola, principalmente de mineração americana.
(E) O comércio com o Brasil, principalmente de produtos industrializados brasileiros, cresceu.

30) Marque abaixo a opção que se encontra INCORRETA:


(A) Quando, em 1640, os portugueses conseguiram derrubar seu terceiro Rei Felipe e estabelecer uma dinastia
nacional, a dos Braganças, era tarde demais para recuperar o vasto império colonial.
(B) Do império colonial português, no século XVII, restaram áreas como Angola, Moçambique e a Guiné.
(C) Após a União Ibérica, o próprio Brasil estava parcialmente ocupado.
(D) Sobre os mares do Oriente tremulava uma nova bandeira: a das Províncias Unidas dos Países Baixos.
(E) Por força de uma sucessão espanhola desastrosa, viu-se Portugal a braços com um novo e implacável inimigo, que
atacava seus navios ao longo da extensa rota das Índias: os árabes.

GABARITO:
SEGUNDA BATERIA
01 - B 02 - E 03 - B 04 - B 05 - C 06 - B 07 - B 08 - D 09 - C 10 - B
11 - A 12 - D 13 - E 14 - D 15 - E 16 - C 17 - E 18 - B 19 - D 20 - A
21 - C 22 - A 23 - A 24 - D 25 - A 26 - C 27 - E 28 - B 29 - C 30 - E
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TERCEIRA BATERIA

01) Por falta de amparo de um governo genuinamente nacional durante a união Ibérica, a situação foi ficando cada vez
pior para Portugal, que
(A) se viu atacado até na sua colônia sul-americana, o Brasil.
(B) manteve constantemente uma forte marinha de comércio para assegurar o poder.
(C) buscou novas alianças com as nações do Leste asiático.
(D) firmou contratos de comércio e alianças militares com as colônias inglesas da América.
(E) criou uma marinha de guerra forte e atuante, denominada de Esquadra Real.

02) Uma nova potência marítima estava surgindo: a Inglaterra. O século XVII iria assistir a uma longa luta pelo
domínio do mar entre holandeses e ingleses, sendo correto afirmar que
(A) Em 1651, a monarquia havia sido temporariamente derrubada na Inglaterra e o país era governado com mão-de-
ferro por Carlos II.
(B) O Ato de Navegação, baixado em 1651, restringiu os direitos de outros países em favor da marinha mercante
holandesa.
(C) O Ato de Navegação era um golpe muito sério para a Holanda, país que vivia principalmente do comércio terrestre.
(D) A Holanda possuía nessa época as maiores frotas mercante e pesqueira da Europa, apoiadas por um forte exército.
(E) A posição geográfica holandesa, todavia, era muito desfavorável: fronteiras terrestres muito abertas e as principais
rotas de navegação passando junto às costas inglesas.

03) Das guerras Anglo-Holandesas, a Inglaterra saiu engrandecida e, dali em diante, veio a tornar-se a maior potência
marítima do mundo. Qual foi a maior conquista obtida pela Inglaterra com a guerra contra a Holanda?
(A) A posse de colônias na Oceania.
(B) O direito de ser a “Terceira Bandeira” no comércio marítimo internacional.
(C) O direito de iniciar a colonização inglesa na América do Norte.
(D) A capacitação de construir navios de linha a partir do século XVIII,
(E) O controle do comércio marítimo das colônias americanas de origem espanhola e portuguesa.

04) A Inglaterra tinha um forte e decidido governo, o que não acontecia com os Países Baixos, uma federação
alquebrada por lutas internas. As Guerras Anglo-Holandesas começaram logo no ano seguinte ao Ato de Navegação
e, em muitos combates, os holandeses se viam prejudicados pela necessidade de protegerem seus comboios. Marque
abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a única opção plausível.
( ) A primeira guerra durou dois anos e o principal encontro foi a chamada Batalha dos Três Dias, um encontro
indeciso em que os ingleses levaram vantagem, mas os holandeses conseguiram salvar a maior parte do comboio que
protegiam na ocasião.
( ) Após uma paz que durou onze anos, recomeçaram as hostilidades, iniciadas com uma interessante batalha, a
de Lowestoft (3 de junho de 1665), na qual ambas as Esquadras adversárias mantiveram-se em longas colunas,
chamadas linhas de batalha, o que serviu de modelo para os encontros navais durante mais de um século.
( ) A principal ação dessa segunda guerra, porém, foi a Batalha dos Quatro Dias (de 1 a 5 de junho de 1666),
uma vitória holandesa. No fim dessa guerra, os holandeses chegaram a entrar no rio Tâmisa e bombardear suas
margens.
( ) Cinco anos de paz se seguiram e, finalmente, iniciou a terceira e última guerra entre a Inglaterra e a Holanda.
A França, que havia auxiliado a Holanda na guerra anterior, aliou-se à Inglaterra. Apesar de brilhantes vitórias obtidas
por Ruyter, os ingleses esgotados por tantos anos de luta, foram obrigados a negociar a paz.
(A) E, E, C, C (B) C, E, C, E (C) C, C, C, E (D) C, C, C, C (E) C, E, E, E

05) O último reduto da pirataria ocidental foi o mar Mediterrâneo, onde, aliás, ela nasceu; ali, empregando
frequentemente navios a remos, os piratas gregos, dálmatas e berberes ficaram famosos desde a Idade Média. O fim
da pirataria no Mediterrâneo só aconteceu com
(A) o início da colonização da América.
(B) a industrialização do Leste Europeu.
(C) as intervenções portuguesas no mar Negro.
(D) a conquista da cidade de Alger, pelos franceses em 1830.
(E) a industrialização do Leste Asiático.

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06) pirataria é tão velha quanto a História. Em nenhuma outra época, porém, a pirataria foi tão importante como no
período que se seguiu às grandes descobertas, especialmente no Atlântico Norte. A explicação é simples:
(A) a descoberta da América e de seus tesouros astecas e incas, a princípio, e a exploração das minas de ouro e prata
logo a seguir, fizeram dos navios mercantes espanhóis os mais visados pelos ladrões dos mares.
(B) os galeões que transportavam ouro e prata para a Espanha eram os alvos preferidos, os navios mercantes estavam
a salvo de ataques piratas nessa época.
(C) a indicação de nacionalidades é apenas para orientação, pois o pirata tendo nacionalidade juridicamente
reconhecida, não era um marginal em todos os sentidos.
(D) o pirata somente agia sozinho, isto é, num só navio e no Atlântico Norte.
(E) os piratas tinham um rígido código de leis, todas destinadas a navegação atlântica.

07) Por que no século XVIII, a pirataria entrou em decadência?


(A) Porque a construção de navios encouraçados dificultava as ações piratas.
(B) Porque a introdução de canhões nos navios mercantes facilitou a defesa e desencorajou a pirataria.
(C) A decadência foi provocada pela abertura de oportunidades na indústria americana, o que tirou recursos da
navegação que passaram a ser utilizados nas ferrovias.
(D) Porque os prejuízos que causava ao comércio marítimo internacional eram tão grandes que todas as nações
começaram a combatê-la sem tréguas.
(E) A decadência foi provocada pela mudança de eixo econômico do Atlântico para o Índico.

08) Qual nação foi a maior vítima dos corsários?


(A) Portugal (B) Espanha (C) França (D) Holanda (E) Inglaterra

09) As incursões de contrabandistas nas costas brasileiras começaram logo depois do descobrimento de 1500; foram
principalmente os franceses que, aproveitando-se do pouco interesse inicial de Portugal pela nova terra navegaram por
toda a costa brasileira, comerciando livremente com os silvícolas. Qual foi o motivo do pouco interesse inicial de
Portugal pela América?
(A) Foi motivado pela presença de espanhóis na divisão do território.
(B) Foi provocado pelo acordo feito com o papa pelo reconhecimento do Tratado de Tordesilhas.
(C) Os lusos estavam preocupados inicialmente apenas com as ricas Índias.
(D) Portugal não tinha inicialmente interesses coloniais além da Ásia.
(E) A interferência inglesa nos negócios marítimos de Portugal e Espanha.

10) Finalmente o governo português enviou à nova colônia americana duas expedições militares (guarda-costas) em
1516 e 1526, ambas tiveram a oportunidade de combater numerosos navios franceses. Elas foram comandadas por
(A) Men de Sá. (C) Duarte Coelho. (E) Amador Bueno.
(B) Cristóvão Jaques. (D) Martim Afonso de Sousa.

11) Com a ocupação definitiva do Brasil a partir de 1530, o problema da pirataria deixou de ser importante. Os ataques
de piratas e corsários, porém, a cidades litorâneas foram frequentes durante todo o período colonial. Qual item abaixo
foi uma importante ação de piratas/corsários no território brasileiro?
(A) De 1580 a 1640, contra a Nordeste Brasileiro.
(B) De 1555, contra o Rio de Janeiro (França Antártica).
(C) De 1611, no Maranhão (França Equinocial).
(D) De 1630-1654, em Pernambuco.
(E) De 1710 e 1711, contra o Rio de Janeiro.

12) Marque abaixo uma ação que NÃO foi empreendida contra o Brasil:
(A) invasões francesas de 1555-1567 na Baía de Guanabara (França Antártica).
(B) as invasões holandesas de 1624-1625 na Bahia.
(C) as invasões inglesas de 1610-1620 na província Cisplatina.
(D) as invasões holandesas de 1630-1654 em Pernambuco, com ramificações pelo Nordeste.
(E) as invasões francesas de 1611-1615 no Maranhão (França Equinocial).

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13) Durante os séculos XVII e XVIII, combateu-se quase continuamente no mar, sem que se olhassem o sangue e as
atrocidades. Os livros de história apresentam-nos uma verdadeira embrulhada de batalhas navais em todos os mares
da Europa e dos países coloniais, sendo INCORRETO afirmar que
(A) quem ganhou com as guerras foi a Inglaterra, graças ao domínio dos mares.
(B) o poder marítimo, no decorrer desses séculos era o fator vital que comandava a expansão europeia.
(C) as ordens emanadas das colônias é que determinavam os rumos do comércio marítimo internacional.
(D) a luta pela hegemonia marítima degenerou numa disputa confusa entre as grandes potências da Europa.
(E) o poderio naval implicava muito mais coisas do que a posse de uma simples frota de guerra.

14) As guerras holandesas no Brasil são muito importantes para o estudo da guerra terrestre, porque nelas os brasileiros
empregaram, na maior parte do conflito e em larga escala, o sistema de guerrilhas, muito antes, portanto, de Mao Tse-
Tung, considerado por muitos como “o pai das guerrilhas”. Do ponto de vista da HMN Brasileira, as ações holandesas
sobre nosso território implicaram em qual importante fato?
(A) A presença maciça da Marinha portuguesa no Brasil, deu início ao processo de formação da consciência marítima
brasileira.
(B) Para combater a presença da Cia. Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil, foi criada a primeira companhia de
comércio brasileira.
(C) O envio de tropas do Batalhão Naval português para combater a presença holandesa, deu início a construção dos
batalhões de artilharia da Marinha brasileira.
(D) No RJ foi criada a primeira expedição naval brasileira destinada a combater a presença de estrangeiros no Brasil.
(E) O governador do RJ, Salvador Correa de Sá, enviou uma expedição naval a fim de combater a presença de franceses
e holandeses em Angola, na África.

15) O Cardeal Richelieu tinha grande vontade de dar uma esquadra à França. Fazendo eco a seus desejos, um
subordinado seu escrevia em 1626: “Todo aquele que é senhor do mar tem grande poder na terra. Tomai como exemplo
o rei de Espanha. Desde que conquistou o mar, é senhor de tantos reinos, que nunca o Sol se põe sobre os seus
territórios!”. Sobre a conquista dos mares, qual afirmativa abaixo está correta?
(A) Portugal, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, foi a maior potência naval europeia.
(B) As Guerras Anglo-Holandesas do século XIX deram a Inglaterra o poderio naval tão sonhado por todas as grandes
nações europeias.
(C) A Holanda, que realizava comércio com as principais áreas do Norte da Europa, passa a controlar também o
comércio com o Oriente a partir da queda dos árabes dentro do Mediterrâneo.
(D) A Espanha, depois de Portugal, indicara o caminho a seguir, mas os holandeses, na Batalha de Dunes, em 1639,
deram o golpe de misericórdia no poderio naval dos espanhóis.
(E) Nenhuma nação europeia estava apta para tomar a dianteira das grandes navegações a partir da queda de Portugal
sob domínio espanhol.

16) Os holandeses foram os primeiros a aproveitar do declínio da Espanha e de Portugal. Por insistência governamental,
a Companhia Holandesa das Índias Orientais desalojou rapidamente os portugueses das Índias, colonizou o cabo da
Boa Esperança, como base marítima, e repeliu os ingleses no oceano Índico. Qual afirmativa abaixo encontra correta
sobre as ações holandesas no Oriente?
(A) Devido a luta contra a Espanha, a Holanda tornara-se inimiga de Portugal e invadiu a colônia Brasil nos anos de
1624-25 e 1630-54.
(B) A posição estratégica da Holanda era mais frágil do que das demais potências europeias.
(C) A grande necessidade de manter o comércio marítimo para sustentar sua população, colocou os holandeses sempre
em disputa comercial. Por esse motivo, foram conquistadas áreas coloniais ao longo da costa Oeste africana,
notadamente Angola e Cabo.
(D) A expansão holandesa na costa Oriental americana levou a descoberta de grandes áreas, como Nova Iorque e o rio
Hudson.
(E) Partindo de suas feitorias nas Ilhas das Especiarias, os holandeses viraram-se para o Japão, onde, durante anos,
foram os únicos a gozar de privilégios comerciais.

17) Depois da fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, em 1621, o Almirante Pedro Hayn fez várias
incursões ao Brasil, aprisionou, em 1628, a mais rica esquadra de tesouros que os espanhóis armaram, apossou-se das
Antilhas e fundou colônias na costa norte-americana. Entre estas
(A) contava-se a Nova Amsterdã (Nova Iorque), comprada aos índios, em 1626, por 60 florins, ou sejam 24 dólares.
(B) Nova Jersey, que se tornou a mais importante área de produção de tecidos holandeses.
(C) está a Guiana, que até hoje é território holandês encravado nas américas.
(D) podemos destacar a área compreendida pela costa Leste canadense, destinada a pesca e a produção de peixe salgado
ou defumado.
(E) as áreas produtoras de madeiras no atual território do Canadá, importante para a construção naval.
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18) A prosperidade despertou o ciúme dos rivais da Holanda. Era necessário, custasse o que custasse, obter o domínio
dos mares. A partir de 1637, os ingleses, êmulos dos holandeses na arte das construções navais, lançavam seu
gigantesco navio de três conveses corridos, o Sovereign of the Seas, navio mais ricamente ornamentado desse tempo,
e tão avançado para a época, que ainda no princípio do século XIX servia de modelo, no entanto,
(A) a participação de Carlos I foi crucial para o desenvolvimento da navegação comercial inglesa.
(B) no tempo de Cromwell, a Inglaterra dispunha de uma marinha poderosa, se bem que ainda inferior à dos holandeses
no que se refere à frota mercante.
(C) foi quando Jaime I assumiu o trono na Inglaterra que, ao retroceder a Marinha de Guerra Real, forçou o
desenvolvimento da Marinha Mercante.
(D) A participação de Oliver Cromwell foi importante apenas para o desenvolvimento da questão comercial inglesa,
afinal, não havia projetos, militares incluídos no Ato de Navegação.
(E) Apesar de ser facilmente confundida a Marinha Mercante com a Militar durante o século XVII, para a Inglaterra
os dois mecanismos estiverem nitidamente separados durante os séculos XVI e XVII.

19) As grandes batalhas navais entre a Inglaterra e a Holanda começaram em 1652 e duraram mais de vinte anos.
Foram lutas sangrentas, à escala dessas duas grandes nações que disputavam o império dos mares. Eram chefiadas por
almirantes tão enérgicos como impiedosos. Poucas dessas batalhas foram decisivas, se bem que os ingleses, em 1667,
estivessem em grande dificuldade, devido a(o)
(A) independência das colônias Norte Americanas.
(B) ao grande poder que a França demonstrava nos mares, o que causou a retração das ações inglesas.
(C) ataque holandês que entrou pelo estuário do Tâmisa, semeou o pânico em Londres, incendiou quase toda a esquadra
britânica e capturou o navio almirante Royal Charles.
(D) subida ao trono de Jaime I, retrocedendo toda a grande obra criada até então para a Inglaterra.
(E) o início das disputas sucessórias europeias, iniciando com a União Ibérica e terminando com a Sucessão do Trono
Espanhol.

20) A França tinha obtido grandes êxitos navais no início do séc. XVII mas, dividida por lutas internas, não podia
manter essa continuidade de desígnio que levou a Inglaterra aos píncaros de seu poderio naval. Na primeira metade do
século XVII, o Cardeal Richelieu tinha tentado, embora debalde, criar uma esquadra para seu país. Quando, em 1660,
Colbert subiu ao poder, encontrou-se perante uma marinha praticamente inexistente, o que não o impediu de realizar
verdadeiros milagres até a data de sua morte, em 1683, estando entre estes milagres
(A) A conquista de várias áreas coloniais na América do Sul.
(B) A derrota definitiva da Inglaterra no mar Mediterrâneo.
(C) A conquista de territórios na américa do Norte, estando, entre eles, o de Nova Iorque.
(D) A construção de navios dotados de couraça, antecipando as transformações navais do século seguinte.
(E) A nova esquadra de Colbert bateu os holandeses no mar Mediterrâneo em 1676.

21) Com o declínio da Holanda, a França tornou-se a


(A) segunda potência marítima do mundo, depois da Inglaterra.
(B) senhora de todos os mares, controlando as rotas comerciais com sua forte marinha de guerra.
(C) a nação que deteria, por mais de cem anos, a qualificação naval necessária àquela época.
(D) a primeira nação marítima durante o século XVII.
(E) a grande parceira econômica da Inglaterra.

22) No século XVIII, as batalhas navais tinham-se tornado tão formalistas que raramente se obtinha uma vitória
decisiva. As esquadras inimigas defrontavam-se formando linhas que chegavam a atingir sete quilômetros de
comprimento, aguardando o momento de disparar uma bordada que destruiria o dispositivo inimigo. De forma a
superar esta ação, dever-se-ia cortar as linhas do inimigo. Como ficaram conhecidas estas linhas de ação?
(A) Decisiva e Tática. (C) Direta e Indireta. (E) Formalista e Meleísta.
(B) Formal e de Subterfúgio. (D) Estratégica e Superficial.

23) Dentre os comércios mais lucrativos, destacavam-se o tráfico de negros e a pesca. O primeiro, pouco honroso, era
um subproduto do tempo das explorações, foi inaugurado pelos portugueses e retomado mais tarde por espanhóis,
franceses e ingleses, para só vir a desaparecer, gradualmente, depois de ter sido posto à margem da lei pela maioria
dos países
(A) antes do início do século XVI. (D) que não realizam comércio coma Ásia.
(B) que não possuíam colônias nas Américas. (E) no século XX.
(C) no fim do século XVIII.

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24) A concepção arquitetônica dos navios pouco tinha mudado ao longo dos séc. XVI-XVIII. Os castelos de proa e de
popa tinham sido rebaixados, para se acomodarem às linhas fugidias dos navios de dois e três conveses. As unidades
tinham-se tornado mais pesadas e com maior calado, para darem aos canhões uma base estável. As guerras constantes
entre as principais nações europeias e a pirataria/corsearia depredavam o comércio marítimo. O fim da Guerra de
Sucessão Espanhola trouxe um novo aspecto, sendo correto afirmar que
(A) devido aos desgastes provocados pela pirataria, houve completa estagnação comercial, principalmente para a
Espanha.
(B) apesar da constante guerra naval, o comércio oceânico atingiu, durante o século XVIII, um novo apogeu,
revolucionando os usos e costumes da Europa.
(C) o envolvimento das principais nações europeias na Guerra acabou por impedir o crescimento econômico da Europa.
(D) devido as guerras constantes, a única área do comércio que teve real crescimento e lucros foi a relacionada com
artigos bélicos.
(E) as trocas comerciais, devido às guerras, eram exercidas apenas internamente, o que diminuiu a diversidade de
produtos e estrangulou o comércio.

25) Em França, onde o gosto pelas coisas marítimas tinha variado muito, as companhias de comércio nunca chegaram
a progredir grandemente. Ao contrário, na Inglaterra e na Holanda, a história foi bem diferente, no entanto, está
INCORRETO afirmar qual item abaixo?
(A) Durante o século XVIII, a companhia inglesa das Índias Orientais apoderara-se do governo da Índia e de outras
áreas na Ásia.
(B) A companhia inglesa das Índias Orientais tinha seu exército privativo, sua própria marinha de guerra, sua bandeira
e uma esquadra de mais de 100 navios, dos quais alguns eram os maiores do mundo.
(C) Foram emitidas ações das companhias de comércio marítimo, permitindo assim ao pequeno capitalista participar
nos negócios e de seus lucros.
(D) O desenvolvimento da navegação exigia altos investimentos financeiros e materiais. Nações como a Inglaterra e a
Holanda, pobres nestes quesitos, dependiam exclusivamente da capitalização oriunda de suas colônias.
(E) Estimulada pelo crescimento do comércio, a construção naval tornou-se uma ciência. As cordoarias e as fundições
proliferaram, os navios eram concebidos por engenheiros com um cuidado meticuloso, enquanto as melhores
plantações de árvores eram nacionalizadas para fornecerem madeira e mastros necessários às marinhas de guerra.

26) Em meados do século XVIII, depois de 100 anos de guerra no mar, o triunfo da Inglaterra parecia garantido.
Quando, porém, em 1775 as colônias norte-americanas se revoltaram, começou um novo período de adversidade. Sob
o comando dos franceses, cuja marinha estava outra vez no apogeu, os velhos inimigos da Inglaterra, sobretudo
franceses e holandeses, lançaram-se sobre ela, importunando-a simultaneamente na
(A) América e África. (C) África e América do Norte. (E) Europa e nas Antilhas.
(B) Europa e América do Sul. (D) Ásia e África.

27) A Grã-Bretanha perdeu suas colônias norte-americanas devido as ações navais de quais nações na Baía de
Chesapeake (EUA)?
(A) Franceses e Espanhóis. (C) Franceses e holandeses. (E) Franceses e portugueses.
(B) Portugueses e holandeses. (D) Portugueses e espanhóis.

28) Pouco depois da Revolução Americana, a Revolução Francesa vinha transformar a situação marítima internacional,
deixando a Inglaterra opor-se às forças navais e terrestres da Europa inteira com sua potente frota. Napoleão, subindo
ao poder, compreendeu que o poder marítimo inglês seria seu verdadeiro inimigo e empreendeu os eventos abaixo,
EXCETO:
(A) Durante vários anos Napoleão pensou em invadir a Grã-Bretanha atravessando o canal da Mancha com uma frota
de batelões construídos em Bolonha, mas por fim compreendeu a fragilidade de seus projetos.
(B) Napoleão tentou de várias formas atingir a Inglaterra entre o fim do séc. XVIII e início do XIX. Invadiu a Espanha,
Portugal, Bélgica, Holanda e a Rússia, tomando posse temporária desses países e de suas colônias.
(C) Napoleão julgou então que a resistência britânica podia ser enfraquecida por uma ameaça efetiva contra as Índias
e o comércio oriental. O resultado foi a desastrosa campanha do Egito.
(D) A desastrosa campanha do Egito levou à ascensão o grande Almirante inglês Nelson. O Egito foi ocupado por ele
em 1798 e o que restava da esquadra francesa totalmente disperso na Batalha de Abuquir (Batalha do Nilo).
(E) Os exércitos franceses que estavam no Egito, impossibilitados de se moverem e sem apoio logístico, foram
vencidos em 1798.

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29) A situação era clara entre o fim do séc. XVIII e início do XIX: a França, potência terrestre, opunha-se à Inglaterra,
potência marítima. O resultado era inevitável. Em 1801, Nelson bombardeou Copenhague e, finalmente, em 1805,
deu-se a Batalha de Trafalgar, onde pôs em debandada as forças franco-espanholas e retomou o domínio dos mares. O
que ocorreu após Trafalgar?
(A) Diante da indecisão do Regente de Portugal, a Inglaterra obrigou a transferência da corte para o Brasil e invadiu a
Bélgica.
(B) Devido ao apoio do rei da Espanha à França, a Inglaterra invadiu o reino luso para utilizá-lo na investida contra
Napoleão.
(C) A Inglaterra empreendeu o bloqueio do continente Europeu e apoderou-se das colônias da Espanha e da Holanda,
que, contra a vontade, eram aliadas de Napoleão.
(D) Portugal, seguindo o destino da Espanha, foi invadido por Napoleão. A Inglaterra, respondendo à altura dos
acontecimentos, resolveu tomar as colônias desses países para que não nutrissem a França.
(E) Apesar do apoio inglês às nações ibéricas, tanto Espanha quanto Portugal foram invadidos. O resultado não podia
ser outro, a Inglaterra declarou guerra a Portugal e Espanha.

30) A vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas deu origem imediatamente a que característica abaixo relatada?
(A) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a metalurgia.
(B) A corrida armamentista contra a França, incluindo outras nações como a Itália e a Alemanha.
(C) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a tecelagem.
(D) Ao Capitalismo Financeiro e Industrial, processado até então na França.
(E) A longa Pax Britannica, imposta pela marinha inglesa.

GABARITO:
TERCEIRA BATERIA
01 - A 02 - E 03 - B 04 - C 05 - D 06 - A 07 -D 08 - B 09 - C 00 - B
11 - E 12 - C 13 - C 14 - B 15 - D 16 - E 17 - A 18 - B 19 - C 10 - E
21 - A 22 - E 23 - C 24 - B 25 - D 26 - E 27 - A 28 - B 29 - C 30 - E
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QUARTA BATERIA

01) Com a abertura do mar a partir do séc. XVI, nota-se uma grande disputa entre as nações europeias pelo comércio
marítimo e pela expansão das atividades econômicas. Inicia-se o processo de colonização e a disputa pelo comércio
colonial foi
(A) principalmente marítima. (C) exclusivamente marítima. (E) totalmente marítima.
(B) minoritariamente marítima. (D) apenas marítima.

02) Falando de história naval, podemos resumir a história do poder marítimo em uma nação: a Inglaterra. Sua ascensão,
sua hegemonia e seu declínio ilustram perfeitamente os tempos modernos no que concerne às atividades marítimas.
Quando, porém, se fala em resumir a história do poder marítimo, isso se faz em função das espetaculares circunstâncias
que cercaram a Inglaterra junto com o mar e
(A) até o séc. XIX. (D) das Guerras Napoleônicas em diante.
(B) a partir da revolução Burguesa. (E) durante toda sua história.
(C) após a ditadura de Cromwell.

03) A Inglaterra viveu do mar e para o mar e sua grandeza está intimamente relacionada com esse elemento. Para a
Inglaterra, por que a dualidade terra-mar nunca foi uma opção?
(A) Pela agressividade de outros povos, principalmente da França.
(B) Por sua contingência geográfica determinante.
(C) Pelas características iniciais de sua economia, fortemente industrializada.
(D) Por falta de comerciantes e investidores nas carreiras navais.
(E) Pela total ineficiência da agricultura nacional.

04) Os Países Baixos, Nederlanden, que começaram em 1572 a luta pela independência da Espanha; estavam divididos:
o sul, católico, deu na Bélgica; o norte, protestante, resultou nas sete províncias unidas que tiveram o nome da mais
importante delas, a Holanda. Dentre todos os fatores que realmente concorreram para a independência da Holanda,
qual foi o decisivo?
(A) O apoio que a burguesia holandesa recebeu de seus laços familiares em Portugal.
(B) A participação da França, então sob controle do Cardeal Richelieu.
(C) A criação da Cia Holandesa das Índias Orientais.
(D) A participação dos comerciantes holandeses nos portos comerciais portugueses nas Índias.
(E) O apoio inglês, nação esta que estava em guerra com a Espanha.

05) Sobre os aspectos econômicos espanhóis abaixo relatados, qual encontra-se INCORRETO?
(A) Durante o século XVI, a Espanha vinha experimentando um grande afluxo de metais preciosos em sua economia
(B) Se, dentro do sistema mercantilista o acúmulo de ouro e prata procedentes das colônias americanas significava
maior pujança, por outro lado, de tal forma encheu-se o mercado espanhol com os metais preciosos que isso resultou
em enorme inflação
(C) Em vez de aproveitar os grandes recursos monetários surgidos para acelerar um processo de industrialização, de
modo a gerar riquezas produtivas no próprio território, a Espanha, iludida de que a riqueza consistia apenas no acúmulo
de metais, gastou-os na aquisição de bens de consumo importados.
(D) As guerras em que a Espanha se envolveu ao longo do século XVI foram muito produtivas. Delas todas, a Espanha
adquiriu territórios, áreas coloniais e riquezas quase infinitas.
(E) As áreas exportadoras de bens manufaturados eram, naturalmente, as regiões mais desenvolvidas da Europa,
notadamente a Inglaterra e os Países Baixos.

06) Enquanto ocorria o surto de progresso inglês no séc. XVI denominado de “pré-Revolução Industrial”, a Espanha
mantinha-se dominando um grande império colonial, como, aliás, fazia seu vizinho ibérico, Portugal. A União Ibérica
ampliou os domínios espanhóis, no entanto
(A) agregou valores ao comércio espanhol de especiarias orientais.
(B) não permitiu a expansão portuguesa nas áreas coloniais americanas.
(C) espalhou diversas guerras nos territórios africanos.
(D) permitiu o início do ciclo de mineração no Brasil.
(E) declinou a economia lusitana.

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07) Sabe-se que, por questões de herança, Felipe II, Rei da Espanha, dominando já vastas regiões que lhe deixara seu
pai Carlos V, juntou sob sua coroa todos os domínios portugueses em 1580. Felipe II tinha, assim, “o império onde o
Sol nunca se punha”, pois em todos os continentes conhecidos da Terra havia áreas em que tremulava uma de suas
bandeiras. O que é correto afirmar sobre o fim do séc. XVI?
(A) A Inglaterra, assim como outros países, enriqueceu com um comércio favorável com a Espanha.
(B) Portugal, aproveitando-se do ocaso espanhol, articulou sua libertação em 1640.
(C) Devido a fragilidade da Espanha, áreas americanas e europeias se tornaram independentes de Madri.
(D) Iniciando uma guerra contra a Inglaterra, a Espanha se tornou inimiga de diversas nações, inclusive de Portugal.
(E) O controle exercido pela Espanha sobre as diversas comunicações marítimas entre a Europa e a Ásia foi absorvido

08) Reinava na Inglaterra a Rainha Isabel I, filha de Henrique VIII, que deu pretexto a Felipe II da Espanha de vingar
a morte da rainha da Escócia, Maria Stuart, condenada pela soberana inglesa. Na suposição, portanto, de vingança,
Felipe realizou as seguintes ações abaixo, EXCETO:
(A) Reclamando direitos ao trono inglês, pressionado pelos problemas econômicos da Espanha e ansioso para pôr as
mãos na Inglaterra pré-industrial, Felipe II, lançou-se à guerra a fim de derrubar Isabel I.
(B) Felipe II, aproveitando-se da fragilidade de Portugal sem monarquia, dominou o estado luso, passando a utilizar o
comércio colonial português no Brasil contra o comércio inglês.
(C) Na verdade, Felipe II tinha grandes motivos para lançar-se numa luta contra os ingleses. Um deles é que Isabel I
encorajara as atividades de corso contra o comércio espanhol.
(D) Corsários renomados trafegaram pelos mares a serviço da economia inglesa na segunda metade do século XVI.
Um dos mais famosos, Francisco Drake.
(E) A política oficial inglesa era de concorrência aberta e até desleal com relação à Espanha. Para os ingleses era
preciso afastar a Espanha das rotas marítimas.

09) O desenvolvimento econômico inglês não se deveu apenas a um surto manufatureiro interno que lhe valeu a
exportação de bens produzidos nas ilhas britânicas, mas também ao controle e ao uso das vias de escoamento desses
bens, ou seja, do comércio marítimo. Esse controle do comércio marítimo e seu uso fez-se de duas maneiras:
(A) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela diplomacia do parlamento
inglês.
(B) pela junção de interesses com o comércio português e pela diplomacia sobre os estados rivais.
(C) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela destruição sistemática do
comércio marítimo dos concorrentes.
(D) pela sistemática influência econômica nas Índias Orientais e pelo exagero militar sobre a Ásia.
(E) pela diplomacia da nobreza inglesa e pela destruição exclusiva do comércio marítimo espanhol.

10) Qual foi o resultante das ações inglesas da segunda metade do séc. XVII ao início do séc. XVIII?
(A) A Inglaterra conquistou diversas colônias, inclusive as portuguesas da América e África.
(B) Após derrubar a Holanda, vencer a Espanha e Firmar acordos com Portugal, cabia a Inglaterra enfrentar a França,
fato que não ocorreu ao longo do séc. XVIII.
(C) Os acordos firmados com Portugal (Tratado de Methuen) e a vitória na Guerra de Sucessão da França.
(D) Vencer a França na “Segunda Guerra dos Cem Anos” foi apenas mais um passo para a Inglaterra a partir da segunda
metade do séc. XVIII.
(E) A Inglaterra pôs seus navios mercantes a serviço de um transporte internacional, como terceira bandeira.

11) A Espanha possuía o melhor exército da Europa no fim do século XVI. Felipe II tratou de embarcar esse exército
em navios que mandou preparar, a fim de desembarcar nas ilhas britânicas. A empresa seria relativamente fácil, se não
houvesse o mar pela frente! Esse evento foi chamado de
(A) Invencível Armada (D) Batalha de Lepanto.
(B) Guerra de Sucessão do Trono Espanhol (E) Batalha da Ilha Terceira.
(C) União Ibérica

12) França e Inglaterra vieram a se encontrar no final do século XVII como duas potências rivais em torno de diversas
questões políticas e econômicas. Suas disputas se estenderam por sete guerras sucessivas em mais de 100 anos. Como
foi apelidado este período da História?
(A) Pax Britânica (C) Período de Expansão (E) Guerra dos Cem Anos
(B) Segunda Guerra dos Cem Anos (D) Segundo Império Inglês

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13) Historiadores de tempos posteriores reconheceram que o catastrófico fracasso da Armada marcou o início do
declínio da Espanha. A verdadeira situação não era tão evidente para os contemporâneos. Felipe II perdeu ao mesmo
tempo algum crédito como defensor do catolicismo, enquanto
(A) a Inglaterra sofreu um retrocesso em sua expansão marítima, principalmente durante a era Stuart.
(B) a religião católica foi estimulada fortemente na Inglaterra.
(C) Portugal aproveitou-se da fragilidade espanhola e firmou acordos com Holanda e Inglaterra.
(D) a colonização da América do Norte, já iniciada por espanhóis, foi reforçada por holandeses e portugueses.
(E) a Inglaterra foi estimulada para as aventuras do comércio, da exploração e da colonização.

14) A história da Espanha demonstrou que os metais preciosos da América não eram uma riqueza em si nem produziam
riqueza duradoura e que o comércio das Índias Ocidentais não era suficiente para compensar a falta de indústrias e a
pobreza de recursos naturais da Espanha. A Espanha sobreviveu e até manteve algumas de suas colônias por mais três
séculos, principalmente porque seus inimigos fracassaram em tirar proveito de suas fraquezas inerentes. Qual foi a
principal forma de ação das nações europeias contra a Espanha?
(A) Elas mantiveram a Espanha em uma guerra campal ininterrupta.
(B) O ataque por corso sobre suas comunicações marítimas.
(C) Impediram a Espanha de realizar comércio e alianças entre o século XV e o XVIII.
(D) Devastaram as suas colônias na América e África.
(E) Impediram o comércio espanhol de escravos africanos com a Ásia.

15) O conflito anglo-espanhol do final do século XVI tornou-se uma inconstante guerra de corso, em que nenhum dos
lados tomou medidas decisivas contra o outro. Ele somente terminou em 1603, com a morte da Rainha Isabel I
(Elizabeth I) e a ascensão ao trono de Jaime I, também Rei da Escócia e filho de Maria Stuart. Qual atitude abaixo está
correta sobre a administração de Jaime I?
(A) Jaime selou aliança com Espanha. Fazendo isso, abandonou a luta pela independência dos holandeses e lançou as
sementes para futuras hostilidades entre a Inglaterra e a Holanda.
(B) Jaime abandonou completamente a Marinha inglesa, que prontamente foi substituída pelos navios americanos.
(C) Jaime I ao substituir Carlos I no trono recebeu uma herança maldita. Tinha que manter a estabilidade do comércio
inglês em constante disputa com franceses e holandeses.
(D) A Inglaterra, a partir do governo de Jaime, qualquer que fosse sua característica administrativa, manteve sempre a
Royal Navy em sua mais alta eficiência.
(E) Jaime abandonou completamente a marinha de guerra, no entanto, consentiu no crescimento da marinha mercante
e nas ações piratas sobre rivais comerciais.

16) A Inglaterra havia sido salva pelo mar em 1588, como novamente o seria várias vezes no futuro, até o século XX.
Qual afirmativa abaixo encontra-se errada sobre a História Marítima da Inglaterra?
(A) Refeita do desafio espanhol, ao qual respondeu positivamente, a Inglaterra encontrou na Holanda uma grande
concorrente.
(B) A Batalha Naval de Trafalgar, 1805, a mais célebre batalha naval da marinha de velas, foi a que a Inglaterra
derrotou, no mar, as pretensões de Napoleão I.
(C) A Inglaterra, junto com os Países Baixos (Holanda), foi a nação que mais se favoreceu com o comércio intra-
europeu.
(D) O problema da terceira bandeira e o protecionismo inglês traduzido no Ato da Navegação, de 1651, levou à guerra
duas das maiores potências marítimas da Europa no século XVII.
(E) Vencida a Holanda, a Inglaterra emergiu vitoriosa, em expansão econômica, para enfrentar o mais custoso e
pertinaz inimigo dos 150 anos seguintes: a Espanha.

17) Além da Europa, outros mares e outras terras entraram nas transações mercantis, até que o mundo comercial tornou-
se pequeno demais. Inglaterra e Holanda estavam voltadas para o mar e incrementaram suas marinhas mercante e de
guerra, vindo a dominar o tráfego marítimo. Por que se travou a luta pelo mais amplo uso do mar?
(A) Por ser a única via de comércio entre as nações europeias.
(B) Porque, mesmo sendo a forma menos eficiente de comércio, era a única entre a Europa e a América.
(C) Porque a economia europeia era marítima em grande peso.
(D) Como a Europa se comunicava com a Ásia pelo oceano Pacífico, desenvolver as comunicações com a América
pelo Atlântico foi natural.
(E) Apesar do comércio marítimo ser o mais eficiente, ele não era a primeira opção das nações europeias.

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18) A luta foi entre uma potência tipicamente marítima – a Inglaterra – e uma potência terrestre com grandes interesses
no mar – a França. Entre as diversas guerras entre estas duas potências, qual foi a que fechou as hostilidades?
(A) Guerra da Sucessão da Espanha (D) Guerra da Revolução Francesa
(B) Guerra dos Sete Anos (E) Guerra do Império Napoleônico
(C) Guerra da Revolução Americana

19) Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a única opção correta:
( ) A Inglaterra tinha uma permanente vantagem: só tem fronteiras marítimas e pode dedicar-se intensamente ao
preparo de sua esquadra.
( ) A França, além de possuir fronteiras terrestres importantes, que requeriam sua permanente atenção com
cuidados e despesas para sua conservação e defesa, tem duas costas, uma atlântica e outra mediterrânica, separadas
por terras estrangeiras (península Ibérica), o que a obrigava a dividir suas forças marítimas.
( ) A estratégia inglesa para vencer o adversário francês baseou-se, fundamentalmente, em manter a esquadra
francesa dividida para obter superioridade local.
(A) C, E, E (B) C, C, E (C) E, E, C (D) C, C, C (E) E, C, E

20) As guerras que se encerraram no século XIX permitiram a Inglaterra


(A) ampliar o número de colônias controladas diretamente por ela.
(B) se tornar mais tarde o maior império colonial do mundo.
(C) libertar as colônias espanholas e portuguesas, enquanto consentiu no aumento de colônias francesas e holandesas.
(D) aumentar sua marinha, no entanto, fracassou economicamente.
(E) manter seus exércitos como mecanismo de conquista e poder.

21) A partir de 1707, com a união definitiva das coroas da Inglaterra e da Escócia, passa-se a usar a denominação de
Grã-Bretanha. O Reino Unido foi, em 1801, acrescido da Irlanda. Para alcançarem esses propósitos, os britânicos
contaram com dois elementos imprescindíveis: marinha e dinheiro. A marinha de guerra foi o elemento de conquista
e defesa dos interesses coloniais, enquanto o dinheiro veio
(A) da mineração britânica na América do Norte, levando a corrida do ouro na Califórnia.
(B) da cobrança de impostos nas áreas mais economicamente ativas da metrópole.
(C) do financiamento captado nas diversas colônias inglesas espalhadas pelo mundo.
(D) da atividade comercial intensa, que já era exercida pelos ingleses desde o século XVI.
(E) das indenizações de guerra cobradas pela Inglaterra.

22) A marinha britânica (Royal Navy) foi o grande instrumento de conquista do império colonial. Com ela faziam-se
duas coisas da maior importância: impedia-se pelo bloqueio e, eventualmente, pela destruição das forças navais
inimigas, que o concorrente viesse a socorrer as colônias ameaçadas pelos britânicos. O grande arquiteto da marinha
de guerra inglesa foi:
(A) Sir Oliver Cromwell (C) Sir Pitt (E) a rainha Vitória.
(B) o rei Henrique VIII (D) a rainha Elizabeth

23) Logo no início das guerras entre a Grã-Bretanha e a França, o rei francês Luís XIV percebeu que não podia manter
ao mesmo tempo um poderoso exército e uma marinha igualmente forte e resolveu sacrificar o poder naval francês em
favor de suas ambições continentais. Qual a principal ação empregada pelo mais fraco no mar, cujo fim é desgastar
esparsamente o comércio marítimo do inimigo?
(A) Privada, pois, de elementos adequados para vencer regularmente o inimigo insular, a França apelou para a guerra
de corso.
(B) Como as ações são esparsas, o melhor meio é o emprego de guarnições em terra, que atacavam o inimigo antes
que este pudesse colocar seus navios em operação, é a batalha naval em terra.
(C) O bloqueio naval indireto, ou seja, impedir que outras nações realizem comércio terrestre com a nação rival.
(D) O bloqueio terrestre, tendo em vista a incapacidade de ação marítima.
(E) A principal ação é o comboio, onde a defesa mútua impede a ação inimiga.

24) Complete a sequência abaixo:


Para a execução da guerra irregular, o governo francês deu a hábeis capitães e até a piratas as famosas cartas
de ______________, pelas quais ficavam credenciados como agentes oficiais para as atividades _____________. Com
isso, não apenas navios de guerra eram destinados ao corso, mas também navios mercantes armados e navios piratas.
(A) corso/comerciais (C) marca/corsárias (E) atividade comercial/diplomáticas
(B) atividade diplomática/piratas (D) comércio/piratas
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25) A guerra de corso é a guerra do mais fraco no mar; a história assim o demonstra. É meio eficiente contra as rotas
comerciais do inimigo, quando estas não podem ser ameaçadas pelas forças regulares. É empregada, enfim, quando
não se pode obter decisivamente o domínio do mar. Foi nesse clima de guerra corsária que o Rio de Janeiro recebeu a
investida
(A) francesa de Duguay-Trouin, ocorrida em 1811 (D) holandesa Pieter Hein, em 1628
(B) holandesa de Pedro Hein, em 1624. (E) francesa de Duclerc, em 1710.
(C) inglesa de Sir Drake, em 1588

26) Qual das afirmativas abaixo encontra-se INCORRETA?


(A) Depois de ter obtido o Canadá e a Índia para seu império colonial a Grã-Bretanha perdeu as 13 colônias da América
do Norte durante a Guerra da Revolução Americana (1776-1783).
(B) As 13 colônias inglesas da América do Norte, emancipadas, vieram a formar os Estados Unidos da América.
(C) Na guerra da Revolução Americana, a França tomou parte para vingar-se da perda do Canadá e da Índia na guerra
precedente, a dos Sete Anos (1756-1763).
(D) Foi em 1778 que o Rei de França, Luís XVI, assinou um tratado de aliança com os colonos ingleses revoltados,
obtendo de certa forma a vitória; um francês notável, o Marquês de Lafaiete, tomou parte nessa guerra a favor dos
norte-americanos.
(E) A Inglaterra perdeu, durante a Revolução Americana, o controle parcial dos mares da costa Leste americana, o que
cortou a ligação da metrópole com suas colônias. Esse controle não foi mais conseguido nos séculos seguintes.

27) Na última década do século XVIII, a França foi agitada por uma grande transformação que alcançou o mundo: a
Revolução Francesa. Do ponto de vista da História Militar Naval francesa, essa Revolução representou
(A) a transformação da Marinha francesa, que passou a operar de forma muito mais eficiente durante a Revolução.
(B) a perda da capacidade combativa da Marinha francesa durante a Revolução, por motivo da emigração ou morte de
seus oficiais.
(C) o aniquilamento da Marinha francesa, que não mais se reergueu após a Revolução.
(D) a Era de Ouro da Marinha francesa.
(E) a autodestruição pela Revolução e a venda de seus navios de guerra para a Inglaterra.

28) A princípio, a Grã-Bretanha olhou com benevolência as transformações provocadas pela Revolução Francesa, pois
tudo parecia levar este país para o caminho do governo constitucional, quando, porém, a França investiu militarmente
sobre outros países europeus, a fim de estender os efeitos da Revolução, ela deixou sua posição de simples espectadora.
Durante as Guerras Napoleônicas, quem foi responsável por manter a grandeza e expandir o Império Britânico?
(A) O General Washington, comandando as tropas inglesas, foi o ícone da Inglaterra.
(B) O almirante Churchil, a frente da esquadra britânica, garantiu a vitória inglesa na Europa.
(C) Lord Ficher, Grande Almirante inglês, comandando a esquadra de seu país, obteve as vitórias.
(D) O gênio militar e administrativo de Napoleão encontrou seu par na figura de Nelson, o almirante inglês.
(E) Lord Cromwell, ministro da Marinha inglesa, foi o célebre comandante naval.

29) Somente depois de liquidar com a ameaça das forças navais inimigas na Batalha de Trafalgar, havida em 1805 e
nos eventos menores ocorridos em sequência, é que os ingleses se permitiram uma alteração substancial em sua conduta
estratégica, passando a
(A) desembarcar tropas em auxílio a seus aliados continentais, especialmente na península Ibérica.
(B) enviar navios à Ásia e Oceania, impedindo ações francesas naquela área.
(C) ofensiva terrestre contra áreas coloniais francesas, como na Guiana.
(D) encaminhar as tropas para ações terrestres na América do Sul, no Brasil e na Guiana.
(E) enfrentar os navios franceses apenas nas costas da França.

30) Napoleão fez o que pôde para invadir a Grã-Bretanha. Antes dele outros já haviam tentado o mesmo, mas o último
que conseguiu foi Guilherme, o Conquistador, em 1066. A Grã-Bretanha salvava-se sempre pelo mar, como ocorreu
em que ocasião abaixo?
(A) Durante a Guerra dos Cem Anos, durante os séculos XV e XVI.
(B) Nas tentativas de invasão dos povos vikings, dos séculos IX a XI.
(C) Na Batalha Naval da Jutlândia, durante a 1ª GM, no ano de 1914.
(D) Na 3ª Batalha do Atlântico, operando a partir de suas bases africanas.
(E) Com Hitler, mais de um século depois de Napoleão.

Módulo 1 - 22 - Turma Máster 2019


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GABARITO:
QUARTA BATERIA
01 - A 02 - E 03 - B 04 - C 05 - D 06 - E 07 - A 08 - B 09 - C 10 - E
11 - A 12 - A 13 - E 14 - B 15 - A 16 - E 17 - C 18 - E 19 - D 20 - B
21 - D 22 - B 23 - A 24 - C 25 - E 26 - E 27 - B 28 - D 29 - A 30 - A
Módulo 1 - 23 - Turma Máster 2019
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QUINTA BATERIA

01) Napoleão, de mentalidade continental por excelência, tentou vencer seu inimigo por outros modos. Tentou
controlar o mar controlando a terra. Pretendia fazer seu adversário morrer à míngua, esvaziando seu comércio de qual
forma?
(A) Bloqueando todos os empórios e colônias inglesas.
(B) Decretou, em Berlim, o famoso bloqueio continental.
(C) Desviando o comércio inglês do oceano Atlântico para o Pacífico.
(D) Construindo, ao longo das comunicações inglesas, fortificações capazes de imobilizar seu comércio.
(E) Desviando as monarquias europeias para suas colônias americanas, como foi o caso de Portugal e Brasil.

02) O Bloqueio Continental francês deu em nada, assumindo para o Brasil, particularmente, grande importância
histórica, já que resultou na vinda do Estado português para cá. Isso se fez com a transmigração da família real
portuguesa e dos principais organismos de governo de Portugal para o Brasil, uma vez que, recusando-se a aderir ao
sistema continental napoleônico, Napoleão mandou invadir o reino português com tropas comandadas pelo General
Junot. Qual foi o motivo de recusa por Portugal?
(A) Devido às imposições dos EUA no programa de alianças americanas.
(B) Portugal foi motivado pelas necessidades coloniais brasileiras.
(C) Devido a uma aliança muito antiga com a Grã-Bretanha.
(D) Portugal recusou a aliança com a França devido à baixa do preço do açúcar brasileiro no mercado francês.
(E) Para cumprir os acordos comerciais com a Holanda e a Espanha e proteger seus interesses americanos.

03) Terminada a guerra com a Batalha de Waterloo (na Bélgica), a Europa reorganizou-se para um novo período com
o Congresso de Viena, de 1815. Todos os povos ocidentais sofreram consequências de tão importantes acontecimentos,
exceto:
(A) Na América, processou-se a elevação do Brasil a Reino Unido com Portugal e Algarves.
(B) Na América, houve um surto de movimentos separatistas que em pouco tempo levou a coroa espanhola à perda de
suas colônias.
(C) Estabelecia-se, à sombra do poderio naval, a Pax Britannica.
(D) A Marinha britânica, emergente como a mais poderosa do globo, garantia para a Grã-Bretanha um clima propício
a seu desenvolvimento industrial e comercial.
(E) A Marinha britânica garantia para a Grã-Bretanha a posse de várias áreas coloniais para aquisição de produtos
industriais.

04) Nos Estados Unidos da América em 1776 dera-se a Revolução Americana, com as clássicas ideias da democracia
liberal. Ela se fez com lutas memoráveis a fim de garantir a liberdade das antigas 13 colônias inglesas da América do
Norte, o que torna correto afirmar do ponto de vista da HMN que
(A) A Revolução foi responsável pela Guerra de Secessão Americana (1780-1800).
(B) A Revolução Americana (1776-1783) viu nascer a marinha dos Estados Unidos da América.
(C) O comércio livre, pregado pela Inglaterra, estimulou as colônias americanas.
(D) A Revolução americana estreitou os laços com a antiga metrópole.
(E) A aproximação dos EUA com a França por causa da Revolução Americana, permitiu as conquistas militares
francesas contra a Inglaterra.

05) Na Revolução Americana (1776-1783) as lutas desenvolveram-se no mar e em terra. O apoio da França, ressentida
com a perda do Canadá para a Inglaterra alguns anos antes, foi decisivo para os norte-americanos. Repetiu-se nessa
campanha memorável uma situação análoga à de Xerxes na Grécia, após a Batalha de Salamina. Tendo os britânicos
perdido a Batalha de Chesapeake (5/9/1781), o General Cornwallis ficou isolado na América e
(A) buscou ajuda nas colônias espanholas para poder vencer os revoltosos.
(B) sem poder receber o apoio de que necessitava, acabou rendendo-se.
(C) tendo que manter a Marinha espanhola ocupada no mar do Caribe.
(D) tentou conseguir uma liga militar, semelhante a de Delos na Grécia Antiga.
(E) criou uma guerra civil nos EUA, chamada de Guerra de Secessão, igual a Guerra do Peloponeso.

Módulo 1 - 24 - Turma Máster 2019


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06) O príncipe regente, D. Pedro, regressando de Santos em 7 de setembro de 1822, ao inteirar-se do teor dos despachos
de Lisboa, decidiu-se a proclamar a independência política do Brasil, às margens do arroio Ipiranga. Esses despachos
portugueses haviam chegado no navio
(A) Charrua Imperial (C) Dona Maria I (E) Fragata Constitucional
(B) Dona Carlota Joaquina (D) Três Corações

07) A corte de Portugal havia sido transferida para o Rio de Janeiro num comboio escoltado pelo(a)
(A) poder naval britânico. (D) agrupamento de navios dos EUA.
(B) Marinha Espanhola. (E) Almirante Nelson.
(C) determinação de Napoleão.

08) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou subitamente o novo império contra a tropa do General Inácio
Madeira de Melo, comandante da guarnição portuguesa na Bahia, formada em torno de um núcleo de seis mil
soldados, em sua maioria veteranos das campanhas ibéricas. Havia também na Bahia uma Esquadra portuguesa
comandada por
(A) Vasco de Ataíde. (D) João de Oliveira Bottas.
(B) Thomas Cochrane. (E) Manoel Marques Lisboa
(C) Félix Pereira de Campos.

09) Na conquista da Guiana Francesa oficiais britânicos haviam dirigido operações navais conjuntas da frota anglo-
brasileira sob o comando de
(A) Tomas Croz. (C) Leonardo Sequillos. (E) João Arcanjo Flint.
(B) Regis Milmann. (D) Jaime Lucas Yeo.

10) Outros países latino-americanos haviam contratado serviços de oficiais britânicos, como os de Guilherme Brown,
engajado pela Junta de Buenos Aires em 1814. Com o domínio do mar e sem as necessidades do bloqueio europeu da
época napoleônica, o poder marítimo britânico dispensara grande número de oficiais experientes, que ficaram
disponíveis para oferecer sua capacidade profissional às nações emergentes recém-emancipadas. Entre esses, o futuro
Marquês de Barbacena contratou para comanda a MB
(A) John Taylor (C) Marquês de Tamandaré (E) Manoel A. Farinha
(B) John P. Grenfell (D) Lorde Cochrane

11) Em 3 de abril de 1823, a nau capitânia Dom Pedro I partiu do Rio de Janeiro acompanhada pela fragata Ipiranga e
pelas corvetas Maria da Glória e Liberal, suplementadas por um brigue e uma escuna. Essa força naval foi conduzida
para combater áreas resistentes a nossa independência, seguindo para qual província?
(A) Pernambuco (C) Paraná (E) Bahia
(B) Paraíba (D) São Paulo

12) Qual ícone da História Naval brasileira esteve presente no primeiro combate naval da MB?
(A) Joaquim Barbosa, primeiro oficial formado em nossa Escola Naval.
(B) Manoel Antonio Farinha, primeiro ministro da MB.
(C) Joaquim Marques Lisboa, o futuro Marquês de Tamandaré.
(D) D. Sebastião Salgado, destacado por comandar nosso primeiro navio a vapor.
(E) D. Miguel, irmão de D. Pedro, que mais tarde se tornou rei de Portugal.

13) No primeiro combate com a frota portuguesa, Lorde Cochrane teve dificuldades com a marujada lusitana engajada
na esquadra brasileira. Restabelecida a disciplina, os combates e escaramuças continuaram até a expulsão dos
resistentes, cuja navios foram perseguidos por ______________________, que ostentou a Bandeira Brasileira no rio
Tejo em Portugal em 12 de setembro de 1823.
(A) João Taylor (C) Tamandaré (E) Inhaúma
(B) João Bottas (D) Grenfell

14) As áreas resistentes a Independência do Brasil foram:


(A) Bahia, Maranhão, São Paulo e Santa Catarina.
(B) Bahia, Grão Pará, Maranhão e Paraíba.
(C) Grão Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina
(D) Uruguai, Bahia, Maranhão e Pará.
(E) São Paulo, Bahia, Maranhão e Uruguai.

Módulo 1 - 25 - Turma Máster 2019


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15) Como se constituiu a Marinha do Brasil?
(A) Sob orientação direta de D. Pedro I.
(B) Com ajuda da esposa do Imperador.
(C) A partir da compra de navios na Inglaterra pelos comerciantes cariocas.
(D) Tendo como artífice José Bonifácio de Andrada e Silva.
(E) Seguindo as ordens de D. Pedro I e os projetos ingleses.

16) Os fatos que explicam os motivos do mar ter sido a única opção para a Independência do Brasil estão relacionados
abaixo, exceto:
(A) Portugal mantinha tropas fiéis em pontos destacados da costa brasileira.
(B) Havia necessidade de se obstruir as comunicações de Portugal com resistentes no Brasil.
(C) Um forte aliado de Portugal era a Inglaterra, nação poderosa nos mares.
(D) Não havia comunicações terrestres para todos os pontos do território brasileiro.
(E) Portugal tinha uma economia fortemente relacionada com o mar.

17) Quem foi o primeiro ministro da Marinha do Brasil?


(A) Luís da Cunha Moreira (C) Lorde Cochrane (E) Barão de Ladário
(B) Manoel Antonio Farinha (D) Almirante Tamandaré

18) Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu claramente um grave problema:
havia focos rebeldes à Independência, cuja ação poderia levar à separação de partes até então integrantes do território
do antigo Reino do Brasil. A única solução para o caso era o emprego da força armada, a fim de eliminar as reações
ao surgimento do novo Estado independente. Por que foi optado pelo emprego de uma marinha na solução do problema
apresentado?
(A) Devido ao Brasil do início do século XIX não apresentar obstáculos para eficiente comunicação interna e os
elementos capazes de conter e eliminar as resistências tiveram que percorrer pequenas distâncias.
(B) Porque os principais focos de resistência eram a Bahia, o Maranhão, o Grão-Pará e o Rio Grande, no extremo sul.
Deslocar tropas pelo interior não seria a melhor decisão e talvez impossível.
(C) A única via para um deslocamento rápido de tropas seria o mar. O mar não apenas como via para forças terrestres,
mas também para forças navais.
(D) Porque Portugal mantinha em nossas águas navios de guerra ingleses e americanos e, usando o mar, apoiava as
tropas de terra que lhe eram fiéis.
(E) Impunha-se, de nossa parte, o corte das comunicações marítimas entre a Inglaterra e seus soldados que aqui
estavam.

19) Por ocasião da nossa Independência, não havia força naval brasileira em condições de realizar a missão necessária;
era preciso obter uma. Como foi organizada nossa primeira esquadra?
(A) Com a recuperação de algumas naus e outros navios que os portugueses haviam deixado por aqui.
(B) O governo não tendo os recursos necessários, apelou para o povo que deu os meios necessários por meio de uma
subscrição pública.
(C) O imperador dom Pedro I comprou um navio, o brigue Caboclo, e doou-o à marinha.
(D) A Imperatriz Dona Leopoldina comprou 100 ações do Plano para a Reorganização da Armada Brasileira.
(E) Todas as opções acima.

20) Após a formação da MB, faltava, contudo, um elemento importantíssimo: quem iria guarnecê-la?
(A) Portugueses e Ingleses fiéis a metrópole lusitana.
(B) Portugueses dissidentes de Lisboa com apoio portenho.
(C) Ingleses, irlandeses e espanhóis que aproveitaram a fragilidade europeia.
(D) Estrangeiros, em sua maioria ingleses, que estavam livres das guerras europeias.
(E) Oficiais de náutica ingleses e de artilharia franceses complementados por 500 marinheiros espanhóis.
21) O primeiro chefe de nossa MB foi o Almirante (inglês) Tomás Cochrane, Conde de Dundonald, mais tarde também
Marquês do Maranhão. Outros oficiais estrangeiros também participaram de nossa primeira força naval, sendo oficial
americano (EUA)
(A) David Jewett. (D) John P Grenfell.
(B) Manoel Antonio Farinha. (E) Augusto Leverger.
(C) Luís da Cunha Moreira.

Módulo 1 - 26 - Turma Máster 2019


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22) Até cerca de 1830, metade dos marujos e dois terços dos oficiais da MB eram estrangeiros, ainda assim, a bandeira
que se arvorou a bordo era brasileira, como brasileira era a causa e brasileiros foram os recursos e a vontade com que
se fez a Independência. Qual afirmativa abaixo está correta sobre a MB por ocasião de nossa independência?
(A) Apesar das dificuldades iniciais, a MB lutou e venceu ingleses, espanhóis e franceses.
(B) O território mais resistente a independência foi a província Cisplatina,
(C) A MB correspondeu à altura da confiança nela depositada e garantiu a integração nacional.
(D) Os navios emprestados pela Inglaterra foram utilizados nas batalhas pela nossa independência.
(E) O povo entendeu a gravidade da situação e aderiu prontamente à solução marítima para o problema nacional.

23) Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu claramente um grave problema:
havia focos rebeldes à Independência, cuja ação poderia levar à separação de partes até então integrantes do território
do antigo Reino do Brasil. A única solução para o caso era o emprego da força armada, a fim de eliminar as reações
ao surgimento do novo Estado independente. Por que foi optado pelo emprego de uma marinha na solução do problema
apresentado?
(A) Devido ao Brasil do início do século XIX não apresentar obstáculos para eficiente comunicação interna e os
elementos capazes de conter e eliminar as resistências tiveram que percorrer pequenas distâncias.
(B) Porque os principais focos de resistência eram a Bahia, o Maranhão, o Grão-Pará e o Rio Grande, no extremo sul.
Deslocar tropas pelo interior não seria a melhor decisão e talvez impossível.
(C) A única via para um deslocamento rápido de tropas seria o mar. O mar não apenas como via para forças terrestres,
mas também para forças navais.
(D) Porque Portugal mantinha em nossas águas navios de guerra ingleses e americanos e, usando o mar, apoiava as
tropas de terra que lhe eram fiéis.
(E) Impunha-se, de nossa parte, o corte das comunicações marítimas entre a Inglaterra e seus soldados que aqui
estavam.

24) Nossa primeira esquadra foi organizada por ocasião de qual período da História brasileira?
(A) A chegada da família imperial portuguesa. (D) Na anexação da província Cisplatina.
(B) Por ocasião da guerra contra a Guiana Francesa. (E) Nossa Independência.
(C) Na tomada de Caiena.

25) Por que o Almirante Tomás Cochrane, que tinha o título inglês de Conde de Dundonald, recebeu também o título
brasileiro de Marquês do Maranhão?
(A) Porque foi o responsável pela expedição naval que reduziu aquela província à independência brasileira.
(B) Por ter sido responsável pela fundação da cidade de São Luis, capital da província do Maranhão.
(C) Porque era um título inferior ao que ele tinha como cidadão inglês, demonstrando nossa subordinação aos interesses
ingleses.
(D) Devido ao título inglês, já que o Maranhão era um território com idênticas características no Brasil.
(E) Por uma única razão, não havia outros títulos disponíveis para se oferecer no Brasil do século XIX.

26) O navio a vela era milenar. Os homens estavam já habituados a manobrar com ele. Sua manutenção implicava
apenas a conservação de suas madeiras, de seu velame e dos cabos que formavam seus aparelhos. Navegava
dependendo apenas de dois elementos: vento e comida para a guarnição. Quando comparamos os navios antigos com
os da era da Industrialização, podemos afirmar com EXCESSÃO que:
(A) Todo o espaço dos navios mercantes destinava-se exclusivamente ao transporte de carga e ao alojamento da
guarnição.
(B) O raio de ação dos navios antigos era quase ilimitado.
(C) Excetuando-se reparos casuais, motivados pelo mau tempo ou pela ação do inimigo, as bases e os portos espalhados
pelo mundo apenas serviam para prover os navios dos meios necessários à subsistência de seus homens.
(D) A obtenção de pessoal qualificado e peças de reposição para os navios modernos se tornou fácil no início da
industrialização.
(E) Os navios de guerra modernos tinham bastante espaço para os canhões e sua respectiva munição.

Módulo 1 - 27 - Turma Máster 2019


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27) No começo do século XVIII, um francês, Denis Papin, tentou adaptar um engenho a vapor num barco. Mais tarde,
Jaime Watt, por volta de 1770, construiu a primeira máquina a vapor digna desse nome, e ao longo do século XIX as
transformações foram se acentuando. Como não podia deixar de ser, a marinha (mercante e de guerra) sofreu o impacto
da Revolução Industrial. Qual afirmativa abaixo está correta sobre industrialização e as marinhas do mundo todo?
(A) A navegação fluvial foi a menos favorecida pelos avanços tecnológicos nos navios da era Industrial.
(B) Devido aos rápidos progressos da Industrialização, a busca de navios de guerra mecanizados foi intensa no início
do séc. XIX.
(C) Os avanços tecnológicos foram mais lentos nas marinhas de guerra e no ambiente marítimo.
(D) A disputa industrial entre a França e a Inglaterra permitiram o acesso rápido de todas as nações aos navios
modernos.
(E) Países como os EUA e o Japão participaram ativamente da Industrialização naval já na primeira metade do séc.
XIX.

28) O homem do mar, de um modo geral, recebeu com desconfiança a máquina de vapor. Até então, todas as inovações
técnicas de bordo tinham se originado no próprio meio marítimo. Perdem-se de vista nos tempos as progressivas e
diminutas alterações que levaram o navio mercante a evoluir do “navio redondo” da Antiguidade até os majestosos
clíperes da segunda metade do século XIX. Qual afirmativa abaixo melhor explica a desconfiança sobre a
industrialização naval?
(A) A religiosidade dos marinheiros os fazia acreditar que máquinas que substituíam o trabalho humano eram coisas
do diabo.
(B) A máquina a vapor era invenção do homem de terra, estranho ao ambiente marítimo, às lides marinheiras.
(C) O excessivo controle e os rígidos regulamentos contra as praças a bordo dos navios tenderiam a aumentar com a
mecanização.
(D) Os oficias, oriundos de famílias aristocráticas rurais ou comerciais, não aceitavam as modificações industriais.
(E) Os governos não acreditavam a Revolução Industrial com medo delas acelerarem as mudanças da Revolução
Francesa.

29) Quais foram as fortes razões que impuseram a máquina a vapor bem cedo à marinha mercante, principalmente no
tráfego de passageiros?
(A) O preço reduzido das passagens e do frete das bagagens, quando comparados com a navegação à vela.
(B) A rápida aderência das companhias de comércio sul-americanas e africanas ao sistema de transporte europeu.
(C) O maior espaço a bordo para os passageiros, principalmente para os menos favorecidos.
(D) A grande virtude apresentada foi a regularidade das viagens.
(E) O valor reduzido do combustível em comparação com o da era da vela.

30) Foi Roberto Fulton que começou a grande escalada do vapor como elemento de propulsão diretamente aplicado
ao transporte marítimo. Em 1807, Fulton fez o seu navio subir o rio Hudson, de Nova Iorque até Albany, em 32 horas.
O tempo de descida foi de 30 horas. Em 1o de outubro daquele ano, ele começou uma linha regular entre as duas
cidades, transportando em cada viagem cerca de 100 passageiros. Qual foi o nome do navio empregado por Roberto
Fulton?
(A) Embassador (C) Generally (E) Clermont
(B) Victory (D) Cysne Blanc

GABARITO:
QUINTA BATERIA
01 - B 02 - C 03 - E 04 - B 05 - B 06 - D 07 - A 08 - C 09 - D 10 - D
11 - E 12 - C 13 - A 14 - C 15 - D 16 - E 17 - B 18 - C 19 - E 20 - D
21 - A 22 - C 23 - C 24 - E 25 - A 26 - D 27 - C 28 - B 29 - D 30 - E
Módulo 1 - 28 - Turma Máster 2019
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SEXTA BATERIA

01) O Brasil foi dos primeiros países a compreender a importância do navio a vapor; já em 1826, o Marquês de
Barbacena obteve concessão para estabelecer uma linha regular de navegação a vapor no(a)(s)
(A) recôncavo baiano. (C) rio Guaiba. (E) rio Amazonas.
(B) bahia de Guanabara. (D) canais de Recife.

02) O transporte a vapor nos rios logo proliferou nos Estados Unidos da América, desenvolvendo-se mais do que na
Europa. A explicação é fácil, no entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
(A) A Europa estava cortada, havia muito, de estradas que interligavam suas principais cidades, dependendo por isso
menos das comunicações fluviais.
(B) As distâncias europeias eram relativamente curtas, enquanto os norte-americanos tinham distâncias maiores a
percorrer e dispunham de bons rios e lagos navegáveis.
(C) Nos Estados Unidos da América as distâncias entre as principais cidades eram bem maiores e não havia um sistema
rodoviário.
(D) Em 1812, começou o serviço de vapor no rio Mississipi e, em 1822, já havia 35 embarcações a vapor navegando
nele e em seus afluentes.
(E) As Guerras Napoleônicas impediram o crescimento da navegação fluvial, pois diversos obstáculos foram criados
para impedir os avanços inimigos da França.

03) Complete as frases abaixo:


I) Na Europa o vapor não se fez esperar para progredir. Em 1816, o Élise, francês, fez a travessia do canal da Mancha
em 17 horas, sob forte tempestade, alcançando____________.
II) Em 1838, dois navios a vapor atravessaram o oceano Atlântico da Europa para a América do Norte. Primeiro chegou
o ___________ a Nova Iorque, inaugurando a travessia oceânica de passageiros.
III) Quatro horas depois chegou também a Nova Iorque o segundo navio a vapor, o __________, tendo ainda os porões
cheios de carvão.
(A) Nova Iorque, Canopus, Grande Oeste. (D) Lisboa, Star, Lion
(B) Londres, Gloire, Worrior. (E) Berlin, Bertold, Fantasie.
(C) Paris, Sirius, Great Western.

04) O episódio do “Sirius” deu uma grande lição EXCETO:


(A) o navio a vapor precisava de maiores estoques de carvão para suas viagens.
(B) o maior espaço para combustíveis exigia paióis de armazenamento, o que diminuía o espaço útil para a carga.
(C) o espaço ocupado pelas máquinas também reduzia o volume útil para as mercadorias.
(D) aplicado, no entanto, com grandes vantagens para o transporte de passageiros, o vapor logo se consagrou para a
carga.
(E) as dificuldades iniciais dos navios a vapor foram superadas com o menor dimensionamento dos navios para melhor
aproveitamento do espaço a bordo.

05) Em 1843, apareceu a grande novidade, o casco de ferro do Great Britain, construído pelo famoso engenheiro naval
Isambard Brumel. O Great Britain era dotado de hélice, o que também era novidade, pois até então os navios de vapor
eram de madeira, propulsados por rodas de pás laterais. Houve também, frequentemente, navios com rodas de pás à
popa, destinados à navegação
(A) fluvial (B) costeira (C) marítima (D) glacial (E) submarina

06) Em meio aos primeiros passos do vapor, a marinha a pano atingiu seu clímax. Em 1845, apareceu nos Estados
Unidos da América o primeiro__________________, belo navio a vela, de casco longo e fino, com enorme superfície
vélica, que lhe permitia atingir alta velocidade. Em 1851, apareceu o ___________________, o mais belo e mais rápido
veleiro de todos os tempos.
(A) Clíper / Flying Cloud (C) Clíper / Velox (E) aeródromo / Vegeance
(B) encouraçado / Velox (D) submarino / Nautilus

07) A marinha de guerra sempre foi conservadora. Essa peculiaridade dos homens do mar, particularmente dos que
lutam no mar, dificultou ainda mais a adoção _________________ nos navios de guerra.
(A) do óleo combustível (C) dos canhões raiados (E) do vapor
(B) da hélice (D) da couraça

Módulo 1 - 29 - Turma Máster 2019


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08) O maior e mais revolucionário de todos os navios a vapor do século XIX foi construído por Brumel. Foi lançado
ao mar em 1858, com 230 metros de comprimento, todo de ferro e deslocando 22.600 toneladas. Tinha duas rodas de
pás laterais, além de um hélice com alguns metros de envergadura. Sua velocidade alcançava 25 nós, podendo
transportar 4 mil passageiros ou 10 mil soldados. No entanto, foi um fiasco. Qual foi o nome deste navio e sua aplicação
posterior?
(A) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como transporte de carvão combustível.
(B) Foi denominado de Merrimac e o navio acabou seus dias como caça submarinos.
(C) Foi denominado de Madeline sendo posteriormente reclassificado como baleeiro.
(D) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como lançador de cabos submarinos.
(E) Foi denominado de Giroland e o navio posteriormente foi aplicado no transporte de animais.

09) Conhecendo-se a supremacia do hélice sobre as rodas de pás laterais, os navios acabaram sendo construídos apenas
com hélices. Seus cascos começaram a ser feitos de ferro e depois de aço e logo teve grande incremento o tráfego de
passageiros entre a Europa e a América. Para atender à crescente demanda, navios maiores começaram a aparecer,
dotados de grande conforto, sendo classificado como o “fita azul” da travessia atlântica, conservando seu título até ser
vendido em 1960?
(A) o Mauretânea, da Cunard Line, com 263 metros de comprimento.
(B) o legendário France alcançava os mares, a serviço da Compagnie Générale Transatlantique, com 240 m de
comprimento.
(C) o liners, que majestosamente singrava o oceano Atlântico num intenso movimento mercante.
(D) o Great Eastern, lançado em 1912 e com 23.660 t de deslocamento.
(E) o Queen Elizabeth, da Cunard, que assombrou o mundo com seus 343 m de comprimento.

10) Todas as transformações navais não se fizeram, entretanto, sem grandes implicações. A principal delas disse
respeito ao próprio homem que guarnecia os navios, EXCETO:
(A) Houve necessidade de todo um processo de formação de gente apta para conduzir as novas máquinas.
(B) Foi necessário apenas formar os homens do mar, pois os marinheiros já estavam acostumados à nova paisagem
técnica que pouco a pouco tomou conta de suas vidas.
(C) A profissão especializou-se e qualificou-se de modo diverso do que se fazia até então.
(D) Era preciso mais: uma perfeita familiarização com os equipamentos mecânicos com que lidaria dali em diante.
(E) O simples contato com o mar não credenciava mais um profissional marítimo.

11) As guerras napoleônicas mal haviam terminado e os mercantes começavam a desenvolver o novo tipo de propulsão.
As nações marítimas, dentre elas principalmente a Grã-Bretanha, tinham feito vultosíssimos investimentos em navios
de madeira a pano para a situação de beligerância que tinham acabado de viver. Adotar o vapor àquela altura significava
jogar fora todo o investimento feito, já que novas táticas e novos métodos haveriam de surgir. O que isso representou?
(A) Um fator de preocupação mas que não atrapalhou o desenvolvimento da navegação mecanizada.
(B) Um empecilho à adoção do navio a vapor, principalmente nas marinhas de guerra.
(C) Apesar das dificuldades iniciais, a navegação a vapor progrediu rapidamente no hemisfério sul.
(D) Uma facilidade de afirmação da navegação a vapor no hemisfério norte, principalmente nas marinhas de guerra
inglesa e francesa.
(E) Uma paralisação completa da evolução náutica, até a resolução dos entraves iniciais.

12) Qual afirmativa abaixo encontra-se INCORRETA sobre o uso do vapor como força motriz?
(A) Um navio mercante poderia sofrer avarias nas máquinas e o pior que lhe poderia acontecer seria um atraso na
entrega da mercadoria ou no desembarque dos passageiros.
(B) Pensava-se que o vapor não se coadunava com a guerra no mar. Era de difícil condução, inseguro, alterava
consideravelmente todo o sistema logístico consagrado havia tanto tempo.
(C) O navio de guerra, se sofresse avarias, teria prejudicada a presteza no ataque e na defesa militar e as máquinas
ainda não ofereciam a desejada segurança.
(D) As rodas de pás laterais não eram apenas feias. Eram também vulneráveis. Se fossem atingidas o navio perderia a
mobilidade e poderia ser facilmente afundado pelo inimigo.
(E) As rodas de pás laterais ainda tiravam muito espaço para a colocação de mastros horizontais, diminuindo a
velocidade do navio, mas não alteravam seu poder ofensivo, pois a artilharia da época era disposta pelos bordos.

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13) O Brasil adquiriu na Grã-Bretanha, em 1825, a primeira unidade a vapor para sua marinha de guerra, a barca
Correio Imperial, um navio-auxiliar. Em dezembro de 1847, foi lançado ao mar na Inglaterra o primeiro navio de
combate a vapor que o Brasil teve, a ______________________ com rodas laterais.
(A) corveta Gloire, (C) corveta Brasil, (E) nau Inperial,
(B) fragata Amazona, (D) fragata Dom Afonso,

14) Complete as frases abaixo:


I) Com a invenção do hélice em 1836, pelo inglês Francisco Smith e o sueco João Ericson, as questões foram mudando.
Os inconvenientes das rodas de pás desapareceram. A vulnerabilidade da própria máquina em relação ao inimigo
também diminuiu quando passou a ser construída _________________, onde ficava mais protegida.
II) Em 1850, a França lançou ao mar a primeira belonave movida a hélice, o _______________, construído pelo notável
engenheiro naval francês Dupuy de Lôme. Em 1852, os ingleses lançaram o ____________________, também a hélice.
III) A ________________ (1853-1856) mostrou que os navios a vapor eram superiores aos navios a pano. Nessa
mesma guerra apareceu uma grande novidade: o navio dotado de couraça.
(A) sob a linha-d’água / Napoléon / Agamêmnon / Guerra da Criméia
(B) na popa / Canopus / Richard III / Guerra da Criméia
(C) nas laterais / Sirius / Constelation / Guerra da Criméia
(D) na popa / Worrior / Maginetud / Guerra de Sesseção
(E) sob a linha-d’água / Canopus / Constelation / Guerra da Criméia

15) Qual foi, porém, a guerra que firmou a importância do navio encouraçado?
(A) Do Aço (C) Do Paraguai (E) De Secessão dos EUA
(B) Da Tríplice Aliança (D) Da Criméia

16) Para tomar o Forte de Kimburn, durante a Guerra da Criméia, Napoleão III mandou construir cinco baterias
flutuantes dotadas de proteção de ferro (couraça). Destas, três (Lave, Tonnante e Dévastation) tomaram parte no
assalto, com grande êxito. Bombardearam duramente a fortaleza e quase não sofreram danos materiais. Isso chamou a
atenção de todas as marinhas do mundo para o valor da couraça, no entanto, a aplicação deste material para as marinhas
ainda teve que esperar mais um pouco. Examine as afirmativas abaixo sobre a Guerra de Secessão Americana e o uso
de material encouraçado, classificando-as como certas ou erradas e escolha única opção plausível:
( ) No combate de Hampton Roads, em 1862, defrontaram-se dois navios de couraça: a fragata confederada,
sulista, Virginia (exMerrimac) e o navio novo federal, nortista, Monitor. O Virgínia tinha os canhões dispostos em
casamata, enquanto o Monitor possuía uma torre giratória.
( ) O Virgínia tinha borda alta, toda fechada. O Monitor tinha o convés ao nível d’água, sem borda-livre. A luta
durou mais de duas horas, em que esteve à prova a resistência das novas proteções, tendo sido o primeiro combate
entre navios encouraçados na história.
( ) O resultado tático da batalha de Hampton Roads foi indeciso, tendo o Monitor se retirado e o Virginia
regressado para a cidade de Norfolk.
(A) C, C, C (B) E, E, E (C) C, E, C (D) C, C, E (E) E, E, C

17) A MB possui um navio veleiro oceânico batizado de Cisne Branco. Este Navio foi construído seguindo os desenhos
dos veleiros do final do século XIX, de acordo com qual classe de navio?
(A) Azul (B) Linner (C) Clipper (D) Fly (E) Intrepid

18) O Monitor viria a consagrar a torre giratória e deu nome à toda uma classe de navios ainda existente e que teve
pleno uso na guerra
(A) da Coréia (1950-53). (C) do Paraguai (1864-70). (E) 2ª Guerra Mundial (1939-45).
(B) 1ª Guerra Mundial (1914-18). (D) do Vietnã (1961-72).

19) Por que na batalha naval do Riachuelo, em 1865, só se usou vapor como força motriz?
(A) Não havia outra forma de se operar navios durante a Guerra da Tríplice Aliança.
(B) Pela falta de material e pessoal adequado às operações de vela, já que o Brasil havia feito a mudança dos navios
para o vapor.
(C) Pela possibilidade única de uso da água doce no ambiente fluvial das operações navais.
(D) A MB não possuía mais navios a vela junto as divisões navais que operavam no Sul do Brasil.
(E) Por necessidade tática e estratégica do teatro de operações, cujo ambiente foi exclusivamente fluvial.

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20) No Brasil, a oficialidade estava a par das grandes modificações que então ocorriam no mundo. Nossas dificuldades
na produção energética implicavam a importação do carvão, o que onerava bastante a operação dos navios a vapor. O
emprego dos navios mistos (a vapor e vela), porém, que ainda se fazia em grande escala pelos mares, foi um recurso
bastante usado aqui. Os ministros da marinha frequentemente recomendaram aos comandantes de navios que, nos
cruzeiros ao longo da costa, apenas usassem o pano, empregando o vapor somente nos casos de manobras ou quando
a necessidade assim o exigisse. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre o emprego do vapor para a Marinha
de Guerra brasileira?
(A) Toda a MB foi logo convertida para navios a vapor durante a primeira metade do século XIX.
(B) No Brasil, a última grande batalha naval com navios de madeira foi a do Riachuelo, em 1865. Esta também foi a
primeira batalha naval no mundo em que só se usou vapor.
(C) Havia desconfiança dos oficiais da MB para o uso da propulsão a vapor, principalmente no ambiente fluvial, como
ocorria com as demais marinhas.
(D) A MB, forjada nos estaleiros e nas carreiras da França, estava engajada para a guerra fluvial devido a presença dos
navios com propulsão a vapor.
(E) Apesar dos navios da MB serem destinados principalmente a navegação oceânica, eles foram perfeitamente
adaptados a Guerra do Paraguai devido ao emprego do vapor como força motriz.

21) O navio encouraçado fez sua aparição no Brasil durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), por necessidade tática
e estratégica do teatro de operações. Qual foi a razão dessa necessidade tática e estratégica?
(A) As áreas de defesa do território paraguaio encontravam-se fora do raio de ação da MB.
(B) Os rios paraguaios estavam poderosamente defendidos por fortalezas.
(C) Os navios paraguaios eram plenamente adaptados a guerra oceânica.
(D) As posições armadas por Solano López encontravam-se ao longo da região costeira paraguaia.
(E) Havia necessidade de se alcançar o território paraguaio, e a única forma era através do oceano Pacífico.

22) Ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam os recursos defensivos dos navios, progrediam os meios ofensivos. O
projetil passou a ser explosivo, o que desgraçava definitivamente os navios de madeira, como acontecera com os navios
turcos, impiedosamente destruídos pelos russos na Batalha de Sinope (1853), durante a guerra
(A) do Norte. (B) Mediterrânea. (C) da Criméia. (D) Naval. (E) Oriental.

23) Tal foi a preocupação com a defesa dos navios, que as couraças cresceram exageradamente de espessura, variando
de 8, 12, 14 e 24 polegadas. Isso as tornou impenetráveis para os projetis, pois o desenvolvimento do canhão não
alcançara recursos capazes de fazer a penetração de tais peças de ferro. Assim, apareceu, ou melhor, reapareceu uma
arma antiga, o
(A) esporão. (B) torpedo. (C) bisão. (D) timão. (E) fogo grego.

24) A massa do navio aliada à velocidade de aproximação poderia levar o navio atacante a afundar o navio inimigo
pelo impacto sobre o casco adversário. Além disso, boa parte das obras-vivas não era couraçada, o que veio modificar
radicalmente a tática naval, que passou a ser a do abalroamento, como dois mil anos antes. Quando que o abalroamento
voltou ao desuso?
(A) Devido as Guerras Napoleônicas e o emprego da esquadra dinamarquesa.
(B) Quando se optou pelo uso da aviação embarcada como complementação da guerra naval.
(C) Quando os navios passaram a ser adotados de torretas submarinas, principalmente durante a Primeira GM.
(D) Com o uso do sonar a partir da Segunda Grande Guerra, no teatro de operações do Atlântico.
(E) Somente com o advento da artilharia pesada nos fins do século XIX é que o canhão retomou seu lugar na tática
naval.

25) Outra grande novidade da Revolução Industrial na marinha de guerra foi o advento do submarino. Surgido já na
Guerra da Revolução Americana (1776-1783), teve maior impulso a partir de meados do século XIX. O Holland,
adotado pela marinha norte-americana em 1900, devido ao construtor John P. Holland, é tido geralmente como
(A) o pior exemplo desse tipo de armamento.
(B) o protótipo do submarino moderno.
(C) o modelo mais aperfeiçoado de submarinos a vapor.
(D) o primeiro equipamento dotado de motor elétrico.
(E) o ideal a ser alcançado no século XIX.

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26) A Revolução Industrial mudara a face do mundo. A Revolução Industrial primeiro e, depois, o que se começou a
chamar de Revolução Tecnológica, agravaram as relações nacionais e internacionais. Nos Estados Unidos sobreveio
uma grande crise em torno da economia industrializada e da economia rural, que culminou com a Guerra de Secessão
(1861-1865), cujo móvel aparentemente inexpressivo foi a abolição da escravatura. Qual afirmativa abaixo está
correta?
(A) Foi com a Guerra de Secessão (1861-1865) que surgiu os navios encouraçados.
(B) Criando as condições necessárias, os estados do Norte conseguiram vencer os estados do Sul, no entanto, o fator
da industrialização do Sul é que quase permitiu a vitória Confederada.
(C) Os estados federados do Sul tinham condições exclusivas rurais em sua economia, enquanto os estados
confederados do Norte eram exclusivamente industriais.
(D) Nessa guerra civil, a marinha federal bloqueara os portos sulistas, impedindo que os confederados recebessem
recursos externos de que tanto necessitavam, justamente por não possuírem base industrial.
(E) A construção dos meios navais do Sul dependeu de apoio francês durante a guerra, enquanto que o apoio inglês
aos estados do Norte era mais evidente.

27) Os navios de vapor, o casco de ferro e a couraça foram a eloquente representação da Revolução Industrial na
Guerra do Paraguai. Nunca se fez, no Brasil, esforço de guerra semelhante. Nunca o surto de desenvolvimento da
marinha foi tão evidente fruto das imposições do estado de beligerância. Nunca os fatos mostraram com tanta evidência
a necessidade de se manter sempre uma razoável força naval atualizada nas mais modernas técnicas, não para a
conquista, nem para o gosto dos espíritos belicosos, mas para a segurança do Estado e a certeza de uma defesa eficaz
que garanta os cidadãos amantes de sua pátria, no entanto,
(A) a MB acabou por receber forte estímulos vindos principalmente dos EUA.
(B) o Brasil entra em crise política após a Guerra do Paraguai, e a questão militar acabou pesando no destino da nação.
(C) a presença de militares brasileiros, principalmente da MB, foi responsável pela mudança política do Brasil.
(D) a economia brasileira, fortemente agrícola, não aceitou as mudanças possíveis vindas da industrialização.
(E) a falta de dinheiro nos cofres imperiais não permitiu a compra de navios dotados de características industriais.

28) hoje em dia, impulsionado por um potente reator atômico e armado com mísseis balísticos, o submarino ameaça
tornar-se o autêntico navio de guerra do futuro próximo, o qual o Brasil tenta participar, no entanto, nossos primeiros
submarinos vieram em 1913, os famosos classe “F” (F 1, F 3 e F 5), construídos
(A) na Inglaterra (C) nos Estados Unidos (E) no Brasil
(B) na Itália (D) na França

29) Como não podia deixar de ser, a máquina chegou ao mar. Para o comércio e para a luta. Depois da Revolução
Industrial, tudo ficou mais difícil no campo das definições profissionais do homem do mar. No início, a máquina foi
socialmente desprezada na marinha
(A) de comércio (B) de guerra (C) a velas (D) de transição (E) fluvial

30) Acabava a Guerra de Secessão e começava na América do Sul o longo e custoso conflito, o maior da História do
Brasil, a Guerra do Paraguai (1864-1870). Quem foram os grandes comandantes da MB durante o conflito?
(A) Alte Tamandaré como Ministro da Marinha e Alte Barroso como comandante da 3ª Divisão Naval Brasileira.
(B) Alte Inhaúma como Chefe de Estado Maior da Armada e Alte Cochrane como Comandante de Operações Navais.
(C) Alte Barroso como Ministro da Marinha e Alte Jaceguai como Comandante de Operações Navais.
(D) Alte Eliziário como comandante da 3ª Divisão Naval Brasileira, substituído após pelo Alte Barroso.
(E) Alte Tamandaré como Ministro da Marinha e Alte Cochrane como Comandante de Operações Navais.

GABARITO:
SEXTA BATERIA
01 - A 02 - E 03 - C 04 - E 05 - A 06 - A 07 - E 08 - D 09 - E 10 - B
11 - B 12 - E 13 - D 14 - A 15 - E 16 - A 17 - C 18 - D 19 - E 20 - B
21 - B 22 - C 23 - A 24 - E 25 – B 26 - D 27 - B 28 - B 29 - B 30 - A

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SÉTIMA BATERIA

01) O grande revés experimentado pelos Aliados com a campanha de Constantinopla, como também ficou conhecida
a Campanha dos Dardanelos, foi seguida em 1916 de uma gigantesca batalha naval, a maior do mundo até então, a
Batalha da Jutlândia (também chamada de Skagerrak pelos alemães), que envolveu 250 navios, sendo 151 ingleses e
99 alemães. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre a Batalha da Jutlândia?
(A) A Batalha da Jutlândia, apesar de sua magnitude, não teve consequências estratégicas importantes.
(B) Os alemães empregaram toda sua força de superfície na Batalha da Jutlândia, vencendo os combates.
(C) Apesar da superioridade inglesa, a Batalha da Jutlândia foi claramente coordenada pelas ações alemãs.
(D) A Batalha da Jutlândia, evento naval principal da 1ª GM, encerrou as operações navais da guerra.
(E) As operações submarinas irrestritas alemãs na 1ª GM forçaram a Batalha da Jutlândia.

02) O submarino na 1ª GM era uma arma obscura. Ninguém conhecia exatamente seu valor. Nunca havia sido
experimentado em larga escala. Era conhecido apenas como um navio adequado para a defesa dos portos. O submarino
era, exclusivamente, um navio de emprego defensivo. Entretanto, a guerra estava num impasse após a Batalha da
Jutlândia, sendo necessário à Alemanha,
(A) em 1916, empregar toda sua força de superfície na costa dos EUA.
(B) em 1915, voltaram-se tenazmente contra a Tríplice Entente no mar.
(C) em 1917, iniciar a campanha submarina irrestrita.
(D) em 1918, passar enfim a afundar os navios mercantes de qualquer nacionalidade que navegassem na zona de
guerra.
(E) em 1916, sem condições de alcançar cedo uma vitória que pretendiam obter sobre a França,

03) Dentre as diversas formas de se superar as ações submarinas restritas alemãs na 1ª GM, temos
(A) o amplo emprego de sonares de localização de submarinos.
(B) o uso de radares de detecção submarina.
(C) o emprego de minas magnéticas dentro dos portos aliados ou neutros.
(D) o uso da aviação naval na patrulha do Atlântico.
(E) o uso de bandeiras neutras por parte dos ingleses.

04) Os alemães pretendiam liquidar com a economia inglesa e fazer o povo inglês padecer de fome, já que a Grã-
Bretanha importava alimentos em grande quantidade. A estratégia teria dado excelente resultado para os alemães, não
fossem estudos novos que se fizeram sobre o tráfego marítimo. No que resultou estes estudos?
(A) No emprego em larga escala de navios aeródromos de detecção antissubmarina.
(B) No uso do comboio como medida geral a ser adotada para o tráfego marítimo durante a guerra.
(C) No aperfeiçoamento das medidas antissubmarinas, como uso de sonares.
(D) Na supressão do tráfego de cargas para a Inglaterra.
(E) Na mudança de comportamento da Tríplice Entente, aceitando as imposições da Tríplice Aliança.

05) Qual das afirmativas abaixo encontra-se INCORRETA sobre a desconfiança do Almirantado britânico na medida
geral adotada para o tráfego marítimo durante a 1ª Guerra?
(A) A velocidade do comboio teria que ser reduzida em função do navio mais lento, o que aumentaria demasiadamente
a demora nas travessias.
(B) Os portos ficariam congestionados em face da chegada simultânea de um número grande de navios para as
operações de carga e descarga.
(C) Os navios viajariam escoteiros (isolados); assim, não haveria substancial prejuízo na rapidez das viagens.
(D) A viagem em grupo aumentava os riscos de colisão e de consequente perda de navios.
(E) O emprego de navios de guerra para a cobertura dos comboios retirá-los-ia de missões ofensivas, com prejuízo
para o desenvolvimento das operações navais

06) Qual o nome de uma das alianças formadas durante a Primeira Guerra Mundial?
(A) Tríplice Aliança, formada principalmente por Brasil, Argentina e Uruguai.
(B) Tríplice Entente, que a partir de 1917 contou com a participação do Brasil e EUA.
(C) Tríplice Aliança, tendo a Inglaterra como nação hegemônica.
(D) Tríplice Império, contanto com a Alemanha, a Áustria-Hungria e os Turcos-Otomanos.
(E) Tríplice Aliança, formada por EUA, França e Rússia.

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07) A guerra naval no Atlântico durante a 1ª GM teve excelentes resultados britânicos, no entanto a participação dos
EUA foi fundamental, não apenas fornecendo materiais e pessoal em apoio à Inglaterra, mas também contribuindo na
estratégia de guerra. Qual fato abaixo foi oriundo da estratégia americana de guerra no mar?
(A) A vitória do emprego do comboio deveu-se, sobretudo, ao Almirante Sims, da US Navy.
(B) A construção de navios de grande porte era um projeto americano para suportar os ataques inimigos.
(C) Foram os americanos que desenvolveram as técnicas de sobrevivência no mar, o que evitava os ataques submarinos
alemães.
(D) Os EUA substituíram o transporte marítimo pelo aéreo, mais seguro em tempo de guerra submarina.
(E) O emprego do comboio americano foi aperfeiçoado pelo Almirante Sims, da Royal Navy.

08) Os oficiais partidários do comboio contra argumentaram e por fim viu-se que tinham razão, pois:
(A) os comboios poderiam ser agrupados de modo a se comporem de navios com velocidade aproximadamente igual.
(B) os muito lentos viajariam agrupados.
(C) os comandantes de navios mercantes não eram hábeis em manter a posição de seus navios em formatura.
(D) a chegada programada de um comboio de navios, impedia o planejamento e execução das operações de carga e
descarga.
(E) a missão de comboio requisitou muitos navios para escolta, muito mais do que se imaginava.

09) A marinha enviou uma força naval para a Europa, com o fim de participar da guerra naquele teatro de operações.
A 7 de maio, os primeiros navios suspenderam, seguidos depois de outros, que vieram a formar, juntos, a Divisão
Naval em Operações de Guerra – DNOG – comandada pelo
(A) Vice-Almirante Pedro Max de Frontin. (C) Almirante Marques de Leão.
(B) Contra-Almirante Alexandrino de Alencar. (E) Capitão-de-Mar-e-Guerra Pedro Gama e Sousa.
(D) Vice-Almirante Saldanha da Gama.

10) Depois de usarem minas, redes, hidrofone, mercantes armados, navios-armadilha (Q-ships), carga de profundidade
e comboio, tudo contra os submarinos, apareceu no fim da 1ª GM a grande novidade da época, também usado em larga
escala na proteção à navegação mercante. Que novidade era esta no cenário da guerra?
(A) Os navios encouraçados abaixo da linha d’água.
(B) A operações aéreas, representada por aviões, hidraviões e zepelins.
(C) A presença de canhões nos submarinos, iniciando os combates de artilharia submarina.
(D) As cargas explosivas flutuantes, para emprego antissubmarino.
(E) A artilharia antiaérea.

11) O Brasil nas vésperas da 1ª GM não se alinhava entre potências capazes de influir nos negócios europeus. Sequer
tinha uma frota mercante significativa a ponto de preocupar seriamente as autoridades com a navegação nos mares, no
entanto, à mesma época, a marinha de guerra era respeitável – embora não muito grande – porque dispunha do que
orgulhava as marinhas de então:
(A) de três submarinos classe F italianos.
(B) de aviões tipo Curtis americanos.
(C) de cruzadores ligeiros classe Queen franceses.
(D) de dois magníficos encouraçados do tipo Dreadnought ingleses.
(E) de rebocadores classe Laurindo Pitta, de construção inglesa.

12) A Primeira Guerra Mundial, entretanto, era europeia. As lutas foram mais longe, como se viu. Embora
geograficamente distantes, éramos moralmente vizinhos das nações da Tríplice Entente. Em 1917, na campanha
submarina irrestrita alemã, os EUA entraram na guerra. O Brasil insistiu na neutralidade até que em 25 de outubro de
1917
(A) foi atendido em seus reclames pelas nações dos Impérios Centrais.
(B) representado por Portugal, conseguiu demover a Alemanha em suas ações na costa brasileira.
(C) levado pelo afundamento de três navios mercantes nossos, o governo declarou-se em estado de beligerância com
as potências centrais e seus aliados.
(D) iniciou os combates contra os submarinos alemães junto a costa brasileira.
(E) atendeu o clamor público, enviando nesta data uma força naval denominada de DNOG.

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13) Na rota para a África (Dacar), a Divisão Naval realizou ataques a submarinos. De Dacar, os navios partiram para
Gibraltar, a fim de patrulharem aquelas águas, onde pouco tempo antes um navio britânico foi afundado por ação de
submarino inimigo. Tais operações de patrulhamento não chegaram a completar-se, pois
(A) a MB não conseguiu completar o agrupamento dos navios devido as baixas por doença a bordo dos mesmos.
(B) os navios encaminhados pela MB eram inadequados as operações na costa da África.
(C) o almirantado britânico alterou os planos de emprego da DNOG, encaminhado a Divisão ao Mediterrâneo.
(D) a associação aos navios americanos colocou nossa Divisão em condição operativa ofensiva.
(E) a 11 de novembro de 1918 o armistício foi assinado.

14) Em seu conjunto, a Primeira Guerra foi muito violenta tanto no mar como em terra. Diferente de tudo o que já
houvera até então, o conflito surpreendeu estrategistas e táticos com as novidades que apareceram. De europeia ela
tornou-se mundial, ao longo de todos os meridianos. Envolveu a Europa, a América e o Oriente, onde
(A) a Rússia instalou no mar Amarelo a Base Naval de Porto Artur.
(B) o Japão, que emergia como potência, impôs condições ao kaiser.
(C) países como a China e a Coréia iniciaram seu desenvolvimento armamentista.
(D) os navios americanos comandados pelo Comodoro Perry chegaram a Uraga.
(E) o Japão, de modo imperialista, conquistou Formosa e a Malásia e obteve hegemonia sobre a Coréia e a Indochina.

15) O fim da guerra assinalou também o começo do declínio inglês, e dali a duas décadas a Royal Navy deixaria de
ser a maior do mundo, sendo mais tarde superada por qual marinha?
(A) A Marinha do Czar da Rússia. (D) A Marinha russa, comandada pela URSS.
(B) A Marinha nipônica. (E) A Marinha norte-americana, a US Navy.
(C) A Marinha do Kaizer alemão.

16) A Primeira Guerra Mundial trouxera grandes alterações ao mundo. Com ela findou também uma época, a belle
époque. No mar, a década que imediatamente a antecedeu e o período em que durou foi reconhecido pelos franceses
como l’âge d’or de la marine (a era de ouro da marinha). Isto por que?
(A) Porque nunca antes o poderio das esquadras foi tão formidável.
(B) Porque foi uma época de refinamento em todos os setores.
(C) Porque foi o tempo do último universalista na ciência, Poincaré
(D) Porque foi o tempo do lançamento da Teoria da Relatividade, por Einstein
(E) Porque ocorreu a reformulação do mapa da Europa em favor das aspirações nacionalistas.

17) A Primeira Guerra debilitara as economias nacionais. A antiga supremacia britânica estava abalada. Novas forças
emergiam no cenário mundial. Os norte-americanos haviam desembarcado pela primeira vez na Europa em missão de
guerra e, ao chegarem à França, disseram estar retribuindo
(A) o apoio da Europa na criação das Nações Unidas em Nova York.
(B) os esforços do Marquês de Lafaiete em prol da independência dos EUA.
(C) o apoio da Inglaterra na guerra contra o Japão no Pacífico.
(D) a aliança econômica firmada entre os EUA e a Tríplice Aliança.
(E) a presença francesa no Atlântico durante a Batalha da Jutlândia.

18) O império russo caíra em 1917. O Império Austro-Húngaro esfacelara-se, libertando as nacionalidades oprimidas
da Europa Central. A Grã-Bretanha e a França estavam exaustas. O império alemão se desfizera. O Japão progredia
sem desgastes no Extremo Oriente. A América Latina era ainda, junto com a África, palco das representações dos
artistas da economia europeia e norte-americana. Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos da América,
compreendeu que um novo mundo se formava e insistiu pela criação de uma assembleia de nações, onde se pudessem
discutir as questões comuns, sendo criado qual órgão internacional?
(A) A Liga das Nações. (C) As Nações Unidas. (E) As Alianças Unidas.
(B) A Tríplice Aliança. (D) A Tríplice Entente.

19) Ao terminar a Primeira Guerra Mundial,


(A) os EUA superaram a Royal Navy, tornando-se a maior potência naval do planeta.
(B) o Brasil, fazendo parte da Aliança das Américas, passou a Potência por Aliança.
(C) os ingleses não conseguiram recuperar sua frota mercante.
(D) a esquadra alemã se afundou por vontade própria no fundeadouro de Scapa Flow.
(E) a França, continuando sua secular corrida armamentista, superou a marinha de guerra inglesa.

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20) A Alemanha, esmagada por compromissos de pós-guerra que não poderia cumprir, buscava a revanche. Encontrou
em Hitler o homem que conseguiu encarnar os anseios pela restauração de seu antigo poderio, só que dessa vez em
meio às mais infames violências. Em pouco tempo a Alemanha negociava com seus antigos vencedores de igual para
igual. Foi formando uma marinha e aguerrindo um fabuloso exército. O medo da guerra apenas adiou-a. A devassidão
da política francesa e a complacência inglesa permitiram a ascensão de um poder militarista capaz de trazer as mais
graves dificuldades à Europa. A consequência foi que
(A) o último passo foi dado pela Itália, declarando guerra à França em 1940.
(B) a 2ª GM iniciou com invasão da Polônia em 1/9/1939 e a Alemanha e Itália levantaram-se como as grandes
ameaças.
(C) as guerras eram localizadas e as conquistas sucediam-se com imensa rapidez, até o ataque alemão aos EUA.
(D) a guerra começou com a invasão da França em 1940.
(E) a Segunda Grande Guerra começou com a invasão da Tchecoslováquia e da Áustria em 1/9/1939.

21) a Segunda Guerra Mundial finalmente eclodira. Era o caminho natural de tantos desentendimentos. Dir-se-ia mais
tarde que aquele conflito foi uma continuação do primeiro. Marque abaixo a única opção INCORRETA sobre a 1ª e/ou
a 2ª GM:
(A) uma diferença da Segunda Guerra Mundial era fundamental: a guerra de 1914 estava calcada nitidamente sobre
feroz concorrência internacional, em termos puramente econômicos.
(B) quase tudo girava em torno de acirrada disputa de mercados na 1ª GM e a Alemanha foi a grande concorrente da
Grã-Bretanha.
(C) em 1939, embora persistissem motivos econômicos, sobretudo geopolíticos, havia indisfarçável e até gritante
acento ideológico na contenda.
(D) a estratégia naval alemã era nítida: devido à deficiência de navios de superfície, o emprego de submarinos tornou-
se mais do que uma opção e a Alemanha destacou-se empregando até submarinos de transporte de tropas e porta aviões.
(E) ao eclodir o conflito da 2ª GM, a Itália não contava entre os agressores: mantivera-se neutra, apesar de sua aliança
com os alemães.

22) Sobre a Estratégia Alemã para as Grandes Guerras Mundiais, é correto afirmar que
(A) Hitler pusera a Alemanha com grandes opções estratégicas ao romper-se o conflito da 2ª GM.
(B) para a Alemanha a Primeira Guerra Mundial foi terrestre devido a sua rede de estradas de ferro ser a melhor e a
maior da Europa, já em 1939 a Alemanha estava magnificamente preparada para uma guerra marítima.
(C) em 1939 não havia opção para a Alemanha de guerra continental, por isso ela realizou todos os esforços para a
guerra naval.
(D) em 1914, a Alemanha contava com a segunda marinha do mundo, apesar das suas concepções essencialmente
terrestres de guerra.
(E) Tanto na 1ª quanto na 2ª GM a Marinha garantiu excelentes condições para a Alemanha ocupar a “posição interior”.

23) Em 1938, quem era o comandante da marinha alemã?


(A) Almirante Raeder (C) Füher Adolph Hitler (E) General Hindemburg
(B) Almirante Von Tirpitz (D) Lord Fisher

24) Hitler não esperava a guerra antes de dez anos do que realmente se iniciou, isto é, antes de 1948. Com tal elemento,
o comandante da Marinha alemã elaborou um plano para a marinha alemã, que pôs em prática em 1939. Por ele, a
Alemanha teria em 1948 uma marinha composta de formidáveis navios. Como se chamava o plano naval alemão para
a 2ª GM?
(A) Plano Raeder
(B) Plano Z
(C) Rash Plan
(D) Plano Germany
(E) Zeppelin

Módulo 1 - 37 - Turma Máster 2019


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25) A Alemanha tentou arruinar por todos os meios disponíveis, usando até de mercantes armados, o tráfego marítimo
da Grã-Bretanha e de seus aliados durante a 2ª GM. Qual foi a conduta estratégica alemã resumida substancialmente?
(A) A Alemanha tentou de todas as formas obter a supremacia no oceano Pacífico.
(B) Baseada em uma estratégia denominada de Tríplice Aliança, a Alemanha alcançou alguns êxitos na Batalha do
Atlântico.
(C) A Alemanha apenas adotou uma tímida estratégia no mar, a do corso.
(D) Devido à falta de navios submersíveis, a Alemanha não se utilizou de material na 1ª e na 2ª GM.
(E) A aviação embarcada só foi utilizada pela Inglaterra durante os dois conflitos mundiais.

26) A Alemanha abandonou definitivamente suas pretensões com relação à Grã-Bretanha e voltou-se, em junho de
1941, para seu verdadeiro objetivo: a União Soviética. Parecia restar para os britânicos um único sério obstáculo
marítimo: a marinha italiana operando dentro do mar Mediterrâneo, entretanto, enquanto parecia que a guerra naval
terminara entre ingleses e alemães com o afundamento do Bismarck, uma já antiga e terrível ameaça surgiu no
Atlântico, contra as comunicações marítimas britânicas:
(A) o submarino.
(B) o emprego dos comboios alemães.
(C) a aviação naval.
(D) as minas magnéticas.
(E) os torpedos intercontinentais.

27) Para a Alemanha, seus corsários de superfície tiveram também grande atividade, tornando-se famosos durante a 2ª
GM. Dois exemplos que temos desses navios corsários são:
(A) o Admiral Graf Spee, afundado em decorrência da Batalha da Jutlândia em 1916 e o do Bismarck, afundado em
sua primeira e única viagem, em 1941.
(B) o Starhost, perdido em batalha ao largo das ilhas Falklands, e o Admiral Müller, que participou do Combate Naval
do Atlântico.
(C) o Lager, sobriamente projetado em Badem Badem, e o Pilsen, projetado para ser um navio de ampla utilização.
(D) o Hashtag e Germany, construídos inicialmente como mercantes armados, foram transformados em cruzadores
ligeiros.
(E) o Admiral Graf Spee, afundado em decorrência da Batalha do Rio da Prata, de 13 de dezembro de 1939 e o do
Bismarck, afundado depois de memorável epopeia, em sua primeira e única viagem, em 27 de maio de 1941.

28) A Grã-Bretanha mais uma vez apelou para seu poder marítimo, como fizera em 1914, e para ela eram vitais as
linhas de comunicação no mar. Dessa vez, porém, o inimigo era muito mais fraco nos mares, no entanto, dois fatos
vieram alterar substancialmente a situação do mar Mediterrâneo, passando à Grã-Bretanha a defesa do Mediterrâneo.
Que fatos eram esses?
(A) A queda da França, em junho de 1940, e a entrada da Itália na Guerra.
(B) A famosa Retirada de Dunquerque e o desembarque de tropas no continente europeu.
(C) A desgraça francesa e a retirada da Rússia da Guerra.
(D) A entrada da Itália com navios modernos e oficiais competentes e a retirada da Bélgica.
(E) A alienação de Portugal e Espanha e a participação desconcertada da Turquia.

29) Através do mar Mediterrâneo, durante a 2ª GM, fluíam os interesses ingleses ligados ao Extremo Oriente e ao
Oriente Médio, este o principal fornecedor de petróleo para a Europa Ocidental. Os britânicos mantinham posições na
entrada (estreito de Gibraltar), no meio (ilha de Malta) e na saída do mar Mediterrâneo (Alexandria). Uma esquadra
estabelecera-se em Gibraltar (Força H), outra tinha sede em Alexandria e, mais tarde, outra força naval estabeleceu-se
em Malta (Força K). Todo este aparato tinha qual missão?
(A) Garantir as comunicações navais entre o Mediterrâneo e o Pacífico.
(B) Manter o acesso ao mar Negro, vital para as comunicações marítimas do Atlântico Sul.
(C) Acima de tudo defender o canal de Suez.
(D) Manter, principalmente, a ligação entre o mar Negro e o Báltico livre da ameaça submarina alemã.
(E) Impedir as ações submarinas alemãs no mar Vermelho e no Cáspio.

Módulo 1 - 38 - Turma Máster 2019


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30) Sobre a Campanha do Atlântico, analise as afirmativas abaixo como certas ou erradas e marque a única opção
correta:
( ) Ao começar a guerra, ainda em 1939, iniciaram-se os ataques do Eixo à navegação dos Aliados no oceano
Atlântico e o principal meio desses ataques foi o submarino.
( ) Os ingleses adotaram o sistema de comboios, mesmo conscientes do fracasso que esse mecanismo de defesa
apresentou durante a Primeira Guerra Mundial. Os alemães, reconhecendo a impossibilidade de uma guerra regular
sobre as águas, adotaram definitivamente a guerra submarina como linha de ação.
( ) O comandante da frota submarina alemã, Almirante Doenitz, era partidário entusiástico desse tipo de navio.
Por fim, acabaria por assumir o comando da marinha alemã, substituindo o Almirante Raeder, que se desentendera
constantemente com Hitler em questões estratégicas, uma delas exatamente sobre o emprego dos submarinos.
(A) C, C, C
(B) C, E, C
(C) E, C, C
(D) E, C, E
(E) C, E, E

GABARITO:
SÉTIMA BATERIA
01 - A 02 - C 03 - E 04 - B 05 - C 06 - B 07 - A 08 - A 09 - A 10 - B
11 - D 12 - C 13 - E 14 - B 15 - E 16 - A 17 - B 18 - A 19 - D 20 - B
21 - D 22 - D 23 - A 24 - B 25 - C 26 – A 27 - E 28 - A 29 - C 30 - B
Módulo 1 - 39 - Turma Máster 2019
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OITAVA BATERIA

01) (PS-SMV-OF/2018) Um importante tratado firmado em 1143 entre o Duque Portucalense D. Afonso Henriques
(1128-1185), filho de Henrique de Borgonha, e D. Afonso VII, imperador de Leão, determinou o reconhecimento por
parte deste último da independência do antigo condado, transformado em Reino de Portugal. Segundo Bittencourt
(2006), qual é a denominação desse tratado?
(A) Tratado de Haia.
(B) Tratado de Windsor.
(C) Tratado de Methuen.
(D) Tratado de Fontainebleau.
(E) Tratado de Zamora

02) (PS-SMV-OF/2018) Durante os séculos XVI e XVII, diversos intrusos desafiaram os interesses ultramarinos de
Portugal frente à Colônia. De acordo com Bittencourt (2006), com relação às invasões estrangeiras ao Brasil, é correto
afirmar que:
(A) as duas invasões no Rio de Janeiro e no Maranhão foram iniciativas do governo da França, cuja estratégia estava
voltada para seus interesses no “Novo Mundo”. Em ambas faltou apoio da iniciativa privada, cujo interesse
comercial estava voltado para o âmbito da própria Europa.
(B) a invasão holandesa no Rio de Janeiro foi planeja pela Companhia das Índias Orientais com o propósito de lucro,
a ser obtido com a exploração de ouro das Minas Gerais, descoberto no início do século XVII.
(C) a Holanda era um país de bons comerciantes e hábeis marinheiros. Em 1621 foi criada a West-Indische Compagnie,
a Companhia das Índias Ocidentais. Logo, Salvador, capital da colônia do Brasil, seria alvo de uma invasão desta
companhia.
(D) no século XVIII, com o envolvimento de Portugal na Guerra de Sucessão de Espanha, na Europa, a então capital
da colônia, Salvador, foi invadida e atacada por dois corsários franceses.
(E) Duclerc, corsário francês, comandou considerável força naval em sua invasão ao Rio de Janeiro, conquistando a
Ilha das Cobras, depois o Morro da Conceição e, de lá, logrou ocupar a cidade que, ameaçada de ser incendiada,
rendeu-se.

03) (PS-SMV-OF/2018) “... A primeira iniciativa foi a construção de um forte batizado de São Luís. Havia a intenção
de se estabelecerem definitivamente e começaram, em seguida, a construir casas, armazéns e a trabalhar a terra para
as plantações. Essa colônia ficou conhecida como França Equinocial”.
O texto acima trata da ocupação francesa no Maranhão, liderada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravadière.
Sendo assim, segundo Bittencourt (2006), a reação de Portugal frente à ocupação hostil dos franceses foi o envio de
uma
(A) armada composta por 25 galeões, dez naus, dez urcas, seis caravelas, dois patachos e quatro navios menores, tendo
a bordo 12.500 marinheiros e soldados que tinham como Comandante Geral D. Fradique de Toledo Osório.
(B) expedição sob o comando de Jerônimo de Albuquerque, o “experimentado nas cousas do sertão e dos índios”, que
se tornou o primeiro nascido no Brasil a comandar uma força naval, em missão tipicamente militar na América
Portuguesa.
(C) expedição que fundou o Forte do Presépio, origem da cidade de Belém, para servir de base para suas ações
militares. De lá, os militares passaram a atacar os estabelecimentos, enforcando os que resistiam e escravizando as
tribos de índios que apoiavam os franceses.
(D) esquadra de vinte navios: onze galeões, uma urca, duas naus, duas fragatas e quatro navios menores, sob o comando
de D. Antonio Teles de Menezes, comandante da “Armada de Socorro do Brasil”
(E) esquadra composta por dezessete galeões, vinte e três navios mercantes, doze caravelas com tropas e três patachos,
sob comando de D. Antônio de Oquendo de Zandátegui. Nessa ocasião aconteceram encontros que resultaram em
diversos combates navais, destacando-se o Combate Naval de Abrolhos.

04) (PS-SMV-OF/2018) A fronteira do Sul do Brasil demorou a ser definida devido à ferrenha disputa travada entre
Portugal e Espanha, que tinham interesse em dominar a estratégica região platina. Para consolidar o domínio da região,
os dois reinos travaram diversas batalhas nas quais o poder naval de ambos os lados foi muito empregado e vários
acordos firmados. Diversos tratados ocorreram nesse período e um deles, em particular, pôs fim a guerra de França e
Espanha contra Portugal, tendo a Espanha por direito de guerra, conservado a praça de Olivença, na Europa, e a Colônia
de Sacramento. Além disso, com esse tratado, Portugal recuperou no Sul da América o território dos Sete Povos das
Missões. Segundo “Bittencourt (2006)”, qual é a denominação desse tratado?
(A) Tratado de Badajós (1801).
(B) Tratado de Madri (1750).
(C) Tratado de Santo Idelfonso (1777).
(D) Tratado de Utrecht (1715).
(E) Tratado do Pardo (1761).

Módulo 1 - 40 - Turma Máster 2019


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05) (PS-SMV-PR/2018) O nascimento da Marinha Imperial se deu em regime de urgência, aproveitando os navios que
tinham sido deixados pelos portugueses. Esses navios foram reparados em um intenso trabalho do Arsenal de Marinha:
(A) do Rio de Janeiro.
(B) do Maranhão.
(C) do Rio Grande do Sul.
(D) do Piauí.
(E) da Bahia.

06) (PS-SMV-PR/2018) Marque a opção que, segundo Bittencourt (2006), apresenta os tipos de Persuasão Naval,
específicos do emprego do Poder Naval em tempo de paz, classificados quanto aos modos em que os efeitos políticos
se manifestam.
(A) Flexibilização, Mobilização e Atuação.
(B) Mobilização, Dissuasão e Ação.
(C) Sustentação Atuação e Mobilização.
(D) Coerção, Flexibilização e Moderação.
(E) Sustentação, Dissuasão e Coerção.

07) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), embora todos os navios da esquadra paraguaia fossem
adequados para navegar nos rios, somente um era verdadeiramente navio de guerra; os outros, apesar de convertidos,
não foram projetados para tal. Como esse navio era denominado?
(A) Marajó.
(B) Guajará.
(C) Taquary.
(D) Macaé.
(E) Tupi

08) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), a Força Naval brasileiraultrapassou, sob os disparos dos
canhões das forças de Juan Manoel de Rosas, o ponto fortificado adversário no rio Paraná, utilizando pela primeira
vez em um conflito armado navios:
(A) com hélice.
(B) com turbina.
(C) a vapor.
(D) com canhão.
(E) com couraça.

09) (PS-SMV-PR/2018) A missão da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi patrulhar o Atlântico Sul e
proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul. Segundo
Bittencourt (2006), contra que ameaça eram realizadas essas patrulhas?
(A) A ação dos submarinos japoneses e chineses.
(B) A ação dos submarinos e navios corsários germânicos e italianos.
(C) O bombardeio das esquadras alemã e austríaca.
(D) A ação dos submarinos italianos e holandeses.
(E) A investida das forças navais da Itália e Japão.

10) (PS-SMV-PR/2018) O primeiro estabelecimento de ensino superior no país, que acompanhou a Família Real e
teve sua instalação nas dependências do Mosteiro de São Bento, foi a Academia Real de:
(A) Oficiais.
(B) Combatentes.
(C) Militares.
(D) Guardas-Marinha.
(E) Marinheiros.

11) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), em 1940, obedecendo ao novo Programa Naval então
aprovado, decidiu-se pela construção, no Brasil, de uma série de navios mineiros varredores, todos pertencentes à
classe:
(A) Carioca.
(B) Mineira.
(C) Paulista.
(D) Gaúcha.
(E) Potiguar.

Módulo 1 - 41 - Turma Máster 2019


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12) (PS-SMV-PR/2018) Em 1917, o Brasil entrou na Primeira Guerra mundial, quando a campanha submarina alemã
atingiu seus navios mercantes, afundados em razão do bloqueio alemão a Grã-Bretanha. De acordo com Bittencourt
(2006), o Brasil enviou em 1918, uma Divisão Naval para operar com a marinha Britânica entre:
(A) Senegal e Marrocos.
(B) Gibraltar e Marrocos.
(C) Senegal e Dakar.
(D) Dakar e Gibraltar.
(E) Gibraltar e Senegal.

13) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (20060, durante as operações contra o governo do Paraguai ao
longo da Guerra da Tríplice Aliança, o Vice-Almirante Joaquim Inácio comandou, em 15 de agosto de 1867, um
enfrentamento contra o fogo das baterias de terra dos inimigos e contra obstáculos no rio, sucedendo com êxito a
passagem de dez navios encouraçados. Esse fato ficou conhecido como Passagem Heroica de:
(A) Humaitá.
(B) Corrientes.
(C) Curuzu.
(D) Riachuelo.
(E) Curupaiti.

14) (PS-SMV-OF/2018) De acordo com Vidigal (2000), a vitória do Brasil na guerra contra Oribe e Rosas da Argentina
deveu-se muito pelo aumento das bocas de fogo da Esquadra brasileira comandada por Grenfell, frente às de artilharia
instaladas ao longo do rio Paraná, propiciado por um fator estratégico utilizado na passagem de Toneleiro. Assinale a
opção correta que reflete a ação tomada pelo então chefe naval do Brasil, que contribuiu de forma decisiva para a
finalização desse conflito.
(A) A utilização dos vapores brasileiros Dom Afonso, Pedro II, Recife e Dom Pedro rebocando duas corvetas e um
brigue, estes três a vela, propiciando a independência do vento dos navios a pano e aumento das bocas de foco
destes, mais numerosas.
(B) A utilização dos navios encouraçados Barroso e Tamandaré, ambos a vela, que dispunham de mais bocas de fogo
do que os tradicionais navios a vapor, propiciando maior efetividade no combate frente às peças de artilharia de
nosso opositor portenho.
(C) A utilização dos navios de propulsão a hélice Amazonas e Ypiranga, que eram independentes do regime do regime
de ventos e utilizavam suas poderosas baterias de canhões que atiravam os projéteis sólidos convencionais, e
canhões que atiravam as granadas explosivas.
(D) A utilização dos navios de propulsão mista Sete de Setembro e Taquari, com suas numerosas bocas de fogo,
independentemente do regime de ventos, os quais eram um tipo de embarcação especial, conhecida como bateria
flutuante, para enfrentar os fortes de terra.
(E) A utilização das canhoneiras couraçadas a vela Pedro Afonso e Forte de Coimbra que, apesar da dependência do
regime de ventos, eram embarcações poderosas em poder de fogo, devido ao fato de possuírem baterias de canhões
em ambos os bordos.

15) (PS-SMV-OF/2018) A participação da Marinha do Brasil na Primeira Grande Guerra formalizou-se com o envio
da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) para o teatro de operações. Qual foi a missão dessa Divisão e qual
foi o seu respectivo Comandante?
(A) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul;
e seu comandante foi o Almirante Protógenes Pereira Guimarães.
(B) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre Dakar - São Vicente - Gibraltar no sul
da África; e o seu comandante foi o Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra.
(C) O patrulhamento da área entre Dakar - São Vicente - Gibraltar na costa da África; e o seu comandante foi o
Almirante Pedro Max Fernando de Frontin.
(D) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o oceano pacífico e o Mar do Caribe;
e o seu comandante foi o Almirante Júlio César de Noronha.
(E) O patrulhamento ao norte do Continente Africano, nas proximidades do Marrocos; e o seu comandante foi o
Almirante Alexandrino Faria de Alencar.

Módulo 1 - 42 - Turma Máster 2019


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16) (PS-SMV-OF/2018) O período regencial foi marcado por diversas revoltas e rebeliões, nas quais a atuação da
Marinha do Brasil, então Marinha Imperial, foi marcante para a resolução dos conflitos. Em qual embate o então
Capitão-Tenente Joaquim Marques de Lisboa, futuro Marquês de Tamandaré, foi nomeado comandante da Força Naval
em operação contra os insurretos?
(A) Guerra dos Farrapos.
(B) Balaiada.
(C) Sabinada.
(D) Cabanagem.
(E) Revolta Praieira.

17) (PS-SMV-OF/2018) De acordo com Bittencourt (2006), e com relação às invasões francesas no Rio de Janeiro e
no Maranhão, é correto afirmar que:
(A) Foram iniciativas do governo da França, cuja estratégia estava voltada para seus interesses no Brasil, afirmando
que o mundo não estava dividido entre Portugal e Espanha.
(B) A colonização do Brasil foi interesse de Portugal, que pretendia proteger a rota de seu comércio com toda a América
do Sul.
(C) Portugal não disponibilizou recursos para expulsar os invasores e proteger os núcleos de colonização portuguesa,
tendo esse país que recolher mais impostos da colônia para suportar os custos com armas e navios.
(D) A relação portuguesa no Rio de Janeiro ocorreu quando o Governador Tomé de Souza, em 1560, atacou o Forte
de Copacabana com uma força naval (soldados e índios) que trouxera da Bahia.
(E) Em 1614, uma força naval comandada por Jerônimo de Albuquerque chegou ao Maranhão para combater os
franceses. Esse grupamento pode ser considerado a primeira força naval comandada por um brasileiro.

18) (PS-SMV-OF/2018) Na época da projeção de Portugal e Espanha na navegação oceânica, no final do século XV,
já se conhecia a bússola e o astrolábio. Naquela época, para o navegante saber exatamente a posição do navio em
relação ao globo terrestre, era necessário calcular a latitude e a longitude do local. Com base nessas informações, é
correto afirmar que, no século XV:
(A) O cálculo prático da longitude a bordo de navios era difícil, pois dependia de se conhecer, com precisão, a hora.
(B) Já existiam cronômetros rudimentares, que possuíam a vantagem de fornecer os rumos e as marcações de pontos
de terra em linhas retas, facilitando a plotagem da latitude e da longitude nas cartas náuticas.
(C) A latitude era difícil de ser calculada e era por meio dela e da estimativa de quanto o navio havia se deslocado que
os navegadores da época sabiam exatamente a sua localização no mar.
(D) O quadrante e o sextante mediam os meridianos e os paralelos, representados por linhas retas que se interceptam
formando ângulos de 90 graus, permitindo estimar a hora e o cálculo da latitude.
(E) A bússola já auxiliava na navegação, por apontar sempre para o norte verdadeiro terrestre, e o astrolábio era
utilizado para o cálculo da latitude e longitude entre o nascer e o pôr do sol.

19) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), no recuo das forças armadas paraguaias, durante a guerra
da Tríplice Aliança contra o governo do Paraguai os combates que ali ocorreram, corpo a corpo, entre as tripulações
de embarcações, constituíram um dos conjuntos de episódios mais dramáticos da guerra. Participaram deles, com
grande bravura, jovens oficiais brasileiros, como os Tenentes:
(A) Saldanha da Gama e Júlio de Noronha.
(B) Jerônimo de Albuquerque e Júlio de Noronha.
(C) Francisco Manuel Barroso da Silva e Joaquim Marques Lisboa.
(D) João Maria Wandenkolk e Jerônimo de Albuquerque.
(E) Saldanha da Gama e João Maria Wandenkolk.

20) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), como foi denominada a revolta que eclodiu contra a
autoridade da Regência na Bahia e combateu uma diminuta força naval montada pelos rebeldes com navios apresados,
sendo sufocada em 1838?
(A) Balaiada.
(B) Guerra dos Farrapos.
(C) Cabanagem.
(D) Sabinada.
(E) Revolta Praieira.

Módulo 1 - 43 - Turma Máster 2019


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21) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), os dois grandes conflitos nos quais o Império brasileiro
se envolveu, desde sua independência até o início das hostilidades que levariam à guerra contra o Paraguai, foram,
respectivamente:
(A) Guerra Cisplatina; e Guerra contra Manuel Oribe e Juan Manuel de Rosas.
(B) Guerra da Independência; e Guerra Cisplatina.
(C) Guerra contra Manuel Oribe e Juan Manuel de Rosas; e Guerra da Independência.
(D) Guerra do Paraguai; e Guerra da Independência.
(E) Guerra Cisplatina; e Guerra do Paraguai.

22) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), que revolta fez frente ao movimento separatista que
eclodiu em Pernambuco, em março de 1817, onde a Marinha atuou na repressão, bloqueando o porto de recife?
(A) Da Chibata.
(B) Sabinada.
(C) Nativista.
(D) Praieira.
(E) dos Marinheiros.

23) (PS-SMV-PR/2018) Tendo em vista os eventos da formação da Marinha Imperial Brasileira, coloque F (Falso) ou
V (Verdadeiro) nas afirmativas abaixo, assinalando, a seguir, a opção que representa a sequência correta.
( ) A Marinha Imperial teve seu início com o aproveitamento dos navios que tinham sido deixados no porto do Rio
de Janeiro pelos Portugueses e dos Oficiais e Praças da Marinha Portuguesa que aderiram à Independência.
( ) O Almirante Luís da Cunha Moreira, após a proclamação da Independência, foi nomeado Ministro da Marinha,
tornando-se o primeiro ministro brasileiro nato da nossa Marinha.
( ) A Academia Real de Guardas-Marinha, que acompanhou a Família Real ao Brasil, teve sua instalação nas
dependências na Ilha das Enxadas, tornando-se o primeiro estabelecimento de ensino superior no Brasil.
( ) A necessidade de se dispor da Força Naval como um eficiente elemento operativo e como um fator de dissuasão
para as pretensões de reconquista portuguesa fez com que o Governo Imperial Brasileiro contratasse Lorde
Horatio Nelson, um brilhante e experiente Oficial da Marinha Inglesa, como Comandante em Chefe da Esquadra.
(A) F, V, F, V.
(B) V, V, F, F.
(C) V, V, V, F.
(D) F, F, F, V.
(E) V, F, V, F.

24) (PS-SMV-PR/2018) No decurso da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), em 11 de março de 1941 foi assinada
uma lei com os Estados Unidos que permitia, sem operações financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais
necessário ao esforço de guerra dos países aliados. De acordo com Bittencourt (2006), essa lei foi denominada a Lei
de:
(A) Cooperação Mútua para a Guerra.
(B) Esforço de Guerra das Partes.
(C) Investimento Financeiro.
(D) Participação Ativa no Conflito.
(E) Empréstimo e Arrendamento.

25) (PS-SMV-PR/2018) Na História, há numerosos exemplos de navios corsários que surgiram de surpresa diante de
um porto para danificarem suas instalações ou amedrontarem suas populações. Do ponto de vista militar os efeitos
destas incursões são reduzidos, sendo a ação, na maioria das vezes, executada para desorganizar a vida da localidade
e obter efeitos morais. Com o advento do submarino, o perigo tornou-se maior, com a possibilidade de torpedeamento
de navios surtos nos portos. Por esses motivos, durante a 2ª Guerra Mundial foi organizada uma defesa que atuaria em
pontos focais da costa, com a finalidade de repelir qualquer ataque aéreo ou naval inimigo, por meio de ações
coordenadas da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica.
De acordo com Bittencourt (2006), como foi denominada essa defesa organizada?
(A) Ativa.
(B) Positiva.
(C) Costeira.
(D) Submarina.
(E) Naval.

Módulo 1 - 44 - Turma Máster 2019


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26) (PS-SMV-PR/2018) De acordo com Bittencourt (2006), na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), o governo de
Wenceslau Braz decidiu enviar, para operar sob as ordens da Marinha Britânica, uma Divisão Naval que foi
denominada Divisão Naval em Operações:
(A) De Apoio Logístico.
(B) Antissubmarino.
(C) De Guerra.
(D) De Minagem.
(E) De Reconhecimento.

GABARITO:
OITAVA BATERIA:
001 - E 002 - C 003 - B 004 - A 005 - A 006 - E 007 -C 008 - E 009 - B 010 - D
011 - A 012 - D 013 - E 014 - A 015 - C 016 - E 017 - E 018 - A 019 - A 020 - D
021 - A 022 - C 023 - B 024 - E 025 - A 026 - C
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NONA BATERIA

01) Segundo Vidigal (1985), em seu livro “A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro”, a Marinha
brasileira nasceu com a Independência, assim como a Marinha de qual país?
(A) A Marinha inglesa, criada pelo Ato de Navegação de 1651.
(B) A Marinha dos EUA, durante a Revolução Americana.
(C) A Marinha francesa, em 1889, durante a Revolução daquele país.
(D) A Marinha holandesa, durante sua guerra de Independência, em 1602.
(E) A Marinha espanhola, após a Guerra de Sucessão, em 1713.

02) Vidigal (1985), afirma que durante a época da Independência do Brasil, as comunidades litorâneas eram
basicamente as regiões que se destacavam nas seguintes localidades:
(A) Manaus, Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e São Francisco do Sul.
(B) Belém, Maceió, São Luís, Rio de Janeiro, Santos e Laguna.
(C) São Luís, Fortaleza, Salvador, Santos e Porto Alegre.
(D) Belém, São Luís, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo-Santos e Montevidéu.
(E) Manaus, Teresina, São Luís, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

03) Durante o período colonial brasileiro, e até depois de proclamada nossa Independência, diversos movimentos
separatistas ocorreram, buscando assegurar para cada região onde ocorreram a salvaguarda de seus interesses. Vidigal
(1985), afirma que durante nossa Independência apenas o Rio de Janeiro e áreas próximas aderiram prontamente, sendo
a maior resistência a cidade de:
(A) Belém, PA, onde o Almirante português João Felix Pereira dos Campos comandava a armada lusitana.
(B) Cisplatina, em sua capital Montevidéu e nas cidades de Maldonado e Sacramento.
(C) Salvador, BA, sob o comando militar do General Madeira de Melo e devido a sua excepcional posição estratégica.
(D) Cisplatina, ao envolver toda bacia Platina a partir da cidade de Corrientes.
(E) São Luís, MA, onde a esquadra portuguesa ofereceu combate a primeira Esquadra brasileira.

04) Em Vidigal (1985), encontramos a afirmação que durante nosso processo de Independência “O gênio de José
Bonifácio de Andrada e Silva, a quem devemos a fórmula política que, muito provavelmente, era, naquelas
circunstâncias, a única capaz de garantir a unidade da nação-continente, percebeu, de pronto, a essencialidade da
criação de uma esquadra, instrumento indispensável para tornar efetiva a monarquia.” Sobre José Bonifácio de Andrada
e Silva e o processo de nossa Independência, é correto afirmar que:
(A) José Bonifácio de Andrada e Silva ocupava, então, o cargo de Primeiro Ministro da Marinha do Brasil, o que o
levou a ser responsável pela formação de nossa primeira Esquadra.
(B) sendo José Bonifácio o Patriarca de nossa Esquadra, coube a ele também realizar a contratação de estrangeiros,
que em sua maioria eram ingleses, para ocuparem os diversos postos em nossos primeiros navios.
(C) Além de ser o responsável pela montagem da Marinha do Brasil, José Bonifácio era o Presidente do Conselho
Ultramarino, o que o tornava responsável, também, pela Marinha Mercante.
(D) Representando a antítese de toda sua vida, José Bonifácio se viu envolvido nos movimentos de nossa
Independência, sendo responsável por defender os interesses de Portugal no Brasil.
(E) Representando os comerciantes ingleses no Rio de Janeiro, José Bonifácio foi responsável pela compra dos navios
ingleses que fizeram parte de nossa Primeira Esquadra.

05) Vidigal (1985) descreve em seu livro “A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro” que a Primeira
Esquadra brasileira foi formada em janeiro de 1823 no:
(A) Arroio Ypiranga, em São Paulo, onde o Imperador deu o Grito de Independência.
(B) Estaleiro do Vianna e na Ponta do Galeão, no Rio de Janeiro, onde foram construídos nossos primeiros navios.
(C) Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde foram disponibilizados os diversos navios ingleses que se colocaram
a serviço da Marinha do Brasil sob as ordens do Almirante Cochrane.
(D) estaleiro da Ponta da Areia, em Niterói, onde também se fez a preparação dos diversos oficiais e marinheiros
ingleses que compuseram nossa Primeira Esquadra.
(E) Arsenal da Corte, no Rio de Janeiro, que se empenhou na recuperação das velhas embarcações apreendidas aos
portugueses, em especial a nau Martim de Freitas, agora cognominada Pedro I.

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06) Vidigal (1985) afirma que, “A carência de pessoal [para formação de nossa Primeira Esquadra] era de tal ordem
que foi necessário recorrer ao voluntariado indígena, aceitando-se, até mesmo:
(A) mulheres para as funções administrativas.
(B) escravos e condenados como marinheiros e grumetes.
(C) mulheres para as funções de saúde e limpeza dos navios.
(D) civis para as operações de guerra no Rio de Janeiro e na Cisplatina.
(E) estrangeiros para atuarem exclusivamente nos cargos administrativos.

07) “No que se refere ao pessoal, praticamente não havia brasileiros na Marinha metropolitana. No dizer de Prado
Maia ‘seus chefes, como seus oficiais e marinheiros, continuaram a ser portugueses, mesmo depois da vinda da família
real para o Brasil, obedecendo a uma dinastia portuguesa e, ademais, repelindo o concurso dos nacionais a quem
tratava como desafetos ... Basta mencionar que os filhos do Brasil não eram aceitos na marinhagem da esquadra e só
lá um ou outro, bem apadrinhado, lograva admissão na Academia de Marinha’.” Vidigal (1985).
Embora a maior parte dos oficiais portugueses que aqui serviam tivesse aderido à causa brasileira, eles não se
mostrariam confiáveis nos confrontos que iam ter lugar contra os portugueses fiéis à Coroa, e tal fato se fez verdade
quando:
(A) Cochrane, a frente de nossa Esquadra na Bahia, travou o Combate Naval da Baía de Todos os Santos.
(B) nossa Esquadra, contando com D. Pedro I no navio Capitânia, participou de nosso primeiro combate.
(C) ocorreu o primeiro combate de nossa Esquadra, em Salvador, Bahia.
(D) José Bonifácio, traído pelos portugueses a bordo de nosso navio Capitânia, foi destituído do cargo de Ministro da
Marinha.
(E) o Almirante Felix dos Campos, a frente dos navios brasileiros, comandou alguns combates na baía de Todos os
Santos enquanto aguardava a chegada de nossa Primeira Esquadra.

08) Vidigal (1985) afirma que a estrutura do novel Poder Naval brasileiro compreendia os arsenais e estaleiros
construídos pelos portugueses ao longo de nossas costas, e que o mais importante estaleiro de construção naval no
período colonial e até meados do século XIX foi:
(A) a Ribeira das Naus de Salvador
(B) o estaleiro do Pará.
(C) a Ribeira de Recife.
(D) o estaleiro do Maranhão.
(E) o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

09) Vidigal (1985) afirma que a formação de nossa primeira Esquadra não decorreu de nenhum planejamento ou
conceito estratégico. Traduz, entretanto, por parte do Governo, a nítida consciência da importância de desenvolver,
de imediato, Poder Naval capaz de:
(A) enfrentar a Marinha inglesa, principal aliada de Portugal e hegemônica nos mares.
(B) tomar a iniciativa das ações e, a curto prazo, expulsar os portugueses do país e assegurar a unidade nacional, ainda
tão tênue.
(C) atuar em todo Atlântico, a fim de proteger nossos interesses, principalmente nas fronteiras Norte com a Guiana e
Sul com a Cisplatina.
(D) enfrentar os navios de guerra portugueses ao longo das rotas atlânticas, junto a costa lusitana.
(E) enfrentar navios franceses na fronteira Norte com a Guiana e espanhóis na bacia fluvial Platina.

10) “A esquadra constituída com os elementos que foi possível amealhar e adaptar, foi guarnecida com pessoal de
inúmeras procedências, sem exigências muito grandes quanto à qualificação. Sem dúvida, deve-se à competência
profissional de Cochrane e de inúmeros oficiais estrangeiros que para cá vieram os inegáveis êxitos navais obtidos
nos primeiros anos após a Independência.” Vidigal (1985)
As tarefas que cabiam a esta Esquadra podem ser assim enunciadas, EXCETO:
(A) estabelecer o bloqueio naval das regiões que permaneciam ainda sob o domínio português, de forma a impedir o
seu intercâmbio com outras áreas e, em especial, evitar a chegada de reforços da metrópole.
(B) sustentar a facção nacional, que se opunha a Portugal nas regiões em disputa, com tropas ou, quando possível e
necessário, com apoio de fogo naval.
(C) destruir ou neutralizar as forças navais portuguesas ainda no Brasil.
(D) lutar nos mares contra eventuais navios portugueses e enfrentar junto à costa brasileira os navios ingleses que
estavam a serviço de Portugal e França.
(E) bloqueio naval, que sem dúvida, foi a concepção estratégica básica nessa fase de formação do poder naval
brasileiro, pelas circunstâncias especiais de que se revestiu a Guerra da Independência.

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11) Vidigal (1985) afirma que, na atuação da nossa primeira Esquadra na Bahia, importante foi a atuação da esquadrilha
naval que teve um papel na vitória brasileira e que foi formada e comandada por
(A) Sabino de Morais.
(B) João das Botas.
(C) Malês.
(D) escravos libertos no porto de Salvador.
(E) Felix de Campos.

12) Vidigal (1985) afirma em seu livro “A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro” que na Bahia, uma
força naval portuguesa significativa, mais poderosa do que a esquadra brasileira que se conseguiu formar, tornava bem
mais difícil à tarefa dos brasileiros, tendo Cochrane assumido o Comando-em-Chefe da Esquadra, em março de 1823,
na nau Pedro I. Cochrane recebeu, no mesmo mês, ordem do Ministro da Marinha,
(A) Luís da Cunha Moreira, Primeiro Almirante da Marinha Imperial brasileira, de tomar a cidade de Montevidéu.
(B) Manoel Antonio Farinha, de lutar contra os portugueses que resistiam na entrada da Baía da Guanabara.
(C) Luís da Cunha Moreira, primeiro brasileiro a ser Ministro da Marinha, para demandar a Bahia.
(D) Joaquim José Ignácio, o futuro Visconde de Inhaúma, de intervir com sua Força Naval na costa da África,
libertando Angola.
(E) Joaquim Marques Lisboa, que mais tarde recebeu o título de Marquês de Tamandaré, de realizar uma intervenção
no Prata.

13) “Não dispondo Cochrane de oficiais e marinheiros em número suficiente para guarnecer as inúmeras presas
feitas, foi determinado às equipes de abordagem que arrombassem a golpes de machado as pipas de água dos· navios
capturados, deixando-se apenas a aguada suficiente para a curta viagem de retorno ao porto brasileiro mais próximo.
Os navios com soldados a bordo tinham, além disso, os mastros cortados...” Adaptado de Vidigal (1985)
Posteriormente a Guerra de Desgaste feita pela Esquadra brasileira à Esquadra Portuguesa que saiu de Salvador - BA,
a fragata Niterói sozinha,
(A) sob o comando de Taylor, manteve a perseguição até a embocadura do Tejo.
(B) esteve à frente da ação brasileira em São Luís – MA.
(C) sob o comando de Pedro Nunes atuou em Montevidéu – CI.
(D) foi enviada contra os revoltosos em Belém – PA.
(E) sob o comando de Pedro Nunes foi enviada à Lisboa, Portugal.

14) Vidigal (1985), afirma que a Marinha Imperial brasileira teve atuação marcante no Maranhão e no Pará durante
nossa Guerra de Independência, sendo respectivamente correta qual afirmativa abaixo sobre essas regiões?
(A) Apesar da vitória brasileira no Maranhão, a Marinha brasileira experimentou a primeira derrota nos combates no
Pará.
(B) A presença de Cochrane em São Luís e de Grenfell em Belém provocaram a adesões à Independência.
(C) Enquanto experimentamos o gosto amargo da derrota naval nos eventos em São Luís, tivemos Grenfell atuando de
forma vitoriosa na campanha do Pará.
(D) Os combates navais ocorridos em São Luís e em Belém foram muito proveitosos para a formação da Marinha
Imperial brasileira.
(E) A pacificação da província do Maranhão coube a figura heroica de Grenfell, enquanto o Almirante Cochrane
realizou a conquista do território do Pará, sempre complicado pela fronteira com a Guiana Francesa.

15) De acordo com a afirmativa de Vidigal (1985), episódio que ficou conhecido como Confederação do Equador,
embora não faça parte da Guerra da Independência, pode ser visto no mesmo contexto, não só por ter se seguido a ela
no tempo, mas por ter sido influenciado por seus eventos. Qual afirmativa abaixo encontra-se INCORRETA sobre o
evento histórico Confederação do Equador?
(A) A dissolução da nossa primeira Assembleia Constituinte pelo Imperador provocou exaltação nos ânimos em
Pernambuco e em diversas outras províncias do Nordeste do Brasil.
(B) Tendo no comando o Almirante Cochrane, partiu do Rio de Janeiro uma força naval conduzindo uma divisão do
Exército brasileiro.
(C) A esquadra bloqueava Recife e ameaçava bombardeá-la, estando no comando das forças de mar David Jewet, face
à retirada de Cochrane para a Bahia
(D) Nossa força naval, em ação coordenada com as forças de terra, sob o comando de Caxias, abriu fogo contra os
fortes e os navios artilhados surtos no porto.
(E) Alguns dias mais tarde, marinheiros desembarcaram, tendo à frente James Norton, e avançaram pela cidade com o
auxílio das forças de terra, mas foram derrotados na cidade pela Revolução.

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16) De acordo com Vidigal (1985), em síntese, sobre esse período [Independência do Brasil] podemos dizer com
absoluta convicção que:
(A) A Independência foi assegurada pelo corte das comunicações marítimas entre os polos de resistência lusa e
a metrópole.
(B) Coube a Marinha do Brasil bombardear todas as fortificações costeiras do Brasil, a fim de diminuir a capacidade
combativa dos resistentes.
(C) Ao apenas transportar tropas do EB, a Marinha do Brasil contribuiu parcialmente com a Independência.
(D) A Marinha do Brasil demonstrou a utilidade de um poder naval apenas como instrumento de integração
interna.
(E) A Marinha do Brasil realizou combates navais em todas as áreas resistentes à Independência de Portugal.

17) “É incontestável que a Marinha foi o fator preponderante para a consolidação de nossa Independência. E o que é
extremamente importante, embora nem sempre notado, é que assim fazendo foi ela fator básico de integração nacional,
ajudando, de maneira decisiva, a manter a unidade do Império” Vidigal (1985).
A resistência portuguesa à nossa Independência em pontos isolados do território brasileiro, gerou fortes reações locais
que poderiam acarretar a derrota dos reinóis, mesmo sem o apoio do governo central. Nessa fase em que era incipiente
o conceito de nacionalidade brasileira, coube qual papel abaixo à Marinha do Brasil?
(A) A partir de ações socioculturais, a Marinha passou a difundir o conceito de nacionalidade.
(B) A Marinha veio reforçar o poder do governo central, ajudando a manter sob controle dele todas as províncias do
Império.
(C) Por empregar brasileiros de todas as vastas regiões do país, a Marinha conseguiu realizar a integração nacional,
inclusive entre brancos, negros e índios.
(D) Como as Forças Armadas não distinguiam pessoas por classes sociais à época da Independência do Brasil, isso
contribui para o fim do escravismo e das desigualdades sociais brasileiras.
(E) A Marinha, como instrumento de poder dos estados independentes, conseguiu manter a integridade de todos os
territórios brasileiros existentes por ocasião de nossa Independência

18) Vidigal (1985), em seu livro “A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro”, afirma que tendo em
vista a sua experiência, Cochrane, a título de sugestão, apresentou ao governo imperial importantíssimos
comentários atinentes a diretrizes para a formulação de uma política naval.
Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas, e após marque a única opção plausível:
( ) Com extraordinária percepção, o notável marinheiro partia do princípio de que o Brasil só travaria guerras
de caráter defensivo e cujas ações ficariam limitadas à área sul do Atlântico Sul.
( ) Para Cochrane, considerando as condições especiais dos mares brasileiros, bem mais bravios que os do
Norte da Europa, devíamos construir navios maiores, com grande capacidade de manobra e velocidade.
( ) Defendia Cochrane a ideia de que seria aconselhável o emprego de poucos canhões de grosso calibre de
modo a permitir uma grande concentração de fogo, ao invés de peças de pequeno calibre e número maior.
( ) No entender de Cochrane, a fim de permitir a introdução em nosso meio de navios de maior índice
tecnológico, como os navios a vapor que começavam a fazer parte das cogitações dos estrategistas navais,
a nacionalização devia processar-se por etapas, paulatinamente.
(A) C, E, C, E
(B) C, C, E, E
(C) E, C, E, C
(D) C, E, C, C
(E) E, E, C, C

19) De acordo com a análise de Vidigal (1985), por qual motivo a estratégia naval traçada pelo Almirante Cochrane
para a formação da nossa Força não foi concretizada?
(A) Por falta de um governo genuinamente brasileiro, que teria uma forte consciência marítima, diferente das
estratégias portuguesas que nunca primaram para o desenvolvimento marítimo.
(B) Por causa do escravismo brasileiro, uma herança colonial que impedia o progresso econômico brasileiro.
(C) Devido à falta de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades marítimas no Brasil, o que obrigou o
governo brasileiro a fazer constantes contratações de estrangeiros durante o século XIX.
(D) Por causa dos acontecimentos políticos que se seguiriam à Independência, aí incluída a Campanha Cisplatina,
com todas as suas consequências políticas e financeiras.
(E) Os dirigentes navais de então, não cogitaram o desenvolvimento naval brasileiro. Fato bastante grave, foi a presença
de civis no comando do Ministério da Marinha, como de José Bonifácio de Andrada e Silva, que negligenciaram
totalmente a formação de uma Esquadra.

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20) A atuação da Marinha do Brasil foi fundamental para sufocar os movimentos contrário de nossa Independência,
como ocorreu
(A) na Bahia, onde o Almirante Cochrane realizou o primeiro combate naval de nossa recém-criada Esquadra.
(B) em São Luís, MA, onde sob as ordens do Almirante Grenfell foram realizados os combates navais.
(C) no Gão-Pará, onde as forças navais do Almirante Luís Aranha de Vasconcelos combateram a presença de
revoltosos.
(D) em Salvador, Bahia, quando o Almirante Felix dos Campos derrotou as forças lusitanas de Madeira de Melo.
(E) nas áreas próximas da capital, o Rio de Janeiro, onde Cochrane atuou com emprego das técnicas de Desgaste e
Bloqueio Naval.

22) “O avanço de Lavalleja e dos trinta e dois compatriotas que o acompanhavam pelos campos da província -
tinham partido da margem argentina, nas proximidades do arroio da Agraciada - provocou a sublevação de
toda a Banda Oriental, com a consequente defecção dos oficiais e soldados orientais que se achavam a serviço
do Brasil.” Vidigal (1985)
Sobre a Campanha ou Guerra Cisplatina, está INCORRETO afirmar que:
(A) A 25 de agosto de 1825, Lavalleja fez votar a incorporação do Uruguai às Províncias Unidas o que foi
reconhecido dois meses mais tarde pelo Congresso argentino, que, por isso, decidia auxiliá-lo "por todos
os meios a seu alcance".
(B) O apoio inglês ao Brasil, desde o início do Conflito, devido a presença de Oficiais ingleses na nossa Marinha,
como o Almirante Cochrane, foi importante para a obtenção de um resultado favorável pelo Brasil ao fim deste
conflito.
(C) De imediato, o governo imperial declarou em rigoroso bloqueio os portos e costas da República de
Buenos Aires, e o governo argentino, em contrapartida, sendo o poder naval mais fraco, autorizou o corso
contra navios brasileiros.
(D) A esquadra brasileira era totalmente inadequada para operar no estuário do Prata, meandro de bancos e
canais estreitos e pouco profundos, que tornava a navegação praticamente impossível para os navios
maiores, de grande calado.
(E) A esquadra argentina estava perfeitamente adaptada à sua função, e disso muito se valeria durante todo
o conflito seu notável comandante, irlandês de nascimento, herói das lutas da independência argentina,
William George Brown.

23) A força brasileira na Guerra Cisplatina, sob o comando do Vice-Almirante Rodrigo Lobo, compreendia
ainda a Flotilha do Uruguai, constituída por quatro escunas e quatro pequenos lates. Vidigal (1985), afirma
que compreendia à Marinha do Brasil diversas ações navais, EXCETO:
(A) a proteção do tráfego marítimo e do litoral brasileiro contra o ataque dos corsários inimigos.
(B) bloqueio aos portos e à costa da República argentina, cortar as comunicações marítimas do inimigo,
impedir a ação de sua esquadra em apoio às operações terrestres.
(C) ataques coordenados com as forças navais britânicas contra as fortalezas montadas ao longo dos rios Uruguai,
Paraná e Paraguai.
(D) bloqueio aos portos e à costa da República argentina, a fim de impedir a saída dos corsários em demanda
às nossas águas.
(E) à flotilha do Uruguai, impedir as comunicações inimigas através dos rios Uruguai e Paraná.

24) Vidigal (1985) descreve as palavras do Almirante Prado Maia sobre as ações navais brasileiras no estuário Platino
durante a Guerra Cisplatina:
“Tivemos uma série de reveses no início de 1827. Na batalha do Juncal, próximo à ilha de Martim Garcia, já
fortificada pelo inimigo, a terceira divisão brasileira foi praticamente esmagada. No mesmo mês de fevereiro,
foi feita uma expedição à Patagônia, envolvendo duas corvetas, um brigue-escuna e uma escuna, com o
propósito de destruir corsários inimigos que se encontravam baseados no rio Negro: todos os nossos navios,
com exceção de uma corveta que afundou, foram apresados e o pessoal aprisionado.”
Ao término do conflito, em agosto de 1828, foi assinada, finalmente, a paz, tendo o Brasil e a Argentina
renunciado às suas pretensões sobre a Cisplatina que passou a constituir, com o nome de República Oriental do
Uruguai, um estado independente, "como algodão entre dois cristais", segundo a expressão de Lord Possomby,
embaixador inglês. Este embaixador foi responsável
(A) pelo início das hostilidades entre Brasil e Argentina.
(B) por incentivar a intervenção do Uruguai na contenda.
(C) pelo início da participação portuguesa, que culminou com a anexação da Cisplatina por Portugal.
(D) por ser o articulador da formação da Tríplice Aliança.
(E) pela mediação que se fez entre Brasil e Argentina.

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011 - B 012 - C 013 - A 014 - B 015 - E 016 - A 017 - B 018 - D 019 - D 020 - A
021 - A 022 - B 023 - C 024 - E

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