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Agora Eu Passo Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Interceptação Telefônica – Lei Nº 9.296, de 24 de Julho de 1996��������������������������������������������������������������������2
Completemento – Jurisprudência�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Encontro Fortuito de Provas – Serendipidade����������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Interceptação Telefônica – Lei Nº 9.296, de 24 de Julho de 1996


Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das se-
guintes hipóteses:
I – não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
II – a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
III – o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclu-
sive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou
a requerimento:
I – da autoridade policial, na investigação criminal;
II – do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.
Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realiza-
ção é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.
§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam
presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua
redução a termo.
§ 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

Completemento – Jurisprudência
Interceptação de prospecção – Não será admitida a interceptação de comunicação telefônica
anterior ao crime, ou seja, para evitar que um crime ocorra, pois, como citado acima, a interceptação
pressupõe crime já praticado. Em outras palavras, é aquela realizada com a finalidade de sondar se o
indivíduo está ou não envolvido em práticas ilícitas. É inválida, pois acontece antecedente ao delito.
Conexão entre crime punido com reclusão e detenção –
STF: “(...) Uma vez realizada a interceptação telefônica de forma fundamentada, legal e legítima, as
informações e provas coletas dessa diligência podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis
com pena de detenção, desde que conexos aos primeiros tipos penais que justificaram a interceptação.
Do contrário, a interpretação do art. 2º, III, da L. 9.296/96 levaria ao absurdo de concluir pela impos-
sibilidade de interceptação para investigar crimes apenados com reclusão quando forem estes conexos
com crimes punidos com detenção. Habeas corpus indeferido”. (STF, Pleno, HC 83.515/RS, Rel. Min.
Nelson Jobim, DJ 04/03/2005)

Conexão entre crime punido com reclusão e contravenção penal –


STF – (...) É possível se autorizar a interceptação telefônica para apurar crime punível com detenção,
desde que conexo com outros delitos puníveis com reclusão, o que ocorre na espécie. (AI 626.214-AgR/
MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – ARE 778.500/MG)
STF – (...) 5. Uma vez realizada a interceptação telefônica de forma fundamentada, legal e legítima, as
informações e provas coletas dessa diligência podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis
com pena de detenção, desde que conexos aos primeiros tipos penais que justificaram a intercep-
tação. Do contrário, a interpretação do art. 2º, III, da L. 9.296/96 levaria ao absurdo de concluir pela
impossibilidade de interceptação para investigar crimes apenados com reclusão quando forem estes
conexos com crimes punidos com detenção. ‘Habeas corpus’ indeferido.” (HC 83.515/RS, Rel. Min.
NELSON JOBIM – grifei) “‘HABEAS CORPUS’. QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO. DECISÃO
SUCINTA, MAS SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA. ORDEM DENEGADA
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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Encontro Fortuito de Provas – Serendipidade


O encontro fortuito de prova também é chamado de encontro casual de provas. Ele ocorre
quando a prova de uma infração penal é descoberta a partir da investigação de outra infração penal.
STF – [...] O Colegiado afirmou que a hipótese dos autos é de crime achado, ou seja, infração penal
desconhecida e não investigada até o momento em que se descobre o delito. A interceptação telefônica,
apesar de investigar tráfico de drogas, acabou por revelar crime de homicídio. Assentou que, presen-
tes os requisitos constitucionais e legais, a prova deve ser considerada lícita. Ressaltou, ainda, que
a interceptação telefônica foi autorizada pela justiça, o crime é apenado com reclusão e inexistiu o
desvio de finalidade.
(...) HC 129678/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, 13.6.2017.
(HC-129678)
Nesse mesmo sentido – Superior Tribunal de Justiça, HC 197.044/SP, rel. Min. Sebastião Reis
Júnior, DJe 23.09.2014 e o HC 187.189/SP, rel. Min. Og Fernandes, DJe 2308.2013.
Extração de dados e de conversas registradas no whatsapp –
STJ – Informativo 583 – “Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por
meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor
de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.”
STJ: “Não é válida a interceptação telefônica realizada sem prévia autorização judicial, ainda que
haja posterior consentimento de um dos interlocutores para ser tratada como escuta telefônica e utili-
zada como prova em processo penal.” (STJ, HC 161.053/SP).
STJ: “(...) Ilícita é a devassa de dados, bem como das conversas de whatsapp, obtidas diretamente
pela polícia em celular apreendido no flagrante, sem prévia autorização judicial. Recurso ordinário
em habeas corpus provido, para declarar a nulidade das provas obtidas no celular do paciente sem au-
torização judicial, cujo produto deve ser desentranhado dos autos”. (STJ, 6ª Turma, RHC 51.531, Rel.
Min. Nefi Cordeiro, j. 19/04/2016)
Exercícios
01. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando não houver indícios
razoáveis da autoria ou participação em infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
02. Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por
outros meios disponíveis.
Certo ( ) Errado ( )
03. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado
constituir infração penal punida, no máximo, com prisão simples.
Certo ( ) Errado ( )
04. Não se admitirá que o pedido de interceptação telefônica seja formulado verbalmente.
Certo ( ) Errado ( )
05. O juiz, no prazo máximo de quarenta e oito horas, decidirá sobre o pedido de interceptação
telefônica
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo
02 - Errado
03 - Errado
04 - Errado
05 - Errado
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