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Batismo com fogo

Interpretações de Mateus 3.11

Mateus 3:11

"Eu (João) os (discípulos) batizo com água para arrependimento. Mas depois
de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem
de levar as suas sandálias. Ele (Jesus) os (discípulos) batizará com o Espírito
Santo e com fogo.

O que João Batista quis dizer com ser batizado com “Espírito e com fogo”?

João Calvino:

“É ele também quem mortifica o velho homem e concede o Espírito de


regeneração. A palavra fogo é acrescentada como um epíteto, e é aplicada ao
Espírito, porque ele tira nossas impurezas, como o fogo purifica o ouro.”
(CALVIN, 1995).

Ashbel Green Simonton

A própria pressão e atividade da vida exterior têm empanado minha


comunhão com Aquele para quem esses mesmos serviços são feitos.
Quantas vezes minhas devoções são formais e apressadas, ou perturbadas
por pensamentos de planos para o dia! E pecados muitas vezes confessados
e lamentados têm mantido seu poder sobre mim. Quem me dera um batismo
de fogo que consumisse minhas escórias; quem me dera um coração
totalmente de Cristo” (SIMONTON, 2002, p. 125).

Edmund Clowney
“O evento do Pentecostes dramatizou o dom do Espírito e a capacitação dos
discípulos. As línguas se dividiram para repousar sobra cada um, e som de
línguas capacitou-os a participar de uma oração inspirada. Apesar disso o
vento e as chamas também eram sinais da presença de Deus. Os discípulos
não somente receberam poder, eles foram cheios do Espírito Santo. O
batismo no Espírito Santo pelo, e não pela água, mostrou que sua renovação
e limpeza vieram do trono de Deus” (CLOWNEY, 2007, p.47)
Donald Guthrie:
“A expressão pode então significar que tanto as pessoas arrependidas
quanto as não arrependidas estão envolvidas, sendo que as primeiras
receberão bênção e as últimas receberão juízo. No entanto, outra
interpretação é que somente os arrependidos são mencionados, em cujo caso
o fogo seria símbolo da função purificadora do Espírito. Há um paralelo a
isso na referência ao “fogo do ourives”, em Malaquias 3.2,3 [...]” (GUTHRIE,
2011, p.521).

Leon Morris:

“[...] são as mesmas pessoas que são batizadas com o Espirito Santo que
também são batizadas com fogo (e os dois são governados por um único ‘en’
no Grego). Parece melhor entender que João está pensando nos aspectos
positivos e negativos da mensagem do Messias. Os que O aceitam serão
purificados como pelo fogo (cf. Ml 3:1 ss.) e fortalecidos pelo Espírito Santo.”
(MORRIS, 1985, p.94).

Wayne Grudem:

“Aparentemente, é essa obra de lavagem e purificação realizada pelo


Espírito Santo que é simbolizada pela metáfora do fogo, quando João Batista
diz que Jesus batizaria as pessoas com “Espírito Santo e com Fogo”
(GRUDEM, 1999, p.535).

Sinclair Ferguson escreve:

“Jesus entendeu que ao conceder o Espírito ao seu povo, e introduzir a nova


era, ele mesmo experimentaria a realidade que seu batismo no Jordão
transmitiu, ou seja, um batismo de fogo [...] (FERGUSON, 2014, p.75).

Ele prossegue:

“[...] Parte do simbolismo das “línguas de fogo” que os discípulos viram no


Dia de Pentecostes (At 2.3) bem que poderia ser uma insinuação de que este
é um batismo de poder gracioso em vez de um poder destrutivo [...]”
(FERGUSON, 2014, p.75).
D. A. Carson:

“Há bons motivos, contudo, para falar de “fogo”, junto com o Espírito Santo,
como agente purificador. As pessoas a quem João se dirige estão sendo
batizadas por ele; elas, provavelmente, arrependeram-se. Mais importante, a
preposição en (“com”) não é repetida antes de fogo: uma preposição
governa o “Espírito Santo” e o “fogo”, e isso normalmente sugere um
conceito unificado, Espírito-fogo, ou algo semelhante [...] No Antigo
Testamento, fogo, com frequência, tem uma conotação purificadora, não
destrutiva (e.g., Is 1.25; Zc 13.9; Ml 3.2,3). O batismo de água de João
relaciona-se com arrependimento; mas aquele de quem ele prepara o
caminho administrará o batismo de Espírito-fogo que purifica e refina a
pessoa.” (CARSON, 2010, p.135).

Willian Hendriksen:

“A menção do fogo [...] ajusta essa aplicação ao Pentecostes [...] A chama


ilumina. O fogo purifica. O Espírito faz as duas coisas”. (HENDRIKSEN,
2010, p.260).

Ele continua:

“Portanto, não é de se estranhar que esse termo possa ser usado em sentido
favorável , com o indicativo das bênçãos do Pentecostes e da nova
dispensação [...] Portanto, é evidente que forte o argumento em favor da
interpretação segundo a qual a palavra fogo, aqui em 3.11, se refere tanto ao
Pentecostes como juízo” (HENDRIKSEN, 2010, p.260).

Brian Schwertley

“[...] o derramamento do Espírito havia sido profetizado. Pedro


especificamente diz que o Pentecoste é o cumprimento direto de Joel 2:28-32:
“Isto é o que foi dito por intermédio do profeta Joel”. João Batista disse a
respeito de Cristo: “Esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1:33; cf Mc
1:7-8, Lc 3:16). Jesus mesmo disse que o Espírito seria derramado após a sua
ascensão: “Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não
virá para vós outros; se porém, eu for, vo-lo enviarei” (Jo 16:7; cf At 1:5).”
(SCHWERTLEY, 2000, p.11).
Erlo Stegen, pastor da igreja Reformada da África do Sul

“Batismo com água não transforma a língua. Crianças batizadas na infância,


ou até mesmo adultos, às vezes dizem coisas que não deviam jamais estar na
boca de um crente. O batismo com fogo é o de maior eficácia” (STEGEN,
1997, p.30).

“Portanto, se uma pessoa é batizada com Espírito Santo, aquele fogo santo
penetrará aquela pessoa até a sua língua, bem como em cada parte de seu
ser” (STEGEN, 1997, p.31)

Augustos Nicodemus Lopes, tradutor do livro diz que é “[...] possível


traduzir a expressão como ‘o Espírito Santo que purifica com fogo’ [...] O
fato de que a passagem é polêmica, não nos deve impedir de ver o ponto de
vista de Stegen, que num avivamento a obra de santificação penetra nossa
alma como fogo nos seus elementos” (LOPES apud STEGEN, 1997, p.31)

Att, Rev. Luciano Betim


IPB Redentor, Curitiba

REFERÊNCIAS

CALVIN, John. Harmony of the Gospels: Matthew, Mark, and Luke.


Eerdmans, 1995.

CARSON, Donald A. O comentário de Mateus. São Paulo: Shedd


Publicações, 2010.

CLOWNEY, Edmund. A igreja: série teologia cristão. São Paulo: Cultura


Cristã, 2007.

FERGUSON, Sinclair B. O Espírito Santo. Recife: Os Puritanos, 2014.

GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Exaustiva e atual. São Paulo: Vida


Nova, 1999.

GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura


Cristã, 2011.
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus,
volume 1. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

LOPES, Augustus. In: STEGEN, Erlo. Avivamento na África do Sul: Uma


obra do Espírito Santo entre os Zulus [tradução de Augustus Nicodemus
Lopes]. São Paulo: Editora Puritanos, 1997.

MORRIS, Leon. Lucas: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova,


1985.

SCHWERTLEY, Brian. O movimento carismático e as novas revelações do


Espírito. São Paulo: Os Puritanos, 2000.

SIMONTON, Ashbel Green. O diário de Simonton. 2ª ed. revisada e


ampliada. Trad. Daisy Ribeiro de Moraes Barros. São Paulo: Cultura Cristã,
2002.

STEGEN, Erlo. Avivamento na África do Sul: Uma obra do Espírito Santo


entre os Zulus [tradução de Augustus Nicodemus Lopes]. São Paulo: Editora
Puritanos, 1997.

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